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As seis vitórias consecutivas e oito jogos de invencibilidade são mais do que prova de que o técnico Givanildo Oliveira mudou a forma de jogar do Náutico nesta Série B. O técnico, que recebeu o time na 8ª colocação da competição após a queda de Alexandre Gallo, conseguiu em pouco tempo corrigir alguns erros de posicionamento do time em campo para colocá-lo de volta na briga pelo G4. Para o trabalho funcionar, o comandante alvirrubro tem como pilares da nova forma do time jogar o meia Marco Antônio e o atacante Rony.

Para entender a mudança em campo sofrida, é preciso analisar algumas mudanças de posicionamento realizadas pelo técnico. Utilizando de um 4-2-3-1, com algumas variações para o 4-1-3-2 e o 4-1-4-1, Givanildo tem no setor de criação do time o grande diferencial para a evolução nos últimos jogos, com constantes inversões de posicionamento entre Marco Antônio e Rodrigo Souza no meio e com Rony jogando mais aberto pelo lado direito, mas tendo a liberdade de flutuar na peça ofensiva sendo coberto por Vinícius. A marcação alvirrubra também passou a atuar de forma mais avançada pressionando na saída de bola.

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Diante do Brasil de Pelotas pela 30ª rodada, já no início da jogada do time gaúcho os alvirrubros se posicionam para fazer pressão sobre as opções de passe do defensor e assim conseguir recuperar a bola rapidamente. Um jogador do ataque, nesse caso Rony, fica com mais liberdade para em caso de retomada da posse de bola dar início a um ataque

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Contra o Joinville no primeiro turno, apesar do Náutico ter vencido o jogo, em alguns lances, a marcação do time no campo ofensivo do time catarinense era nula. Ao perder a bola, ninguém fazia pressão sobre o adversário que já tinham diante de si a última linha de marcação do Náutico, espaços abertos pelas laterais de campo e quatro opções de passe para sair jogando.

A compactação e pressão não foi vista apenas no campo ofensivo, mas também no defensivo. Exemplos contra o Ceará no primeiro turno e contra o mesmo alvinegro no segundo mostraram uma clara diferença de posicionamento da defesa em jogadas de ataque adversária.

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No jogo no Castelão, em um dos vários ataques do time somente no primeiro tempo do Ceará, perceba como os jogadores da última linha ficaram mal distribuídos em seu campo, dando total liberdade para que o time da casa construísse jogadas pelas laterais de campo. No alto da imagem, um jogador do Ceará aparece sem nenhum tipo de marcação. Entre as linhas, também haveria espaço caso para um jogador do Ceará receber sem marcação e ter bastante tempo para construir um jogada perigosa.

Contra o mesmo Ceará, as linhas seguiram compactas, mas com melhor distribuição em campo. Nenhum jogador do Ceará teve muita liberdade, além disso Marco Antônio, nesse momento atuando como volante fica colocado entre as linhas.

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O posicionamento de Marco Antônio também é um diferencial no time. Givanildo faz com que o meia desempenhe uma função bem parecida com a que Renato Augusto fazia no Corinthians de Tite campeão brasileiro de 2015. O meia recua para a linha defensiva ao lado dos zagueiros durante as saídas de bola para distibuir melhor o jogo. Enquanto isso, Rodrigo Souza sobe um pouco mais para compor a linha de três meias aparecendo como surpresa no ataque e marcando gols, assim como fez contra o Paraná, na  27ª rodada do campeonato.

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No campo de defesa, Marco Antônio começa a armação de jogadas do Náutico com total liberdade para poder pensar sobre a melhor opção de passe, dando assim uma melhor saída de bola ao time.

Sendo assim, as principais correções realizadas pelo pernambucano a frente do Timbu consertaram um dos principais erros que a equipe vinha tendo sob o comando de Gallo: a defesa em contraste com o ataque. Enquanto o setor ofensivo conseguia marcar bastante gols, sendo um dos melhores da Série B, a parte defensiva era falha e sofria muitos gols. Em oito jogos com Givanildo no comando, o time alvirrubro sofreu apenas três gols.

Natalia Alvarez, mãe de Yoseli e Caroline, e esposa de Eder Uribe, lembra com uma voz saudosa das refeições que incluíam carne. "Um corte que era 50 pesos (R$ 10) dobrou. Só nos restou recorrer ao frango", diz, com pesar.

O costume de assar alguns pedaços no fim de semana ficou difícil com o desemprego do marido. Com o reajuste que atingiu o setor ainda no início do governo de Mauricio Macri, o churrasco ficou inviável.

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A disparada seguiu-se à liberação da compra de dólar, que rompeu o controle imposto em 2011 por Cristina Kirchner. A consequente desvalorização, feita por Macri em seus primeiros dias de mandato, em dezembro, foi seguida de uma elogiada estabilidade da moeda americana na faixa dos 15 pesos, mas também de um salto dos preços, mesmo daqueles não ligados diretamente ao dólar.

A inflação é a principal preocupação do governo e de 22% da população, segundo o instituto M&F. Em junho, o índice foi de 3,1%, enquanto no mês anterior bateu em 4,2%. Nos últimos 12 meses, o acumulado supera os 40%. O governo garante que a tendência agora é de queda porque a pior fase do ajuste já passou, mas espera-se para julho algo entre 2% e 2,5%.

Como a meta fixada no início de 2016, de 25% no ano, foi usada como base para negociar em março o reajuste com os sindicatos, as categorias voltaram a reivindicar correções. Algumas já tinham imposto gatilhos, caso a previsão não se confirmasse, mas há várias com paralisações previstas para este mês.

A sequência de manifestações torna o período decisivo para medir a resistência do governo. A Casa Rosada tenta conter uma onda de greves e aumentos que atiçariam novamente a inflação.

Para complementar a renda familiar que hoje vem do seguro-desemprego do marido, Natalia revende sapatos pedidos por conhecidos por WhatsApp, enquanto amamenta Caroline. Lucra 100 pesos (R$ 20) em um par. Em um bom mês, consegue 2 mil pesos (R$ 426).

Praticamente tudo é gasto em comida. Carne moída, ossobuco e dobradinha também entraram no cardápio por serem mais baratos. "Roupa quase não compro, mesmo os sapatos que vendo são caros demais pra mim. As crianças usam quase sempre as mesmas, vamos lavando todo o tempo", explica.

O gás de cozinha, comprado em botijão, custa 180 pesos (R$ 38) e dura três semanas. Isso quando não há corte de energia elétrica no loteamento Atalaya. A família, então, improvisa um aquecedor a gás para impedir que as crianças adoeçam "na hora errada". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Quando recebe queixas sobre inflação, desemprego, recessão e tarifaço, o presidente Mauricio Macri se coloca no lugar de um piloto que evitou que o avião Argentina caísse, mas que segue voando sem instrumentos. Entre o grupo crescente de passageiros angustiados com as manobras e em dúvida sobre um pouso seguro está a família do pedreiro Eder Uribe.

Aos 33 anos, esse morador de uma das enlameadas ruas de um loteamento na área rural de Moreno, cidade de 150 mil habitantes na Grande Buenos Aires, enfrenta sua maior turbulência. São oito meses sem emprego e uma filha de quatro meses para criar. "Fiquei em pânico quando me colocaram na rua, porque a Caroline estava para nascer", lembra, enquanto mostra a casa que parou de erguer em um terreno de 10 por 35 metros comprado "sem papéis, mas de alguém de confiança".

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Uribe é um dos 62 mil operários do setor de construção atingidos pelo congelamento de obras públicas em razão da troca de governo. Desde janeiro, a atividade no setor só cai. Houve um recuo acumulado de 12,4% no primeiro semestre em relação ao mesmo período de 2015.

Mariano Lamothe, gerente de análise econômica da consultoria Abeceb, explica que todas as licitações ficaram paradas até maio, quando só as existentes e auditadas foram liberadas. "As novas só foram autorizadas em julho, o que explica os números ruins", avalia Lamothe.

Macri é criticado pela demora na retomada dos investimentos em infraestrutura, um dos fatores para a recessão (a previsão é de que o PIB recue de 0,8% a 1,5% neste ano). Sua equipe argumenta que é preciso revisar contratos de obras, bem como a distribuição de empregos públicos com finalidade política.

Os indícios mais claros de corrupção envolvem concessões a empreiteiros, que teriam retribuído alugando quartos em hotéis da família da ex-presidente Cristina Kirchner que nunca foram ocupados. Outro caso emblemático foi o do flagrante em junho a um do chefes do setor, o kirchnerista José López, tentando esconder US$ 9 milhões em um convento. A justificativa de buscar lisura no setor não convence Eder Uribe.

"Só sei que no governo anterior nunca faltou emprego", reclama o pedreiro, que ajudava a erguer um hospital quando foi despedido, com todos os funcionários da empresa na qual esteve durante quatro anos. Desde então, ele faz raros bicos assentando azulejos ou levantando paredes em casas. Terminou de fechar o primeiro piso da própria residência, onde uma TV de plasma destoa das paredes e do piso sem acabamento.

Como fica com a família a maior parte do dia esperando que o sindicato ligue com uma oferta, ele participa das atividades domésticas. Uma de suas obsessões é evitar que alguém adoeça. Já são mais de cem dias sem que a temperatura supere 20ºC e, nos descampados de Moreno, a 50 km de Buenos Aires, a umidade acentua a sensação de frio. É a razão pela qual não usa sua moto para levar a filha mais velha, Yoseli, de 5 anos, à pré-escola na cidade.

Ainda é noite quando os dois saem para 15 minutos a pé e outros 20 minutos de ônibus. "Não é hora de ficar doente.

Aqui em casa já deixamos de jantar e tomamos só um chazinho. Precisamos saber até onde vai o dinheiro", afirma.

Como operário contratado com carteira assinada, Uribe ganhava 3.800 pesos (R$ 810) por mês, em 9 horas diárias. O seguro desemprego lhe garantirá 1.600 pesos (R$ 341) até dezembro. Se continuar sem algo fixo, precisará recorrer ao programa social que garante benefícios aos que mantêm filhos na escola. "Muita gente prefere não trabalhar para se beneficiar disso, e não acho correto. Mas não vou ter alternativa", lamenta.

Uribe está cético. Durante o primeiro semestre, ouviu do governo que na segunda metade do ano a economia melhoraria. Em 1º de julho, a inflação interanual superava 40% - ante uma meta inicial de 25% para 2016 - e não havia perspectiva para retomada no crescimento. Até a imprensa favorável ao governo ironizou o fracasso da previsão.

A despeito do otimismo externo e das demonstrações de apoio de líderes mundiais à abertura econômica promovida por Macri, internamente, pessimistas como Uribe estão em crescimento. Pesquisa da Management & Fit, instituto rigoroso com o kirchnerismo, mostra que 46% dos argentinos imaginam um cenário econômico pior nos próximos meses. Eram 42% há um mês.

Protestos que começaram o ano dominados pela militância kirchnerista, contra a redução do funcionalismo, ganharam a adesão de eleitores de Macri. Isso ocorreu principalmente quando contas de luz, gás e energia começaram a chegar com aumentos de mais de dez vezes - sem melhora no serviço - e o efeito cascata sobre a inflação levou carnívoros a abolir hábitos como o churrasco, algo que a mulher de Uribe não perdoa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente em exercício Michel Temer se reúne, na tarde desta segunda-feira (18), com a equipe econômica do governo. Devem participar da reunião, agendada para às 14h30, os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e do Planejamento, Dyogo Oliveira, além de membros das pastas do Desenvolvimento e da Casa Civil. 

O núcleo de economia deve tratar, entre outros assuntos, do pacote de estímulo ao crescimento do país que está previsto para ser lançado por Temer em agosto. Nesta semana, a expectativa é de que o ministro do Planejamento entregue uma lista com 20 medidas, entre elas a ampliação dos prazos das concessões públicas para atrair investidores externos.

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O encontro faz parte da serei de “despachos internos” previstos na agenda de Temer para hoje. No mês passado, o presidente em exercício dividiu a gestão federal em núcleos, além do econômico, também existe o de infraestrutura, social e institucional. "Como são cinco, seis ministros, é mais fácil discutir e trocar ideias do que se você reunir os 23 ministros ao mesmo tempo. E tem dado um resultado extraordinário", comentou recentemente o peemedebista sobre a divisão. 

*Com a Agência Estado

Depois de três dias consecutivos de queda, as taxas de juros negociadas no mercado futuro ficaram perto da estabilidade nos vencimentos mais curtos e voltaram a subir nos mais longos nesta quinta-feira, 7. A turbulência no cenário internacional e ajustes técnicos nas posições dos investidores contribuíram para a mudança de tendência.

Os temores de desaceleração da economia chinesa voltaram a derrubar as bolsas locais, que tiveram novamente acionado o circuit breaker. Com isso, os mercados acionários tiveram perdas em todo o mundo e o dólar ganhou força perante moedas de países emergentes, principalmente pela manhã. A desaceleração econômica também foi destaque no Brasil, com a produção industrial em queda de 2,4% em novembro ante outubro, bem acima da mediana das estimativas do mercado, que apontava uma queda de 0,90%.

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A menos de duas semanas da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que definirá o rumo da taxa Selic, o mercado pouco alterou as projeções, que nos últimos dias vêm apontando para um Copom mais "dovish". A ponta curta da curva de juros indicou hoje 80% das apostas dos investidores em uma elevação de 0,50 ponto porcentual na taxa básica, hoje de 14,25% ao ano. Os outros 20% estão concentrados na aposta em uma elevação de 0,25 ponto na taxa básica.

Após os ajustes para baixo registrados desde segunda-feira, o mercado agora aguarda novos sinais sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central. Amanhã, por exemplo, será conhecido o IPCA de dezembro e do acumulado de 2015. De acordo com pesquisa do AE Projeções, o índice deve ficar entre 10,66% a 10,88%, com mediana de 10,78%. Em 2014, o IPCA havia sido de 6,41%.

Nos negócios na BM&F, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em abril de 2016 encerrou o pregão regular de negócios indicando taxa de 14,638%, ante 14,644% do ajuste de ontem. O vencimento de janeiro de 2017 ficou com taxa de 15,54%, de 15,52%. Na ponta mais longa, o DI para liquidação em janeiro de 2021 terminou com taxa de 16,28%, acima dos 16,11% do ajuste anterior. O avanço das taxas longas foi atribuído principalmente a um ajuste técnico de posições, relacionado principalmente ao leilão de LTNs, títulos prefixados, feito pela manhã.

Com o paddock recém-reformado, o autódromo de Interlagos recebeu nesta quarta-feira os últimos ajustes antes de receber os pilotos da Fórmula 1, que visitarão o local nesta quinta para entrevistas e compromissos de patrocinadores. Eles vão para a pista somente na sexta para os dois primeiros treinos livres do GP do Brasil.

A maior parte dos ajustes foi realizada na área do pit lane. No fim da tarde, ainda era possível ver a organização reforçando a pintura na entrada dos boxes. Outra equipe varria o asfalto da área com um carrinho mecânico. Enquanto isso, as equipes seguiam montando suas estruturas nos boxes.

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Atrás da área dos boxes, funcionários dos times já se mostravam ambientados no novo paddock, dois metros mais largo em toda sua extensão, em comparação à estrutura dos anos anteriores. Além do maior espaço para circulação, as equipes ganharam um novo prédio de convivência, onde mantêm escritório, cozinha, banheiros privativos e área para receber imprensa e convidados.

Nesta quarta-feira, mesas e cadeiras já estavam a postos na entrada das áreas de cada equipe, com decorações variadas, vasos de flores, freezers com bebidas e bancadas para café. Na McLaren, em temporada melancólica, fotos gigantes do espanhol Fernando Alonso e do inglês Jenson Button são exibidas diante das paredes de vidros, que dão novo charme ao rejuvenescido paddock.

O "estilo" do andar térreo do prédio das equipes contrasta com as obras por acabar do andar superior. O pavimento conta com estrutura com os tijolos ainda à mostra. A obra foi paralisada no fim de outubro, em razão do GP, e será retomada em 4 de janeiro. Faz parte da terceira fase da grande reforma pela qual passa Interlagos. E, pelo cronograma inicial, será entregue somente no próximo ano. A área vai receber a estrutura de serviços do "paddock club", área VIP localizada acima dos boxes das equipes.

A um custo de R$ 160 milhões, bancados pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), via Ministério do Turismo, as obras no autódromo de Interlagos começaram ainda em 2014, com a troca do asfalto e ajustes em áreas de escape. Neste ano, foi realizada a segunda fase, que ampliou a área do paddock e construiu novo prédio atrás dos boxes para receber as equipes. Também foi erguido prédio de seis andares para sediar o novo centro operacional.

Para o próximo ano, serão derrubados a torre de controle e todo o prédio dos boxes, que conta ainda com o centro de imprensa e área VIP. Uma nova construção será erguida no local. Por consequência, as equipes ganharão boxes mais amplos e altos. Também serão mais numerosos. Com a reforma totalmente finalizada, em 2016, o paddock passará a contar com 28 boxes, cinco a mais que a atual estrutura.

Esta segunda-feira (19) foi um dia misto de alívio e cautela no mercados de câmbio e juros, que dividiram as atenções entre fatores nacionais e internacionais. As declarações de ontem da presidente Dilma Rousseff reforçando a permanência de Joaquim Levy à frente do Ministério da Fazenda foram bem recebidas no mercado, que encerrou a semana passada com alto grau de desconfiança quanto ao futuro do ministro.

Os rumores em torno de uma suposta carta de demissão no final da tarde de sexta-feira pareciam fazer sentido, uma vez que a política econômica de Levy vinha sofrendo críticas dentro do PT e, principalmente, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em Estocolmo (Suíça), Dilma foi enfática ao garantir que Levy não está saindo do governo e classificou como especulação os questionamentos quanto a esse assunto.

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O mercado respondeu com alívio, mas não deixou de lado a cautela com a questão política. Isso porque a percepção é de que o "fogo amigo" em torno de Levy deve continuar nos próximos dias, uma vez que há assumida discordância em setores do PT em relação à condução da política econômica do governo.

Outro fator que manteve a cautela do investidor foi o cenário internacional, que teve na divulgação de indicadores econômicos na China a sua principal influência. O Produto Interno Bruto (PIB) chinês cresceu 6,9% no terceiro trimestre, na comparação com o mesmo período do ano anterior. O resultado veio abaixo dos 7% registrados nos dois primeiros trimestres do ano. Esta foi a primeira vez que o indicador fica abaixo dos 7% desde 2009. Os dados sugerem que as medidas do governo para apoiar a atividade econômica não foram suficientes para evitar a desaceleração da economia. As incertezas quanto à capacidade da China de voltar a crescer levaram à valorização do dólar frente à maioria das moedas ao redor do mundo, com reflexos também no Brasil.

Nos negócios na BM&FBovespa, as taxas se ajustaram para cima na comparação com o ajuste de sexta-feira - antes da intensificação dos boatos sobre Levy - e para baixo na comparação com as taxas do fechamento do horário estendido. O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2016 fechou com taxa de 14,304%, contra 14,314% do ajuste de sexta-feira e 14,350% do fechamento no horário estendido. O DI de janeiro de 2017 terminou hoje com taxa de 15,42%, de 15,38% do ajuste (15,56% no horário estendido de sexta-feira). O vencimento de janeiro de 2021 ficou com taxa de 15,82%, ante 15,76% do ajuste anterior (16,03% no estendido).

O pacote de projetos do Executivo que aumenta as alíquotas do ICMS, do IPVA e do ICD em Pernambuco foi aprovado, nesta segunda-feira (28), pela Assembleia Legislativa (Alepe). Dos deputados estaduais, 15 votaram contrários às propostas - entre oposição e governo. Com a aprovação, os ajustes começam a ser vigorados a partir de janeiro de 2016. 

Os textos foram aprovados da maneira que o governo encaminhou à Casa. As emendas da bancada de oposição, que entre outras coisas estipulavam o prazo de validade das propostas em 24 meses, foram rejeitadas. Os projetos serão novamente analisados em plenário nesta terça (29) e na quarta (30) sancionados pelo governador Paulo Câmara (PSB).

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Durante a discussão, antes de votarem as medidas, a deputada Teresa Leitão (PT) destacou a necessidade de saber como será usada a verba arrecadada com a tributação. “Temos que fiscalizar para onde a verba será destinada”, cravou. “Não vimos por parte do governador nenhuma sinalização objetiva de para onde vão esses recursos", corroborou o deputado Edilson Silva (PSOL).

Já os deputados Eduíno Brito (PHS) e Priscila Krause (DEM) se colocaram contrários ao aumento. “Não dá pra ser a favor porque o governo não economizou os R$ 920 milhões que havia prometido”, disparou a democrata. "Incidirá sobre toda a cadeia produtiva [o aumento do ICMS]”, condenou Eduíno.

Em defesa do Executivo, o líder da bancada governista, deputado Waldemar Borges (PSB), pontuou que o aumento dos impostos estaduais é justificado pela crise nacional. “É um projeto de lei que se explica e justifica pelo contexto que a economia nacional está passando”, alegou. Para ele, o ajuste impedirá uma “quebradeira” do Estado.

 

A "quebradeira", para o líder da oposição, deputado Silvio Costa Filho (PTB) será no bolso do consumidor que "perde o poder de compra" com o aumento dos impostos. "É um caminho ruim que boa parte da bancada governista impõe para Pernambuco", avaliou. Para Costa, apesar de as emendas terem sido rejeitadas há muito tempo a oposição não protagonizava um "debate tão acalorado" como o desta segunda. 

Os pernambucanos vão pagar impostos mais caros em 2016. Pelo menos é o que estabelece um pacote de projetos de lei encaminharia pelo governador Paulo Câmara para a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), nesta segunda-feira (21). As medidas atingem impostos como o IPVA (sobre a Propriedade de Veículos Automotores), o ICD (sobre Causa Mortis e Doação) e o ICMS (sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). 

Caso os textos sejam aprovados pelo Legislativo, as novas alíquotas vão passar a ser cobradas a partir de janeiro. A estimativa da gestão é de que os novos percentuais injetem R$ 487,8 milhões no Tesouro estadual a cada ano.

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Segundo o pacote, o ICD e o IPVA terão um escalonamento da carga tributária, cobrando mais imposto de bens e veículos de maior valor. A alíquota do ICD, por exemplo, passa dos atuais 2% ou 5% para uma escala de 0% a 8%, dependendo do valor do bem. A faixa de isenção do imposto aumenta de R$ 5 mil para R$ 50 mil e passam a ser tributados com a alíquota máxima os bens acima de R$ 400 mil.

Já no IPVA, carros com até 180 cavalos-vapor (CV) passam a ser tributados em 3% e acima disso a alíquota será de 4%. Aeronaves e embarcações pagarão 6%. O escalonamento, neste caso, é de 0% a 6%. Os táxis continuam com isenção, no entanto haverá uma restrição de um táxi por CPF. As pessoas que mantêm frotas não serão contempladas. 

“Vamos manter a isenção para táxi, mas com o limite de um táxi por CPF. Frotistas passam a pagar. Locadoras, que pagam 0,5%, passam para 1%, sendo que agora passam a ser consideradas locadoras aquelas que têm mais de 30 veículos. Atualmente, são 10”, explicou o secretário da Fazenda, Márcio Stefanni, no fim da tarde desta segunda, durante a coletiva de imprensa para esclarecer as propostas.

As motocicletas de até 50 cilindradas, mais conhecidas como cinquentinhas, também passam a ser tributadas com IPVA, em 2,5%, como forma de amenizar as despesas do Estado com os envolvidos em acidentes de moto. A cobrança vai acontecer para as emplacadas pelo Detran-PE. A regularização acontece até novembro deste ano. 

Aumento do ICMS

Nas operações com motocicletas, a alíquota ICMS sobe de 12% para 18%.A alteração, de acordo com Stefanni, atendo uma demanda tanto da saúde quanto do Pacto Pela Vida. “Os dados da saúde de Pernambuco mostram que foram gastos com R$ 500 milhões somente nas unidades de saúde da rede estadual, isso sem os gastos da Previdência, quando as pessoas morrem”, detalhou.

Outro item que terá alteração será as alíquotas do ICMS incidentes sobre a gasolina e o álcool. A alíquota da gasolina sobe de 27% para 29%, enquanto que a do álcool cai de 25% para 23%. “Pretendemos com isso dar um estímulo para a produção sucroalcooleira, isso gera emprego”, argumentou o secretário. De acordo com ele, o Estado deve ganhar com a retomada das atividades das usinas como a Pumaty e Cruangi, que voltaram a moer este mês. 

Os serviços de telecomunicação também sofrerão um acréscimo. Neste caso o ICMS passa de 28% para 30%, e de TV por assinatura, de 10% para 15%. O aumento nessa alíquota será destinado ao Fundo de Combate à Pobreza, que financia a assistência social e a saúde do Estado. “Essa alteração é uma tendência, vem sendo adotada por outros estados. Alguns chegam a 35%”, observou.

Ainda no quesito ICMS, os produtos que não contam com legislação específica a alíquota modal sobe de 17% para 18%, a mesma já praticada, segundo Stefanni, pelos estados do Sul e do Sudeste e que também está sendo adotada pelos governos da Paraíba, Rio Grande do Norte, Alagoas e Distrito Federal.

Pacote reflete nos municípios

Com a estimativa de arrecada mais R$ 487,8 milhões por ano, o pacote de medidas do governo também reflete na arrecadação municipal. Desses, R$ 50 milhões correspondem ao IPVA que destinará 50% aos municípios. Já dos R$ 437,8 restantes, 25% segue para os cofres municipais. 

“Estamos lançando mão de alguns remédios amargos, mas sempre de olho na justiça tributária. Sem falar que ao contrário do que estamos fazendo com os municípios, a União não apresentou proposta para aumentar o repasse aos estados e municípios em seu pacote. É uma questão de sobrevivência”, justifica o secretário da Fazenda. Quando aprovadas e iniciada a execução, não há um prazo de validade para que as medidas sejam abortadas pela gestão. 

A bancada do PSB no Senado afirmou, em nota, que as medidas anunciadas pelo Governo Federal para atingir um superávit primário de 0,7% do PIB em 2016 são “tardias”. Para os seis parlamentares, a primeira medida a ser anunciada deveria ter sido o corte nas despesas do governo e uma reforma administrativa e não “novos sacrifícios para a sociedade”. 

No texto, o colegiado socialista pontua também que as medidas “frustram as expectativas” e “apesar de considerar que essa posição, agora anunciada, é melhor que a letargia anterior, que paralisava o governo” vai analisar o impacto das propostas juntamente com os governadores, a bancada da Câmara dos Deputados e a direção nacional da legenda. 

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O posicionamento dos senadores entra em consonância com a decisão dos governadores do PSB que optaram por não participarem da reunião com os chefes dos executivos estaduais, nesta quarta-feira (16), em Brasília. Antes de emitirem uma opinião oficial sobre as mudanças propostas, os gestores devem se reunir com a cúpula socialista, deputados e senadores.  

Veja a nota na íntegra:

A bancada do Partido Socialista Brasileiro (PSB) no Senado Federal, reunida nesta terça-feira (15/09), para analisar as novas medidas de ajuste, anunciadas pelos ministros Joaquim Levy, da Fazenda, e  Nelson Barbosa, do Planejamento, considera que o governo apenas corre atrás do prejuízo ao tentar, com atraso, recompor o Orçamento para 2016, enviado ao Congresso Nacional, com uma previsão de um déficit de R$ 30 bilhões. Infere-se uma intenção também tardia de acalmar os mercados após o rebaixamento da nota do Brasil.

Considera que seria mais correto anunciar, imediatamente, os cortes nas despesas do governo e a reforma administrativa, antes mesmo de propor novos sacrifícios para a sociedade.

E, o que é pior, o faz com medidas que frustram as expectativas de uma abordagem mais macroeconômica da crise que estamos enfrentando.

Considera lamentável a omissão de qualquer medida de taxação de grandes fortunas ou que torne mais eficiente a cobrança dos débitos bilionários de grandes sonegadores, assim como parece dar pouca relevância aos aspectos inflacionários e recessivos do aumento da carga tributária em moldes regressivos.

A bancada socialista no Senado Federal, apesar de considerar que essa posição, agora anunciada, é melhor que a letargia anterior, que paralisava o governo, após consultas aos governadores do Partido, e levando em conta os interesses nacionais, vai analisar o impacto dessas medidas nos Estados, ao mesmo tempo em que reafirma sua dificuldade política em apoiar medidas que retirem direitos já adquiridos dos trabalhadores, como, por exemplo, o congelamento de reajustes salariais.

Brasília, 15 de setembro de 2015

Senador João Capiberibe (AP), líder da bancada

Senador Antonio Carlos Valadares (SE)

Senador Fernando Bezerra Coelho (PE)

Senadora Lídice da Mata (BA)

Senadora Lúcia Vania (GO)

Senador Roberto Rocha (MA)

Terminou no início da noite deste domingo (13, a reunião da presidente Dilma Rousseff com os ministros que compõem a Junta Orçamentária: Joaquim Levy (Fazenda), Nelson Barbosa (Planejamento), Aloizio Mercadante (Casa Civil). O encontro, que começou por volta das 15 horas, também contou com a participação dos secretários da Receita Federal, Jorge Rachid; do Tesouro Nacional, Marcelo Saintive; e do secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Tarcísio Godoy. Todos já deixaram o Palácio da Alvorada e ninguém falou com a imprensa.

A presidente passou o final de semana em reuniões com seus ministros para discutir cortes no orçamento e medidas que possam reduzir a previsão de déficit orçamentário para 2016. No sábado, 12, além dos ministros que integram a junta orçamentária, Dilma recebeu outros dez ministros e a orientação é para que façam um pente-fino nas despesas das Pastas para definir o que é possível ser cortado.

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O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, participa da reunião com a presidente Dilma Rousseff, no Palácio da Alvorada, neste domingo (13), para discutir cortes de gastos e medidas para reduzir o déficit primário de R$ 30,5 bilhões previsto no orçamento de 2016. Inicialmente, havia uma previsão de o ministro estar neste domingo no Rio de Janeiro, mas Levy acabou ficando em Brasília para o encontro com a presidente e com o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa.

Nesse sábado (12), pela manhã, a presidente reuniu-se com a Junta Orçamentária, formada pelos ministros Barbosa, Levy, e da Casa Civil, Aloizio Mercadante. À tarde, ela convocou outros 10 ministros para apresentar diretrizes para cortes nos gastos dos ministérios.

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A expectativa é que o governo anuncie logo no início da semana as primeiras medidas em resposta ao Congresso, que disse que só discutirá aumento de impostos depois que o Executivo promover um ajuste nas despesas, e também para evitar que outras agências de classificação de risco sigam a decisão da Standard & Poor's, de rebaixar a nota brasileira.

A presidente Dilma Rousseff está reunida neste momento com nove ministros, no Palácio do Alvorada, para discutir como cada Pasta poderá cortar verbas de custeio e investimento, o que implica ajustar programas. Os presentes na reunião com Dilma são Aloizio Mercadante (Casa Civil), Kátia Abreu (Agricultura), Aldo Rebelo (Ciência e Tecnologia), José Eduardo Cardozo (Justiça), Gilberto Kassab (Cidades), Carlos Eduardo Gabas (Previdência), Antônio Carlos Rodrigues (Transportes), Ricardo Berzoini (Comunicações) e Jorge Hilton (Transportes).

Dilma também ficou grande parte do dia com os integrantes da Junta Orçamentária, que reúne, além de Mercadante, os ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa. Os dois da equipe econômica já saíram do local sem que qualquer anúncio fosse feito.

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A redução das despesas e o enxugamento da máquina pública, também nos planos do governo, têm dois objetivos. O primeiro é criar ambiente para negociar com o Congresso, que exigiu que o Executivo primeiro cortasse sua própria carne antes de propor aumento de impostos. O segundo é correr para apresentar medidas que evitem o rebaixamento da nota brasileira pelas agências de classificação de risco Fitch e Moody's, depois que a Standard & Poor's retirou o selo de bom pagador do Brasil esta semana.

O que se quer é mostrar que o governo está disposto a anunciar medidas o mais rápido possível. Por isso, ao contrário do que se esperava, conforme as decisões forem sendo avalizadas pela presidente, elas serão comunicadas. As primeiras medidas já devem ser anunciadas na próxima semana. Inicialmente, a expectativa era de que o governo divulgasse um "pacotão" com medidas.

Para reforçar a arrecadação de 2016, que tem uma previsão orçamentária de R$ 30,5 bilhões deficitária, além de um aumento na Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre combustíveis, o Executivo está discutindo o encaminhamento da Medida Provisória 691, que autoriza a União a vender imóveis de sua propriedade, incluindo os terrenos da Marinha. Outro ponto que está em discussão pelo governo é o corte de cargos comissionados e a criação de um aplicativo para o transporte de servidores federais, que contrataria uma frota terceirizada única.

Em uma sessão marcada pela volatilidade e pelo volume de negócios reduzido, o dólar à vista fechou em baixa de 0,52% nesta terça-feira, 18, cotado a R$ 3,467. Mesmo somando três dias sem subir, a moeda norte-americana acumula valorização de 1,46% em agosto.

Pela manhã, a cotação do dólar no mercado de balcão chegou à máxima de R$ 3,503 (alta de 0,52%), enquanto o mercado ainda acompanhava a agitação do cenário externo diante de mais uma forte queda nas bolsas chinesas e em função de alguns números positivos sobre a economia americana. Em meio ao baixo volume de negócios, alguns ingressos de recursos no fim da manhã e principalmente a desmontagem de posições compradas no mercado futuro acabaram por determinar a tendência de baixa do mercado à vista, que prevaleceu até o encerramento dos negócios. Na mínima do dia, a cotação chegou a R$ 3,455 (-0,86%).

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A explicação para a menor pressão sobre o câmbio está no ambiente doméstico mais ameno, embora a cautela com o cenário político e econômico se mantenha firme. Passada a tensão com as últimas movimentações das agências de classificação de risco e a expectativa com as manifestações populares contra o governo, o mercado corrige exageros. Segundo operadores, há ainda uma forte resistência ao patamar dos R$ 3,50, que costuma deflagrar ordens de venda. Às 16h33, o dólar com vencimento em setembro tinha baixa de 0,40%, cotado a R$ 3,484.

O Banco Central, que recentemente sinalizou que não haverá intervenção no câmbio à vista, segue ofertando derivativos cambiais, por meio da rolagem integral da dívida atrelada ao dólar, o que contribui para a menor pressão. Hoje a autoridade monetária vendeu mais 11 mil contratos de swap cambial, na rolagem de títulos que vencem em 1º de setembro de 2015. O valor total da operação foi de US$ 529,4 milhões. Para setembro, estão previstos vencimentos de 200.540 contratos dessa natureza, que totalizam US$ 10,027 bilhões.

O novo humorístico da TV Globo, Tomara que Caia, está tentando de tudo para cair nas graças do público. Neste domingo (2), o terceiro episódio do programa foi ao ar com algumas mudanças e um ritmo um pouco mais organizado. Mesmo assim, a repercussão nas redes sociais e a audiência continuaram negativas.

'Tomara que caia' não vinga e vira 'Tomara que saia do ar'

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Abrindo a atração, um dos integrantes do grupo Os Barbixas fez uma rápida apresentação. Agora também são eles que falam com a plateia quando precisam de uma sugestão de 'trollada' para os atores em cena. Outra novidade é que o time que está em ação tem um tempo estipulado para improvisar durante os desafios lançados e devem alcançar 65% de aprovação do público para permanecer no palco. A ideia é deixar o humorístico mais dinâmico e ainda mais interativo. 

Apesar desta primeira tentativa de salvação, o público continuou reclamando da atração na internet e a audiência não passou dos nove pontos, três a menos que na estreia. No Twitter os comentários ficam mais severos a cada domingo causando a ira de um dos integrantes do elenco, Nando Cunha. O ator reagiu às críticas dizendo, em entrevista, que o seu público não é o mesmo do microblog: "Isso é uma galera que não mostra o rosto, fala mal por falar, deve ser um bando de humoristas frustrados", disse o ator.

Falta pouco, menos de uma semana, para a nova Miss Recife ocupar o seu posto. O concurso oficial está programado para a próximo domingo (26) e reúne 19 candidatas, todas elas em processo finalização dos preparativos para a grande noite.

Nesta última semana, todo o tempo é dedicado a ajustes, como a marcação para desfiles com trajes de gala e de banho, importantes para a avaliação dos jurados. A equipe da TV LeiaJá acompanhou um dos últimos encontros preparativos e conta como estão os trabalhos e a ansiedade da organização e das candidatas para a chegada do evento.

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O Miss Recife 2015 será realizado a partir das 18h30 do próximo domingo (26), no Teatro Boa Vista, localizado na área central do Recife. O evento será transmitido ao vivo pelo Portal LeiaJá.

Confira os detalhes do últimos preparativos das candidatas no vídeo:

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A presidenta Dilma Rousseff defendeu, nesta sexta-feira (6), a aplicação do ajuste econômico do governo e disse que o Brasil entra – a partir de agora - em uma nova fase de enfrentamento da crise. Segundo Dilma, diferentes medidas serão necessárias para ultrapassar a etapa atual e os ajustes têm o objetivo de manter programas sociais, emprego e renda.

“Estamos entrando agora em nova fase de enfrentamento da crise. Várias medidas diferentes serão necessárias. Uma nova trajetória (é necessária) para que possamos crescer. Não é que nós iremos querer voltar atrás para algum outro momento. Não. Queremos melhorar ainda mais o que nós já conquistamos. Por isso é que estamos fazendo essas correções e esses ajustes”, disse a presidenta após referir-se a crise financeira internacional de 2008.

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“Estamos fazendo um imenso esforço para que o Brasil continue fazendo programas sociais, mas também amplie os investimentos, tenha uma economia próspera e continue gerando emprego e renda para toda a população. Esse esforço passa por correções. Mas as correções não são um fim em si mesmas, é para garantir programas como esses que fazemos”, acrescentou Dilma.

As declarações foram feitas durante discurso na cerimônia de entrega de unidades habitacionais do Programa Minha Casa, Minha Vida, em Araguari (MG). A presidenta reafirmou que a terceira etapa do programa terá a meta de contratar mais três milhões de moradias até o final de 2018. “Com isso vamos chegar bem próximos de uma perspectiva de solucionar integralmente a questão de habitação em faixas de renda mais baixas”, disse.

Em Araguari (MG), a presidenta entregou as chaves de unidades habitacionais do Residencial Bela Suíça II. Serão entregues também moradias no Residencial Bela Suíça III. No total, serão 1.472 unidades. As casas têm área privativa de 44,77 metros quadrados, dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço.

O desafio da equipe econômica chefiada pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, vai além do ajuste fiscal franqueado pelo superávit primário de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano. A questão é que para muitos a tal missão, atribuída a si mesma pela área econômica conforme vem falando o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, parece ainda não estar clara. Deste universo de duvidosos é que surgem questionamentos sobre a capacidade de o primário proposto recolocar a economia na trajetória do crescimento sustentável.

Segundo o economista da Brasil Investimentos & Negócios (BRAiN) André Sacconato, o ministro Levy e seus secretários sabem que só o ajuste fiscal não é suficiente para reequilibrar as contas públicas e imprimir crescimento à economia. "Mas é um passo determinante porque a partir do momento que o investidor se convencer de que o Brasil tem dinheiro para pagar as contas, os investimentos virão", diz. No começo, de acordo com ele, a economia vai sentir o repuxo do ajuste, que se propõe a ser forte. Isso aconteceu com a Inglaterra que, antes de começar a crescer na década de 80, passou por uma recessão de três anos para acertar suas contas.

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A retomada do crescimento, na avaliação de Sacconato, tem uma precedência temporal. "A precedência temporal para estes tipos de ajustes é fundamental. Não adianta fazer reformas microeconômicas antes de assegurar a estabilidade macroeconômica", diagnostica o economista da BRAiN. Para ele, o ajuste fiscal melhora todo o resto; as contas públicas e o balanço de pagamentos. "E o Levy já disse que o segundo passo serão as reformas microeconômicas. É exatamente o que o Lula e o Palocci fizeram", emenda o economista.

A economista-chefe da XP Investimentos, Zeina Latif, também entende que o desequilíbrio macroeconômico é a primeira frente a ser atacada para depois partir para a arrumação da microeconomia. É o desarranjo macroeconômico, segundo ela, que gera a inflação e retira competitividade das empresas e renda das famílias. "É importante ressaltar que o potencial de crescimento do Brasil encolheu", diz. E isso aconteceu pelas distorções causadas pelos estímulos fiscais concedidos pela equipe econômica anterior sem o acompanhamento da inflação.

As contas públicas desorganizadas, de acordo com a economista da XP Investimentos, desestimulam o ganho de produtividade da economia, problema este de ordem estrutural. No campo conjuntural, de curto prazo, segundo Zeina, o que se tem a fazer é o ajuste fiscal para tirar das costas do Banco Central a responsabilidade de controlar sozinho os preços, já que o instrumento clássico mais rápido e eficiente de combate à inflação é a taxa Selic.

"Estamos crescendo abaixo do potencial (1,5% a 2%) porque a macroeconomia está desorganizada", avalia Zeina. Para ela, a meta de superávit primário, se for atingida, vai ajudar muito. "Mas é preciso fazer as reformas porque o mundo fez as suas e o Brasil ficou para trás". Por isso, segundo Zeina, a agenda do ministro Levy está na direção correta. O juro alto, na avaliação da economista XP Investimentos, não é a causa do desequilíbrio fiscal. É a consequência de um País que não tem poupança, de um governo que gasta muito e que não estimula a poupança do setor privado.

De acordo com o coordenador do curso de economia do Ibmec, Márcio Salvato, o ajuste fiscal é "necessário e imprescindível", pois ele vai definir o patamar dos juros. "E juros elevados inibem investimentos. E se eu quero fazer com que retorne o crescimento via investimento só consigo fazer com juros menores", afirma, ponderando que não vê no cenário atual a possibilidade de que a Selic caia, "sendo otimista", antes do fim deste ano por causa do cenário inflacionário. O coordenador do Ibmec diz que o governo precisa "pensar em outras coisas além de do superávit primário".

Para Salvato, o Brasil precisaria enfrentar problemas estruturais e investir em reformas urgentes, como a trabalhista e a tributária, que ajudariam o País a ganhar competitividade. "São problemas antigos de difícil solução, mas fundamentais para que o País cresça de forma saudável", afirmou.

Salvato diz ainda que agora "não é o momento de baixar juros" e que esse é um problema criado pelo governo. "É um problema que a gente criou com inflação e déficit público elevados. Primeiro temos de atacar a causa e os juros vêm na sequência", disse. "Se não atacar a causa não posso reclamar dos juros", reforça.

Para o vice-presidente do Insper, Marcos Lisboa, o desequilíbrio fiscal é resultado de uma política equivocada nos últimos cinco ou seis anos. "É grave, mas é apenas a ponta do problema. É preciso desfazer o que foi feito nos últimos anos, com uma política de controle nacional dos preços, expansão do crédito subsidiado e regras de desonerações que beneficiaram apenas alguns setores", diz. Lisboa, que foi secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda na gestão do petista Antonio Palocci, afirma que no ano passado o descontrole das contas do governo foi ainda maior que o esperado e, por sua vez, o quadro econômico ficou pior que o projetado. "A economia desacelerando ainda mais fortemente e a piora nos gastos públicos trazem desafios ainda maiores do que há dois meses, quando a equipe econômica anunciou o ajuste", afirma.

Lisboa diz ainda que o problema que o País vive hoje é reflexo de um "adiamento" nos ajustes necessários. "Em 2008, quando houve a crise mundial, o Brasil tinha de ter feitos ajustes moderados e passar por uma transição. Mas, na tentativa de evitar fazer ajuste simples e moderado há cinco anos foi-se criando uma série de intervenções, remendos para tentar evitar o problema e tudo isso agravou o quadro atual", afirma. Agora, na avaliação do vice-presidente do Insper, "a realidade impôs um ajuste mais severo e prolongado". "É uma agenda difícil, que vai muito além do fiscal, mas se o fiscal não for enfrentado o problema vai ser muito maior", completa.

A nova postura do governo na política econômica, visando aumentar a arrecadação e cortar de gastos públicos, já provoca efeitos nos diversos setores empresariais, como o de educação, que demorará mais para receber recursos de financiamento estudantil. O novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, já sinalizou que pretende fazer ajustes na área tributária, e o que deve ocorrer mais rápido é a volta da Contribuição de Intervenção sobre Domínio Econômico (Cide) na gasolina. O ministro confirmou o fim dos repasses do Tesouro Nacional para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), e o BNDES receberá menos recursos, reduzindo os financiamentos às empresas. A expectativa de analistas é de que o chamado "efeito Levy" não deve parar por aí - pelo contrário, estaria apenas começando. Ponderam, porém, que esses ajustes são necessários.

"A volta da Cide, por exemplo, influenciará de forma geral a economia, em especial o consumo. As pessoas não vão deixar de comprar combustíveis, mas devem gastar menos com outros produtos", comenta Gustav Gorski, sócio e economista-chefe da Quantitas. Nesse sentido, o setor de varejo, que já sente os efeitos do freio no crédito e da alta de juros, deve ser prejudicado. "O setor de transportes e logística também será bastante afetado com o aumento de custos provocado pelo retorno da Cide", lembra Celson Placido, estrategista da XP Investimentos.

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Mas pelo menos um setor deve se beneficiar com a volta da Cide, sem que a intenção do governo seja essa, de acordo com Gorski. É o de etanol, que perdeu competitividade para a gasolina nos últimos anos, por conta da contenção nos preços deste último combustível para segurar a inflação. "O governo, na verdade, quer elevar a arrecadação, mas vai acabar ajudando o setor sucroalcooleiro", afirma o economista.

Conforme apurou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, os detalhes do retorno da Cide serão apresentados na quarta-feira, 21, ao setor sucroenergético, que reivindica a retomada do tributo. Diante dessa expectativa, as ações da Cosan, por exemplo, têm sido impulsionadas - somente na última quarta-feira, 14, subiram 2,14% e no dia anterior, avançaram 5,80%.

Para a Petrobras, analistas consideram que um efeito desse tributo poderia ser a redução dos preços dos combustíveis na refinaria para que o consumidor final não sentisse o aumento causado pela Cide e a inflação não fosse impactada. Essa possibilidade seria negativa para a estatal. O preço da gasolina, por exemplo, está com um prêmio de aproximadamente 70% ante os preços internacionais, mas, durante anos, a estatal praticou valores abaixo do custo da commodity e acabou acumulando perdas. Levy indicou, porém, que haverá menor ingerência governamental na Petrobras, que "cada vez mais tomará decisões de preço segundo a avaliação empresarial da companhia".

Energia

O setor elétrico é outro pego em cheio pela nova política econômica, já que Levy afirmou que o Tesouro Nacional não fará mais o aporte de despesas orçamentárias de R$ 9 bilhões para Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fundo setorial que bancou a política de redução da energia elétrica do setor implementada pela presidente Dilma no primeiro mandato.

Levy também é contrário a um empréstimo de R$ 2,5 bilhões às distribuidoras pelos bancos públicos. Como consequência, prevalecerá o "realismo tarifário" defendido pelo ministro, com a transferência dos custos maiores no setor de energia diretamente para o consumidor. São previstos reajustes extraordinários, além da já implementada política de bandeiras tarifárias.

"Esse 'tarifaço', que deve ser entre 30% e 40% nas contas de luz este ano, terá efeito importante no setor produtivo, principalmente nos setores que fazem uso intensivo de energia elétrica", diz Placido, da XP. Entre esses setores, estariam os de alimentos, siderurgia, papel e celulose e produtos químicos, entre outros. "As consequências serão custos maiores e volumes e vendas menores", acrescenta.

Analistas apontam, no entanto, que muito maior que o efeito do tarifaço nas contas de luz poderá ser o racionamento de energia que pode ser decretado ao final do período chuvoso, em março ou abril, que afetará diretamente as elétricas. "Não está chovendo em janeiro como previsto, e tudo indica que o racionamento de energia este ano será inevitável", diz o estrategista da XP. "O consumo de energia vai cair e, depois que o racionamento acabar, não retornará logo aos patamares anteriores, a exemplo do que ocorreu em 2002. E as empresas do setor terão lidar com volumes menores de venda de energia".

O segundo governo de Dilma Rousseff ainda não tem 20 dias, mas já registra recuos sobre pilares que sustentaram a política econômica até 2014: a defasagem do preço dos combustíveis, a redução artificial das tarifas de energia elétrica, a política de "campeões nacionais" do BNDES e os programas sociais de apoio aos trabalhadores. Na última sexta-feira, houve outro sinal importante: a Volkswagen reverteu a demissão de 800 funcionários, sem qualquer tipo de ajuda governamental, como era comum no passado recente.

O personagem mais identificado com essas mudanças é o ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Ele afirmou, por exemplo, que os preços dos combustíveis são decisão da Petrobras, em contraste com a clara subordinação empresarial ao governo existente até o fim do ano passado.

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O recado era, no caso, que a empresa não será forçada a reduzir o preço dos combustíveis por causa da queda na cotação do barril de petróleo.

Levy também fechou a torneira do Tesouro Nacional para o setor elétrico depois de haver defendido, em diversas ocasiões, o "realismo tarifário" para um preço que ficou artificialmente contido nos últimos dois anos.

Seu discurso de posse, centrado no ataque ao "patrimonialismo", mirou bilionários subsídios que o BNDES concedia a empresas "amigas", a conhecida política de "campeões nacionais". Ainda em 2014, o governo elevou o juro dos empréstimos concedidos pelo banco de desenvolvimento, o que trará alívio ao caixa do Tesouro mais adiante.

E, contra a promessa da presidente de não mexer em direitos dos trabalhadores "nem que a vaca tussa", Levy participou da elaboração final das medidas que restringiram a concessão de abono salarial, seguro-desemprego e um conjunto de benefícios previdenciários. Tudo isso sem precisar voltar atrás.

Guinada. Mas ainda é cedo para concluir que Dilma se converteu às leis de mercado. A avaliação de integrantes do governo e de analistas externos é de que essas guinadas são explicadas pelo comprometimento da presidente com o ajuste fiscal.

Não há revisão de posição, e sim uma janela que se abriu para medidas de redução da intervenção estatal na economia provocada pelo seu custo.

Integrantes da equipe econômica querem aproveitar ao máximo esse momento favorável ao ajuste, já que não sabem quanto tempo durará. A rotina tem sido submeter as propostas à presidente e, havendo sinal verde, correr para colocá-las em prática.

Foi assim, por exemplo, na decisão de deixar as tarifas de energia elétrica serem fixadas conforme seu custo. Estima-se que os preços da eletricidade subirão 30% ao longo deste ano, depois de passar os anos de 2013 e 2014 rebaixados artificialmente, à custa de recursos do Tesouro Nacional.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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