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A ONG Cores do Amanhã está com vagas abertas para cursos exclusivos para mulheres. As capacitações oferecidas são de eletricista, encanadora e pedreira. As interessadas podem se inscrever gratuitamente através de formulário eletrônico.

As aulas são ministras presencialmente na sede da ONG, localizada na Rua Garora de Ipanema - 03, Sancho. As aulas de eletricista serão realizadas das 8h às 12h, já o o curso de pedreira é das 13h às 17h.

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A Polícia Civil de São Paulo apreendeu mais 30 mil porções de drogas, que juntas somaram mais de 450 quilos, sendo 143 tijolos de maconha e 19,5 mil porções da erva, 1.175 porções de cocaína e mais de 7 mil litros de lança-perfume. As drogas estavam escondidas em um imóvel localizado no bairro de Pedreira, na Zona Sul de São Paulo. 

A Secretaria de Segurança Pública do estado afirma que agentes do 34º Distrito Policial realizavam investigações quando notaram o grupo em atitude suspeita, saindo de um veículo e entrando em uma residência em posse de sacolas. Na abordagem, os agentes constataram que dentro da residência havia diversas porções de drogas. Quatro homens suspeitos foram detidos em flagrante delito e encaminhados para o 34º DP.

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Os moradores do bairro da Pedreira, em Belém, receberão a ação SOS Pedreira, que vai oferecer atendimento médico, jurídico, manifestações culturais e muita música. O evento ocorrerá neste domingo (22), a partir das 8 horas, na escola estadual Rodrigues Pinagé, na travessa do Chaco.

O evento está sendo organizado pela ONG Amigos dos Ribeirinhos, que foi criada em 2014, em Aurora do Pará, no Vale do Rio Capim, e se expandiu para outros municípios do Estado. A ação é gratuita para quem foi vítima do incêndio que ocorreu recentemente no bairro, mas as demais pessoas podem participar doando 1kg de alimento não perecível. Tudo o que for arrecadado será doado para famílias carentes.

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Os moradores também terão um dia de muita alegria e música ao som da aparelhagem Super Pop, com Dj Elison e Juninho Pop, banda Batidão, banda Os Brothers, banda Envolvimento Diferente, Eliana Renner - A nega Loira, Gustavo Mendes e Mel Pinheiro.   

Segundo Samuel Lopes, idealizador da ONG, o evento pretende ajudar as famílias que perderam tudo no incêndio e só está sendo possível devido a colaboração e apoio do empresário Victor Magalhães e da empresa Super Pop. “Nós abraçamos essa causa. A ideia é de levarmos um dia de esperança e de solidariedade, porque essas famílias precisam de dias melhores”, afirmou.

Estima-se que 500 pessoas vão participar da ação. Para Samuel, ajudar o próximo é muito significativo. “O sentimento que nós captamos com essa ação é de que nós estamos cumprindo nosso dever aqui na terra, enquanto filhos do Senhor Jesus”, disse.

O projeto Futuro Brilhante, que ajuda crianças em vulnerabilidade escolar, também foi convidado para participar da ação. “Foi com muita alegria que nós recebemos o convite. É sempre muito gratificante poder participar e contribuir com outros projetos, porque só quem desenvolve projetos sociais, de forma voluntária, sabe das dificuldades que é. Então sempre fico muito feliz de participar e contribuir”, concluiu Diego Martins, idealizador do projeto, que arrecada material escolar e doa para as crianças carentes.

Para mais informações sobre a ação e sobre a ONG Amigos dos Ribeirinhos, basta ligar para o número (91) 98434-1216 ou pelas redes sociais @amigosdosribeirinhos.

Quem tiver interesse em conhecer mais sobre o projeto Futuro Brilhante ou quiser fazer doação de material escolar, basta entrar em contato pelas redes sociais @futurobrilhante ou pelo número (91) 99214-2537.

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Um incêndio atingiu 20 casas, na madrugada desta sexta-feira (13), na passagem São Benedito, entre avenidas Visconde de Inhaúma e Marquês de Herval, no bairro da Pedreira, em Belém (veja vídeo abaixo). De acordo com o Corpo de Bombeiros, pelo menos 40 famílias estão desabrigadas. Ninguém ficou ferido.

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Segundo os moradores, o fogo começou por volta de 1 hora. Soraya Barbosa, moradora da passagem, disse que estava trancada no quarto e por pouco não consegui sair por causa das chamas. “Meu sobrinho escutou a gritaria das pessoas. Quando abrimos a porta para tentar sair, o fogo já estava muito alto. Conseguimos salvar apenas algumas roupas e alguns objetos”, contou.

Rony Souza não conseguiu salvar nada. Ele relatou que, quando percebeu o incêndio, o fogo já havia consumido mais da metade de sua casa. “Eu e minha família saímos de casa o mais rápido possível. Em menos de cinco minutos o fogo já havia se espalhado numa proporção muito grande. Eu me juntei a um grupo de outros moradores e estávamos tentando apagar o fogo, mas não tínhamos água suficiente e as chamas eram muito fortes”, disse Rony.

Anderson da Silva disse que havia saído à noite e ao retornar para casa deparou com os familiares em choque. “Assim como as outras famílias, a gente perdeu tudo. Quando eu vi as casas em pedaços, eu imediatamente pensei logo em meus familiares, mas graças a Deus nada de ruim aconteceu com eles. Só o que nos resta é procurar o que der pra salvar nos escombros. Alguns moradores estão procurando por ferramentas que possam ajudar na reconstrução das casas”, falou.

Mauro Campos acordou com o cheiro de fumaça e saiu à procura do motivo. “Saí de casa para tentar entender o que estava acontecendo. Antes de eu conseguir ver, uma casa do lado da minha começou a pegar fogo. Corremos de volta para casa na esperança de conseguir salvar algo, mas o vento soprou o fogo e quando chegamos já não tinha nem como entrar em casa para salvar algo”, relatou.

Eden Neruda, capitão do Corpo de Bombeiros militar do Pará (CBMPA), relatou que os Bombeiros controlaram as chamas. “A gente ainda não sabe a real causa do incêndio. Foi feita uma perícia e estão sendo coletados os dados para que possa ser dado o veredito de como o fogo começou”, disse Eden. O capitão também falou que a principal suspeita é de que o fogo tenha começado com um curto-circuito na rede elétrica.

A prefeitura de Belém, por meio da Secretaria de Saneamento, esteve no local para limpar a área e remover escombros, auxiliando os moradores. A prefeitura também lançou uma campanha de arrecadação de donativos para as vítimas.

O governo do Estado acionou vários órgãos para levar atendimento às pessoas atingidas pelo incêndio. A Defesa Civil está fazendo o levantamento de perdas, acolhimento e cadastramento dessas pessoas. A Polícia Civil e os demais órgãos se dirigiram ao local para retirar os documentos dos moradores.

Por Bruna Braz.

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Quem transita diariamente pela avenida Pedro Miranda, entre as travessas do Chaco e Curuzu, em Belém, já deve ter se perguntado sobre uma pequena livraria, localizada entre um bar e uma ótica, que chama atenção pelas pilhas de livros amontoados. É a livraria Belém-Pará Cultural, do professor aposentado Luís Fernando da Silva, de 74 anos.

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Os sebos se mantêm vivos na capital paraense. Há quatro anos, o professor Luís Fernando comercializa livros novos e usados, no bairro da Pedreira. É um senhor simples e espirituoso. Para ele, “os livros são como filhos”.

A paixão de Luís Fernando pela leitura começou na universidade e continua viva. Aos 12 anos, ele foi morar na cidade do Rio de Janeiro, onde trabalhou em uma livraria por mais de um ano. Foi daí que nasceu o desejo de abrir seu próprio estabelecimento. “No Rio, eu trabalhei na livraria Freitas Bastos, que também era uma editora. Depois, fui seguindo minha trajetória. Já agora, depois que me aposentei, para não ficar na ociosidade eu criei essa livraria”, disse seu Fernando.

Das 8h30 até às 19h30 ele usufrui da companhia de poucos visitantes e compradores. “Eu passo o dia aqui trabalhando, arrumando. Não é fácil, é difícil. Tenho que pegar (os livros) e colocar cada um no lugar”, relata.

A quantidade chega a mais de cinco mil livros guardados no sebo. Para conseguir chegar a esse número, Fernando revela que comprou e ganhou boa parte do acervo. São livros de literatura, filosofia, história, matemática, ciências, psicologia, autoajuda, livros religiosos e muito mais.

Apesar dessa infinidade de textos, temas, assuntos, Fernando recomenda duas leituras, segundo ele excepcionais. Uma delas é o livro “O universo numa casca de noz”, do físico Stephen Hawking. “Ele guiará o leitor através do microcosmo quântico e do macrocosmo universal, discutindo as extraordinárias leis que regem o cosmos e as principais teorias hoje debatidas — o que também conta a saga de Hawking e dos físicos mais importantes de todos os tempos atrás do grande objetivo da ciência: a Teoria de Tudo. Para isso, serão apresentados conceitos caros à física teórica, como a supergravidade, a teoria quântica, a teoria-M, a holografia e a dualidade”, informa a sinopse.

A outra dica são os livros da escritora Helena Blavatsky. “É um conhecimento muito grande. Além de ser um livro difícil, você precisa ficar procurando no dicionário. Tem termos filosóficos, altamente secretos, que não são do conhecimento popular. Você precisa ter um certo conhecimento para poder compreender”, falou o livreiro.

O médico José Macedo Filho, 70 anos, que frequenta o espaço, já realizou várias compras. “Para quem gosta de ler, esse lugar é importante demais. Nesse tipo de livraria a gente encontra muita coisa boa, desde que procure”, comentou.

Nesses tempos em que muitas livrarias estão fechando por falência, ou amargando grave crise financeira, os pequenos sebos resistem. Segundo a Associação Nacional de Livrarias (ANL), a última pesquisa sobre o comportamento do varejo do mercado no Brasil registrou uma “retração”, no período de 2019, em comparação com 2018.

Para o livreiro Luís Fernando, a crise nas vendas de livros e incentivo à leitura está ligada à irresponsabilidade do governo. “A educação no país, aqui no Pará principalmente, está falida. Lamentavelmente os governantes falharam com a educação. Enquanto não se investir em educação vai continuar desse jeito”, desabafou.

Por Sandy Brito.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Onde não tem buraco em Belém? Os problemas das vias esburacadas, além de antigos, persistem em assombrar a rotina dos paraenses. Condutores e pedestres relatam problemas em transitar na cidade.

A comunidade da passagem do Arame, entre Perebebuí e Pirajá, localizada no bairro da Pedreira, reclama que o asfalto do local nunca passou por uma manutenção. No trecho que foi objeto da reportagem existem 109 buracos que contribuem para o transtorno no cotidiano dos moradores. Entre os problemas, o risco de assaltos e acidentes são os mais citados.

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De acordo com uma moradora do perímetro, que não quis se identificar, o problema persiste há 20 anos. “Nós (moradores) é que pagamos para tapar os buracos na via, mas com tanta chuva às vezes não é o suficiente”, diz. Na rua existem escolas e grande movimentação de pessoas. “Uma senhora que levava seu neto para a aula na semana passada tropeçou em um dos buracos e fraturou a bacia. O caso é muito sério”, declara.

Na Pedreira, ruas que têm movimentação intensa estão cheias de falhas e crateras, dificultando a passagem de veículos. Motoristas relatam o perigo de dirigir ali e comerciantes reclamam de prejuízos. 

Segundo Éder Paiva, 39 anos, estudante de Direito e cliente de um lava-jato do local, os motoristas sofrem danos a longo prazo com seus veículos quando passam pela via esburacada. “É um desrespeito ao cidadão que paga seus impostos sabendo que parte desses recursos deveria ser utilizado para a revitalização das vias que nunca acontece em tempo hábil”, comenta. 

Além dos prejuízos, o comerciante Washington Luís, 54, conta que quando os motoristas desviam em zigue-zague dos buracos os clientes do seu mercadinho são banhados por lama. “Quando chove os clientes não ficam no estabelecimento porque têm medo de se molhar quando os carros passam na rua. Eu perco muitos clientes assim. A única proteção é quando alguém estaciona na frente e impede a água de espirrar nas pessoas que frenquentam o local.” Ele também diz que encaminhou um requerimento para a prefeitura pedindo que o problema seja resolvido. 

Por meio de nota, a prefeitura de Belém informou que “os serviços de tapa-buracos estão sendo executados em diversas vias da cidade, mas por conta da grande demanda, o trabalho obedece um cronograma de ações”. A nota diz ainda que o trabalho da prefeitura “consiste em recompor o asfalto, eliminando os buracos e substituindo o revestimento que apresenta fissuras mais acentuadas, evitando, assim, que outros buracos apareçam nestes trechos recuperados”. 

Por Natália Ramôa, Ana Caroline Barboza da Silva e Wesley Lima.

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O Dia Mundial da Terra é comemorado em 22 de abril. Com o objetivo de incentivar a preservação ambiental, a UNAMA – Universidade da Amazônia realizou a ornamentação do canal de esgoto da travessa Antônio Baena, na Pedreira, com a confecção de defensas de pneus e bonecos de peneira, feitos pelos universitários. A ação foi uma parceria do Núcleo de Responsabilidade Social com os cursos de Engenharia Ambiental e Sanitária, Civil e de Produção.

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 “A ideia surgiu da vontade de envolver os estudantes em um local que traz diversas reclamações devido ao acúmulo de lixo e entulhos, para que a população possa saber como a área deve ser limpa e preservada”, destacou Emerson Rodrigues, professor de Engenharia Civil e integrante do Núcleo de Responsabilidade Social. De acordo com o professor, todas as engenharias têm caráter ambiental e por isso é importante que os alunos do curso desenvolvam projetos de preservação.

Para Afonso Brandão, coordenador dos cursos de Engenharia Civil e de Produção, a atividade ajuda no comportamento crítico e no conhecimento técnico dos estudantes. “Quando você começa a mudar o ambiente, promovendo a conservação, você também fortalece a conscientização de quem está em torno desse espaço”, afirmou.

Edson Marcos Cassiano, aluno do sétimo semestre de Engenharia de Produção, informou que o pneu é um material muito descartado todos os dias, por causa do grande consumo de carros. “O amontoamento e a queima dos pneus acontecem constantemente nas ruas das cidades. Hoje nós diminuímos essa degradação, por meio da reciclagem”, disse o universitário.

Por Ana Luiza Imbelloni.

 

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O Núcleo de Responsabilidade Social da UNAMA - Universidade da Amazônia realizou mutirão para atender as mulheres do bairro da Pedreira. A ação ocorreu na manhã de domingo (10), na Igreja Adventista do Sétimo Dia Movimento da Reforma, localizada na avenida Marquês de Herval.

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O evento promoveu ações sociais de saúde para as mulheres, como verificação de pressão arterial e de glicemia, avaliação nutricional e serviços de estética. Ocorreram  palestras sobre prevenção de doenças e a importância do acompanhamento médico.

Além disso, houve esclarecimento jurídico por parte do Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ) da UNAMA. “Nós conseguimos através das ações sociais fazer com que o NPJ, a comunidade e a instituição se aproximem e fazer todo esse relacionamento”, explicou André Bendelack, supervisor de Estágio de Práticas Jurídicas.

“O nosso objetivo é esclarecer dúvidas sobre imóveis, matrimônio e sucessões, a maior parte da demanda”, afirmou Fábio Almeida, aluno de Direito do 7º semestre.

Hallessa Pimentel palestrou sobre a sensibilização de câncer de colo de útero, em alusão ao Março Lilás. “Na palestra eu abordei temas como conceitos do que é o câncer de colo de útero, manifestações clínicas, formas de diagnóstico, tratamento e a prevenção, principalmente com o uso de preservativos”, disse a enfermeira, que também destacou a importância da vacinação contra o HPV nos adolescentes e a realização do exame preventivo papa nicolau.

As mulheres atendidas aprovaram o mutirão. “Eu achei ótimo porque é difícil a gente ter por aqui (serviço)”, disse Maria Cristina Santana, participante do mutirão. O evento ainda teve o sorteio de uma cesta básica.

Por Thiago Maia. (Com apoio de Rosiane Rodrigues).

 

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Um incêndio destruiu parte de uma residência em uma vila, localizada na avenida Pedro Miranda, bairro da Pedreira, em Belém, na manhã desta quarta-feira. O Corpo de Bombeiros, com ajuda de moradores da vila, foi chamado para controlar as chamas. Não houve vitimas ou feridos.

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Segundo informações do capitão Luís Fábio, do Corpo de Bombeiros, que foi ao local para coleta de dados da perícia, a única pessoa presente na residência era o filho do proprietário. Ele disse que viu chamas atrás da televisão do quarto dos pais, no andar superior da residência, depois de sentir cheiro de fumaça. “Pelo levantamento vamos realmente confirmar ou não se a causa do incêndio foi algum problema na televisão. Tudo indica, pelas primeiras visualizações, que a zona de origem realmente é o quarto no pavimento superior”, declarou.

O capitão informou que a estrutura de alvenaria da residência evitou a rápida propagação das chamas e ajudou os bombeiros a apagar o incêndio antes que se espalhasse para as outras casas da vila. Ele também aconselhou sobre como prevenir esse tipo de incêndio. “Nessa situação específica, que pode ter sido um incêndio de curto circuito, a gente pode orientar que quando o proprietário sair de casa, se ninguém vai ficar em casa, desligar todas as lâmpadas, tirar os aparelhos da tomada e, se possível, desligar os disjuntores”, explicou.

Único presente dentro da casa no começo do incêndio, Lucas Silva, 20 anos, contou como o incidente aconteceu. “Começou no quarto dos meus pais. Acho que a televisão superaqueceu e o circuito disparou. Eu estava no meu quarto no final do corredor. Quando eu vi a cama já estava todinha pegando fogo. Só peguei meu cachorro e pulei do segundo para o primeiro andar e saí para ligar para os Bombeiros”, detalhou.

Visivelmente abalado, Lucas também comentou sobre os prejuízos. “É triste, porque isso tudo é trabalho do meu pai e da minha mãe, isso vem do suor deles. O quarto da minha mãe está todo destruído, só o meu que não está e o dos meus irmãos mais ou menos”, finalizou.

Durante e após o incêndio, parentes dos moradores da residência incendiada e outros moradores da vila ajudavam como podiam com os estragos. “A minha sogra me ligou para dizer que estava pegando fogo. Até então o Corpo de Bombeiros não tinha chegado, mas os moradores aqui da vila já estavam retirando as coisas, tentando apagar o incêndio”, contou Denise Soares, cunhada da dona da casa.

Em nota, a assessoria de comunicação do Corpo de Bombeiros confirmou que problemas na instalação elétrica levaram ao incêndio por volta das 8h30. Ainda segundo a nota, o fogo atingiu dois quartos da casa e, segundo o tenente bombeiro Ozenil, um dos quartos queimou 100%, enquanto o outro quarto queimou 50%.

Por Felipe Pinheiro.

 

 

 

 

A Vigilância Epidemiológica confirmou nesta segunda-feira (11) a morte de duas pessoas por febre maculosa, doença transmitida por um carrapato, em Pedreira, município do interior paulista. Com seis óbitos já confirmados em Americana, são oito mortes pela febre este ano nessa região do Estado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma onda de crimes está assustando os moradores da Pedreira, devido a vários assassinatos ocorridos recentemente. O bairro já é marcado também por muitos casos de assalto, furtos e sequestros relâmpagos. Nos últimos 15 dias do mês de março foram registradas 127 ocorrências, segundo os dados da Seccional de Polícia Civil da Pedreira. Protestos e o clima de tensão são frequentes.

No útimo mês, foram dois assassinatos em menos de 24 horas, seguidos de um protesto com queima de materiais velhos e madeira para chamar a atenção das autoridades. Moradores se sentem mais inseguros a cada dia devido à falta de policiamento na região. Vários se recusaram a dar entrevista ou comentar sobre os recentes acontecimentos. Para preservar a imagem dos entrevistados, que temem represália dos criminosos, nenhum terá sua imagem divulgada nesta reportagem.

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Nelson Barradas, morador da travessa do Chaco, conta que assaltos acontecem constantemente na esquina da rua com a Pedro Miranda, sendo mais comuns os com bicicleta e motos justamente pela fácil mobilidade de tais veículos. “Ficamos com receio e com medo, geralmente saímos precavidos até o portão e olhando para os lados”, diz. A maioria das casas próximas à dele, informa, fica com cadeados sempre fechados. “Assalto aqui é intenso. A gente só se sente seguro dentro de casa”, afirma Mauro Silva, outro morador da Pedreira. Ele comenta que seus familiares telefonam um para o outro sempre que chegam em casa, para não andarem sozinhos. A filha de Mauro, de apenas 10 anos, já se preocupa com o horário em que eles retornam. Manuel Garcia revela que já foi assaltado às 8 horas e se queixa do fato de hoje em dia nem poder sentar na frente de sua casa. “Saímos sobressaltados, preocupados, nunca sabemos o que vai acontecer e sempre tentamos verificar se alguém não causa uma suspeita”, disse.

O bairro é marcado por todos os tipos de crimes, sendo influenciados pela falta de policiamento. De maneira geral, os moradores apontam o horário de 18 às 22 horas como sendo o mais perigoso, mas não é raro delitos em outros momentos durante o dia. Um outro grande problema é a ronda. “Tem a ronda somente depois que passa tudo, ronda intensa não existe aqui”, “A ronda passa justamente na hora que eles (os delinquentes) não estão” e “Só depois de duas ou três horas que aparece um carro após a denúncia, é como se não tivessem feito” foram declarações dos moradores.

De acordo com testemunhas, no canal que corta a avenida Pedro Miranda, uma das principais do bairro, vários criminosos moram embaixo de pontes e aproveitam quando as pessoas passam para abordá-las. Moradores evitam passar pelo local e quando passam tentam sempre andar em grupo.

Em resposta à população, Daniel Lobo, chefe de operações da Seccional da Pedreira, afirma que "as rondas são específicas para capturar foragidos e elementos com mandado de prisão logo após o crime”. Ele também destaca que a polícia enfrenta no bairro problemas como iluminação ruim e falta de acessibilidade. Lobo ainda acrescenta que o número de adolescentes envolvidos em crimes dificulta a ação da polícia a falta de informações faz com que não se consiga chegar até os culpados, em muitos casos.

A polícia recomenda que o cidadão sempre fique atento a pessoas suspeitas, e que tente desviar e ficar a uma distância de 20 metros de quem se aproxima quando se sentir em perigo. Caso seja abordado, o cidadão não deve reagir. O número da polícia é o 190 e deve ser chamado.

Por Bruna Helena e João Costa.

 

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Criminosos invadiram o almoxarifado de uma pedreira e furtaram 324 bananas de dinamite nesta quarta-feira (23), em Guapiara, município do sudoeste do Estado de São Paulo. A Polícia Civil acredita que os explosivos serão destinados a quadrilhas especializadas em explodir caixas automáticos, carros-fortes e agências bancárias.

A pedreira, de uma mineradora de calcário, fica no bairro Pinheiros, na zona rural da cidade, e não tem sistema de vigilância. Os autores do crime arrombaram o depósito que abrigava os explosivos e levaram 18 caixas contendo as dinamites.

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Funcionários constataram o furto ao iniciar o turno de trabalho e acionaram a Polícia Militar. Buscas foram realizadas na região, sem sucesso. Um dia antes, na terça-feira (22), uma quadrilha usou dinamites para explodir os caixas eletrônicos e o cofre de uma agência do Banco do Brasil, no centro de Guareí, na mesma região.

Durante 20 minutos, os criminosos fizeram disparos a esmo para intimidar polícia e moradores enquanto praticavam o assalto. De janeiro a setembro deste ano, foram registrados 100 roubos a banco no Estado de São Paulo, segundo a Secretaria da Segurança Pública, a maioria com uso de explosivos.

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