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O Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, vivenciou mais um caso no mínimo curioso nesta sexta-feira (8). Por conta de problemas no asfalto, um avião acabou "atolando" na pista de voo e os passageiros foram obrigados a evacuar a aeronave, que estava prestes a decolar da pista de taxiamento.

Segundo informou a concessionária Aena, administra de Congonhas, uma das pistas sofreu desagregação de pavimento. Por isso, a aeronave não conseguiu alçar voo, como comunicou o à torre de controle. A notícia foi divulgada inicialmente pelo G1.

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Já a empresa GOL, responsável pelo voo, garantiu que o translado dos passageiros, de São Paulo até Vitória-ES, não sofreu mais intercorrências. Outra pista foi utilizada, segundo informou a concessionária através de nota.

Veja nota da GOL, na íntegra

"A GOL informa que durante a movimentação da aeronave em direção a pista de decolagem, do voo G3 1490, que seguiria de Congonhas (CGH) para Vitória (VIX) na tarde desta sexta-feira (08/12), o asfalto da pista de taxiamento do aeroporto paulistano apresentou um afundamento que impossibilitou a realização deste voo nesta aeronave.
Todos os clientes foram desembarcados em segurança e seguiram em outra aeronave para o destino. A GOL reforça que as ações referentes a este voo foram tomadas com foco na Segurança, valor número 1 da Companhia. Para mais informações sobre as causas do incidente na pista de Congonhas, a GOL orienta que a concessionária que administra o aeroporto seja procurada."

Um buraco foi tapado com um cachorro morto dentro no município de Itumbiara, em Goiás, na segunda-feira (21). Um morador de 21 anos denunciou o caso após passar pelo local e ver que o animal estava exposto em meio à massa asfáltica.

Em informações dadas para o G1, o homem desabafou sobre o ocorrido. “Isso é um pecado. Todos na cidade estão revoltados com isso. Viram que o cachorro já estava morto lá dentro do buraco, jogaram a massa asfáltica em cima e parte do cachorro ficou para fora do asfalto. É revoltante”, disse.

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Após o ocorrido, a prefeitura de Itumbiara afirmou que nenhum servidor da Secretaria de Obras e Pavimentação Asfáltica tapou o buraco com o animal dentro. A gestão acrescentou que aquilo teria sido realizado por alguma pessoa que agiu de “má fé”. A Polícia Civil vai investigar o caso.

Reprodução

Na manhã desta sexta-feira (8), a Polícia Federal cumpre dois mandados de prisão temporária referentes a uma organização criminosa que desviou recursos da obra de requalificação da BR-101. Com o contrato de execução acima de R$ 190 milhões, o grupo utilizou asfalto e materiais de baixa qualidade, que resultaram na pouca durabilidade do piso da rodovia.

Além dos desvios, o grupo também é suspeito de corrupção ativa e passiva, peculato e lavagem de dinheiro dos recursos do Departamento de Estradas e Rodagens (DER) e da extinta Secretaria de Transportes do Estado de Pernambuco. Outros nove mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos nas cidades de Recife e Gravatá, em Pernambuco, e em Brasília, no Distrito Federal. Também foi decretado o sequestro de imóveis situados nos municípios pernambucanos.

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A primeira fase da operação já havia revelado evidências de desvios ao analisar transações de aproximadamente R$ 4,2 milhões feitos entre a empresa contratada e firmas fantasmas. A PF constatou que ex-servidores do DER, responsáveis pela fiscalização e liberação de recursos da obra, tiveram um ganho patrimonial incompatível com suas receitas dos últimos anos. Um deles chegou a comprar embarcações, veículos de luxo, apartamentos e fez viagens ao exterior. Todos esses bens eram registrados em nome de terceiros.

As autoridades ainda apontam que a antiga Secretaria de Transporte do Estado foi condescendente com os crimes e pode ter recebido vantagens por pessoas ligadas à pasta. Caso confirmadas as acusações, as penas somadas podem atingir 42 anos de prisão. A PF informa que os investigados serão encaminhados ao Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu Lima, Grande Recife.

Pesquisadores da Universidade Federal da Bahia (UFBA) estão tentando minimizar os efeitos negativos do óleo recolhido nas praias do litoral do Nordeste.

Eles criaram uma técnica que transforma o óleo em um tipo de carvão granulado, que pode ser usado como mistura para asfalto e blocos de construção, como explica a professora Zenis Novais.

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Segundo a professora, o projeto de compostagem adiciona álcool, etanol e acetona no óleo achado nas praias e que, para fazer a mistura, é usada uma betoneira.

O governador da Bahia, Rui Costa, informou que todo o material que for recolhido nas praias do estado será processado e reciclado por uma empresa especializada.

Origem desconhecida

Já foram recolhidas mais de 900 toneladas de petróleo cru em todo o litoral nordestino. Mais de 2 mil quilômetros de costa foram poluídos com o material, que também atingiu mangues e corais.

Os primeiros registros de manchas de óleo nas praias da Região Nordeste são do dia 30 de agosto deste ano. Ainda não há certeza sobre a origem do vazamento.

Atualmente, mais de 200 localidades litorâneas registram presença de óleo cru. De acordo com o governo da Bahia, novas manchas apareceram nesta terça-feira (22) no litoral sul do estado.

*Com colaboração da TVE Bahia e da Rádio Nacional de Brasília

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Onde não tem buraco em Belém? Os problemas das vias esburacadas, além de antigos, persistem em assombrar a rotina dos paraenses. Condutores e pedestres relatam problemas em transitar na cidade.

A comunidade da passagem do Arame, entre Perebebuí e Pirajá, localizada no bairro da Pedreira, reclama que o asfalto do local nunca passou por uma manutenção. No trecho que foi objeto da reportagem existem 109 buracos que contribuem para o transtorno no cotidiano dos moradores. Entre os problemas, o risco de assaltos e acidentes são os mais citados.

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De acordo com uma moradora do perímetro, que não quis se identificar, o problema persiste há 20 anos. “Nós (moradores) é que pagamos para tapar os buracos na via, mas com tanta chuva às vezes não é o suficiente”, diz. Na rua existem escolas e grande movimentação de pessoas. “Uma senhora que levava seu neto para a aula na semana passada tropeçou em um dos buracos e fraturou a bacia. O caso é muito sério”, declara.

Na Pedreira, ruas que têm movimentação intensa estão cheias de falhas e crateras, dificultando a passagem de veículos. Motoristas relatam o perigo de dirigir ali e comerciantes reclamam de prejuízos. 

Segundo Éder Paiva, 39 anos, estudante de Direito e cliente de um lava-jato do local, os motoristas sofrem danos a longo prazo com seus veículos quando passam pela via esburacada. “É um desrespeito ao cidadão que paga seus impostos sabendo que parte desses recursos deveria ser utilizado para a revitalização das vias que nunca acontece em tempo hábil”, comenta. 

Além dos prejuízos, o comerciante Washington Luís, 54, conta que quando os motoristas desviam em zigue-zague dos buracos os clientes do seu mercadinho são banhados por lama. “Quando chove os clientes não ficam no estabelecimento porque têm medo de se molhar quando os carros passam na rua. Eu perco muitos clientes assim. A única proteção é quando alguém estaciona na frente e impede a água de espirrar nas pessoas que frenquentam o local.” Ele também diz que encaminhou um requerimento para a prefeitura pedindo que o problema seja resolvido. 

Por meio de nota, a prefeitura de Belém informou que “os serviços de tapa-buracos estão sendo executados em diversas vias da cidade, mas por conta da grande demanda, o trabalho obedece um cronograma de ações”. A nota diz ainda que o trabalho da prefeitura “consiste em recompor o asfalto, eliminando os buracos e substituindo o revestimento que apresenta fissuras mais acentuadas, evitando, assim, que outros buracos apareçam nestes trechos recuperados”. 

Por Natália Ramôa, Ana Caroline Barboza da Silva e Wesley Lima.

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Numa tentativa para ganhar projeção e angariar mais apoio a sua reeleição, o governador de São Paulo, Márcio França (PSB), resolveu utilizar uma fórmula conhecida da política: a relação asfalto-voto. Ele triplicou os repasses do Estado para recapeamento e tapa-buraco de ruas dentro dos municípios paulistas, um dos gargalos das prefeituras.

Em menos de três meses no comando do Estado, França já assinou R$ 286 milhões em convênios de pavimentação, um aumento de 201% em relação aos R$ 95 milhões liberados durante todo ano passado pelo seu antecessor, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB).

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"O programa de pavimentação existe há muitos anos. A diferença é que o governo anterior dava preferência para obras em estradas estaduais e vicinais. Se considerarmos todo o investimento de 2017 nas estradas, feitos por convênios com prefeituras ou diretamente pelo Estado, chegamos a mais de R$ 3 bilhões", justificou o secretário estadual de Planejamento, Maurício Juvenal.

Até agora, são 362 prefeituras beneficiadas, mais da metade dos 645 municípios paulistas, com gestões de diferentes partidos, inclusive de siglas adversárias de França na disputa eleitoral, como PSDB, MDB e PT. Os dados levantados pelo jornal O Estado de S. Paulo não incluem os investimentos em recapeamento feitos por meio de emendas parlamentares dos deputados estaduais. Os valores dos repasses são escalonados conforme o número de habitantes dos municípios. Cidades com até 5 mil pessoas, por exemplo, recebem R$ 200 mil por convênio, enquanto cidades com mais de 200 mil moradores recebem R$ 4 milhões.

O programa de França disputa com a principal ação de fim de mandato do seu maior oponente na eleição até agora, o ex-prefeito João Doria (PSDB). Em novembro de 2017, após ver sua aprovação cair por causa das falhas na zeladoria da cidade, o tucano anunciou investimento de R$ 350 milhões em recapeamento. Ambos negam que os programas de asfalto tenham finalidade eleitoreira.

Na última pesquisa Ibope/Band, divulgada em maio, França aparece em quarto lugar, com 3% das intenções, enquanto Doria lidera com 22%. Em segundo, aparece Paulo Skaf (MDB), com 15%. A pesquisa mostrou ainda que França é desconhecido por 58% do eleitorado paulista.

Restrição

No governo França, a última leva de convênios - 90 parcerias - foi publicada no último sábado no Diário Oficial. Tamanha pressa tem explicação: a lei eleitoral proíbe transferências voluntárias de recursos entre entes federativos, como os convênios, a partir de três meses antes das eleições. A restrição acabou provocando uma corrida pelo asfalto por parte das prefeituras.

"Depois que assinamos o convênio de R$ 4 milhões para recapeamento, fizemos a concorrência pública e já temos vencedor. Agora, é só o governador publicar a autorização para expedirmos a ordem de serviço. É um apoio que ajuda bastante porque temos um passivo enorme de recapeamento", disse Tadeu Consoni, secretário de Planejamento de Araçatuba, administrada pelo PSDB de Doria.

Ciente do prazo enxuto para liberar recursos do Estado a prefeituras, França antecipou os acordos verbais com os prefeitos durante suas visitas ao interior. Pela lei, convênios que não estiverem em execução até 6 de julho não poderão ser executados até o término da eleição, em outubro.

'Infantil'

França nega interesse eleitoral na assinatura dos acordos com as prefeituras. "Meus adversários querem que eu assine convênio escondido, com o rosto coberto. Mas eu sou o governador. Quando estiveram em suas funções, o Doria e o Alckmin também assinaram convênios. Essa é uma acusação (cunho eleitoral) infantil", afirmou ele ao Estado.

O investimento, porém, tem surtido efeito político. Um exemplo é a cidade de Chavantes, na região oeste do Estado, administrada pelo prefeito Márcio Burguinha (MDB), que assinou com França um convênio de R$ 600 mil de recapeamento e deve apoiar a reeleição do governador de São Paulo, embora seu partido deva lançar Paulo Skaf. "É uma questão delicada para mim, porque tem esse lado partidário, da candidatura do Skaf, e a gratidão ao Márcio, que ajudou a cidade com recursos. Hoje tenho que ser grato a quem tem nos ajudado", disse.

Voto de peso

A estratégia do governador Márcio França (PSB) de priorizar o repasse de recursos para manutenção de vias e estradas vicinais nos municípios paulistas não tem nada de novo. E ela se repete, segundo avaliação do cientista político Marco Antonio Teixeira, da FGV-SP, porque o eleitorado do interior tem um peso muito grande nas eleições, assim como o apoio de prefeitos e lideranças locais.

"Para Márcio França, que ainda é pouco conhecido, esse tipo de ação ajuda, sobretudo num momento em que seu principal adversário, João Doria, tenta minar a sua base aliada", diz.

Além de atrair aliados, um programa volumoso de manutenção de vias, como recapeamento ou operação tapa-buraco, ainda proporciona visibilidade. "O resultado é muito rápido, tanto para o bem como para o mal."

O investimento ainda permite com que o governador possa cumprir agendas positivas nas cidades atendidas. "Vale lembrar que, para quem está no governo, toda agenda pública vira um ato eleitoral", diz Teixeira.

Levantamento feito pelo Estado mostra que desde que assumiu o governo, em 7 de abril, França já esteve em quase 50 municípios paulistas. Em 17 de maio, por exemplo, o governador visitou a região de Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo, para anunciar obras de infraestrutura urbana. No mesmo dia, checou o andamento de uma nova avenida.

Antes de renunciar ao cargo de prefeito da capital para disputar o governo, Doria também investiu em um amplo programa de tapa-buraco em São Paulo como bandeira de sua gestão. Investiu mais em recapeamento do que em obras de educação, como novas creches. O serviço é uma das principais demandas registradas pela população. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma bateria criada por cientistas da Universidade de Rice, nos EUA, é capaz de carregar um dispositivo em apenas 5 minutos, até 20 vezes mais rápido do que aquelas encontradas nos smartphones atualmente. Isso tudo graças a um novo componente - o asfalto.

Em um estudo publicado recentemente, os pesquisadores desenvolveram ânodos com carbono poroso feito de asfalto excepcionalmente estáveis ​​após mais de 500 ciclos de carga e descarga.

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Para criar essa nova bateria, os cientistas adicionaram um derivado de asfalto chamado gilsonite como um novo ingrediente, e descobriram que isso aumentava tanto a capacidade do componente quanto a velocidade de carregamento.

"A capacidade dessas baterias é enorme, mas o que é igualmente notável é que podemos realizar uma carga de 0 a 100% em cinco minutos, em vez das típicas duas horas ou mais necessárias com outras baterias", informou o químico James Tour.

Os testes também revelaram que o processo não cria dendritos de lítio, componentes que podem fazer com que a bateria apresente defeitos após muito tempo de uso, causando falhas e até explosões. É justamente o carbono derivado do asfalto que evita este problema.

Os pesquisadores, no entanto, não disseram se ou quando essas baterias poderiam estar disponíveis.

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Na madrugada desta segunda-feira (25), o asfalto cedeu formando uma cratera na Rua Gumercindo Barbosa Dunda, próximo à Avenida Governador Flávio Ribeiro Coutinho, no Retão de Manaíra. Segundo a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de João Pessoa (Semob), a via já foi parcialmente interditada e está fluindo apenas uma das faixas.

A Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) declarou que o buraco foi causado por um vazamento que aconteceu em um trecho da tubulação da rede de abastecimento. O serviço deverá ser concluído por volta das 16h, quando também será liberado o fornecimento de água no bairro de Manaíra.

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E os casos de asfalto cedendo pelo mundo continuam acontecendo. Após um motoqueiro cair dentro de uma cratera formada minutos antes, desta vez, uma situação com contexto semelhante foi registrada em Nova York. Enquanto Stephen Suarez seguia para o trabalho e atravessava uma avenida, sua perna afundou na pista da Avenida Myrtle, no bairro de Bedford-Stuyvesant. 

Um pequeno buraco se formou no momento em que o homem, de 28 anos, passava. O chão 'engoliu' toda a sua perna e, segundo a imprensa local, ele pensou que seria sugado por inteiro. O socorro dos bombeiros chegou rápido e as pessoas pararam imediatamente a circulação pelo local. O trabalho de resgate de Suarez foi realizado pela equipe que, inicialmente, avaliou aumentar o diâmetro do buraco, mas resolveu puxar o rapaz. 

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Ele foi encaminhado ao hospital após ser resgatado com uma fratura, além das dores no quadril, costas e tornozelo. A população ficou preocupada que outros buracos se abram pelas pistas da cidade. O governo tratou de tapar o buraco por medo de que novos acidentes acontecessem, mas uma investigação irá detalhar as causas da fissura no asfalto. 

Veja o momento do resgate:

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Quem passa pelo cruzamento da Avenida Dantas Barreto com a Avenida Guararapes, na área central do Recife, na altura do Edifício Pernambuco, certamente já se deparou com um senhor sentado na beirada da pista desenhando no asfalto com gesso. Conhecido entre os comerciantes da região como 'Carlinhos Bala', em referência ao jogador de futebol, Manuel vive em situação de rua e sua arte é um cano de escape para resistir diariamente aos desafios de viver no centro urbano.

Sobre o apelido, Manuel conta que é por causa do cabelo cacheado semelhante ao de Bala, mas dispensa a comparação. “Se eu fosse o Carlinhos Bala, eu não tava aqui. Tava andando de avião, comendo coisas boas e jogando muita bola”, diz.  Em sua rotina, Manuel se divide entre a Avenida Dantas Barreto, onde passa a maior parte do dia desenhando, a antiga Ponte Giratória e o Cais de Santa Rita, no Bairro do Recife. No Cais, ele diz que faz as principais refeições quando tem um “trocado”.  

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Dos 70 anos vividos de Manuel, pelo menos 40 foram na rua. Na conta do morador de rua, há 20 anos ele desenha nas pistas do centro da capital pernambucana. O artista nasceu em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, e morou durante anos com sua mãe e seus familiares. Decidiu sair de casa porque era muito cheia. Manuel não especifica os detalhes que o levaram às ruas do centro, mas diz ser feliz com a profissão de artista de rua, apesar da pouca valorização das pessoas que circulam. “As pessoas não me ajudam, quase não ganho dinheiro”, lamenta.

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Como todo bom artista, Manuel tem seus métodos próprios e sua arte é espontânea. Não há uma hora exata para o início do expediente, mas por volta das 9h, ele já recolhe o material de trabalho, que fica guardado em cima de uma das paradas de ônibus e senta na calçada. Os traços são firmes, desenhos na maioria das vezes geométricos. Para que o contato do gesso com o asfalto não produza poeira e machuque os seus olhos, Manuel coloca o material dentro de um pote de margarina com água. “O gesso fica molhado e não sobe poeira para o meu rosto”, diz.

Os pertences de Manuel andam com ele o tempo todo. Tudo cabe dentro de um carrinho de feiras, daqueles de supermercado. Nele, caixas, lençóis de dormir, latas vazias para servir de prato e cigarros. Desenhando em frente a um estabelecimento de self-service, o cheiro da comida fresca o relembra a todo instante que ainda não comeu. “Hoje não consegui um dinheirinho pra me alimentar”, conta.

Apesar dos desafios, ele não desiste.Na esquina, onde pinta os chãos, a poucos metros da sua arte, passam ônibus e carros. Ele diz que não se preocupa e fica a uma distância segura para não ser atingido pelos veículos. Nem a chuva impede Manuel de seguir desenhando.

“Esse é o melhor desenhista que já conheci”, diz um sapateiro das proximidades do local. Um outro comerciante, dono de uma barraca em frente ao ponto de Manuel, conta ser um dos maiores fãs do artista. “Ele é conhecido por todo mundo que mora por aqui. Sua arte deveria ir para a televisão. Ele vai ficar mais famoso um dia”, torce o vendedor.

Entre um risco e outro, o branco do gesso contrasta com o asfalto. Aos poucos, a cada traço, a arte urbana de Manuel contribui para uma cidade mais bonita e menos cinza. No desenho, ele expressa suas idealidades e sentimentos. Famoso e querido pelos que transitam pela via, Manuel é reconhecido pela sua arte e faz da rua seu palco.

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A gestão do prefeito João Doria (PSDB-SP) negocia um empréstimo de R$ 1 bilhão com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para começar, ainda neste ano, um programa de recapeamento de 6 milhões de metros quadrados de asfalto nas ruas de São Paulo. Agentes do banco e da Prefeitura devem ter reuniões para decidir os termos do acordo na próxima semana.

Será o primeiro empréstimo tomado pela Prefeitura com o banco desde a gestão Marta Suplicy (PMDB), encerrada em 2004, segundo Doria. O prefeito disse que fez o pedido da cifra de R$ 1 bilhão ao presidente do banco de fomento, Paulo Rabelo de Castro, durante almoço que ambos tiveram na última sexta-feira. "Não sei se eles vão dar essa quantia, mas é ela que pedimos", disse o tucano. A reportagem não conseguiu contato com o BNDES neste sábado.

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Doria ofereceu como garantias ao empréstimo o plano de desestatização lançado no primeiro semestre. O prefeito está em viagem à China nesta semana para apresentar os projetos a investidores estrangeiros. A equipe de Doria já havia identificado a necessidade de enfrentar o problema do asfalto da cidade de forma mais enfática. O acordo prevê que recursos obtidos com outorgas e outros pagamentos referentes ao plano garantiriam o retorno do empréstimo ao banco.

Fechado o acordo, Doria pretende anunciar o recapeamento como "o maior da história da cidade". "Asfalto é um investimento social. Todos usam, quem está de carro, quem está de ônibus", disse. As vias recapeadas deixarão de ter lombadas, ainda de acordo com o plano do prefeito: onde houver necessidade, serão instaladas lombofaixas, faixas de pedestre elevadas, que já existem por exemplo em ruas que dão acesso às Marginais do Tietê e do Pinheiros.

O prefeito estima que os serviços poderiam começar tão logo os recursos sejam liberados, uma vez que a contratação das obras é feita por licitação simples, do tipo tomada de preços, sem necessidade de grandes projetos. A cidade conta com uma usina de asfalto, localizada na Barra Funda, zona oeste, que seria desativada. Em seu terreno, área de operação urbana, a Prefeitura pretende construir moradias populares.

Originalmente, o plano de metas da Prefeitura, apresentado à Câmara Municipal há três semanas, previa o recapeamento de 400 quilômetros de vias até 2020, por meio de um programa chamado Asfalto Novo. A cidade tem 17 mil quilômetros de vias. O custo previsto no plano era de R$ 480 milhões em serviços de custeio, sendo que R$ 310 milhões viriam do Tesouro municipal. O plano previa que a Prefeitura prospectasse parcerias que pudessem ampliar a quantidade de vias recapeadas. "Essa negociação é muito maior do que o plano de metas", disse o prefeito.

Uma obra da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) está complicando o trânsito na ponte Paulo Guerra, nas imediações do Largo do Cabanga. Um problema identificado na via dificulta a vida dos motoristas desde a última sexta-feira (23).

Segundo a Compesa, a obra emergencial é para o reparo da rede coletora de esgoto em um trecho localizado pouco antes da ponte Paulo Guerra, próximo à Estação de Tratamento de Esgoto, no bairro do Cabanga. Uma tubulação de 600 mm se rompeu e provocou desgaste no asfalto.

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Nesta segunda-feira (26), conforme a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), a obra ocupa duas faixas da via. O fluxo de veículos no local é intenso.

Ainda segundo a Compesa, os serviços de reposição do asfalto serão iniciados hoje. A previsão é de que o trecho seja liberado até o meio-dia.

Uma obra emergencial da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) está sendo realizada na Avenida Comandante Antônio Manhães de Matos, no bairro do Cabanga, área central do Recife. Por conta do serviço, a via ficará parcialmente interditada, na faixa da direita. 

Uma tubulação da rede coletora de esgoto rompeu e causou o desgaste do asfalto. A obra prevê, inicialmente, a substituição de cerca de seis metros de tubulação, que apresenta um metro de diâmetro e está a, aproximadamente, três metros e meio de profundidade. 

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Por conta da interdição, os veículos que trafegam pelo local devem realizar o desvio pela faixa da esquerda. O local já está sinalizado e há placas indicando o desvio. A previsão de conclusão do serviço é de até oito dias.

Com informações da assessoria

Pesquisa divulgada no Green Gallery, em Nova York, pelo presidente do Instituto Data Popular e fundador do Data Favela, Renato Meirelles, indicou que os moradores de favelas são mais conectados com os meios tecnológicos que os habitantes do asfalto. “O número de internautas nas favelas é maior que no asfalto, porque, para as favelas, a internet tem antes de tudo uma função de geração de renda”.

De acordo com a pesquisa, apresentada durante a Semana Global da Central Única das Favelas (Cufa), 89% dos internautas de favelas acreditam que a rede pode ajudá-los a ganhar mais dinheiro e 57% já tiveram aumento de renda graças à internet. “Na crise, a internet é a grande aliada dos moradores”, destacou Meirelles em entrevista à Agência Brasil. Isso significa que, quando a situação financeira aperta, os moradores das favelas recorrem à internet para conseguir emprego ou mesmo fazer alguma venda.

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Para ilustrar como a inovação tecnológica pode ser útil à população carente, o presidente do Data Popular lembrou o projeto efetuado pelo Facebook na comunidade de Heliópolis, em São Paulo. Primeira iniciativa do gênero a ser criada no mundo pela empresa norte-americana, o projeto ensina cerca de cinco mil pequenos negócios daquela favela a usar o marketing digital para seu desenvolvimento econômico.

Por meio de capacitação em tecnologias digitais, os pequenos comerciantes podem usar a criatividade para aumentar vendas. Conforme Renato Meirelles, os 12,3 milhões de moradores de favelas no Brasil movimentaram cerca de US$ 19,5 bilhões em 2015. Segundo ele, isso decorre do crescimento da classe média e do aumento da escolaridade média das pessoas.

Dias antes de o ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, haver admitido em público que as obras de sua pasta podem parar e que o atraso do governo nos pagamentos é insuportável para as médias e pequenas construtoras, sua equipe havia sido informada de uma manifestação do Tribunal de Contas da União (TCU) que ameaça tornar a situação das empresas ainda mais grave. O TCU questiona a decisão do governo de repassar rapidamente, aos contratos de obras rodoviárias em andamento, o aumento de 35% no preço do asfalto.

Esse reajuste, imposto no início do ano pela Petrobrás, tem impacto de até 15% no custo da obra, segundo estimativas do setor. O asfalto representa perto de metade dos gastos nas obras rodoviárias. Diante desse quadro, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) iniciou negociações com as construtoras para incluir o gasto extra nos contratos.

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Mas, no último dia 24, o órgão recebeu uma correspondência do TCU solicitando mais informações. A base é um despacho do ministro Augusto Nardes orientando que, nesse caso, é preciso considerar a variação de preço de todos os insumos utilizados na obra e o estágio de cada contrato.

"É um retrocesso fatal", disse o presidente da Associação Nacional das Empresas de Obras Rodoviárias (Aneor), José Alberto Pereira Ribeiro. O temor das construtoras é que uma avaliação detalhada, como quer o TCU, demande tempo e atrase por meses o socorro financeiro. E isso é uma pressão adicional no caixa das empresas, que já convivem com atrasos de pagamento do governo.

As empreiteiras que trabalham para o Dnit têm faturas a receber desde dezembro, segundo informou Ribeiro. A dívida está estimada em RS 1,7 bilhão.

Há, além disso, uma indefinição quanto ao orçamento deste ano. Mas, se for mantido o nível atual de aperto, a perspectiva é de um corte de 50% nos recursos da pasta, estimam as construtoras. Para evitar que novas dívidas se acumulem, as empresas colocaram o pé no freio. O ritmo das obras caiu para 30% a 40% do usual. "Precisamos continuar vivos", afirmou o presidente da Aneor. "Nosso oxigênio acabou."

O trecho da Estrada do Arraial, bloqueado devido à abertura de uma cratera na via, voltará a ser interditado nesta sexta-feira (25). A área foi fechada na última quarta-feira (23) e deveria ficar assim por cerca de quatro anos, mas foi liberada no dia seguinte após a conclusão da troca de 15 metros de tubulação.

Desta vez, o trecho será bloqueado a partir das 21h por conta da obra de recapeamento asfáltico, mas a expectativa liberar a via na manhã doa sábado (26). Após a escavação e a troca de tubulação, o local foi aterrado e nivelado para dar condições de trafegabilidade e fluidez ao trânsito. 

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A mesma opção de rota alternativa utilizada na outra interdição é sugerida para hoje. Os veículos que vêm pela Rua Cônego Barata devem seguir em frente e usar as ruas Padre Roma e Sebastião Alves para chegar até o ponto liberado da Estrada do Arraial. 

Aqueles que vêm da Avenida Conselheiro Rosa e Silva devem dobrar à esquerda quando chegarem ao cruzamento da Estrada do Arraial com a Rua Cônego Barata, e então acessarem  as ruas Padre Roma e Sebastião Alves, chegando, então, ao ponto liberado da Estrada do Arraial. Para os motoristas que estão na Rua Joseph Tourton, a única saída é pela Avenida Norte.

 

Corredores viários de grande movimento em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), estão passando por pavimentação, em ação que já vem acontecendo em outras vias do município. Desta vez, serão contempladas 17 vias, em diferentes bairros da cidade, que devem resultar em 7,9 km de asfalto.

“As ruas estão recebendo serviços de drenagem, calçadas com acessibilidade e pavimentação em asfalto. Algumas destas vias devem ter suas obras concluídas em fevereiro. A que deve ter o prazo maior é a Nossa Senhora da Piedade, que é mais complexa, e deve ser concluída em julho”, explicou o secretário Executivo de Pavimentação, Roberto Rocha. Neste momento, estão em obras as ruas:

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 - Rua Aracatú, em Jardim Piedade

 - Rua Dom Helder, em Marcos Freire

 - Rua João de Deus e Rua Minha Deusa, na UR-06

 - Rua Uruguai, em Sucupira

 - Rua Marrocos, no Loteamento Grande Recife

 - Rua Senhor do Bonfim, Rua Alameda das Sucupiras, Rua C, Travessa da Rua C, Rua Santa Fé, Rua Nossa Senhora da Piedade, em Cajueiro Seco

 - Rua Nacional, no Curado 4

 - Rua das Flores, no Curado 2

Com informações da assessoria

 

O município de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, receberá R$ 10 milhões para pavimentação asfáltica de estradas. A verba é proveniente da Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR), do Ministério da Integração Nacional.

A obra beneficiará mais de 1.800 famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), que desenvolvem atividades ligadas à agricultura e economia criativa da região, reduzindo em até 15% os custos com transportes agropecuários.

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Serão asfaltados os trechos dos distritos de Terra Vermelha, Peladas, Gonçalves Ferreira, Lajedo do Cedro e Malhada de Pedra.

Com informações de assessoria

A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) iniciou a reposição do asfalto da Avenida Ministro Marcos Feire, na orla do Bairro Novo, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Por conta disso, o trecho de 400 metros, entre as ruas Doutor Farias Neves Sobrinho e Coronel João Joaquim Antunes, fica interditado até às 17h desta quinta-feira (29).

De acordo com a Compesa, uma das opções de rotas alternativas para os motoristas que entram na Rua do Farol é desviar pela Rua Doutor Farias Neves Sobrinho para ter acesso à Avenida Getúlio Vargas, Rua Professor José Candido Pessoa e Rua São Miguel, no trajeto cidade-subúrbio.

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A obra é parte do projeto de ampliação da rede de esgoto de Olinda, que atenderá os bairros de Tabajara, Amaro Branco, Alto da Mina, Monte, Bairro Novo e Jardim Atlântico, garantindo 100% de cobertura em 24 meses. Cerca de R$ 45 milhões estão sendo investidos, com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), Governo do Estado e Compesa.

Com informações da assessoria

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Asfalto cedendo, esgoto a céu aberto e muita reclamação. Assim tem sido a rotina dos moradores da Rua General Sampaio que fica no Córrego do Abacaxi, em Olinda, Região Metropolitana do Recife. Um enorme buraco dificulta a passagem dos veículos e principalmente dos moradores. "Tem um ano que o asfalto cedeu, o buraco só vai aumentando e atingiu até a rede de esgoto, e a Prefeitura de Olinda não faz nada", reclama a moradora Maria José dos Santos.

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A assessoria de imprensa de Olinda informou que a Prefeitura vai enviar técnicos ao local para avaliar os problemas e tomar providências.

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