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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou o segundo boletim informativo das eleições de 2022 e informou que 1.883 urnas foram substituídas até as 11h30 deste domingo. O número corresponde a 0,35% do total de urnas disponíveis.

São 472.075 urnas nas seções eleitorais do País. O TSE também tem, à disposição, 64.918 urnas de contingência para substituir equipamentos que apresentarem problemas, sem prejuízo aos votos já recebidos. Tradicionalmente, a taxa de urnas substituídas ao final da votação fica em torno de 1,4%.

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A candidata à presidência derrotada Simone Tebet (MDB) votou na manhã deste domingo (30), em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, na Escola Estadual Lúcia Martins Coelho, localizada no bairro Jardim dos Estados.

"Depositei na urna meu voto de esperança de um Brasil melhor. Viva a nossa democracia. Um bom domingo e bom voto a todos", escreveu Tebet em suas redes sociais.

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Em entrevista coletiva no local de votação, a ex-candidata reforçou a importância do exercício democrático. "Que a vontade do eleitor seja acatada e, seja qual for o resultado, estamos prontos para defender a democracia e o país. Hoje é um dia de paz, de serenidade. Espero que, a partir de amanhã, tenhamos um país a ser reconstruído e um povo novamente unido. Fico muito feliz de ter a coragem de estar do lado certo da história"

Após perder as eleições no primeiro turno, a emedebista declarou apoio e passou a integrar ativamente a campanha do candidato à presidência da República pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, que enfrenta hoje o candidato à reeleição e atual chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (PL).

Após votar no início da manhã deste domingo na Vila Militar, o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) foi à base aérea do Galeão recepcionar a delegação do Flamengo, que desembarcou por volta das 9h da manhã. No sábado, o clube carioca conquistou o tricampeonato da Libertadores da América.

O encontro de Bolsonaro com os atletas aconteceu ainda na pista, sem nenhum acesso de imprensa. Bolsonaro posou em meio aos jogadores e levantou a taça. Segundo um dirigente do clube carioca, "o presidente apenas conversou com os jogadores".

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O evento a portas fechadas ocorre por um cuidado com a Justiça Eleitoral. Ainda na sexta-feira, o Flamengo divulgou nota informando que não haveria qualquer tipo de recepção ou festa pública na chegada ao Rio.

A medida atendeu a um pedido do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ), que queria evitar transtornos no trânsito neste dia de segundo turno da eleição.

De Xangai a Nova York, pouco mais de 300 mil brasileiros votaram no primeiro turno das eleições gerais no exterior e são esperados para voltar às urnas neste domingo (30). A participação foi maior do que no pleito de 2018, quando cerca de 200 mil pessoas compareceram aos colégios eleitorais fora do País. Ainda assim, a elevada taxa de abstenção continua sendo um dos principais obstáculos da votação no exterior e pode aumentar no segundo turno.

O número de brasileiros com domicílio eleitoral fora do Brasil e que compareceu às urnas no primeiro turno representa menos da metade daqueles aptos a votarem nas eleições gerais de 2022, de mais de 697 mil pessoas, conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A taxa de abstenção chegou a 56,24%. No Brasil, considerada elevada, foi de 20,89%.

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A dificuldade de convencer os brasileiros que residem no exterior a votar reflete, dentre outros motivos, a baixa quantidade de zonas eleitorais distribuídas fora do País. Assim, além da questão do deslocamento, os colégios eleitorais acabam por receber uma quantidade grande de pessoas, o que causa a formação de filas, como ocorreu no primeiro turno em diferentes países.

No primeiro turno, as filas em Nova York davam a volta em todo o quarteirão da Cathedral High School, na região central de Manhattan, única zona eleitoral disponível. A cena se repetiu em outros locais dos Estados Unidos e também na Europa, como Lisboa, em Portugal, Zurique, na Suíça, além de Londres, na Inglaterra.

Diante das cenas de longas filas no primeiro turno, o Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF), responsável pelas eleições no exterior, em conjunto com o Tribunal Superior Eleitoral e o Ministério das Relações Exteriores adotaram medidas como a substituição de urnas que apresentaram problemas e ainda o envio de equipamentos de contingência.

"O procedimento proporcionará maior agilidade na expectativa de que se formem menos filas nos locais de votação", diz o presidente do TRE-DF, Desembargador Roberval Belinati. Para o segundo turno, foram enviadas 95 urnas aos colégios eleitorais no exterior para substituir aquelas que tiveram intercorrência no dia 2 de outubro. A maior parte, 27 no total, foi destinada aos Estados Unidos, seguidos por Portugal e Japão, que receberam nove, e Canadá, com 8.

Outras 125 urnas de contingência foram destinadas às zonas eleitorais no exterior. O objetivo é evitar o uso da tradicional urna de lona e cédula de papel, que atrasam a votação e também a apuração dos votos. Fora do Brasil, só é possível votar para presidente e vice-presidente.

As eleições gerais de 2022 no exterior ocorrem em 100 países, com colégios eleitorais distribuídos em 181 cidades. Lisboa é o maior deles, com 45,2 mil brasileiros aptos a votar. Miami e Boston, nos EUA, vêm na sequência, com 40,1 mil e 37,1 mil, respectivamente.

Disputa acirrada

No primeiro turno, o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi o mais votado no exterior, com 138.933 votos, ou 47,17% do total. O presidente Jair Bolsonaro (PL) obteve 122.548 votos, equivalente a 41,61% do todo. O petista venceu em Lisboa, mas perdeu para o seu rival em Miami e Boston, maiores colégios eleitorais fora do País. O cenário contrasta com o segundo turno das eleições gerais de 2018.

Na ocasião, Bolsonaro, com 131.671 votos, venceu o então candidato do PT, Fernando Haddad, com 53.730. Para bancos e especialistas internacionais, as campanhas na votação entre o primeiro e o segundo turno tornaram a corrida ao Planalto no Brasil ainda mais apertada.

O Eurasia Group, maior consultoria de risco político do mundo, inclusive, elevou novamente a probabilidade de vitória do ex-presidente Lula de 60% para 65%. O Goldman Sachs alerta para o risco de uma maior abstenção no segundo turno, mas, sobretudo, para a forte disputa e a elevada polarização nas eleições de 2022. A maior ausência de eleitores beneficia o candidato Bolsonaro, observa o gigante de Wall Street. "O corpo a corpo no dia da eleição provavelmente determinará o resultado da eleição presidencial", conclui.

Relatos nas redes sociais mostram que eleitores brasileiros voltaram a enfrentar filas nos locais de votação em grandes cidades da Europa. Na maioria dos países da União Europeia (UE), a votação começou às 04h00 do horário de Brasília.

Na França, as primeiras horas de votação foram de grande movimentação de brasileiros em diversas ruas de Paris. Segundo relatos de eleitores, a fila para votação está maior do que no primeiro turno.

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Em Lisboa, as filas começaram a se formar até duas horas antes da votação ter início. A capital portuguesa é o maior colégio eleitoral brasileiro no exterior, com cerca de 45,2 mil eleitores aptos a votar, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Em Milão, brasileiros voltam a enfrentar longas filas, mostram vídeos que circulam no Twitter. Desde o primeiro turno, os eleitores que moram no Norte da Itália têm um colégio como opção para votar. Em eleições passadas, eram três espalhadas nas regiões de Lombardia e Veneto.

Segundo maior colégio brasileiro na Europa, Londres abriu as urnas às 5h00 (de Brasília). Por lá, as filas andam rápido e policiais advertem eleitores que passam buzinando pelo West London College, onde ocorre a votação.

Alguns dos principais veículos da imprensa internacional destacam o caráter tenso da campanha para as eleições presidenciais do segundo turno e veem o País polarizado, o que deve refletir em um resultado apertado hoje.

"Brasileiros decidirão entre dois políticos polarizadores com visões dramaticamente diferentes para a nação mais populosa da América Latina", relata o Financial Times. O diário britânico classifica o processo eleitoral deste ano como "longo e amargo".

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Assim vê também o The Wall Street Journal. O jornal destaca o caráter "tenso" do segundo turno das eleições mais "consequentes" da história recente no Brasil, com "implicações amplas para a maior economia da América Latina e a floresta amazônica".

A Bloomberg diz que a disputa entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi "amarga e, por vezes, violenta" e despertou preocupação entre autoridades eleitorais e aliados internacionais.

Já a Associated Press ressalta o embate entre "um incumbente prometendo proteger valores cristãos conservadores e um ex-presidente prometendo devolver o país a um passado mais próspero".

Para a Reuters, a eleição oferece uma segunda chance para Lula e Bolsonaro. Enquanto o ex-presidente tentará retomar um caminho de "prosperidade" após o PT ficar marcado por escândalos de corrupção, o atual mandatário promete consolidar sua "virada conservadora", depois de um governo impactado pela pandemia de covid-19.

Segundo o New York Times, o pleito de hoje representa muito mais do que uma "mera disputa entre a esquerda e a direita". O jornal destaca o aumento do desmatamento da Amazônia sob Bolsonaro e os ataques do presidente a instituições democráticas nos últimos quatro anos.

"Armas, Deus e fake news" dominaram a corrida presidencial deste ano, de acordo com a CNN. A campanha focada em problemas sociais e guerra cultural, com pouca discussão de pautas e projetos, permitiu maior participação de líderes religiosos e a disseminação de notícias falsas, relata a emissora americana.

Uma virada histórica e a reeleição do presidente Jair Bolsonaro. Essa é a expectativa do senador Flávio Bolsonaro para o segundo turno das eleições presidenciais deste domingo. O senador votou logo cedo, pouco depois das 8h, acompanhado da mulher, Fernanda Antunes Figueira, em uma escola Municipal em Vila Isabel, na zona norte do Rio. "Estamos com uma expectativa muito boa, de uma virada histórica", afirmou.

"Nossos levantamentos mostram que viramos em Minas, aumentamos a diferença em Rio e São Paulo, Sul, Centro Oeste e Norte, e reduzimos a diferença no Nordeste. Preliminarmente, alguns resultados lá fora mostram que houve uma diminuição da vantagem do concorrente. E tudo o que vi nesse segundo turno nas ruas foi muita camisa amarela, muito engajamento. Estou com uma expectativa de que o Brasil vai continuar no caminho certo, com o presidente Bolsonaro reeleito, sem pandemia, sem corrupção e com Deus no coração", disse Flávio.

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O vereador Carlos Bolsonaro também votou no mesmo colégio. Ele chegou um pouco depois do irmão mais velho e da mãe, Rogéria Braga. Nenhum dos dois quis falar com a imprensa.

O candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, votou por volta das 9h20 na Escola Estadual Firmino Correia de Araújo, em São Bernardo do Campo (ABC Paulista), seu berço político, para votar. Apoiadores receberam o petista com aplausos e gritos de "ô lê, ô lê, ô lá, Lula, Lula".

À frente da disputa pelo Palácio do Planalto neste segundo turno, mas com margem apertada nas pesquisas em relação ao adversário Jair Bolsonaro (PL), o ex-presidente está acompanhado da esposa, a socióloga Janja, do vice, Geraldo Alckmin (PSB) e de seu candidato a governador de São Paulo, Fernando Haddad (PT).

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O deputado federal André Janones (Avante-MG), expoente da campanha petista nas redes sociais, e os deputados federais eleitos Guilherme Boulos (PSOL-SP) e Marina Silva (Rede-SP) também acompanham.

Após votar, Lula concederá uma coletiva de imprensa no local. A partir das 17 horas, acompanhará a apuração dos votos em um hotel da capital paulista. Se sair vitorioso da disputa e tornar-se presidente eleito, participará, à noite, de ato na Avenida Paulista.

O deputado federal pelo Rio de Janeiro e ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (PSDB) publicou em sua conta no Twitter uma foto de seu comprovante de votação ao lado de um sinal de "L" feito com a mão. "Acabei de votar", escreveu.

O sinal de "L" é frequentemente associado ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato do PT à Presidência da República.

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou na sua seção eleitoral, na escola municipal Rosa da Fonseca, na Vila Militar, zona oeste do Rio, às 7h50. Como a votação tem início às 8h em todo o Brasil, Bolsonaro cumprimentou apoiadores e aguardou em frente à porta da escola. Depois de votar, o presidente afirmou que a expectativa é de vitória.

"A expectativa é de vitória hoje, pelo bem do Brasil. Só temos boas notícias nos últimos dias. Se Deus quiser, seremos vitoriosos hoje à tarde, ou melhor, o Brasil será vitorioso hoje à tarde", disse o candidato à reeleição.

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Diferentemente do que aconteceu no primeiro turno, ele não respondeu a perguntas da imprensa, limitando-se a essa declaração. Antes disso, Bolsonaro trouxe um apoiador que tinha adesivos com material de sua campanha, que ergueu os braços e falou a favor do presidente para as câmeras.

Antes de votar, Bolsonaro saiu a pé do hotel de trânsito da Universidade da Força Aérea, na Guarnição de Aeronáutica dos Afonsos, onde os carros e a equipe de segurança da Presidência da República o aguardavam. Antes de embarcar num veículo, foi abordado por alguns apoiadores, que gritavam "mito" e pediam fotos com ele - solicitações que ele atendeu.

Depois de cerca de cinco minutos, seguiu para a Vila Militar, onde chegou por volta das 7h50. Como a votação só começaria às 8h, Bolsonaro precisou esperar. Cumprimentou apoiadores e aguardou em frente à porta da escola. Estava acompanhando de Waldir Ferraz, o Jacaré, amigo e aliado do presidente desde o tempo da Academia Militar das Águas Negras (Aman), nos anos 1980.

O presidente não estava acompanhado de outras personalidades políticas. Ele vestia uma camisa verde e amarela e colete à prova de balas por baixo.

Depois de votar, Bolsonaro deve seguir para o Aeroporto do Galeão para receber a delegação do Flamengo, que sagrou-se campeão da Copa Libertadores da América, no sábado.

Em seguida, apurou o Estadão/Broadcast Político, Bolsonaro volta para Brasília para acompanhar a apuração do Palácio do Alvorada, com a família e seu grupo político.

Em entrevista após o debate, Lula disse lamentar que o debate não tenha alcançado pautas propositivas e planos de governo para o próximo ano. "Sempre lamento que um debate não permita que se discuta programa de governo porque o oponente não sabe discutir", disse o petista. "Ele (Bolsonaro) é um samba de uma nota só."

Lula pediu "perdão" ao povo pela constante troca de farpas e reforçou a acusação feita ao ex-presidente Michel Temer (MDB) de "golpista" e disse que a ex-presidente Dilma Rousseff foi vítima de um golpe. "O apoio é pessoal da Simone (Tebet) e da candidatura dela. Eu acredito que foi golpe contra Dilma", afirmou. "Não dá para fingir que não foi golpe."

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O presidente Jair Bolsonaro (PL), que concorre à reeleição, cometeu um ato falho durante o debate da TV Globo nesta sexta-feira, 28, e pediu um novo mandato como deputado federal, cargo que ocupou antes de ser eleito, em 2018, para o Palácio do Planalto. A declaração foi dada durante as considerações finais.

"Muito obrigado, meu Deus. E, se essa for a sua vontade, estou pronto para cumprir com mais um mandato de deputado federal presidente da República", declarou o chefe do Executivo. "Deixar bem claro: mais do que escolher um presidente da República, é escolher o futuro da nossa nação. Se nós viveremos em liberdade ou não. Se será respeitada a família brasileira", emendou.

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Bolsonaro também voltou a agradecer pelo que chama de "segunda vida", numa referência ao fato de ter sobrevivido à facada que levou em 2018, durante a campanha eleitoral. O presidente ainda se referiu ao cargo que ocupa como uma "missão" divina, o que costuma fazer com frequência.

O candidato a governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB) aparece com 50% das intenções de voto totais e lidera levantamento do instituto Ipec (antigo Ibope) divulgado nesta sexta-feira, 28. O candidato Onyx Lorenzoni (PL) tem 40%. Leite manteve o mesmo índice, enquanto Onyx oscilou um ponto para baixo.

Os votos em branco e nulos somam 5%, assim como os eleitores que se dizem indecisos.

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Nos votos válidos, o candidato do PSDB a governador do Rio Grande do Sul possui 56%, enquanto o candidato do PL tem 44%. Nos votos válidos, são excluídos os votos em branco e nulos e os indecisos. O procedimento é usado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a divulgação da apuração.

O Ipec ouviu 1.808 eleitores do Estado entre 26 e 28 de outubro. A sondagem foi contratada pela RBS Participações S.A.. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos e está registrada na Justiça Eleitoral com o código RS-00643/2022.

A TV Globo realiza o último debate entre os candidatos à Presidência da República que disputam o segundo turno nesta sexta-feira, 28, às 21h30. Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se enfrentam com mediação do jornalista William Bonner, em evento que será transmitido ao vivo pela TV Globo, pela GloboNews, pelo site do g1 e pelo Globoplay.

O debate será dividido em cinco blocos. O primeiro e o terceiro, de temas livres, terão duração de 30 minutos. Cada candidato terá 15 minutos para perguntas, respostas, réplicas e tréplicas. Bolsonaro abre o primeiro bloco e Lula o terceiro.

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Já o segundo e o quarto blocos terão temas determinados, com a duração de 10 minutos cada, totalizando 20 minutos. Os candidatos deverão escolher entre seis temas que serão oferecidos pela TV Globo em um telão, e cada tópico só pode ser escolhido uma única vez. Cada candidato terá cinco minutos para debater o assunto, entre perguntas, respostas, réplicas e tréplicas. Lula inicia as perguntas no segundo bloco, e Bolsonaro inicia no quarto.

O quinto bloco é destinado às considerações finais, começando por Lula. A ordem em cada bloco foi definida por sorteio com a presença de representantes dos partidos. Após o debate, os candidatos poderão participar de uma entrevista coletiva na sala de imprensa, de 10 minutos para cada, iniciando por Lula, ordem que também foi definida por sorteio.

As campanhas dos presidenciáveis Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) entraram em acordo nesta sexta-feira, 28, e abriram mão dos direitos de resposta pendentes de análise pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A Corte aprovou o acordo em sessão extraordinária realizada há pouco.

Segundo Tarcísio Vieira, advogado da campanha de Bolsonaro, eram 56 pedidos de direito de resposta de Lula, e 31 do atual presidente.

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A sessão de hoje foi convocada para analisar, de forma definitiva, o direito de resposta de Bolsonaro que foi suspenso na manhã de hoje. As campanhas concordaram em retirar também este pedido.

O último bloco de propaganda eleitoral será transmitido daqui a pouco, às 20h30. O acordo não interfere na veiculação de direito de resposta já concedido a Bolsonaro no bloco de Lula da noite de hoje.

"Chegamos à conclusão de que, para tranquilizar esse final de campanha, a melhor coisa seria abrir mão, reciprocamente, dos novos pedidos e com isso encerrar essa contenda", disse o advogado de Lula, Eugênio Aragão. "Não conseguimos chegar a um acordo relativo às inserções de rádio, mas estamos tranquilos em relação a isso", acrescentou.

"Com isso, ambas as candidaturas acreditam ter colaborado para que o encerramento dessa fase se dê em clima de paz e normalidade em respeito ao TSE, ao eleitor e à democracia em sentido material", destacou o advogado de Bolsonaro.

O presidente da Corte, Alexandre de Moraes, já havia se reunido com os advogados das campanhas na semana passada para pedir "mais civilidade" e propôs um acordo para a desistência dos pedidos. Na ocasião, a proposta não foi aceita.

Na sessão de hoje, Moraes agradeceu "pela prontidão e a rápida resposta" da equipe jurídica dos dois candidatos.

O ministro encerrou a sessão dizendo que tem "absoluta certeza que domingo será um dia de festa, festa da democracia e do respeito à escolha popular".

"Os 15 milhões de brasileiros, após a proclamação dos resultados, respeitarão os resultados das nossas eleições", ressaltou.

A senadora e ex-candidata à presidência, Simone Tebet (MDB), disse nesta sexta-feira, 28, que as próximas horas, até o início da votação de domingo, 30, serão de "muita atenção", e que o presidente Jair Bolsonaro (PL) "não vai apagar a luz da democracia".

"O preço da democracia é a eterna vigilância. As próximas 24 horas serão de muita atenção", disse Tebet. Ela discursou sob forte chuva em ato de campanha do ex-presidente Lula (PT) em frente à Igreja da Candelária, no Centro do Rio de Janeiro.

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A senadora fazia referência às tentativas da campanha de Bolsonaro de tumultuar o pleito, como definiu o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em resposta às denúncias sobre falta de inserções do candidato em rádios do Nordeste.

"Estamos em praça pública falando contra um presidente da República que virou as costas para o Brasil e hoje quer declarar um apagão na democracia. Não irá apagar a luz da democracia porque o povo está nas ruas, dia 30 está chegando e, com ele, Lula será presidente do Brasil", afirmou.

Tebet disse que estará esta noite ao lado de Lula no debate da TV Globo junto com a ex-ministra do Meio Ambiente e deputada eleita, Marina Silva (Rede).

Também na Candelária, Marina ressaltou a importância desta eleição para o futuro da normalidade democrática. Além dela, também discursaram o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), e dezenas de deputados federais e estaduais que compõem a frente de apoio à Lula.

Tebet lembrou que a Candelária foi lugar chave na redemocratização, por receber os comícios das Diretas Já, e disse que, agora, Lula será eleito para "fazer um governo de reconciliação e reconstruir o Brasil, dividindo o orçamento público entre quem mais precisa".

Ela reservou o fim do discurso para fazer críticas a Bolsonaro.

"Vamos responder nas urnas a esse presidente (Bolsonaro) misógino e homofóbico, esse presidente que não respeita nossos filhos e filhas. Bolsonaro, volte para o rodapé da história, porque lá é o seu lugar", disse a senadora do MDB.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, disparou convites para autoridades dos três Poderes acompanharem na sede da Corte a apuração dos votos no próximo domingo, 30. Todas as entidades fiscalizadoras das eleições foram convidadas a comparecer ao tribunal, como as Forças Armadas e a Polícia Federal. Mas duas figuras importantes do Legislativo ainda não confirmaram presença - os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Moraes tenta reeditar a imagem produzida no primeiro turno das eleições deste ano, quando reuniu os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, e o procurador-geral da República, Augusto Aras. O objetivo do encontro de lideranças é chancelar o resultado das urnas e rechaçar eventuais contestações.

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No primeiro turno, quando se especulava a possibilidade de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conseguir votos para já encerrar a eleição presidencial, o TSE temia contestações do Ministério da Defesa por meio da apuração paralela dos votos. Passadas três semanas, as Forças Armadas perderam protagonismo no movimento de confrontação à Justiça Eleitoral para dar espaço aos ataques diretos da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL).

A dois dias da votação, o presidente do Senado ainda não confirmou se acompanhará a apuração na sede do tribunal, tampouco se estará presente na coletiva em que Moraes fará o balanço de encerramento da disputa. Ausente no primeiro turno, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), também não confirmou presença no TSE. Ele ainda avalia se virá à Brasília ou se acompanhará a contagem de Alagoas, onde aguarda o resultado da disputa ao governo do Estado. Caso retorne à capital federal no próximo domingo, ele deve reunir lideranças do Centrão na residência oficial da Presidência da Câmara.

Augusto Aras também evitou confirmar a presença no TSE. O procurador-geral contestou a resolução que ampliou os poderes do colegiado para remover conteúdos classificados como falsos pelos ministros.

Até o momento, o presidente do TCU foi a única autoridade de fora do Poder Judiciário a confirmar que acompanhará a apuração no TSE. Dantas também garante que estará presente na coletiva de anúncio dos resultados, quando é feita a foto oficial com todas as autoridades.

Outra liderança que confirmou presença no tribunal foi a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, que mantém contato constante com Moraes para alinhar o apoio às ações da Corte eleitoral e ao resultado das eleições. Assim como fez no primeiro turno, a ministra pôs todo o aparato técnico de segurança e comunicação da Corte à disposição do TSE.

Assim como Rosa, outros ministros do STF já confirmaram presença na apuração. Além dos três magistrados que integram o TSE - Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski e Cármen Lúcia -, Luiz Fux e Luís Roberto Barroso garantiram que acompanharão a contagem dos votos na Corte eleitoral. O decano da Suprema Corte, Gilmar Mendes, afirmou que pretende visitar o TSE, mas ainda não confirmou presença porque estará fora de Brasília no início do dia para votar em Mato Grosso.

Indicado por Bolsonaro ao Supremo, Kassio Nunes Marques disse que não comparecerá ao TSE porque estará no Piauí para votar. Já André Mendonça, outro indicado por Bolsonaro ao Supremo, argumentou que "ainda não está definido" onde acompanhará a apuração. Os dois ministros foram os únicos a votar contra a resolução da Corte Eleitoral que ampliou os poderes do colegiado para remover notícias consideradas falsas.

Além dos presidentes do TCU e do STF, Moraes deve contar com o apoio de entidades do Judiciário, como a Associação de Juízes da Justiça Federal (Ajufe) e a Associação Nacional de Procuradores da República (ANPR). As duas organizações vão enviar representantes à Corte Eleitoral e não descartam emitir notas, ou mensagens públicas de defesa do resultado das eleições, caso Bolsonaro e outras forças tentem se insurgir contra o processo eleitoral.

Na penúltima rodada da propaganda eleitoral na televisão antes do segundo turno, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pregou contra a abstenção de votos, enquanto Jair Bolsonaro (PL) defendeu a liberdade.

Lula

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O presidenciável petista investiu na retomada da bandeira do Brasil como símbolo nacional e fez um apelo contra a abstenção dos votos. Sob o verso ‘Amanhã será um lindo dia’, da canção "Amanhã", e pregando "democracia sem armas", o petista investiu no discurso de união religiosa e partidária.

Lula começou sua propaganda agradecendo a Deus "por chegar até aqui". "Não estou sozinho", disse, complementando com os apoios que acumulou durante a corrida presidencial. "Reunimos gente de vários partidos e gente sem nenhum partido, gente de centro, gente de esquerda e de direita", afirmou, voltando a citar o lema "o amor vencerá o ódio". Sobre as promessas de governo, Lula repetiu que irá reajustar o salário mínimo acima da inflação e gerar empregos.

O candidato também citou a questão religiosa, que nas últimas semanas virou tema de embate entre ele e Bolsonaro, que busca a reeleição. "Reunimos gente de todas as religiões." Na sequência, o programa mostrou uma imagem em que cumprimenta o Papa Francisco.

Ele finalizou pregando contra a abstenção eleitoral. "Não deixe de votar. Seu voto pode ser o que falta para mudar seu futuro e tornar realidade o Brasil dos nossos sonhos."

Após a fala, a propaganda seguiu sob trilha sonora da música "Amanhã", sucesso de Guilherme Arantes. Com imagens de crianças e trabalhadores tanto da cidade quanto do campo, a campanha do petista trouxe a fotografia de comícios feitos pelo ex-presidente e sua proximidade com a população, com abraços e mãos dadas.

Nos comícios, apareceu a figura da senadora Simone Tebet (MDB-MS), que ficou em terceiro lugar na disputa presidencial e decidiu fazer campanha para o petista no segundo turno, além de seu vice de chapa, Geraldo Alckmin (PSB), e do deputado Marcelo Freixo (PSB-RJ).

A propaganda investiu na retomada de símbolos nacionais. Ao evidenciar em diversos momentos a Bandeira do Brasil, que é utilizada como símbolo de apoio à candidatura do atual presidente, a campanha do petista a apresentou ao lado da de Lula, normalmente vermelha e com a imagem do ex-presidente, além de pessoas vestindo a camisa da seleção brasileira com o número 13, seu número de urna, com o escrito "Lula". O vídeo apostou na reaproximação e pacificação dos brasileiros. A propaganda finalizou com Lula junto de crianças em uma escola, que fazem o "L" com as mãos.

Bolsonaro

Jair Bolsonaro, por sua vez, apostou no apoio dos cantores sertanejos, como Gusttavo Lima e Bruno e Marrone, e do jogador de futebol Neymar em sua penúltima rodada da propaganda eleitoral na televisão. Com o hino nacional e a bandeira do Brasil, símbolo adotado por sua candidatura desde 2018, Bolsonaro voltou a repetir o lema "Deus, pátria e família" e focou na defesa da liberdade. Até mesmo caminhoneiros, que mobilizaram diversas paralisações em seu mandato, foram citados como apoiadores do presidente.

Na sua fala, Bolsonaro pediu para que os brasileiros se vistam de verde e amarelo no domingo, a fim de mostrar união pelo mesmo propósito e ideal. O presidente lembrou que seu mandato ocorreu em meio à pandemia da covid-19 e a guerra entre Rússia e Ucrânia, afirmando que foram problemas que afetaram o mundo todo.

"Ao final desse primeiro mandato, arrumamos a conta do Brasil. No tocante à economia, fizemos o necessário", disse mencionando o auxílio emergencial concedido durante a pandemia, a redução do preço dos combustíveis e a concessão do Auxílio Brasil de R$ 600. "O Brasil está pronto para o futuro."

A propaganda também reforçou que Bolsonaro cometeu erros em declarações. A narradora afirmou que ele fala palavrão, mas pede desculpa. Sem citar o ex-presidente Lula nominalmente, a narradora diz que o outro lado é "ladrão" e não se desculpa. Por fim, afirma que o chefe do Executivo vai garantir o 13º salário para aposentados e a correção do salário mínimo.

Explorando o patriotismo de seu eleitorado, a inserção termina com uma apresentação do hino nacional com imagens de capitais do País e dos atos de 7 de setembro. "Verás que um filho não teu não foge à luta. Nos uniremos para lutar pela nossa Pátria. Liberdade acima de tudo. A esperança nos move. A fé nos une", conclui o presidente agradecendo os eleitores.

 

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O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mandou o Instagram apagar posts do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e da deputada Carla Zambelli (PL-SP) com a falsa afirmação de que aposentados estariam sofrendo desconto em suas aposentadorias para arcar com "rombos" causados pelos governos do PT. O ministro também determinou que ambos se abstenham de realizar novas publicações com o mesmo teor sob pena de multa diária de R$ 100 mil.

A decisão foi tomada a pedido da campanha do candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência. Os advogados apontaram desinformação e imputação de crime não comprovado.

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Moraes já havia suspendido propaganda da campanha do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) que tinha como base a mesma acusação ao PT. Na decisão, o ministro escreveu que o tema tem "grande relevância à população de forma geral, mas que ocasiona grande impacto especialmente nos idosos, diante do algo custo para a manutenção da vida e padrão desta faixa etária".

A segurança dos Tribunais Superiores e da Praça dos Três Poderes na capital federal será reforçada no próximo domingo, 30, quando acontecerá o segundo turno da eleição presidencial. Serão destacados policiais para acompanharem juízes eleitorais e o ministros das Cortes, que têm sido alvo de ameaças. As forças de segurança também já trabalham para proteger os locais que guardam as urnas eletrônicas.

As áreas de prédios sensíveis, como o do Supremo Tribunal Federal, e o do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), principais alvos dos discursos de ataques às instituições, serão cercadas por grades e terão a proteção da Polícia Militar, além das equipes de segurança dos próprios prédios. O setor central de Brasília, que concentra o Congresso, o Palácio do Planalto e os ministérios da Justiça e Segurança Pública e das Relações Exteriores também deverá ficar com o acesso restrito. Na tarde desta sexta-feira, 28, o acesso de veículos à Praça dos Três Poderes já foi bloqueado.

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De acordo com o governo do DF, todos os 610 locais de votação e os 20 juntas de apuração dos votos terão aumento no policiamento. Equipes da Polícia Militar, do Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Civil atuarão para evitar tumultos e distúrbios civis, com folgas canceladas dos profissionais de segurança, com todo o efetivo de prontidão caso necessário.

A eleição presidencial ocorre em meio a uma série de ataques às instituições feitas pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus apoiadores. Na semana que antecedeu o segundo turno, o presidente moveu uma batalha contra o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) porque alegou estar sendo injustiçado por suposto desequilíbrio na veiculação das propagandas eleitorais de rádio.

Antes disso, no último domingo, 23, o ex-presidente do PTB Roberto Jefferson fez disparos de fuzil e lançou granadas na direção de policiais que cumpriram uma ordem de prisão contra ele. Apoiador de Bolsonaro, Jefferson compartilha do discurso do presidente de que a Justiça Eleitoral estaria armando um complô contra Bolsonaro. Na semana passada, ele fez xingamentos machistas contra a ministra do Supremo Tribunal Federal Carmen Lúcia.

Apoiadores do petista Luiz Inácio Lula da Silva se reunirão na área da Torre de TV de Brasília a partir das 17 horas do domingo para acompanhar a apuração. Já os bolsonaristas estarão na Esplanada dos Ministérios. Assim como a Esplanada, o local destinado aos petistas também fica na área central de Brasília, mas com um extensão bem menor do que o local onde os apoiadores de Bolsonaro vão ficar. Bolsonaristas também convocaram atos para o sábado, 29, mas a Secretaria disse que não foi procurada por eles. Mesmo assim, a área será monitorada pelas forças de segurança.

O secretário de Segurança Pública do DF, Júlio Danilo, afirmou que o número do efetivo que trabalhará no dia da eleição não será divulgado por questões de segurança, mas ressaltou que todos os agentes estarão de prontidão caso precisem ser acionados. "Todo efetivo que não estiver de serviço nesse dia permanecerá de sobreaviso", disse ao Estadão. Segundo a CNN, no primeiro turno atuaram 11,5 mil profissionais, número quatro vezes maior do que o empregado na eleição de 2018. Ele não descarta tumultos após a divulgação do resultado. "Estamos atentos pois poderá haver manifestações após a divulgação do resultado", disse.

Em mais de uma ocasião, Bolsonaro disse que não reconheceria o resultado da eleição caso ele perca. Hoje, as pesquisas de intenção de voto indicam que Lula é o favorito para ganhar a eleição. A exemplo do que aconteceu no primeiro turno, Bolsonaro vai votar de manhã no Rio e irá para Brasília para acompanhar o resultado.

O trânsito de carros e pedestres na Esplanada será permitido, mas, de acordo com a Secretaria, há também a possibilidade de restringir o acesso às sedes do Poder Executivo, Legislativo e Judiciário. "O acesso à Praça dos Três Poderes pode ser restrito, caso haja detectado possibilidade e movimentação de público para o local. A população será avisada previamente por meio dos canais oficiais do Governo do Distrito Federal e imprensa", disse a pasta por meio de nota.

Além da Polícia Militar, a segurança contará com efetivos da Polícia Civil e de unidades especiais como Choque, Cavalaria, Operações Aéreas, Policiamento com Cães e unidades de operações especiais - Batalhão de Operações Especiais da Brigada Militar (Bope) e Divisão de Operações Especiais (DOE).

Equipes do Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF), do Departamento de Estradas e Rodagem do DF (DER-DF), da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Militar farão o monitoramento de ruas, avenidas e rodovias.

Boca de urna

O ministro da Justiça, Anderson Torres, disse nesta sexta-feira, 28, que o foco da atuação das forças de segurança no segundo turno será o combate à boca de urna e à compra de votos. Ele informou que no dia da votação estarão nas ruas 500 mil policiais em todo o País.

No primeiro turno, foram registrados 456 casos de boca de urna. Já as ocorrências de compra de votos ficou em 95 casos. No dia da primeira votação em 2 de outubro também foram apreendidos R$ 10 milhões em espécie por suspeita de compra de voto. (Com Broadcast)

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