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É segunda-feira e María está pronta para trabalhar em Aguascalientes, no México, mas devido a ameaças de morte esta jornalista deve cumprir um ritual antes de sair de casa: pedir às autoridades que monitorem seus passos e entregar o itinerário aos seus acompanhantes.

Simultaneamente os fotógrafos Jesús Aguilar, em Tijuana; Lenin Ocampo, em Chilpancingo; Martín Patiño, em Guadalajara, e a repórter María Teresa Montaño, em Toluca, voltam às ruas para cobrir a violência do crime organizado e combater a corrupção.

Todos vivem com o medo nas costas, observou a AFP depois de acompanhá-los durante um dia de trabalho. Essa realidade é agravada pelo assassinato de oito jornalistas desde janeiro, em comparação com sete em todo o ano de 2021.

O rastro de sangue continua crescendo no México, um dos países mais perigosos para a imprensa, com cerca de 150 assassinatos de repórteres desde 2000. O mais recente deles ocorreu na terça-feira em Michoacán (oeste), onde Armando Linares foi assassinado.

"Sei que minha vida está em risco todos os dias e é terrível conviver com a ameaça, com o medo de sair e nunca mais voltar", diz María Martínez, de 55 anos, em sua pequena casa em Aguascalientes protegida por várias fechaduras e câmeras de segurança.

Diretora do portal digital "Péndulo Informativo", ela denunciou ameaças por suas investigações sobre corrupção e vínculos entre funcionários públicos e traficantes de drogas.

Vários policiais foram presos após suas publicações.

"Você vai morrer, vadia!", alertou uma das ameaças recebidas em seu telefone e pela qual foi incluída em um programa do governo que protege 500 comunicadores.

- À mercê do crime -

Em Tijuana, o medo de Jesús Aguilar se intensificou em 17 de janeiro, quando o fotógrafo Margarito Martínez, com quem trabalhava diariamente naquela cidade, foi assassinado.

Lá também, dias depois, Lourdes Maldonado foi baleada, apesar de estar no programa de proteção. A trágica saga de 2022 é completada por José Luis Gamboa, Roberto Toledo (sócio de Linares), Heber López, Juan Carlos Muñiz e Jorge Luis Camero.

Cobrir acertos de contas de narcotraficantes e denunciar sua corrupção ou ligações com políticos e forças de segurança deixa esses repórteres à mercê de assassinos de aluguel.

"Quando um carro vem devagar atrás de mim, eu sinto que vai parar e que vão atirar em mim. Ou quando estou estacionando e vejo um veículo mais perto de mim, eu afasto o banco e me deito para me proteger", confessa Aguilar, de 32 anos.

- Impotência -

Em Chilpancingo (sul), o fotógrafo Lenin Ocampo, 40 anos, diz que muitas vezes se depara com membros do Cartel de Nova Geração de Jalisco ou La Familia Michoacana. "Eles nos param, nos revistam. A ameaça é sempre latente."

Durante a noite, ao lado de um carro incendiado por desconhecidos em Guadalajara (oeste), seu colega Martín Patiño (41 anos) declara sua "impotência" pela impunidade nos crimes contra jornalistas, que segundo a organização Repórteres Sem Fronteiras atinge 92%. "As autoridades não fazem nada."

Desde sua criação, em 2010, a Promotoria Especial para Crimes contra a Liberdade de Expressão alcançou 28 sentenças, em quase 1.500 denúncias por homicídio, agressões e ameaças contra jornalistas. Nem todos os casos entram em sua jurisdição.

O presidente de esquerda Andrés Manuel López Obrador promete "impunidade zero" e destaca que há 17 detidos pelos cinco assassinatos de comunicadores registrados pelo seu governo este ano.

Confrontado com um setor da imprensa tradicional que o acusa de servir a interesses privados, o presidente rejeitou como "interferência" os apelos recentes dos Estados Unidos e do Parlamento Europeu para proteger os repórteres.

Os fotógrafos entrevistados carecem de equipamentos de segurança e, como muitos jornalistas do interior do país, colaboram com diversos veículos de comunicação.

Dias antes de sua entrevista com a AFP, María Martínez sofreu um pré-infarto, o qual ela atribui ao estresse de sua situação e que, segundo ela, já causou um derrame.

A comunicadora, que descarta abrir mão do trabalho que ama, encerra o dia com uma entrevista com a ex-mulher de um traficante para seu primeiro livro.

"Minha família me pediu para sair do jornalismo, mas sou uma mulher com convicções, de valor (...), tenho uma responsabilidade social", justifica.

Funcionários dos correios em Milão interceptaram um envelope endereçado ao papa contendo três balas, informou a polícia paramilitar italiana nesta segunda-feira, 9.

O envelope suspeito foi interceptado durante a noite em uma instalação de triagem de correspondência em um subúrbio de Milão, de acordo com o comando provincial dos carabinieri na cidade. A carta veio da França.

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O envelope, escrito à mão, estava endereçado para "O Papa, Cidade do Vaticano, Praça de São Pedro, Roma" e continha três balas, presumivelmente de uma pistola, e uma mensagem referindo-se a operações financeiras no Vaticano.

Uma investigação está em andamento. O Vaticano não comentou o caso até o momento. (FONTE: ASSOCIATED PRESS)

 O deputado Luis Miranda (DEM-DF), que compõe a base do governo na Câmara, chegou ao Congresso Nacional utilizando um colete à prova de balas, nesta sexta-feira (25). O parlamentar denuncia suposta prevaricação do presidente Jair Bolsonaro no caso Covaxin e será ouvido pela CPI que investiga possíveis falhas do governo federal na condução da pandemia de covid-19. 

Miranda diz ter sido ameaçado pelo ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Onyx Lorenzoni. Segundo o parlamentar, também circularam intimidações na internet. “Disseram que eu merecia a escuridão eterna”, declarou à revista Veja. 

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Uma nota técnica, divulgada pelo Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares (Gajop) nesta segunda (21), pede que o uso de balas de borracha em manifestações democráticas seja proibido em Pernambuco.

O material foi produzido pelo especialista em Policiamento e Segurança Pública Robson Rodrigues da Silva e motivado pela repressão violenta da PMPE à manifestação pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro, realizada no dia 29 de maio. Na ocasião, dois homens perderam a visão, após terem sido alvejados por disparos de balas de borracha.

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De acordo com o Gajop, a “Nota Técnica sobre o emprego de munição de impacto controlado em manifestações pacíficas” tem o objetivo de contrapor tecnicamente os argumentos elencados pela polícia de Pernambuco sobre o uso do elastômero.

A instituição também produziu uma Minuta de Decreto que propõe estabelecer princípios e diretrizes para a atuação das forças policiais nas manifestações, eventos públicos, execução de mandados judiciais de manutenção, reintegração de posse e remoções.

“Nossas análises constatam que as armas menos letais, ainda que projetadas para reduzir o risco de ferimentos graves ou a morte de pessoas na atuação das forças de segurança, sobretudo na manutenção da ordem pública, podem causar danos físicos irreparáveis, inclusive a morte, quando não são observadas normas cruciais de segurança e as instruções do fabricante, ou quando usadas por agentes sem o devido treinamento, ou mesmo quando se desconhece aspectos fundamentais da composição material da munição, bem como os efeitos por elas produzidos nas pessoas. Nesse sentido, o Estado só deveria conceder o seu uso àqueles que realmente possuem o treinamento para o seu manejo adequado”, diz trecho da nota.

A nota e a minuta do Decreto foram encaminhados à Polícia Militar de Pernambuco, à Secretaria de Defesa Social e ao gabinete do governador de Pernambuco, Paulo Câmara. “A importância de seguir as orientações da Nota Técnica e de regulamentar o Decreto, a nível estadual, se dá pela necessidade de adequar a atuação das polícias do estado de Pernambuco aos princípios internacionais sobre o uso da força”, argumenta o Gajop, em posicionamento enviado à imprensa.

O artista plástico responsável pela placa confeccionada com milhares de munições para representar a identidade visual do partido Aliança pelo Brasil, nova sigla do presidente Jair Bolsonaro, produziu mais uma homenagem polêmica. A nova peça de Rodrigo Camacho reproduz o rosto do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, e a palavra Lava-Jato. Ele foi até Brasília e entregou o painel composto por cerca de 2,5 mil balas, na última segunda-feira (9).

“A gente nem ia tirar foto com Moro, para as pessoas não vincularem o material que eu uso, os cartuchos deflagrados, ao ministro. Mas ele falou que não tinha problema porque é uma arte, uma reciclagem”, contou o artesão à revista Forum.

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Os painéis cravejados com munições feitos por Camacho tornaram-se símbolo do Aliança pelo Brasil, que optou por usar o número 38 em alusão ao calibre de um revólver. Sobre a matéria prima de suas confecções, o artista destacou: “o importante desse material é mostrar que nossos policiais e as forças armadas treinam muito, já que são cartuchos deflagrados de treinamento, para defender a sociedade”.

"Eu não entendo muito de armas, entendo de arte", afirma Rodrigo Camacho, empunhando uma réplica de metralhadora AK-47 que confeccionou com cartuchos de balas em seu estúdio-garagem no Rio de Janeiro.

Admirador fervoroso da polícia, dos militares e do presidente Jair Bolsonaro, ele cria quadros e esculturas com peças descartadas em treinamentos da polícia e de clubes de tiro, dois ambientes enaltecidos desde que o capitão de extrema direitista chegou ao poder.

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"Quero mostrar para a população que cada pontinho desses aqui já passou pela mão de um policial, de um soldado, de um major, um sargento, de pessoas que treinam para poder defender vocês", explica Camacho, 40 anos, à AFP.

Em seu 'ateliê' - uma garagem bem iluminada e ventilada em sua casa de dois andares - armazena em caixas de madeira sua matéria-prima: milhares de cartuchos, espoletas e projéteis usados.

Com cola, destreza própria de um ex-estudante de arquitetura e muitas horas de trabalho, transforma-os em efígies para ser vistas à distância.

"Tem pessoas que comparam meu trabalho com arte de trincheira [peças esculpidas por soldados com restos de munições], mas eu me considero apenas um artista brasileiro" que "acredita no país", declara. Uma convicção que carrega literalmente na pele, com a partitura do hino nacional tatuada no antebraço.

Entre suas obras há retratos de políticos - dois de Bolsonaro -, símbolos de unidades policiais, militares ou réplicas de uma AK-47 e do trono de ferro da série 'Game of Thrones' feitas com balas, utilizados para promover seu trabalho durante uma feira internacional de armas no Rio de Janeiro.

"Trabalho com coisas e pessoas polêmicas", admite.

- Um artista da era Bolsonaro -

Camacho vive com sua esposa, médica, e um labrador preto, Prince.

Faz artesanato com balas há apenas um ano e meio, inspirado em uma visita ao comando do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Até então, fabricava peças de carpintaria e decoração rústica por encomenda.

"Um amigo que é subcomandante do BOPE me convidou à sede para fazer um banco de pallets. (...) Olhei os cartuchos no chão e tive a ideia de fazer o caveirão do BOPE" com eles, conta.

A imagem foi usada para comemorar os 40 anos do batalhão e lançou uma carreira que até agora não se tornou muito rentável, mas que lhe deu visibilidade nacional, sobretudo depois de presentear Bolsonaro com um dos retratos que fez dele.

Camacho, orgulhoso, exibe no celular um vídeo do momento em que lhe entrega a peça - o rosto sério de Bolsonaro em primeiro plano, em tons de dourado e preto, dentro de uma estrutura com o formato do mapa do Brasil.

"Na primeira vez que o vi, olhei nos olhos dele e senti convicção no que o cara fala. Acho que ele vai mudar o país, se Deus quiser, não agora, porque é impossível, mas sim daqui a três anos", afirma Camacho.

Desde que assumiu o cargo, Bolsonaro flexibilizou por decreto a posse e o porte de armas, invocando o direito à legítima defesa. No entanto, essas medidas foram revogadas nesta semana.

Camacho também admira o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, que chegou a preconizar o recurso a francoatiradores para lutar contra a criminalidade nas favelas.

"O Rio precisa de um braço forte", defende o artesão, que tampouco hesitou em homenagear um governador da oposição, Camilo Santana (PT), para elogiar seu respaldo à polícia do Ceará.

Desde que retratou Bolsonaro e Witzel, não parou de receber encomendas, principalmente de unidades policiais e militares que buscam decorar suas unidades com peças que exaltem seu trabalho.

Mas como a maior parte de sua obra acaba sendo voluntária - em muitos casos apenas em troca dos materiais -, busca patrocínios, públicos ou privados.

Sua peça favorita, confeccionada para um seminário sobre policiais mortos e feridos no Rio de Janeiro, mostra a silhueta de um agente sustentado por muletas, que executa uma saudação militar diante do túmulo de seus colegas falecidos.

"Eles são os verdadeiros heróis", diz Camacho emocionado.

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), é protagonista de mais uma polêmica ao aparecer todo sorridente em uma foto segurando um presente mais do que insusitado: um quadro, com a sua face, feito todo com projéteis de fuzil. Witzel recebeu a obra do Bope, assinada pelo artista plástico Rodrigo Camacho, que já entregou uma semelhante ao presidente Jair Bolsonaro (PSL).

A entrega aconteceu durante a cerimônia de posse do novo comandante do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar, tenente-coronel Maurílio Nunca da Conceição, que aconteceu nessa segunda-feira (14). O governador também chegou a erguer, na ocasião, um quadro com o emblema do batalhão com a famosa "faca na caveira", também feito com projéteis. 

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Durante o evento, Witzel voltou a defender o “abate de criminosos” no Rio de Janeiro. “Se preciso for diante da crueldade desses inimigos, verdadeiros narco-terroristas, usar toda força necessária para abatê-los, porque usar armas de fogo contra a sociedade nós não admitiremos jamais”, avisou.

O deputado federal Jean Wyllys (Psol) criticou, por meio das redes sociais, o governador afirmando que essa “aventura doentia” vai custar muitas vidas. “A foto do governador Witzel orgulhoso com seu retrato feito de munições de diferente tipo e calibre e o decreto do presidente Bolsonaro flexibilizando as regras para a posse de armas fazem parte de um mesmo conceito de governo. É isso que eles têm para oferecer à população: balas, tanto reais quanto simbólicas”, lamentou. 

Ao entregar a obra a Bolsonaro, em dezembro do ano passado, o artista plástico Camacho explicou que “cada pontinho daquele representa as milhões de pessoas que votaram nele. E que a partir de janeiro, ele vai ser a cara do Brasil”.

Pelo visto, nem mesmo Ariana Grande consegue se livrar das brincadeiras de Pete Davidson. O noivo da cantora fez uma aparição no programa Saturday Night Live no último sábado, dia 29, e em determinando momento fez uma revelação um tanto quanto estranha ao público. Segundo as falas noticiadas pelo Mirror UK, Pete, que comentava sobre seu relacionamento com Ari durante um bloco de piadas, disse ter trocado as pílulas anticoncepcionais de Ari por balas para que ela nunca o abandone!

- Ontem a noite eu troquei as pílulas anticoncepcionais dela por balas, eu acredito em nós dois, mas quero ter certeza de que ela não vai a lugar nenhum.

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E continua:

- Eu fiquei noivo e ninguém acreditou. Nem eu acreditei. Eu entendo, ela é a pop star número um do mundo e eu sou só o cara novo do Saturday Night Live, contou o comediante de 24 anos de idade que assumiu o relacionamento com a cantora em maio de 2018 e, após um mês, anunciou o noivado.

 

Porém, não foi só isso que Pete resolveu falar em um dos momentos teoricamente cômicos do programa. Ele também resolveu fazer uma piada sobre a discrepante diferença entre a fortuna de cada um e o acordo pré-nupcial, dizendo:

- Deus não queiram que nós dois separemos e ela fique com metade dos meus tênis. Prestem atenção, eu estou totalmente confortável que ela seja uma mulher de sucesso, é incrível, eu moro na casa dela, finalizou Pete.

Vale dizer que essa não é a primeira vez que Pete faz comentários polêmicos sobre Ariana. Ele também fez piada com o ataque terrorista que aconteceu em Manchester em 2017 durante um show da cantora e já revelou que é difícil ficar ao lado da noiva pois fica excitado o tempo todo.

Mas Ari também não deixa barato para o noivo! Pete, que voltou recentemente para o Instagram após publicar uma foto do tipo polaroid, recebeu comentários engraçados de Ari assim que fez a postagem.

Isso é demais e sua página parece legal, nunca mais poste nada de novo, brincou a cantora.

Depois que a Halls Brasil, empresa fabricante de pastilhas, iniciou uma procura pelo vendedor de balas inspirado na série La Casa de Papel, o rapaz, enfim, foi encontrado. Conhecido como MC Cesinha do Xicrete, o ambulante fez uma paródia de uma das canções da série da Netflix – Bella Ciao – e viralizou nas redes sociais.

Além de ambulante, Cesinha é cantor de funk. Natural de São Gonçalo, no Rio de Janeiro, ele conduziu um “batidão” embalado pela série 'La Casa de Papel' e arrancou elogios dos internautas. Veja:

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Na sua conta oficial do Facebook, a Halls agradeceu aos internautas que a ajudaram a encontrar Cesinha e propôs uma ação em parceria com outro artista: MC MM, autor de um funk que também faz alusão à série da Netflix. 

“Valeu, galera! Achamos o Cesinha do Xicrete. Agora queremos propor uma parceria. MC MM, você tem coragem de mandar um dueto com esse figura?”, postou a Halls Brasil. Até o momento, não foram divulgados mais detalhes sobre essa possível parceria. 

A empresa Halls Brasil, que comercializa pastilhas, está procurando um rapaz cheio de talento. Por meio do Facebook oficial da companhia, um post pede a ajuda dos internautas para que um vendedor de balas seja encontrado. O detalhe é que além de comercializar os produtos da marca, o rapaz se inspirou na série “La Casa de Papel”, da Netflix. 

Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra o rapaz comercializando Halls embalado com um funk que faz paródia de uma das canções de La Casa de Papel – Bella Ciao -. O conteúdo já soma mais de 2 milhões de visualizações. Confira:

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O LeiaJá apurou é que o rapaz em questão é, além de vendedor de pastilhas, um MC conhecido como Cesinha do Xicrete, de São Gonçalo, no Rio de Janeiro. Ao pedir a ajuda dos internautas para que o vendedor de pastilhas seja encontrado, a Halls recebeu várias ideias de uma ação publicitária em parceria com a Netflix. Veja a postagem da Halls:

Dois sucessos na boca do povo.  Parece que um escapou da série, heim, Netflix? E aí, galera, bora ajudar a gente a encontrar essa figuraça que vende Halls por aí? 

O ministro extraordinário da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou ao jornal O Estado de S.Paulo que os cartuchos encontrados no local onde a vereadora Marielle Franco (PSOL) foi assassinada pertenciam à Polícia Federal e que foram desviadas "há vários anos". Segundo o ministro, a PF abriu mais de 50 inquéritos para descobrir os responsáveis pelos desvios das munições.

Ainda de acordo com Jungmann, a PF já mapeou munição desse lote roubada em uma agência dos Correios da Paraíba e, também, desviada por um escrivão da Superintendência da Polícia Federal no Rio. No caso do escrivão, o ministro afirmou que o policial foi preso e exonerado.

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A PF instaurou um inquérito nesta sexta-feira, 16, para apurar como a munição comprada pela corporação, em 2006, foi utilizada no assassinato da vereadora. A descoberta sobre a origem da munição foi feita pela Polícia Civil fluminense.

Segundo os investigadores, a munição faz parte do lote UZZ-18 comprado pela PF, em 2006, da Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC). Cápsulas de munições do mesmo lote também foram encontradas no local da maior chacina do Estado de São Paulo, em agosto de 2015, quando 17 pessoas foram mortas em Osasco e Barueri. Sobre a munição encontrada nos crimes na Grande São Paulo, o ministro não soube informar se houve conclusão da investigação a respeito.

Marielle foi assassinada na noite de quarta-feira, 14, após reunião com grupo de mulheres negras na Lapa, no centro do Rio de Janeiro. Os assassinos alvejaram quatro vezes o rosto da parlamentar. Outras três balas mataram o motorista dela, Anderson Pedro Gomes.

"A PF está fazendo todo o rastreamento de dados e vai muito brevemente as conclusões a que chegou. A PF disponibilizou seu melhor especialista em impressão digital e DNA para colher material dessas cápsulas, porque a PF tem um banco de dados de material", disse Jungmann.

A reportagem apurou que o lote de munições comprado em 2006 é visto internamente como "problemático" pela PF. O principal ponto seria o tamanho do lote. Embora a PF não revele informações, a reportagem descobriu que o lote foi um dos maiores já comprados pela corporação. A aquisição dessa munição foi uma das primeiras realizadas pela PF após a regulamentação da necessidade de identificação do lote prevista no Estatuto do Desarmamento.

Por causa do tamanho do lote, essa munição foi espalhada pela PF para todos suas superintendências nos 26 Estados e no Distrito Federal. Outra dificuldade que a PF enfrenta para descobrir quem desviou as munições para os bandidos é a falta de controle sobre o material recebido por cada policial. Com base no lote, a PF sabe apenas qual superintendência estadual recebeu, mas não consegue apontar quem é o policial responsável por ela.

Na entrada da sala de aula, a professora de matemática Linda Bragg escreveu o "pensamento do dia" em um pequeno quadro branco, uma ferramenta educativa que também pode servir como escudo à prova de balas se houver um ataque a tiros na escola.

Os quadros de fibra de polietileno, de 45cm por 50cm e pesando apenas 1,5 quilo integram desde 2013 as salas de aula do Colégio preparatório Worcester, uma instituição privada de pré-escola, ensino fundamental e médio da cidade histórica de Berlin (Maryland), 200km a leste de Washington DC.

Berlin, que tem uma população de 5.000 habitantes e fica perto de praias muito populares da costa atlântica, se autointitula "a cidade pequena com mais ondas dos Estados Unidos".

Nada diferencia os quadros do colégio Worcester de muitos usados em todo o país, a não ser pelas manivelas que tem no verso, que permitem que uma pessoa o tire para se proteger de eventuais disparos.

São fabricados por uma pequena empresa da região, a Hardwire, que se tornou líder mundial em equipamentos à prova de balas e dispositivos blindados, tanto para a Polícia quanto para o Exército americanos.

Seu diretor, George Tunis, viu uma forma de ajudar e também um nicho de mercado na área de segurança em salas de aula após o tiroteio de 2012 na escola de ensino fundamental Sandy Hook em Newtown (Connecticut), na qual um jovem matou 26 pessoas, inclusive 20 crianças de seis e sete anos de idade.

- "As vendas dispararam" -

No último grande ataque a tiros nos Estados Unidos, que deixou 17 mortos em 14 de fevereiro, Dia de São Valentim, na escola de ensino médio de Parkland (Flórida), o treinador de futebol assistente Aaron Feis foi uma das primeiras vítimas. Ele morreu tentando proteger os alunos.

"Se houvesse este escudo, teria feito a diferença", disse Tunis à AFP.

Além dos quadros protetores, a Hardwire fabrica porta-papéis e outros acessórios blindados. Também faz placas do tamanho de um caderno, que podem ser colocadas na mochila de um estudante.

A companhia equipa escolas nos estados de Maryland, Minnesota e Delaware, e também exporta seus produtos. Tunis se nega a revelar sua receita, mas diz que desde o ataque a tiros em Parkland, "as vendas dispararam".

Os preços variam de 75 dólares por uma placa blindada para mochila até US$ 1.000 por um quadro capaz de deter a munição de um fuzil de assalto.

"É o que há de mais recente em proteção pessoal", disse Tunis.

No Colégio Worcester, onde estudam 500 crianças e adolescentes, os administradores, os professores e os pais estão encantados com os quadros brancos.

"Dão grande conforto aos nossos professores", disse Barry Tull, de 72 anos, há 33 como diretor de Worcester.

Inicialmente, alguns docentes "não se sentiam cômodos" com a ideia, mas "quando treinaram para usá-los como uma peça extra de segurança, se sentiram muito de acordo", disse.

Muitos moradores de Berlin também se animaram com a existência destes quadros à prova de balas.

"É um bom começo", disse Jessica Collins, policial local de 34 anos. "Estão tomando muito boas medidas de proteção".

- Armar os professores? "Uma loucura" -

Para Gretchen Spraul, mãe de um aluno do ensino fundamental, os quadros brancos representam "um grande nível de conforto para todos os pais".

Alguns nesta cidade rural também dizem que prefeririam que os professores fossem armados, como sugeriu o presidente Donald Trump.

Tull, que se aposentará no fim do ano letivo, em junho, não é muito favorável a armar os professores. "Ao mesmo tempo, não me oponho totalmente se feito da forma correta... Não rejeito nenhuma ideia".

Bragg, ao contrário, opõe-se taxativamente. "Eu, pessoalmente, não quero disparar uma arma", disse. "Não sou uma pessoa muito grande. Peso 45 quilos, alguém poderia facilmente tomar a arma de mim. Faria mais mal do que bem". Spraul sugeriu que poderia apoiar um plano cuidadosamente pensado para armar alguns professores.

"Até onde temos que chegar?", questionou-se, pensativa, antes de acrescentar: "Nunca diga nunca". "Seria maravilhoso se os professores soubessem como se defender", disse Spraul. "Mas que não distribuam pistolas!"

Mas para Tunis, o chefe da Hardwire, levar armas às escolas seria "uma loucura". "Apenas imagine: sou um professor, atiro no agressor, erro e acerto um estudante. Em que estado mental fico? O que faço?"

Depois da criação da Liberator, arma inteiramente construída com o uso de uma impressora 3D, agora é a vez das balas. Um vídeo publicado no Youtube no último domingo (19) mostra o norte-americano, Jeff Heeszel, testando a sua munição impressa fazendo uso de uma arma tradicional para dispará-la.

As balas foram enviadas a Jeff por Tony Griffy, criador do produto, que disse ser mais adepto à ideia de balas impressas utilizadas em pistolas reais do que o contrário. Segundo Griffy, as armas demoram um tempo demasiado longo para serem produzidas e funcionam apenas uma vez.

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O vídeo mostra claramente os altos danos que a munição caseira pode provocar no alvo.

 

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