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Está circulando nas redes sociais um vídeo em que o candidato à Presidência pelo Podemos, Álvaro Dias aparece chamando o adversário Jair Bolsonaro (PSL) de "vagabundo" e "bandido". Além disso, na gravação o senador diz que Bolsonaro “está quase morto”. A lista de adjetivos negativos para o adversário foi proferida, segundo o vídeo, durante agenda de Álvaro no Paraná. No momento, um eleitor pedia para que o presidenciável se aliasse a Jair Bolsonaro.

“Deus me livre, vocês querem destruir o Brasil?”, respondeu Álvaro. “Isso é um bandido. Trinta anos [na política] e só fez para ele e para família. Ele está quase morto, não ganha de ninguém do 2º turno”, disparou. 

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Mais adiante, Álvaro Dia continua: “malandro das praias cariocas não vai fazer nada pelo Paraná não. Ele é vagabundo, se não fosse a facada ele estaria destruído”. 

O vídeo foi republicado no Twitter pelo filho de Bolsonaro e candidato a senador pelo Rio de Janeiro, Flávio Bolsonaro (PSL), que rebate as declarações de Álvaro. “Muito triste saber que @alvarodias_ pensa isso de Bolsonaro. Não imaginava que fazia tanta força para nos tratar bem em público e fingir ser alguém que não é”, alfinetou. “Grande decepção! Espero que seus eleitores tenham menos ódio no coração e ajudem o Brasil a se livrar do PT já no 1° turno”, completou. 

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O candidato do Podemos à Presidência, Alvaro Dias, afirmou hoje (19) que fará do combate à corrupção o principal foco de seu governo, se eleito. Para ele, nenhum avanço é possível no Brasil sem atacar o problema. “Combater a corrupção significa fugir da armadilha da renda média para a renda alta, alcançando o patamar de país desenvolvido. É um dos itens fundamentais no processo de desenvolvimento econômico, melhoria do ambiente de negócios, das reformas necessárias para a geração de emprego”, declarou, ao participar de sabatina promovida pela revista Veja.

A revista convidou todos os candidatos com mais de 2% de intenções de votos na última pesquisa do Instituto Datafolha para participar da discussão. Ciro Gomes do PDT recusou o convite. Fernando Haddad (PT) informou hoje que tinha incompatibilidade de agenda e Jair Bolsonaro (PSL) não obteve liberação dos médicos para participar por videoconferência.

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De acordo com Dias, a corrupção se apresenta de diversas formas em todas as esferas de poder. “Eu tenho insistido no rompimento com esse sistema que é causa do problema que nós enfrentamos. Esse sistema corrupto, do balcão de negócios. A fábrica de escândalos. O aparelhamento do Estado. O loteamento dos cargos. A relação desonesta entre os poderes na preservação dos privilégios das autoridades”, enumerou. Para fazer o enfrentamento desse problema, o candidato defendeu a criação de “uma espécie de tropa de elite no combate a corrupção”.

Voto facultativo

Dias acredita que os eleitores estão profundamente decepcionados com a política devido aos diversos escândalos e promessas não cumpridas. “A política no Brasil apodreceu. É preciso separar o joio do trigo e há dificuldade nessa separação. Certamente, é por isso que há desalento”, disse. Nesse contexto, ele defendeu o fim do voto obrigatório. “Eu sou favorável ao voto facultativo, porque eu defendo o direito do eleitor de sequer sair de casa se achar que não existe um candidato à altura das suas convicções e expectativas”, justificou.

Maioridade penal

O candidato também quer reduzir a idade em que jovens podem ser punidos como adultos, atualmente em 18 anos. “Especialmente para evitar que os responsáveis por crime hediondo, que são os criminosos mais perversos que temos, se utilizem de adolescentes, de menores, como para-choque para os seus crimes, já que a impunidade prevalece na adolescência”, ressaltou. Segundo ele, mais de 90% dos brasileiros querem a redução da maioridade penal. "Os exemplos que temos pelo mundo favorecem a tese”, afirmou.

Os rumores de que o candidato a governador Armando Monteiro (PTB) pretende apoiar a candidatura de Ciro Gomes (PDT) à Presidência da República foram negados, nesta sexta-feira (14), pelo petebista. Segundo o postulante, a questão sobre quem irá apoiar está sendo discutida no âmbito da coligação dele que tem como presidenciáveis Geraldo Alckmin (PSDB) e Álvaro Dias (Podemos), além do vice na chapa de Marina Silva (Rede).

Ao ser indagado se teria entrado em contato com Ciro para tratar de um eventual apoio, Armando negou. “Eu não liguei para Ciro em nenhum momento. Por que não liguei para Ciro? Porque estamos discutindo essa questão no âmbito da nossa coligação aqui. Não tive nenhuma indicação e nenhuma definição que me fizesse ligar para Ciro”, esclareceu o candidato. Informações da coluna Painel, do jornal Folha de São Paulo, de hoje que dão conta de que o petebista teria ligado para dirigentes do PDT para tratar do assunto. 

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“É possível ainda que tenha havido algum engano, que o pessoal de Ciro tenha tentado falar comigo. É possível que tenha sido isso”, completou, pontuando que não decidiu ainda em quem declarar apoio na corrida pelo Palácio do Planalto.

Armando era eleitor declarado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O petista, entretanto, teve a candidatura indeferida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por ter sido enquadrado na Lei da Ficha Limpa, após ter sido condenado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro na Lava Jato.

Eleitor declarado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que está fora da disputa enquadrado na Lei da Ficha Limpa, o candidato a governador de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB), disse, nesta terça-feira (11), que pretende se reunir com as lideranças que compõem a coligação da frente Pernambuco Vai Mudar para definir quem será seu novo candidato à Presidência da República. O petebista não definiu a data da reunião com os aliados, mas afirmou que isso poderá acontecer nos próximos dias. 

“Estarei definindo com o conjunto de companheiros que formam a nossa coligação, que têm candidatos de vários partidos. Álvaro Dias e Geraldos Alckmin, por exemplo, que são pessoas que eu respeito e também temos na coligação o PV, que é vice de Marina Silva”, salientou em conversa com a imprensa, após sabatina promovida pela Federação dos Dirigentes Lojistas de Pernambuco (FCDL-PE), no Recife. “Teremos sempre uma posição. Ao longo desses próximos dias vamos ter essa definição”, acrescentou. 

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Nos bastidores, a expectativa é de que Armando rume para anunciar voto ao ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), uma vez que a maioria dos seus aliados, inclusive o PTB nacional, está na base do tucano. O PSDB, inclusive, integra a chapa majoritária com a candidatura do deputado federal Bruno Araújo ao Senado.  

Indagado recentemente pelo LeiaJá se iria articular para convencer Armando a optar por Alckmin, Bruno disse que respeitaria o espaço do petebista para decidir. “Armando tem clareza de todos os compromissos da nossa aliança. Ele vai tomar a decisão dentro da liberdade que construímos e definimos respeitando cada um. Vamos aguardar nos próximos dias essa decisão”, amenizou o tucano, que também é presidente do PSDB em Pernambuco. Agora, com a abertura de Armando para o diálogo, Bruno deve investir no convencimento.

O candidato a presidente da República pelo Podemos, Alvaro Dias, partiu para o ataque contra o candidato a vice-presidente e ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), adversário que deve ser confirmado amanhã como o nome do Partido dos Trabalhadores na cabeça de chapa, após a impugnação de Luiz Inácio Lula da Silva pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo Dias, Haddad "será o porta-voz da tragédia" e "carregará um fardo pesado, que é a herança de um tempo de desarrumação no Brasil", uma referência ao governo do PT encerrado com o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

Dias considerou como uma "encenação" e uma "afronta ao Judiciário" o fato de o PT manter a candidatura de Lula, mesmo com o ex-presidente condenado em segunda instância e preso em Curitiba (PR), portanto inelegível. "Quando assistimos partidos e lideranças insuflando a população para o desrespeito à ficha limpa, para afronta a decisões judiciais, alimentando uma candidatura que não existiu, e quando assistimos insuflarem ódio e violência, portanto, é que imaginamos estar a democracia em risco", afirmou o candidato durante entrevista na Associação Comercial de Ribeirão Preto (SP).

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Os ataques aos adversários continuaram e o senador disse que o PT é o responsável pela "anarquia institucionalizada", e considerou o partido como o "caminho da Venezuela". Indagado se esperava que os possíveis eleitores de Lula migrariam para adversários alinhados à esquerda, Dias colocou em dúvida se as intenções de voto para o ex-presidente realmente se concretizariam caso ele fosse oficializado como candidato.

"Não sei se são eleitores do ex-presidente, se admitiriam votar em alguém que chefiou uma organização criminosa. Chegaria momento da reflexão e acabariam não votando", afirmou. "Acho que esses eleitores não são eleitores ideológicos e podem migrar, portanto, para qualquer lado, que ficarão disponíveis para convencimento", completou Dias.

O candidato do Podemos voltou a questionar as pesquisas eleitorais, avaliou que mais de 50% dizem que não definiram o voto ao serem questionados nas ruas e lembrou que nas eleições mais recentes candidatos que lideravam levantamentos de intenção e votos em agosto nem disputaram o segundo turno. "O momento é complexo, pois as pesquisas qualitativas mostram que brasileiro quer honestidade, competência de gestão, experiência administrativa, combate à corrupção e aos privilégios. E as pesquisas quantitativas mostram algo diferente, porque os que lideram são aqueles que negam esses pressupostos estabelecidos", completou.

Uma nova pesquisa presidencial divulgada nesta segunda-feira (10) mostra o candidato Jair Bolsonaro (PSL) liderando a disputa com 30% das intenções de votos. O levantamento do BTG Pactual também aponta um eventual segundo turno entre Bolsonaro e Ciro Gomes (PDT). 

Os dados, além de Bolsonaro na liderança, trazem Ciro com 12% da preferência e empates entre Marina Silva (Rede), Geraldo Alckmin (PSDB) e Fernando Haddad (PT), com 8% cada um; e Álvaro Dias (Podemos), João Amoêdo (Novo) e Henrique Meirelles (MDB), com 3% também cada. O candidato Guilherme Boulos (PSOL) teria 1% das intenções.

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A pesquisa foi a campo nos dias 8 e 9 de setembro, logo depois que Jair Bolsonaro foi esfaqueado durante um ato de campanha em Juiz de Fora.  A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Após a violência sofrida pelo candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), nesta quinta-feira (6), presidenciáveis se pronunciam nas redes sociais. Bolsonaro foi esfaqueado no abdômen em ato de campanha em Juiz de Fora (MG) e adversários políticos prestaram solidariedade ao parlamentar.

Para o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), o ódio não faz parte da política e o responsável deve ser punido rapidamente. “Política se faz com diálogo e convencimento, jamais com ódio. Qualquer ato de violência é deplorável. Esperamos que a investigação sobre o ataque ao deputado Jair Bolsonaro seja rápida, e a punição, exemplar. Esperamos que o candidato se recupere rapidamente”, afirmou.

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O pedetista Ciro Gomes (PDT), que cumpre agenda de campanha em Pernambuco, repudiou o atentado contra o deputado. “Acabo de ser informado em Caruaru, Pernambuco, onde estou, que o deputado Jair Bolsonaro sofreu um ferimento a faca. Repudio a violência como linguagem política, solidarizo-me com meu opositor e exijo que as autoridades identifiquem e punam o ou os responsáveis por esta barbárie”, disse.

Segundo Marina Silva (Rede), “a violência contra o candidato Jair Bolsonaro é inadmissível e configura um duplo atentado: contra sua integridade física e contra a democracia”. O candidato do partido NOVO, João Amoêdo, ressaltou que a violência não pode colocar a democracia em risco. “O Brasil lutou muito para voltar à democracia e a ter eleições limpas e livres. A violência não pode colocar essas conquistas em risco. Que o agressor sofra as devidas punições. Meus votos de melhoras para o candidato”.

De acordo com o psolista Guilherme Boulos (PSOL), “a violência não se justifica, não pode tomar o lugar do debate político”. Álvaro Dias (Podemos) e Henrique Meirelles (MDB), desejaram melhoras e se solidarizaram com o candidato.  

O candidato do Podemos à Presidência da República, Alvaro Dias, defendeu uma mudança na política de reajuste do salário mínimo e sua desvinculação dos benefícios da Previdência Social. "[Salário mínimo] Vinculado ao crescimento do Produto Interno Bruto [PIB] e descolando as demais despesas públicas do salário mínimo. O salário mínimo não pode ser a referência para as outras despesas públicas", disse o candidato.

Para Dias, o salário mínimo tem de estar vinculado ao crescimento econômico do país para recuperar o poder de compra dos trabalhadores. A proposta do candidato não inclui no cálculo da correção do mínimo a variação da inflação, como ocorre atualmente.

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Seu programa de governo prevê o aumento dos investimentos para 22% do PIB em 2022, o que deverá elevar o crescimento do país para, em média, 5% ao ano e gerar 10 milhões de empregos. O presidenciável disse ainda que vai manter o Bolsa Família, mas propõe a criação de um programa de formação profissional dos beneficiários para que eles consigam emprego com carteira assinada. "O Bolsa Família tem de ser entendido como investimento e não como despesa, mas não podemos mais admitir o roubo no Bolsa Família", afirmou.

Dias foi o sexto presidenciável entrevistado pelos veículos da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). As entrevistas são transmitidas ao vivo, a partir das 17h30, pela TV Brasil, Rádio Nacional, Portal EBC e Agência Brasil. A entrevista também é disponibilizada no perfil da TV Brasil no twitter (@TVBrasil) e no Youtube, no canal da TV Brasil.

As entrevistas têm duração de 45 minutos, divididos em três blocos, com a participação de profissionais da Agência Brasil, TV Brasil e Rádio Nacional. No entanto, a entrevista de Dias foi menor que a dos candidatos anteriores, porque ele chegou às 17h43 à sede da EBC, em Brasília. Participaram da entrevista a âncora Roseann Kennedy e os jornalistas Mara Bergamaschi (Agência Brasil), Valter Lima (Rádio Nacional) e Pedro Pontes (TV Brasil).

O objetivo é mostrar à população as propostas e ideias de todos os candidatos, enriquecendo o debate sobre os grandes temas nacionais. A ordem das entrevistas foi definida por sorteio, em reunião na sede da EBC, com a participação de assessores dos candidatos à Presidência.

Segurança

O candidato disse que adotará “tolerância zero” em relação à corrupção, começando pela segurança na área de fronteira. Defendeu mais financiamentos e capacitação com integração do Exército e das polícias. Se eleito, ele instituirá uma Frente Latino-Americana de Combate ao Crime, com armamento pesado para policiais.

Progressão de Pena e Saidões

Alvaro Dias disse que é preciso aprimorar a legislação, pois os presídios são “escolas de crime”. Ele propôs tratamento diferenciado para quem é condenado pela prática de crimes violentos, quem deve ter seus casos julgados por tribunais especiais. Segundo ele, a medida vai reduzir o impacto nas penitenciárias. O candidato também defendeu o fim dos saidões e disse que convidou juristas conhecidos para auxiliá-lo no aprimoramento da legislação.

Descriminalização das drogas

Alvaro Dias disse que, se eleito, não vai descriminalizar as drogas e nem colocar o assunto para debate da população, na forma de plebiscito ou consulta pública. Segundo ele, é preciso combater todas as etapas, desde a produção ao tráfico de drogas.

SUS

O candidato disse que há falta de honestidade no gerenciamento de recursos e na execução dos programas de saúde pública. Alvaro Dias defendeu a criação de uma nova carreira, típida de Estado, que será o “médico federal” para substituir o programa Mais Médicos. Ele disse que cabe à União oferecer a orientação técnica para os estados e municípios. Alvaro Dias descartou a possibilidade de recriar a CPMF, o chamado imposto do cheque, para financiar a saúde pública do país. Segundo ele, o Brasil aplica mais em saúde do que muitos países, mas há um problema de “incapacidade de gestão” e “desonestidade”.

Bolsa Família

O candidato do Podemos disse que o Bolsa Família tem de ser visto como investimento e não como despesa, mas criticou o pagamento indevido do benefício, que classificou como “desvios” e “roubo”. Para ele, o Bolsa Família deve ser encarado como uma preparação para a inserção no mercado de trabalho. “Assinada a carteira de trabalho, o trabalhador não voltará ao Bolsa Família, pois poderá exercer a cidadania.”

Cotas

O candidato do Podemos disse que investir em educação reduz vários índices negativos, como a criminalidade. Ele defendeu a manutenção das cotas sociais e disse que é essencial valorizar o ensino fundamental. Para ele, é preciso discutir que “escola nós queremos”.

Salário Mínimo

Alvaro Dias disse que o salário mínimo não pode ser a referência para outras despesas públicas. Pela proposta do candidato, se eleito, o reajuste do mínimo será feito com base no crescimento econômico e não na inflação.

Empregos

Se eleito, o candidato afirma que vai criar 10 milhões de empregos em quatro anos. Para isso, diz que o Brasil terá de crescer 5% ao ano a partir de um pacto suprapartidário de governabilidade, descolando o setor privado do público. Para ele, as desigualdades sociais são decorrentes das desigualdades de oportunidades.

Previdência

A reforma da Previdência proposta por ele considera uma conta individualizada e capitalizada de modo que o contribuinte possa depositar mais do que a lei determina para garantir uma aposentadoria maior do que é definido atualmente. Haverá ainda, segundo ele, um fundo de recursos.

Corrupção

Alvaro Dias sugere um rompimento com o sistema atual. De acordo com ele, se a mudança não for levada adiante, a corrupção continuará.

A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de indeferir o pedido de candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República também atingiu o senador Armando Monteiro (PTB), que é candidato a governador de Pernambuco e já havia declarado voto ao líder-mor petista na disputa presidencial. Com a definição judicial, entretanto, o petebista fica terá que reavaliar e escolher um novo candidato a presidente.

“Estou pensando com muito carinho. Tem Geraldo Alckmin, Álvaro Dias e vários presidenciáveis que estão vinculados aos partidos do meu palanque. Por exemplo, temos no nosso palanque o PV e o PV tem o vice da candidata Marina Silva. Temos várias possibilidades de candidaturas. Vou estar avaliando para decidir”, afirmou, depois de cumprir agenda de campanha no Recife. 

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Questionado sobre em quanto tempo pretende anunciar  seu novo candidato a presidente, Armando ironizou: “a tempo de poder votar”. O candidato a governador de Pernambuco, contudo, já chegou a pontuar que não cogita uma eventual aliança com o ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (MDB), apesar de ter o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) no seu palanque. 

Nos bastidores, a expectativa é de que Armando rume para anunciar voto ao ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), uma vez que a maioria dos seus aliados, inclusive o PTB nacional, está na base do tucano. Um deles é o candidato ao Senado, Bruno Araújo, que também é presidente estadual do PSDB. 

Indagado se vai articular para convencer Armando a optar por Alckmin, Bruno disse que respeitará o espaço do petebista para decidir. “Armando tem clareza de todos os compromissos da nossa aliança. Ele vai tomar a decisão dentro da liberdade que construímos e definimos respeitando cada um. Vamos aguardar nos próximos dias essa decisão”, amenizou. 

Para Bruno, a postura do TSE que indeferiu o registro de candidatura de Lula já era esperada. “Era só uma questão de tempo e agora o PT, que naturalmente está fazendo um discurso político e é legítimo, seguramente vai se respeitar a decisão e vai mudar o candidato. Quanto mais rápido isso for feito mais respeito será com o eleitor”, observou o tucano. 

Já Armando, apesar de pontuar inicialmente que preferia não avaliar a definição, disse que respeitava o posicionamento da Corte. “É uma decisão que eu tenho que respeitar na medida que que corresponde o pronunciamento ao órgão máximo da Justiça Eleitoral. Eu posso até em algum momento entender que certas interpretações poderiam dar margem a uma outra conclusão, mas eu respeito a decisão da Justiça”, afirmou. 

O candidato do Podemos à Presidência da República, Alvaro Dias, defendeu, nesta terça-feira, 28, que Jair Bolsonaro (PSL) não poderia assumir o Planalto, caso seja eleito, porque é réu no Supremo Tribunal Federal (STF).

Nesta terça, o Supremo analisa mais uma denúncia contra o presidenciável do PSL, que já é réu no STF em outra ação penal.

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"Quem é réu não pode figurar na lista sucessória para assumir eventualmente a Presidência da República", disse Dias, ao ser questionado sobre a situação de Bolsonaro, enquanto fazia uma caminhada no bairro de Santana, zona norte da capital paulista.

Dias reforçou que apresentou um projeto de lei no Senado para impedir que réus no STF fiquem na linha sucessória da Presidência, seguindo entendimento firmado pela Corte quando analisou o caso do senador Renan Calheiros (MDB-AL).

"Nós não estamos fulanizando, estamos defendendo uma tese. Temos que ser iguais perante a lei. Ninguém pode se sobrepor à lei vigente no País", declarou o candidato do Podemos.

O candidato à Presidência pelo Podemos, Alvaro Dias, afirmou na noite desta sexta-feira, 24, em entrevista à Record TV, que apoia as modernização das leis trabalhistas, mas disse ser contrário à forma como ela foi feita no Congresso. Ele votou contra a reforma Trabalhista no Senado. Para Dias, há pontos que precisariam ser corrigidos, entre eles a previsão de trabalho de gestantes em locais insalubres.

"Sou contra os erros da reforma Trabalhista, mas não contra a reforma em si. Nós temos de corrigir alguns defeitos dela, como as condições de trabalho para a mãe gestante, deixar mais claras as regras de terceirização e trabalho intermitente. Mas a modernização era necessária", afirmou.

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Ainda na economia, o candidato defendeu a simplificação tributária. Ele afirmou ainda que, se eleito, vai trabalhar para que a economia cresça 5% ao ano e gere 10 milhões de emprego nos próximos anos. O senador reafirmou ainda a necessidade de ampliar a taxa de investimento na economia para 22% do Produto Interno Bruto (PIB).

Sobre a segurança pública, Alvaro Dias sugeriu a criação de uma frente latino-americana vinculada à Organização dos Estados Americanos (OEA) para o combate ao tráfico de drogas.

Moro

O candidato rebateu as críticas de adversários e afirmou que "não se arrepende" do convite público que fez ao juiz federal Sérgio Moro para ele assumir o Ministério da Justiça em um eventual governo dele.

"Em hipótese nenhuma me arrependo. Este convite não se trata de oportunismo. Eu sempre apoiei a operação Lava Jato, assim como o trabalho do Moro e do Ministério Público Federal, apresentando projetos que são conciliadores com o que eles pregam", afirmou.

Questionado sobre a amizade com Joel Malucelli, suplente dele no Senado e dono de grupo que foi alvo da Lava Jato, Dias disse que ele é um "empresário de respeito, de muita respeitabilidade". O senador paranaense defendeu ainda que as investigações sobre o caso prossigam.

O candidato do Podemos à Presidência, Alvaro Dias, rebateu as críticas de adversários e afirmou que "não se arrepende" do convite público que fez ao juiz federal Sérgio Moro para ele assumir o Ministério da Justiça em um eventual governo dele.

"Em hipótese nenhuma me arrependo. Este convite não se trata de oportunismo. Eu sempre apoiei a operação Lava Jato, assim como o trabalho do Moro e do Ministério Público Federal, apresentando projetos que são conciliadores com o que eles pregam", afirmou o candidato em entrevista à Record TV.

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Questionado sobre a amizade com Joel Malucelli, suplente dele no Senado e dono de grupo que foi alvo da Lava Jato, Dias disse que ele é um "empresário de respeito, de muita respeitabilidade". O senador paranaense defendeu ainda que as investigações sobre o caso prossigam.

O candidato do PT à presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, lidera mais uma pesquisa de intenção de votos divulgada nesta segunda-feira (20). Com números parecidos com a pesquisa CNT/MDA divulgada na manhã de segunda o petista aparece com 37% na pesquisa Ibope/Estado de S. Paulo/TV Globo. No cenário com o ex-presidente, Jair Bolsonro (PSL) continua na vice-liderança estagnado com 18%, seguido por Marina Silva (Rede), Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB). Quando Lula não é citado como candidato, Bolsonaro assume a liderança, mas o número de brancos, nulos e indecisos sobe de 22% para 38%.

Cenário com Lula

Luiz Inácio Lula da Silva (PT): 37%
Jai Bolsonaro (PSL): 18%
Marina Silva (Rede): 6%
Ciro Gomes (PDT): 5%
Geraldo Alckmin (PSDB): 5%
Alvaro Dias (Podemos): 3%
Eymael (DC): 1%
Guilherme Boulos (PSOL): 1%
Henrique Meirelles (MDB): 1%
João Amoêdo (Novo): 1%
Cabo Daciolo (Avante): 0
Vera (PSTU): 0
João Goulart Filho (PPL): 0
Branco/nulos: 16%
Não sabe/não respondeu: 6%

Cenário sem Lula

Jair Bolsonaro (PSL): 20%
Marina Silva (Rede): 12%
Ciro Gomes (PDT): 9%
Geraldo Alckmin (PSDB): 7%
Fernando Haddad (PT): 4%
Alvaro Dias (Podemos): 3%
Eymael (DC): 1%
Guilherme Boulos (PSOL): 1%
Henrique Meirelles (MDB): 1%
João Amoêdo (Novo): 1%
Cabo Daciolo (Avante): 1%
Vera (PSTU): 1%
João Goulart Filho (PPL): 1%
Branco/nulos: 29%
Não sabe/não respondeu: 9%

Ibope aqui

Pesquisa Ibope divulgada, na noite desta segunda feira aponta os seguintes percentuais de intenção de voto para o governo de Pernambuco. A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo "Jornal do Commercio". É o primeiro levantamento do Ibope realizado depois da oficialização das candidaturas na Justiça Eleitoral.

Paulo Câmara (PSB): 27%

Armando Monteiro (PTB): 21%

Ana Patrícia Alves (PCO): 3%

Julio Lóssio (Rede): 3%

Maurício Rands (PROS): 2%

Simone Fontana (PSTU): 2%

Dani Portela (PSOL): 1%

Branco/nulo: 32%

Não sabe/não respondeu: 8%

Detalhes da pesquisa

Margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou para menos

Quem foi ouvido: 1.204 eleitores de todas as regiões do estado, com16 anos ou mais

Quando a pesquisa foi feita: 17 a 19 de agosto

Registro no TRE: PE-00006/2018

Registro no TSE: BR-09085/2018

O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro

0% significa que o candidato não atingiu 1%. Traço significa que o candidato não foi citado por nenhum entrevistado

Espontânea

Na modalidade espontânea da pesquisa Ibope (em que o pesquisador somente pergunta ao eleitor em quem ele pretende votar, sem apresentar a relação de candidatos), o resultado foi o seguinte:

Paulo Câmara (PSB): 9%

Armando Monteiro (PTB): 5%

Ana Patrícia Alves (PCO): 0%

Julio Lóssio (Rede): 0%

Maurício Rands (PROS): 0%

Dani Portela (PSOL): –

Simone Fontana (PSTU): –

Outros: 3%

Branco/nulo: 29%

Não sabe/não respondeu: 53%

Rejeição

O Ibope também mediu a taxa de rejeição (o eleitor deve dizer em qual dos candidatos não votaria de jeito nenhum). Nesse item, os entrevistados puderam escolher mais de um nome. Veja os índices:

Paulo Câmara (PSB): 43%

Armando Monteiro (PTB): 27%

Dani Portela (PSOL): 18%

Julio Lóssio (Rede): 18%

Ana Patrícia Alves (PCO): 17%

Maurício Rands (PROS): 17%

Simone Fontana (PSTU): 17%

Poderia votar em todos: 3%

Não sabe/não respondeu: 20%

Roda Viva Pernambuco inicia sabatinas com candidatos ao governo de Pernambuco

O Roda Viva Pernambuco começa hoje a sequência de entrevistas com candidatos ao governo de Pernambuco. Danielle Portela é a primeira a ser sabatinada pelos jornalistas. Natural de Olinda, Danielle Gondim Portela é advogada e historiadora formada pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e tem mestrado em História pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Atualmente, a candidata do PSOL trabalha como advogada popular em casos de violência contra a mulher e também atua em questões sindicais. Participam da bancada, o jornalista da Folha De Pernambuco, Ulysses Gadelha; Edmar Lyra, do Blog do Edmar; Aline Moura, do Diário de Pernambuco; Pedro Gustavo, cientista político; Sérgio Montenegro, colunista da Rádio CBN e o cientista político, Elder Bringel.

Mais entrevistas

As datas das sabatinas foram acertadas, através de sorteio com os assessores de cada postulante ao cargo.

Confira as datas:

Danielle Portela (PSOL) - 21 de agosto;
Simone Fontana (PSTU) - 28 de agosto;
Júlio Lóssio (REDE) - 04 de setembro;
Paulo Câmara (PSB) - 11 de setembro;
Maurício Rands (PROS) - 18 de setembro;
Armando Monteiro (PTB) - 25 de setembro.

 

O candidato do Podemos à Presidência, Alvaro Dias, defendeu na noite desta quarta-feira, 8, em São Paulo mudança no modelo de escolha de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Na proposta de Dias, uma eleição seria feita pela magistratura e os seis mais bem colocados formariam uma lista. Desta relação, o presidente escolheria um nome, que seria sabatinado pelo Senado.

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O senador paranaense esclareceu ainda que não procurou o juiz federal Sergio Moro, nome que Dias defende que seja nomeado ministro da Justiça em um eventual governo dele.

"Não o procurei pessoalmente porque acho que seria deselegante", afirmou a jornalistas.

O candidato do Podemos à Presidência, Alvaro Dias, disse que um eventual governo de seu partido não serão aceitas indicações políticas tanto para ministérios como para agências reguladoras. "Agências reguladoras não serão aparelhadas. Sigla nenhuma indicara ministro", afirmou.

Dias defendeu hoje que é preciso "seguir em frente" com o combate à corrupção mesmo que haja "excessos" ou "injustiças". Para o candidato é "inevitável" que isso aconteça por parte de órgãos como o Ministério Público, quando as instituições são empurradas pela população a fazer uma "limpa" no País.

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"É evidente que quando se procura passar a limpo o País é possível o risco da injustiça. É inevitável que possa ocorrer injustiça aqui ou acolá, mas o que importa é o resultado para o País", defendeu. "Se há risco de injustiça, não devemos parar, devemos seguir em frente", complementou.

Dias fez essa defesa em evento da Coalizão pela Construção, grupo formado por 26 entidades da indústria da construção. O encontro denominado O Futuro do Brasil na Visão dos Presidenciáveis 2018 é organizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção e tem o objetivo de "conhecer as ideias e as propostas dos presidenciáveis para o Brasil e para a recuperação do setor". Já passaram pelo evento, nesta segunda, Marina Silva (Rede Sustentabilidade) e Geraldo Alckmin (PSDB).

Dívida pública

Quando questionado sobre a questão fiscal, Dias defendeu que é preciso mais transparência para a dívida pública brasileira. Ninguém vai dar calote, mas queremos mostrar para onde está indo nosso dinheiro, afirmou. "Pedi ao TCU uma auditoria das contas públicas, que aponta distorções da dívida pública brasileira. O relatório aponta que há um suposto privilégio de que há tratamento desigual entre dealers e outros. Fica a suposição de que esse instrumento está sendo usado para a rolagem da dívida. Há possibilidade de redução das taxas de juros se administrarmos melhor a dívida pública e sua evolução", disse.

Dias também criticou o Banco Central por não determinar as taxas de juros praticadas no País. Ele citou como exemplo Portugal que, segundo ele, controla as taxas de juros por lá. "O crédito está sujeito hoje a quatro grandes bancos porque o Banco Central não define as taxas de juros, ao contrário de Portugal. Aqui as taxas de juros praticadas pelos bancos chegam a 442%. Como ficam os consumidores nesse cenário? Segurança jurídica é oferecer uma legislação que permita investir sem ser enganado", disse. (Renan Truffi, Mariana Haubert e Lu Aiko Otta)

Em convenção do Podemos neste sábado, 4, que confirmou seu nome como candidato à Presidência da República nas eleições 2018, o senador Alvaro Dias afirmou que, se eleito, vai convidar o juiz federal Sérgio Moro para ser Ministro da Justiça - titular da Operação Lava Jato no Paraná - do seu governo.

"Ele é o ícone da nova justiça brasileira, símbolo do nosso povo, a nossa esperança para completar a tarefa de limpeza do País", discursou em Curitiba.

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Na sua fala, Dias priorizou suas propostas de combate à corrupção e confirmou que convidou também os juristas René Dotti, Miguel Reale Junior e Modesto Carvalhosa para fazerem parte do seu governo. Reale estava presente no evento em Curitiba. Moro não quis comentar a declaração.

Por ser do Paraná, Alvaro escolheu a capital para a confirmação da sua candidatura. O evento, no entanto, contou com aproximadamente metade do público de convenções estaduais realizadas no mesmo local, cerca de 2 mil pessoas.

Alvaro Dias é um político de tradição no estado do Paraná. Foi governador do Estado entre 1987 e 1991, deputado federal e estadual em anos anteriores, e hoje ocupa o cargo de senador, para o qual foi reeleito em 2014 com 77% dos votos.

Em 2010, quando ainda integrava o PSDB, ele chegou a ser cogitado como vice de José Serra (PSDB) na disputa à Presidência da República. Naquele ano, ele segurou a decisão até o último momento do registro da candidatura, mas acabou vencido por Índio da Costa (PSD). Seu irmão, Osmar Dias, só se lançou ao governo do Paraná naquele ano depois que Alvaro tomou posição. Na época, Osmar tinha o apoio do PT estadual na candidatura.

Historicamente, apesar de manterem divergências políticas, os irmãos aguardam as definições partidárias em torno das suas candidaturas para se definirem no pleito, justamente para não criar confrontos familiares.

Em 2018, Osmar já havia se lançado como pré-candidato ao governo do Paraná, mas anunciou a desistência da campanha diante de dificuldades para formar alianças no Estado, principalmente com o partido do irmão, o Podemos, que, apesar da proximidade, até então, não havia anunciado formalmente o apoio a Osmar.

O PTC acertou na tarde desta sexta-feira, 3, o apoio à chapa do senador Alvaro Dias (Podemos-PR) à Presidência da República.

Com a chegada do PTC, a campanha do senador paranaense soma quatro partidos. Na quarta-feira, o PSC acertou o ingresso na chapa, ao indicar o candidato a vice-presidente, o economista Paulo Rabello de Castro. No mesmo dia, o PRP também formalizou o apoio a Dias. O PTC tinha como pré-candidato o ex-presidente e senador Fernando Collor de Mello (AL).

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"Muito feliz com a chegada do PTC ao nosso projeto de refundar a República capitaneado pelo nosso Alvaro Dias", escreveu, em nota, a deputada federal e presidente do Podemos, Renata Abreu (SP).

Alvaro Dias será oficializado como candidato à Presidência amanhã, 4, em evento em Curitiba (PR).

A resistência do empresário Josué Gomes (PR) para ser vice na chapa de Geraldo Alckmin (PSDB) trouxe de volta os rumores sobre opções para o posto. Alvaro Dias, que também é pré-candidato à Presidência nas eleições 2018 e tem retirado votos do PSDB, principalmente na região Sul, continua sendo cotado para ocupar o posto de vice do tucano.

Ainda assim, Dias avisa que "não há qualquer hipótese" de essa aliança acontecer. Segundo o pré-candidato do Podemos, a aliança de Alckmin com o Centrão é uma reedição ampliada do presidencialismo de coalizão, sistema que ele classifica como "corrupto" e "ultrapassado".

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"O povo brasileiro está cansado desse sistema político. Meu único propósito da campanha é pregar o fim desse sistema corrupto e ultrapassado. Eu não vou avalizar a reedição dessa tragédia que estamos vivendo, com a repetição do sistema. O que estamos verificado é a reedição ampliada desse presidencialismo de coalizão que fracassou", afirmou.

O senador questionou os motivos que fazem a campanha de Alckmin querer "tirá-lo do jogo". "Há meses, quando me consultaram da primeira vez, eu disse que essa hipótese não deve ser cogitada. Não há nenhuma hipótese de isso acontecer. Por que querem me tirar do jogo? Qual a razão de quererem me tirar do jogo? Por que eu tiro os votos do Alckmin e ele não tira os meus?", perguntou. "Eu não entendo essa preferência de alguns por um candidato de São Paulo", complementou.

Na campanha de Alckmin, o discurso oficial é que o partido vai esperar uma resposta oficial de Josué Gomes. Além disso, os tucanos procuram enfatizar que a incumbência de indicar um novo nome para o posto é do Centrão, grupo formado por partidos como DEM, PP, PR, PRB e Solidariedade. "Estamos aguardando definição oficial de Josué e do bloco", disse o secretário-geral do PSDB, deputado Silvio Torres (SP). "Ainda não entramos na fase de nomes porque a bola está com o bloco."

Nota

A executiva nacional do PR divulgou nota nesta terça-feira, 24, negando que o empresário Josué Gomes tenha recusado ser o vice na chapa de Alckmin. O Estadão/Broadcast apurou que o movimento faz parte da estratégia de tentar reverter a decisão de Josué Gomes. Representantes do PR e de outros partidos foram escalados para tentar convencer o filho de José Alencar a repensar sua decisão.

"A Executiva Nacional do PR esclareceu, no início da tarde de hoje, que ainda não há registro de qualquer decisão do republicano Josué Gomes, convidado para ser o vice da chapa encabeçada por Geraldo Alckmin", diz o comunicado.

Alckmin e o herdeiro da Coteminas se encontraram duas vezes na segunda-feira, 23, na capital paulista. O filho do ex-vice-presidente José Alencar informou ao presidenciável que não aceitaria a indicação de seu nome para a vice, feita pelos partidos do Centrão. A informação foi divulgada pelo G1 e confirmada pelo Estadão/Broadcast.

Questionado nesta terça-feira mais cedo, o tucano também negou que a conversa tenha sido definitiva. "Vice é construção coletiva, gostei quando me indicaram o nome de Josué. Se for ele o nome, ótimo. Se não for, vamos buscar outro", disse.

O senador Álvaro Dias (PR), candidato à presidência pelo Podemos, promete ter uma carta na manga para alavancar sua campanha. Segundo informações divulgadas pelo colunista Maurício Lima, da revista VEJA, seu nome é o preferido do juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato na 1ª instância.

Em último levantamento do Ibope com índices de intenção de voto para o primeiro turno da eleição presidencial de 2018, Álvaro Dias aparece com 2% - num cenário onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também seria candidato. De acordo com o Ibope, Lula segue imbatível com 33%.

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O Grupo XP Investimentos que é ligado ao grupo Itaú, realizou há 15 dias uma sondagem sobre o que 204 investidores institucionais pensam a respeito das eleições e das perspectivas para a Bolsa, os juros e o dólar, conforme o vitorioso. Esse trabalho foi feito apenas com o mercado financeiro que de certa forma tem um peso gigante no país. Apenas para reforçar isso é uma amostra significativa: as instituições consultadas gerem mais de 50% dos recursos disponíveis no setor. Para surpresa de muita gente e desespero de outra parte os resultados são bem claros: 48% acreditam que Jair Bolsonaro vencerá as eleições. O segundo turno, acreditam 44%, será Bolsonaro x Ciro Gomes. Efeitos para a economia da eleição de Bolsonaro: 45% acreditam em desvalorização da moeda; 44% acham que a Selic, a taxa básica de juros, hoje em 6,5% ao ano, esteja acima de 8% no final de 2019. Para o mercado consultado as vitórias de Ciro Gomes ou Fernando Haddad seriam ruins para o Índice Bovespa; Álvaro Dias seria positivo para o índice; Marina Silva significaria estabilidade. O candidato que provoca melhores expectativas é Geraldo Alckmin: 97% acreditam que provocará a melhora do Índice Bovespa, e 73% acham que o câmbio ficará abaixo de R$ 3,40. Claro que isso é apenas um recorte de parte de uma sociedade que neste caso comanda de fato a economia brasileira. Fiquemos de olho!

Ex-prefeitos de Jaqueira e Maraial declaram apoio a Armando e Mendonça

Os pré-candidatos a governador e senador pela Frente das Oposições, Armando Monteiro (PTB) e Mendonça Filho (DEM), respectivamente, receberam o apoio do ex-prefeito de Jaqueira, Amadeu Henrique (PSDB), e dos ex-prefeitos de Maraial, Armando Rodrigues (PSD) e José Ademir Rodrigues (PSB), e todo seu grupo político.

Com Armando sem largar por nada

O ex-prefeito Amadeu Henrique esteve acompanhado da ex-candidata a prefeita de Jaqueira em 2016, Ridete Pellegrino (PSD), o vereador Armando Barros (PSD) e os ex-vereadores José Antônio (PSD) e Adalto Júnior (PSD) que, na ocasião, também declararam apoio aos pré-candidatos a governador e senador. O grupo político garantiu que vai se engajar na campanha para eleger os candidatos.

Agregando pra oposição

Armando Monteiro destacou a importância do apoio na região e disse que, caso eleito, a Zona da Mata será priorizada. "Recebo com satisfação o apoio do ex-prefeito Amadeu e sua esposa Ridete e seu grupo político, bem como dos ex-prefeitos Armando e José Ademir.

Mudança? 

 

O senador candidato garante que isso é uma demonstração clara de que há um forte sentimento de mudança na Zona da Mata, assim como em todo Pernambuco. Em nosso governo, vamos dar atenção especial à região e buscar alternativas para melhorar a vida da população", afirmou.

Alkmin aqui

Confirmada a visita do pré-candidato do partido, Geraldo Alckmin, ao Estado nesta sexta-feira (22/06). O tucano vem prestigiar os festejos juninos de Caruaru a convite da prefeita da cidade, Raquel Lyra.

Chegando

Alckmin desembarca na capital do Agreste às 17 horas e segue para o sítio Macambira, às margens da BR-104, de propriedade do ex-governador João Lyra Neto (PSDB), onde recebe correligionários e lideranças locais.

Noite longa

À noite, seguirá para a Estação Ferroviária, espaço cultural da cidade e um dos principais polos de animação durante as festas juninas, e vai ao Pátio do Forró, onde encerra sua visita a Pernambuco.

São João em Olinda

Vai ter forró pé-de-serra, cidade cenográfica, barracas com comidas típicas, cocada gigante e segurança para quem vai curtir, de quinta (21) a domingo (24.06), o São João em Olinda, no polo Sala de Reboco. Em ano eleitoral vale tudo.

Dinheiro

Amanhã, dia (22), os servidores efetivos e comissionados da Prefeitura de Olinda que solicitaram a primeira parcela do 13º irão receber o valor na conta.

A dança das cadeiras no governo de Pernambuco

A administração de Fernando de Noronha volta a mudar de comando. Depois de passar seis meses no cargo, o atual administrador Plínio Pimentel será substituído pelo advogado Guilherme Rocha.

E não deu nada pra Gleisi

Foi melhor do que previa o mais otimista dos petistas. Na cúpula do partido, havia um palpite de que a absolvição da senadora Gleisi Hoffmann e de seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo seria dada pela Segunda Turma do Supremo por um placar de 3 X 2. 

Vitoriosa Gleise acha que Lula será solto

Mas o alcance da decisão foi bem maior. Houve unanimidade em torno da falta de provas dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro e, sobretudo, no entendimento, puxado pelo próprio relator Edson Fachin, de que apenas as delações não são suficientes para condenar os acusados.

Enfim uma boa notícia

Pernambuco atingiu a meta mínima de vacinar, no mínimo, 90% do público prioritário para a campanha de vacinação contra a influenza. Até o momento, foram 2.160.332 (90%) pessoas imunizadas. Isso significa que 239.029 ainda podem procurar os postos de saúde para receber a vacina até a sexta (22.06), quando finaliza a campanha.

 

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