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Em périplo pelo país, após ser derrotado nas eleições municipais em Olinda, Antônio Campos (PSB) vai ao Ceará, no próximo sábado (19), para discutir a conjuntura nacional e as eleições de 2018 com Ciro Gomes (PDT), cotado para disputar a Presidência da República. 

A conversa acontece uma semana após Tonca, como é conhecido no meio político, ir ao encontro do vice-governador de São Paulo, Márcio França (PSB), que tenta atrair o apoio do partido a uma possível candidatura do governador Geraldo Alckmin (PSDB) a presidente.   

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O ex-governador do Ceará e irmão de Ciro, Cid Gomes, também deve participar do encontro. Os dois eram do PSB até 2013 quando, por divergências internas, deixaram a legenda e migraram inicialmente para o Pros e depois para o PDT. 

O irmão de Eduardo Campos também já conversou sobre a disputa eleitoral de 2018 com o ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB). Antônio Campos é da ala que defende uma aliança do PSB com outro partido para a corrida. Outro grupo, composto pelo prefeito do Recife Geraldo Julio e o deputado federal Danilo Cabral, defendem uma candidatura própria do partido. 

A edição de 2016 da Festa Literária Internacional de Pernambuco – Fliporto foi cancelada. O motivo, de acordo com a nota oficial emitida por Antônio Campos, criador e Conselheiro Cultural da Fliporto, foi a falta de ajuda financeira do Governo do Estado de Pernambuco.

A festa seria realizada de 2 a 4 de dezembro de 2016 com o tema 'Literatura e Realidade', em homenagem aos 150 anos do nascimento do escritor pré-modernista Euclides da Cunha, autor da obra clássica 'Os Sertões'.

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Ainda de acordo com a nota oficial, a edição de 2015 aconteceu no Colégio São Bento, um lugar privado, devido a "dificuldades colocadas pela Prefeitura de Olinda, à época, na obtenção das licenças necessárias para a realização do evento na Praça do Carmo, o que onerou o evento".

Para o ano que vem, a expectativa é realizar o evento "ante um possível melhor ambiente econômico e tendo um prazo mais elástico para captação de recursos e viabilização de parcerias".

Leia a íntegra da nota oficial da Fliporto:

"Vimos, pela presente, comunicar que a Festa Literária Internacional de Pernambuco – Fliporto, que chegaria à sua 12ª edição neste ano, foi cancelada para 2016. O evento aconteceria de 2 a 4 de dezembro, em Olinda, o tema seria “Literatura e Realidade” e homenagearia os 150 anos de nascimento do escritor Euclides da Cunha, autor do clássico “Os Sertões”. Em época de seca prolongada que castiga o Estado, de fanatismos religiosos e extremismos no mundo, de distanciamento do Brasil real do Brasil oficial, o tema é mais do que atual.

Por outro lado, estimamos executar o já, internacionalmente, reconhecido projeto, em 2017, que chegou a contar com mais de 120 mil visitantes em uma única edição, o que reforça a sua importância para o Turismo e a Cultura do Estado e do Nordeste, cujos detalhes anunciaremos em março/2017.

Em um ano de muitas adversidades econômicas, tornou-se imprescindível o apoio do Governo do Estado para a execução do projeto, neste ano. Porém, não foi possível obter tais recursos, por não termos conseguido sequer protocolar o projeto, ante negativa de recebimento, o que inviabiliza, de forma decisiva, a realização da Festa Literária Internacional de Pernambuco – Fliporto, nesta edição.

A última edição da Fliporto foi realizada, em 2015, no Colégio São Bento, local privado, que foi locado, ante também dificuldades colocadas pela Prefeitura de Olinda, à época, na obtenção das licenças necessárias para a realização do evento na Praça do Carmo, o que onerou o evento.

A Fliporto espera, ante um possível melhor ambiente econômico e tendo um prazo mais elástico para captação de recursos e viabilização de parcerias, trazer, em 2017, uma Fliporto ainda mais vigorosa e renovada, em respeito ao seu público e aos seus admiradores.

Olinda,16 de novembro de 2016."

O ex-candidato a prefeito de Olinda Antônio Campos (PSB), que protagonizou um extensa e polêmico embate com o prefeito eleito do município, Lupércio (SD), parece não se contentar. Nessa sexta (11), o candidato derrotado solicitou à Justiça Eleitoral a impugnação da prestação de contas apresentadas pelo novo gestor de Olinda.

Segundo o irmão do ex-governador Eduardo Campos, o Professor Lupércio utilizou de amplo material durante sua campanha eleitoral de forma irregular. Campos também acusa Lupércio de se contradizer, já que o novo prefeito teria alegado que a produção de seu material foi em agosto, no entanto, o contrato com a gráfica possui vigência no dia 1º de setembro e a emissão da nota fiscal somente no dia 29 de setembro.

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A troca de acusações marcou o segundo turno, no município, entre Antônio Campos e Lupércio. Na primeira delas, o então candidato do Solidariedade reafirmou diversas vezes que Olinda precisava de “alguém da terra” e, por inúmeras vezes, chamou Campos de “forasteiro”.

Não deixando por menos, o socialista acusou Lupércio de faltar com a verdade. “Ele mente, ele é do Recife. O problema não é de onde você vem e, sim, de quem mente”, destacou em seus discursos. 

 

 

 

O neto de Miguel Arraes, Antônio Campos (PSB), iniciou, nesta terça-feira (8), a abertura das homenagens ao ex-governador Miguel Arraes - que completaria 100 anos, se estivesse vivo, no próximo dia 15 de dezembro. Em texto enviado à imprensa, Campos define Arraes como “um homem além do seu tempo”. Miguel foi prefeito do Recife, deputado estadual e federal, e por três vezes governador de Pernambuco.

Antônio Campos frisou que o líder cearense, que fez carreira política em Pernambuco, será “sempre lembrado como a de um homem que construiu através do diálogo uma compreensão do ser humano muito além das suas fronteiras territoriais”. 

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No artigo, que tem como título “A atualidade de Miguel Arraes”, o ex-candidato a prefeito de Olinda conta um pouco sobre a trajetória de Arraes desde quando era prefeito e criou, em 1960, o Movimento de Cultura Popular (MCP) até os episódios que vivenciou durante a Ditadura Militar, quando foi desposto pelo golpe. 

“Sua fidelidade ao povo que o elegeu fez com que não aceitasse a sugestão de renúncia proposta pelos militares por ocasião do Golpe de 1964. Preso, foi exilado na Argélia, onde, ao lado da família, viveu por 14 anos. No exílio, Arraes ampliou sua compreensão do mundo através de estudos e convivência com grandes lideranças mundiais (...) Estendeu sua compreensão de diálogo entre os homens para uma visão maior de diálogo entre os povos. Viva Arraes, guerreiro do povo brasileiro”, ressaltou Campos.

Hoje, o Instituto Miguel Arraes (IMA) anunciou a programação que irá celebra a data. As comemorações iniciam, no dia 13 de dezembro, com uma sessão solene no Congresso Nacional e a abertura de uma exposição na Câmara dos Deputados para homenagear o ex-governador. Na solenidade, o filho mais velho de Arraes, José Almino Alencar e Silva, fará um pronunciamento em nome da família.

Após acusar do PSB de Pernambuco de inviabilizar a sua eleição a prefeito de Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), o advogado Antônio Campos (PSB) levará suas queixas para o âmbito nacional. Ele viajará para Brasília e São Paulo aonde vai se reunir com aliados pessebistas para discutir, além das questões locais, a conjuntura nacional de 2018. Fator que pode agravar ainda mais o racha interno no PSB.

Na quarta-feira (9), Campos vai encontrar com o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, em Brasília. Na ocasião, ele pretende entregar uma carta de agradecimento ao apoio da Executiva à sua candidatura e reforçar as acusações de que o governo de Paulo Câmara (PSB) interferiu na campanha em favor do adversário, Professor Lupércio (SD). 

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Segundo o irmão de Eduardo Campos, o chefe da Casa Civil estadual, Antônio Figueira, teria sido responsável por “monitorar” a campanha dele através da Segunda Seção da Casa Militar e por encomendar uma pesquisa eleitoral em favor de Lupércio, que venceu a disputa. O advogado anunciou que vai acionar Figueira na Justiça. 

Ainda em Brasília, Tonca, como é conhecido no meio político, vai encontrar com o líder do governo Michel Temer no Congresso Nacional, Romero Jucá (PMDB), e participará da solenidade de lançamento do “Cartão Reforma” do Ministério das Cidades à convite do ministro Bruno Araújo (PSDB). 

Já na quinta-feira (10), ele seguirá para São Paulo para uma reunião com o vice-governador Mário França (PSB), um dos principais defensores da tese de que o PSB deve firmar uma aliança com o PSDB para disputar o comando da Presidência da República em 2018. França, que é secretário nacional de finanças do partido, defende que a legenda seja vice na chapa encabeçada possivelmente pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. O assunto divide os pessebistas. 

Se o bombardeio do advogado Antônio Campos, derrotado na briga pela Prefeitura de Olinda, gerou uma cisão familiar no seio do Governo Paulo Câmara, a demissão do diretor de Relações Institucionais de Suape, Luciano Vasquez, confirmada em ato publicado no Diário Oficial de sábado passado, abre uma semana de questionamento ao gesto do governador.

Se no caso de Olinda a chiadeira se deu por falta de apoio efetivo da legenda, o episódio de Suape só se explica pela antecipação da eleição de 2018. Vice-presidente estadual do PSB, Vasquez não seguiu a orientação do seu partido, de alinhamento no segundo turno à candidatura de Tony Gel (PMDB), derrotado pela tucana Raquel Lyra. Imediatamente, subiu no palanque contrário.

Enquanto lideranças socialistas foram a Caruaru pedir voto para Tony, a começar pelo governador Paulo Câmara, que gravou cenas exibidas na propaganda eleitoral, o vice-presidente socialista fez o caminho inverso. Subiu no palanque de Raquel, a quem, aliás, já estava apoiando na prática desde o primeiro turno, mesmo não assumindo, em razão de o partido ter lançado candidato próprio.

Ligado umbilicalmente ao grupo do ex-governador João Lyra Neto, de quem foi secretário da Casa Civil durante o seu mandato tampão de nove meses, Vasquez foi voto vencido dentro do partido quando se iniciou a discussão da sucessão em Caruaru. Defendeu o tempo todo que a candidata fosse Raquel. O Governo acabou apoiando Jorge Gomes, a pedido do prefeito José Queiroz (PDT).

Só restou a Raquel o caminho para desaguar no PSDB, por onde disputou a Prefeitura e saiu vitoriosa no segundo turno. Para um integrante do diretório do PSB, Vasquez passou por cima da orientação partidária, ignorou os apelos do partido e não deu a menor satisfação antes de oficializar apoio à tucana.

“Trata-se de um caso de insubordinação, que tem o seu preço”, disse esse mesmo dirigente socialista. Na verdade, a demissão do vice-presidente do PSB é uma antecipação do processo eleitoral de 2018. Eleita, Raquel tem compromisso com a candidatura de Armando Monteiro para governador. Candidato à reeleição, Câmara será apoiado em Caruaru por Tony Gel. Em política só existem dois lados. Vasquez já fez a sua opção. Mas vai ficar posando de vítima.

DESABAFO– De Luciano Vasquez: “Com a eleição de Eduardo, em 2006, pensávamos que havíamos vencido a velha política e as suas práticas mais nefastas, como a perseguição, a retaliação e o expurgo, mas estão vivas e ativas em Pernambuco. A inexperiência, o amadorismo, a inércia e a falta de diálogo são as marcas efervescentes desse tempo. Recordo o que falou o ex-governador Miguel Arraes: "estão desmanchando com os pés, aquilo que o povo construiu com as mãos". Estão jogando fora, de forma inconsequente, toda a história e legado de Arraes e Eduardo. Na eleição do segundo turno de Caruaru, fiz o que minha consciência determinava, para ter lado! Porém antes, procurei o governador, a deputada Laura Gomes e o companheiro Jorge Gomes que tinham anunciado a neutralidade”.

Retaliações à vista– As demissões no Governo não ficarão resumidas ao ato do diretor de Relações Institucionais de Suape, Luciano Vasquez. Prefeito eleito de Jaboatão, o deputado federal Anderson Ferreira (PR) tende a perder apadrinhados no DER – Departamento de Estradas e Rodagem. Mesmo não tendo assumido compromisso com Armando em 2018, foi com o senador que Anderson andou de mãos dadas no primeiro e no segundo turno em Jaboatão.

Quadro adverso a Romário– É bom o deputado Romário Dias (PSD) cair na real. Mais de 70% dos deputados estaduais já estão comprometidos em dar mais um mandato ao presidente da Assembleia, Guilherme Uchôa (PDT). A eleição será marcada para o fim de dezembro e Romário não tem chances sequer de fazer um acordo, para emplacar a 1ª Secretaria. Eleito com Uchoa há dois anos, o deputado Diogo Moraes (PSB) tem o apoio velado do Palácio e da maioria dos parlamentares, inclusive no bloco de oposição, para continuar no cargo por mais um mandato.

Primeira infância– O governador Paulo Câmara participa, hoje, no Paço Alfândega, da abertura do VI Simpósio Internacional de Desenvolvimento da Primeira Infância, que reunirá especialistas nacionais e internacionais para debater sobre o tema “Primeira Infância: Prioridade Absoluta”. O evento, organizado pelo Núcleo Ciência Pela Infância (NCPI), acontece no Recife pela primeira vez com o apoio do Governo do Estado por meio do Programa Mãe Coruja. Na ocasião, serão apresentadas experiências em diversos projetos relacionados ao desenvolvimento infantil.

Suspeita de Caixa 2– O eleitorado de Caetés poderá voltar às urnas em eleição suplementar, caso a impugnação das contas eleitorais do prefeito reeleito Armando Duarte (PTB) seja julgada procedente. No último sábado, a coligação “Frente Popular de Caetés”, que teve como candidato Benedito da Silva (PSB), impugnou a prestação de contas da chapa adversária. A medida foi adotada com base em diversas irregularidades verificadas no relatório final apresentado à Justiça Eleitoral pelo petebista Armando Duarte. São tão graves que é impossível não se falar em suspeita de “Caixa 2’’, como afirma a peça jurídica que será analisada pela Justiça e pelo Ministério Público.

CURTAS

LANÇAMENTO– O escritor Joca de Souza Leão lança, amanhã, a partir das 19 horas, no Museu do Estado, seu saboroso livro de crônicas “Cinquenta histórias miúdas”. O museu fica localizado no cruzamento da Avenida Rui Barbosa com a Rua Amélia. Com certeza, uma legião de admiradores do cronista baterá o ponto por lá para conferir mais uma obra de sua autoria.

CORREÇÃO– Em nota, o Ministério Público Federal reconheceu o erro ao incluir o nome do ministro Mendonça Filho (Educação) no requerimento enviado ao TRF sobre a chamada "farra das passagens". As investigações apuraram os gastos com viagens na Câmara dos Deputados, de janeiro de 2007 a fevereiro de 2009. Mendonça não era deputado federal no período relacionado.

Perguntar não ofende: Vai ter barraco hoje na reunião dos prefeitos do PSB em Gravatá?

Derrotado na disputa municipal em Olinda, na Região Metropolitana do Recife, Antônio Campos (PSB) afirmou, nesta sexta-feira (4), que vai ajuizar uma ação contra o chefe da Casa Civil estadual, Antônio Figueira (PSB). O irmão do ex-governador Eduardo Campos acusa  o secretário de “monitorar” a sua campanha através da Segunda Seção da Casa Militar. Ainda segundo Tonca, como é conhecido no meio político, Figueira seria o responsável por uma pesquisa eleitoral encomendada pelo governo e divulgada aos aliados do Professor Lupércio, que venceu a disputa. 

Chamando Figueira de “poderoso chefe da Casa Civil”, Antônio Campos disse, em nota, que já apresentará a denúncia na Justiça com provas e o arrolamento de dez testemunhas. Tonca também pedirá “segredo de Justiça” a ação diante, segundo ele, do “envolvimento do serviço de inteligência” da Casa Militar. O secretário negou todas as acusações. 

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O ex-candidato também informou que vai noticiar o caso à Polícia Federal, à Procuradoria Geral de Justiça e à Procuradoria Regional Eleitoral “para prevenir riscos à sua integridade física e da sua intimidade”.

“No passado, tal secretário foi afastado pela Justiça e depois reintegrado. Volta ao governo, manda indiretamente na saúde e é o braço operacional e político do governo estadual. Não basta uma nota, ele vai ter que explicar na Justiça. Lamento muito, mas é preciso botar limite nas coisas, especialmente a quem gosta de tratorar gente, para Pernambuco não ver reproduzido conhecidos personagens nacionais”, observa o texto, assinado pelo irmão de Eduardo.

A Bancada de Oposição da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), em nota divulgada na tarde desta quinta-feira (3), declarou que “recebeu com preocupação uma das afirmações do advogado Antônio Campos (PSB), que disputou a Prefeitura de Olinda, em coletiva à imprensa esta semana”. Na ocasião, o irmão do ex-governador Eduardo Campos disse que foi “monitorado” pela Segunda Seção da Casa Militar do Governo de Pernambuco durante sua campanha eleitoral.

O deputado estadual Silvio Costa Filho (PRB) se pronunciou sobre o assunto. Ele definiu como “grave” a denúncia e exigiu explicações. “O Governo do Estado precisa se manifestar. Afinal, se houve o uso da Casa Militar para espionar o irmão do ex-governador, esse artifício põe em risco qualquer cidadão que tenha divergência com a administração estadual”.

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Ainda em nota, a oposição destacou que “a legislação eleitoral em vigor veda claramente esse tipo de prática. O órgão deve atender demandas institucionais do Poder Executivo e não a interesses políticos, partidários ou familiares. Portanto, se há qualquer evidência de desvio de função da Casa Militar para fins eleitorais ela deve ser apurada. É um direito da sociedade ser esclarecida a respeito deste fato”.

Sobre o assunto, a Casa Militar disse que “é completamente improcedente a declaração do candidato a prefeito de Olinda Antônio Campos de que ele teria sido “acompanhado” pela “segunda seção” da Casa Militar”.

 

 

Ao longo dos oito anos que governou Pernambuco Eduardo Campos deu aula de como fazer política, jamais desfazendo de adversários de público e sempre que possível trouxe para perto dele aqueles que poderiam lhe causar qualquer problema. Não foi de graça que ele construiu uma hegemonia do PSB em Pernambuco que mesmo após sua morte o partido já venceu duas eleiçōes seguidas.

Eduardo tinha a capacidade de unir e agregar as pessoas. Tinha perfil truculento, mas sua truculência era vista de forma tão suave que as pessoas acabavam ficando satisfeitas mesmo após serem atropeladas pelo rolo compressor chamado Eduardo Campos. Ele tinha chance de fazer isso porque venceu uma eleição em 2006 disputando contra três máquinas, e soube como poucos exercer o poder que compete a um ocupante do Palácio do Campo das Princesas.

Passados mais de dois anos da sua morte, Eduardo ainda se faz presente em todas as rodas de discussão política do estado, mas aparentemente o PSB até aprendeu a fazer campanha com o chefe, prova disso foram as vitórias de Paulo Câmara em 2014 e Geraldo Julio em 2016, mas a arte de fazer política e exercer poder parece que seus pupilos faltaram as aulas do líder maior do PSB.

Uma evidência clara foi a forma como foi tratada a postulação de Antônio Campos pela prefeitura de Olinda, uma cidade que vale ressaltar não tem grande relevância no contexto político pernambucano e financeiramente é uma cidade-problema. A alta cúpula do PSB agiu como se Antônio Campos fosse um daqueles candidatos a vereador que servem para fazer cauda eleitoral, e desconheceu o peso político e eleitoral que sua candidatura poderia representar.

Nem mesmo o expressivo resultado do primeiro turno em Olinda, quando acabou em primeiro lugar foi suficiente para que Tonca recebesse o apoio irrestrito do Palácio. Avaliavam que sua eleição poderia fazer sombra ao projeto do Palácio de eleger João Campos deputado federal em 2018, mas uma vez na prefeitura de Olinda, uma cidade que prejudica mais os políticos do que ajuda após ocuparem o cargo de prefeito, Luciana Santos é a prova disso, Tonca teria plena convicção de que sua vez na política era o cargo que passaria a ocupar na Marim dos Caetés, sem necessariamente fazer sombra a João Campos, que não era candidato a nada em Olinda, e sim a deputado federal daqui a dois anos.

As urnas deram a Tonca uma legitimidade significativa para que ele possa ser o que ele bem entender daqui em diante, pois foram quase cem mil votos no segundo turno, que naturalmente lhe dão recall para ser pelo menos deputado estadual sem muito esforço nas próximas eleições. O PSB não entendeu o recado das urnas no primeiro turno que deram a Marília Arraes a posição de sexta mais votada do Recife após episódio parecido de Tonca.

Faltou senso ao PSB de que o irmão de Eduardo era mais nocivo ao partido fora da prefeitura do que no cargo de prefeito. Suas declarações de ontem colocam na berlinda o governador Paulo Câmara, o prefeito Geraldo Julio e até mesmo as próprias alianças que foram alinhavadas pelo próprio Eduardo Campos antes de morrer. Tonca poderá ser o primeiro de muitos outros políticos a dispararem contra o PSB a partir de agora.

Definitivamente o Palácio do Campo das Princesas não precisava disso. Será mais um grande problema para administrar daqui por diante.

Rodrigo Pinheiro - Eleito vice-prefeito na chapa de Raquel Lyra em Caruaru, o empresário Rodrigo Pinheiro está muito animado com a sua grande oportunidade na política, tendo muitas ideias para ser um vice colaborativo a partir de janeiro. Companheiro de Raquel, Rodrigo foi bastante discreto na campanha eleitoral, reconhecendo que quem teria de brilhar era a prefeita eleita e não ele que era candidato a vice.

TCU - Apesar de ser ventilada, é impensável a hipótese de que Ana Arraes abdicaria de mais seis anos no Tribunal de Contas da União como ministra para voltar para a política disputando cargos eletivos. Ana por ser mão de Eduardo Campos e filha de Miguel Arraes tem a nítida dimensão de que sua volta para a política não mudará o curso da eleição de 2018.

Sete chaves - A Operação Sete Chaves que foi instituída pelo coronel Tarcísio Calado consistia em uma ostensiva fiscalização nas divisas de Pernambuco com outros estados. Como faz muito tempo que a operação não funciona mais, facilita a entrada de drogas, armas e outras coisas ilegais pelas estradas que cortam o estado.

Responsáveis - Além da competência do candidato, que sem sombra de dúvidas ajudou na vitória pela prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, é imprescindível salientar a importância de Ricardo Dantas Barreto e André Ferreira na vitória de Anderson Ferreira no último domingo. Eles foram imprescindíveis para que Anderson lograsse êxito na segunda cidade mais importante de Pernambuco.

RÁPIDAS

Alexandre Arraes - Prestes a deixar a prefeitura de Araripina, Alexandre Arraes deverá ser utilizado na equipe do governador Paulo Câmara a partir de janeiro numa posição de destaque pois é a maior liderança do PSB no sertão do Araripe.

Lula Cabral - O prefeito eleito do Cabo de Santo Agostinho Lula Cabral (PSB) tem dito a pessoas mais próximas que não tem estímulo nenhum para continuar no PSB e subir no mesmo palanque de Raul Henry após o vice-governador ter pedido votos para Betinho Gomes (PSDB) na cidade.

Inocente quer saber - Após as declarações de Antônio Campos mais alguém vai disparar contra o PSB?

O advogado Antônio Campos (PSB), irmão do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos e candidato no último pleito eleitoral de Olinda, marcou uma coletiva de imprensa, no final da tarde desta terça (1), para criticar o prefeito eleito Lupércio (SD) e o PSB estadual, na maior parte do encontro. A coletiva aconteceu no Hotel Samburá, localizado em Olinda.

O socialista, assim como o candidato derrotado no Recife João Paulo (PT), disse que teve uma vitória política. “Em época de resistência aprendi com meus pais que vence quem é capaz de resistir. Saímos vitoriosos da campanha, politicamente, com uma ida ao segundo turno praticamente sozinho apresentando um projeto inovador. Foi uma verdadeira vitória política. Agradeço a militância aguerrida, partidos e o apoio sincero dos jovens e mulheres desta cidade encantadora”.

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Ele, como previsto, fez críticas ao prefeito eleito da cidade Lupércio. “Desde o início eu sabia das dificuldades. Para mim, o mais importante foi vencer o PCdoB. Lupércio foi, sim, apoiado pelo PCdoB. O tempo vai mostrar isso”, enfatizou. “Olinda é uma cidade desafiadora diante da situação grave que se encontra e espero que Lupércio cumpra o que prometeu”, complementou. 

Em seguida, o alvo de Antônio Campos foi o PSB estadual afirmando que o Partido tentou desestabilizar, desde a pré-convenção, a sua candidatura. “Chegou a ser cansativo, mas, mantive a serenidade e a cabeça erguida até o dia da eleição e estou aqui”. 

O candidato derrotado disse que o PSB, caso não corrija o rumo que deve ser trabalhar por Pernambuco, irá se fragmentar em projetos pessoais. Também declarou que está elaborando uma “carta-relatório” e uma “carta-política” ao PSB nacional e diretórios pontuando o que chamou de “reclamações formais”. “É preciso trabalhar um novo PSB em Pernambuco, pois, aliados históricos foram renegados em prol de adversários históricos. Eu represento a voz de muitos descontentes. Não me intimido e lutarei sempre”, avisou.

Um dos poucos poupados em seu discurso foi o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira. “Ele protegeu a minha candidatura. Devo ao nacional e à figura histórica de Siqueira a sua fidelidade. Sou honrado por ele”. Antônio disse, ainda, que sua intenção será apoiá-lo para a recondução da presidência do Partido, em 2017.

Confira os trechos principais da coletiva:

Mágoas

“Não guardo mágoas de ninguém, mas, acho que Renata Campos não foi grata comigo. Ela se reúne, semanalmente, com o governador Paulo Câmara e o prefeito Geraldo Julio. Quem sempre mandou foi Eduardo. Era ele quem decidia e Renata nunca gostou do meu pai e a recíproca era verdadeira, mas eu tenho respeito a ela”

Candidatura em 2018

“Estou decidido a continuar a fazer política em 2018. Não sairei do PSB. Vou lutar dentro e serei um dos líderes de uma oposição responsável na cidade de Olinda. Quanto a candidatura a deputado João [filho de Eduardo Campos e chefe de gabinete do governador Paulo Câmara] vai ser bastante votado. Eduardo merece ter um filho deputado e João tem um grande talento. Torço por ele, mas, isso não impede de ter outra candidatura”.

João Lyra

“Ele foi um vice-governador leal a Eduardo Campos. Seu pai era amigo do meu avô. Dei o meu testemunho sobre a família Lyra sobre a amizade histórica que une a família, em especial, a João Lyra, grande amigo. Uma pessoa que foi correta. Recebi três reclamações e daria o testemunho três vezes novamente. Sempre fui leal a essas forças e trabalho com a verdade mesmo contrariando interesses”.

Ana Arraes

“Vejo na minha mãe uma grande paixão e acredito na volta política dela para Pernambuco. Ela perdeu a mãe cedo, perdeu o filho prematuramente. Eduardo era um filho maravilhoso, era carinhoso. Ela também enfrentou uma Ditadura. Acho que ela é uma mulher guerreira por ter enfrentado tudo isso”. 

Reeleição de Paulo Câmara

“Nossa ideia é discutir um novo PSB, fazer um debate político porque há forças nossas que estão sendo esmagadas no interior. Sobre apoiar a candidatura dele, eu não sei se ele será candidato em 2018. Ainda faltam dois anos”.

Candidatura de Lupércio 

“Trabalho com pesquisas e havia possibilidades reais de Lupércio, por ser candidato eleitoralmente competitivo, ir ao segundo turno. Não foi surpresa para mim. Não enfrentei Lupércio, eu enfrentei a máquina, a qual ajudou ele nos bastidores de sua campanha”.

Eleição curta

 

“Foi uma eleição curta. Não deu tempo de desconstruir o debate do Filho de Olinda versus o forasteiro, do rico versus o pobre e outros boatos. Recorri à Justiça para frear ataques e baixarias. Lupércio faltou com transparência em sua campanha e de Caixa 2. Iremos colocar tal matéria na Justiça”. 

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Durante a entrevista coletiva, na tarde desta terça-feira (1), o ex-candidato a prefeito de Olinda Antônio Campos (PSB) declarou que “foi acompanhado pela segunda seção da Casa Militar/PM (serviço de inteligência)” sem o seu conhecimento. Campos declarou que era um “fato atípico e indevido”. 

“Soube através do meu serviço de segurança. Cheguei a comentar que estranhava isso em conversa com o secretário da Casa Civil, Figueira, que desconversou e disse desconhecer”, contou. 

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Sobre as declarações de Antônio Campos, a Casa Militar de Pernambuco se pronunciou. Em nota, a Secretaria afirmou que “é completamente improcedente a declaração do candidato a prefeito de Olinda Antônio Campos de que ele teria sido “acompanhado” pela “segunda seção” da Casa Militar”.

Em outra parte, a nota diz que “a Casa Militar não se envolve em processos eleitorais. Nem em Olinda e nem em nenhum outro município do Estado. A Casa Militar é uma instituição de Estado, respeitada e com uma larga folha de serviços prestados a Pernambuco, justamente por atuar respeitando os limites legais e suas prerrogativas constitucionais”.

 

 

 

Irmão do ex-governador Eduardo Campos, o advogado Antônio Campos não passou no primeiro teste das urnas na disputa para prefeito de Olinda. Perder faz parte da política. Eduardo também não obteve sucesso eleitoral quando disputou a Prefeitura do Recife em 1992, jogado na fogueira pelo avô, o ex-governador Miguel Arraes, ante o favorito Jarbas Vasconcelos.

Antônio contrariou, entretanto, todos os prognósticos no primeiro turno, que davam a deputada Luciana Santos (PCdoB) como a mais votada, saindo na dianteira, enquanto o Professor Lupércio (SD), eleito prefeito no segundo turno, ficou em segundo lugar. Era de se esperar que continuasse como favorito, mas Lupércio caiu na graça do povo e liderou as pesquisas do início ao fim.

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O que faltou ao candidato do PSB? Apoios, naturalmente. Se não tivesse feito uma campanha tão agressiva no primeiro turno, Antônio ampliaria com mais facilidade o seu palanque no segundo turno. Agregou apenas o candidato do PMDB, Ricardo Costa, que teve apenas 2% dos votos. Seu grande trunfo poderia seria a tucana Isabel Urquiza, que por pouco não chega ao segundo turno.

Magoada com os ataques sofridos pela sua família, em direção especialmente à sua mãe, ex-prefeita Jacilda Urquiza, Isabel optou pela neutralidade. Seu envolvimento ao lado de Antônio poderia ter feito o diferencial para sua vitória. O socialista acha, no entanto, que se não tivesse agido com dureza quem teria ido para o segundo turno teria sido Isabel.

O bombardeio e a postura virulenta de Antônio, porém, não funcionaram no segundo turno. A discussão, equivocada, diga-se de passagem, se restringiu ao domicílio de Lupércio, temática que não interessa a ninguém. O candidato do Partido Solidariedade ganhou também na disputa no terreno movediço da contrapropaganda, com destaque para a versão de que o povo teria que escolher o futuro de Olinda entre um pobre, como ele se apresentava, e um barão, como carimbou o adversário.

Antônio deve dar uma entrevista coletiva hoje para analisar a derrota. Há quem diga que seu alvo de queixas é a postura omissa, como entendeu, ou pouco presente, para ser mais suave, das principais lideranças do PSB em seu palanque. No primeiro turno, isso ficou mais às claras, porque no segundo o governador Paulo Câmara esteve presente duas vezes. Na verdade, a candidatura de Antônio não foi assimilada no seio da família Campos, que tem como prioridade eleger João Campos, filho de Eduardo, deputado federal em 2018.

DE BEM COM A VIDA– Derrotado por Raquel Lyra em Caruaru, o deputado Tony Gel (PMDB) não se entregou ao choro nem tampouco recorreu ao divã. Tão logo saiu o resultado oficial, fez um pronunciamento parabenizando a tucana pela vitória e movimentou um jantar em sua casa para amigos mais próximos, correligionários e a família. “Estou surpreso com o placar adverso, mas não vou ficar remoendo a derrota nem ficar apontando os culpados”, disse, para adiantar: “Já estou de cabeça erguida e desejo sorte a Raquel”.

Festa histórica– Há muito, Caruaru não fazia uma festa tão bonita e emocionante quanto a que, improvisada pelo o povo, serviu para comemorar a vitória de Raquel Lyra, domingo passado. Meia hora após a proclamação do resultado oficial, as principais avenidas da cidade foram invadidas por uma barulhenta carreata embalada pelos jingles de campanha da tucana tocados em seu palanque e nos eventos de rua. Era tanta gente, de bandeira e fotos da prefeita eleita nas mãos, que mais parecia mais uma tradicional noite dos apoteóticos festejos juninos da capital do forró.

O ocaso petista– O PT, que chegou a eleger oito prefeitos em capitais em 2004 faturou apenas no Rio Branco, capital do Acre. Nem mesmo a região do ABC, berço do movimento sindical, livrou o partido de uma histórica surra. Em Santo André, Paulo Serra (PSDB) venceu, com mais de 78% dos votos válidos, Carlos Grana (PT). Em São Bernardo, Orlando Morando (PSDB) derrotou Alex Manente (PPS). Em São Caetano, Aurichio (PSDB) foi eleito no primeiro turno. Em Mauá, Atila Jacomussi (PSB) bateu o prefeito Donizete Braga (PT), apagando da política ao redor de São Paulo o antigo "cinturão vermelho". Na campanha, o prefeito escondeu o vermelho em seu material e substituiu a estrela por um coração, símbolos do petismo.

Foco no social– Eleito em Jaboatão com uma diferença maior do que a prevista nas pesquisas de intenção de voto, Anderson Ferreira (PR) consolidou a força do grupo Ferreira, que já tem um deputado estadual e um vereador no Recife. Com 43 anos, no segundo mandato federal, o novo prefeito do segundo maior colégio eleitoral do Estado já definiu o seu foco de atuação da sua gestão: o social. "Vamos investir em obras e ações que promovam mudanças significativas na vida das pessoas e ampliar o número de creches, além fazer da tecnologia nossa aliada para diminuir as filas nos postos de saúde e agilizar a marcação de consultas”, afirmou.

Candidato próprio em 2018– Em entrevista, ontem, ao Frente a Frente, o prefeito reeleito Geraldo Júlio (PSB) defendeu que o partido tenha candidato próprio à Presidência da República em 2018, mas não falou em nomes. Perguntado se o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, seria uma alternativa, caso não encontre guarida no PSDB, afirmou que não é o momento de falar em nomes. “Esta é uma discussão futura. O que defendo agora é a tese da candidatura própria”, destacou. Apesar da maratona eleitoral de dois turnos, o prefeito disse que não vai dar uma paradinha para descansar. “Vou cumprir minha agenda normalmente”, afirmou.

CURTAS

QUEM ASSUME– Por ter mudado de partido, do PTN para o PDT, o vereador recifense Jadeval de Lima perde o direito de assumir a vaga de suplente do deputado estadual Professor Lupércio (SD), eleito prefeito de Olinda. Deve assumir o suplente Doutor Anderson, filiado ao PRTB e com atuação na região de Ouricuri, segundo o presidente estadual da legenda, Edinazio Silva.

REDUÇÃO– A vazão do rio São Francisco, nos reservatórios de Sobradinho (BA) e Xingó (AL), deverá ser reduzida nos próximos dias de forma gradual, de 800 para 750 metros cúbicos por segundo (m³/s) e, em seguida, para 700 m³/s, a depender dos impactos ambientais. A decisão foi anunciada, ontem, na reunião da Agência Nacional de Águas (ANA), realizada em Brasília, transmitida por videoconferência para todos os estados da bacia do São Francisco.

Perguntar não ofende: Derrotado em Belo Horizonte, Aécio ainda vai cantar de galo para ser o candidato tucano ao Planalto?

Com 26,74% das urnas apuradas, o Professor Lupércio (SD) aparece na frente pela disputa da Prefeitura de Olinda, com 54,10% dos votos válidos. Antônio Campos aparece, até o momento, com 45,90%.

A apuração foi iniciada às 17h (horário local) e a expectativa do TSE é que até as 20h o resultado do segundo turno seja concretizado.

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Na última pesquisa de intenção de voto, divulgada na quinta-feira (27) pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), Lupércio já aparecia como o preferido, tendo 54% das intenções de voto e Campos, com 46%.

Essa eleição na cidade ficará marcada na história, tanto pela derrota do PCdoB, que comandava a cidade há 16 anos, quanto pelo embate entre Lupércio e Campos. Toda a campanha do segundo turno foi marcada por troca de acusações.

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Disputando sua primeira eleição, Antônio Campos quer se tornar o primeiro prefeito do PSB na cidade de Olinda. Para isso, precisa vencer, neste domingo (30), o postulante do Solidariedade (SD), professor Lupércio, que aparece em primeiro lugar nas pesquisas realizadas para esta segunda etapa do pleito. O pessebista votou na manhã de hoje, no Clube Vassourinhas, localizado no Largo Amparo.

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Durante a votação, cercado pela militância, que reafirmava várias vezes o tom de confiança, Antônio também destacou que esse é o seu sentimento. “A expectativa é de vitória. Olinda vai votar na mudança de verdade e vai dar a vitória para a (coligação) ‘Muda Olinda’. Um triunfo que é do povo olindense, de quem quer mudar Olinda, de quem tem um programa de governo para os diversos setores da cidade”, ressalta.

O irmão do ex-governador Eduardo Campos ainda destaca o trabalho realizado por toda a equipe para este pleito municipal. “Fizemos um bom debate, muitas vezes não ouvido por setores da imprensa, mas temos o melhor programa de governo para uma cidade na região metropolitana. Trata-se de um programa possível para tirar Olinda dessas dificuldades”, valoriza.

Sobre ser a sua primeira participação em pleito e logo para um cargo majoritário, Tonca, como também carinhosamente conhecido, diz estar agradecido por toda a recepção do público e ainda mais obstinado no seu objetivo. “Tudo vale a pena quando a alma não é pequena. Eu quero dizer que sou muito grato ao povo de Olinda, que me acolheu de braços abertos. Todo dia é tempo de aprender um pouco mais e eu aprendi muito nesta jornada. Quero dizer também que sou um homem de luta, de lutar pelo que eu acredito, pelos meu sonhos. Meu pai tinha uma frase que eu não esqueço: ‘vencer é a própria capacidade de resistir’. E estamos resistindo aqui, em Olinda”, pontua.

O candidato à prefeitura de Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Professor Lupércio (SD) acusou neste sábado (29), às vésperas do segundo turno da disputa eleitoral, o rival Antônio Campos (PSB) de crime por supostamente realizar ligações para a casa de moradores da cidade.

Uma fonte anônima ouvida pelo Portal LeiaJá, que reside na cidade, confirmou o recebimento da chamada. "Amanhã vote no Professor Lupércio 77. Ele é aliado do PCdoB e tem o meu apoio e vai dar continuidade ao meu trabalho e cuidar da cidade como eu cuidei", diz a gravação eletrônica que traz a suposta voz de Renildo Calheiros (PCdoB), atual prefeito de Olinda.

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Segundo a denúncia, a mesma gravação está sendo veiculada em carros de som espalhados pela cidade. "O absurdo é tamanho que chega a ser inacreditável. Não se concebe que alguém seja tão descaradamente malicioso", diz a queixa enviada ao Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), que também foi compartilhada na página oficial do candidato Professor Lupércio no Facebook.

Em resposta à denúncia, a Coligação Muda Olinda, encabeçada pelo candidato Antônio Campos, diz que desconhece suposta ligação alegada pelo adversário e ainda dispara uma acusação. "Ele acusa, sem provas, a coligação pelo suposto telefonema", diz a nota. "A coligação adversária utiliza jingles difamatórios e com baixarias, em carros de som e nas redes sociais, para denegrir a imagem de Antônio Campos", continua o comunicado. 

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--> Olinda: uma eleição que ficará para a história

A eleição do segundo turno, que acontece no próximo domingo (30), ficará marcada em Olinda. A iniciar pela derrota histórica do PCdoB, que comandava a cidade há 16 anos. A então postulante Luciana Santos (PCdoB), forte candidata para uma possível ida ao segundo turno, por ser nome conhecido e ex-prefeita do município, não conseguiu sequer a terceira colocação ficando, no quarto lugar, com 16,57%.

Se por si só, o feito ficará guardado para a história de Olinda, outro fato surpreendeu a boa parcela de lideranças políticas: o deputado estadual e candidato do Solidariedade Professor Lupércio conseguiu passar para o segundo turno conquistando 23,38% dos votos dos olindenses.

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Se Lupércio, apesar de ser figura pública, pouco cogitado estava, nos bastidores, para disputar o pleito do segundo turno, a ida do irmão ex-governador Eduardo Campos, Antônio Campos (PSB), que disputou pela primeira vez uma eleição e ficou com 28,17% dos votos, foi outro fato que irá marcar a disputa, não apenas por ser um desconhecido por uma boa parte dos olindenses, mas também pela neutralidade do PSB à sua candidatura, no primeiro momento. Campos, durante a campanha do primeiro turno, lamentou a ausência do PSB em seu palanque. 

“Acredito que parte das outras candidaturas da base aliada do Governo Câmara tiveram o apoio velado, ou mesmo explícito, de alguns setores do Governo, a quem não interessa uma liderança nova no partido. Em Jaboatão, existe uma situação de base aliada do Governo  semelhante a Olinda e o governador inaugurou a campanha por lá. São dois pesos e duas medidas. E veja que só quero ser prefeito de Olinda para ajudar aquela cidade. Agora, a pretensa neutralidade, hoje, do governador poderá ser a neutralidade ou ação da Casa Arraes no futuro breve. Fica o registro para a história”, chegou a dizer Campos. 

Acusações no segundo turno

Passando o primeiro momento e vencendo candidatos conhecidos na política pernambucana, a troca de acusações marcaria o segundo turno entre Antônio Campos e Lupércio. Na primeira delas, Lupércio seguiu o lema de que Olinda precisava ser governada por alguém da terra. “Fora os forasteiros”, dizia.

Rebatendo as críticas, Campos adotou um tom mais severo chamando o seu opositor de mentiroso. “Ele mente, ele é do Recife. O problema não é de onde você vem e, sim, de quem mente”, pontuou o socialista. 

Dando sequencia às trocas de acusações, Lupércio se referia a Antônio Campos como “o candidato dos ricos”. Ele revidou afirmando que o candidato do Solidariedade era milionário, em última entrevista concedida ao Portal LeiaJá. 

“O professor Lupércio que não é nenhum coitadinho, ele é um professor, deputado estadual, ele não é pobre como diz. Sua declaração de imposto de renda mostra que ele é milionário. É O professor milionário Lupércio. Esse jogo do coitadinho e do filho de Peixinhos é mentira. Ele nem é coitadinho, nem pobrezinho e nem é de Peixinhos. Diz a verdade, Lupércio, assume de onde você veio e vai prestar contas à sociedade sobre teus atos”, desafiou, diversas vezes, Campos. 

Os postulantes chegaram a disputar uma liderança política da comunidade Beco da Marinete, localizada na periferia da cidade. 

Perfis

Antônio Ricardo Accioly Campos é filho do poeta e ficcionista Maximiano Campos e da atual ministra do Tribunal de Contas da União (TCU) Ana Arraes. O socialista é advogado, empresário, escritor, poeta e presidente do Diretório do Partido Socialista Brasileiro de Olinda. É filiado ao PSB há doze anos. O candidato é, ainda, editor, à frente da Carpe Diem Edições e Produções e sócio da Escrituras Editora, e palestrante da Escola Ruy Antunes da OAB-PE, na cadeira de Direito Eleitoral.

Já Lupércio, além de deputado estadual, é bacharel em Direito pela Faculdade de Olinda (Focca) e professor de matemática. Na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o deputado coordena a Frente Parlamentar de Combate ao Uso do Crack e Outras Drogas, é vice-presidente da Comissão de Esportes, além de comandar duas comunidades terapêuticas localizadas em Igarassu e Paulista.

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A três dias das eleições, o candidato Professor Lupércio (SD) lidera as intenções de votos para o comando da prefeitura de Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR). De acordo com um estudo feito pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), ele tem a preferência de 43% dos eleitores, enquanto Antônio Campos aparece com 36%. Os brancos e nulos somam 13% e não sabem ou não responderam 8%. 

Quando o cruzamento dos dados leva em consideração apenas os votos válidos, excluindo brancos e nulos, Lupércio tem 54% e Campos 46%. Na pesquisa espontânea, Lupércio lidera com 39% das intenções e o irmão de Eduardo Campos tem 33%.

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O Ipespe foi a campo nos dias 24 e 25 de outubro. A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral sob o protocolo PE-03355/2016 e foi publicada na Folha de Pernambuco desta quinta-feira (27). A margem de erro do levantamento é de 4,5 pontos percentuais. 

O candidato a prefeito de Olinda Antônio Campos (PSB), irmão do ex-governador Eduardo Campos, falecido em tragédia aérea, e neto de Miguel Arraes, concedeu entrevista ao Portal LeiaJá para falar sobre as propostas e campanha eleitoral. O socialista declarou que é um homem de fé e considera que governar Olinda será uma missão em sua vida. 

Campos declarou que não se considera o sucessor de Eduardo ou de Arraes. Definiu o irmão como "um grande governador e homem de grande sensibilidade" e, o avô, como uma inspiração. No entanto, o candidato não quer comparações. Antônio ainda disse que quer dar um "choque de gestão no município" e declarou que o seu opositor no pleito, o prefeiturável Lupércio (SD), com quem tem travado grandes polêmicas, mente e o definiu como "Professor milionário Lupércio". 

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O socialista, durante a entrevista, provocou: "Diz a verdade, Lupércio, assume de onde você veio, e vai prestar contas à sociedade sobre teus atos", disparou.  

Confira a entrevista na íntegra:

1. LeiaJá (LJ) – Por qual motivo o senhor quer ser prefeito de Olinda? 

Antônio Campos (AC) - Eu tenho isso como uma missão. A missão de servir com humildade e ser o servidor público número um de Olinda. Sou um homem que já fiz muita coisa na vida. Sou da Academia Pernambucana de Letras, sou advogado e tenho uma banca de advocacia. Eu acho que chegou a hora de dar uma contribuição e vejo, em Olinda, um momento de grande dificuldade, uma cidade pela qual sou apaixonado, e acho que tenho condições de fazer uma gestão inovadora e, até mesmo, revolucionária juntando gente, juntando o olindense e fazendo a diferença acontecer.

2. LJ- O que o senhor pretende oferecer como "mudança"? 

AC- Acho que podemos construir algo novo em Olinda. Algo novo na educação, na saúde, na segurança e fazer algo diferente que sirva e inclua o cidadão olindense e faça para ele dias melhores para viver. 

3. LJ- O senhor derrotou o PCdoB e chegou ao segundo turno. Como se sente?

AC- Quem derrotou o PCdoB não fui eu, foi o povo olindense, que viu o descaso e o desrespeito que trataram o povo e os anseios dos olindenses nos últimos anos. A resposta foi dada nas urnas. 

4. LJ - O senhor se preocupa com alguma comparação entre o senhor e Eduardo?

AC - Eu tenho dito que não me considero o sucessor de Eduardo ou de Arraes, eu sou um campos Arraes na Política. Não me comparo com o meu irmão, o meu querido irmão Eduardo, com o qual eu tive uma grande relação humana, afetiva e de irmão. Eduardo foi uma luz ímpar, um grande governador e um homem de grande sensibilidade humana. Eu me inspiro muito nele, mas também somos diferentes e não me comparo a Eduardo como não me comparo ao meu avô Miguel Arraes, do qual eu tenho alegria a ser a dez anos presidente do Instituto Miguel Arraes de Alencar por escolha da minha avó Maria Madalena. Arraes, Eduardo e a minha mãe Ana Arraes são pessoas que me inspiram e me dão força para fazer política. 

5. LJ- Qual seria a diferença entre o senhor e o seu opositor Lupércio?

AC - A nossa proposta para Olinda tem consistência, credibilidade e sustentabilidade. Tudo o que o professor Lupércio diz não tem sustentação. Ele diz que é a mudança, mas tem o apoio do PCdoB às claras. A gente vê nas caminhadas de Lupércio dirigentes e as principais lideranças do PCdoB o apoiando. Ele, quando vereador desta cidade, foi aliado histórico do PCdoB, pouco foi à Tribuna e não deixou um legado de vereador nesta cidade, poucos ou quase nenhum projeto, aliás, o Ministério Público o está processando com problemas de gastos quando vereador desta cidade. Acho o professor Lupércio uma continuidade de Renildo Calheiros e Olinda quer mudança de verdade e não de mentira. Olinda tem pressa para a mudança. Olinda quer o novo para Olinda e acha que a mudança somos nós.

6. LJ – Existe uma briga travada entre os dois sobre quem é ou não "filho de Olinda". Esse debate é o mais importante?

AC - Ele tenta desqualificar o debate me chamando de forasteiro. Ele diz de Olinda e já mentiu porque ele é do Recife porque, na sua carteira de identidade, está lá que ele é do Recife. Ele pode ter vivido em Peixinhos ou, momentaneamente, em Rio Doce, mas, ele é natural daqui. O problema não é ser daqui ou de outro lugar, o problema é a mentira. Eu acho que quem mente não merece credibilidade e acho que Olinda merece fazer uma reflexão sobre isso. 

7. LJ – Lupércio afirmou que o senhor é o "candidato dos ricos". Como avalia essa afirmação?

AC- São dois projetos diferentes. Um projeto de uma família que tem 60 anos de compromisso com o povo de Pernambuco, de muita luta, de muito suor e de muito trabalho dedicado a este estado e tem o professor Lupércio que não é nenhum coitadinho, ele é um professor, deputado estadual, ele não é pobre como diz. Sua declaração de imposto de renda mostra que ele é milionário. É O professor milionário Lupércio. Esse jogo do coitadinho e do filho de Peixinhos é mentira. Ele nem é coitadinho, nem pobrezinho e nem é de Peixinhos. Diz a verdade, Lupércio, assume de onde você veio e vai prestar contas à sociedade sobre teus atos. 

8. LJ - Como avalia o apoio do governado Paulo Câmara, após um certo distanciamento durante o primeiro turno?

AC - Ninguém governa uma cidade complexa, numa situação de tantos desafios como Olinda, sem apoio. Nós precisamos, sim, do apoio do Governo do Estado, como o do ministro Bruno Araújo, que já disse que fará uma parceria exitosa com a nossa gestão trazendo recursos do Ministério das Cidades para a cidade. Um dos diferenciais da nossa candidatura é o nosso poder de interlocução com os Governos Federal e Estadual, com a iniciativa privada e com os organismos internacionais para colocar Olinda em um novo ritmo e trazer os recursos que o município merece. 

9. LJ - Como se sente, no primeiro pleito majoritária, conseguir vencer candidatos conhecidos no cenário político?

AC- Eu sou um homem de muita fé. Sou um homem que tem uma crença muito forte em Jesus cristo, eu acho que se cheguei aqui ele tem um propósito muito forte em minha vida e vejo Olinda como uma grande missão de servir. Eu acho que tive a mão de Deus. Eu sou um homem da esperança, sou um homem que venci grandes adversidades na vida e nunca perdi a alegria, a esperança e a vontade de viver. 

10. LJ - Quais seriam as medidas emergenciais que irá adotar, caso o senhor seja eleito?

AC - O problema central de Olinda é gestão. Quero dar um choque de gestão em Olinda utilizando práticas modernas. Eduardo fez muito monitoramento de gestão e vamos reestruturar a Prefeitura de Olinda trazendo práticas modernas. Alguns itens, sem dúvidas, são prioridades: saúde, segurança, drenagem, saneamento e emprego. São os maiores problemas que estão na vida da juventude e de todos os brasileiros. 

11.  LJ - Como será a reta final da sua campanha?

AC - A reta final será de muita caminhada junto à população de Olinda, especialmente, na área popular e na periferia, onde já estive conversando, dialogando e pedindo com humildade uma oportunidade de voto, especialmente, para aqueles que não votaram em mim no primeiro turno. Peço uma oportunidade para quem não governou Olinda. Sou o primeiro que, ainda como pré-candidato, apresentou um diagnóstico para o município com diretrizes. Olinda é uma cidade que conheço, sim, historicamente, e tenho um sentimento de que Olinda quer mudança, quer o novo e quer respeito.

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A menos de uma semana para o 2º turno, o Professor Lupércio (SD) lidera as intenções de votos para o comando da prefeitura de Olinda. De acordo com um levantamento do Instituto Datamétrica, divulgado nesta terça-feira (25), o postulante tem 42,20% da preferência do eleitorado entrevistado enquanto o adversário, Antônio Campos (PSB), aparece com 31,71%. Uma diferença de mais de dez pontos percentuais. 

Os que votariam em branco somam 13,45% e os que não sabem ainda como vão votar são 11,75%. Quando o instituto faz o cruzamento das intenções de votos, contando apenas os válidos como oficialmente o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) divulga os resultados, Lupércio venceria o pleito, caso fosse hoje, com 57,09% e Antônio Campos ficaria com 42,91%. 

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A pesquisa Datamétrica foi realizada no dia 22 de outubro e veiculada hoje pelo jornal Diario de Pernambuco. O registro dela no TRE tem o número PE05920/2016. O estudo tem 95% de confiança e uma margem de erro de três pontos percentuais. 

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), gravou um vídeo declarando apoio ao candidato a prefeito de Olinda Antônio Campos (PSB). Na publicação, Alckmin diz que o socialista está preparado para ser o novo prefeito da cidade dos altos coqueiros. "Escritor, editor, advogado de renome, é um conhecedor, um estudioso e um apaixonado pelo povo e pela cultura pernambucana", disse.

Geraldo Alckmin também declarou que Campos é um homem dedicado à cidade. "E tem capacidade administrativa para entender e atender as necessidades da população. Vote Antônio Campos, 40. Muda, Olinda", pediu, em outro trecho do vídeo.

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O governador apoiou, na eleição municipal, o então candidato a prefeito de São Paulo João Doria (PSDB). Doria teve 53,29% dos votos válidos contra 16,7% do prefeito Fernando Haddad (PT), que tentava a reeleição. Doria iniciou a sua campanha como um total desconhecido da maioria da população.

 

 

 

 

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