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Um homem de 48 anos foi baleado dentro do Atacadão de Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, após uma discussão por causa de fila. Ele foi atingido na barriga e precisou passar por cirurgia. 

O homem que ficou ferido fazia compras da unidade acompanhado da esposa, na noite do sábado (29), quando se envolveu na confusão. Três disparos teriam sido efetuados pelo atirador dentro da unidade. 

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A vítima atingida foi carregada para fora do supermercado por outros clientes que presenciaram os disparos. O homem foi socorrido ao Hospital Memorial Guararapes e, em seguida, transferido para uma unidade da Unimed, onde passou por cirurgia. Seu quadro de saúde é estável. 

Atirador se entregou à Polícia

Testemunhas informaram à Polícia Militar que o autor dos disparos fugiu de carro. Na mesma noite, policiais foram abordados na PE-017, no bairro de Marcos Freire, por um homem que alegou ser o atirador.  

Ele foi levado ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no bairro do Cordeiro, na Zona Oeste do Recife, onde teve a arma apreendida. A Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar o caso. 



Atacadão lamentou o ocorrido

O Atacadão emitiu um comunicado e disse ter prestado auxílio ao cliente ferido. Funcionários do estabelecimento teriam acionado o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A unidade disse que "lamenta o ocorrido e está em contato com a família. Reitera que está à disposição das autoridades para colaborar com as investigações". 

Após caso de racismo, Atacadão encerra circulação de fiscais de prevenção'  O último episódio de racismo registrado em uma unidade do Atacadão levou a empresa a acabar com a circulação dos profissionais entitulados pela empresa de "fiscais de prevenção". Um dos funcionários que desempenhava esta função ficou seguindo a professora Isabel Oliveira no Supermercado Atacadão, no bairro Portão, em Curitiba, durante toda a permanência dela no local, no último dia 7.

De acordo com a nota, a rede de supermercados diz lamentar "profundamente os casos ocorridos e informa que, no processo contínuo de evolução para que casos de racismo ou qualquer outro tipo de discriminação não ocorram em suas lojas ou qualquer das suas atividades".

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A nota também destaca qual será o papel que os "fiscais de prevenção" passam a desempenhar nas 334 lojas do Brasil: "os profissionais que antes circulavam pelas lojas ficarão à disposição dos clientes em pontos fixos e pré-determinados, na frente do caixa ou em sala que possui o circuito fechado de televisão".

O Atacadão ainda assegura que "realizará a revisão de treinamentos de suas equipes de loja em parceria com a Universidade Zumbi dos Palmares; Promoverá a ampliação da visibilidade dos canais de denúncia". "Serão realizadas melhorias no processo de monitoramento de câmeras para manter um ambiente seguro para seus clientes", complementou.

Após passar meia hora sendo "vigiada de perto" por um segurança dentro de uma unidade do Atacadão, a professora Isabel Oliveira desabafou nas redes sobre racismo e fez um protesto, tirando a roupa dentro do supermercado. O caso ocorreu  nesse sábado (8), em Curitiba, capital do Paraná.

Chorando muito, Isabel Oliveira contou aos seus seguidores do Instagram que foi perseguida por um segurança no Atacadão Parolin, no bairro de Guaíra, quando havia entrado para comprar uma lata de leite em pó para a filha. Apesar de acreditar que o tratamento foi racista, a professora lamentou que não pôde prestar queixa por discriminação racial porque o fato não é tratado como tal pela Justiça.

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Sem ter como denunciar o supermercado, que faz parte do Grupo Carrefour Brasil, Isabel resolveu protestar e tirou a roupa, ficando apenas de sutiã e calcinha.

"Agora que eu to nua, bem. Porque quando eu vim vestida, tava com segurança atrás de mim. Aí eu voltei agora nua, para garantir que eu vou levar a latinha de leite para a minha bebê e não tô roubando nada", disse ela.

"Não devia nem comprar, porque um mercado que trata nossos corpos como ameaça não deveria nem ter nosso suado dinheiro, mas faço questão de voltar para pagar a lata de leite, que eu tava comprando antes de ser perseguida pelo segurança e vim em ato de repúdio, nua, que é para poder ter o direito de ser tratada com dignidade", desabafou Isabel Oliveira.

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O Atacadão, rede atacadista de supermercado, inaugurou, nesta quinta-feira (14), sua nova unidade em Garanhuns, sendo a primeira no município e a 14ª em Pernambuco. O empreendimento gerou cerca de 500 empregos diretos e indiretos.

De acordo com Marco Oliveira, CEO do Atacadão, a expectativa de crescimento é ainda maior até o final do ano. "Estamos muito felizes com a inauguração da nossa primeira loja na cidade de Garanhuns. Desde 2000, o Atacadão atua no estado de Pernambuco contribuindo com a economia local, proporcionando oportunidades de emprego e melhores benefícios para todos os tipos de públicos, como pequenos comerciantes e consumidores finais, oferecendo preços competitivos e o acesso à alimentação básica de qualidade para a população. Isto faz parte do modelo de negócios do Atacadão, que segue um robusto plano de expansão, com expectativa de atingir 250 lojas e 33 atacados de entrega até o final de 2021”, comenta.

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Para prevenir a transmissão do novo coronavírus, a empresa afirma que segue os protocolos de segurança, como o uso de máscaras pelos funcionários e clientes, controle de entrada de clientes, sinalização para distanciamento nas filas, além da aferição de temperatura, barreira de acrílico nos caixas e disponibilização de álcool em gel.

A nova unidade conta com uma área de vendas de 4.271 m², além de 22 caixas de pagamento e 250 vagas de estacionamento. A loja fica localizada na Rodovia BR 423, S/N km 94, próximo à Polícia Rodoviária Federal (PRF), no bairro de José Maria Dourado.

Em Pernambuco, a rede também está presente em Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista, Petrolina, Serra Talhada, Caruaru, Igarassu e Recife.

Na tarde desta sexta (6), o supermercado Atacadão e a empresa de segurança privada Preserve foram autuados pelo Procon-PE, por descumprimento à Lei Estadual 16.153, que proíbe operações de abastecimento e recolhimento de carros-fortes de acontecer caso clientes e usuários estejam no recinto da operação. A legislação determina que, em casos assim, a área seja isolada, para garantir a integridade física dos vigilantes.

Na última quinta, por volta das 18h30, a unidade do Atacadão  localizada na BR-101, no bairro da Iputinga, foi alvo de uma ação criminosa. Houve troca de tiros e três vigilantes ficaram feridos. O supermercado estava aberto para os clientes.

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“O fato que ocorreu ontem também estava em desacordo com o Código Estadual de Defesa do Consumidor. O artigo 5º deixa claro que o direito do consumidor à vida, à saúde, à segurança”, comenta o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico. O Procon-PE informou que, na próxima semana, lavrará um auto de infração. No documento, estará contido o valor da multa para cada empresa.

No fim da tarde desta quinta-feira (5), suspeitos ainda não identificados tentaram roubar um carro-forte que retirava valores do Atacadão, localizado na Iputinga, Zona Oeste do Recife. Dois vigilantes ficaram feridos e precisaram ser socorridos.

Segundo a Polícia Militar, os suspeitos fugiram em um veículo que, posteriormente, foi incendiado na Rua João Martins de Ataíde, próximo a Colônia Penal Feminina Bom Pastor, localizado também na Iputinga. 

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As primeiras informações obtidas pela PM indicam que os criminosos não tiveram sucesso no roubo, mas tudo será confirmado após as investigações que serão conduzidas pela Polícia Civil. A ocorrência segue em andamento, com buscas pela localização dos suspeitos e, ao final da operação, maiores detalhes deverão ser esclarecidos.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que foi acionada e duas equipes estiveram no local do crime, mas a ocorrência já havia encerrado quando os oficiais chegaram.

Bombeiros

O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 18h30 para apagar o primeiro incêndio, de um veículo que estava localizado no Atacadão. Segundo os oficiais, o carro era um modelo Prisma, na cor bege - o automóvel teve perda total.

Em seguida, às 18h36, os bombeiros foram acionados para um incêndio em um carro modelo Creta, na Rua João Martins de Ataíde, na Iputinga, que teria sido usado pelos suspeitos na fuga. O veícuulo também teve perda total.

Nesta terça-feira (29), a Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), anunciou que o município receberá a construção da nova unidade do supermercado Atacadão, do Grupo Carrefour. O empreendimento será instalado no KM 19,5 da PE-07, em Jaboatão Centro. Segundo a gestão municipal, serão gerados empregos na obra da loja, bem como em cargos diretos e indiretos.

A previsão é que, durante a construção do Atacadão, 150 empregos sejam viabilizados. Além desses, a Prefeitura de Jaboatão prevê 600 vagas de trabalho diretas e indiretas. “A nova filial ocupará um espaço de 60 mil m² com área construída de 14 mil m². A previsão é que sejam gerados 150 empregos na construção e outros 600 diretos e indiretos quando entrar em funcionamento. O investimento será de superior a R$ 30 milhões”, informou a Prefeitura.

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As obras deverão ser iniciadas ainda neste ano e a inauguração está prevista para o segundo semestre de 2021. De acordo com a Prefeitura da cidade, a escolha de Jaboatão Centro para a instalação da obra foi estratégica, uma vez que a área é considerada comercial, cuja população é estimada em 115 mil pessoas.

Por dia, o novo supermercado deverá atender a uma média de 800 clientes. “O Atacadão já tem uma loja em Prazeres, mas conseguimos convencê-los da viabilidade para abrir mais uma unidade, agora em Jaboatão Centro. O empreendimento vai gerar mais empregos e renda para a população, além de incrementar a receita do município”, ressaltou o prefeito Anderson Ferreira, conforme informações da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes.

Uma parceria entre a Prefeitura e o Atacadão fará a triagem dos currículos, a partir do início das obras. Informações sobre o processo seletivo deverão ser divulgadas em breve.

Uma mulher encontrou uma cobra em um saco de laranjas que havia acabado de comprar em uma rede atacadista em Mogi das Cruzes-SP. Ela relatou ter transportado as frutas com a cobra no banco de trás do carro ao lado do filho de 10 anos. As informações são do G1.

A tosadora Lorene Lourenço disse ter feito as compras na rede Atacadão no sábado (19). Ela deixou o saco de laranja no chão e conversava com uma funcionária quando viu a cobra saindo entre as frutas.

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Um parente da tosadora cortou uma garrafa pet e prendeu a cobra dentro. A mulher contratou um advogado para processar o atacadista. Ela pretende pedir uma indenização de 40 salários mínimos por danos morais.

A Prefeitura de Mogi das Cruzes informou que o Centro de Controle de Zoonoses recolheu o animal. A cobra foi identificada como da espécie conhecida como falsa coral, que não é venenosa. O réptil foi solto na natureza.

A rede Atacadão lamentou o ocorrido e garantiu ter iniciado uma rigorosa apuração na unidade de Mogi das Cruzes.

A Oitava Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) isentou o Atacadão S.A, de Lauro de Freitas-BA, de pagar indenização a um operador de empilhadeira por revistar sua mochila. O Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT-BA) havia condenado o supermercado ao pagamento de R$ 10 mil.

Para o TRT, a simples circunstância de empregado ser submetido à revista, mesmo que sem contato físico, justificaria a reparação por danos morais. Segundo o TST, a revista visual de bolsas e mochilas ao fim do expediente é adotada a todos os empregados. Testemunha disse que havia câmera no local e normalmente a revista era apenas visual, "mas o segurança já chegou a pegar algum pertence para conferir."

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Na análise do recurso, a relatora, ministra Maria Cristina Peduzzi, seguiu a jurisprudência do TST em relação a revistas em que não há contato físico. Ela destacou que, conforme a jurisprudência, a revista visual de pertences do empregado, sem contato físico e realizada de forma indiscriminada a todos os empregados, não acarreta dano moral. 

De acordo com a ministra, o empregador agiu dentro dos limites do seu poder diretivo, "no regular exercício da proteção e defesa do seu patrimônio." A decisão foi unânime.

A Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) quer impedir a construção de um 'Atacadão' no Poço da Panela, na Zona Norte do Recife. Nessa segunda-feira (6), o presidente da instituição, Antônio Campos, encaminhou um ofício ao secretário de Mobilidade e Controle Urbano do Recife, João Braga, argumentando que a edificação prejudicaria o bairro e o patrimônio arquitetônico da Fundaj. No mesmo dia, outro documento foi enviado à Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), solicitando o tombamento do conjunto arquitetônico do Complexo Cultural Gilberto Freyre, no campus Casa Forte, que compreende os edifícios Solar Francisco Ribeiro Pinto Guimarães (imóvel já classificado como Imóvel Especial de Preservação IEP nº151), o Paulo Guerra e o José Bonifácio.

A Prefeitura do Recife, através da Secretaria Executiva de Licenciamento e Controle Ambiental, já havia concedido licença prévia para a obra do Atacado dos Presentes. No documento, válido até 15/05/2022, contudo, está explicitado que o início das obras ainda não está autorizado. Na carta a Braga, Campos pede que o cancelamento da licença, com base na ação judicial movida pela OAB/PE sobre o assunto, com condenação do município, ainda não julgado recurso especial. A Ordem acompanha o cumprimento da decisão judicial imposta ao antigo proprietário do terreno, responsável pelo crime ambiental/patrimonial da demolição da Casa de Saúde São José, localizada justamente no endereço em que o Atacadão deseja construir seu supermercado.

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“A aprovação por parte da Prefeitura da Cidade do Recife e a possível construção do Atacado dos Presentes vêm ‘premiar’ um crime ambiental e patrimonial sentenciado, além de desrespeitar a decisão judicial imposta, uma vez que a Prefeitura da Cidade do Recife, como parte integrante dessa decisão, deve sobrestar a análise do processo de aprovação do atual empreendimento, até que seja concluída a ação judicial em curso”, coloca Antônio Campos.

Assim, para a Fundaj, enquanto não for definido o perímetro de influência do tombamento do campus Casa Forte, dada sua proximidade com o empreendimento, a licença para a obra não deve ser concedida. “Não sou contra empreendimentos que geram emprego, renda e serviços. Mas o local escolhido não é adequado”, comenta Antônio Campos.

A Fundaj ainda não obteve retorno da Prefeitura sobre o pedido de ampliação da atual Zona Especial de Preservação do Patrimônio Histórico-Cultural do Poço da Panela - (ZEPH nº5,), onde localiza-se o campus Casa Forte, emitido em janeiro. Vale lembrar que, em 2017, o pedido de tombamento do campus Apipucos foi deferido pela Fundarpe, o que inclui os edifícios Delmiro Gouveia, Renato Carneiro Campos, Jorge Tasso, Antiógenes Chaves e Dirceu Pessoa. A Fundação agora elabora um requerimento para pedir celeridade na finalização desse processo.

O Ministério Público de São Paulo apresentou denuncia contra o ex-auditor fiscal José Rodrigo de Freitas, o "Rei dos Fiscais", e outras seis pessoas por cobrança e pagamento de R$ 1,5 milhão em propinas entre os anos de 2010 e 2014. As vantagens indevidas tinham como objetivo garantir a segurança do Atacadão S/A em casos de dois imóveis irregulares da empresa.

A denúncia foi apresentada pelos promotores Roberto Bodini, Marcelo Mendroni, Rodrigo Mansour da Silveira e Luís Cláudio Valente, do Grupo Especial de Repressão a Delitos Econômicos, e mira esquema montado pelo "Rei dos Fiscais" em parceria com José Carlos Romero, engenheiro aposentado que à época era lotado na subprefeitura da Vila Maria e quatro funcionários do Atacadão, empresa adquirida pelo grupo Carrefour em 2007.

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Segundo as investigações, José Rodrigo de Freitas e José Carlos Romero teriam solicitado propinas aos funcionários do Atacadão Carlos Augusto Monteiros Barros (Diretor de Expansão), John Kenedy de Oliveira Silva (Diretor de obras), Sergio Garcia Martins (Gerente do Departamento Jurídico) e Marco Aurélio Natale da Silva (Setor de Regularizações).

A contrapartida seria a aprovação de licença de funcionamento de imóveis em situação irregular localizados na zona norte de São Paulo. A propina foi paga entre os anos de 2010 a 2014 por meio de notas fiscais de uma empresa laranja aberta por Gil de Deus Rodrigues, que fechou delação premiada e narrou o esquema ilícito aos investigadores. Ao todo, foram repassados R$ 1,5 milhões em vantagens indevidas.

O ex-auditor fiscal José Rodrigo de Freitas, o 'Rei dos Fiscais'. Foto: Reprodução

De acordo com o Ministério Público, José Rodrigo de Freitas utilizava seu cargo de auditor fiscal para localizar, na base de dados da Prefeitura de São Paulo, empresas que estavam em situação irregular na zona norte de São Paulo. As informações eram repassadas ao engenheiro José Carlos Romero, que fazia a interlocução com os empresários para oferecer proteção fiscal e administrativa em troca de propinas.

No caso do Atacadão, a dupla teria entrado em contato com os quatro funcionários do grupo empresarial.

"É certo que, em 2010, os funcionários Carlos Barros, Diretor de expansão, John Kenedy, Diretor de Obras, e Sergio Garcia, Gerente do Departamento Jurídico, cientes da situação de irregularidade dos prédios do Atacadão localizados na Rua Morvan Dias de Figueiredo, passaram a manter negociações com o então auditor fiscal José Rodrigo de Freitas, conhecido no Atacadão como 'Rodrigo da Prefeitura' , com o intuito de ilicitamente impedir autuações e fechamento dos estabelecimentos, além de buscar o favorecimento da empresa no processo administrativo de regularização das citadas unidades do Atacadão", aponta o Ministério Público.

A promotoria afirma que a atuação do engenheiro José Carlos Romero impediu novas fiscalizações contra o Atacadão, impedindo novas multas e o possível fechamento dos imóveis irregulares.

Devido aos pagamentos 'expressivos' de propina, o grupo montou uma 'engenharia fiscal e financeira' para simular os pagamentos ilícitos, apurou os investigadores. A solução encontrada foi utilizar a Gil de Deus Consultoria Empresarial, microempresa aberta por Gil de Deus, para emitir 36 notas fiscais entre 2010 e 2014 para suposta prestação de serviços ao Atacadão.

A própria empresa, segundo o MP, era de 'irrisório porte', mas firmou contratos de até R$ 300 mil com o Atacadão com justificativas genéricas como 'acompanhamento junto a PMSP do processo de auto de conclusão' e 'acompanhamento junto a PMSP do processo de licença de funcionamento'.

Em delação premiada, Gil de Deus confessou o esquema e afirmou que cobra, em média, de R$ 7 mil a R$ 10 mil pelo serviço. A menor cifra fechada com o Atacadão era de R$ 100 mil.

"Mesmo sem possuir qualquer estrutura física e de pessoal, Gil de Deus passou, a pedido de José Rodrigo, a emitir notas fiscais frias, por serviços não prestados, que seriam pagas por empresas corruptoras", afirma o Ministério Público. "Os valores de tais notas correspondiam a dezenas ou centenas de milhares de reais. Não havia a prestação de fato de serviço que ensejaram o pagamento dos altos valores. As notas, na verdade, se referiam a prestações de serviços fictos e tinham como função precípua conceder a aparência de licitude à propina paga por certas empresas ao então fiscal José Rodrigo de Freitas".

No Atacadão, o Ministério Público afirma que Carlos Barros, como diretor de expansão, foi responsável por autorizar a contratação de empresa laranja e tinha ciência dos pagamentos mensais. John Kenedy, por sua vez, era o interlocutor com o 'Rei dos Fiscais' José Rodrigo de Freitas, assim como Marco Aurelio Natale da Silva. Sérgio Garcia teria prestado auxílio ao grupo na dissimulação dos pagamentos de propinas a partir da formatação de pagamentos, contratos e justificativas

"As negociações entre José Rodrigo e os representantes do Atacadão; a emissão de notas frias de prestação de serviço simulado; a tramitação irregular do processo de licenciamento; o envolvimento irregular de José Romero em tal processo; as extensões relações societárias deste com o ex-fiscal condenado em 1ª instância; todos estes elementos probatórios apontam pela prática de crimes contra a Administração Pública", conclui o Ministério Público.

COM A PALAVRA, OS DENUNCIADOS

A reportagem busca contato com os denunciados. O espaço está aberto a manifestações.

Nesta quinta-feira (26), foi inaugurada mais uma unidade da rede de atacarejo Atacadão, que desta vez, está no município de Carpina, na Zona da Mata Norte de Pernambuco. Para essa loja, foram admitidos 300 funcionários. Esse é o primeiro empreendimento da lista das 15 lojas que abrirão no interior do Estado.

Além das 300 oportunidades de emprego, estima-se que com as inaugurações das futuras lojas, mais de mil novos empregos diretos e 3 mil indiretos devem ser gerados até 2020. Entre os cargos ofertados estão estoquista, operador de caixa, operador de empilhadeira, repositor de estoque, açougueiro, e gerente e subgerente de loja. Os interessados podem encaminhar os currículos para o email curriculo@novoatacadao.com.br, a partir do mês de outubro.

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De acordo com a AD Diper - Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, a rede investiu R$ 500 milhões para a construção de lojas em Pernambuco, até o ano de 2023. As próximas unidades a serem instauradas são as de Vitória de Santo Antão, que está prevista para dezembro deste ano, Arcoverde, para fevereiro de 2020, e Santa Cruz do Capibaribe, para abril de 2020.

Os motoristas que seguem pela BR-101, na manhã desta terça-feira (22), estão enfrentando pontos de lentidão na rodovia federal. O congestionamento é reflexo de um acidente de trânsito.

Um carro de passeio e uma carreta colidiram em frente ao Atacadão, no sentido Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife (RMR). A retenção está na altura da MasterBoi. Não há informações sobre feridos, apenas danos materiais.

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Para fugir do congestionamento, os motoristas devem seguir por rotas alternativas. Os veículos aguardam um guincho para serem retirados da via. Uma equipe da Polícia Rodoviária Federal (PRF) acompanha a ocorrência.

O supermercado Atacadão, localizado na Pan Nordestina, no município de Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR), foi interditado nesta terça-feira (27) após equipes da Vigilância Sanitária e Procon-PE encontrarem baratas na área de hortifruti do estabelecimento. Também foram encontrados alimentos em condições impróprias ao consumo.

O Procon-PE fechou o supermercado por três dias. A Vigilância Sanitária dá o prazo de 90 dias para que os estabelecimentos interditados se regularizem, mas a direção vai responder um processo administrativo sanitário.

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As equipes seguem agora para o Hiper Bompreço de Casa Caiada, bairro de Olinda, para realizarem outra fiscalização.

Histórico - Nos últimos meses, mais de 20 supermercados da cidade foram vistoriados e interditados. O Extra da Avenida João de Barros, o Carrefour de Boa Viagem, o Extrabom e o Bompreço – ambos de Casa Amarela, o Deskontão da Ceasa, além do Kennedy ,do Leão, no Cordeiro e do Extrabom, em Beberibe. Os fiscais também apreenderam mais de 120 quilos de alimentos no Makro da Avenida Recife.

Neste período, os fiscais apreenderam mais de uma tonelada de produtos impróprios para consumo. A operação também identificou que alguns supermercados desligavam as câmaras de refrigeração, no período da noite, para economizar energia.

Com informações da assessoria

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