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A Ucrânia informou nesta terça-feira (11) que drones russos atacaram instalações de grãos em um porto da região de Odessa (sul), um dos três terminais marítimos cruciais para o acordo de exportação entre Kiev e Moscou, que está a ponto de expirar.

"As forças de defesa aérea não permitiram que o plano do inimigo de atacar o terminal de grãos de um dos portos de Odessa fosse concretizado", afirmou em um comunicado o governador regional Oleg Kiper.

O exército ucraniano afirmou que derrubou 26 drones russos durante a noite. Algumas horas antes, as autoridades relataram um ataque noturno com drones contra a capital Kiev.

"O inimigo atacou Kiev por via aérea pela segunda vez este mes", anunciou a administração militar de Kiev no Telegram.

O ataque utilizou drones explosivos de fabricação iraniana Shahed, lançados a partir do sul, provavelmente da região russa de Krasnodar, segundo a nota militar.

"Todos os alvos aéreos que avançavam em direção a Kiev foram destruídos pelas forças e com os recursos de nossa defesa aérea", acrescentou a administração militar.

O ministério do Interior ucraniano informou que destroços de drones Shahed foram encontrados em uma área não divulgada da região de Kiev.

Os alertas de ataques aéreos também foram acionados nas regiões de Mykolaiv, Kherson, Kirovogrado, Poltava e Kharkiv.

Os ataques coincidem com a reunião de cúpula da Otan em Vilnius, Lituânia, onde o presidente ucraniano Volodimir Zelensky se reunirá na quarta-feira com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, para defender o direito de seu país de entrar para a aliança militar.

Em razão das fortes precipitações registradas na Região Metropolitana do Recife (RMR) nesta segunda-feira (6), diversos terminais e linhas de ônibus tiveram sua operação alterada. De acordo com o Grande Recife Consórcio de Transportes, há veículos parados em áreas alagadas e linhas funcionando com maior tempo de espera para os passageiros. O órgão também informou que o funcionamento do transporte público será normalizado à medida que as águas baixarem. 

Os terminais com a operação afetada são Abreu e Lima, Afogados, Barro; Camaragibe, CDU, Caxangá, Igarassu, Joana Bezerra, Macaxeira, Pelópidas, PE-15; e Xambá. Já as linhas 2450 - TI Camaragibe (Conde da Boa Vista), 2480 - TI Camaragibe (Derby), 2043 - TI CDU/TI Joana Bezerra (Parador), Ibura 103 - UR-11/TI Barro, 143 - UR-6/TI Tancredo Neves, 224 - UR-11 (Opcional) e 4137- UR-11 (Cais de Santa Rita) voltaram a funcionar com intervalos maiores. 

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Em Olinda, o alagamento no bairro de Tabajara também atrasou o itinerário das linhas  1923 - Cidade Tabajara/TI PE-15 e 1963 - TI PE-15/TI Igarassu (Sítio Histórico). Na Avenida Governador Agamenon Magalhães, a linha 050 - TI PE-15/Boa Viagem também voltou a trafegar. 

Forças russas atacaram na quarta-feira (22) pelo menos dois grandes terminais de grãos de propriedade norte-americana no porto ucraniano de Mykolaiv. A empresa canadense Viterra e a trading de grãos Bunge, dos Estados Unidos, disseram que tiveram um terminal de grãos atingido. A Viterra, que tem entre seus acionistas a gigante de commodities Glencore, disse que não houve vítimas, embora um funcionário tenha sido tratado para queimaduras. A Bunge disse que não houve vítimas em sua instalação, que está fechada desde o início da invasão russa.

A Rússia atingiu várias vezes a ponte que agricultores e traders ucranianos dizem usar para levar grãos para a fronteira com a Romênia e o porto de Constanta. Uma grande unidade de processamento de óleo de girassol e outros terminais de grãos também foram atingidos. O ataque desta quarta-feira é o segundo contra uma instalação da Bunge.

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Os portos que ainda estão sob controle ucraniano são bombardeados constantemente, disse Rustem Umerov, membro da equipe de negociação da Ucrânia com a Rússia.

Os ataques à infraestrutura de exportação ucraniana ocorrem num momento em que a Rússia diz estar considerando um acordo apoiado pelas Nações Unidas para retirar os grãos atualmente retidos nos portos ucranianos. Diplomatas turcos e da ONU estão discutindo uma proposta para escoltar cargueiros por uma passagem segura entre as minas defensivas que protegem os portos do Mar Negro.

A AgResource, no entanto, está cética quanto a um acordo para liberação dos grãos ucranianos. "A guerra na Ucrânia continua, principalmente no leste, e as chances de que um corredor de exportação humanitária seja criado neste verão permanecem próximas de zero", disse a consultoria.

A invasão russa deixou cerca de 18 milhões de toneladas de grãos retidos na Ucrânia, aumentando os temores de uma crise alimentar global.

A Rússia negou anteriormente acusações de que Moscou estaria prejudicando as exportações de trigo ucraniano.

Para autoridades da União Europeia, os relatos de ataques a terminais de grãos lançam dúvidas sobre essas alegações russas.

Os ônibus não conseguem circular na BR-101 e na PE-15. (Reprodução/Whatsapp)

Nesta quarta-feira (25), três terminais integrados localizados na Região Metropolitana Recife (RMR) ficaram sem operação em razão das chuvas intensas registradas na área nos últimos três dias. De acordo com o Consórcio Grande Recife, as integrações paralisadas são Igarassu, Pelópidas Silveira e Abreu e Lima.

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Os ônibus não conseguem circular na BR-101 e na PE-15. Segundo o consórcio, a operação será retomada à medida que as chuvas diminuírem e, assim, o nível de água nas vias. 

Relatos de passageiros também envolvem problemas de operação em outros terminais da RMR, como o de Rio Doce, em Olinda, que registra atrasos na chegada dos coletivos. Nesta quarta-feira, a Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac) subiu o nível de risco das chuvas para Estado de Alerta, tanto no Grande Recife quanto nas Zonas da Mata Norte e Sul. 

"A previsão indica que as chuvas podem ser contínuas porém com redução na intensidade ao longo dia", diz o comunicado da agência. 

 

 

A partir da próxima segunda-feira (18), os ônibus só poderão sair do Terminal de Joana Bezerra, na área central do Recife, com o limite de 20 passageiros em pé. A medida para conter a proliferação da Covid-19 foi anunciada nesta sexta (15), pelo Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano (GRCTM).

Criticado por uma rotina de aglomerações, que contrariam as regras de proteção sanitária contra o vírus, o sistema de transporte rodoviário garantiu que a decisão será estendida aos demais Terminais Integrados, porém não repassou um calendário de adequações.

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Questionado sobre o prazo para que a restrição de pessoas seja adotada em outras estações, o Grande Recife destacou que o processo iniciará nos terminais mais movimentados e, posteriormente, segue para as demais estações do sistema.

Com o retorno parcial da Construção civil e Comércio atacadista em Pernambuco, agendado para esta segunda-feira (8), o Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano (GRCTM) anunciou que vai reforçar a frota para atender ao Plano de Monitoramento e Convivência com a Covid-19, proposto pelo Governo do Estado. Para minimizar o contágio nos ônibus, principalmente em horários de pico, a entidade planeja aumentar em até 20% o número de viagens em 16 terminais integrados.

A quantidade de passageiros vai obedecer a capacidade de assentos do coletivo. Dependendo do modelo, até 50 pessoas poderão embarcar no ônibus. O uso de máscaras de proteção segue obrigatório e, caso o passageiro não use o acessório, poderá ter o embarque recusado. 

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Técnicos do GRCTM e policiais militares vão acompanhar a operação nos terminais para evitar aglomeração e fiscalizar o uso do equipamento de proteção individual.

Os terminais integrados que ganham ônibus extras são: Joana Bezerra, Tancredo Neves, Macaxeira, Caxangá, Aeroporto, Jaboatão, Barro, TIP, Cajueiro Seco, Xambá, PE-15, Camaragibe, Pelópidas Silveira, Igarassu, Abreu e Lima e Cabo.

Os terminais integrados (TI) de ônibus de Pelópidas Silveira, em Paulista, e o de Igarassu, ambos na Região Metropolitana do Recife (RMR), estão com o funcionamento comprometido na manhã desta quarta-feira (24) em decorrência das chuvas. Segundo o Grande Recife Consórcio de Transporte, os ônibus estão deixando o terminal, mas não conseguem retornar.

Os veículos têm enfrentado congestionamento e pontos de alagamento. Segundo o Grande Recife, há pontos de alagamento na PE-15, na altura da Cidade Tabajara; na BR-101, próximo ao bairro da Guabiraba; e na Avenida Caxangá, em frente ao TI CDU e no cruzamento com a BR-101.

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Equipes do consórcio estão nas ruas fazendo monitoramento do funcionamento do transporte público. Não há perspectiva de fechamento dos terminais.

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A movimentação no Terminal Rodoviário de Belém foi grande durante toda esta quarta-feira (30). Milhares de pessoas começaram a deixar a capital rumo aos balneários e ao interior do Estado, para aproveitar o réveillon. A Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Pará (Arcon) aumentou a fiscalização, principalmente, nas regiões com maior demanda de passageiros. “O objetivo é garantir que os passageiros se desloquem com segurança durante o feriado”, diz o diretor geral em exercício da Arcon, Karim Zaidan.

Na fiscalização rodoviária atuam 40 servidores, distribuídos em oito localidades no Estado, além das equipes de plantão no Terminal Rodoviário de Belém, onde a Arcon tem um ponto fixo e a demanda chega a triplicar, segundo informa a Agência Pará. A operação tem o intuito de coibir atrasos e o excesso de lotação em coletivos.

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Já no transporte hidroviário, a travessia Marudá/ Algodoal, na região do Atlântico, que atrai grande número de pessoas no período, terá reforço na fiscalização, com o deslocamento de quatro servidores da agência. “A Arcon está com todo o contingente de pessoal ligado à fiscalização atuando na operação Réveillon, tanto no modal rodoviário, com a parceria da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Rodoviária Estadual e Departamento de Trânsito do Pará (Detran), quanto no hidroviário, com a Capitania dos Portos e Companhia de Portos e Hidrovias (CPH) e o Corpo de Bombeiros”, informa Zaidan.

A BR-316, rodovia de entrada e saída da capital paraense, teve um movimento grande de veículos nesta quarta-feira (30). A Arcon alerta os usuários sobre a importância de verificar se o veículo ou embarcação é regularizado pela agência, e orienta os passageiros para que não usem qualquer tipo de transporte clandestino, que pode colocar sua segurança em risco.

 

Serviço: Denúncias e pedidos de informação podem ser feitos pelo telefone 0800-0911717, pelo e-mail ouvidoria@arcon.pa.gov.br ou diretamente nos pontos de atendimento da Arcon nos terminais rodoviários e hidroviários. Durante as férias escolares e feriados prolongados, as denúncias podem ser enviadas para o número (91) 98887-6148.

Motoristas e cobradores cruzaram os braços e fecharam os terminais de ônibus na manhã desta terça-feira, 12. Os trabalhadores reivindicam aumento salarial de 7% além da inflação, vale refeição com valor unitário de R$ 22 e participação no lucro de R$ 2 mil. Segundo o presidente do Sindmotoristas, Valdevan Noventa, a paralisação é um alerta para o setor patronal e a administração municipal.

"A manifestação é um repúdio à proposta apresentada pelos patrões, que já foi reprovada pela categoria", afirma. Para Noventa, o sindicato patronal ofereceu aumento de 7,21%, que corresponderia apenas à inflação, além de vale refeição de R$ 17,69 e participação no lucro de R$ 600. Em nota, a SpUrbanuss considerou a manifestação "intempestiva" e que pode "ocasionar sérios transtornos à mobilidade do paulistano". A paralisação estava marcada para as 10 horas desta manhã e deve durar até o meio-dia.

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No Terminal Parque Dom Pedro, meia hora antes alguns ônibus alguns já estavam encostados. Às 9h45, os motoristas eram impedidos por manifestantes de darem partida nos coletivos. No entanto, não houve tumulto. Por volta das 9h40, vários ônibus cruzavam a Avenida Rudge, na região da Barra Funda, na zona oeste, sentido Terminal Santana, com a sinalização desligada, indicando apenas o nome da viação, e sem transportar passageiros.

Uma assembleia está marcada para a manhã da próxima quinta-feira, 14. Caso não haja uma nova proposta, o Sindmotoristas não descarta novas paralisações.

De acordo com a SPTrans, todos os 29 terminais municipais que a empresa gerencia estão fechados.

Filas, voos atrasados, festas perdidas e muita indignação. A cena é recorrente a cada fim de ano, quando aumenta o número de pessoas se deslocando pelo país usando transporte aéreo. Agora, um aplicativo pode ajudar o usuário a avaliar e propor medidas para os aeroportos de Guarulhos e Congonhas, em São Paulo, Galeão e Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e Juscelino Kubitschek, em Brasília.

A Secretaria de Aviação Civil (SAC), em parceria com a empresa Colab, lançou o aplicativo Colab.re, um piloto que objetiva contar com a participação da população para promover melhorias nos serviços. Por meio dele, até o dia 6 de janeiro, os passageiros e acompanhantes fiscalizam, avaliam e fazem comentários, pelo celular ou pela internet, sobre as condições de funcionamento desses terminais.

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O Colab.re pode ser baixado gratuitamente em celulares com os sistemas Android e iOS. Depois, basta procurar a área destinada à contribuição para enviar comentários sobre horários de voos, qualidade do atendimento, limpeza dos aeroportos, segurança, entre outros temas.

Segundo a Colab, a SAC tem acesso direto a um painel de gestão, por meio do qual pode ver os comentários dos usuários e, assim, processar as demandas.

A empresa já desenvolve aplicativo homônimo que trata da questão urbana e possibilita avaliações e propostas sobre financiamento público e saneamento básico.

Atualmente, a Colab tem parceria com cerca de 40 prefeituras. Segundo a assessoria de comunicação do grupo, o convênio com a SAC para produção de espaço dedicado aos aeroportos é o primeiro firmado com órgãos do governo federal.

A empresa especialista em softwares de segurança Kaspersky Lab informa ter detectado uma nova espécie de vírus que afeta caixas eletrônicos. O malware, batizado de Tyupkin, permite que ladrões saquem dinheiro dos terminais em um horário marcado. Para isso, basta digitar uma senha numérica e ver quanto dinheiro está disponível na máquina.

Segundo a Kaspersky, o vírus foi encontrado durante uma análise requisitada por uma instituição financeira. De acordo com a Kaspersky Lab, a praga é capaz de funcionar em máquinas de um grande fabricante de caixas eletrônicos, mas o nome não foi divulgado.

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Na época da investigação, o malware foi encontrado ativo em mais de 50 caixas eletrônicos de instituições bancárias na Europa Oriental. A Kaspersky acredita que o malware se espalhou para vários outros países, incluindo os Estados Unidos, a Índia e a China.

A companhia de antivírus informou também que imagens de câmeras de segurança mostraram que os criminosos conseguiram acesso aos caixas eletrônicos por meio de um CD. "Nossa recomendação para os bancos é revisar a segurança física de seus terminais e considerar investir em soluções de segurança de qualidade", diz a empresa através do seu blog oficial.

Confira o vírus em ação:


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Pouco depois das 10h desta segunda-feira (25), os ônibus que realizam o transporte de passageiros na Região Metropolitana do Recife (RMR) começaram a circular normalmente. Coletivos das empresas Globo, Caxangá e Itamaracá, por exemplo, já circulam pelas ruas e Terminais Integrados (TI) da capital pernambucana.

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De acordo com o secretário do diretório do Sindicato dos Rodoviários do Grande Recife, Josival José da Costa, os motoristas e cobradores já foram orientados a retomar seus postos de trabalho e, a partir de agora, o fluxo deverá ser normalizado. No TI Joana Bezerra, por exemplo, muitos passageiros ainda aguardam os coletivos, mas não foram registrados tumultos.

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Ainda na tarde desta segunda-feira, a partir das 14h, os rodoviários vão se reunir na Praça Oswaldo Cruz, no Centro do Recife. Já às 16h, a categoria vai realizar uma passeata que inclui as avenidas Conde da Boa Vista, Guararapes e a Praça da Independência no itinerário. “Sentaremos junto com a diretoria para saber quais serão nossas próximas ações”, afirmou o secretário do Sindicato.

Com informações de Alexandre Cunha

Para compensar a queda na movimentação de contêineres, alguns terminais estão apostando em novos serviços para incrementar a receita. Um deles é a integração logística, em que a empresa cuida do transporte da carga do cliente desde a saída do navio até a entrega na porta da empresa. Tanto Santos Brasil como Libra têm essas opções no portfólio.

O diretor comercial da Santos Brasil, Mauro Salgado, afirma que, há algum tempo, a empresa se prepara para esse momento de maior concorrência e perda de mercado. Além de manter a qualidade dos serviços no terminal, a companhia decidiu oferecer mais opções de transporte. "Compramos a (empresa de logística) Mesquita em 2007 para melhorar o atendimento aos nossos clientes. Fazemos o transporte rodoviário, o esvaziamento do contêiner e a armazenagem. A ideia é oferecer razões para que ele continue trabalhando com a gente."

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A Libra Terminais também tem unidades voltadas para armazenagem e gestão de transporte intermodal até o terminal marítimo ou gestão da entrega da mercadoria importada até o destino final. A empresa tem armazéns alfandegados e unidades de gestão de transportes em Campinas, Uberlândia, Santos e Cubatão. Outra oportunidade de negócios é a cabotagem. Com mais espaços nos terminais, as grandes empresas de navegação podem descarregar os contêineres em Santos e depois uma outra companhia faz a distribuição pela costa brasileira. "Hoje, com o nível de ocupação mais baixo, o volume de transbordo está entre 30% e 40% acima do verificado no ano passado", diz Salgado.

Nesse mercado, no entanto, a Santos Brasil terá de concorrer novamente com a Embraport. O terminal também tem três linhas voltadas para cabotagem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com a paralisação dos metroviários, nesta sexta-feira (4), as estações de metrô amanheceram fechadas com movimentação intensa de pessoas, por volta das 6h, mas o fluxo diminuiu por volta das 8h. Mesmo tendo sido anunciada com antecedência, a greve de 24h pegou alguns usuários de surpresa que tiveram que pegar outro ônibus nos terminais de integração para seguir viagem.

Na Estação Joana Bezerra, a situação não foi diferente. Pessoas passavam apressadas e pedindo informação sobre as linhas de ônibus. “Estou há muito tempo esperando um ônibus aqui na estação. Se o metrô estivesse funcionando eu levaria cerca de 30 minutos para chegar em Camaragibe, mas de ônibus não levo menos de uma hora”, reclamou o porteiro, Valdirck Gomes, 44 anos, que vinha de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. 

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Já na Estação Centro, a cena se repetiu e muitos passageiros demonstraram suas insatisfações com a greve. Para a dona de casa, Maria José, de 71 anos, que vinha do bairro do Espinheiro, Zona Norte do Recife, com destino ao bairro da Imbiribeira, na Zona Sul, o pior resultado foi o gasto extra com a passagem de ônibus na hora que fazer a integração. “Eu não sabia dessa paralisação e agora vou ter que pagar mais R$ 2,50 para chegar no meu destino, sem falar nos transtornos de esperar um transporte lotado”, comenta. 

De acordo com o diretor de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores Metroviários e Conexos do Estado de Pernambuco (Sindmetro-PE), Levi Arruda, os 22 veículos que fazem o transporte de passageiros ficaram parados. “Queremos evidenciar que a paralisação de hoje não é por melhorias salariais e sim contra a privatização que é ruim para o usuário. Onde privatizou, a tarifa aumentou e a qualidade do serviço piorou”, explica Levi. "Se privatizar fosse bom, os ônibus do Grande Recife não estariam nesse caos diário nos terminais de integração", disse.

Ainda de acordo com Levi, a greve será encerrada após as 24h previstas. A partir da próxima segunda, a categoria irá avaliar a resposta da empresa sobre os pontos que foram levantados como política de manutenção e questões de segurança. 

REFORÇO - Apesar da falta de trens, os usuários de transportes públicos podem contar com o reforço de ônibus colocado pelo Grande Recife Consórcio de Transporte, nas áreas atendidas pelo metrô.

Durante todo o dia, 21 linhas recebe reforço, entre elas, quatro linhas especiais foram criadas para suprir a demanda das estações do Barro, Joana Bezerra, Santa Rita, Aeroporto e Centro. Ao todo são 232 veículos atendendo à população, 73 a mais que a frota utilizada nos dias normais.

Confira abaixo as linhas que ganharam reforço:

Centro

LINHAS

200 - TI JABOATÃO (PARADOR)

200 – TI JABOATÃO/TI BARRO

200 – TI BARRO/TI AFOGADOS/TI JOANA BEZERRA

346 – TI TIP (CDE. BOA VISTA)

347 – TI TIP/DERBY

370 - T.I. TIP/T.I. AEROPORTO

219 - T.I. JABOATÃO/T.I.TIP

220 - T.I. JABOATÃO/T.I. CAVALEIRO

469 - T.I. CAMARAGIBE / CDU/TI BARRO

450 - T.I. CAMARAGIBE (CDE BOA VISTA)

Sul

LINHAS

181 – CABO (COHAB)/TI CAJUEIRO SECO

181 – CABO (COHAB)/TERM. STA RITA

143 – UR 06/TI TANCREDO NEVES

166 - T.I. CAJUEIRO SECO (RUA DO SOL)

183 – PTE. CARVALHOS/TI CAJUEIRO SECO

183 – PTE.CARVALHOS/TERM. STA RITA

115 - T.I. AEROPORTO/T.I. AFOGADOS 

115 – TI AEROPORTO/TI RECIFE

167 - T.I. TANCREDO NEVES (IMIP)

168 - T.I. TANCREDO NEVES (CDE BOA VISTA)

193 - T.I. TANCREDO NEVES (RUA PRÍNCIPE)

É uma cena comum ver ambulantes vendendo pipocas, águas e doces nas ruas do Recife, como também em ônibus e principalmente nas paradas e terminais. Fato é, que mesmo tão difundida e tão realizada no cotidiano, a comercialização de produtos ambulantes é uma prática proibida dentro dos coletivos e terminais.

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Através do decreto n° 14.846, ficou proibida, por força de lei, a comercialização de produtos em frente aos terminais e dentro do ônibus. O regulamento foi aprovado pelo Conselho de Transportes Urbanos. O terminal de ônibus do Cais de Santa Rita, no bairro de São José, que é considerado um dos maiores pontos de embarque/desembarque da cidade, possui fiscais do Consórcio de Transporte Grande Recife, mas isto não impede a ação dos ambulantes.

“Eles entram, pagam a passagem e sentam como passageiros, se a venda é realizada dentro do coletivo eu não posso impedir", declara Walter Guilherme, fiscal de tráfego da Grande Recife. Já o motorista de ônibus, Ricardo Camilo, disse ter receio de agir contra a irregularidade. “Nos trabalhamos aqui todos os dias, eles sabem quem nos somos. Não vou ser eu que vou proibir a venda deles dentro do ônibus".

Segundo a funcionária da Grande Recife, indentificada apenas como Fabiana, os funcionários e fiscais recebem recomendações da gestora para proibir a venda dos ambulantes. Porém, apenas quando a polícia esta presente que é realizada a proibição. As empresas de ônibus que permitem a venda podem, inclusive, serem multadas por isto.

Todos os usuários de coletivo entrevistados pelo LeiaJá, concordam com a prática do comércio dentro dos coletivos, a exemplo da passageira Mirian Alves. “Ele só está fazendo o trabalho dele. E quando estou com fome, sempre compro. Não vou passar a viagem morrendo de fome”, afirma.

Em nota, o Grande Recife Consórcio disse ter fiscais nos terminais e falou sobre a multa citada por Fabiana. Confira:

"O Grande Recife informa que possui fiscais nos terminais e em algumas paradas de ônibus para avaliar o cumprimento das normas dispostas no Regulamento dos Transportes Públicos de Passageiros da Região Metropolitana do Recife (RTPP/RMR). De acordo com a Seção XIII (das infrações e penalidades), Artigo 99, é proibida a atividade de vendedores ambulantes ou pedintes no interior dos veículos. Caso haja o descumprimento dessas normas, a empresa responsável pela operação da linha poderá ser multada."

O Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo afirmou que a posição oficial da entidade é de não participar das paralisações programas pelas centrais sindicais para esta quinta-feira (11). Segundo a assessoria do sindicato, a entidade apoia as manifestações das centrais sindicais "por ser uma pauta dos trabalhadores que também atinge a categoria, mas não vai às ruas e nem interromper o transporte".

"A participação do nosso Sindicato no Dia Nacional de Lutas será de forma pacífica nas ruas, em horários de baixo movimento e sem prejudicar nenhum trabalhador ou a população em geral", diz o presidente Isao Hosogi (Jorginho). A entidade afirmou, no entanto, que dificilmente poderá evitar ações similares às que ocorreram nesta quarta-feira quando diversos terminais de ônibus da capital foram fechados por representantes da ala de oposição do Sindicato.

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O sindicato passa por processo eleitoral e a votação que elegerá a nova liderança da entidade está prevista para começar hoje a partir das 00h00, nas 32 garagens da capital. A situação é contrária à greve, mas a oposição defende as paralisações. "O Sindicato dos Motoristas de São Paulo esclarece que não reconhece como legítima a ação realizada hoje, por uma minoria dissidente, que mais uma vez paralisou vários terminais de ônibus na cidade, obrigando usuários a descerem e trabalhadores a abandonar os carros, com a ameaça de colocar fogo nos veículos", diz nota da entidade.

De acordo com o atual presidente, esse comportamento "demonstra total desespero dessa minoria, que pertence a Chapa 2, que já tentou de tudo porque não quer disputar de forma transparente e democrática a eleição da entidade", disse, em nota.

As empresas de terminais de contêineres prometem investir em cinco anos R$ 10,8 bilhões na expansão e modernização das instalações, se o governo federal antecipar a renovação dos contratos de arrendamento. A proposta foi apresentada à ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e à comissão mista do Congresso, que analisa a Medida Provisória 595, a MP dos Portos. A ideia é aproveitar o momento de discussões e garantir a prorrogação por mais 25 anos.

Os contratos têm datas de vencimento variadas, nos próximos 5, 10 ou 20 anos. Apesar de ainda estar longe, as empresas querem evitar problemas no futuro, como já ocorreram em outras áreas. A prorrogação dos arrendamentos, em alguns contratos, fica a critério dos administradores portuários, que podem ou não aceitar a renovação, observa o presidente da Associação Brasileira de Terminais Portuários (ABTP), Wilen Manteli.

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"Fizemos um documento com apoio de várias associações e entregamos ao governo federal. A proposta permitirá a antecipação de investimentos", afirma ele. Para as empresas, que têm terminais nos portos organizados, essa é uma contrapartida à liberação dos terminais privados, fora dos portos públicos. Desde antes das discussões em torno da MP 595, os empresários reclamam da falta de isonomia entre os terminais arrendados e os terminais privados.

Além da questão da mão de obra e dos custos administrativos, eles destacam a questão do tempo que os novos terminais terão para explorar a atividade portuária. "Os terminais privados terão renovação ‘ad aeternum’. É uma questão de isonomia", afirma o conselheiro da Associação Brasileira dos Terminais de Contêineres de Uso Público (Abratec), Sergio Fischer.

Áreas incorporadas

Ele explica que a antecipação da renovação dos contratos de arrendamento daria às empresas tempo suficiente para recuperar os investimentos necessários nos próximos anos. Na década de 90, observa o conselheiro, as embarcações eram menores e exigiam cais menores. Hoje, com os meganavios, os terminais precisam de áreas mais amplas e um número maior de equipamentos para movimentar os contêineres. No caso de ampliação das áreas, as arrendatárias esperam conseguir aditivos contratuais para incorporar áreas menores que não compensam fazer licitação.

Para o presidente da Federação Nacional dos Operadores Portuários (Fenop), Mauro Santos Salgado, antecipar a renovação dos contratos dará mais segurança para os terminais continuarem investindo. Ele admite, entretanto, que a medida exigirá várias negociações, incluindo a revisão dos valores contratuais. Segundo os executivos, a proposta foi bem recebida pelo governo. "Sentimos que há boa vontade, mas numa votação de MP fica difícil saber qual será o resultado final", argumenta Fischer.

A proposta dos terminais de contêineres já enfrenta resistência no meio empresarial. Salgado, da Fenop, conta que a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) é contra. No caso do setor de energia, por exemplo, a Fiesp manteve campanha dura contra a prorrogação dos contratos de concessão. O governo decidiu renovar desde que as empresas aceitassem contrapartidas. No caso atual, a antecipação significaria para o governo ganhar novo aliado na votação da MP dos Portos ou, na pior das hipóteses, um inimigo a menos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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