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O juiz Luis Manuel Fonseca Pires, da 3ª Vara da Fazenda Pública Central de São Paulo, expediu nesta quinta-feira (7) uma liminar para restabelecer a gratuidade a idosos com idades entre 60 e 65 anos no metrô da capital paulista, em trens da região metropolitana e nos ônibus intermunicipais da Grande São Paulo. A decisão suspende os efeitos do decreto publicado pelo governador João Doria (PSDB) no final de dezembro para reduzir custos com o transporte público.

A liminar atende a um pedido do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical em uma ação civil pública. Na avaliação do magistrado, o tucano extrapolou suas atribuições ao revogar o benefício. Isso porque o decreto de Doria substituiu um outro que regulamentava a lei concessiva da gratuidade - o que, para o juiz, retira o comando expresso na legislação. Segundo Fonseca, apenas uma lei aprovada pelos deputados estaduais poderia revogar a isenção do pagamento.

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"Não pode o Poder Executivo utilizar-se de atribuição afeita ao Poder Legislativo sob pena de afrontar o princípio da tripartição dos poderes", observou o juiz.

O governo informou, via Procuradoria-Geral do Estado, que vai recorrer da decisão.

A liminar expedida nesta quinta-feira, 7, não anula os efeitos do decreto semelhante assinado pelo prefeito Bruno Covas (PSDB) para os ônibus da capital paulista. A retirada do benefício foi anunciada em conjunto pelos tucanos.

Idosos acima de 65 anos não pagam passagem em razão da previsão do Estatuto do Idoso, uma lei federal. O direito também está garantido na Constituição. Em São Paulo, esse limite havia baixado para 60 anos em 2013, durante as gestões Fernando Haddad (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB), em uma concessão em meio aos protestos contra o aumento da tarifa naquele ano.

COM A PALAVRA, O GOVERNO DO ESTADO

"A Procuradoria Geral do Estado (PGE) de São Paulo informa que irá recorrer da decisão judicial. O Governo do Estado esclarece que as legislações federal e estadual em vigor foram devidamente observadas, tanto que a gratuidade para maiores de 65 anos foi preservada.

O Estatuto do Idoso delega à legislação local a competência para dispor sobre a gratuidade no transporte público coletivo para pessoas entre 60 e 65 anos e a legislação estadual, por sua vez, autoriza o executivo a implementar a gratuidade para essa faixa etária. Assim, respeitado o disposto no "caput" do artigo 39 do Estatuto do Idoso, bem como no artigo 1º da Lei estadual nº 15.187/2013, foi revogado o Decreto nº 60.595/2014, a partir de 1º de janeiro de 2021."

A vereadora eleita Erika Hilton (PSOL) acionou o Ministério Público contra atos do prefeito Bruno Covas (PSDB) e do governador João Doria (PSDB) que retiraram a gratuidade para idosos acima de 60 anos no transporte público de São Paulo. A parlamentar alega que as medidas foram aprovadas sem discussões e representam um retrocesso em direitos para a população idosa. O Estatuto do Idoso prevê a gratuidade apenas para pessoas com mais de 65 anos - direito que também é garantido pela Constituição. Em 2013, o então prefeito Fernando Haddad (PT) e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) abaixaram a idade mínima para 60 anos na esteira dos protestos contra o aumento de tarifa realizados naquele ano.

A medida foi revogada em âmbito municipal e estadual na semana passada. Covas sancionou projeto de lei aprovado pela Câmara Municipal na última quarta-feira, 23, e, no mesmo dia, Doria baixou um decreto que suspendeu a lei estadual que previa o benefício.

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Para Erika Hilton, que tomará posse em 2021, a Prefeitura de São Paulo e o governo estadual não discutiram a proposta com o Conselho Municipal de Transporte e Trânsito (CMTT) e, no caso de Covas, não foi levado à Câmara Municipal "qualquer parecer técnico que pudesse demonstrar que a medida reduziria o valor arcado com o subsídio que a Prefeitura paga às empresas de ônibus para viabilizar a gratuidade".

A revogação da gratuidade foi inserida como um "jabuti" (quando um artigo de uma lei que trata de um tema traz uma mudança em outra lei, que trata de outro tema diferente) no projeto de lei que tramitava na Câmara. Originalmente, a proposta tratava de mudanças na estrutura de fiscalização das subprefeituras.

"A medida tem como intuito evidente afastar usuários do transporte público em um contexto de crise sanitária, econômica e social, colocando parte da população idosa que usa transporte público na cidade e no estado de São Paulo em uma condição ainda maior de vulnerabilidade", frisou Erika.

A Prefeitura e o governo estadual afirmaram que a mudança na gratuidade "acompanha a revisão gradual das políticas voltadas a esta população". "A exemplo da ampliação da aposentadoria compulsória no serviço público, que passou de 70 para 75 anos, a instituição no Estatuto do Idoso de uma categoria especial de idosos, acima de 80 anos, e a recente Reforma Previdenciária, que além de ampliar o tempo de contribuição fixou idade mínima de 65 anos para aposentadoria para homens e 62 anos para mulheres", afirmam.

As gestões Bruno Covas (PSDB) e João Doria (PSDB) decidiram retirar o direito de idosos acima de 60 anos de viajar gratuitamente em ônibus, trens e metrô na capital, além dos ônibus intermunicipais da Grande São Paulo, em uma ação conjunta para reduzir os custos do transporte. A mudança deve ocorrer a partir do dia 1º de janeiro.

No caso da Prefeitura, Covas conseguiu aprovação da Câmara Municipal para retirar benefício na terça-feira, 22, e, já nesta quarta-feira, 23, sancionou o texto. No caso do governo do Estado, Doria editou, nesta quarta-feira, no Diário Oficial, um decreto que suspendeu a regulamentação da lei estadual que estabelecia o benefício

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Idosos acima de 65 anos não pagam passagem por causa do Estatuto do Idoso, uma lei federal. Em São Paulo, esse limite havia baixado para 60 anos em 2013, durante as gestões Fernando Haddad (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB), em uma medida adotada em meio aos protestos contra o aumento da tarifa ocorridos naquele ano.

A Câmara Municipal da capital vem realizando sessões de votações matinais em que a base governista tem feito uma série de manobras para aprovar projetos sem passar por discussões. Nesta votação específica, a revogação da lei que garantia a gratuidade estava em uma manobra conhecida como "jabuti" (quando uma artigo de uma lei que trata de um tema traz uma mudança em outra lei, que trata de outro tema diferente). O projeto que estabeleceu a mudança, originalmente, tratava de mudanças na estrutura de fiscalização das subprefeituras.

Ao reduzir o total de idosos com direito a passagens gratuitas, a Prefeitura reduziria a necessidade de subsídios ao sistema de transporte. O projeto de lei do Orçamento da capital, em votação nesta quarta-feira, prevê uma redução de 7,4% nos gastos da Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes, de R$ 3,4 bilhões para R$ 3,2 bilhões.

Para o geógrafo Rafael Calábria, coordenador do Programa de Mobilidade do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), o argumento de eventual economia de recursos com a retirada do benefício não se justifica. "A remuneração dos novos contratos de ônibus já não paga mais as empresas por passageiro, então não importa para o governo se o passageiro é gratuito ou não", diz. A remuneração é pelos custos de operação. "Além disso, é um ataque aos direitos às pessoas, feito na surdina".

Prefeitura e governo do Estado enviaram uma nota conjunta sobre o tema: "A mudança na gratuidade acompanha a revisão gradual das políticas voltadas a esta população, a exemplo da ampliação da aposentadoria compulsória no serviço público, que passou de 70 para 75 anos, a instituição no Estatuto do Idoso de uma categoria especial de idosos, acima de 80 anos, e a recente Reforma Previdenciária, que além de ampliar o tempo de contribuição fixou idade mínima de 65 anos para aposentadoria para homens e 62 anos para mulheres", diz o texto.

Com a greve dos rodoviários anunciada para esta terça-feira (22), a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) vai estender o horário considerado de maior circulação de passageiros. Com o esquema especial anunciado apenas para amanhã, a medida visa facilitar o deslocamento em parte da Região Metropolitana do Recife (RMR).

O transporte público ficará comprometido com a greve dos motoristas de ônibus, que cobram por um acordo selado com a Urbana-PE, junto ao Tribunal Regional do Trabalho. Por isso, a CBTU adicionou 1h aos horários de picos, tanto pela manhã, quanto à noite. Dessa forma, mais trens estarão em circulação das 5h30 às 9h30 e das 17h às 21h.

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O Grande Recife Consórcio de Transporte indica que notificou a Urbana-PE e o Sindicato dos Rodoviários da RMR para que 70% da frota circule em horário de pico e 50% ao longo do dia. A medida considera a necessidade dos ônibus como atividade essencial.

De acordo com a entidade, equipes de fiscalização vão às garagens, das 5h às 9h, para garantir que 1.695 coletivos saiam às ruas. Fora do período de maior circulação, é estimado 1.211 veículos em serviço, com prioridade às linhas de maior demanda e de terminais integrados.

Já o presidente do Sindicato dos Rodoviários da RMR, Aldo Lima, confirmou a greve com a mobilização de 100% da categoria. Às 9h, os profissionais vão se concentrar na sede da organização, no bairro de Santo Amaro, área central do Recife.

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Com nova greve rodoviária para se iniciar no Recife e Região Metropolitana na próxima terça-feira (22), um acordo definitivo entre a categoria e os representantes de empresas de transportes pode ser conquistado apenas em 2021. A decisão foi tomada na última quarta-feira (16) e divulgada através do Sindicato dos Rodoviários, após descumprimento do acordo firmado entre os trabalhadores e o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros (Urbana-PE), diante do Tribunal Regional do Trabalho.

Com a Urbana, os rodoviários fecharam o acordo de estabilidade de seis meses no emprego e reajuste salarial de 2,69%, para reposição da inflação impressa na remuneração e no ticket retroativo a julho de 2020. Todas essas reivindicações são feitas desde o começo das negociações, que pareciam ter chegado a um fim com a reunião do dia 23 de novembro. À época, havia uma greve dos motoristas e cobradores prevista para o dia seguinte.

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Em mensagem publicada nesta sexta-feira (18), o Sindicato dos Rodoviários informou nova denúncia contra os empresários. “A Urbana-PE nunca se moveu para cumprir o acordo. Desde o início, mostrou total desrespeito à portaria que exigia a volta dos cobradores e a cada dia que passa não cumpre nenhuma determinação judicial, se colocando sempre acima da lei. Foi assim quando não reintegrou os demitidos e continua sendo assim ao não cumprir o acordo firmado no TRT”, disse a entidade.

O fim da dupla função, outro dos principais pontos discutidos nesse embate, também foi um direito que retrocedeu. A medida foi aprovada e sancionada por meio da Lei Municipal 18.761/2020, e foi publicada na Portaria Nº 167/2020, que atestou o vigor da lei a partir de 3 de dezembro. Após comunicar que não era possível dar fim à dupla função na RMR, mesmo sob acordo, a Urbana-PE obteve a suspensão da portaria, por meio de uma medida cautelar enviada à Corte Especial do Tribunal de Justiça de Pernambuco.

Leia o posicionamento dos rodoviários na íntegra:

"O PSB, que governa o Recife e Pernambuco, se juntou com os donos das empresas de ônibus para mentir e praticar estelionato eleitoral. A última ocasião em que fizeram isto foi diante de uma Desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) que mediou, no dia 23 de novembro, um acordo entre as partes envolvidas para que não acontecesse a greve do dia 24. Os únicos que mantiveram a palavra foram os rodoviários.

Passadas as eleições e eleito o candidato do PSB para a Prefeitura da capital pernambucana, o Governo do Estado agora suspende a portaria que exigia a volta dos cobradores, quebrando o acordo firmado.

Com os patrões, o Sindicato dos Rodoviários fechou o acordo de estabilidade no emprego de 06 meses e reajuste de 2,69% para reposição da inflação no salário e no ticket retroativo a julho de 2020. A Urbana-PE nunca se moveu para cumprir o acordo. Desde o início, mostrou total desrespeito à portaria que exigia a volta dos cobradores e a cada dia que passa não cumpre nenhuma determinação judicial, se colocando sempre acima da lei. Foi assim quando não reintegrou os demitidos e continua sendo assim ao não cumprir o acordo firmado no TRT.

A continuidade da dupla função do motorista, junto com o não pagamento retroativo do salário e do ticket, além da continuidade das demissões de rodoviários, empurra os trabalhadores para a greve.

Será uma greve causada pela falta de palavra do governador Paulo Câmara, do seu secretário - e também presidente do PSB em Pernambuco - Sileno Guedes e do inoperante presidente do Grande Recife Consórcio de Transportes, Erivaldo Coutinho, que, juntos com os empresários do transporte, massacram os rodoviários e oferecem um serviço de péssima qualidade à população, tudo em nome do lucro.

Não foi a primeira vez que Paulo Câmara se comprometeu e não cumpriu. Quando das demissões em massa em março/abril, a promessa dele de barrar as demissões não se sustentou nem por um dia. O Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Sindicato dos Rodoviários estão até hoje na luta para reverter estas demissões.

Já que não existe a mínima possibilidade de confiar no que estas pessoas falam e assinam, a única saída para os rodoviários é a greve. O PSB e os empresários provaram que só com a greve é que seremos respeitados.

Que o Governo cumpra o acordo firmado para o retorno dos cobradores e que os patrões, através da Urbana, comecem a respeitar o que acordaram com os rodoviários perante o MPT e o TRT! Quem transporta vidas merece respeito! Dia 22 de dezembro é greve dos rodoviários!".

Em resposta aos rodoviários, a Urbana-PE divulgou um posicionamento. Confira:

A Urbana-PE informa que foi suspensa a portaria 167/2020 do Grande Recife Consórcio de Transporte, que vedava o acúmulo de funções de motorista e cobrador nos ônibus, conforme publicação hoje no Diário Oficial do Estado. A medida deixa ainda mais evidente que a greve  prevista para a próxima semana é ilegal e injustificada, uma vez que a principal exigência do Sindicato dos Rodoviários é a aplicação da referida portaria.

Reforçamos que, assim como a portaria, também está suspensa a Lei Municipal 18.761/2020 que a motivou, em decorrência de uma decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco e do entendimento da Procuradoria Geral do Estado de Pernambuco de que a lei é inconstitucional e não se aplica ao sistema metropolitano de transporte.

Reafirmamos que a Urbana-PE e as suas associadas estão cumprindo integralmente o acordo referente ao dissídio coletivo da categoria.

Informamos ainda que o Grande Recife Consórcio de Transporte enviou comunicação determinando que, em caso de greve, deverão ser mantidos os percentuais de 70% da frota em operação nos horários de pico, das 05h às 09h e das 16h às 20h.

A Urbana-PE reitera que tomará todas as medidas cabíveis para manter a operação do transporte público de forma integral e evitar novos transtornos à população e à economia locais.

Na manhã desta sexta-feira (11), os dois sentidos da BR-408 foram bloqueados por um protesto de motoristas de transporte de passageiros, em Paudalho, na Mata Norte de Pernambuco. Cerca de 50 condutores atearam fogo em pneus e fecharam a rodovia após veículos serem apreendidos.

Uma equipe da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi acionada por volta das 10h20 e acompanha a movimentação no km 74 da rodovia. Ainda não há previsão para a liberação da via.

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A assessoria da Prefeitura de Paudalho reforça que nenhum agente da Guarda Municipal foi responsável pela apreensão dos automóveis. A PRF informa que retenção dos veículos foi dada pelo Governo do Estado, através da Empresa Pernambucana de Transporte Intermunicipal.

 

Milhares de passageiros foram pegos de surpresa, no início desta quarta-feira (9), com a falta de ônibus nos terminais integrados do Recife. Após ação do Sindicato dos Rodoviários da Região Metropolitana do Recife (RMR), cerca de 48 linhas não foram às ruas em virtude do descumprimento da lei de número 18.761/2020 que proíbe a dupla função dos motoristas nos coletivos. Mesmo diante de todo o transtorno, ainda não háprevisão para a normalização dos serviços.

As empresas Caxangá, Metropolitana, Pedrosa e Transcol tiveram seus veículos impedidos de deixarem as garagens por profissionais do sindicato. Apenas aqueles coletivos que dispunham de cobradores eram liberados pelos trabalhadores. Acompanhando outros profissionais em frente à garagem da Caxangá, o presidente do sindicato, Aldo Lima, falou sobre a ação. "Infelizmente, é um transtorno provocado pelas próprias empresas que tiveram tempo hábil para recolocar esses cobradores e não o fizeram".

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Em frente à Caxangá, além dos trabalhadores, viaturas da Polícia Militar e do Batalhão de Choque acompanhavam o movimento. Para Aldo, essa é uma tentativa dos empresários de "intimidar" a categoria.  Ainda de acordo com o presidente, não há previsão para o retorno dos ônibus. "A previsão é que eles coloquem os cobradores de volta".

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Nesta quarta-feira (9), uma ação de fiscalização do Sindicato dos Rodoviários da Região Metropolitana do Recife (RMR) percorreu garagens de empresas de ônibus para fiscalizar o cumprimento da lei número 18.761/2020, que proíbe a dupla função de motoristas nos coletivos.

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Após impedirem os veículos sem cobrador de irem às ruas, os profissionais da categoria, paralisados em frente à garagem da empresa Caxangá, foram surpreendidos com a chegada de policiais militares e o clima ficou tenso. Uma viatura e um micro-ônibus do Batalhão de Choque também estão nas proximidades do local.

No portão da garagem, os trabalhadores controlavam a saída dos coletivos. Apenas aquelas com motorista e cobrador tinham a passagem liberada. Segundo Aldo Lima, presidente do Sindicato, é inadmissível que os empresários se sobreponham à decisão governamental. "Mais uma vez, as empresas atuam como donas da concessão e não respeitam a portaria do Governo do Estado".

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A manhã chuvosa desta quarta (9) ficou ainda mais complicada, na Região Metropolitana do Recife (RMR), por conta da falta de ônibus. Uma fiscalização do Sindicato dos Rodoviários impediu que coletivos sem cobrador saíssem às ruas, em atenção à lei municipal que proíbe dupla função de motoristas. Passageiros precisaram ter paciência para conseguir chegar até seus destinos. 

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No Terminal Integrado de Xambá, em Olinda, por volta das 10h, poucos passageiros ainda esperavam na esperança de pegar um transporte para o trabalho. O porteiro Washington Araújo Oliveira, de 35 anos, estava aguardando desde às 6h30 para pegar um ônibus até o bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, onde trabalha. "Tô esperando pra ver se vai ter ônibus. A esperança é essa".

Na mesma expectativa estavam Harrison da Silva Almeida, 40, e Ana Luiza da Silva, 37. Os dois trabalham como auxiliares de serviços gerais no bairro de Casa Caiada, em Olinda, e aguardavam desde às 7h30 por um transporte. "A gente tá pedindo a Deus que apareça um ônibus", disse Ana. Já Harrisson estava preocupado com o dia de trabalho provavelmente perdido. "É capaz da gente se complicar. O preço do Uber é um absurdo e a gente só recebe vale transporte para ir trabalhar".

A operação da Linha Sul do metrô do Recife foi paralisada na manhã desta sexta-feira (4). A suspensão ocorreu após um trem apresentar falha na tração ao chegar na Estação Imbiribeira, por volta das 7h45.

Outra composição, que estava na Estação Antônio Falcão, precisou ser esvaziada para rebocar o trem com problemas para o Centro de Manutenção. Parte dos usuários desceu pela via férrea, o que atrasou a volta do serviço.

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As composições voltaram a circular na linha por volta das 8h30. A falha técnica não impactou as linhas Centro e Diesel, informa a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).

A entidade reforça os riscos de choque elétrico e atropelamento aos passageiros que caminharam pela via.

Paulista: MPPE apreende veículo por transporte irregular de eleitores Ação do Ministério Público de Pernambuco impediu ação de um carro adesivado com publicidade do candidato Yves Ribeiro Neste domingo (29), o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) apreendeu um veículo por transporte irregular de eleitores, na cidade de Paulista, na Região Metropolitana do Recife.

O carro, de modelo Celta, estava adesivado com publicidade do prefeiturável Yves Ribeiro (MDB). A ação foi realizada pelo Ministério Público de Pernambuco, por meio da Promotoria de Justiça Eleitoral da 146ª Zona Eleitoral. O carro foi retido na Escola Maestro Nelson Ferreira.

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O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio de Janeiro determinou a intervenção da Polícia Federal na paralisação dos rodoviários das viações Redentor e Futuro. A paralisação começou na madrugada deste domingo (29).

Segundo o TRE, o movimento atingiu moradores das regiões de Jacarepaguá e da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio. O tribunal considerou a paralisação ilegal. “Representa grave impedimento e embaraço às eleições. As lideranças do movimento serão responsabilizadas na forma da lei penal. A expectativa é que o funcionamento regular das linhas operadas pelas empresas de ônibus seja normalizado rapidamente”, disse o TRE.

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Votação cedo

Na zona eleitoral do Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio, na Lagoa, o eleitor que decidiu ir no início do horário de votação no primeiro turno, gostou da experiência e repetiu agora no segundo. “Foi a mesma coisa no primeiro e no segundo turno”, contou José Alves de Lima, de 68 anos. Ao lado dele, dona Marlúcia Amaral, de 66 anos, disse que o horário prioritário para idosos foi uma boa decisão. “Facilitou a nossa vida, principalmente, a gente que é do grupo de risco. Não demorou nem cinco minutos”.

Dona Marlúcia afirmou que no primeiro turno chegou a entrar em uma sala para votar porque recebeu uma informação errada, mas logo tudo foi resolvido. “Da outra vez, fiquei em outra sala porque me deram informação errada, mas depois foi tranquilo. Acho ótimo o atendimento. Tem muita higienização, álcool em gel. Apesar disso trago o meu, disse sorrindo, mostrando o frasco de álcool em gel e completando, que não esqueceu da caneta para assinar. “A gente tem que se prevenir, se cuidar, pensar na gente e no próximo”, completou.

O casal José Leocádio, de 64 anos, e Geralda Lopes Leocádio, de 59, também foi cedo, porque dona Geralda está passando por uma crise de asma. “Viemos cedo porque ela não está muito bem”, contou seu José, acrescentando que a mulher não pôde votar no primeiro turno porque o estado de saúde era mais grave. “No primeiro turno eu vim nesse mesmo horário. Ela não veio, não votou, estava doente. Viemos cumprir as nossas obrigações”.

O taxista Ricardo Martins, de 55 anos foi votar logo depois de fazer uma caminhada na Lagoa, zona sul da cidade. “No primeiro turno fiz a mesma coisa, porque estou caminhando cedo, senão viria um pouco mais tarde, mas é bom vir logo cedo para ficar logo livre”, disse.

Para o taxista, o local em que vota não costuma ter dificuldades. “Aqui nesse colégio eleitoral há várias seções, mas sempre foi tranquilo. Até em outras eleições, em que havia muitos candidatos e demorava mais para se votar, era tranquilo. Ricardo Martins também elogiou as medidas sanitárias nas seções eleitorais, por causa da pandemia de covid-19. “Sem problema nenhum. Tem álcool em gel e mandam passar no início e no final”. Antes das 7h, início da votação, já havia eleitor na fila esperando a abertura da zona eleitoral. Logo que os portões foram abertos, a entrada foi bem rápida com todos se dirigindo para as salas de votação. O eleitor hoje no Rio vai ter que enfrentar muito calor. A previsão é de que a temperatura máxima chegue 37°C.

O transporte público da Região Metropolitana do Recife (RMR) contará com um reforço neste domingo (28). Por conta do 2° turno das eleições municipais, 869 veículos estarão em circulação, totalizando 9.964 viagens ao longo do dia.

Segundo o Grande Recife Consórcio de Transporte, o reforço representa 161 ônibus e 1.416 viagens a mais em relação a um domingo sem eventos especiais neste mês de novembro. Como o 2° turno acontece apenas nas cidades do Recife e Paulista, o reforço é um pouco menor que o praticado no último dia 15 de novembro quando ocorreu o 1° turno das eleições.

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Para esclarecer dúvidas, dar sugestões ou registrar reclamações, o usuário pode entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente (0800 081 0158) ou WhatsApp (99488.3999), exclusivo para reclamações.

Com informações da assessoria

 

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) anunciou que vai transportar pessoas com deficiência (PCD) ou mobilidade reduzida no próximo domingo (15), data do primeiro turno das eleições municipais. Segundo o TRE-PE, o serviço do Projeto Eleições Acessíveis estará disponível para até 100 pessoas e vai atender eleitores do Recife, Jaboatão dos Guararapes, Vitória e Petrolina. 

De acordo com o órgão, o serviço, que vai buscar os eleitores em suas residências, levando diretamente ao local de votação e retornando após o voto, funcionará somente por agendamento através do número WhatsApp (81) 3194-9275. O telefone já está ativo, com servidores prontos para atender eleitores por chamada telefônica ou troca de mensagens no aplicativo.

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FUNCIONAMENTO

No dia do pleito, onze veículos adaptados, com capacidade para transportar seis eleitores estarão a serviço dos cidadãos a partir do início da votação, às 7h, até às 16h. Caso ocorra segundo turno nas localidades beneficiadas, o mesmo quantitativo de veículos será disponibilizado para atender aos eleitores.

Vale lembrar que, por conta da pandemia, o tempo de votação foi ampliado em uma hora e começará mais cedo: das 7h às 17h. Das 7h às 10h, o horário será preferencial para maiores de 60 anos, pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e pessoas que fazem parte do grupo de risco para o coronavírus. O horário é preferencial, mas não exclusivo.

Nessa quinta-feira (5), a Câmara Municipal de São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife (RMR), aprovou por unanimidade o projeto contra a dupla função dos motoristas rodoviários no município. Para entrar em vigor, o texto ainda precisa ser sancionado pelo prefeito Bruno Pereira (MDB).

De autoria do vereador Deto de Lages (MDB), o projeto de lei 43/2020 segue os moldes da proposta aprovada no Recife e estipula o fim da aglutinação das atividades de cobrador e motorista aos rodoviários. A condição desagrada a categoria, que mobilizou uma série de protestos na capital pernambucana.

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Embora comemore o primeiro passo, o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Aldo Lima, aguarda uma posição favorável da Prefeitura para que o projeto entre em vigor. Ele também reforça que vai lutar pelos postos de trabalho dos cobradores em outras cidades da RMR.

“A dupla função é o maior retrocesso do transporte público e a população não pode sofrer com essa exploração que está sendo imposta pelos empresários de ônibus. Iremos partir para outros municípios e acabar com a dupla função aqui no estado, porque essa é a vontade do povo e dos trabalhadores. Vamos continuar firmes na luta para exigir um transporte de qualidade, e para isso é preciso a presença do cobrador nos ônibus”, garantiu.

Em resposta ao LeiaJá, a Prefeitura de São Lourenço da Mata explicou que a proposta ainda será avaliada. "Até o momento, a Câmara Municipal não recebeu o PL citado, que deve chegar em 10 dias. Com a chegada do Projeto, o posicionamento será feito, a partir da análise do texto e proposições", informa.

O período de pandemia e o receio do contágio pela Covid-19 influenciaram na maneira da população utilizar meios de transporte. É o que aponta um levantamento da empresa de tecnologia 99, especializada em mobilidade urbana.

No estudo, 54% da população da periferia de capitais como Manaus, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, passaram a apelar aos aplicativos de transporte por carros particulares para transitar pelas cidades com menos risco para a saúde. O estudo também mostra que 19% dos entrevistados que residem fora do centro das maiores cidades não tiveram a opção de permanecer em quarentena.

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Para o advogado e consultor em segurança viária André Garcia, a condição socioeconômica foi um dos pontos fundamentais para que a população procurasse utilizar modais alternativos de transporte em meio à pandemia.

“Estamos todos no mesmo mar, mas em barcos diferentes. A classe média e alta, que mora em melhores bairros, está mais perto dos pólos de trabalho e educação, todavia contam com transporte individual (automóvel, motocicleta ou aplicativo), enquanto a classe popular, relegada à periferia, tem como principal meio de mobilidade o transporte público”, aponta o especialista.

De acordo com Garcia, o mau desempenho do serviço de transporte público também favorece o desenvolvimento de outros segmentos de mobilidade urbana, como a utilização de motocicletas. Além do menor risco de exposição ao coronavírus, as motos trouxeram benefícios para a sociedade em tempos de crise. “O setor de duas rodas demonstra boa recuperação e foi a salvação de vários setores com os motoboys. Por ter valor agregado, manutenção mais acessível e grande economia de combustível, a moto é alternativa para sair do caro transporte público e se salvaguardar em relação ao Covid-19”, completa o consultor em segurança viária.

Redução nas mortes

A queda na fluência de carros pelas ruas durante a pandemia também colaborou para a redução dos índices de morte no trânsito. Números do Sistema de Informações Gerenciais de Acidentes de Trânsito do Estado de São Paulo (Infosiga SP) mostram que houve queda de 25% nos registros de acidentes entre carros e pedestres no período entre janeiro e agosto de 2020, em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Embora tenha havido menos prejuízo, o consultor e professor de Legislação de Trânsito Julyver Modesto de Araujo destaca uma alta após a flexibilização de algumas atividades nos grandes centros.

“Já percebemos que os números voltaram a aumentar. Foram 408 mortes em julho e 447 em agosto, o que exige ações dos órgãos de trânsito para manter as condições de segurança viária”, enfatiza Araujo.

Para o especialista, um dos legados que o tempo de crise sanitária pode deixar em benefício da mobilidade urbana é o trabalho em casa. “O período de pandemia trouxe a oportunidade de reduzir os deslocamentos, em especial por conta do home-office, que deve ser uma tendência para muitas empresas e funcionários, mesmo após o término deste período”, declara.

Ainda segundo Araujo, o surto também fez com que o poder público fosse posto à prova com a prestação de serviços de transporte nas grandes cidades. “A Covid-19 impôs desafios aos órgãos públicos, inclusive para atender aos deslocamentos inevitáveis, embora houvesse recomendação de isolamento”, aponta. “Tornar mais seguro o deslocamento para o trabalho é um desses exemplos, pois exige a oferta maior e com mais qualidade do transporte coletivo, utilizado por grande parte da população”, conclui.

Com o desaparecimento quase completo dos passageiros durante a quarentena, as companhias aéreas têm tido um certo alento nesses últimos meses com o transporte de carga. Enquanto a demanda de passageiros no mercado doméstico brasileiro recuou 89,9% entre abril e junho, a movimentação de carga por aviões teve uma queda mais branda, de 63%, de acordo com dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Apesar da redução no volume, algumas empresas conseguiram crescer na receita com carga e começam a pensar em produtos específicos para o segmento em uma tentativa de manter o ritmo de expansão no pós-crise.

O descasamento entre faturamento e volume de mercadorias transportadas ocorreu devido a uma alta dos preços por causa da falta de voos. Da carga brasileira transportada por via aérea, 85% são armazenados na barriga das aeronaves que carregam também passageiros. Com as medidas de distanciamento social e a consequente redução da demanda por viagens, as companhias estacionaram suas frotas, e o número de aviões disponíveis para transportar carga despencou.

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Maior empresa no transporte de cargas, o grupo Latam registrou queda de 15,7% no volume transportado no segundo trimestre, incluindo as unidades de negócios de outros países. Apenas no mercado doméstico brasileiro, a retração foi de 62%. Ainda assim, a receita do grupo no segmento cresceu 18,4%.

Adaptação

Para contornar a falta de jatos e poder transportar o maior volume possível, a Latam adaptou sua frota. No lugar de usar modelos A321 - que têm capacidade para 220 passageiros, mas apenas duas toneladas de carga -, passou a operar mais com Boeing 767, com capacidade para até 238 passageiros, mas que pode levar até 20 toneladas de mercadorias.

"Aumentamos em dez vezes a capacidade de carga praticamente sem aumentar a de passageiros", diz Diogo Elias, diretor da Latam Cargo Brasil. A empresa também transformou um Boeing 777, com capacidade para 379 passageiros, em um cargueiro, retirando as poltronas para poder levar mais mercadorias.

Com queda de 39% no volume de carga transportada no segundo trimestre, mas alta de 44% na receita, a Azul também alterou sua frota. De seus 40 A320 que carregavam passageiros antes da pandemia, até 12 são usados por semana agora como cargueiros - após as aeronaves terem suas configurações alteradas para transportar mercadorias. Dos 13 A330 (modelo maior da Airbus), sete também foram repassados para a unidade de negócios de carga da companhia aérea.

"Durante a pandemia, fizemos essa transformação, que hoje possibilita transportarmos até um pouco mais do que no ano passado", afirma Izabel Reis, diretora da Azul Cargo.

Desempenho

A Azul tem tido o melhor desempenho entre as companhias aéreas no segmento de carga até agora. Além de ter registrado o menor recuo no volume transportado no segundo trimestre, a empresa conseguiu movimentar, em julho, 99,2% do registrado no mesmo mês do ano passado. Com esse resultado, a companhia ultrapassou a Gol no segmento.

Com queda de 86,7% na carga do segundo trimestre, a Gol não chegou a aumentar a receita, que recuou de forma mais moderada. No período, a queda no faturamento com transporte de mercadorias foi de 35%, segundo o diretor executivo da Gollog, Julio Perotti.

Ainda assim, a empresa tem procurado oferecer novos serviços para atrair clientes, como o aluguel de caixas que transportam animais em voos ou um profissional para cuidar de um animal de estimação em uma conexão. "Apresentamos esses produtos mais cedo do que estávamos prevendo por causa da pandemia", diz Perotti.

Os novos serviços das empresas atendem a uma transformação no setor de carga das companhias aéreas, que observou um crescimento expressivo com o aumento do e-commerce durante a pandemia. Na Azul Cargo, a entrega de produtos vendidos pela internet avançou 19% neste ano. Na Latam, o segmento era responsável por 8% do volume transportado antes da pandemia. Essa parcela chegou a 20% nos primeiros meses de quarentena e, agora, com a economia sendo reaberta, está em 16%.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Uber divulgou, na última segunda-feira (31), a nova função do aplicativo de viagens, que oferece o serviço de táxi na cidade de São Paulo. O Uber Taxi faz parte da estratégia de ampliação dos serviços dentro da plataforma, garantindo mais opções aos usuários, inclusive aos clientes corporativos.

Taxistas da cidade já podem baixar o app e se cadastrar desde o mês de agosto, e o cadastro segue aberto. São Paulo foi a segunda cidade da América Latina a ser contemplada com a novidade, depois de Santiago, capital do Chile. A categoria faz parte do catálogo de serviços da empresa há mais de cinco anos, e já está disponível em 22 países.

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Segundo a empresa, o serviço já era um pedido recorrente dos clientes corporativos no país, e há alta demanda em São Paulo. Com esse recurso, clientes do Uber para Empresas podem compartilhar viagens em tempo real e utilizar outras opções de segurança do aplicativo. Além disso, os táxis na cidade têm autorização de corrida e parada nas faixas de ônibus, o que pode ser conveniente para os usuários.

Para Claudia Woods, diretora geral da Uber no Brasil, o Uber Taxi é mais um passo para a consolidação do aplicativo como favorito no país. "Com mais essa novidade, a Uber avança rumo à missão de se tornar o app de preferência dos brasileiros, não apenas para se movimentar pelas cidades usando carro, táxi, ônibus ou o que for mais conveniente no momento, mas também para fazer compras de refeições, supermercado ou enviar pacotes, tudo pelo celular", afirma a executiva.

O preço do serviço segue a tabela de tarifas determinada pela legislação municipal, e o motorista deve inserir no aplicativo o valor da viagem de acordo com o cálculo do taxímetro. Por enquanto, apenas meios de pagamento digitais são aceitos, medida tomada em consequência da pandemia. O usuário poderá optar por receber um código de verificação, também informado ao motorista, para que ambos confirmem as informações de viagem.

Sobre o cadastro dos motoristas, taxistas são submetidos ao mesmo processo que os demais parceiros da Uber, que inclui a checagem de antecedentes criminais e verificação de segurança do veículo. Usuários e motoristas devem comprometer-se a respeitar as medidas de controle e higienização diante da Covid-19, utilizando máscaras de proteção e respeitando o limite de passageiros por viagem.

A Uber, plataforma de transporte por carros particulares, passa a oferecer uma nova opção aos usuários da cidade de São Paulo e da região metropolitana do estado. O aplicativo vai conceder um desconto para corridas em horários de menor movimento, por meio do serviço Uber Promo. O sistema já estava em vigência desde o início de agosto no Rio de Janeiro (RJ).

De acordo com a empresa especializada, não é necessário baixar um novo aplicativo para ter acesso ao desconto, e o horário para os descontos não será fixado. Os gestores da multinacional ainda não informaram o valor oferecido na redução.

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Em nota, Silvia Penna, gerente de operações da Uber no Brasil, declarou que a iniciativa da empresa deve colaborar para que os usuários se desloquem em momentos menos comuns do dia. "Ao incentivar que as pessoas se desloquem em horários de menor movimento, queremos ajudar a população que precisa sair de casa a buscar horários alternativos e, assim, evitar aglomerações".

Mesmo diante dos registros diários de casos de coronavírus em Pernambuco, que já registra 113.183 contaminados e 7.210 mortes por conta da doença, o Estado segue ampliando a flexibilização de vários setores da economia. No entanto, essa retomada, que provoca mais gente na rua, não está ocasionando o retorno de 100% da frota de ônibus na Região Metropolitana do Recife. Ou seja, mais gente, menos ônibus e mais aglomeração.

A última vez que o Grande Recife Consórcio de Transporte ampliou o percentual de ônibus que circula na RMR foi no dia 20 de junho. Diante disso, a população vem sofrendo com a precariedade do serviço, sendo obrigada a se locomover, muitas vezes, em veículos lotados, ficando vulneráveis à contaminação.

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Nas ruas do Centro do Recife, o LeiaJá conversou com as pessoas para saber como está sendo a rotina de quem precisa desse tipo de transporte.

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Posicionamento do Grande Recife

O Grande Recife informa que, mesmo com a retomada de alguns setores da economia, tem registrado uma demanda de passageiros nas linhas da Região Metropolitana que permanece na casa dos 50%. Em contrapartida, o Consórcio tem disponibilizado 70% da frota de ônibus. Esse cálculo é feito sempre com base na procura pelos coletivos como transporte público. Fiscais e técnicos do Grande Recife continuam acompanhando, diariamente, a programação e fazendo os devidos ajustes. Inclusive, reativando linhas que haviam sido temporariamente desativadas devido à queda no número de usuários transportados. Com relação à lotação, o Consórcio vem cobrando das empresas operadoras e autuando aquelas que descumprem a portaria 074 que trata da lotação máxima permitida nos ônibus neste período de pandemia.

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