Tópicos | cargas

Na noite da última segunda-feira (27), três caminhões foram detidos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Serra Talhada, no sertão de Pernambuco. Os veículos tinham saído de Sergipe e a mercadoria seria entregue na Paraíba.

Juntos, os caminhões somaram 123,8 toneladas de carga acima do limite permitido, o que sobrecarrega o sistema de freios e suspensão, aumentando o risco de colisões graves nas rodovias. A apreensão foi realizada por uma equipe de fiscalização na Unidade Operacional de Serra Talhada, que abordou os três veículos.

##RECOMENDA##

Após consultas, foi constatado que o primeiro caminhão transportava 32,7 toneladas de carga em excesso, enquanto o segundo estava com 37,2 toneladas acima do permitido. Já o último levava 53,8 toneladas de excesso.

A PRF emitiu autuações pelas irregularidades e encaminhou os veículos para o pátio. No local, será realizado o transbordo da mercadoria excedente.

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quinta-feira (2) a Operação Rapina, contra suposta quadrilha especializada no roubo de cargas nas estradas do interior paulista. Os investigadores identificaram ao menos nove roubos realizados pelo grupo entre julho de 2020 e março de 2022 em Campinas.

Agentes cumpriram oito mandados de prisão temporária e sete mandados de busca e apreensão nas cidades de Campinas, Monte Mor e Sumaré. As ordens foram expedidas pelo juízo de Campo Limpo Paulista, também no interior do Estado. A investigação foi realizada em conjunto com o Ministério Público (MP) de São Paulo e durou cerca de um ano e meio.

##RECOMENDA##

A ofensiva apura supostos crimes de organização criminosa e roubo com emprego de arma de fogo, cujas penas, somadas, podem chegar a 24 anos de reclusão, segundo informações da Polícia Federal.

A Petrobras abriu uma agenda com os caminhoneiros e pretende encontrar uma solução para ajudar a resolver os problemas da categoria, afirmou ao Broadcast o presidente do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), Plínio Nestor Dias, que teve nesta terça-feira (29) sua primeira reunião na estatal.

De acordo com Dias, que mantém a indicação de greve da categoria para 25 de julho, o presidente da Petrobras, general Joaquim Silva e Luna, ouviu mais do que falou, mas deixou a porta aberta para a realização de outras reuniões a fim de discutir a pauta da categoria, tarefa que normalmente é feita pelo governo.

##RECOMENDA##

"Passamos para ele (Luna) a nossa pauta e falei sobre a realidade das estradas, as dificuldades que a categoria está passando. Fomos bem recebidos e se abriu um diálogo, criamos uma agenda de trabalho e vamos ter outra reunião", disse o sindicalista.

Ele disse considerar normal que Luna não tenha apresentado nenhuma proposta no primeiro encontro, mas que na próxima reunião espera respostas à pauta da categoria, que entre outras coisas defende a substituição da política de Paridade de Preço de Importação (PPI) da Petrobras pelo Preço de Paridade de Exportação (PPE), com taxação das exportações de petróleo bruto da companhia compensando os estados que reduzissem os impostos sobre os combustíveis.

Com o desaparecimento quase completo dos passageiros durante a quarentena, as companhias aéreas têm tido um certo alento nesses últimos meses com o transporte de carga. Enquanto a demanda de passageiros no mercado doméstico brasileiro recuou 89,9% entre abril e junho, a movimentação de carga por aviões teve uma queda mais branda, de 63%, de acordo com dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Apesar da redução no volume, algumas empresas conseguiram crescer na receita com carga e começam a pensar em produtos específicos para o segmento em uma tentativa de manter o ritmo de expansão no pós-crise.

O descasamento entre faturamento e volume de mercadorias transportadas ocorreu devido a uma alta dos preços por causa da falta de voos. Da carga brasileira transportada por via aérea, 85% são armazenados na barriga das aeronaves que carregam também passageiros. Com as medidas de distanciamento social e a consequente redução da demanda por viagens, as companhias estacionaram suas frotas, e o número de aviões disponíveis para transportar carga despencou.

##RECOMENDA##

Maior empresa no transporte de cargas, o grupo Latam registrou queda de 15,7% no volume transportado no segundo trimestre, incluindo as unidades de negócios de outros países. Apenas no mercado doméstico brasileiro, a retração foi de 62%. Ainda assim, a receita do grupo no segmento cresceu 18,4%.

Adaptação

Para contornar a falta de jatos e poder transportar o maior volume possível, a Latam adaptou sua frota. No lugar de usar modelos A321 - que têm capacidade para 220 passageiros, mas apenas duas toneladas de carga -, passou a operar mais com Boeing 767, com capacidade para até 238 passageiros, mas que pode levar até 20 toneladas de mercadorias.

"Aumentamos em dez vezes a capacidade de carga praticamente sem aumentar a de passageiros", diz Diogo Elias, diretor da Latam Cargo Brasil. A empresa também transformou um Boeing 777, com capacidade para 379 passageiros, em um cargueiro, retirando as poltronas para poder levar mais mercadorias.

Com queda de 39% no volume de carga transportada no segundo trimestre, mas alta de 44% na receita, a Azul também alterou sua frota. De seus 40 A320 que carregavam passageiros antes da pandemia, até 12 são usados por semana agora como cargueiros - após as aeronaves terem suas configurações alteradas para transportar mercadorias. Dos 13 A330 (modelo maior da Airbus), sete também foram repassados para a unidade de negócios de carga da companhia aérea.

"Durante a pandemia, fizemos essa transformação, que hoje possibilita transportarmos até um pouco mais do que no ano passado", afirma Izabel Reis, diretora da Azul Cargo.

Desempenho

A Azul tem tido o melhor desempenho entre as companhias aéreas no segmento de carga até agora. Além de ter registrado o menor recuo no volume transportado no segundo trimestre, a empresa conseguiu movimentar, em julho, 99,2% do registrado no mesmo mês do ano passado. Com esse resultado, a companhia ultrapassou a Gol no segmento.

Com queda de 86,7% na carga do segundo trimestre, a Gol não chegou a aumentar a receita, que recuou de forma mais moderada. No período, a queda no faturamento com transporte de mercadorias foi de 35%, segundo o diretor executivo da Gollog, Julio Perotti.

Ainda assim, a empresa tem procurado oferecer novos serviços para atrair clientes, como o aluguel de caixas que transportam animais em voos ou um profissional para cuidar de um animal de estimação em uma conexão. "Apresentamos esses produtos mais cedo do que estávamos prevendo por causa da pandemia", diz Perotti.

Os novos serviços das empresas atendem a uma transformação no setor de carga das companhias aéreas, que observou um crescimento expressivo com o aumento do e-commerce durante a pandemia. Na Azul Cargo, a entrega de produtos vendidos pela internet avançou 19% neste ano. Na Latam, o segmento era responsável por 8% do volume transportado antes da pandemia. Essa parcela chegou a 20% nos primeiros meses de quarentena e, agora, com a economia sendo reaberta, está em 16%.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Polícia Civil cumprem nesta sexta-feira (11) 12 mandados de prisão e 19 de busca e apreensão contra acusados de integrar uma organização criminosa especializada em roubo de cargas no estado. O grupo seria responsável por roubos de cargas transportadas por caminhões, na região serrana e na Baixada Fluminense.

Até as 7h, nove mandados de prisão preventiva tinham sido cumpridos. As investigações começaram em março, depois do roubo de uma carga de leite na BR-040, em um acesso ao distrito de Itaipava, em Petrópolis, na região serrana.

##RECOMENDA##

A partir daí, a Delegacia de Itaipava (106ª DP) descobriu que a quadrilha praticou pelo menos 13 roubos à mão armada, no período entre julho de 2019 e agosto deste ano, que causaram o prejuízo total de R$ 2,05 milhões para os proprietários.

De acordo com o MPRJ, a organização criminosa tinha quatro núcleos: um setor responsável por executar os roubos, outro por fornecer os veículos para os atos criminosos, um para dar destinação aos caminhões e outro responsável pela guarda e destinação da carga roubada.

Enquanto os drones - sejam recreativos ou de monitoramento - ainda se popularizam no Brasil, a empresa alemã Volocopter foi além e desenvolveu um capaz de transportar 200 quilos por até 40 quilômetros. De olho no aprimoramento da mobilidade aérea urbana, à princípio o dispositivo totalmente elétrico visa atender segmentos da indústria.

Com cerca de 9,2 metros de diâmetro e 2,3 de altura, o VoloDrone foi projetado junto à parceiros comerciais para identificar as necessidades de diversos nichos industriais e avaliar suas possibilidades de utilização. A promessa é que o gigante possa realizar transporte de cargas à lugares de difícil acesso.

##RECOMENDA##

Em um futuro próximo, ele poderá figurar a setores da agricultura, no tratamento de plantações, ou se fazer presente em canteiros de obras para içar peças e materiais. A garantia de toda essa força vem das peças adaptáveis, das 18 hélices que possui e suas baterias de íon-lítio substituíveis.

Confira

[@#video#@]

Pelo menos 25 pessoas foram presas na manhã desta quinta-feira (6) em uma operação da Polícia Civil para prender traficantes acusados de roubo de cargas, roubo de veículos e sequestro. A Operação Caligarium está sendo realizada no Complexo da Mangueirinha, na Baixada Fluminense.

As investigações da 59ª DP apontaram que os traficantes do Complexo da Mangueirinha vinham praticando roubos de cargas, de veículos e a estabelecimentos, além de sequestros, com o objetivo de aumentar os lucros do tráfico e permitir que continuassem dominando as comunidades de Duque de Caxias.

##RECOMENDA##

A apuração permitiu ainda a identificação de toda a organização criminosa que age naquela região, entre eles as principais lideranças. Os criminosos vão responder pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, porte ilegal de armas e organização criminosa.

A operação Caligarium conta com apoio de delegacias do Departamento Geral de Polícia da Baixada (DGPB), Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE), além de Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).

A Vale informou que está retomando nesta quinta-feira (6) a circulação dos trens de carga com operação regular no ramal Belo Horizonte da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), onde são transportados minério de ferro, combustíveis, grãos, aço, entre outros produtos.

Segundo a mineradora, uma empresa internacional de consultoria atestou que uma eventual onda gerada pelo deslizamento do talude norte da cava da mina de Gongo Soco em Barão do Cocais (MG) não atingiria a ferrovia.

##RECOMENDA##

O transporte de cargas, que circula nas imediações, foi interrompido na EFVM entre Sabará e Barão de Cocais no dia 19 de maio, depois que foram identificadas movimentações no talude norte da estrutura.

De acordo com a empresa, o trem de passageiros permanece em operação especial, mas a Vale vai solicitar à Agência Nacional de Mineração (ANM) que também possa retornar às operações regulares.

O presidente Jair Bolsonaro sancionou, com vetos, lei que modifica o Código de Trânsito Brasileiro para punir o motorista que usar o veículo para os crimes de contrabando, descaminho, furto, roubo e receptação de mercadorias. Pela lei, se o condutor for condenado por alguma dessas práticas em decisão judicial transitada em julgado, terá cassado seu documento de habilitação ou será proibido de obter a habilitação para dirigir veículo automotor pelo prazo de 5 anos.

A lei permite ao condutor pedir novamente sua habilitação, mas ele precisará fazer todos os exames necessários para isso previstos no Código de Trânsito. No entanto, se o motorista for preso em flagrante na prática dos crimes, o juiz poderá "decretar, em decisão motivada, a suspensão da permissão ou da habilitação para dirigir veículo automotor, ou a proibição de sua obtenção."

##RECOMENDA##

Vetos

O governo deixou de fora da lei sancionada os trechos que puniam as empresas nos crimes envolvendo cargas. Foi vetada a possibilidade de cassação do CNPJ de empresa que transportar, distribuir, armazenar ou comercializar produtos oriundos de furto, contrabando ou descaminho ou produtos falsificados.

Também não entrou na lei a pena - que ia de advertência a fechamento - aplicada a empresas que não afixassem no estabelecimento comercial advertência escrita, de forma legível e ostensiva, de que é crime vender cigarros e bebidas de origem ilícita.

A nova lei e os vetos estão publicados no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (11).

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Moreira Franco, foi conferir o andamento das obras do Pátio Intermodal de Cargas, em construção do município de Santa Helena de Goiás (GO). Com investimentos de R$ 78,2 milhões, o polo intermodal tem espaço equivalente a 300 campos de futebol e, quando entrar em operação, vai possibilitar o acesso com mais agilidade aos portos de Santos (SP) e Itaqui (MA), por meio da Ferrovia Norte-Sul.

A construção é conduzida pela estatal Valec e está dentro do Agora, é Avançar – criado pelo governo federal para retomar e concluir obras por todo o país. A visita à obra tem por objetivo, segundo o ministro, conferir o andamento de um dos projetos importantes para o desenvolvimento ao país. Segundo a assessoria do ministro, a atuação dele tem dois objetivos: entregar as obras concluídas e fiscalizar aquelas que estão em curso.

##RECOMENDA##

“Transporte no Brasil agora se pensa de maneira integrada. Isso é o que gera desenvolvimento sustentável e traz para a sociedade ganhos diretos, como a redução do preço dos alimentos”, explica Moreira Franco, que coordena o programa.

O polo de cargas começou a ser construído em setembro do ano passado. Em novembro, ganhou garantia orçamentária ao ingressar no Agora, é Avançar. No momento, cerca de 1 mil operários trabalham nos serviços de terraplenagem e na supressão vegetal. A previsão é que o pátio fique pronto no fim deste semestre.


O programa

O Agora, é Avançar foi lançado no início de novembro, tendo como meta concluir mais de 7.439 obras em todo o Brasil. Ao todo, serão investidos cerca de R$ 130 bilhões. Em Goiás, incluindo projetos interestaduais, são 268 (229 Avançar + 37 Avançar Cidades + 2 Avançar Energia), com previsão de investimento de R$ 1,02 bilhão até o fim de 2018. Entre as obras, estão a construção do contorno da BR-060 em Jataí, a construção do Centro de Convenções de Pirenópolis e a implantação de rede de saneamento em Águas Lindas de Goiás.

*Com informações da Secretaria-Geral da Presidência da República

Problema apontado pelo setor exportador brasileiro, a reserva de mercado no transporte marítimo de cargas entre Brasil e Chile foi parcialmente quebrada esta semana, depois de 43 anos de existência. Pelo prazo de um ano, esse serviço deixará de ser exclusivo das embarcações de bandeiras brasileira e chilena. A exceção abrange as cargas não transportadas em contêineres, como granéis e automóveis. Essa liberação atinge 10% das cargas do comércio bilateral, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

"Entendemos que havia uma reserva de mercado", disse ao Estado a secretária executiva da Câmara de Comércio Exterior (Camex), Marcela Santos de Carvalho. Essa reserva, explicou ela, havia sido estabelecida em 1974 com o intuito de fortalecer a marinha mercante dos dois países. Porém, informou ela, estudos feitos pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) e pelo Ministério das Relações Exteriores indicaram que os objetivos dessa política não foram alcançados.

##RECOMENDA##

Depois de meses de embate interno, o conselho de ministros da Camex decidiu, em julho, pelo fim do acordo a partir de 2020. Mas, até lá, continuaria a dificuldade para as empresas que exportavam cargas não "conteinerizadas". Isso porque não existem embarcações brasileiras ou chilenas que transportem esse tipo de mercadoria nessa rota. Para driblar a falta de navios adequados e a reserva prevista no acordo marítimo, o que as exportadoras faziam era pedir uma exceção ("waiver") à Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) para usar embarcações de outra bandeira para o Chile. Esse processo, além de levar semanas, representava uma burocracia e um custo adicional para as empresas, disse Marcela.

Um sinal dessa dificuldade é que 62% das exportações brasileiras para o Chile seguem pela via marítima. Para os demais destinos, o padrão é 85%. Nesta semana, seguindo decisão da Camex, a Antaq autorizou um waiver estendido pelo prazo de um ano. Ou seja, o pedido que era feito navio a navio agora está autorizado de forma geral nesse período. "Foi ótimo", disse o gerente executivo de Infraestrutura da CNI, Wagner Cardoso. "Vai diminuir o frete e a burocracia para 10% do mercado. A agora esperamos a finalização do acordo em 2020 para beneficiar os outros 90%."

"As empresas tomaram uma decisão que pode custar caro", disse o vice-presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Navegação Marítima (Syndarma), Luís Fernando Resano. Ele alertou que os exportadores podem simplesmente não encontrar transportadoras para o Chile, pois esse setor é "extremamente volátil" e atua onde o retorno é maior. Com isso, o risco é haver aumento no preço do frete. O executivo informou também que as empresas de navegação foram pouco ouvidas nesse debate.

Estudo da Fundação Getúlio Vargas diz que, com o fim da reserva de mercado, haveria redução de 45% no frete e a exportação poderia crescer 8,4%. Um estudo do Ipea indica que as mercadorias brasileiras ficariam 5% mais competitivas sem o acordo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As Polícias Civil e Militar do Rio, a Força Nacional de Segurança, a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal, com apoio de militares e do Comando Militar do Leste, desencadearam na madrugada deste sábado, 5, a segunda fase da Operação O Rio quer Segurança e Paz, de intervenção das Forças Armadas na segurança pública fluminense. Trata-se da Operação Onerat, de combate ao roubo de cargas, crime que cresceu muito nos últimos meses no Estado.

Em troca de tiros com policiais no Morro São João, Zona Norte, Jefferson Abilio da Silva Cavalcante, de 19 anos, foi baleado no braço direito e no tórax. O jovem chegou a ser levado para o Hospital Salgado Filho, mas não resistiu. Ele já havia sido preso por roubo de cargas em julho de 2016 e foi solto em março deste ano. Outro homem também teria morrido em confronto com as forças.

##RECOMENDA##

Segundo a Secretaria de Estado de Segurança (Seseg), policiais vão atuar neste sábado nos Complexos do Lins e Camarista Méier e no morro de São João, no Engenho Novo, na zona norte, além do morro da Covanca, em Jacarepaguá, na zona oeste.

Militares fizeram cerco em algumas dessas regiões e mantêm tropas em pontos estratégicos. Ruas foram interditadas. O espaços aéreos tem restrições para aeronaves civis nas áreas onde ocorrem as ações policiais.

Autoridades das diversas forças envolvidas na operação, entre elas o ministro da Justiça, Torquato Jardim, concederam entrevista no final da manhã deste sábado para comentar os objetivos da ação.

A força-tarefa da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Militar de Goiás deflagrou, na madrugada desta quarta-feira (22)  a Operação Hicsos contra um grupo especializado no roubo de cargas de alto valor.

De acordo com nota da PF, participam da operação cerca de 350 policiais. Ao todo estão sendo cumpridos 82 mandados judiciais, sendo 37 mandados de prisão preventiva, 14 de condução coercitiva e 31 de busca e apreensão nas cidades de Goiânia, Anápolis, Aparecida de Goiânia, Trindade, Bela Vista, Leopoldo de Bulhões, Alexânia, Morrinhos, Campos Belos, no Estado de Goiás, além do Distrito Federal.

##RECOMENDA##

A investigação, de acordo com a Polícia Federal, apontou "um esquema de roubo de carga financiado por empresários de inúmeros ramos do comércio, incluindo desde postos de combustíveis até supermercados e distribuidoras de alimentos e bebidas".

"Os financiadores pagavam em torno de 50% do valor da carga aos criminosos, que depois era vendida em estabelecimentos comerciais como se fosse mercadoria legalmente adquirida", diz nota da PF.

"A organização criminosa chegou, inclusive, a fazer falsas barreiras se utilizando de coletes de fiscalização e de veículos equipados com sirenes e giroflexos. O grupo avaliava a carga de cada caminhão parado e, quando deparava com uma carga de alto valor, anunciava o assalto. Para facilitar a ação, utilizavam-se de equipamentos de alta tecnologia evitando, assim, que o veículo fosse rastreado."

A Federal estima que o esquema era responsável por uma média de 25 roubos por mês, gerando um prejuízo de R$ 30 milhões. Segundo a PF, o dinheiro servia para abastecer outras atividades criminosas que incluíam tráfico de drogas e armas e roubos a banco.

Os investigados responderão pelos crimes de roubo qualificado, cárcere privado, lavagem de dinheiro, organização criminosa, tráfico de drogas e receptação. Em relação ao nome da ação, a PF informou que Hicsos faz referência a um povo que invadiu a região oriental do Delta do Nilo durante a décima segunda dinastia do Egito, conhecidos, no mundo antigo, como saqueadores e ladrões.

Para intensificar a fiscalização da entrada no Porto de Suape, onde mais de seis mil veículos têm acesso todo dia, a administração do local lança nesta segunda-feira (25) orientações para os usuários sobre as regras de segurança. A campanha visa reprimir furtos de mercadorias, assaltos e possíveis atentados na área portuária. Das 8h às 17h, haverá entrega de panfletos na portaria principal, com expectativa de atender cerca de 180 mil veículos durante 30 dias. 

A ação conta com o apoio das polícias militar, civil e federal, do Corpo de Bombeiros e da Comissão Nacional de Segurança Pública nos Portos, Terminais e Vias Navegáveis (Conportos). A equipe de Suape abordará trabalhadores, caminhoneiros e visitantes com entrega de panfletos e esclarecimento de dúvidas sobre o acesso ao porto e o novo sistema de cadastramento dos usuários que está em fase de testes e entrará em vigor no fim de junho. Esse sistema permitirá uma maior agilidade na liberação de entrada de pessoas e veículos.

##RECOMENDA##

Para acessar o Porto de Suape é preciso que a pessoa seja funcionária de uma das empresas ou de algum órgão que atua no local e que esteja munido do crachá de identificação. O visitante que quiser acessar o Porto precisa de uma autorização prévia da Unidade de Segurança da administração de Suape. A solicitação deve ser feita pela empresa ou órgão situado na área responsável pelo visitante. Par isso é preciso enviar um e-mail para isps.code@suape.pe.gov.br ou acesso.recintos@suape.pe.gov.br num prazo mínimo de 24 horas de antecedência.

Mesmo com a efetuação do cadastro, os usuários podem ser abordados, diariamente, para vistoria veicular, e a recusa da vistoria pode implicar a não autorização de acesso ao porto.

Dentre os itens que estão na lista de proibição de acesso a Suape está a entrada de veículos de carga sem o Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC) emitido pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) ou de automóveis com bombonas vazias para qualquer fim.

O Complexo Industrial Portuário de Suape anunciou, nessa quinta-feira (21), que vai investir em tecnologia para aumentar eficiência da movimentação de cargas. Serão incorporados dois projetos de inteligência e automação: o Sistema de Gerenciamento da Informação do Tráfego de Embarcações, conhecido por VTMIS, e a Cadeia Logística Portuária Inteligente (CLPI). Isso permite que os operadores de terminais de cargas, armadores de navios, operadores logísticos e caminhoneiros tenham maior ganho de tempo e eficiência em suas atividades.

O VTMIS é um auxílio eletrônico à navegação, com capacidade de monitorar navios em tempo real dentro do porto e na área de fundeio, onde as embarcações aguardam para fazer a atracação nos píeres e cais. No caso do CLPI, o benefício será para o acesso portuário via modal rodoviário. O sistema realiza um agendamento e sequenciamento prévios para o acesso ao porto, fazendo o cálculo automático da fila virtual dos caminhões, que aguardarão o chamado para transporte da carga num truck center.

##RECOMENDA##

Atualmente, Suape negocia a operação de um espaço voltado aos caminhoneiros nas suas imediações. Outras duas tecnologias serão usadas para identificar os veículos: o OCR (reconhecimento ótico de caracteres), e o RFID (identificação por radiofrequência). Os automóveis deverão instalar uma etiqueta de radiofrequência no para-brisa dianteiro que permitirá o registro de sua passagem pelo porto. Este sistema já é bastante utilizado nas praças de pedágio das rodovias concessionadas no País.

Os projetos tecnológicos fazem parte da pasta contida no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal, que devem atender, ao todo, 22 portos no Brasil. Os dois projetos já estão previstos no novo Plano de Desenvolvimento e Zoneamento Portuário (PDZ) de Suape, que será elaborado a partir do próximo semestre. O PDZ em vigor em Suape é de 2010 e foi o primeiro a ser aprovado no País.

Com informações da assessoria

O Aeroporto Internacional de Viracopos e a empresa de segurança Brinks fecharam uma parceria para erguer dentro do terminal de cargas do aeroporto de Campinas a primeira área ultrassegura para armazenagem de cargas de alto valor - em trânsito de importação ou exportação - da América Latina. Com uma dimensão de 2 mil metros quadrados, a estrutura terá características de construção similares às de um caixa-forte, com paredes mais espessas, e controle rígido de acesso ao local. A Brinks já montou estrutura parecida no Aeroporto de Heatrow, em Londres, e no Charles de Gaulle, em Paris.

A previsão é de que a nova área do terminal passe a operar no segundo semestre. Segundo o diretor-presidente do aeroporto, Luiz Alberto Küster, desde a concessão, em 2012, é cada vez maior a necessidade de transporte de cargas de alto valor agregado como medicamentos, fórmulas químicas e componentes eletrônicos (tanto os relacionados a celulares quanto à indústria automotiva).

##RECOMENDA##

"Queremos privilegiar o transporte desse tipo de carga e abrir caminho para um transporte pouco explorado por via aérea, que é o de ativos financeiros e joias", diz Küster. A expectativa do aeroporto, que está investindo R$ 10 milhões nessa empreitada, é ganhar uma receita adicional de R$ 20 milhões ao ano. Hoje, a operação de carga responde por 60% da receita de Viracopos.

Negócio

O transporte de cargas de maior valor agregado é especialmente interessante do ponto de vista financeiro. A tarifa cobrada pela armazenagem, em geral, leva em consideração o preço do produto. Portanto, quanto mais valioso ele for, maior é a taxa. A dona de Viracopos já vem priorizando o transporte de cargas com maior valor agregado há certo tempo e por isso não registrou queda nesse segmento, apesar da retração sentida no setor - o recuo, em toneladas, foi de 10% só em janeiro, nos aeroportos brasileiros, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil.

O terminal ultrasseguro habilitará o aeroporto a fazer procedimentos que hoje não são possíveis. Por exemplo: a aplicação de selos em relógios importados. Os relógios que vêm de fora têm de receber um selo da Casa da Moeda do Brasil antes de serem distribuídos. Trata-se de uma medida para evitar o contrabando, algo que geralmente é feito fora do aeroporto. Outra situação em que uma área de alta segurança como essa pode ser útil é o processo de validação do quilate de uma joia, algo hoje feito no Aeroporto de Heathrow.

Estratégia

Em geral, por questões estratégicas, os aeroportos não dão informações sobre a estrutura para cargas de alto valor. O aeroporto de Guarulhos, por exemplo, que lidera em movimentação de cargas no País, diz que tem cofres nos armazéns, mas não dá detalhes sobre o serviço. "Nossa estrutura de segurança será completamente distinta de tudo que nós conhecemos por aqui", diz Fernando Sizenando, presidente da Brinks Brasil. Em Viracopos, a empresa também terá serviços de monitoramento na importação, entrega e transporte.

Para o presidente da Associação Brasileira de Fornecedores de Equipamentos de Tecnologia para Aeroportos, Jorge Leal, a construção de um terminal para cargas de alto valor pode ser vista como um dos vários esforços dos aeroportos em oferecer mais que o serviço tradicional. "Assim, você faz do aeroporto não só um terminal de carga e descarga, mas um local de serviços de valor agregado." Leal lembra que esses serviços permitem receita importante, que vai além da taxa de embarque. Colaborou Marina Gazzoni. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Policia Civil apresentou nesta terça-feira (26) a prisão de quatro homens acusados de roubo de cargas e veículos além de envolvimento em homicídios. O grupo foi preso na ultima sexta-feira (22) em veículo roubado, na BR-232.

Foram detidos por roubo tentado e associação criminosa: Nikison Felipe Matos de Santana, vulgo Bolacha, de 19 anos; Deivisson Fernandes de Souza, vulgo Moicano e Mago, 23; Wellington Santana do Nascimento Filho, vulgo Lanche, 19; e Wilson Tiburcio da Silva Filho, vulgo Gordo, 25. Nikison ainda é suspeito de homicídio consumado e tentado, tendo sido preso em julho deste ano.

O grupo atuava no tráfico de drogas nos bairros de Coqueiral, Tejipió e Sancho. Já os roubos ocorriam na BR-232, no bairro do Curado, nas proximidades do Atacadão. No momento da abordagem, a polícia apreendeu um revólver calibre 38, celulares e chaves de veículos.

Segundo o delegado Ivaldo Pereira, titular da 4ª Delegacia de Homicídios, os criminosos roubavam principalmente caminhões de pequeno porte. "Eles ficavam à espreita. Quando o veículo passava, eles começavam a perseguição e faziam a abordagem nos trechos mais desertos", relata o delegado.

As mercadorias roubadas eram revertidas para a compra de armas e investimento no tráfico. Com a negociação do último roubo, os acusados conseguiram R$ 19 mil. A policia ainda investiga a participação de um quinto suspeito, responsável por se desfazer das cargas e realizar as negociações.

##RECOMENDA##

O presidente da Embraer Defesa & Segurança, Jackson Schneider, afirmou na tarde desta terça-feira (20), que a expectativa da companhia com seu novo KC-390 é ter uma fatia de entre 15% e 20% do mercado de cargueiros médios em 20 anos. A estimativa é que o segmento demandará 7.728 aeronaves neste período.

As primeiras 28 aeronaves a Embraer já garantiu, com a assinatura, hoje, de um contrato com o Comando da Aeronáutica, para a entrega em 10 anos, para a produção seriada do KC-390, com a primeira entrega programada para o final de 2016. O valor total do contrato é de R$ 7,2 bilhões e inclui também o fornecimento de um pacote de suporte logístico com peças sobressalentes e manutenção.

##RECOMENDA##

"Esse anúncio abre caminho para vendermos novas aeronaves... Agora vamos atrás de outros contratos, temos 32 cartas de intenções já assinadas com outros países que queremos transformar em contratos firmes, e outros países que já estão conversando conosco para eventual possibilidade de aquisição", disse a jornalistas, após evento de celebração do primeiro contrato e inauguração do hangar onde o avião será produzido.

Schneider não deu prazo para a transformação das cartas em contratos nem revelou quais ou quantos seriam os países com negociações. As carta já assinadas são com Argentina, Chile, Colômbia, Portugal e República Tcheca.

O ministro da Defesa, Celso Amorim, também destacou que o contrato assinado com a Aeronáutica para a compra dos 28 KC-390 dá um sinal de segurança para outros países. "(O contrato) serve como garantia para que outros possíveis clientes mundo afora possam ter a certeza de que o avião está também sendo usado pela nossa Força Aérea", disse, destacando que a aeronave será importante para a Defesa do Brasil e para o desenvolvimento da "indústria do conhecimento".

Amorim destacou que o avião é mais moderno, em desenho e tecnologia, e rápido que seus concorrentes atuais. Schneider acrescentou que a aeronave terá multifuncionalidades com uma única versão, o que também deve ser considerado como diferencial competitivo. O KC-390 é um cargueiro de médio porte que está sendo desenvolvido pela Embraer, em parceria com a Força Aérea Brasileira (FAB) desde 2009.

O vice-presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Henry Joseph Junior, disse nesta segunda-feira, 24, que o foco em um modal rodoviário no transporte de cargas do Brasil requer investimentos em tecnologias sustentáveis para caminhões e ônibus. "Uma das prioridades é o desenvolvimento de produtos mais eficientes que reduzam a poluição", afirmou, citando como exemplo o Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve).

Joseph Junior ressaltou, contudo, que o lançamento de novas tecnologias mais sustentáveis no Brasil esbarra em discussões sobre a matriz energética. "Todos os anos nós discutimos essa mesma questão. Se resolvida, conseguiríamos disponibilizar produtos e sistemas de motorização mais adequados à realidade brasileira", comentou o vice-presidente da Anfavea sobre a política de preços desfavorável ao uso do biodiesel no País.

##RECOMENDA##

Ele alertou, ainda, para a necessidade de programas de incentivo à renovação da frota de caminhões por parte de motoristas autônomos. "Os veículos com mais de 30 anos estão praticamente nas mãos de caminhoneiros autônomos e há dificuldade para atingir esses consumidores", explicou Joseph Junior.

De acordo com o vice-presidente da Anfavea, o Brasil dispõe de uma malha rodoviária de 1,5 milhão de quilômetros, dos quais 200 mil quilômetros são pavimentados, e apenas 30 mil quilômetros de ferrovias. "Somos um País com dimensões continentais e o desafio da logística é complexo para todas as indústrias, sobretudo para a agroindústria, que precisa transportar os insumos e as matérias-primas aos pontos de embarque", afirmou no último painel apresentado hoje no Global Agribusiness Forum, em São Paulo.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) decidiu destinar voos para "serviços aéreos exclusivamente cargueiros" à OceanAir Linhas Aéreas (Avianca) e à Aerolinhas Brasileiras (ABSA) para países da América Latina e Central. A decisão está em cinco portarias do órgão publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, 21.

Segundo as portarias, a Avianca recebeu aval para uma frequência semanal entre Brasil e Argentina; uma frequência semanal entre Brasil e Chile; duas frequências semanais entre Brasil e Colômbia; e duas frequências semanais entre Brasil e Panamá. Já para a ABSA, a Anac alocou 5 frequências semanais entre Brasil e Argentina e três entre Brasil e Chile.

##RECOMENDA##

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando