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O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) reivindicou nesta terça-feira, 23, os atentados que deixaram mais de 300 mortos e 500 feridos - dos quais 375 continuam internados em hospitais - no domingo de Páscoa no Sri Lanka.

"Os autores dos ataques contra os cidadãos do países da coalizão (anti-EI) e os cristãos no Sri Lanka de anteontem são combatentes do EI", afirmou o grupo extremista em uma mensagem divulgada por sua agência de propaganda, Amaq, mas cuja autenticidade não pôde ser verificada.

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Na segunda-feira, as autoridades do Sri Lanka atribuíram os atentados ao movimento islamita local National Thowheeth Jama'ath (NTJ), que não reivindicou os ataques, mas disseram que ainda investigavam se o grupo havia recebido apoio logístico internacional.

Os primeiros elementos da investigação também apontam que os ataques foram uma represália ao recente massacre em duas mesquitas da Nova Zelândia, afirmou o ministro cingalês da Defesa, Ruwan Wijewardene.

"As investigações preliminares revelaram que o que aconteceu no Sri Lanka foi uma represália pelo ataque contra os muçulmanos de Christchurch", declarou Wijewardene no Parlamento, em referência ao ataque que deixou 50 mortos no dia 15 de março em duas mesquitas desta cidade do sul da Nova Zelândia.

Wijewardene disse que as investigações revelam que o NTJ tem vínculos com o relativamente desconhecido movimento islamita radical na Índia Jamaat-ul-Mujahideen India (JMI).

As autoridades têm poucas informações sobre o JMI, exceto alguns dados revelados ano passado, e a informação de que ele está ligado a um grupo de nome similar em Bangladesh.

O ministro acrescentou que o país está recebendo apoio internacional na investigação, mas não revelou detalhes. "Houve falhas de segurança e haverá investigações", afirmou Wijewardene, um reconhecimento que foi compartilhado por outros integrantes do governo cingalês, sobretudo desde que veio à tona a informação de que as forças de segurança tinham sido alertadas no início do mês para possíveis ataques a igrejas e destinos turísticos no país.

"Temos que tomar medidas para proibir grupos extremistas como este. Além disso, temos que levar os membros desta organização à Justiça", frisou Wijewardene.

Até o momento, segundo os últimos dados informados pelo porta-voz da polícia do Sri Lanka, Ruwan Gunasekara, 40 pessoas foram detidas por suspeita de envolvimento com os atentados.

Além disso, o porta-voz policial solicitou à população em comunicado que "mantenha-se em alerta máximo", já que há indícios de que ainda pode haver "um caminhão e uma caminhonete lotados com explosivos" em alguma parte do país, sem fornecer mais detalhes. (Com agências internacionais)

O grupo extremista Estado Islâmico (EI) reivindicou os atentados coordenados que deixaram pelo menos 321 mortos no domingo no Sri Lanka, que nesta terça-feira (23) presta uma homenagem emocionada às vítimas.

"Os autores dos ataques contra os cidadãos dos países da Coalizão (anti-EI) e os cristãos no Sri Lanka de anteontem são combatentes do EI", anunciou o grupo extremista por meio de sua agência de propaganda Amaq.

Estes foram os ataques islamitas mais violentos já registrados no sul da Ásia, o que levou o governo a decretar estado de emergência. Entre as vítimas estão pelo menos 45 crianças e adolescentes, incluindo um bebê de 18 meses, anunciou a ONU.

Os primeiros elementos da investigação revelam que dois irmãos cingaleses muçulmanos estavam entre os homens-bomba e tiveram um papel fundamental nos atentados.

O ministro cingalês da Defesa, Ruwan Wijewardene, afirmou nesta terça-feira que o "que aconteceu no Sri Lanka foi uma represália pelo ataque contra os muçulmanos de Christchurch", cidade neozelandesa onde um massacre matou 50 pessoas em duas mesquitas no dia 15 de março.

Os 21 milhões de habitantes do Sri Lanka observaram três minutos de silêncio às 8H30 locais, horário da primeira explosão no domingo de Páscoa, ativada por um homem-bomba na igreja católica de Santo Antônio de Colombo.

Na segunda-feira, a polícia encontrou perto do local outro artefato que explodiu antes da desativação. O governo decretou a terça-feira como dia de luto nacional: as bandeiras foram hasteadas a meio mastro nos edifícios públicos e a rádio e televisão transmitiam programas musicais.

Na igreja de Santo Antônio, dezenas de pessoas, com velas nas mãos, rezaram em silêncio, mas não conseguiram conter as lágrimas. Após os três minutos de silêncio, os fiéis retomaram a oração em voz alta.

Quase 30 quilômetros ao norte da capital, na cidade de Negombo, na igreja de São Sebastião, alvo de um atentado suicida, os corpos de várias vítimas foram velados. Os caixões estavam cercados por parentes.

"Há tantos corpos que não podemos velar todos ao mesmo tempo", explicou à AFP Anthony Jayakody, arcebispo auxiliar de Colombo.

As forças de segurança prosseguem com as investigações sobre os atentados, atribuídos pelo governo ao grupo islamita National Thowheeth Jama'ath (NTJ). O estado de emergência, que permite uma ação mais rápida e autônoma das forças de segurança, entrou em vigor à meia-noite de segunda-feira.

A polícia anunciou novas operações e 40 pessoas foram detidas até o momento. O número de vítimas aumentou nas últimas horas, depois que vários feridos em estado grave não resistiram aos ferimentos.

Entre as vítimas fatais estão pelo menos 39 estrangeiros, indicou uma fonte policial à AFP.

- Crise política -

Os investigadores buscam determinar se o NTJ teve um apoio logístico a partir do exterior.

O grupo, relativamente desconhecido, foi relacionado no ano passado com atos de vandalismo contra estátuas budistas.

"Não vemos como uma pequena organização neste país poderia fazer tudo isto", afirmou na segunda-feira Rajitha Senaratne, porta-voz do governo e ministro da Saúde.

"Investigamos sobre uma eventual ajuda estrangeira e seus outros vínculos, como treinaram os homens-bomba, como fabricaram as bombas", completou.

Uma nota transmitida 10 dias antes dos ataques à polícia do Sri Lanka alertava que o NTJ preparava atentados contra igrejas e a embaixada da Índia em Colombo.

Senaratne afirmou que o alerta não foi transmitido ao primeiro-ministro Ranil Wickremesinghe nem a outros membros do governo, o que poderia provocar uma nova crise entre o presidente e o premier.

A polícia está sob a autoridade do presidente Maithripala Sirisena, que está em conflito aberto com o primeiro-ministro.

No ano passado, o presidente destituiu o primeiro-ministro, mas teve que aceitar seu retorno ao poder após sete semanas de caos político.

O violento Domingo de Páscoa terminou com oito atentados, seis durante a manhã e dois no período da tarde, em vários pontos do Sri Lanka, um país muito procurado pelos turistas por suas praias e sua vegetação.

Em Colombo foram atacadas a igreja de Santo Antônio e três hotéis de luxo.

Igrejas foram atacadas em Negombo, ao norte de Colombo, e em Batticaloa, região leste da ilha.

Durante a tarde foram registradas explosões em um hotel de Dehiwala, na periferia sul de Colombo, e em Orugodawatta, zona norte da capital.

O número de mortos nos atentados de domingo (21) no Sri Lanka aumentou para 310 nesta terça-feira (23), após o falecimento de vários feridos nos hospitais, anunciou a polícia local.

As autoridades detiveram até o momento 40 pessoas, com base na investigação sobre os ataques, que deixaram ainda 500 feridos e foram atribuídos a um movimento islâmico local, o National Thowheeth Jama'ath (NTJ), segundo o porta-voz da polícia Ruwan Gunasekera. O boletim precedente informava 290 mortos.

Ao menos 31 estrangeiros, entre eles indianos, portugueses, turcos, britânicos, australianos, japoneses, americanos, dinamarqueses e um francês, estão entre os mortos. A população do Sri Lanka observou na manhã desta terça-feira três minutos de silêncio em homenagem aos mortos na série de atentados suicidas.

As bandeiras nacionais foram colocadas a meio pau e as pessoas abaixaram a cabeça quando começou o período de silêncio, às 08H30 local (00H00 Brasília), na mesma hora em que ocorreram os seis ataques, há dois dias.

O governo declarou esta terça-feira dia de luto nacional, com as bandeiras de todas as instituições governamentais a meio pau, os bares fechados e as emissoras de rádio e TV transmitindo apenas música tranquila.

Na igreja de Santo Antônio de Colombo, palco do primeiro atentado na manhã de domingo, dezenas de pessoas rezaram em silêncio, com velas nas mãos e sob lágrimas. Ao final dos três minutos de silêncio, a multidão passou a rezar em voz alta.

Três dos quatro filhos do bilionário dinamarquês Anders Holch Povlsen, proprietário do grupo de moda Bestseller e acionista majoritário da marca ASOS, foram mortos nos ataques de domingo no Sri Lanka, anunciou um porta-voz da companhia.

"Pedimos que a privacidade da família seja respeitada e não faremos outros comentários", declarou à AFP Jesper Stubkier, gerente de comunicações da Bestseller.

A identidade e a idade das vítimas não foram comunicadas.

Segundo a imprensa dinamarquesa, Anders Holch Povlsen, sua esposa Anne Holch Povlsen e seus quatro filhos estavam de férias no Sri Lanka.

Considerado a pessoa mais rica na Dinamarca, Anders Holch Povlsen, de 46 anos, herdou o grupo de moda Bestseller, criado em 1975 por seus pais, Merete e Troels Holch Povlsen.

O grupo, que possui cerca de 3.000 pontos de venda em 70 países, possui marcas como Vero Moda, Only e Jack & Jones.

Holch Povlsen também é acionista majoritário da marca britânica de moda online ASOS e faz parte do capital da Zalando, especialista alemã em vendas pela Internet.

No domingo, houve oito explosões em várias partes do Sri Lanka, que deixaram pelo menos 290 mortos e 500 feridos.

Nesta segunda-feira, o governo acusou o grupo islâmico local, o National Thowheeth Jama'ath (NTJ), de estar por trás dos ataques suicidas no domingo de Páscoa.

O Sri Lanka tentava se recuperar nesta segunda-feira (22) do violento Domingo de Páscoa, no qual vários homens-bomba mataram 290 pessoas com detonações em igrejas católicas que celebravam a missa da Ressurreição e em hotéis de luxo.

Os atentados, que também deixaram mais de 500 feridos, provocaram uma onda internacional de emoção e indignação. O Sri Lanka não registrava tanta violência desde o fim da guerra civil, há 10 anos.

Nenhum grupo reivindicou até o momento a série de atentados, executados com poucas horas de intervalo em vários pontos da turística ilha do sudeste asiático.

O presidente Maithripala Sirisena, que estava fora do país, retornou nesta segunda-feira a Colombo para comandar uma reunião do Conselho de Segurança.

As autoridades anunciaram a detenção de 24 pessoas, mas não revelaram detalhes sobre os suspeitos, e decretaram um toque de recolher noturno pelo segundo dia consecutivo.

Dilip Fernando, um católico de Negombo, cidade que fica a 30 km da capital Colombo, estava parado diante da igreja de São Sebastião. Ele não entrou no templo no domingo porque estava lotado e escapou por pouco do massacre provocado por um atentado suicida.

"Se a igreja estivesse aberta, eu entraria. Não temos medo. Não vamos deixar que os terroristas ganhem. Nunca! Vou continuar frequentando a igreja", declarou Fernando à AFP.

Às 6H00 locais, horário em que termina o toque de recolher, as pessoas começaram a sair de suas casas para seguir até o trabalho e as ruas ficaram lotadas de automóveis, motos e tuk-tuk, os típicos triciclos motorizados do sudeste asiático.

No domingo foram registradas seis explosões em um período curto durante a manhã e outras duas no período da tarde.

O Sri Lanka é um destino turístico muito procurado por suas praias idílicas e natureza selvagem. Por este motivo, diversos estrangeiros estão entre as vítimas dos atentados.

O número exato de estrangeiros mortos "é difícil de determinar. Ao menos 37 morreram e 11 já foram identificados. Alguns corpos estão mutilados e a identificação é complicada", afirmou à AFP uma fonte do ministério das Relações Exteriores.

Entre os estrangeiros mortos estão indianos, portugueses, turcos, britânicos e americanos.

No domingo à noite, uma bomba de fabricação caseira foi encontrada e desativada na estrada que leva ao aeroporto de Colombo, uma área muito protegida.

- Recordações dolorosas -

Em Colombo, três hotéis de luxo à beira-mar - Cinnamon Grand Hotel, Shangri La e Kingsbury - e a igreja de Santo Antônio foram atacados no domingo de maneira praticamente simultânea entre 8H30-9H00 locais (0H00-0H30 de Brasília).

Também foram detonadas bombas na igreja de São Sebastião de Negombo e outra na cidade de Batticaloa, na costa leste da ilha.

Poucas horas depois aconteceram outras duas explosões, a primeira no hotel Dehiwala, no subúrbio de Colombo, e a segunda em Orugodawatta, zona norte da capital, onde um homem-bomba detonou sua carga durante uma operação policial.

"Era uma torrente de sangue", disse N. A. Sumanapala, um comerciante que trabalha ao lado da igreja de Santo Antônio de Colombo. "Corri para ajudar. O padre apareceu coberto de sangue", conta. 

Um vídeo feito em uma das igrejas atacadas mostra vários corpos no chão, repleto de escombros e de sangue.

A força da explosão provocou buracos em partes do telhado do templo. O papa Francisco expressou "tristeza" com os "graves atentados".

O arcebispo de Colombo fez um apelo às autoridades e pediu a "punição sem piedade" aos responsáveis pelos ataques. Do Vaticano aos Estados Unidos, passando pela Índia, o mundo condenou de maneira unânime os atentados

As cenas do massacre do domingo de Páscoa reavivaram as lembranças traumáticas da guerra civil que afetou o Sri Lanka por décadas, afirma Shanta Prasad, recepcionista na emergência do Hospital Nacional de Colombo.

"Transportei oito crianças feridas no domingo. Havia duas meninas de seis e oito anos, a mesma idade das minhas filhas. As roupas estavam rasgadas e manchadas de sangue. É insuportável ver novamente este tipo de violência", disse.

Quase 1,2 milhão de católicos vivem no Sri Lanka, um país de 21 milhões de habitantes, onde os cristãos representam quase 7% da população, majoritariamente budista (70%). O país também tem 12% de hinduístas e 10% de muçulmanos.

O presidente Jair Bolsonaro condenou os ataques que mataram mais de 150 pessoas no Sri Lanka neste domingo (21). “Mesmo neste dia sagrado, o extremismo deixa rastros de morte e dor. Em nome dos brasileiros, condeno os ataques que deixaram centenas de vítimas no Sri Lanka, inclusive em igrejas, onde se celebrava a Ressurreição de Cristo. Que Deus possa confortar os que agora sofrem!”, escreveu, em sua conta no Twitter.

O papa Francisco também condenou os atentados, após ler sua mensagem de Páscoa: “Recebi com tristeza e dor a notícia dos graves atentados que, precisamente hoje, no dia da Páscoa, levaram luto e dor a algumas igrejas e outros locais de encontro no Sri Lanka. Desejo manifestar minha afeição e proximidade à comunidade cristã, atingida enquanto estava reunida em oração, e a todas as vítimas dessa violência cruel. Confio ao Senhor os que faleceram tragicamente e rezo pelos feridos e por todos aqueles que sofrem por causa deste acontecimento dramático”.

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Atentados

Uma série de explosões simultâneas em três igrejas e três hotéis de luxo no Sri Lanka provocou a morte de mais de 200 pessoas. Entre os mortos, há pelo menos 35 estrangeiros, segundo balanços iniciais. Cerca de 500 pessoas ficaram feridas.

Segundo as autoridades do Sri Lanka, os primeiros seis ataques ocorreram por volta das 8h45 (horário local, 2h30 em Brasília). No momento das explosões, os templos católicos estavam celebrando o Domingo da Ressurreição, uma das datas mais importantes do calendário cristão.

A capital, Colombo, foi alvo de pelo menos quatro explosões: em três hotéis de luxo e uma igreja. As outras duas igrejas atingidas ficam em Negombo, no oeste do país (região que abriga uma grande população católica); e em Batticaloa, no leste.

Poucas horas depois das seis explosões simultâneas iniciais, foram registrados mais dois atentados. Uma explosão atingiu um pequeno hotel em Dehiwala, um subúrbio de Colombo. Uma oitava explosão foi registrada em Dematagoda, outro subúrbio da capital, e atingiu uma residência.  

Sete pessoas foram presas por suspeita de participação nos ataques. A rede BBC informou que o governo disse que a maioria das explosões foi provocada por terroristas suicidas.

Nenhum grupo reivindicou a autoria das ações até o momento.



*Com informações da Deutsche Welle (agência pública da Alemanha)

O primeiro-ministro do Sri Lanka, Ranil Wickremesinghe, condenou os "ataques covardes" contra três igrejas e três hotéis de luxo, neste domingo (21), no país, e disse que seu governo trabalha para "conter a situação".

Até agora, o número de vítimas chega a 207 mortos e 405 feridos. Muitas pessoas assistiam à missa por ocasião da Páscoa.

"Condeno energicamente os ataques covardes de hoje contra o nosso povo", tuitou Wickremesinghe.

"Faço um apelo a todos os cingaleses que permaneçam unidos e fortes neste momento trágico [...] O governo está tomando medidas imediatas para conter a situação", completou.

Adotando um tom mais duro do que o premiê, o arcebispo de Colombo pediu ao governo do Sri Lanka que "puna sem piedade" os responsáveis pelos atentados.

"Queria pedir ao governo que faça uma investigação sólida e imparcial para determinar quem é responsável por este ato e também que os puna sem piedade, porque apenas animais podem se comportar assim", declarou o arcebispo Malcom Ranjit.

Ele também convidou a população a "não fazer justiça com as próprias mãos e a manter a paz e a harmonia neste país".

"Peço também aos que puderem que doem sangue para ajudar os que estão feridos", acrescentou o cardeal.

Autoridades ao redor do mundo condenaram os ataques no Sri Lanka que deixaram pelo menos 138 mortos e centenas de feridos no domingo de Páscoa.

O presidente norte-americano Donald Trump disse no Twitter que os "Estados Unidos oferecem sinceras condolências ao grande povo do Sri Lanka. Estamos prontos para ajudar!"

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A primeira-ministra do Reino Unido, Teresa May, disse no Twitter que "os atos de violência contra igrejas e hotéis no Sri Lanka são realmente assustadores, e minhas mais profundas condolências vão para todos os afetados neste momento trágico". "Devemos nos unir para garantir que ninguém nunca tenha que (praticar) sua fé com medo", disse.

O presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, escreveu em uma mensagem ao seu homólogo cingalês estar "atordoado e horrorizado" com os "ataques terroristas covardes". O chanceler austríaco Sebastian Kurz escreveu no Twitter estar "profundamente abalado e preocupado com os ataques terroristas desonestos". O chefe da Comissão Executiva da União Europeia, Jean-Claude Juncker, disse que soube dos atentados "com horror e tristeza".

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, denunciou as séries de ataques como "cruéis e cínicas". Em telegrama de condolências enviado ao líder do Sri Lanka, Putin disse que Moscou continua sendo um "parceiro confiável do Sri Lanka na luta contra o terrorismo internacional". Ele acrescentou que os russos "compartilham a dor dos parentes dos mortos e desejam uma recuperação rápida para todos aqueles que foram feridos".

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, chamou as explosões de "um ataque a toda a humanidade" e ofereceu suas condolências às famílias das vítimas e ao povo do Sri Lanka.

Bahrein, Catar e Emirados Árabes Unidos emitiram declarações por meio de seus ministérios de Relações Exteriores condenando os ataques. Os Emirados Árabes Unidos conclamaram "a comunidade internacional a fechar o cerco e erradicar o flagelo do terrorismo a fim de garantir a paz e a segurança internacionais". O Catar disse querer enfatizar sua "firme posição em rejeitar a violência e o terrorismo". O Bahrein afirmou que "esses atos de terrorismo são incompatíveis com princípios religiosos e valores humanos e morais".

O Ministério das Relações Exteriores do Paquistão também criticou os ataques. O porta-voz do ministério Mohammad Faisal disse em comunicado que o povo e o governo do Paquistão estão ao lado do Sri Lanka após as explosões.

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, também condenou os ataques "devastadores" contra igrejas e hotéis no Sri Lanka. Em comunicado, Ardern se referiu aos disparos de 15 de março em duas mesquitas da cidade neozelandesa de Christchurch, nos quais 50 morreram. "A Nova Zelândia condena todos os atos de terrorismo e nossa posição só foi fortalecida pelo ataque em nosso solo", disse Ardern. "A Nova Zelândia rejeita todas as formas de extremismo e defende a liberdade de religião e o direito de adoração com segurança."

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, disse estar "terrivelmente entristecido" com os atentados. Zarif disse no Twitter que "o terrorismo é uma ameaça global sem religião: deve ser condenado e confrontado globalmente".

O primeiro-ministro do Líbano, Saad Hariri, chamou os ataques de "terrorismo cego" e ofereceu solidariedade ao povo do Sri Lanka. No Twitter, ele pediu misericórdia às "vítimas inocentes" e rápida recuperação dos feridos. Fonte: Associated Press.

A polícia do Sri Lanka encontrou nesta sexta-feira o corpo de um jornalista britânico de 24 anos, Paul McClean, que aparentemente foi morto por um crocodilo. 

Mergulhadores acharam o corpo de McClean na lama de um lago na cidade costeira de Panama, a 360 km da capital Colombo. "Havia seis ou setes ferimentos na perna direita", afirmou o porta-voz da polícia. "O corpo estava preso na lama". Um crocodilo aparentemente arrastou McClean para esse lugar na tarde de quinta-feira.

O corpo foi levado para hospital de Ampara, a cidade mais próxima, para ser necropsiado. As autoridades locais ordenaram uma investigação do caso.

McClean trabalhava para o jornal Financial Times e o diretor executivo o descreveu como "um jovem jornalista talentoso, dedicado e cheio de energia".

A imprensa britânica informou que McClean estava de férias no Sri Lanka com amigos. Ele estava numa praia e se afastou para pegar achar um banheiro quando entrou em uma área conhecida por ter muitos crocodilos.

Ataques de crocodilo são raros no Sri Lanka. No entanto, há um mês, as autoridades reportaram sobre um crocodilo que feriu seriamente um elefante no sul da ilha.

A Marinha do Sri Lanka salvou milagrosamente um elefante em apuros em alto-mar, para onde a corrente o havia arrastado, anunciou nesta quarta-feira (12) o porta-voz das forças navais.

A Marinha demorou 12 horas para resgatar o paquiderme que lutava para manter-se na superfície, a oito quilômetros da costa da ilha do oceano Índico. Nas fotos divulgadas, é possível ver a tromba fora d'água para respirar.

Os socorristas, auxiliados por ecologistas, aproximaram-se do mamífero e o amarraram para, em seguida, rebocá-lo para a praia onde ele foi solto na terça-feira (11) à noite.

De acordo com o porta-voz da Marinha, Chaminda Walakuluge, a corrente provavelmente arrastou o elefante quando ele cruzava a lagoa Kokkilai, no nordeste do Sri Lanka, uma grande extensão de água localizada entre duas áreas de floresta.

"Geralmente eles se banham em águas rasas, e até mesmo nadam para tomar atalhos", disse o porta-voz. "Foi um final feliz milagroso para o elefante", acrescentou.

Pelo menos 100 pessoas morreram e 99 estão desaparecidas como consequência das inundações e dos deslizamentos de terras causados pelas chuvas no Sul e no Sudoeste do Sri Lanka, informou neste sábado (27) o Centro de Gestão de Desastres (DMC) do país.

Cerca de 12 mil pessoas foram evacuadas devido ao risco de inundações. As enchentes também afetam 200.382 pessoas em 14 distritos do país, informou o organismo em seu último relatório. "O nível da água do rio Kalaniya River ainda está subindo, pelo que as evacuações continuam", disse à Agência Efe o porta-voz do DMC, Predeep Kodippili.

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As fortes precipitações registradas há dois dias inundaram as localidades em Kalu, Kelani, Gin, Nilwala e Attanagalu, entre outras. Sete distritos estão seriamente afetados, o pior deles, o de Kalutara, onde foram registrados 38 mortos e 80 desaparecidos. O primeiro barco com ajuda humanitária procedente da Índia chegou hoje a Colombo.

O Departamento de Meteorologia do país fez um prognóstico de mais chuvas para os próximos dias devido à chegada da monção, que habitualmente causa fortes chuvas nesta época do ano. Em maio do ano passado, chuvas torrenciais vinculadas com uma depressão atmosférica na baía de Bengala causaram cerca de cem mortos e deixaram 300 mil pessoas desabrigadas no país.

Da Agência EFE

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Ao menos 16 pessoas morreram e mais de 600 tiveram suas casas atingidas após o deslizamento de uma montanha de lixo na capital do Sri Lanka, Colombo.

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Quatro pessoas foram resgatadas e militares ainda procuram por mais sobreviventes. Mais 12 pessoas ficaram feridas. O bairro Kolonnawa tem sido usado para despejo de lixo nos últimos anos, mas moradores protestam por causa dos riscos à saúde.

O primeiro-ministro, Ranil Wickremesinghe, disse, em comunicado, que o governo irá logo remover o lixo despejado na área. Fonte: Associates Press.

Uma briga entre dois elefantes provocou uma debandada na noite de sexta-feira em um templo hindu do sudeste do Sri Lanka, na qual uma mulher morreu e 12 pessoas ficaram feridas.

O dono de um dos elefantes, considerados sagrados no Sri Lanka, tentou deter os dois animais atingindo um deles com um gancho afiado.

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Devido à dor, "o elefante fugiu sem ferir ninguém, tentou escapar de seu dono, mas as pessoas entraram em pânico e começaram a correr em todas as direções", informou por telefone um policial contactado pela AFP.

Na noite de sexta-feira, havia grande afluência no templo de Ratnapura, situado 100 km ao sul da capital, Colombo, devido a um desfile religioso anual.

Uma mulher de 60 anos faleceu por um ataque de coração e 12 pessoas tiveram que ser hospitalizadas por ferimentos leves, informou o agente da polícia.

A população de elefantes selvagens do país passou de 7.379 animais, há cinco anos, a 6.000 atualmente, devido ao desmatamento.

O número de elefantes domésticos, que frequentemente desfilam nas festas hindus, também diminuiu, pois as autoridades do Sri Lanka deixaram de entregar permissões de caça de animais selvagens.

Colombo, 07 (AE) - Um especialista em Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) informou neste sábado que a tática de tortura ainda é usada por investigadores criminais e de terrorismo do Sri Lanka, ainda que a prática tenha diminuído desde o término da guerra civil sete anos atrás.

"Menos casos são reportados hoje que durante o período de conflito e talvez os métodos usados pelas forças policiais sejam, às vezes, menos severos", contou o relator especial da ONU, Juan E. Mendez, ao término de uma visita de nove dias ao Sri Lanka.

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"Mas infelizmente a prática de interrogatório sob coerção física e mental ainda existe e formas severas de tortura, embora provavelmente em circunstâncias menos frequentes, continuam sendo usadas", revelou Mendez. Ele entrevistou pessoas que alegam ter sido torturadas em prisão e testes forenses conduzidos com a ajuda de especialista mostraram que os testemunhos eram verdadeiros.

"Tanto casos antigos quanto novos continuam rodeados por total impunidade", acrescentou o relator. Segundo ele, os métodos de tortura incluíam asfixia com uso de sacos plásticos embebidos em querosene, aplicação de pimenta em pó na face e nos olhos do indivíduo, além de mutilação dos genitais.

Autoridades do governo do Sri Lanka não estavam imediatamente disponíveis para comentar o assunto. Fonte: Associated Press.

Depois de escalar três posições entre 2009 e 2014, o Brasil desceu um degrau no ranking do Índice do Desenvolvimento Humano (IDH) deste ano, que será divulgado nesta segunda-feira (14), pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Ultrapassado pelo Sri Lanka - ilha ao sul da Índia com cerca de 21 milhões de habitantes, que teve crescimento mais acelerado -, o País ficou em 75º lugar, entre 188 nações e territórios reconhecidos pela ONU.

Levando em conta indicadores como expectativa de vida, tempo de escolaridade e renda, o IDH brasileiro ficou em 0,755 - um leve aumento em relação a 2013, quando registrou 0,752, mas insuficiente para evitar a queda na lista. O Brasil, porém, segue enquadrado entre os países da categoria de Alto Desenvolvimento Humano, junto com México, Uruguai, Venezuela e Cuba, que estão mais bem colocados.

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Dos 188 países, 45 conseguiram aumentar o índice em comparação com o último relatório, no ano passado. Sete deles estão na América Latina. Entre os que caíram, como o Brasil, outros dez são do mesmo continente. O índice é desenvolvido há 24 anos pelo Pnud, e, quanto mais próximo de 1, melhor a situação do país. Noruega, a primeira colocada, tem índice de 0,944. O pior indicador foi novamente do Níger, na África: 0,348.

Segundo os dados, a expectativa de vida do brasileiro é de 74,5 anos e a média de anos de estudo é de 7,7 - ambos indicadores aumentaram em relação ao ano passado, quando eram, respectivamente, 74,2 e 7,4. Porém, a renda per capita caiu de US$ 15.288 para US$ 15.175.

As discrepâncias na expectativa de vida, na educação e na renda da população brasileira fazem com que o IDH do país sofra uma perda de 26,3% quando ajustado à desigualdade. "Um país pode ter um Índice de Desenvolvimento Humano altíssimo, mas se é muito desigual, isso vale menos", explica a coordenadora nacional do relatório, Andréa Bolzon, que prevê a possibilidade de que o relatório do ano que vem já reflita os impactos da crise pela qual o País atravessa atualmente.

Bolsa família e PAC

O relatório de 272 páginas menciona o Brasil dez vezes. Em três delas, a referência é ao Bolsa Família, programa social do governo federal lançado no ano de 2003. O documento afirma que, "apesar das preocupações iniciais de que a transferência de renda poderia causar declínio nas taxas de emprego, a experiência tem sido encorajadora" e "pode ser replicada em outras partes do mundo".

O documento destaca que desde seu lançamento, o programa permitiu que cinco milhões de pessoas deixassem de viver na pobreza extrema, e até 2009 havia conseguido reduzir a taxa de pobreza em cerca de oito pontos porcentuais.

O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) também é citado como uma iniciativa que poderia reduzir a desigualdade de oportunidades. "Com os incentivos corretos, o setor privado pode ser induzido a cumprir um papel importante na construção de infraestrutura física. Esses investimentos vão imediatamente criar trabalho para trabalhadores pouco qualificados."

Trabalho

O tema central do relatório neste ano é "O Trabalho como Motor do Desenvolvimento Humano", uma relação que nem sempre é automática: no mundo inteiro, há 168 milhões de crianças em situação de trabalho infantil, 21 milhões de pessoas submetidas ao trabalho escravo e 30 milhões de empregados em setores que oferecem riscos, como os trabalhos em minas.

Mais: 830 milhões são trabalhadores pobres, ou seja, trabalham, mas vivem com menos de US$ 2 por dia. Do levantamento com índices oficiais dos 188 países, concluiu-se que mais de 204 milhões estão desempregados. Os jovens respondem por 36% do total.

Apesar desses indicativos, o relatório afirma que, nos últimos 25 anos, "graças à melhoria na áreas de saúde e educação, além da redução da pobreza extrema", 2 bilhões de pessoas deixaram os baixos níveis de desenvolvimento humano no mundo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O papa Francisco pediu nesta terça-feira o respeito aos direitos humanos e a busca pela verdade no Sri Lanka, no início de uma visita de dois dias a este país, onde as feridas de uma longa guerra civil ainda não cicatrizaram.

Francisco, que posteriormente viajará às Filipinas, pregará pela reconciliação e a unidade durante esta viagem, que ocorre logo depois da surpreendente eleição de um novo presidente.

Neste país ainda dividido entre cingaleses e a minoria tamil, a Igreja tem um papel particular, já que há católicos nas duas comunidades.

O Papa evocou a reconciliação desde sua chegada ao aeroporto de Colombo, em um país marcado por 37 anos de conflito no qual se enfrentaram o exército e a guerrilha tamil, derrotada em 2009.

"A grande obra de reconciliação deve incluir a melhoria das infraestruturas e cobrir as necessidades materiais, mas, também, e ainda mais importante, promover a dignidade humana, o respeito dos direitos humanos e a plena integração de todos os membros da sociedade", declarou.

Os direitos humanos constituem um tema extremamente sensível no Sri Lanka, cujos líderes rejeitaram colaborar com a ONU na investigação sobre as alegações de crimes de guerra cometidos contra civis ao fim do conflito.

"O processo de cura demanda incluir a busca pela verdade", ressaltou.

O Papa foi recebido no aeroporto de Colombo pelo novo presidente, Maithripala Sirisena, que acaba de entrar em funções e que prometeu uma investigação independente sobre estas acusações de crimes de guerra que teriam sido perpetrados sob a presidência de seu antecessor, Mahinda Rajapakse.

"Todos os membros da sociedade devem trabalhar juntos, todos devem ter voz. Todos devem ser livres para expressar suas preocupações, suas necessidades, suas aspirações e seus medos", prosseguiu o Papa.

Mostrando bom aspecto e sorridente, disse aos jornalistas franceses que o acompanham que "havia rezado pela França e voltará a fazê-lo" após os atentados que deixaram 17 mortos na semana passada.

A Ásia privilegiada

No Sri Lanka, país que conta com 70% de budistas, 12% de hindus, 10% de muçulmanos e 7% de cristãos, o diálogo interreligioso deverá tomar nota da mensagem do Papa.

Durante o dia Francisco se reunirá com líderes budistas, hindus e muçulmanos do país. A violência religiosa se multiplicou nos últimos anos na ilha, onde grupos budistas radicais atacaram igrejas e mesquitas para denunciar, segundo eles, a influência destas minorias religiosas.

Na quarta-feira, o Papa realizará uma missa na beira do mar em Colombo que deve contar com a presença de um milhão de pessoas.

Nesta ocasião, canonizará o primeiro santo do Sri Lanka, Joseph Vaz, um missionário proveniente da Índia no fim do século XVII, que, com a ajuda do rei budista, acabou com as perseguições contra católicos.

Em um dos momentos mais emblemáticos de sua visita, o Papa se dirigirá ao santuário mariano de Madhu, em zona tamil, uma região onde a guerra foi muito intensa.

Durante sua sétima viagem fora da Itália desde sua eleição, em 2013, Jorge Bergoglio se reencontrará com as multidões asiáticas, que já lhe deram uma acolhida triunfal em agosto na Coreia do Sul.

Na quinta-feira viajará às Filipinas, com 85% de católicos, onde foram decretados cinco feriados por sua visita em Manila e são esperadas imensas multidões durante sua viagem.

Além de dois encontros com famílias e jovens, os momentos fortes serão a missa no Rizal Park de Manila, onde João Paulo II convocou milhares de fiéis em 1995, e um deslocamento de quase um dia à região de Tacloban.

Nesta zona, atingida em novembro de 2013 pelo tufão Haiyan, celebrará uma missa perto do aeroporto e almoçará com trinta sobreviventes da tragédia.

O papa Francisco partiu nesta segunda-feira para o Sri Lanka e as Filipinas em sua segunda viagem de seis dias ao continente asiático.

O sumo pontífice partiu do aeroporto de Roma-Fiumicino às 19H00 locais (16H00 de Brasília) e deverá chegar a Colombo, capital do Sri Lanka, às 09H00 locais (01h30 de Brasília).

Trata-se da sétima viagem ao exterior desde que foi eleito pontífice em março de 2013 e o segundo ao continente asiático.

Como é de hábito, o papa argentino subiu ao avião carregando ele próprio sua mala preta de viagem.

Na quinta-feira, seguirá para as Filipinas, onde provavelmente será aclamado pelas multidões católicas deste país, como ocorreu durante sua viagem triunfal à Coreia do Sul, em agosto passado.

Francisco, que fez 78 anos em dezembro, percorrerá em uma semana mais de 12 mil quilômetros, seguirá com vários voos e se deslocará de helicóptero e papamóvel para manifestar com gestos concretos sua proximidade e solidariedade com estas populações tão diferentes da "periferia" do mundo, como costuma dizer.

Pelo menos nove pessoas morreram e dez estão desaparecidas após deslizamentos de terra provocados por fortes chuvas nas colinas centrais do Sri Lanka, informaram autoridades.

Mais de 60 mil pessoas foram retiradas de suas casas e 3 mil moradias foram destruídas por causa das enchentes e dos deslizamentos que afetaram muitas partes da ilha do oceano Índico nos últimos quatro dias.

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Nove pessoas morreram e duas ficaram feridas após deslizamentos ocorridos nesta sexta-feira no distrito de Badulla, onde as casas foram encobertas pela lama, informou Udaya Kumara, funcionário do centro de gestão de desastres. Outras dez estão desaparecidas. As operações de resgate haviam sido temporariamente interrompidas por causa do risco de novos deslizamentos, afirmou ele.

O clima já afetou as vidas de mais de 500 mil pessoas em todo o país.

O departamento de meteorologia advertiu que fortes chuvas, com raios e trovões, estão previstas para muitas partes do país e pediu aos moradores de áreas costeiras que fiquem alertas.

Fortes chuvas já eram esperadas em partes do Sri Lanka em razão da estação das monções, mas mesmo regiões que não são afetadas pelo fenômeno estão registrando fortes chuvas.

Dezenas de pessoas morreram em outubro quando deslizamentos de terra soterraram casas de trabalhadores de lavouras de chá na região declinas, na área central do país. Fonte: Associated Press.

Autoridades do Sri Lanka alertaram sobre mais deslizamentos de terra em uma plantação de chá, onde uma torrente de lama varreu dezenas de casas nesta semana. Moradores disseram nesta sexta-feira não havia mais espaço nos abrigo nem habitação alternativa para eles recorrerem.

A estimativa é que pelo menos 100 pessoas foram mortas na quarta-feira, quando as chuvas de monções desencadearam um deslizamento de terra na plantação Koslanda, no distrito de Badulla, a cerca de 220 quilômetros a leste de Colombo. O número de mortos ainda não foi confirmado e muitos moradores acreditam que pode ultrapassar 200.

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Cerca de 1.600 pessoas estão atualmente nos abrigos, a maioria das casas deles não foi destruída, mas estão vulneráveis a mais deslizamentos, disse Rohana Keerthi Dissanayake, funcionário do governo local.

Pessoas com parentes desaparecidos esperavam enquanto equipes de resgate usam máquinas pesadas e cães farejadores no meio da lama nesta sexta-feira. As autoridades disseram que não havia esperança de encontrar sobreviventes.

A maior parte do Sri Lanka tem experimentado fortes chuvas durante as últimas semanas. O centro de gerenciamento de desastres emitiu avisos de deslizamentos de terra e desmoronamento de pedras. A estação das monções vai de outubro a dezembro. Fonte: Associated Press.

Um desabamento de terra causado pelas chuvas de monções soterrou casas de trabalhadores de uma plantação de chá na região central do Sri Lanka nesta quarta-feira, deixando ao menos 10 pessoas mortas e mais de 250 desaparecidas.

O desabamento aconteceu por volta das 7h30 (horário local) e destruiu 120 casas próximas a plantação de chá Meeriabedda, no distrito de Badulla, 218 quilômetros a leste da capital Colombo, informou um porta-voz do Centro de Gerenciamento de Desastres do país.

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No início da tarde as equipes de salvamento já tinham resgatado 10 corpos que estavam soterrados sob os destroços. Outras 250 pessoas ainda estão desaparecidas, segundo o porta-voz. O Exército mobilizou tropas para ajudar na operação de resgate.

O Centro de Gerenciamento de Desastres emitiu diversos alertas de desabamentos de terra e quedas de rochas, pois a maior parte do Sri Lanka vem enfrentado fortes chuvas nas últimas duas semanas. A temporada de chuvas de monções nas nações do Oceano Índico vai de outubro a dezembro. Fonte: Associated Press.

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