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Retomado nesta segunda-feira (14), o sistema do Banco Central (BC) que permite a consulta a valores esquecidos em bancos e outras instituições financeiras funciona em novo endereço. Chamada de Sistema de Valores a Receber (SVR), a ferramenta passará a funcionar no site valoresareceber.bcb.gov.br, em ambiente desvinculado do Sistema Registrato, que hospedou o serviço nos primeiros dias de funcionamento.

Para evitar excesso de demanda, que derrubou o site do Banco Central na versão anterior do sistema, a consulta só poderá ser feita por quem tenha conta no Portal Gov.br, que fornece acesso a serviços públicos digitais. O cadastro para ter a conta é gratuito e pode ser feito na área de login do Gov.br ou pelo aplicativo Gov.br, disponível para usuários de dispositivos móveis dos sistemas Android e iOS.

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Existem três níveis de login no Portal Gov.br: bronze, prata ou ouro. Eles variam conforme o nível de segurança e a complexidade do serviço público pedido. Para resgatar o dinheiro esquecido nas instituições financeiras, será exigido nível prata ou ouro. O login do sistema Registrato, usado na primeira fase do serviço, não poderá mais ser usado no SVR.

O nível prata permite acesso com login único à maioria dos 3.583 serviços públicos totalmente digitalizados oferecidos pelo Portal Gov.br e garante acesso completo ao aplicativo Gov.br. Com alta segurança, esse nível pode ser obtido pela comparação da foto tirada no aplicativo com as imagens da base da Carteira Nacional de Habilitação.

Outra maneira de ativar o nível prata é por meio da validação dos dados pessoais de quem tem conta em um dos seis bancos conveniados ao Portal Gov.br: Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, BRB, Caixa Econômica Federal, Santander e Sicoob.

Procedimentos

O processo de recebimento do dinheiro consiste em duas etapas. Na primeira, o cidadão fará uma consulta no site valoresareceber.bcb.gov.br. Basta digitar o número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) para verificar eventuais quantias esquecidas em bancos e demais tipos de instituições financeiras. Essa etapa dispensa o login do Portal Gov.br e pode ser feita a qualquer momento, a partir de hoje.

Em caso de constatação de valores a serem sacados, o SVR informa a data para o usuário entrar novamente no sistema. Nessa segunda etapa, será necessário digitar o login da conta Gov.br para verificar a quantia a receber e pedir a transferência do dinheiro. Caberá ao cidadão escolher a forma de transferência, que poderá ser feita por Pix. Se o usuário não indicar uma chave Pix, a instituição financeira escolhida poderá contatar o correntista para fazer a transferência.

Prazo

O BC explicou que valores esquecidos nos bancos serão devolvidos apenas a partir de 7 de março. Caso o cidadão perca a data informada, deverá recomeçar o processo do zero, repetindo a consulta no site e esperando o sistema informar nova data para o retorno.

Orientações

Para evitar fraudes, o Banco Central informa que o único site disponível é o valoresareceber.bcb.gov.br. O cidadão deverá tomar cuidado para não entrar em páginas diferentes. O órgão também esclareceu que não entrará em contato com nenhum usuário, nem enviará links por SMS, Whatsapp, Telegram ou e-mail para confirmar dados pessoais ou tratar de valores a receber.

A única situação em que haverá contato com o correntista será no caso de a transferência não poder ser feita por Pix, mas a comunicação será feita pela instituição detentora do dinheiro, sem nenhum pedido de confirmação de dados ou de senhas.

Por fim, o BC esclarece que o processo de resgate de valores esquecidos é gratuito. O usuário jamais deverá fazer qualquer pagamento para consultar o montante a receber nem para sacar o dinheiro. Qualquer pedido nesse sentido configura golpe.

Antes havia assaltos a bancos, agora as criptomoedas são roubadas online. A prova disso é a apreensão recorde de bitcoins anunciada nesta quinta-feira (10), pelos Estados Unidos, por um valor de US$ 3,6 bilhões, o que mostra a fragilidade desses ativos totalmente virtuais.

Como foi possível desviar e controlar uma quantidade de dinheiro semelhante, quando há a garantia de que a tecnologia que protege esta nova forma de dinheiro, a "blockchain", é infalsificável?

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Veja algumas pistas abaixo:

- Hackear os câmbios -

No caso americano, o alvo era a plataforma de câmbio de criptomoedas Bitfinex. Em geral, estes sites abrigam importantes reservas de moedas digitais, o que os torna especialmente interessantes para os criminosos.

"Pode ser que pessoas mal intencionadas consigam entrar em seus servidores para roubar o dinheiro", explicou Manuel Valente, diretor de análise e pesquisa da Coinhouse, uma dessas plataformas.

Alexandre Stachtchenko, do serviço de assessoria KPMG, disse que certas plataformas armazenam, em seus servidores, chaves de acesso às carteiras digitais de seus clientes, o que os torna "vulneráveis".

"Se conseguem entrar no servidor, podem roubar as senhas", disse. "Quando conseguem as senhas, transferem os bitcoins de uma conta para outra e pum! As pessoas não têm mais acesso a esses bitcoins", completou.

- Hackear a "blockchain" -

Existe uma possibilidade ainda mais insólita - por ser muito complicada e cara - de roubar criptomoedas: hackear a própria "blockchain".

Essa "cadeia de blocos", um imenso registro público impossível de falsificar, contém os detalhes de todas as transações.

Cada bloco está ligado ao anterior e é, teoricamente, impossível modificar uma linha de código sem alterar todas as cadeias. Certos usuários (os "mineradores") têm como missão verificar as transações.

"Se você assume o controle de mais da metade da rede de 'mineração' em uma 'blockchain' particular, poderá apagar as transações", explica Valente.

Com isso, pode reclamar que certos pagamentos nunca existiram e cobrá-los pela segunda vez.

A plataforma Gate.io perdeu US$ 200 mil em um ataque deste tipo em 2019.

- A "moda cripto" -

A criptomoeda é, geralmente, usada como isca, ou como forma de pagamento preferencial em um ataque cibernético.

É o caso dos ataques por "ransomware". Frequentemente, os hackers exigem um resgate em criptomoeda em troca da restauração do registro hackeado, disse Erica Stanford, autora do livro "Crypto Wars: Faked Deaths, Missing Billions and Industry Disruption" ("Criptoguerras: mortes falsas, bilhões desaparecidos e disrupção da indústria", em tradução livre).

Ela também mencionou os sistemas de pirâmide, onde os investidores recebem promessas de retorno sobre investimentos em massa. Este retorno acontece somente quando novas vítimas confiam-lhes seu dinheiro.

Esses golpes, que também envolvem outros domínios além das criptomoedas, geraram US$ 7 bilhões em 2019, segundo o escritório de análise Chainalysis.

"O principal golpe não é tanto substituir a criptomoeda, e sim fazer as pessoas acreditarem que ficarão ricas rapidamente", afirma Erica Stanford.

- Mais receio, menos mercado -

Apesar de tudo isso, as criptomoedas são cada vez menos usadas pelos criminosos. Segundo a Chainalysis, as transações em criptomoedas com fins ilegais alcançaram US$ 10 bilhões em 2020, abaixo dos US$ 21,4 bilhões de um ano antes.

Alexandre Stachtchenko explicou que as plataformas reforçaram sua segurança, chegando a construir espécies de "bunkers" para protegerem seus cofres digitais.

"Apenas os bitcoins roubados são movimentados. Todo mundo descobre", comentou Valente. "Portanto, quase nenhuma empresa aceita negociar com bitcoins que foram roubados", acrescentou.

Os US$ 3,6 bilhões em bitcoins recuperados pelos investigadores americanos na terça-feira ficaram em uma carteira digital por quase sete anos até serem descobertos.

Com a folga do comércio e dos bancos para o Ano Novo, neste fim de semana, os estabelecimentos da Região Metropolitana do Recife atendem em horário especial. Confira os horários do calendário da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL).

Bancos

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O último dia útil para atendimento é nesta quinta-feira (30), com fechamento previsto às 16h. Terminais eletrônicos operam normalmente e contas com vencimento para o feriado poderão ser pagas sem juros no dia 2.

Centro e Bairros

As lojas abrem das 8h às 18h nesta sexta (31) e permanecem fechadas no feriado do sábado (1º).

Shoppings

Recife

Na sexta (31), o centro de compras funciona das 10h às 18h. 

No sábado (1º), as lojas ficam fechadas. A abertura da praça de alimentação e dos espaços de lazer é facultativa das 12h às 21h.

Riomar

Na sexta (31), o centro de compras funciona das 10h às 18h.

No sábado (1º), as lojas e quiosques ficam fechadas. A operação das praça de alimentação é facultativa das 12h às 20h.

Patteo Olinda

Na sexta (31), o centro de compras funciona das 9h às 18h.

No sábado (1º), as lojas ficam fechadas. A praça de alimentação e áreas de lazer abrem das 12h às 21h.

Plaza

Na sexta (31), o centro de compras funciona das 10h às 18h.

No sábado (1º), as lojas ficam fechadas. A abertura da praça de alimentação e áreas de lazer é facultativa das 12h às 20h. O cinema abre de acordo com a programação da UCI Kinoplex.

Guararapes

Na sexta (31), o centro de compras funciona das 9h às 18h.

No sábado (1º), as lojas ficam fechadas. A abertura da praça de alimentação e áreas de lazer é facultativa das 12h às 21h.

Boa Vista

Na sexta (31), o centro de compras funciona das 9h às 18h.

No sábado (1º), as lojas ficam fechadas. Os espaços de lazer funcionam das 11h às 19h e a operação da praça de alimentação é facultativa.

Igarassu

Na sexta (31), o centro de compras funciona das 9h às 18h.

O shopping não abre no sábado (1º).

Camará

Na sexta (31), o centro de compras funciona das 10h às 18h.

O shopping não abre no sábado (1º).

Costa Dourada

No sábado (1º), as lojas e o Arco-Vita ficam fechados. O cinema segue a grade de programação e a praça de alimentação abre das 12h às 20h.

Recife Outlet

Na sexta (31), o centro de compras funciona das 9h às 16h.

O centro não abre no sábado (1º).

Paulista North Way

Na sexta (31), o shopping funciona das 9h às 18h. As lojas de Parks e Games vão das 12h às 18h.

No sábado (1º), as lojas ficam fechadas e a abertura da praça de alimentação é facultativa das 12h às 21h.

Tacaruna

Na sexta (31), o centro de compras funciona das 10h às 18h e o Big Bompreço das 7h às 19h.

No sábado (1º), as lojas ficam fechadas. A abertura da praça de alimentação e dispositivos de lazer é facultativa das 12h às 21h. Os cinemas seguem a programação do UCI Kinoplex, a partir das 13h.

Ferreira Costa

As lojas da Imbiribeira, Tamarineira, Caruaru e Garanhuns funcionam das 8h às 14h na sexta (31).

No sábado (1º), as unidades estarão fechadas.

As agências bancárias abrem em horário especial na véspera do Natal. No dia 31, as instituições financeiras ficam fechadas, segundo informações da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

A Febraban lembra que as agências bancárias não funcionam em feriados oficiais, sejam municipais, estaduais ou federais. Dessa forma, os bancos não funcionam nos dias de Natal e de ano-novo.

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Portanto, o último dia útil do ano para atendimento ao público, com expediente normal para a realização de todas as operações bancárias, será 30 de dezembro (quinta-feira).

Véspera de Natal

Confira o horário de atendimento ao público no dia 24 de dezembro:

Fonte: Febraban

Canais de atendimento

Os carnês e contas de consumo, como água, energia e telefone, vencidos no feriado poderão ser pagos sem acréscimo no dia útil seguinte. Normalmente, os tributos já estão com as datas ajustadas ao calendário de feriados, sejam federais, estaduais ou municipais.

Os clientes também podem agendar os pagamentos das contas de consumo ou pagá-las (as que têm código de barras) nos caixas automáticos. Já os boletos bancários de clientes cadastrados como sacados eletrônicos poderão ser agendados ou pagos por meio do DDA (Débito Direto Autorizado).

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira (16) mais uma fase ostensiva das investigações sobre o ataque de criminosos fortemente armados a agências bancárias de Araçatuba, no interior de São Paulo. Um efetivo de 90 policiais federais, com o apoio da Polícia Militar, cumpre 16 mandados de prisão e 21 ordens de busca e apreensão.

As diligências são realizadas nas cidades de Araçatuba, São Paulo, Osasco, Santo André, Guarulhos, Monte Mor e em Foz do Iguaçu (PR). As ações foram autorizadas pelo juízo da 1ª Vara Federal de Araçatuba.

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Os investigadores informaram ainda que, com base na análise genética de material coletado no local do crime, foi possível identificar um dos autores dos crimes investigados. Com base em tal análise, a PF pediu a prisão do suspeito, que, segundo os investigadores, já era apontado como líder de organização criminosa especializada em roubos a carros-fortes.

A prisão foi decretada pela 1ª Vara Federal de Araçatuba e o mandado cumprido na última quinta-feira, dia 9, no estabelecimento prisional em que o investigado já se encontrava detido. A Polícia Federal diz que, após a prática do roubo, o homem foi preso pela prática de outro crime.

Além das diligências realizadas na manhã desta quinta, a corporação indica que já cumpriu 53 mandados de buscas e apreensão e prendeu 17 pessoas no âmbito das apurações sobre o roubo em Araçatuba.

Os ataques investigados aconteceram no dia 30 de agosto, quando ao menos 20 homens invadiram a cidade do interior paulista, incendiaram veículos e explodiram duas agências bancárias, atacando uma terceira. Os criminosos aterrorizaram a população espalhando 100 quilos de explosivos pelas ruas. O valor roubado dos bancos não foi divulgado.

Um homem de 33 anos foi preso, na terça-feira (7), em Sorocaba, interior de São Paulo, suspeito de financiar o mega-ataque contra agências bancárias, em Araçatuba, também no interior paulista. A mulher dele e outro suspeito também foram presos.

As prisões foram efetuadas por policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), que atuam em conjunto com a Polícia Federal na investigação dos roubos. O suspeito revelou que a logística da invasão à cidade para os assaltos aos bancos custou R$ 600 mil. Três pessoas morreram durante a ação da quadrilha.

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Os ataques aconteceram no último dia 30, quando ao menos 20 homens invadiram a cidade, incendiaram veículos e explodiram duas agências bancárias, atacando uma terceira. Os criminosos aterrorizaram a população espalhando 100 quilos de explosivos pelas ruas. O valor roubado dos bancos não foi divulgado.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo, a investigação da Polícia Civil obteve informações de que o suspeito mantinha um padrão alto de consumo e ostentava veículos de luxo no Parque São Bento, um bairro da periferia de Sorocaba.

No local, os agentes encontraram um automóvel BMW e uma caminhonete Amarok. O casal que estava no imóvel foi abordado. Na residência, os policiais encontraram material de contabilidade referente a uma facção criminosa.

Conforme a SSP, o ajudante Paulo César Dutra Gabrir revelou ter financiado a operação para roubar os bancos em Araçatuba. A polícia não descarta a participação direta dele nos roubos. A mulher dele, a comerciante Michele Maria da Silva, de 40 anos, era procurada pela polícia por tráfico de drogas.

Durante a abordagem ao casal, o mecânico Emerson Henrique Dias, de 25 anos, chegou ao local dirigindo a BMW. A pesquisa feita pelos policiais revelou que ele tinha passagens por roubo e havia saído recentemente de um presídio na região de Araçatuba.

Com essas, já são dez pessoas presas por suspeita de envolvimento nos assaltos a bancos de Araçatuba. As mais recentes ocorreram na região de Piracicaba, no último dia 3.

Dois suspeitos morreram. Um deles foi encontrado baleado, em um carro, no dia do assalto. O outro foi achado morto em Sumaré - o corpo, provavelmente, foi deixado pelos próprios comparsas. Os demais estão em unidades do sistema prisional.

A Polícia prendeu nesta terça-feira, 31, dois homens suspeitos de terem participado dos ataques a bancos, na segunda-feira, 30, em Araçatuba. Um deles foi internado com ferimentos à bala na Santa Casa de Piracicaba. Ele havia sido transferido de uma unidade de pronto atendimento da cidade, em estado grave. Devido aos ferimentos, o hospital acionou a Polícia Militar. A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Piracicaba fez o reconhecimento do suspeito como sendo possível integrante da quadrilha que atacou os bancos. Embora em estado gravíssimo, o suspeito está sendo mantido sob escolta.

O outro homem foi preso com um ferimento a tiro no braço, durante uma operação realizada por policiais do Deic e da Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise) no bairro Lago Azul, em Piracicaba. O suspeito já era procurado pela polícia de Campinas por roubo de cargas e veículos. Mesmo com o ferimento produzido por arma de fogo, o homem não procurou atendimento e estava escondido no bairro. Outras duas pessoas foram presas na operação, mas foi descartada possível ligação com os ataques em Araçatuba.

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Com as novas prisões, subiu para cinco o número de pessoas presas por suspeita de envolvimento nos ataques aos bancos. Além do casal em custódia na Santa Casa da cidade, outro suspeito foi preso em Campinas. O homem, que não tinha consigo arma ou dinheiro quando foi detido, admitiu a participação do assalto, segundo a polícia. Um sexto suspeito foi detido, mas acabou liberado. Conforme a polícia, ao menos 20 homens participaram dos assaltos - a maioria ainda está foragida.

Na tarde desta terça-feira, a equipe do Gate contabilizou mais cinco bombas ao arsenal apreendido após os ataques em Araçatuba. Segundo a polícia, os artefatos foram achados no interior da agência assaltada do Banco do Brasil, elevando o número total para 98 artefatos. O peso dos explosivos já passa de 100 quilos. Por volta das 17 horas, a região central da cidade começou a ser liberada para o trânsito, segundo informou a prefeitura.

Um dos reféns da quadrilha que atacou bancos e aterrorizou a cidade de Araçatuba (SP) na madrugada desta segunda-feira (30), disse ter "nascido de novo" após escapar com vida do ataque. O homem foi uma das pessoas que foram obrigadas a se posicionar nos capôs e tetos dos veículos usados pelos criminosos - e que ficaram na linha de tiro em meio ao confronto.

Ao falar com a reportagem do Estadão, ele preferiu não ser identificado. O homem contou que seguia para a rodoviária da cidade quando foi parado pelos bandidos. "Mandaram eu sair do carro, arrancaram minha camisa, me puseram em cima do carro e mandaram eu segurar forte, pois, se eu caísse, me davam um tiro. Segurei o mais forte que pude e quase caí quando passaram com tudo em uma lombada."

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Ele contou ainda que os bandidos atiraram contra os prédios e contra a polícia. "Fiquei no meio do tiroteio e uma bala me pegou de raspão." Após ser libertado, a vítima saiu correndo, depois foi a uma igreja rezar. "Nasci de novo", disse. Na ocorrência, três pessoas morreram e duas foram presas. Um dos moradores teve a perna amputada após ser atingido por um artefato explosivo.

Outro dos homens que foram obrigados pelos bandidos a ficar em cima de um veículo foi morto a tiros, segundo a família, que afirma ter identificado o parente pelas imagens. Ele recebeu, segundo os relatos, pelo menos dez disparos.

"Naquele momento, a ideia que me veio é de que não eu estava em Araçatuba, mas em Cabul sendo atacado pelos talebans", disse nesta segunda-feira, o contador José Carlos Stuchi, morador do Jardim Planalto, a dois quilômetros do centro de Araçatuba. Stuchi abriu as redes sociais e soube que a cidade paulista, de 198.121 habitantes, estava refém de uma quadrilha armada com bombas, fuzis, metralhadoras e muita munição.

O secretário de Segurança Pública de São Paulo em exercício, coronel Álvaro Batista Camilo, disse à Rádio Eldorado nesta terça-feira (31) que é necessária mais integração entre a força de segurança estadual e os bancos federais para evitar ações criminosas.

O Estado não tinha conhecimento do elevado volume financeiro presente no local, segundo ele, dado que as informações sobre o local eram administradas pelas instituições financeiras em âmbito federal. "A informação estava reservada dentro do banco. Se soubéssemos que o risco era grande, poderíamos ter aumentado o efetivo na cidade. Poderia haver um contato maior", admitiu. Uma das agências invadidas funciona como uma tesouraria regional, por isso, guardava um montante expressivo de dinheiro. A Polícia Federal (PF) também vai investigar o caso.

O secretário de Segurança Pública de São Paulo, coronel Álvaro Batista Camilo, afirmou que a quadrilha que invadiu e atacou pelo menos três agências bancárias de Araçatuba, no interior do Estado, na madrugada desta segunda-feira (30), se beneficiou se informação privilegiada para executar a ação. Camilo confirmou que a operação deixou ao menos três mortos, sendo dois moradores da cidade e um assaltante.

Não se sabe o número exato de feridos, mas há relatos de pessoas que deram entrada no Pronto-Socorro Municipal com ferimentos provenientes de arma de fogo. Um homem teve a perna amputada após passar de bicicleta próximo a um artefato explosivo. Segundo o secretário, dois suspeitos foram detidos, sendo que um deles se encontra ferido, e três pessoas estão feridas, sendo um morador de rua.

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"Precisamos trabalhar melhor a informação com os bancos e com a área federal. Ali era uma tesouraria do banco, uma central de distribuição de recursos do Banco do Brasil. É mais uma ação com informação privilegiada, e as investigações já estão andando para chegar aos autores", afirmou Camilo em coletiva de imprensa de entrega de doses da vacina da Coronavac ao Ministério da Saúde nesta manhã.

O secretário classificou a ação da quadrilha como "fato grave", mas ponderou que, apesar dos esforços em atrapalhar o trabalho da polícia, houve uma reação rápida. De acordo com Camilo, por volta das 10h a região de Araçatuba se encontrava com cerca de 350 a 400 homens, Polícia Civil e dois helicópteros águia para ajudar na investigação. "Estamos vasculhando toda aquela cidade", destacou.

Apesar de serem recorrentes assaltos a bancos, o secretário pontua que foi a primeira vez neste ano que uma ação deste tipo ocorreu na região. Enquanto isso, a ação representa o nono caso de estouro de caixa eletrônico em 2021. "Então, o trabalho da polícia tem sido muito forte e esses crimes, tanto estouro de caixa eletrônico quanto assalto a banco têm sido reduzidos", destaca.

Camilo garantiu que a inteligência da Polícia já está empenhada nas investigações, mas a quantia roubada ainda não foi quantificada. A recomendação à população de Araçatuba é que os cidadãos permaneçam em suas casas, uma vez que os criminosos podem ter esparramado artefatos explosivos nas vias enquanto fugiam.

A ação de quadrilhas especializadas em grandes assaltos, como este em Araçatuba, é conhecida nos meios policiais como "novo cangaço". No entanto, Camilo pediu para, até o momento, não se fazer qualquer relação com quadrilhas existentes e focar na investigação.

Explosivos

A polícia informou que os criminosos deixaram explosivos em pelo menos 14 pontos da cidade, incluindo em um caminhão deixado em frente a uma das agências atacadas. Estima-se que a quadrilha tenha pelo menos 15 integrantes. Eles teriam utilizado drones para monitorar a ação e se esquivar dos policiais, tanto na chegada à cidade quanto na fuga para a zona rural.

Pelo menos duas agências bancárias tiveram seus caixas danificados por ação de explosivos, e outras tiveram disparos de arma de fogo. Durante a fuga, veículos utilizados no assalto foram deixados para trás com munição e armas de grosso calibre, como fuzis e "miguelitos", artefatos de metal utilizados para furar pneus.

Ainda segundo a Polícia, os criminosos incendiaram veículos em locais estratégicos para dificultar o acesso à cidade. A quadrilha ateou fogo em carros deixados nas pontes do Rio Tietê em Buritama e Santo Antônio do Aracanguá, no trevo de Guararapes, na praça de pedágio em Glicério e no centro de Araçatuba.

O designer gráfico Amylton Quirino de Oliveira estava na cidade durante o assalto e relata ter começado a ouvir tiros contínuos a partir da meia-noite. Mais tarde, passou, também, a ouvir explosões muito fortes. Da janela do hotel em que estava, no centro, ele diz ter visto um caminhão incendiado para impedir o trânsito, carros passando em alta velocidade e pessoas correndo. "O som das bombas explodindo era muito forte, parecia uma zona de guerra", disse.

Homens fortemente armados invadiram e atacaram pelo menos três agências bancárias do centro de Araçatuba, a 521 km de São Paulo, na madrugada desta segunda-feira (30). De acordo com a Polícia Militar (PM), pelo menos três pessoas morreram.

Segundo relato de moradores nas redes sociais, após o ataque aos bancos e troca de tiros com a polícia, pedestres e motoristas foram abordados e feitos reféns. Em vídeos, é possível ver moradores da cidade amarrados em carros sendo feitos de "escudo humano" para a fuga da quadrilha.

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O prefeito de Araçatuba, Dilador Borges (PSDB), afirmou em entrevista à TV Globo que comunicou o assalto ao governador João Doria (PSDB) durante a madrugada e a cidade recebeu reforço de segurança de Bauru, São José do Rio Preto e Presidente Prudente. Borges recomendou que a população aguarde em casa enquanto o trabalho da polícia é feito, e acrescentou que os criminosos podem ter esparramado artefatos explosivos nas vias enquanto fugiam. "Eles colocaram barricadas nas rodovias principais, atearam fogo em carros e caminhões", disse.

A Polícia Militar também orientou que a população local não saia de casa. Segundo a força, pelo menos dez carros foram utilizados na ação. Ainda de acordo com a PM, algumas entradas da cidade foram fechadas pela quadrilha para evitar que reforços policiais cheguem ao local. O Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) de São José do Rio Preto, cidade a 151 km de Araçatuba, foi uma das unidades acionadas para auxiliar no caso.

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Começa a funcionar nesta sexta-feira (13) o open banking - sistema que permite aos clientes autorizarem o compartilhamento de dados pessoais e financeiros entre instituições bancárias. Assim, o cliente vai permitir que uma instituição financeira acesse as informações de outra com a qual o usuário tem relação estabelecida.

O objetivo é facilitar o acesso a produtos e serviços bancários, como empréstimos e cartões de crédito, que poderão ser oferecidos por outras instituições em condições semelhantes ou melhores às concedidas por bancos com os quais o consumidor já se relaciona. A intenção também é permitir que sejam disponibilizados produtos e serviços adaptados ao perfil do cliente.

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Esse procedimento será vinculado a uma oferta de produto ou serviço específico, como financiamento, abertura de conta ou cartão de crédito. O tempo máximo do compartilhamento será de um ano. As operações são limitadas entre os bancos autorizados pelo usuário. As instituições serão responsáveis pela segurança desses dados.

O sistema foi elaborado para que seja possível aceitar o compartilhamento de forma intuitiva, para que ao demonstrar interesse na oferta de um banco, o usuário indique as informações que quer compartilhar e seja encaminhado à plataforma da instituição que irá fornecer os dados.

Etapas

O open banking vai ser estabelecido gradualmente e com consentimento dos usuários, que vão poder escolher quais dados, por quanto tempo e entre quais instituições compartilhar. A partir de hoje poderão ser compartilhadas as informações de cadastro, que incluem os dados pessoais, o endereço e a renda.

A partir do dia 30 de agosto, será possível fazer pagamentos pelo Pix usando o open banking, o que vai permitir que essas transações sejam feitas pelos chamados iniciadores de pagamento, que podem ser aplicativos de compras ou até de mensagens.

A partir do dia 13 de setembro, poderão ser autorizadas as trocas de informações sobre contas e movimentação financeira. Depois do dia 27 de setembro, os usuários vão poder disponibilizar os dados sobre operações de crédito e cartões de crédito.

De acordo com a regulamentação estabelecida pelo Banco Central, é obrigatória a participação no open banking de todas as grandes e médias instituições financeiras do país.

Mais informações sobre o sistema, cronograma de implantação e instituições participantes estão disponíveis em uma página criada pelas instituições participantes.

O dia da padroeira do Recife (PE), Nossa Senhora do Carmo, celebrado nesta sexta-feira (16), é considerado feriado na capital pernambucana. Com isso, o funcionamento de algumas atividades sofrerá mudanças.

Saiba o que abre e o que fecha:

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Bancos

Segundo o Sindicato dos Bancários de Pernambuco, as agências bancárias localizadas no Recife estarão fechadas.

Comércio

A CDL Recife informou que o funcionamento do comércio é facultativo. Dessa maneira, as lojas poderão abrir das 9h às 18h.

Shoppings

Shopping Boa Vista 

Funcionará com o horário do domingo, das 11h às 19h.  

Shopping Tacaruna

Funcionará com o horário do domingo, das 12h às 21h. Com exceção do BIG Bompreço que permanece com o horário habitual (7h às 22h).

Shopping Riomar 

Funcionará com o horário do domingo, das 12h às 21h. 

Shopping Recife

Funcionará com o horário do domingo, das 12h às 21h. 

Shopping Plaza

Funcionará com o horário do domingo, das 12h às 21h.

Shopping ETC

Praça de alimentação, lojas e quiosques estarão funcionando das 12h às 18h.

Outros shoppings da Região Metropolitana (Camará, Costa Dourada, Guararapes, Paulista North Way, Patteo Olinda e o Igarassu) funcionam em horário normal. 

Ministério Público do Trabalho (MPT-PE)

O MPT, com sede no Recife, não terá expediente durante o feriado. A unidade retoma o funcionamento normal na segunda-feira (19). Já as Procuradorias do Trabalho nos Municípios (PTMs) de Caruaru e de Petrolina mantém o funcionamento normal, obedecendo a Portaria 204/2020, que estabelece o regime de rodízio e o expediente presencial das 12h às 16h, complementado com três horas em formato de teletrabalho.

Tribunal de Justiça (TJPE)

Em virtude do feriado, as unidades judiciárias de 1° e 2° Graus da capital funcionarão em regime de plantão. O atendimento será remoto, das 13h às 17h, exclusivamente voltado para demandas de urgência de caráter cível e criminal, como habeas corpus, mandados de segurança e medidas cautelares.

Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (DETRAN-PE)

As unidades localizadas no Recife estarão fechadas, incluindo a sede do órgão.

O Sindicato dos Bancários de Pernambuco confirmou a paralisação da categoria nesta quinta-feira (8). Os atendimentos nas agências serão suspensos por 24h como protesto por vacinas contra a Covid-19.

Os profissionais alegam que faltou vontade do governador Paulo Câmara (PSB) em reconhecê-los como grupo prioritário. A gestão também teria interrompido as negociações por vacina, mesmo com a atividade considerada essencial na crise sanitária.

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“A categoria bancária está trabalhando desde o início da pandemia, garantindo o pagamento do auxílio emergencial, aposentadoria, liberação de crédito, entre outros. Entretanto, não receberam o reconhecimento por parte do Governo”, indica a entidade em nota.

O sindicato estima que cerca 50% da categoria não foi imunizada e aponta que o Sindicato e Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) verificou que o setor possui 8.921 trabalhadores, entre bancários e terceirizados, que ainda não foram vacinados em Pernambuco.

"A espera pela vacinação por idade, numa categoria altamente exposta à contaminação, já provocou o adoecimento de cerca de 1 mil trabalhadores bancários e a morte inclusive de jovens de 30 anos, vítimas da Covid-19", descreve.

Para a pressionar pela inclusão no calendário estadual de vacinação, a orientação da entidade é que os profissionais vistam preto e estimulem uma campanha nas redes sociais nesta quinta (8). 

A Câmara dos Deputados aprovou a preferência dos bancários no Plano Nacional de Imunização (PNI) e a matéria seguiu para debate no Senado.

Os bancos tradicionais não assistem parados ao ganho de poder das corretoras e dos bancos digitais. O Credit Suisse, tradicionalmente focado nos investidores mais abastados, investiu na plataforma Modalmais, que acaba de abrir seu capital. O Santander anunciou a compra do controle da Toro Investimentos, e o Bradesco repaginou a Ágora, para reforçar sua plataforma 100% focada em pessoas físicas. Já o Itaú, que está se desfazendo de sua participação na XP, também tem se mexido para reforçar sua plataforma. Se no passado os bancos tinham no "menu" apenas produtos da casa, agora já têm uma prateleira diversificada.

No mercado, apesar de as rivais estarem se movimentando, o BTG é visto o único com mais poder de fogo para engatilhar maior concorrência à XP e conseguiu armar uma estratégia para atrair os grandes escritórios de agentes de investimento, oferecendo a compra de uma fatia minoritária e ajuda para a empresa a se tornar corretora, modelo que atendia a uma demanda dos sócios desse segmento.

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Dona da liderança desse mercado, a XP também tem reagido. Fez propostas de sociedade a escritórios de agentes autônomos que querem virar corretora, reagindo a movimentos do BTG sobre seus parceiros. A XP afirma, porém, que, quando um escritório sai de sua base, apenas 20% dos recursos sob gestão migram com ele.

O diretor executivo de gente, gestão e estratégia da XP, Gabriel Leal, afirma que a trajetória da XP escancarou o valor desse mercado e é natural que essa visibilidade traga maior competição. "Nós começamos de fato esse mercado e ele ainda tem oportunidades enormes. A concentração nos grandes bancos diminuiu, mas ainda é de cerca de 80%", comenta. Para fazer frente à competição crescente, uma das ofensivas tem sido a de agregar produtos bancários aos clientes, como conta digital e cartões. "A ideia é ter uma instituição financeira completa."

Máquina de aquisições

Depois de fechar dez aquisições para fortalecer sua plataforma de investimento e captar mais R$ 3 bilhões em uma oferta de ações, a terceira em um ano, o BTG Pactual seguirá analisando oportunidades no mercado para crescer, mas os grandes movimentos já ocorreram, segundo o sócio da instituição financeira Marcelo Flora, responsável pela plataforma do BTG.

"Estamos olhando muita coisa, temos um pipeline muito forte, mas a gente tende, naturalmente, a ser mais seletivo", explica Flora. Além de ter atraído grandes escritórios de agentes autônomos antes plugados à XP, há duas semanas o banco fechou a compra da Universa, dona da casa de análise Empiricus e da gestora Vitreo.

Para o executivo, o potencial do mercado de investimento ainda está no início. "Conseguimos entender o tamanho da oportunidade para morder um pedaço dessa pizza", diz Flora, lembrando que o banco investiu R$ 1 bilhão em tecnologia para aproveitar o boom do mercado. "Acho que conseguimos entender que havia uma mudança macro, uma mudança de placas tectônicas que por um conjunto de razões poderia tornar nosso ambiente de negócios mais favorável."

Apetite

Mesmo que a disputa mais notória entre XP e BTG tenha estado no centro das atenções, outras plataformas surgem com novas propostas. Nesse grupo está a sim;paul, lançada em dezembro. A ideia, segundo João Silveira, cofundador e presidente da empresa, foi trazer algo diferente ao mercado, com mais transparência na remuneração do cliente e uma relação mais vantajosa para os assessores de investimento, frisa o executivo, que é ex-presidente da PAR Corretora de Seguros e da Wiz Soluções.

No modelo da empresa, a receita gerada para a plataforma pelo consultor é transformada em pontos que podem ser trocados por ações da companhia em um evento de liquidez, nas mesmas condições dos controladores. Tal evento de liquidez pode ser, por exemplo, uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). "Estamos no início de uma revolução do mercado financeiro", afirma Silveira.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os bancos não abrirão nesta quinta-feira (3), feriado de Corpus Christi. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), por se tratar de um feriado nacional, não haverá expediente nas agências mesmo nas localidades em que o dia da celebração foi antecipado para outra data. Na sexta-feira (4) o expediente será normal.

De acordo com a Febraban, nos dias em que não houver expediente nas agências, as áreas de autoatendimento ficarão disponíveis para os clientes, como de costume, bem como os canais digitais e remotos de atendimento, como internet e mobile banking.

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“Os bancos reforçam a necessidade de que os clientes e o público em geral evitem ao máximo o comparecimento presencial nas agências bancárias, utilizando os canais digitais como principal meio de acesso aos serviços” disse a Febraban.

Ela explicou que o atendimento pelo celular, pelo computador e telefônico (call centers) estão disponíveis e oferecem praticamente a totalidade das transações financeiras do sistema bancário, além de apresentarem mais comodidade e conveniência aos seus clientes.

As contas de consumo (água, energia, telefone etc.) e carnês com vencimento em 3 de junho poderão ser pagas, sem acréscimo, na sexta-feira (4).

A federação lembra que normalmente os tributos já vêm com datas ajustadas ao calendário de feriados nacionais, estaduais e municipais. Caso isso não tenha ocorrido no documento de arrecadação, a sugestão é antecipar o pagamento ou, no caso dos títulos que têm código de barras, agendar o pagamento nos caixas eletrônicos, internet banking e pelo atendimento telefônico dos bancos.

Os boletos bancários de clientes cadastrados como sacados eletrônicos poderão ser pagos via Débito Direto Autorizado (DDA).

O otimismo com o crescimento econômico neste ano continua a aumentar e as projeções já alcançam 5,0%. O gatilho do movimento foi acionado por dados mais positivos dos setores da atividade no primeiro trimestre, principalmente em março, quando era esperada queda significativa em meio à piora da pandemia de Covid-19 e restrições ao funcionamento de estabelecimentos não essenciais. A melhora das estimativas do Produto Interno Bruto (PIB) decorre também dos efeitos da retomada global e do retorno mais rápido da mobilidade após decretos de isolamento. A onda pode ganhar amplitude com o resultado do PIB do primeiro trimestre, que será divulgado na terça-feira.

Na terça-feira passada, o Banco Fibra inaugurou as revisões para 5,0% - anteriormente a previsão era de 4,0%. Ontem, o Itaú Unibanco foi na mesma direção, informando também mudança na expectativa para o segundo trimestre, de queda de 0,1% para alta de 0,6%. Em 2020, o tombo do PIB brasileiro foi de 4,1%.

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O Fibra citou em relatório a "resiliência" da economia frente à segunda onda de covid-19 no primeiro trimestre em um contexto de vacinação "pouco satisfatório", que pode ser explicada, segundo o banco, pela taxa de juros real, recuperação do mercado de trabalho e cenário externo bastante favorável, além do câmbio depreciado favorecendo o setor externo.

O Itaú já vinha argumentando que a redução da taxa de poupança ante níveis extremamente elevados em 2020 e a retomada forte da economia global, impulsionando commodities, sustentavam a atividade, mesmo com a queda nos estímulos fiscais, favorecendo consumo e investimentos, respectivamente. "Há risco de novos recrudescimento da pandemia, mas avaliamos que o impacto econômico seria moderado, como verificado na segunda onda."

Estudo

O economista-chefe do ASA Investments, Gustavo Ribeiro, fez um estudo para avaliar o efeito da "despoupança" nos dados mais fortes do primeiro trimestre, mas a indicação é que o gasto dos recursos acumulados por precaução ou de forma circunstancial pelas famílias em 2020 foi mais rápido do que o esperado diante de um mercado de trabalho ainda fragilizado.

Logo depois dos dados setoriais de março, há cerca de duas semana, o ASA Investments já elevou a projeção para o PIB de 2021 de 2,6% para 4,5%. Por outro lado, Ribeiro observou que ainda existem temores relacionados à pandemia, que podem retardar uma ampla abertura da economia.

O economista-chefe do Bradesco, Fernando Honorato, comentou em debate virtual no início desta semana que, se o PIB do primeiro trimestre confirmar o desempenho do IBC-Br, as projeções do mercado devem migrar de 4,0% a 4,5% para 4,5% a 5,0%, ou até acima. O IBC-Br subiu 2,3% no primeiro trimestre ante o quarto trimestre, com ajuste sazonal, e 2,27% frente a igual período de 2020. O Bradesco, porém, só deve revisar oficialmente o cenário para o ano após o resultado do primeiro trimestre.

Mais cauteloso, o Santander Brasil revisou a projeção de 3,0% para 3,6%, também admitindo chances de alta. Segundo a economista-chefe, Ana Paula Vescovi, há dúvidas ainda sobre a "saída" da segunda onda da pandemia, uma vez que os indicadores da doença seguem em patamares ainda preocupantes. No boletim Focus desta semana, a mediana das projeções do mercado financeiro para o PIB de 2021 subiu de 3,45% para 3,52%.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Investigadores da Kaspersky detectaram um novo malware brasileiro, chamado "Bizarro", que já afetou 70 bancos em vários países da América do Sul e da Europa, incluindo a Itália.

Em comunicado, o grupo explicou como os autores do crime cibernético estão adotando métodos diferentes para evitar a análise e detecção do trojan bancário que está atuando, além da Itália e Brasil, na Argentina, Alemanha, Chile, Espanha, França e Portugal.

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O “Bizarro” é distribuído principalmente através de pacotes Microsoft Installer (MSI), sendo descarregados pelas vítimas através de links enviados em e-mails de spam.

O que acontece?

Uma vez que o usuário clica na mensagem é baixada automaticamente uma pasta zip de um site comprometido para implementar as suas funcionalidades maliciosas.

De acordo com os pesquisadores, o vírus bancário contém mais de 100 comandos, a maioria dos quais é usada para mostrar mensagens pop-up falsas aos usuários. Alguns deles, inclusive, são estruturados de forma que se pareçam com notificações enviadas por sistemas de banco online.

"Hoje, estamos testemunhando uma tendência revolucionária na distribuição de cavalos de troia bancários. Os cibercriminosos locais atacam ativamente os usuários não apenas em sua área geográfica, mas também em todo o mundo", explicou Fabio Assolini, especialista em segurança da Kaspersky.

Segundo o pesquisador, "com a implementação de novas técnicas, as famílias brasileiras de malware começaram a distribuir malware a outros continentes, e o Bizarro, que se dirige principalmente a utilizadores europeus, é um claro exemplo disso".

"Este malware deveria servir como um sinal para darmos mais atenção à análise dos atacantes regionais e das informações sobre ameaças locais, já que estes podem rapidamente converter-se num problema mundial", finalizou Assolini.

Para se defender contra essas ameaças crescentes, os especialistas recomendam que as empresas bancárias atualizem constantemente suas práticas de segurança, implementem soluções antifraude e eduquem seus clientes sobre os truques que podem ser usados pelos invasores, enviando regularmente conselhos sobre como identificar fraudes e como agir nessas situações.

Da Ansa

Uma quadrilha fortemente armada invadiu Mococa, cidade do interior de São Paulo, na madrugada desta quarta-feira, 7, e usou explosivos para atacar três agências bancárias. Os criminosos fizeram disparos a esmo para assustar os moradores. O principal alvo do bando foi a agência da Caixa Econômica Federal, que teria recebido aporte extra de dinheiro para pagar o auxílio emergencial. Segundo a Polícia Militar (PM), os bandidos atacaram também as agências dos bancos Mercantil e Santander.

Os tiros de fuzil e as explosões assustaram os 69 mil moradores da cidade, que fica no extremo norte do Estado, na divisa com Minas Gerais. Os bandidos alvejaram uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e os estilhaços dos vidros feriram um guarda municipal que estava no local. Após os ataques, os criminosos fugiram sem entrar em confronto com as forças policiais, deixando cápsulas de projéteis espalhadas pela cidade.

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De acordo com o prefeito Eduardo Barison (PSD), a quadrilha usava carros de luxo e tinha armamento pesado. Durante o ataque, o prefeito usou as redes sociais para pedir aos moradores que não saíssem de casa e se protegessem contra balas perdidas. Até a manhã desta quarta-feira, não havia informações sobre o montante de dinheiro levado pelos criminosos. A Polícia Civil investiga se a quadrilha é a mesma que realizou outros assaltos semelhantes em Araraquara, Ourinhos e Botucatu, também no interior paulista.

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A Federação Brasileira de Bancos (Febrabran) decidiu limitar o atendimento nas regiões que anteciparam feriados ou que ampliaram as restrições de isolamento. Sem alteração nas datas de vencimento, nessa segunda-feira (22), a entidade sinalizou que os clientes utilizem aplicativos e caixas eletrônicos para honrar os compromissos.

A Febraban se diz atenta às medidas de prevenção contra o agravamento da Covid-19 no Brasil para justificar a redução do suporte aos clientes. Por isso, o atendimento presencial assume caráter excepcional e fica condicionado a uma triagem, com intuito de evitar a concentração de pessoas.

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"Os bancos recomendam a seus clientes e a população em geral concentrar, ao máximo, suas atividades bancárias via aplicativo de celular e internet, pelo atendimento telefônico e nos caixas eletrônicos, nas salas de autoatendimento das agências e caixas 24 horas", comunicou.

Só serão atendidos casos de benefícios sociais, pagamento de salários, aposentadorias e pensões, informa a Febraban, que manteve as datas de vencimento de contas, boletos e tributos, pois entende que todas podem ser pagar sem o deslocamento para agências.

A capital de São Paulo e o Rio de Janeiro já confirmaram a antecipação de feriados. Os paulistas adiantaram dois feriados de 2021 e três do próximo ano. Os cariocas anunciaram um 'superferiado' com Tiradentes (21 de abil), Semana Santa e Dia de São Jorge (23 de abril). O Mato Grosso e os municípios que compõem o ABC Paulista também já sinalizaram para o fechamento antes da Páscoa.

O sistema do Pix apresentou instabilidades no fim da tarde desta sábado (6) com usuários de vários bancos reclamando da indisponibilidade do serviço, ou de erro na realização de transações. No site Down Detector, conhecido por apontar falhas em serviços na internet, as falhas começaram a ser reportadas por volta das 16h (horário de Brasília).

Vários bancos, instituições financeiras e fintechs viram aumento das reclamações, entre eles Banco Inter, Banco do Brasil, Itaú, Nubank, C6, PagSeguro, Banco Pan, PicPay e Banrisul - até o Banco Central viu aumento nos registros de instabilidade. Alguns bancos tradicionais, como Caixa, Bradesco e Santander, não tiveram aumento de reclamações.

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O Estadão procurou a assessoria do Banco Central, responsável pelo Pix, que confirmou o problema. Em nota, disse: "informamos que o SPI ficou inoperante das 15h32 às 16h57, afetando os Pix que envolvem clientes de instituições diferentes. As equipes técnicas do Banco Central atuaram prontamente para o rápido restabelecimento do serviço". Segundo a instituição, instabilidade foi causada por um problema técnico.

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