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Os presidentes da Argentina, Mauricio Macri, e dos Estados Unidos, Barack Obama, manifestaram nesta quarta-feira (23) preocupação com a situação atual no Brasil, mas ressaltaram que o país superará a crise que atravessa. Macri e Obama falaram logo após reunião na Casa Rosada, sede do governo argentino.

Em entrevista coletiva ao lado de Macri, Obama disse que o Brasil vai superar a crise política. “Trata-se um país que tem uma democracia madura, um sistema forte, que lhe permitirá prosperar e ser o líder de que necessitamos", afirmou o presidente americano.

Macri destacou o sentimento de afeto da Argentina "pelo povo brasileiro" e definiu o Brasil como principal sócio de seu país. “O que ocorre no Brasil reflete-se na Argentina”, afirmou o presidente.

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O presidente Barack Obama designará nesta quarta-feira (16) o juiz Merrick Garland para integrar a Suprema Corte dos Estados Unidos, em substituição a Antonin Scalia, falecido no mês passado, de acordo com a imprensa local.

No entanto, o Senado - controlado pela oposição republicana - já antecipou que não pretende discutir nem votar a designação de Garland antes da posse do presidente que sucederá Obama em janeiro próximo.

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Obama anunciará nesta quarta-feira, às 11h00 local (12h00 de Brasília), quem preencherá a vaga deixada por Scalia. A Suprema Corte, que conta com nove juízes, funciona, desde a morte repentina de Scalia, com oito magistrados, quatro conservadores e quatro mais liberais.

Por isso a importância da escolha de seu sucessor, que poderá inclinar a balança, num momento em que a Suprema Corte analisa temas delicados como aborto e imigração.

O médico pessoal de Barack Obama informou que o presidente dos Estados Unidos está em "excelente" condição de saúde e que, apesar dos cabelos brancos, tornou-se ainda mais saudável desde que chegou ao Salão Oval.

De acordo com o relatório médico divulgado pela Casa Branca nesta terça (9), o médico Ronny Jackson descreve Obama como um exemplo de virtude, exercitando-se diariamente, alimentando-se de forma saudável e bebendo com moderação.

"A saúde do presidente como um todo permanece excelente e melhorou desde sua última revisão formal (em 2014)", escreveu Jackson. "Sua adesão a uma dieta saudável e a um programa constante de exercícios resultou no aumento da massa magra e em um nível mais baixo de colesterol", detalhou.

Embora não fume, o deslize - conta o médico - fica por conta do "uso ocasional" de chiclete de nicotina.

O presidente dos EUA, Barack Obama, disse nesta quarta-feira que está à procura de um candidato para assumir a liderança do Supremo Tribunal que possua um histórico notável, um profundo respeito ao papel do Judiciário e uma compreensão de como a lei afeta as pessoas reais.

Obama - que está em busca de um substituto para o falecido juiz Antonin Scalia - disse que está procurando por alguém que se aproxima de decisões "sem ideologia ou agenda particular", disse Obama ao SCOTUSblog.

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O presidente dos EUA acrescentou ainda que está procurando alguém guiado por sua "perspectiva, ética e julgamento". O presidente usou o blog contra a maioria dos republicanos no Senado que se recusam a realizar audiências ou permitir uma votação. Obama diz que os senadores têm uma "responsabilidade constitucional" para considerar o seu candidato. Fonte: Associated Press

O líder da maioria republicana no Senado dos Estados Unidos, Mitch McConnell, garantiu nesta terça-feira (23) que a Casa não confirmará qualquer candidato à Suprema Corte proposto pelo presidente democrata Barack Obama.

"Os presidentes têm o direito de designar, assim como o Senado, de acordo com a Constituição, tem o direito de dar, ou não, consentimento", declarou McConnell. "Neste caso, o Senado vai rejeitar", acrescentou, referindo-se ao eventual substituto para a vaga do juiz conservador Antonin Scalia, falecido há dez dias.

Os juízes da mais importante instância judicial do país são vitalícios.

Com nove membros, a Suprema Corte conta agora com quatro juízes conservadores e com quatro progressistas, aumentando as chances de um empate em qualquer decisão, se um novo magistrado não for indicado em breve. Se Obama conseguir designar um juiz progressista, a Corte pode se inclinar para a esquerda pela primeira vez em décadas, uma hipótese que aterroriza os republicanos.

Os principais pré-candidatos republicanos à Casa Branca defendem que o substituto de Scalia seja escolhido pelo próximo presidente, que será eleito em 8 de novembro. Obama já manifestou sua determinação de encontrar um substituto para Scalia, apelando aos legisladores para que rejeitem o obstrucionismo por motivos meramente partidários.

O Supremo Tribunal dos Estados Unidos impôs nesta terça-feira uma grande derrota ao presidente Barack Obama, ao suspender o seu ambicioso programa contra o aquecimento global. A mais alta instância jurídica americana havia sido acionada por mais de 25 estados, em sua maioria liderados por republicanos, contestando o plano da Casa Branca de reduzir fortemente as emissões poluentes das usinas termoelétricas.

Este conjunto de medidas federais está no centro dos compromissos apresentados por Washington para preparar a conferência do clima de Paris e alcançar o acordo aprovado em meados de dezembro por 195 países. A decisão do Supremo Tribunal Federal, por maioria de cinco juízes de um total de nove, é uma afronta ao presidente americano que fez da luta contra as emissões de gases do efeito estufa uma prioridade da sua política.

Concretamente, os nove suspenderam a aplicação do "Plano Clean Power" (Projeto de energia limpa), desenvolvido pela Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA), que exige que as usinas termoelétricas reduzam as emissões de CO2 em 32% até 2030 em relação a 2005. Na prática, as novas regras que a EPA gostaria de implementar estão suspensas, provavelmente, pelo menos até o verão, quando um tribunal de apelação examinará os argumentos apresentados pelos estados queixosos.

Apesar do revés jurídico, a Casa Branca reafirmou nesta terça-feira sua "confiança" na legalidade da sua luta contra as mudanças climáticas. "Nós não concordamos com a decisão do Supremo Tribunal para suspender o 'Clean Power Plan'", declarou o executivo em um comunicado, embora afirmando a sua convicção de que o plano é baseado em fundamentos "sólidos, técnicos e legais". O candidato às primárias democratas americanas Bernie Sanders considerou como "profundamente decepcionante" a decisão do Supremo Tribunal Federal.

Republicanos gritam vitória

O procurador de West Virginia, estado que lidera os críticos da lei de Obama, saudou uma "vitória monumental". Trata-se de uma "vitória histórica e sem precedentes", comentou no Twitter Patrick Morrisey. O líder da maioria republicana na Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, saudou a suspensão das medidas adotadas segundo ele com base em um "abuso ilegítimo do poder".

"Os regulamentos da administração (Obama) destruíram postos de trabalho, aumentaram os custos e colocam em risco a fiabilidade do nosso aprovisionamento energético", assegurou. O "speaker" (presidente) da Câmara dos Representantes, o republicano Paul Ryan, falou de uma "vitória para o povo e para a economia americana". Desde o fracasso de um pacote legislativo sobre a energia no Congresso no início de sua presidência, Obama se apoiou fortemente na EPA, uma agência vista com desconfiança, se não com total hostilidade, por parte do campo republicano.

A decisão do Supremo Tribunal surpreendeu por sua velocidade e também porque é raro que o templo da lei americana intervenha num caso que ainda corre em tribunais inferiores. É provável que, neste caso, os cinco juízes conservadores da instituição quiseram marcar suas dúvidas sobre a validade do processo de regulamentação confiada à EPA. Os quatro juízes progressistas do Supremo Tribunal - Ruth Bader Ginsburg, Stephen Breyer, Sonia Sotomayor e Elena Kagan - discordaram desta decisão.

O atraso induzido pelo Supremo Tribunal significa, em todo caso, que Obama verá reduzir drasticamente a sua janela de oportunidade para colocar em marcha a sua reforma emblemática sobre o clima.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, revelou nesta terça-feira um novo "plano de ação nacional" para a cibersegurança, que consiste em uma revisão profunda das antigas redes do governo e a criação de uma comissão de alto nível para criar conscientização em matéria de segurança.

O anúncio responde a uma epidemia de vazamentos de dados e ciberataques em redes privadas e do governo nos últimos anos. Além disso, no ano passado foi aprovado um projeto de lei sobre cibersegurança que visa a compartilhar informações sobre ameaças.

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Em seu orçamento para este ano, Obama pediu 19 bilhões de dólares para investir em cibersegurança, o que representa um aumento de 35% no que é investido atualmente. Destes, 3 bilhões são destinados a modernizar o mosaico de sistemas de informática usados pelas agências do governo.

"Não é segredo que, com frequência, a tecnologia do governo é como um Atari no meio de um mundo Xbox", publicou Obama em uma coluna no "Wall Street Journal".

"A Administração de Segurança Social usa sistemas e códigos dos anos 60. Nenhum negócio bem-sucedido pode funcionar desta maneira. No futuro, pediremos às agências que aumentem a proteção de sua informação mais valiosa e tornem mais fácil para elas atualizar suas redes".

Segundo Obama, seu plano "enfrenta ameaças a curto e longo prazos, e tem o objetivo de oferecer a cada americano um nível básico de segurança virtual".

A decisão foi tomada depois que, no ano passado, ocorreu o vazamento de dados de 20 milhões de funcionários federais, contratantes e outros, em uma violação maciça do Escritório de Administração de Pessoal.

Isto se seguiu a notícias de que hackers afetaram dezenas de milhões de pessoas ao se infiltrarem em redes do sistema de saúde, varejistas e outras empresas, além do ciberataque à Sony Pictures.

"Estas ciberameaças são um dos perigos mais urgentes para a segurança econômica e nacional dos Estados Unidos", advertiu Obama. "Por isso, nos últimos sete anos, aumentamos a cibersegurança no governo, incluindo a integração e compartilhando informações de inteligência sobre ciberameaças, para que possamos agir mais rapidamente."

Obama emitiu uma ordem executiva que cria uma comissão de cibersegurança de 12 membros para que façam suas recomendações aos setores público e privado.

O painel entregará um relatório ao presidente em 1º de dezembro.

Como é tradição nas principais ligas dos Estados Unidos, o campeão da última temporada da NBA, Golden State Warriors, aproveitou uma visita a Washington para encarar o Wizards e foi recebido pelo presidente Barack Obama na Casa Branca, nesta quinta-feira. Obama mostrou seu bom humor característico, não escondeu a já conhecida torcida pelo Chicago Bulls e chegou a provocar os atletas, mas reconheceu o incrível basquete praticado por eles.

Com 45 vitórias em 49 partidas, o Warriors busca a melhor campanha da história da NBA, pertencente ao Chicago Bulls de 1995/1996, que naquele ano conseguiu a marca de 72 triunfos e somente 10 derrotas na temporada regular. O incrível retrospecto do time de Oakland este ano gerou já comparações com aquele Bulls e criou uma certa rivalidade entre as franquias, da qual Obama não poderia ficar de fora.

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Ao apresentar os atuais campeões, o presidente norte-americano brincou. "É raro estarmos na presença de caras do melhor time da história da NBA. Então, nós somos muito sortudos hoje por termos aqui na casa um desses jogadores: Steve Kerr, do Chicago Bulls de 1995/1996", declarou, lembrando que o atual técnico do Warriors era o armador daquele Bulls que tinha Michael Jordan, Scottie Pippen e Dennis Rodman.

Apesar do bom humor e das brincadeiras, Obama reconheceu os méritos deste time de Oakland, que está escrevendo seu nome como um dos melhores da história do esporte com um estilo diferente de basquete, rápido, com menor estatura e muitas bolas de três. Em especial, o presidente elogiou bastante Stephen Curry, MVP (jogador mais valioso) da última temporada e grande favorito a repetir o prêmio nesta.

"Eu sei um pouco sobre basquete, e este time é um dos melhores que a gente já viu. Ótimo arremesso, passe, uma escalação pequena e 'nuclear', quase não é justo. Eles jogam não apenas bem, mas como uma equipe, como o basquete deve ser jogado", comentou. "Obviamente, boa parte disso se dá pelo MVP da liga, Stephen Curry. Para quem viu o desempeno dele ontem, ele estava de palhaçada", completou, arrancando risos de todos, ao comentar a incrível performance de 51 pontos, sendo 11 bolas de três, do armador na vitória contra o Wizards.

O clima descontraído continuou quando Steve Kerr assumiu o microfone para agradecer o presidente. "Quero agradecer e também parabenizá-lo por ser o primeiro presidente a usar o termo 'de palhaçada'. Mas é uma honra estar aqui, dividir um título com você. Não sei se você tem algo planejado para o fim do ano (quando o mandato do presidente chega ao fim), mas queremos assinar com você", brincou o treinador antes de dar a Obama uma camisa personalizada do Warriors, com o número 44 e seu nome às costas.

O presidente americano, Barack Obama, advertiu nesta quarta-feira (27) para o crescente antissemitismo no mundo, ressaltando os laços "inquebrantáveis" de Estados Unidos e Israel, durante um evento em homenagem aos heróis do Holocausto. "Devemos confrontar a realidade de que o antissemitismo cresce no mundo", declarou Obama, no Dia Internacional de Recordação do Holocausto.

"Somos todos judeus", afirmou. "Um ataque contra qualquer fé é um ataque contra todas as fés", disse o presidente, destacando que os Estados Unidos estão na vanguarda dos esforços para combater o antissemitismo no mundo.

Ele reforçou ainda a amizade de Estados Unidos e Israel, embora tenha tido divergências com o governo israelense e, em especial, com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

Os recentes pontos da discórdia estão relacionados aos assentamentos judaicos nos territórios ocupados e ao acordo nuclear das potências internacionais com o Irã. Este acordo contou com a oposição ferrenha de Israel e, sobretudo, do premiê Netanyahu.

"O compromisso dos Estados Unidos com a segurança de Israel permanece - agora e sempre - sólido", frisou, em um discurso na embaixada israelense. "Seria uma falta moral fundamental, se os Estados Unidos rompessem esse laço", completou.

O presidente norte-americano Barack Obama pediu, nesta terça-feira (26), que se acelere a pesquisa sobre o zika vírus, que se expande graças aos mosquitos e ao que se foi vinculado a malformações de bebês.

Obama pediu melhorias nos métodos de diagnóstico e no desenvolvimento de vacinas e tratamentos contra o vírus, que segundo a Organização Mundial de Saúde deve se expandir ao longo das Américas. Até o momento, não há vacinas nem remédios para combater o vírus, nem forma de prevenção, salvo evitar as picadas dos mosquitos.

As autoridades sanitárias dos Estados Unidos pediram às mulheres grávidas que evitem viajar para 24 países na América Latina, Caribe e outras regiões devido ao zika vírus.

Barbados, Brasil, Bolívia, Cabo Verde, Colômbia, Equador, El Salvador, Guadalupe, Guatemala, Guiana, Guiana Francesa, Haiti, Honduras, Ilha de San Martín, as Ilhas Virgens, Martinica, México, Panamá, Paraguai, Porto Rico, República Dominicana, Samoa, Suriname e Venezuela foram incluídos num alerta de viagens emitido pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC).

Embora casos locais de transmissão de zika nos Estados Unidos não tenham sido registrados, três pessoas foram testadas positivamente pro zika em Nova York. O zika vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, proliferou em vários países da América Latina, acendendo o alarme de suspeita de contágio em mulheres na fase inicial da gravidez.

Os sintomas podem incluir febre, dores de cabeça e erupções cutâneas. O vírus tem o nome da floresta de Uganda onde foi descoberto, em 1947.

O ex-presidente francês Nicolas Sarkozy comete um equívoco em um livro lançado nesta segunda-feira (26), ao citar uma campanha à presidência dos Estados Unidos como de "violência excepcional" entre George W.Bush e Barack Obama, que nunca se enfrentaram diretamente nas urnas.

Sarkozy, que em 2012 foi derrotado pelo socialista François Hollande, afirma no livro que a democracia americana é "mais harmoniosa e consensual que a nossa".

"Fiquei impressionado com a decisão de Barack Obama de inaugurar ele mesmo a fundação pela liberdade de seu antecessor George Bush. E, no entanto, a campanha entre eles havia sido de uma violência excepcional".

Barack Obama foi o sucessor de George W. Bush em 2009, mas na eleição de 2008 enfrentou o republicano John McCain. Quatro anos depois, o democrata teve Mitt Romney como rival.

A equipe de Sarkozy afirmou à AFP que não há nenhum erro no livro. "Em nenhum momento diz que Bush foi candidato. Quer dizer que o enfrentamento entre os republicanos e os democratas foi muito duro e que Obama atacou o balanço de Bush".

O equívoco foi muito comentado nas redes sociais e alguns internautas recordaram que Sarkozy deu a entender em 2009, por ocasião do 20º aniversário queda do Muro de Berlim, que estava na cidade em 9 de novembro de 1989, quando na realidade chegou alguns dias mais tarde.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, negou nessa quinta-feira (7) que as medidas executivas propostas na terça (5) para controlar a venda de armas vise restringir o direito dos cidadãos de se armar.

"O que tenho dito consistentemente ao longo da minha presidência é que respeito a Segunda Emenda (da Constituição). Respeito o direito de posse de armas. Respeito as pessoas que querem uma arma para sua proteção pessoal, caça ou esporte", disse Obama em um programa sobre o tema organizado pela rede CNN. "Mas todos devem concordar que há sentido em fazer o possível para manter as armas fora do alcance de pessoas que querem provocar danos aos outros e a si mesmos", declarou o presidente no programa transmitido "ao vivo" da universidade George Mason, em Fairfax (Virgínia).

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Ao lado de vítimas e familiares de pessoas mortas em tiroteios, mas também diante de representantes do comércio de armas, Obama defendeu suas medidas de "bom senso" para aumentar o controle sob a venda de armas. "Não vamos eliminar a violência com armas, mas podemos reduzi-la", assinalou o presidente, lembrando que 30 mil pessoas morrem anualmente no país por causa das armas, incluindo 3 mil suicidas.

O pacote de medidas do governo determina a verificação de antecedentes criminais na compra de armamento através de grupos, sociedades ou organizações locais, e inclui o aumento substancial do pessoal especializado que ficará encarregado de checar os antecedentes.

Também determina a checagem de antecedentes criminais de vendedores de armas de fogo - um requisito para obter uma licença - não só para aqueles que operam em um espaço físico, mas também para os que o fazem pela internet ou nas feiras de armamentos montadas em centros comerciais.

O governo propõe ainda aumentar a ajuda a pessoas que sofrem de transtornos mentais graves e incentivar o desenvolvimento de tecnologias para aumentar a segurança das armas de fogo.

O poderoso grupo de pressão americano das armas, o National Rifle Association (NRA), negou-se a participar do programa organizado pela CNN.

O presidente americano, Barack Obama, irá anunciar uma série de medidas para combater a violência armada nos Estados Unidos, terminando seu último ano na Casa Branca com uma demonstração de poder político.

Frustrado com a inflexibilidade da oposição política sobre o controle de armas, apesar dos recorrentes tiroteios em massa no país, Obama busca contornar o Congresso com ações executivas que, segundo seus assessores, terão foco na regulamentação da venda de armas e na redução de vendas ilegais.

As propostas - apresentadas a Obama, no domingo, pela Procuradora-Geral Loretta Lynch na Casa Branca - poderiam enrijecer as regras aos vendedores de armas e reprimir "compras de palha", em que os indivíduos potencialmente suspeitos compram armas através de um intermediário.

O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, disse que Obama fará um pronunciamento "em breve" sobre as medidas administrativas que irão ajudar a "manter as armas longe das mãos de pessoas que não deveriam tê-las".

É improvável que as medidas consigam atingir as mais de 300 milhões de armas já em circulação nos Estados Unidos. Segundo críticos, isso significa que esta ação terá pouca influência na redução da violência armada que mata mais de 30 mil pessoas a cada ano.

Na quinta-feira, Obama participará de um debate sobre o controle de armas para tentar impulsionar seu caso.

'Polindo a lei'

Em discurso de Ano Novo à nação, Obama declarou sua determinação em resolver o que chamou de "negócios inacabados" para reduzir a violência armada. Mas a decisão do presidente de contornar a oposição no Congresso demonstra uma luta polícia e legal para este ano de eleições.

O Congresso, controlado pelos republicanos, já rejeitou medidas para reduzir a venda de rifles militares semi-automáticos. Ao usar o último recurso de ação executiva, Obama faz um convite a uma mudança legal ligada a uma previsível defensiva política.

Seus advogados passaram meses "polindo" leis existentes para identificar onde as regras poderiam ser enrijecidas e lacunas fechadas, enquanto sobrevivia aos desafios inevitáveis do tribunal.

Funcionários de alto escalão do governo Barack Obama defenderam, nesta terça-feira, o programa de admissão de refugiados sírios, insistindo em que os filtros são rígidos o bastante para conseguir evitar a entrada de extremistas no país.

O governo americano tenta neutralizar as ameaças de governadores de bloquear os esforços para aceitar refugiados, argumentando que se trata de uma política federal e que, consequentemente, os refugiados legítimos devem gozar de liberdade de movimento.

Um funcionário do governo, que pediu para não ser identificado, disse a jornalistas que o programa "é uma orgulhosa tradição americana que, não apenas salva vidas, como também enriquece nosso país e nossa nação".

Quase metade dos governadores dos 50 estados americanos, junto com o presidente da Câmara de Representantes, o republicano Paul Ryan, pediram a Obama que suspenda o plano para admitir o ingresso de 10.000 refugiados sírios no ano fiscal corrente.

"Esse é um programa federal desenvolvido sob a autoridade da lei federal, e os refugiados que chegam aos Estados Unidos estão protegidos pela Constituição e pela lei federal", disse esse funcionário de alto perfil.

Depois dos últimos ataques em Paris, aqueles que se opõem ao programa argumentam que agilizar as chegadas - conforme prometido por Obama - levará à flexibilização dos critérios de segurança. Essa possibilidade é rejeitada por especialistas do governo.

Outra fonte do alto escalão, que também pediu para não ser identificada, disse que os Estados Unidos já controlam os dados de milhões de viajantes e que, "certamente, pode adaptar" os controles ao relativamente pequeno número de refugiados sírios.

"Vai demandar alguma adaptação e flexibilização, mas acho que está claramente dentro da nossa capacidade", completou.

A Casa Branca se colocou nessa terça-feira (10) à frente da campanha para consagrar os direitos dos homossexuais apoiando uma lei federal contra a discriminação, abrindo outra frente de batalha contra os conservadores republicanos em um ano eleitoral.

A nova legislação busca modificar a antiga lei de direitos civis para combater a discriminação contra homossexuais, bissexuais e transgêneros. "Isto é algo que o governo tem revisto há várias semanas", assinalou o porta-voz da Casa Branca Josh Earnest. "Após esta revisão, agora está claro que o governo apoia firmemente uma Lei de Igualdade. Este projeto é uma legislação histórica que poderá permitir avançar no propósito de conseguir a igualdade para milhões de americanos".

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A proposta enfrentará a previsível oposição dos republicanos, que controlam o Congresso. Nesta terça-feira, Obama se tornou o primeiro presidente a sair na capa de uma publicação da comunidade LGTB, ao aparecer na revista OUT100 sob o título: "Nosso Presidente. Aliado. Herói".

Com algum atraso, o presidente americano, Barack Obama, finalmente se juntou ao mais de um bilhão de outros usuários do Facebook nesta segunda-feira (9), ao criar uma conta no site de relacionamentos e usar seu primeiro post para encorajar a ação no combate às mudanças climáticas.

Ampliando seus esforços de usar as modernas tecnologias de comunicação para atingir públicos mais jovens e diversos, a Casa Branca publicou um vídeo no qual Obama aparece caminhando no Gramado Sul da sede da Presidência americana.

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"Espero que vocês pensem neste como um lugar onde podemos ter conversas reais sobre as questões mais importantes que nosso país enfrenta", diz o teaser do vídeo. A filmagem mostra Obama falando sobre seu quintal nos últimos sete anos, lar, segundo se sabe, de uma raposa, um falcão e muitos esquilos, onipresentes em Washington (EUA).

"Há muitos bichos lá fora", disse Obama. A motivação política do post foi gerar apoio para o combate às mudanças climáticas. Obama irá a Paris (FR) no fim deste mês, esperando alcançar um apoio global para um acordo que limite as emissões de carbono.

Mas, confrontado com um Congresso controlado pelos adversários republicanos, que não reconhecem a ameaça que as mudanças climáticas representam, ele precisa de apoio em casa para que um acordo passe. A Casa Branca diz esperar que o Facebook sirva como uma via de mão dupla para o debate.

"Esta página dará aos americanos um novo local para compartilhar seus pensamentos com o presidente sobre as questões que mais os preocupam", disse Kori Schulman, vice-diretora de estratégia digital da Casa Branca.

Kanye West já afirmou que, apesar de odiar política, ele vai sim concorrer à presidência dos Estados Unidos. Isso está bem claro para ele e seus amigos e familiares, que chegaram a apoiar a decisão do cantor.

O atual presidente dos Estados Unidos, ao ficar sabendo da intenção de West, não deixou de lado e mandou um recado muito bem humorado ao cantor. "Caso seja realmente sério o que Kanye West disse, eu tenho um recado para ele: você realmente acha que esse país vai eleger um homem negro vindo do sul de Chicago, com um nome engraçado, para ser presidente dos Estados Unidos? Isso é loucura", disse aos risos ao lembrar da própria história.

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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, elogiou nesta sexta-feira o Papa Francisco, que chamou de "homem bom", e disse que qualquer tentativa de colocar uma etiqueta política nele como "conservador, progressista, de direita ou esquerda" será em vão.

"Adoro o Papa Francisco", disse Obama ao ser perguntado sobre seu recente encontro com o pontífice na Casa Branca, um ano depois da primeira reunião, no Vaticano.

"É um bom homem. Sua visita aqui teve um impacto enorme, como em outras partes do mundo (...). Ele encarna o que considero ser a essência do cristianismo", prosseguiu o presidente, de fé protestante.

"O que é extraordinário neste Papa é a humildade. Sua negação a afirmações como 'Tenho 100% de razão, você está 100% equivocado".

O Papa Francisco foi recebido por Obama na Casa Branca na última quarta-feira (23). Ambos exibiram pontos comuns sobre os grandes desafios mundiais: imigração, guerras e mudança climática.

O presidente americano, Barack Obama, declarou sua ira e tristeza com o mais recente massacre registrado no país, desta vez em uma faculdade comunitária do Oregon (noroeste), e voltou a fazer um apelo inflamado por uma legislação para o controle de armas.

"De alguma forma isto virou rotina", disse Obama na Casa Branca, ao comentar a matança realizada por um atirador de 20 anos na Faculdade Comunitária de Umpqua, na zona rural de Roseburg, que teria deixado até 10 mortos.

"Realmente podemos fazer algo a respeito, mas teremos que mudar nossas leis", afirmou Obama. "Não pode ser assim tão fácil para alguém que quer ferir outras pessoas conseguir uma arma", prosseguiu.

Visivelmente afetado, Obama lembrou que, "como já disse há um mês e tenho dito meses antes disso e também cada vez que isto acontece, nossos pensamentos e orações simplesmente não são suficientes. Isto não é suficiente".

Nos Estados Unidos, disse, "há aproximadamente uma arma de fogo para cada homem, mulher e criança. Como é que alguém pode argumentar que mais armas nos deixam mais seguros?".

Em discurso pronunciado na sala de conferências da Casa Branca, Obama reiterou seu chamado ao Congresso para que aja diante da nova comoção nacional com o massacre e discuta algum tipo de legislação de controle de armas.

Na última década, disse Obama, mais americanos morreram vítimas de atos de violência armada do que em "atos de terrorismo".

"No entanto, temos um Congresso que explicitamente nos impede sequer de coletar informação sobre como podemos reduzir as mortes violentas", disse o presidente, sem esconder sua irritação.

Para Obama, a noção de que a Constituição proíbe qualquer regulamentação sobre o uso de armas "não faz sentido".

O presidente dos Estado Unidos, Barack Obama, e o presidente de Cuba, Raúl Castro, vão realizar a primeira reunião formal, na próxima terça-feira, desde a reaproximação diplomática, em julho.

O encontro, que foi oficialmente anunciado neste domingo, terá todas as formalidades exigidas em uma reunião diplomática, incluindo o hasteamento das bandeiras de ambos os países.

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Obama e Castro anunciaram a reaproximação diplomática em dezembro do ano passado. Desde então, o presidente norte-americano vem tomando medidas para aliviar embargos comerciais e de viagens entre os dois países, incluindo a permissão para que empresas dos EUA abram escritórios na ilha.

O governo Obama ainda vai tomar medidas adicionais para afrouxar os embargos nos próximos meses, segundo informações oficiais. Ainda assim, o Congresso deve tomar medidas para suspender o embargo - o que é pouco provável que aconteça antes do fim do mandato de Obama, que vem enfrentando a resistência dos republicanos. Fonte: Dow Jones Newswires.

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