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Por volta das 10h da manhã deste domingo (2), o candidato a prefeito Antônio Campos (PSB) votou no Clube Carnavalesco Vassourinhas de Olinda. O candidato se disse confiante e que vai cuidar de Olinda 'como um pai cuida do filho'.

"Estou confiante de estar no segundo turno. Vou cuidar de Olinda como um pai cuida da sua casa, como cuida do seu filho. Serei um gestor cuidadoso", afirmou o candidato, que é irmao do ex-governador Eduardo Campos, morto em um acidente de avião em 2014, antes de votar. 

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Campos destacou que vai focar na saúde e educação da cidade. "Vamos ganhar a eleição. Não é uma vitória pessoal minha, mas a vitória da mudança ", concluiu.

Seja qual for o resultado, Antônio Campos já agendou uma coletiva de imprensa para 15 minutos após o resultado final. Às 12h30 da segunda-feira  (3) a coligação do candidato deve se reunir em local privado para analisar o desempenho.

Tal qual o candidato a prefeito de Olinda Antônio Campos (PSB), esta também é a primeira vez que sua vice, Ceça Silva, disputa as eleições. Neste domingo (2), no encontro da militância, Ceça destacou que não quer ser decorativa em caso de vitória.

"Não serei vice pinguim. Gosto de trabalhar, sou ativista social. Moro na comunidade de Peixinhos, conheço as carências ", disse a candidata ao Portal LeiaJá.

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Ceça diz pretender trabalhar em três pilares: mulher, social e comunidades.  "Eu vivo em uma comunidade. Sou ativista. Tambem quero um hospital que trate da saúde da mulher", resumiu. 

Antônio Campos chegou por volta das 9h na Igreja de Nossa Senhora do Amparo, onde rezou,  e em seguida foi ao encontro da militância. O candidato votará no Clube Carnavalesco  Vassourinhas de Olinda, no Largo do Amparo, sítio histórico do município.

O candidato a prefeito de Olinda Antônio Campos (PSB), na reta final da campanha eleitoral, declarou que tem realizado caminhadas diversas pelo município e que os olindenses não merecem os problemas que a cidade enfrenta. “Andar por Olinda, diariamente, tem me mostrado o quão urgente é a necessidade de mudança. Os olindenses não merecem essa realidade, eles pedem pelo novo e vão ter”, disparou.

Nesta quinta (29), o socialista irá percorrer as ruas de três bairros: Alto da conquista, Alto Nova Olinda e a Zona Rural encerrando o percurso no Amparo. A concentração para a atividade desta quinta-feira será no terminal de ônibus de Alto da Conquista, a partir das 15h30. 

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Ao final do evento, Campos fará um grande comício em frente ao seu escritório político, no Largo do Amparo.

Na última terça (27), o postulante esteve presente em uma escola da cidade, no bairro de Jardim Atlântico. Ele prometeu, caso eleito, criar uma praça da juventude, onde os jovens vão poder praticar esportes e interagir, trazer os projetos ProUni e o programa Ganhe o Mundo, entre outras iniciativas. 

Cenário de guerra

Em entrevista ao Portal LeiaJá, o candidato já chegou a dizer que Olinda vive um cenário de guerra. “O olindense sabe bem o que estou falando, pois, vive isso diariamente. Quando vai para o trabalho, no caminho para a escola dos filhos, quando volta para casa. O descaso das últimas gestões com os serviços básicos extrapola os limites da razoabilidade”, cravou, na ocasião.

 

 

 

 

 

Candidato ao comando da Prefeitura de Olinda, Professor Lupércio (SD) rebateu as denuncias feitas à Justiça Eleitoral contra ele pelo adversário Antônio Campos (PSB). Segundo o socialista, Lupércio não prestou contas parciais da campanha e tem operado com um suposto “caixa 2” para os gastos mais altos. A acusação foi acatada pela juíza da 113ª Zona do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), Eliane Ferra, que deu até cinco dias para Lupércio se defender.

Respondendo as denúncias, o postulante disse ter até o dia 1º de novembro para apresentar um relatório financeiro ao TRE e que vai apresentar o balanço, caso a juíza ache necessário. Em defesa própria, Lupércio garantiu que a sua campanha é “limpa e pautada na transparência”. “Essa é a campanha do tostão contra o milhão. Sou transparente, a minha ficha é limpa e estou comprometido em resgatar a autoestima de quem mora em Olinda. As pessoas podem ter certeza de que vão ter um prefeito que não vai sossegar até garantir as melhorias que a cidade precisa”, pontuou, ao projetar uma eventual vitória.

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Para Lupércio, a chance de ele chegar ao segundo turno “tem causado muito incômodo”. “Acho que para as pessoas com muito dinheiro é difícil acreditar ser possível fazer política com pouco poder econômico. Estamos mostrando que isso é possível, sim. Fazemos uma política diferente, porque queremos um país diferente e essa diferença tem que começar em nós. Caso contrário, é pura hipocrisia”, desabafou o postulante.

O candidato também informou que por conta da greve das agências bancárias, a quantia de R$ 40 mil que recebeu do fundo partidário não pôde ser movimentada.

Os candidatos a prefeito de Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), arrecadaram, até o momento, um total de R$ 712,5 mil em doações para as campanhas. Segundo dados disponibilizados pelo Sistema de Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais do Tribunal Superior Eleitoral, até a manhã desta quarta-feira (8), o socialista Antônio Campos tem o maior número de arrecadação, R$ 203,4 mil. Sendo mais de 98% do PSB, o que significa R$ 200 mil, e os demais dele mesmo e mais três pessoas.  Entre os gastos, no entanto, foi registrado apenas R$ 29,43.

A postulante do PSDB, Izabel Urquiza tem a segunda campanha mais rica com R$ 164 mil em doações. Desse montante, 42% é do PSL que doou R$ 70 mil e 31% do PSDB, R$ 52 mil. O registro de gastos declarados corresponde a R$ 25 mil.

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A terceira que mais arrecadou foi a ex-prefeita Luciana Santos (PCdoB). Ela recebeu R$ 113,1 mil, sendo 61% do PCdoB – um total de R$ 70 mil. De acordo com o site, foram gastos até agora R$ 135,8 mil. 

Já a candidata Teresa Leitão (PT) conquistou R$ 110 mil, onde 72% é oriundo da própria petista. O que representa R$ 80 mil e os demais é de outro doador.  Já em relação aos gastos foi declarado R$ 50 mil. 

O postulante do PSOL, Jesualdo, arrecadou R$ 62 mil em doações. Desses, R$ 57 mil foram transferidos dele mesmo. O psolista, entretanto, gastou mais do que recebeu até agora R$ 67,6 mil. 

O peemedebista Ricardo Costa recebeu R$ 45 mil de quatro pessoas físicas diferentes e gastou R$ 1,5 mil. Enquanto o candidato Gustavo Rosas (PV) tem R$ 15 mil doados por ele mesmo e não há registros de despesas.

Os prefeituráveis Professor Lupércio (SD) e João Luiz (PPS) não prestaram contas de arrecadação ou despesas. Já a candidatura de Raminho Chiquito (PCO) foi indeferida. 

Segundo o teto de gastos, divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), cada candidato pode gastar no primeiro turno até R$ R$1,2 milhão. Esta é a primeira eleição em que os postulantes não podem receber doação de empresas privadas e são obrigados a informar à Justiça Eleitoral todos os recursos recebidos até 72 horas depois de a doação ter sido registrada na conta bancária. Anteriormente os candidatos faziam apenas duas divulgações, no meio e no final da campanha.

O candidato à Prefeitura de Olinda com o patrimônio mais elevado é a de Antônio Ricardo Accioly Campos (PSB), filho do então advogado e ficcionista Maximiano Campos e da atual ministra do Tribunal de Contas da União (TCU) Ana Arraes. O candidato é irmão do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, falecido em acidente aéreo no ano de 2014. O socialista é advogado, empresário, escritor, poeta e presidente do Diretório do Partido Socialista Brasileiro de Olinda. É filiado ao PSB há doze anos. 

Sócio da Campos Advogados, Antônio é especialista em Direito Empresarial, Eleitoral, Público e, como o próprio define, “incentivador da arte literária e da cultura”, o que contribuiu para se tornar presidente do Instituto Maximiano Campos (IMC), que tem como um dos objetivos preservar a memória e a obra do seu pai. Também é curador da Festa Literária Internacional de Pernambuco (Fliporto) e faz parte da Academia de Artes e Letras de Pernambuco e da Academia Pernambucana de Letras.

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No seu programa de governo, Antônio Campos quer trabalhar com propostas que chama de “consistentes para enfrentar os desafios que o município apresenta. Em entrevista ao Portal LeiaJá, o candidato chegou a dizer que “Olinda vive um cenário de guerra”. Também declarou que “os olindenses foram submetidas ao caos” por conta da gestão passada da ex-prefeita de Olinda e candidata no pleito de 2016 Luciana Santos (PCdoB) e da gestão do atual de Renildo Calheiros (PCdoB). 

O candidato é, ainda, editor, à frente da Carpe Diem Edições e Produções e sócio da Escrituras Editora, e palestrante da Escola Ruy Antunes da OAB-PE, na cadeira de Direito Eleitoral. Foi conselheiro titular da 1ª Câmara do 2º Conselho de Contribuintes da Receita Federal, autor de artigos jurídicos e literários publicados em periódicos, revistas e jornais e detentor da comenda “Dom Quixote” da Revista Cidadania e Justiça. 

Há poucos dias, as declarações da ministra do Tribunal de Contas da União (TCU), Ana Arraes, quanto à candidatura do filho Antônio Campos à prefeitura de Olinda gerou insatisfação dos adversários políticos. A polêmica aconteceu quando a ministra, em ato de homenagem ao filho Eduardo Campos, que faleceu em acidente aéreo em 2014, “teria” defendido a candidatura do seu outro filho, Antônio Campos, à prefeitura da cidade de Olinda. 

Osmar Ricardo (PT), líder da oposição da Câmara do Recife, chegou a dizer que o pronunciamento de Ana Arraes foi incoerente. Osmar teria dito que ao discursar fazendo coro a candidatura do filho, Ana Arraes perde a razão pela posição que ocupa no TCU. "Ela está esquecendo a sua posição de ministra do TCU e faz discurso político para atacar a esquerda porque quer ver o filho Antônio Campos a se eleger pela direita", disse.

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Em entrevista Portal LeiaJá, Antônio Campos disparou. “Não reconheço em Osmar Ricardo uma liderança política, mas um ventríloquo de alguns que se escondem no anonimato. Ana Arraes apenas falou a história do seu pai, em sua casa, e que ele sempre teve posição política, lado, e nunca prestigiou a neutralidade”.

O candidato também falou sobre a relação da sua candidatura com o PSB estadual. “Alguns candidatos, e não quero nominá-los, começam a tirar o ‘É’ de Eduardo nesta eleição. A maioria desses deve muito a ele e, no meu entendimento, serão cobrados pelo eleitor pernambucano e recifense, especialmente, o mais pobre que ama Eduardo. Eduardo terá defesa, com ou sem PSB, e a história absolverá a sua memória", frisou o prefeiturável.

Antônio Campos preside o PSB em Olinda. O candidato também é presidente da Comissão Nacional de Ética do PSB nacional. O PSB estadual declarou o seu apoio na pré-campanha e durante a homologação de sua em convenção. 

 

 

 

 

 

 

O candidato ao executivo de Olinda Antônio Campos (PSB), em entrevista ao Portal LeiaJá, declarou que a disputa eleitoral de 2016 será realizada num ambiente adverso da economia e com uma grande parte da população olindense sentindo desalento com a classe política. O socialista, irmão do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, que faleceu em acidente aéreo em 2014, disparou: “Não exagero quando digo que em alguns trechos, é difícil não pensar que a cidade vive um cenário de guerra”. 

Antônio Campos declarou que a cidade está abandonada e, até mesmo, paralisada. “O olindense sabe bem o que estou falando, pois, vive isso diariamente. Quando vai para o trabalho, no caminho para a escola dos filhos, quando volta para casa. O descaso das últimas gestões com os serviços básicos extrapola os limites da razoabilidade. Ao longo das últimas gestões que Luciana Santos e seu sucessor Renildo Calheiros ocuparam a prefeitura, a cidade sofreu muito. É inadmissível que uma comunidade tão apaixonada como a olindense seja submetida ao caos promovido pelos dois. O passado e o presente, conduzidos pelo PCdoB, podem até ter minado a esperança da população, mas eu tenho convicção de que o futuro vai ser melhor. É possível fazer diferente e mudar Olinda”. 

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O socialista disse que tem sido recebido com carinho pelo povo olindense e que, durante a pré-campanha, realizou o “Ouvindo Olinda” para identificar os principais desafios do município. “Já temos propostas consistentes para enfrentar os desafios que a cidade apresenta, através de um documento que, inclusive, está disponível na internet que é o Muda Olinda, que continua em construção. Até o dia 30 de setembro, estaremos nas ruas de Olinda dialogando e mostrando o nosso programa de governo para mudar a cidade de Olinda”, contou.

O candidato voltou a criticar a gestão municipal. “A Prefeitura de Olinda precisa fazer pelo menos o básico. E, isso, hoje não faz. A população não precisa de falsas ou mirabolantes promessas, mas, de compromissos que sejam de fato realizados. Observo que os olindenses querem atenção, dedicação e respeito. É dever do homem público respeitar e dar atenção às pessoas e, com muito trabalho e a mobilização de todos, a prefeitura e Olinda voltará a funcionar”, acrescentou Antônio.

 

Na abertura da campanha eleitoral, nesta terça (16), o candidato à Prefeitura de Olinda Antônio Campos (PSB) já mostrou que o tom na sua disputa pode ser irônico. É que o socialista escolheu a Avenida Presidente Kennedy, o maior corredor de transporte coletivo da cidade, para realizar seu primeiro ato oficial. Ele afirmou que o local é “simbólico”, mas, no caso, por ser um exemplo do “descaso da gestão municipal”.

Antônio Campos pediu uma chance. “Para a mudança e para o trabalho”. No ato, caso vença a disputa, ele afirmou que irá requalificar a Avenida Presidente Kennedy. “A situação em que a Avenida se encontra só prejudica o comércio”, criticou. Também prometeu um programa para pavimentação de ruas e restauração de calçadas com base na escuta dos moradores.

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Ainda na agenda desta terça, o candidato esteve no Santuário da Mãe Rainha e visitou o comunicador Samir Abou Hana, que foi diretor de Turismo da cidade de Olinda durante a gestão do prefeito Eufrásio Barbosa.

Recentemente, as colocações da ministra do Tribunal de Contas da União (TCU), Ana Arraes, quanto à candidatura do filho Antônio Campos à prefeitura de Olinda vêm gerendo a insatisfação dos adversários políticos. O líder da oposição da Câmara do Recife, Osmar Ricardo (PT), criticou o posicionamento da ministra e o indicou como incoerente.

A "polêmica" ocorreu quando Ana Arraes, durante ato de homenagem ao filho Eduardo Campos, falecido  em 13 de agosto de 2014, defendeu a candidatura do seu filho, Antônio Campos, à prefeitura da cidade de Olinda. Na ocasião, a ministra declarou que a 'família Arraes tem lado’, cutucando a ausência do PSB e alguns familiares nas convenções do candidato.

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O petista ironizou Ana Arraes e questionou que lado o partido realmente está. "O PSB ficou a reboque da direita em 2014 quando apoiou Aécio e depois apoiou o golpe contra Dilma. Negou a história de Arraes. Que lado o PSB está? É o do golpe?", disparou o petista.

Ainda de acordo com Osmar Ricardo, ao discursar fazendo coro a candidatura do filho, Ana Arraes perde a razão pela posição que ocupa no TCU. "Ela está esquecendo a sua posição de ministra do TCU e faz discurso político para atacar a esquerda porque quer ver o filho Antônio Campos a se eleger pela direita", disse. 

Há exatamente dois anos o cenário político estremecia com a notícia de que um acidente aéreo em Santos, São Paulo, havia ocasionado a morte do então candidato à presidência da República Eduardo Campos (PSB) e de mais seis pessoas. De lá para cá, a ausência do líder socialista foi latente, quer seja nas articulações políticas ou na condução de crises, e constantemente relembrada nos discursos dos aliados. Entretanto, hoje, o maior desafio para eles é desvincular a imagem do ex-governador como beneficiário de esquemas de corrupção como os investigados pelas operações Lava Jato e Turbulência, da Polícia Federal (PF).

Nesta semana, a PF concluiu um inquérito comprovando a destinação ilegal de R$ 20 milhões à campanha eleitoral de Campos a governador em 2010. O montante, segundo os investigadores, teve origem em valores desviados de contratos celebrados pela Petrobras com três empreiteiras e teria sido articulado pelo senador Fernando Bezerra Coelho (PSB), então presidente do Complexo Industrial Portuário de Suape, em Ipojuca, onde fica localizada a Refinaria de Abreu e Lima (Renest).

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Por já ter falecido, o inquérito contra Campos foi arquivado, mas o senador e outras duas pessoas, uma delas o empresário João Carlos Lyra Pessoa de Melo Filho, podem ser indiciados na Lava Jato por corrupção passiva qualificada, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

--> Um ano da morte de Eduardo Campos

João Carlos Lyra, inclusive, está preso em Pernambuco, a partir da operação Turbulência, que apura, entre outras coisas, a participação de uma organização criminosa composta por empresas fantasmas na compra do avião Cessna Citation PR-AFA, o mesmo que caiu em Santos matando Campos. O Ministério Público Federal (MPF) aponta Lyra como líder do grupo e único comprador do jatinho utilizado na campanha.

As suspeitas são duras, mas em todas as aparições, dirigentes do PSB, familiares e aliados pregam a inocência do ex-governador. “A memória de Eduardo será absolvida, até porque ele não pode ser responsabilizado por atos de terceiros. Tenho convicção que ele não tinha conhecimento. Sou favorável que esclareçam os fatos e que as investigações aconteçam dentro do devido processo legal”, defendeu o irmão dele e advogado, Antônio Campos (PSB).

Corroborando, o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, disse que as acusações são amenizadas quando se observa o legado deixado por Eduardo Campos. “O que está em curso no Brasil as autoridades judiciárias vão continuar investigando, mas a gente tem plena consciência do papel que o governador Eduardo Campos exerceu em Pernambuco e no Brasil”, reforçou.

A herança política e a família

Apesar dos episódios negativos, é inegável que a morte precoce do ex-governador também deixou uma lacuna na política pernambucana. Quem vem, de uma forma ainda principiante, sendo colocado pelos aliados para preenchê-la é um dos filhos mais velhos dele, João Campos. Secretário de Organização do PSB no estado e chefe de gabinete do governador Paulo Câmara (PSB) – mesmo cargo ocupado por Campos no segundo governo do avô, Miguel Arraes, entre 1987 e 1990 – o jovem tem sido requisitado para os palanques municipais na campanha deste ano, como “substituto” do pai.

Indagado sobre como avaliava a perspectiva de ser o herdeiro político de Eduardo, João pontuou que todos os aliados do pai são responsáveis por preencher o espaço deixado e ampliar o legado. “O meu pai não deixou uma herança, deixou um legado. Acredito que cabe a todos os companheiros que militaram com ele, acreditaram e fizeram parte do time dele dar continuidade a este trabalho. É assim com o prefeito do Recife, com o governador e tantos deputados. Isso não cabe só a mim, é de um conjunto político”, destacou, em conversa com o Portal LeiaJá.

A ausência no âmbito político não é maior que o familiar. Hoje mais conformados, mas ainda transbordando sentir a dor da perda, os familiares de Campos prestaram homenagens a ele na última quarta-feira (10), quando se estivesse vivo faria 51 anos. Durante o ato religioso, as lágrimas tomaram conta do semblante da mãe e ministra do Tribunal de Contas da União (TCU), Ana Arraes. 

Em casa, João Campos detalhou que o amor e união entre eles têm superado a falta da presença do pai. "É uma falta grande que nós sentimos. Ele era uma pessoa presente, mas a união da nossa família e o amor que temos nos faz superar isso", frisou, fazendo um balanço dos últimos dois anos, ao lado da mãe, Renata, e dos irmãos, Maria Eduarda, Pedro, José e Miguel. 

Primeira eleição municipal sem Campos e o crescimento do PSB no estado

A morte de Eduardo Campos também deixou o PSB sem seu principal articulador político. Há quem diga, nos bastidores, que neste quesito não haverá substituições, mesmo que muitos apadrinhados dele tentem. O pleito eleitoral deste ano será o primeiro municipal sem a batuta dele, porém, a expectativa é de crescimento não só em Pernambuco, mas em outros Estados do país. 

“A falta dele é permanente no PSB. A capacidade de liderança, de aglutinação, de articulação e a presença dele não serão preenchidos. É uma falta  que mexe conosco todos os dias, mas ele deixou um legado também, um caminho. Tanto é que o PSB conseguiu, nesta eleição, lançar mais candidatos no Brasil que em 2012 e isso se dá justamente pelo caminho que foi traçado sobre a liderança dele”, afirmou Sileno Guedes. “É um desafio enorme coordenar estas eleições no Brasil inteiro. Em Pernambuco, Paulo Câmara tem conseguido liderar isso. Agora vamos continuar segundo o legado dele”, completou.

A causa do acidente

A queda aconteceu numa manhã chuvosa de uma quarta-feira, 13 de agosto de 2014. Por volta das 10h30, a Força Aérea Brasileira (FAB) registrou o acidente envolvendo o jatinho no litoral paulista. Além do candidato à presidência Eduardo Campos, os pilotos Marcos Martins e Geraldo Magela, os fotógrafos Alexandre Severo e Macelo Lyra, o jornalista Carlos Percol e o assessor Pedro Valadares também estavam na aeronave. Todos morreram no acidente.

Em janeiro deste ano, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), responsável pela investigação do acidente, apontou que a falta de conhecimento específico dos pilotos para operar o modelo Cessna 560-XL contribuiu para o acidente.

A Força Aérea Brasileira (FAB) evitou falar em falha humana, mas referiu-se a “fatores contribuintes” para o acidente. As más condições meteorológicas, que chegaram perto do mínimo de segurança para navegação de aparelhos, também foram consideradas. De acordo com o relatório final do Cenipa, os sistemas e motores da aeronave funcionavam normalmente e não apresentaram falhas. A tese, entretanto, foi contestada pelos familiares dos pilotos e também pelo PSB.

Caso estivesse vivo, o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), faria 51 anos nesta quarta-feira (10). Para celebrar a data, aliados vão prestar homenagens ao socialista com a realização de uma missa, em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife (RMR). 

O político costumava participar do ato religioso, já que a data também celebra a festa do santo que é padroeiro da cidade. A viúva Renata Campos e os filhos, João, Eduarda, Pedro, José e Miguel Campos vão participar da missa, marcada para às 18h, o governador Paulo Câmara (PSB) e outros aliados também são esperados. Em 2014, a agenda foi a última aparição pública de Campos no estado, três dias antes do acidente que vitimou ele e mais seis pessoas em Santos, São Paulo.

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Além disso, o aniversário de Campos também está sendo lembrado nas redes sociais. O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, divulgou um vídeo falando sobre o legado deixado pelo correligionário. “Eduardo é um grande exemplo de governo e de práticas administrativas muito modernas e eficazes, capazes de inspirar muitos outros governos e inspirar a outros brasileiros, com uma nova forma de fazer política. Estaremos sempre prontos a defender o legado de Eduardo Campos e a torná-lo realidade, tornando realidade os sonhos dele, que são os sonhos de milhares de brasileiros”, frisou. 

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Irmão do político e candidato a prefeito de Olinda, o advogado Antônio Campos destacou a falta que sente dele. “Sempre nos damos bem que até em silêncio nos falamos, nos entendemos, nos compreendemos. Em bonita comunhão. Solidária. Viva. Como se em momentos assim novas sílabas e novos sentidos se construíssem. Não apenas palavras, nem mesmo gestos. O sentimento. Só viveu e vivencia uma imensa perda pode aquilatar o peso, a dor de uma saudade. E que saudade eu sinto de você”, pontuou.

No próximo sábado (13), quando completam dois anos da morte, outra missa será realizada em homenagem ao socialista. Desta vez às 19h30, na Igreja Matriz de Casa Forte, zona norte do Recife.

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Apoiado por 11 partidos e com toda pompa, Antônio Campos (PSB) teve sua candidatura a prefeito de Olinda oficializada neste domingo (31). Sem a presença do governador Paulo Câmara (PBS) e do presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira – que por motivos de doença não esteve no ato, Tonca apresentou propostas de melhorias para a Cidade Patrimônio. 

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Acompanhado  pela sua vice, a professora Conceição da Silva; pelo senador e ex-ministro Fernando Bezerra Coelho (PSB); e pela secretária de Cultura do Recife, Leda Alves; o candidato garantiu que, se eleito, vai ter como principais focos da gestão a segurança e a mobilidade. Recibo e tendo a postulação ovacionada por centenas de militantes dos partidos aliados empunhando bandeiras com o nome de sua coligação (Muda Olinda) e aos gritos de “Agora vai, Olinda vai ter um Arraes”, o candidato se apresentou ao eleitor olindense. 

“Nós vamos criar uma secretaria de segurança municipal, nós vamos ter um projeto de enfrentamento a droga em Olinda. Nós iremos trazer câmeras de vídeo monitoramento em algumas áreas especiais, inicialmente, depois nós vamos ampliando. Iremos fazer a cidade Alta mais protegida, mas também a orla e áreas com altos índices de criminalidade. Em Rio Doce nós vamos fazer um Compaz. Rio Doce está campeã em homicídios e merece uma atitude, como também fazer cuidar de outros lugares de Olinda”, 

O pessebista assegurou que como prefeito fará o monitoramento dos índices de segurança da cidade, interagindo com a população, com a Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, com as igrejas. Ele ainda prometeu promover a requalificação e reaparelhamento da guarda municipal. “A guarda municipal não será só de prevenção, como prevê a lei, não só de guarda patrimonial. A segurança em nossa gestão é prioridade máxima”, frisou.

Empolgado participar da disputa majoritária pela primeira vez, o irmão do ex-governador Eduardo Campos e neto do também ex-governador Miguel Arraes – ambos já mortos, disse que priorizará o corpo o corpo com a população. “Nós iremos andar de rua em rua dialogar com os olindeses, quando a legislação nos permitir, a partir do próximo dia 16. Tenho convicção de que o povo de Olinda, onde mais de 50% dos eleitores não quer saber de política, não quer saber de votar e verificar o nosso projeto de mudança, vai reascender a esperança e vai nos dar a vitória que não é nossa, é do povo de Olinda. Olinda quer mudar, mas precisa enxergar a mudança”, pontuou.

A respeito da situação caótica que a Avenida Presidente Kennedy, no bairro de Peixinhos, uma das principais vias do município, Antônio Campos prometeu dialogar com a comunidade do entorno para resolver a situação. “Faremos um projeto para a Presidente Kennedy e colocar em audiência pública e vamos reivindicar junto ao governo do Estado a requalificação  e mudança da avenida, que não só mudará o seu formato. Ela é hoje um símbolo da decadência, de uma avenida que Olinda não merece aquilo e iremos requalificá-la e iremos fazer um projeto de lei colocando ela como uma nova Presidente Kennedy, se tornando Presidente Kennedy Germano Coelho, um homem que fez uma gestão que marcou história nessa cidade”, 

Ataques – Questionado pela reportagem do Portal LeiaJá sobre a declaração da candidata Luciana Santos (PCdoB) de que Olinda é uma cidade difícil de ser governada, Tonca retrucou: “Luciana é a criadora e Olinda é a criatura, são duas gestões que eu não separo. Na verdade o que existiu em 16 anos foi uma gestão Luciana/Renildo. Ninguém melhor do que Luciana conhece Renildo Calheiros, que é um prefeito reprovado em Olinda. Luciana tem que explicar a população o descaso que Olinda se encontra na educação, na saúde, na mobilidade, nos canais, na drenagem, merece explicação. Olinda teve recursos sim, Olinda é campeã em obras inacabadas. Olinda tem mais de R$ 200 milhões de problemas de prestação de contas em repasses de recursos estaduais e federais. Temos como provar isso. Tenho isso documentado e, portanto, Olinda tem problema de recursos tem, mas recebeu muitos repasses federais, estaduais e Olinda pode fazer uma gestão mais enxuta, uma gestão para fazer mais com menos e vou buscar no governo federal, estadual, na iniciativa privada e em organismos internacionais os recursos que Olinda precisa para fazer a mudança”. 

Para organizar as contas públicas do município, o pessebista disse que vai fazer um “censo em relação a Olinda, em relação ao IPTU, ISS. Mas farei de Olinda uma Barueri do Nordeste e vou trazer empresas e empregos para arrecadar mais. Hoje infelizmente Olinda é uma cidade dormitório e serei agressivo na questão fiscal e de atração de empresas”, prometeu. 

O PSB e outros dez partidos se unem para apoiar a candidatura do advogado Antônio Campos (PSB) a prefeito de Olinda na manhã deste domingo (31). O ato é realizado no Colégio Dom, no bairro de Casa Caiada, em Olinda. Lideranças e militantes do PSB, Rede, PR, PHS, PROS, PSDC, PTC, PSC, PMB, PEN e PPL participam da convenção da coligação “Muda Olinda”. O ato ocorre presta homenagem ao avô de Tonca, o ex-governador Miguel Arraes, que completaria 100 anos de idade em 2016.

No evento, além da oficialização da postulação do pessebista também será sacramentada a chapa da coligação que marchará com Antônio na disputa proporcional. Os partidos realizam a convenção proporcional hoje são o PSB, PR, PSC, Rede e PHS.

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A projeçãodos partidos é homologar mais de 120 candidaturas proporcionais, uma vez que, em Olinda o máximo de candidatos a vereador por partido é de 26.  

 

De acordo com a secretária do PSB em Olinda, Rejane Ferreira, a expectativa é de eleger quatro vereadores na cidade. “Temos como foco a reeleição de Mizael Prestanista e Algério "A nossa Voz", além de eleger outros dois vereadores”, afirmou. 

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Com a ausência do governador Paulo Câmara (PSB) confirmada, Antônio Campos (PSB) afirmou que contará com o apoio de nomes nacionais durante a convenção que oficializará a participação dele na disputa pelo comando da Prefeitura de Olinda, na Região Metropolitana do Recife, no próximo domingo (31). Nesta sexta-feira (29), ele divulgou um vídeo gravado pela ex-senadora e porta-voz nacional da Rede Sustentabilidade, Marina Silva, em apoio a sua candidatura. 

No esquete, que será exibido no evento, a ambientalista diz que Tonca, como o advogado é conhecido no meio político, tem um “compromisso forte” com as principais questões que afetam a vida das pessoas e pontua a importância de marchar com ele na disputa municipal. 

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“Ele está entrando na vida pública agora, mas já tem participação social na política muito grande, até mesmo em função do legado do seu avô, Miguel Arraes. É de uma família que desde sempre está envolvida com a política no sentido de promover a democracia e a justiça social, como é o caso da luta do saudoso Eduardo Campos. Fico muito feliz que a gente possa caminhar juntos nessa jornada para uma Olinda melhor”, afirma Marina. A líder da Rede deve vir ao estado em agosto, para participar de atos de campanha.

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Com o vídeo de Marina e a presença do presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, confirmada, o irmão de Eduardo Campos tem minimizado a ausência do governador, que escolheu não participar das campanhas onde tenha mais de uma candidatura dos partidos que compõem a base aliada dele. 

“Em todos os municípios brasileiros, o PSB está realizando suas convenções. Sou privilegiado em ter a presença na convenção de Olinda do maior representante do partido, o presidente nacional Carlos Siqueira. Para mim é um honra”, afirmou a um jornal de circulação local. O vice-governador de São Paulo, Márcio França, e o secretário nacional do PSB, Renato Casagrande, também são esperados na convenção. 

O governador Paulo Câmara (PSB) definiu que não vai participar das convenções e atos de campanha nas cidades onde a base aliada dele tem mais de um candidato. A postura, inclusive, abrange a candidatura do irmão do ex-governador Eduardo Campos, o advogado Antônio Campos (PSB), a prefeito de Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR). A convenção do aliado será no domingo (31) e quem representará a legenda é o presidente nacional Carlos Siqueira. 

“Só vou a convenções em horários compatíveis e em locais onde não haja mais de um candidato da nossa base política. Em Olinda temos mais de um candidato”, detalhou Câmara, que também é vice-presidente nacional do PSB. Além de Antônio, em Olinda há pré-candidaturas postas do PMDB, com o deputado estadual Ricardo Costa; do SD, deputado estadual professor Lupércio e o PCdoB, com a deputada federal Luciana Santos. 

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Até o próximo dia 5, o governador vai dar foco em agendas políticas durante os fins de semana e após o horário de trabalho. Na próxima sexta-feira (29), ele inicia mais uma maratona de reforço a convenções de aliados. Desta vez, passará pelas cidades de Tamandaré, Rio Formoso, Serinhaém, Arcoverde e Salgueiro. No sábado (30), participa da oficialização da candidatura do prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), à reeleição. 

Já sobre o uso da imagem por mais de um candidato ao Executivo municipal, Paulo Câmara decidiu não restringir. “Não tem porque a gente restringir se os candidatos estiverem em nossa base e compactuarem com as nossas ideias”, frisou. 

Na noite desta terça (26), o pré-candidato a prefeitura de Olinda Antônio Campos oficializa o nome da sua candidata a vice, a professora e líder comunitária Ceça. O evento acontece, no Largo do Amparo, em Olinda.

No seu discurso, o advogado disse que escolheu a educadora por ela representar a importância da mulher, do ativismo social e da educação no Movimento Muda Olinda. “Ceça conhece a necessidade do povo e vai dar uma contribuição inestimável para a nossa gestão”, frisou o pré-candidato.

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Ceça é fundadora da Associação Nossa Voz, que oferece assistência para as famílias em situação de vulnerabilidade. A entidade também oferece atividades culturais e educativas. São mais de 16 anos trabalhando em projetos sociais. Ela salientou que “é uma honra para mim como mulher, mãe, professora e olindense, juntamente com as comunidades, poder contribuir para uma Olinda melhor para as nossas famílias”.

O Movimento Muda Olinda divulgo, no início da tarde desta terça, o nome da candidata que disputará o pleito ao lado de Antônio Campos.

O Movimento Muda Olinda já definiu o nome que ocupará o cargo da vice na chapa do pré-candidato a prefeito do município Antônio Campos (PSB). Será a esposa do vereador Algério A Nossa Voz (PSB), a professora Conceição da Silva. A pré-candidata é mais conhecida como ceça, na comunidade de Peixinhos, na cidade, onde desenvolve projetos sociais para famílias em situação de vulnerabilidade.

O nome de Ceça será lançado oficialmente nesta terça-feira, às 19h, no escritório político da coligação, no Largo do Amparo. Em nota, o Movimento Muda Olinda disse que escolheu a educadora por terem a convicção dela “oferecer um projeto genuinamente novo à população olindense”.

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A candidata  destacou que “a cidade clama por um novo jeito de fazer política e um novo modelo de gestão que cuide efetivamente dos olindenses. Não dá para tratar as demandas de Olinda de forma isolada. E da mesma forma que os problemas se comunicam, as soluções precisam ser trabalhadas de forma intersetorial, dialogando com a população e com todas as organizações interessadas”, pontuou.

 

 

Durante o período em que Miguel Arraes (1987/1990/1995/1998) e Eduardo Campos (2007/2014) governaram Pernambuco, o advogado Antonio Campos sempre participou dos bastidores dos governos do avô e do irmão sem ter pretensões eleitorais, isso era notório na política pernambucana pois ninguém sequer cogitava essa hipótese pelo fato de Tonca, como é conhecido, não ser uma figura muito simpática no meio político e não demonstrava a menor vontade de entrar para a vida pública.

Com a morte de Eduardo, que se estivesse vivo certamente não avalizaria esse projeto, Tonca decidiu se lançar candidato a prefeito de Olinda, e tentou construir sua candidatura na Marim dos Caetés. De imediato arrumou um problema gigantesco do PSB com o PCdoB, cujo maior reduto no Brasil inteiro é a prefeitura de Olinda, e depois criou um certo constrangimento não só para o governador Paulo Câmara como também para o prefeito do Recife Geraldo Julio com declarações incovenientes sem levar em consideração as pretensões do PSB e da Frente Popular em todo o estado.

A última delas foi tentar convencer Jarbas Vasconcelos e Augusto Coutinho de retirar as candidaturas de Ricardo Costa e Professor Lupercio, respectivamente, sem sequer conversar com os próprios pré-candidatos sobre o tema. Sem dúvidas uma postura desastrada e sem qualquer condição de construir pontes para um eventual segundo turno caso os dois deputados não estejam nele e Tonca venha a estar.

Essa candidatura de Antonio Campos é legítima, pois qualquer cidadão tem o direito de querer disputar um mandato eletivo, sobretudo com o histórico familiar dele, mas ela tem muitas dificuldades de ser viável porque ele tentou construir o projeto querendo destruir outros e minimizando uma série de fatores que definiriam o êxito da candidatura. Eduardo Campos jamais externalizaria o desejo de retirar alguém de uma disputa, ainda que o fizesse, mas ele sabia como fazer evitando melindrar possíveis aliados. Definitivamente, largura política não foi feita pra todo mundo.

Ferreiros - O ex-prefeito Bruno Japhet disputará novamente a prefeitura de Ferreiros, na Mata Setentrional, pelo PMDB. A convenção foi realizada no último sábado e contou com a presença do vice-governador Raul Henry, da deputada estadual Simone Santana e do secretário estadual de Administração  Milton Coelho, e reuniu uma multidão. O ato lançou também a candidatura do jovem Bruninho Japhet a vereador pelo PMDB.

Errata - Na coluna de ontem cometemos um equívoco quando afirmamos que Odacy Amorim enfrentou Julio Lóssio nas eleições municipais de 2008 em Petrolina. Na verdade Odacy disputou prévias com Gonzaga Patriota, que acabou sendo o nome do PSB para a disputa mas acabou derrotado pelo atual prefeito de Petrolina.

Aliança - Políticos tradicionais de Camaragibe, a ex-deputada Nadegi Queiroz (PSDC) e o pré-candidato a prefeito Demóstenes Meira (PTB) selaram uma aliança na cidade visando derrotar o atual prefeito Jorge Alexandre (PSDB), que estava muito bem na cidade até estourar uma operação da PF que investiga superfaturamento de medicamentos. Nadegi decidiu ser vice de Meira para tentar derrotar o tucano em outubro.

Cinema - Buscando a valorização do cinema pernambucano e nacional, o deputado estadual Aluísio Lessa é o autor da emenda responsável pela criação do projeto Cinema na Estrada. A iniciativa tem como foco a interiorização da produção cinematográfica pernambucana e brasileira e viabilizar a criação de novas salas no Estado. Neste mês, entre os dias 27 e 30, a mostra itinerante vai aportar no 26º Festival de Inverno de Garanhuns.

RÁPIDAS

Sem descanso - Para o deputado federal Kaio Maniçoba (PMDB) o período de recesso na Câmara Federal não é sinônimo de descanso. O parlamentar aproveita esses dias de “folga” para apoiar os pré-candidatos de sua base política nas convenções partidárias pelo interior de Pernambuco.

Araripina - O vice-prefeito de Araripina Valmir Filho oficializou ontem a desistência da sua pré-candidatura a prefeito pelo PMDB. Com isso a disputa tende a ser polarizada entre o ex-deputado Raimundo Pimentel (PSL) e o vereador Tião do Gesso (SD), candidato apoiado pelo prefeito Alexandre Arraes (PSB).

Inocente quer saber - Dilma conseguirá pelo menos 15 votos no Senado contra o impeachment?

O PSB oficializa a candidatura do advogado Antônio Campos à Prefeitura de Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), no próximo dia 31, quando está agendada a convenção municipal. No evento também será sacramentada a chapa da coligação que endossará o nome dele na disputa proporcional. 

Apesar da convenção já estar agendada, o cargo de vice na chapa ainda está vago e não há previsão de anúncio antes do dia 31. Desde maio, Campos lançou o Movimento Muda Olinda e as diretrizes que devem nortear o seu programa de governo. O projeto tem coletado sugestões da população em seminários e debates com entidades sociais da cidade. 

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“Todas as pesquisas apontam para um enorme descrédito da atividade política tradicional, mas só existe saída por meio da mobilização política. Os desafios são tão graves que ultrapassam os estreitos limites das siglas partidárias”, argumentou o pré-candidato. Cerca de 10 partidos já anunciaram apoio ao socialista, entre eles a Rede Sustentabilidade. 

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