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A Agência de Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (NASA), nos Estados Unidos, vai enviar uma tripulação, em missão à lua, composta por quatro astronautas, sendo uma mulher e um homem negro. É a primeira vez na história da instituição que uma missão ao espaço não será composta apenas por homens brancos. A partida está programada para novembro de 2024, a bordo da Artemis II.

A missão de se aproximar da Lua é a também a primeira vez que será realizada desde a Apollo, em 1972. A tripulação é composta por Jeremy Hansen e Christina Hammock Koch, na função de especialistas de missão, Victor Glover, como piloto, e Reid Wiseman, como comandante.

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“Essa missão irá levar mais que astronautas. Ela irá levar a esperança de milhões de pessoas ao redor do mundo”, disse Bill Nelson, administrador-geral da Nasa. A viagem consiste em uma aproximação do satélite, porém a nave não entrará em órbita, nem fará pouso.

Até a decolagem da equipe, a cápsula Orion tem feito viagens à Lua com manequins para avaliar as condições e funcionalidades dos equipamentos que deverão ser utilizados pela equipe. As missões Artemis e Artemis II têm por objetivo explorar o satélite natural da Terra. A NASA prevê que seja possível, em poucas décadas, a exploração humana em Marte.

Para a diretora Vanessa Wyche, do NASA Johnson Space Center, a iniciativa poderá mudar o rumo da humanidade. “Esta missão abre caminho para a expansão da exploração humana do espaço profundo e apresenta novas oportunidades para descobertas científicas, comerciais, industriais e parcerias acadêmicas e a Geração Artemis", declarou.

Quase metade dos voos para a entrega das doses pediátricas da vacina da Pfizer contra a covid-19, previstos para acontecer nos últimos dias, acabaram sofrendo atrasos. Ao todo, 12 dos 26 voos foram remanejados - em alguns casos, os atrasos aconteceram por causa da contaminação da tripulação pelo coronavírus. Mesmo com os atrasos, a distribuição das doses estava prevista para ser concluída até o fim da noite desta sexta-feira, dia 14, segundo o diretor de logística do Ministério da Saúde.

As informações foram tornadas públicas pelo diretor de logística da pasta, o general Ridauto Fernandes, na manhã desta sexta, 14. Um dos voos cancelados por conta da contaminação da tripulação foi o que levaria as doses para o Piauí, por exemplo.

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"Já é notório que tivemos alguns problemas com os voos. Foram problemas operacionais. Quando você faz uma pauta de mais de vinte voos, é normal alguns voos (terem problemas). Às vezes acontecem cancelamentos, às vezes você demora um pouco mais para empacotar e não consegue (embarcar a carga)", disse Ridauto Fernandes ao Estadão. Segundo o diretor, porém, até o fim da noite a distribuição desta leva de imunizantes para os Estados estará concluída - a última unidade federativa a receber as vacinas deve ser o Acre.

A entrega das vacinas pediátricas está sendo feita de forma gratuita pela empresa Latam. "Esperamos que hoje mesmo, até o final da noite, todos os Estados já tenham recebido as doses que estão previstas", disse o diretor do Departamento de Logística.

Em nota à reportagem, o Ministério da Saúde confirmou que todas as trocas de voos "foram bem sucedidas" e que a entrega das doses será concluída ainda esta noite. "As entregas ocorrem menos de 48 horas após a chegada ao Centro de Distribuição da Pasta. Normalmente este processo leva de 5 a 9 dias", disse a pasta.

O primeiro lote de vacinas pediátricas da Pfizer contra a covid chegou ao Brasil na madrugada da quinta, 13, para esta sexta-feira. O carregamento desembarcou no aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP) - na manhã de hoje, o imunizante foi aplicado pela primeira vez em uma criança brasileira, o indígena Davi Seremramiwe Xavante, de 8 anos. A aplicação aconteceu em uma cerimônia no Hospital das Clínicas, em São Paulo, com a presença do governador do Estado, João Doria (PSDB).

Três navios cumprem quarentena no Porto de Paranaguá, no Paraná, após o resultado positivo para a Covid-19 de parte da tripulação. As embarcações permanecem isoladas em uma área em frente ao cais e, por determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o acesso de terceiros a elas está proibido.

De acordo com o governo do Paraná, as embarcações só poderão atracar após a realização de novos testes que deem resultado negativo para a doença. O período inicial previsto para a quarentena é de 10 dias. A autoridade portuária informou que está seguindo as determinações da Anvisa.

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“Os navios em quarentena são o MV Astakos - de bandeira maltesa, que descarregava fertilizantes. A embarcação chegou no dia 25 de julho e entrou em quarentena no dia seguinte, dia 26; o Meghna Princess – de bandeira de Bangladesh, carregava soja no berço 213, desde o dia 27 de julho, e entrou em quarentena no dia 29; e o Redhead – com bandeira de Antígua e Barbuda, que chegou para carregar açúcar no berço 201, desde o último dia 25, e também entrou em quarentena no dia 29 de julho”, informou, em nota, o governo paranaense.

De acordo com a nota, o único navio para o qual a Anvisa acionou o plano de contingência para o uso de ambulância, para retirada de tripulantes que precisavam de atendimento hospitalar, foi o Meghna Princess.

Em tempos de pandemia de Covid-19, os cuidados devem ser redobrados por passageiros de avião e de ônibus nestas festas de fim de ano. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que, entre as medidas sanitárias que devem ser seguidas em aeroportos e aeronaves, está o uso permanente de máscaras de proteção facial por passageiros, funcionários e tripulação.

A agência reguladora também determinou a organização criteriosa do procedimento de embarque de passageiros e especialmente desembarque da aeronave até o solo, orientando para que permaneçam sentados na aeronave no pouso e informados que o desembarque será realizado por filas, iniciando pelos assentos situados mais à frente do avião.

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Administradora de 48 aeroportos brasileiros, incluindo Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ), a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) estabeleceu uma série de medidas para evitar a transmissão pelo novo coronavírus. Entre as recomendações estão dar preferência aos canais digitais para realização de check-in (aplicativos das empresas aéreas ou web check-in e evitar o manuseio de cartões de embarque impressos dando preferência para os bilhetes em formato digital.

Outras orientações são manter o distanciamento entre as pessoas no aeroporto – com sinalização por meio de adesivos de mesa, piso e assentos, especialmente em locais como check-in, canais de inspeção, portões e pontes de embarque, esteiras de bagagem, áreas de alimentação, entre outros locais com fluxo de passageiros, e organização, junto com as empresas aéreas, de espaçamento entre os passageiros nos embarque e desembarques de passageiros.

As companhias aéreas Gol e Latam informaram que as aeronaves são equipadas com o sistema de filtro de ar de alta eficiência HEPA, capazes de remover 99,97% das partículas, incluindo vírus e bactérias, graças à renovação do ar a cada 3 minutos, garantindo um ambiente higienizado.  As empresas também disseram que o álcool gel está disponível nos voos e é oferecido um serviço de bordo com menos interação entre a tripulação e os passageiros.  

Viagens de ônibus

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) informou que as empresas operadoras de serviços de transporte coletivo rodoviário interestadual de passageiros deverão observar as medidas determinadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de ações para limpeza e desinfecção dos veículos, em especial aquelas sobre o controle de qualidade dos ambientes climatizados e controle de vetores.

“Ressalta-se que em veículos sem sistema de climatização, recomenda-se que as janelas permaneçam abertas durante a viagem, cabendo também às transportadoras adotar estratégias de modo a minimizar o contato entre os passageiros no veículo”, diz a ANTT.

A agência também orienta aos passageiros que, se estiverem com sintomas de gripe, especialmente com febre, evitem viajar. Para quem for idoso, deve-se evitar a utilização do transporte público em horários de pico.

A ANTT ainda alertou sobre os perigos de utilizar o transporte clandestino interestadual de passageiros com risco de infecção pelo novo coronavírus a que os passageiros que optam pelos ônibus e vans piratas ficam expostos pela não adoção das determinações vigentes de higienização dos veículos.

Dois cosmonautas russos e um astronauta norte-americano decolaram nesta quinta-feira (9) para a Estação Espacial Internacional (ISS), deixando para trás um planeta que luta contra a pandemia de coronavírus.

O americano Chris Cassidy, da Nasa, e os russos Anatoli Ivanichin e Ivan Vagner, da Roskosmos, decolaram às 08H05 GMT (05h05 no horário de Brasília) do cosmódromo russo de Baikonur, no Cazaquistão. O voo deve durar seis horas.

"O Soyuz MS-16 foi colocado em órbita com sucesso", anunciou no Twitter a agência espacial russa Roskosmos.

Pouco antes da decolagem, a tripulação disse que "se sentia bem", de acordo com a televisão da Nasa, a agência espacial norte-americana, que transmitiu o lançamento ao vivo.

A missão de seis meses a bordo da ISS continua apesar da COVID-19, mas vários rituais foram cancelados para limitar o risco de propagação da doença.

Parentes e jornalistas não estiveram presente na quarta-feira (8) na tradicional conferência de imprensa antes da partida, realizada por videoconferência.

"Em vez de conversar com as câmeras, neste momento estaríamos conversando com as pessoas", comentou Cassidy, referindo-se às conversas que ocorrem nessas conferências de imprensa, sob outras circunstâncias.

O astronauta de 50 anos, que partiu pela terceira vez ao espaço, reconheceu que a tripulação foi "afetada" por essa falta de contato humano.

"Mas entendemos que o mundo inteiro também é afetado pela mesma crise", acrescentou.

Como em cada missão, os três homens e seus respectivos trajes espaciais foram colocados em quarentena, que desta vez começou mais cedo para impedir que contraíssem o vírus antes da decolagem.

Em 12 de março, a tripulação ficou confinada no centro de treinamento da Cidade das Estrelas, perto de Moscou, e não realizou a visita habitual ao túmulo do primeiro homem no espaço, o lendário russo Yuri Gagarin.

Naquele momento, Moscou, o principal foco da pandemia na Rússia, começava a contabilizar os primeiros casos de coronavírus.

O lançamento desta quinta-feira foi o primeiro a bordo de um foguete Soyuz-2.1a, já que a agência espacial russa abandonou no ano passado os Soyuz-FGs, mais antigos.

Esse novo modelo, usado para lançamentos não tripulados desde 2004, possui um sistema digital de controles e não analógico, como os foguetes anteriores.

Os três homens encontrarão na ISS o cosmonauta russo Oleg Skripotchka e os astronautas norte-americanos Andrew Morgan e Jessica Meir, que retornarão à Terra em 17 de abril.

- Conselhos de confinamento -

A ISS acomoda seis pessoas por vez e tem um volume habitável de 388 metros cúbicos, mais do que uma casa de seis quartos, de acordo com a Nasa.

Essas condições podem parecer invejáveis para mais de um terço dos terráqueos, que atualmente passam por rigorosas medidas de confinamento para controlar a propagação da COVID-19.

Isso não impede que os residentes da Estação Espacial Internacional sintam solidão ou desejem estar em casa.

Nas últimas semanas, vários deles, alguns ainda a bordo da ISS, compartilharam seus conselhos para um bom confinamento.

Em um artigo para o New York Times, Scott Kelly, da Nasa, declarou que o que mais sentia falta durante sua missão de quase um ano no espaço era a natureza: "o verde, o cheiro de terra fresca e a sensação quente do sol no meu rosto".

Ele recomendou que aqueles que podem tomem ar e estimou que não há nada errado em passar mais tempo na frente das telas durante o confinamento.

Durante seu tempo a bordo da ISS, entre 2015 e 2016, por exemplo, o astronauta admitiu ter assistido duas vezes a popular série Game of Thrones e filmes à noite com seus colegas.

O cosmonauta Serguei Riazanski, que completou duas missões espaciais, tornou-se o rosto de um desafio esportivo de 10 semanas apoiado pela Roskosmos.

Os participantes devem transmitir vídeos de si mesmos se exercitando em casa, como um astronauta em uma missão.

Sem famílias, ou jornalistas, os três tripulantes que se preparam para ir à Estação Espacial Internacional (ISS) participaram nesta quarta-feira (8) de uma coletiva de imprensa incomum, devido à epidemia de coronavírus.

O americano Chris Cassidy e os russos Anatoli Ivanichin e Ivan Vagner decolam na quinta-feira (9), às 5h05, do Cosmódromo russo de Baikonur, no Cazaquistão, para uma missão de seis meses a bordo da ISS.

Para limitar o risco de disseminação da COVID-19, suas famílias e jornalistas não foram convidados para participar, em Baikonur, de sua última coletiva de imprensa, realizada por videoconferência.

"Em vez de falar com as câmeras, estaríamos conversando com as pessoas", comentou Cassidy.

O astronauta de 50 anos, que viaja pela terceira vez ao espaço, reconheceu que a tripulação está "afetada" pela ausência de suas famílias.

"Mas entendemos que o mundo inteiro também é afetado pela mesma crise", acrescentou.

As medidas de quarentena não são novidade para as tripulações espaciais, porém, que se submetem a elas antes de cada decolagem em direção à Estação Espacial Internacional.

Em suas últimas coletivas de imprensa, eles também são separados do público por uma janela para evitar contrair doenças. Desta vez, seu isolamento foi "ainda maior", disse o cosmonauta Anatoli Ivanichin.

O lançamento de quinta-feira será o primeiro a bordo de um foguete Soyuz-2.1a, já que a agência russa Roskosmos parou de usar os Soyuz-FGs no ano passado.

Este novo modelo, usado para lançamentos não tripulados desde 2004, possui sistemas de comando digital em vez dos analógicos do modelo anterior.

Segundo Ivanichin, o novo sistema exigirá menos intervenção manual em caso de emergência. "O sistema melhorou, mas é muito cedo para saber se será mais fácil de controlar", comentou.

Um voo da American Airlines entre Nova York e Malpensa, nos arredores de Milão, foi cancelado na noite deste sábado (29), após a tripulação ter se recusado a subir a bordo por medo do novo coronavírus (Sars-CoV-2). A informação foi divulgada inicialmente à ANSA pelo advogado italiano Alessandro Mezzanotte, um dos passageiros do voo. 

A companhia aérea chegou a negar que se tratasse de um cancelamento, mas depois a notícia apareceu em seu site oficial. Mezzanotte contou que o procedimento de embarque ocorria normalmente, até que, de repente, os passageiros que já estavam no finger e no avião foram forçados a voltar. Funcionários da American Airlines no aeroporto JFK explicaram que a tripulação se negava a subir a bordo por causa do coronavírus.

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A Itália é o terceiro país mais atingido pela epidemia, com 1.128 casos e 29 mortes, segundo o Ministério da Saúde. Poucas horas antes, o governo dos Estados Unidos havia elevado de três para quatro (nível máximo) o alerta contra viagens para as regiões italianas mais atingidas pelo coronavírus.

Os italianos impedidos de voar pela American Airlines serão repatriados em um avião da Alitalia. Horas depois do cancelamento, a companhia americana suspendeu todos os seus voos para Milão até 24 de abril. A mesma medida, mas para toda a Itália, foi tomada pela Turkish Airlines.

Quase 20 países do mundo já proibiram a entrada de pessoas provenientes da Itália, incluindo Israel, Arábia Saudita, Bahrein e Kuwait. Outros, como Romênia, Malta e Islândia, estabeleceram quarentena voluntária para passageiros provenientes das regiões mais atingidas. 90% dos casos de Sars-CoV-2 na Itália se concentram em três regiões: Lombardia (615), Emilia-Romagna (217) e Vêneto (191).

No mundo todo, a epidemia já contaminou 87 mil pessoas e matou quase 3 mil. Mais de 10 países já registraram falecimentos, incluindo Estados Unidos e Austrália, que anunciaram suas primeiras vítimas neste fim de semana. 

Da Ansa

A Marinha da Argentina comunicou nesta quinta-feira (30) que parou de procurar por sobreviventes do submarino San Juan, desaparecido há 15 dias, mas ressaltou que uma operação multinacional continuará procurando pela embarcação.

As esperanças de encontrar sobreviventes já estavam baixas, pois especialistas disseram que a tripulação só teria oxigênio suficiente para 7 a 10 dias se o submarino permanecesse intacto. Segundo a Marinha, uma explosão foi detectada perto do horário e local onde o submarino fez contato pela última vez, no dia 15 de novembro.

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De acordo com o porta-voz da Marinha, Enrique Balbi, a missão de resgate "se estendeu por mais que o dobro do que é estimado". "Nós tivemos 28 navios, nove aeronaves, 4 mil pessoas envolvidas e apoio de 18 países. Apesar da magnitude desses esforços, nós não conseguimos encontrar o submarino", disse Balbi.

Alguns parentes dos membros da tripulação caíram em prantos após receberem a notícia.

"Eu não entendo essa decisão arbitrária e injustificada", disse Luis Taglipietra, pai do marujo Alejandro Tagliapietra, de 27 anos. "É cruel. Todos os dias tem um novo baque. Estou destruído".

A Marinha disse que o capitão do submarino relatou que havia entrado água no snorkel, o que fez uma das baterias da embarcação entrar em curto circuito. Mais tarde, o capitão havia entrado em contato por meio de um telefone por satélite para comunicar que o problema havia sido contido.

Algumas horas depois, uma explosão foi detectada perto do horário e local onde o submarino havia feito contato pela última vez. Um porta-voz da Marinha disse nesta semana que a explosão pode ter sido provocada por uma "concentração de hidrogênio" causada pelo problema na bateria reportado pelo capitão.

O submarino militar argentino "ARA San Juan" não mantém comunicações há uma semana, desde às 10H30 GMT (08H30 Brasília) do dia 15 de novembro, e está sendo procurado por equipes de diversos países.

Múltiplas hipóteses

Se o submarino está submerso e sem energia para pedir socorro e chegar à superfície para renovar o ar, os 44 marinheiros a bordo teriam sete dias de oxigênio. Considerando-se que o ar não foi renovado desde o último contato, a tripulação já estaria morta. "Se está no fundo, há poucas chances de sobrevivência", declarou um ex-submarinista sul-americano que pediu para não ser identificado.

Se ocorreu uma explosão ou incêndio a bordo, as possibilidades de sobrevivência são mínimas. Isto explicaria porque as balizas de emergência não foram ativadas. Se está na superfície, à deriva, o submarino flutua. "Na superfície estaria em uma situação instável mas segura. Em um mar bravo, seria sacudido com força, mas não afundaria", declarou Dominique Salles, um ex-comandante francês de submarino. O almirante argentino Guillermo Delamer avalia que se está na superfície será "detectado pelos radares".

Avaria informada

O comandante do submarino, capitão de fragata Pedro Martín Fernández, informou à base um problema nas baterias. Em uma comunicação posterior, na manhã do dia 15 de novembro, Fernández comunicou que seguia para a base naval de Mar del Plata, onde deveria chegar no dia 19 ou 20.

Um submarino deste tipo está geralmente equipado com quatro baterias de 50 toneladas cada uma, que contêm chumbo e ácido sulfúrico. "Em caso de problemas, as baterias podem produzir gases instáveis e até explosão", segundo um ex-submarinista que pediu para não ser identificado.

Vasta zona de busca

Os navios e aviões realizam buscas em uma zona de 500.000 km2 para detectar o submarino, concebido para não ser detectado. Nesta região, a profundidade das águas é de entre 200 e 350 metros, e há muitos barcos de pesca.

No total, 14 navios, 12 aviões e 4 mil homens participam das operações de busca, que incluem contingentes de Brasil, Alemanha, Canadá, Chile, Colômbia, Espanha, Estados Unidos, França, Noruega, Peru, Grã-Bretanha e Uruguai.

Dominique Salles destaca a dificuldade da tarefa. "Uma torre de submarino é um conjunto metálico de menos de 10 metros de comprimento por 3 ou 4 metros de altura. Em um mar com ondas de 7 a 8 metros, como ocorre nos últimos dias, é difícil detectá-lo".

Submarino de 1983

Fabricado na Alemanha em 1983, o submarino de 65 metros foi incorporado à frota argentina em 1985. Em 2014 passou por manutenção nos estaleiros Tandanor de Buenos Aires e para a Marinha estava "totalmente operacional".

Em tempos de paz, o submarino é usado para o controle da pesca ilegal nas águas argentinas do Atlântico Sul, onde numerosos navios estrangeiros se aventuram regularmente. A Argentina tem outros dois submarinos: o "San Luis", em reparos, e o "Salta", atracado na base de Mar del Plata.

Dispositivo de socorro

Dois navios zarparam do porto de Comodoro Rivadavia com militares americanos equipados com material de resgate: dois mini submarinos de controle remoto e cápsulas de resgate para os 44 tripulantes do "ARA San Juan". O hospital de Comodoro Rivadavia está em alerta para receber os submarinistas.

Um homem de nacionalidade indiana tentou abrir a porta de emergência de um avião da AirAsia em pleno voo e feriu outros passageiros e membros da tripulação que tentaram impedi-lo, informou a companhia aérea nesta terça-feira.

Aftab Ahmed, de 32 anos, foi detido e entregue à segurança do aeroporto de Ranchi, cidade do leste de Índia, após o incidente, na segunda-feira à noite.

"A AirAsia gostaria de confirmar que a companhia aérea encontrou um passageiro desordeiro a bordo de um voo (...) de Nova Délhi a Ranchi em 10 de julho", disse um porta-voz da empresa em um comunicado.

"Após aterrissar em Ranchi, o passageiro foi entregue às CISF [forças de segurança indianas] para mais investigações", acrescentou. Os responsáveis não comentaram o status do passageiro detido, a sequência dos acontecimentos ou seus possíveis motivos.

Segundo uma informação da agência de notícias Press Trust of India, o homem é morador de Ranchi, capital do estado indiano de Jharkhand.

"Um homem tentou abrir a porta de emergência (...) minutos antes da aterrissagem", de acordo com a informação. "Supostamente também feriu vários passageiros e membros da tripulação quando tentaram detê-lo", acrescenta.

O incidente de segunda-feira ocorreu dois meses depois de as autoridades indianas anunciarem um plano de criar uma lista nacional de passageiros desordeiros que devem ser impedidos de voar, com base em três categorias de comportamento, que vão de comentários obscenos e assédio sexual a danos ao avião e agressão homicida.

A presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, disse nesta segunda-feira (21) que o capitão e alguns membros da tripulação do navio que naufragou na quarta-feira passada na costa do país com cerca de 400 pessoas a bordo tiveram um "comportamento imperdoável, assassino".

"O que o capitão e parte da tripulação fez é incompreensível do ponto de vista do senso comum, um comportamento imperdoável, assassino", disse Park ao site da presidência do país. Inicialmente, o capitão Lee Joon-Seok disse aos passageiros que eles deveriam permanecer em seus quartos e esperou mais de meia hora para emitir um alerta de retirada.

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Lee afirmou que esperou para emitir uma ordem de retirada do navio porque a correnteza marítima estava muito forte. Especialistas, porém, disseram que ele poderia ter ordenado que os passageiros poderiam ter ficado no convés. Um vídeo mostrou que Lee foi uma das primeiras pessoas resgatadas.

O promotor Ahn Sang-don, um dos membros do ministério público que investiga o naufrágio, informou também que mais quatro tripulantes foram detidos sob a alegação de não protegerem os passageiros. Os dois primeiros imediatos, o segundo imediato e o engenheiro-chefe são acusados de terem abandonado a embarcação.

O promotor informou que está considerando a possibilidade de pedir a um tribunal para expedir um mandado de prisão formal, que permitiria uma detenção pelo período da investigação. O capital do ferry e outros dois tripulantes também estão presos. Sessenta e quatro corpos foram resgatados e 240 pessoas ainda estão desaparecidas. Fonte: Associated Press.

Não há prazo para os 19 tripulantes de origem turca, do navio maltês Seref Kuru, deixarem o Porto de Paranaguá (PR). Eles devem começar a ser ouvidos nesta semana pela Polícia Federal (PF) de Paranaguá, após serem denunciados por tentativa de homicídio depois que jogaram o soldador Ondobo Wilfred, 28 anos, de Camarões - que viajava clandestinamente na embarcação - em alto mar com 150 euros e um "pallet", pequena estrutura de madeira com boias para flutuar, a 15 quilômetros da costa brasileira. O navio também deve permanecer retido no porto até o caso ser esclarecido.

Após a conclusão do inquérito, o Ministério Público Federal (MPF) decidirá se acatará ou não a denúncia contra a tripulação, e caso isso aconteça, será o primeiro júri federal a ocorrer em Paranaguá. Segundo a assessoria da Procuradoria da República no Paraná, o processo deve estar pronto em até 15 dias.

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O camaronês está na cidade portuária há uma semana, quando foi resgatado (mas para evitar problemas na investigação veio à tona somente na quinta-feira). O local onde está, porém, tem sido mantido sob sigilo para evitar problemas na investigação, segundo a polícia.

O drama dele, no entanto, começou no Porto de Douala, em Camarões, quando embarcou no navio. Depois de oito dias ele foi descoberto e, segundo sua versão, foi torturado e apanhou durante três dias, antes de ser jogado no mar à deriva. Um navio chileno o encontrou e posteriormente o entregou às autoridades brasileiras.

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