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Cães farejadores buscam vítimas, nesta sexta-feira (1º), entre os escombros de um prédio de Johannesburgo, onde 74 pessoas morreram na véspera em um trágico incêndio que expôs a crise de moradias precárias no centro da capital econômica da África do Sul.

As autoridades pediram às famílias dos mortos que dirijam ao necrotério de Soweto para identificar os corpos, enquanto prosseguem as operações de busca no local.

Pelo menos 74 pessoas, incluindo 12 crianças, morreram vítimas do fogo e da fumaça na noite de quarta-feira. Muitos não conseguiram escapar, presos atrás de grades fechadas para impedir a entrada de criminosos. Uma investigação foi aberta.

A tragédia relançou o debate sobre estes prédios abandonados que caem nas mãos de proprietários inescrupulosos e de grupos mafiosos, que os alugam principalmente para migrantes, ou para sul-africanos muito pobres.

O centro da antiga "cidade do ouro", um opulento bairro de negócios na época do Apartheid, tem cerca de mil edifícios desse tipo, segundo as autoridades, desconectados da rede elétrica, nos quais as pessoas se aquecem, cozinham e se iluminam com gás, ou parafina.

Em uma visita ao local da tragédia na noite de quinta-feira, o presidente Cyril Ramaphosa prometeu "abordar a questão da habitação" nos centros das cidades.

O prédio pertencia à prefeitura e era, inclusive, classificado como patrimônio.

Sob o Apartheid, os sul-africanos negros iam para lá obter seus "passes", famosos documentos que lhes permitiam acesso a áreas brancas para trabalhar. Usado pela última vez como abrigo para mulheres agredidas, foi "invadido e sequestrado" nos últimos anos, de acordo com as autoridades locais.

- Drama 'previsível' -

Infelizmente, este drama era "previsível", diz Mervyn Cirota, vereador da oposição.

"Muitos desses prédios são controlados por quadrilhas que alugam os espaços, causando superlotação. Não há banheiros, nem água, nem luz", alerta.

Os sul-africanos se referem a esses prédios como "sequestrados". A polícia se recusa a entrar neles sem motivo convincente. São áreas sem direitos, onde vivem desempregados, famílias, criminosos, ou migrantes em situação clandestina.

No final do Apartheid, há três décadas, o população branca e rica abandonou o centro para se refugiar atrás de muros altos e de cercas elétricas em casas arborizadas em um subúrbio "pacífico".

Os negros, que chegavam em massa do campo em busca de trabalho, começaram a ocupar os prédios vazios. Até hoje, a cidade mais rica do país atrai quem busca uma vida melhor.

Este êxodo econômico aumenta a pressão sobre um setor habitacional em crise. O país de quase 60 milhões de habitantes carece de 3,7 milhões de moradias, segundo Centro de Financiamento da Habitação Acessível na África (CAHF).

Nestes edifícios, "trata-se do crime organizado. Estas pessoas conhecem as leis e têm uma rede. Alguns obtêm documentos de propriedade em boa e devida forma", disse o porta-voz da Brigada contra o Crime, Lucky Sindane.

As autoridades fazem operações esporádicas para recuperar a posse desses "paraísos do crime", explica, descrevendo as armas e a quantidade de drogas descobertas no local.

Brigadas municipais, polícias e, por vezes, agentes de segurança privada chamados "Formigas Vermelhas" – firmas especializadas na expulsão de "invasores clandestinos" – desembarcam em grande número, armados até aos dentes, e são conhecidos por sua violência.

Equipes retomaram na manhã desta sexta-feira (18) as buscas para localizar o helicóptero contratado pela Secretaria de Saúde Indígena (Sesai), vinculada ao Ministério da Saúde, que está desaparecido desde a última quarta-feira (16) entre o Amapá e o norte do Pará. 

A aeronave era usada por uma equipe que fazia inspeções de pistas de pouso, na região do Parque do Tumucumaque, lado leste do Rio Paru D'Este, e deveria ter pousado em Macapá, na tarde de ontem (17). Estavam a bordo o comandante tenente coronel Josilei Gonçalves de Freiras, o mecânico Gabriel, cujo sobrenome não foi divulgado, e o engenheiro da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) José Francisco Vieira.

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A equipe estava fazendo inspeção de pistas de pouso na região do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque. A decolagem ocorreu às 12h de quarta-feira (16), do polo base Bona, localizado na Aldeia Maritepu. O grupo deveria ter chegado às 14h em Macapá (AP), conforme nota da Funai a partir de informações da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), ligada ao Ministério da Saúde.

Em postagem do Instagram, do final da tarde de ontem, o secretário da pasta, Weibe Tapeba, informou que a aeronave partiu do polo base Bona, na aldeia Maritepu. "As autoridades competentes já foram informadas sobre o incidente e começaram as buscas. A Sesai e o DSEI [Distrito Sanitário Especial Indígena] Amapá e Norte do Pará estão comprometidos na busca da aeronave desaparecida", acrescentou.

O secretário destacou, ainda, que, por estar cumprindo agenda na Índia, soube do caso pela coordenadora do DSEI, Simone Karipuna. "Nossa esperança é de que toda a tripulação esteja bem", afirmou.

Conforme a FAB, uma aeronave  do Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (2º/10º GAV) - Esquadrão Pelicano decolou de Campo Grande (MS) na manhã de quinta-feira (17) para ajudar nas buscas.. 

O secretário destacou, ainda, que, por estar cumprindo agenda na Índia, soube do caso pela coordenadora do DSEI, Simone Karipuna. "Nossa esperança é de que toda a tripulação esteja bem", afirmou.

O Ministério da Saúde disse que até o momento não tem atualizações.

A Polícia Federal (PF) abriu uma operação na manhã desta quinta-feira, 17, na mira de um homem autointitulado "integrante da Al-Qaeda" que ameaçou de morte o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O suspeito xingou o ministro nas redes sociais, o ameaçou de morte e ainda "externou a intenção de explodir uma grande bomba" em nome do grupo terrorista, diz a PF.

Agentes vasculharam a casa do investigado em Mossoró, no Rio Grande do Norte, em busca de provas sobre supostos crimes de ameaça e promoção ao terrorismo. A ordens foram expedidas pela 8ª Vara de Justiça Federal do RN.

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Não é a primeira vez que ameaças a Alexandre de Moraes viram alvo de investigação da Polícia Federal. Em dezembro do ano passado, a corporação prendeu o bolsonarista Antônio José Santos Saraiva, conhecido como "Sarneyzinho do Maranhão", após a divulgação de um vídeo em que ele ameaça o ministro do STF.

O bolsonarista já foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República e o Supremo Tribunal Federal avalia se o coloca ou não no banco dos réus.

A corporação também fez buscas contra Andréia Mantovani e Roberto Mantovani Filho, suspeitos de terem hostilizado o ministro Alexandre de Moraes no Aeroporto de Roma (Itália). Eles não são investigados por ameaça, mas pelos crimes de injúria, perseguição e desacato.

Tal inquérito está travado - os investigadores aguardam autorização da Itália para a remessa das imagens feitas pelas câmeras de segurança do aeroporto.

A Polícia Federal (PF) prendeu, nesta quarta-feira (2), o hacker Walter Delgatti Neto, investigado por invadir contas no Telegram e vazar mensagens de procuradores da antiga Operação Lava Jato, em 2019, e por invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) este ano. No decorrer das investigações, foi constatado que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) foi assessorada pelo hacker, que atuou nas mídias da parlamentar. Pela associação, Zambelli teve seus endereços investigados através de mandados de busca e apreensão, também nesta quarta. 

A operação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Oficialmente, a Polícia Federal divulgou que há cinco mandados de busca e apreensão (três no DF, dois no SP) e um mandado de prisão preventiva. A defesa de Delgatti confirmou a prisão, mas não deu mais detalhes. Ele também havia sido detido no fim de junho, para prestar depoimento sobre a invasão ao CNJ. 

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Nas redes sociais, o ministro Flávio Dino (PSB) havia adiantado a nova fase de buscas da PF. “Em prosseguimento às ações em defesa da Constituição e da ordem jurídica, a Polícia Federal está cumprindo mandados judiciais relativos a invasões ou tentativas de invasões de sistemas informatizados do Poder Judiciário da União, no contexto dos ataques às instituições”, escreveu. 

Na ação, a PF tenta obter mais informações sobre a inserção de alvarás de soltura e mandados de prisão falsos no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões. Os documentos forjados incluíam um mandado de prisão falso contra o ministro da Corte Alexandre de Moraes. No ofício, havia inclusive a frase "faz o L", um dos slogans da campanha eleitoral mais recente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

"Os crimes apurados ocorreram entre os dias 4 e 6 de janeiro de 2023, quando teriam sido inseridos no sistema do CNJ e, possivelmente, de outros tribunais do Brasil, 11 alvarás de soltura de indivíduos presos por motivos diversos e um mandado de prisão falso em desfavor do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes", diz material da Polícia Federal. 

A Polícia Federal (PF) cumpriu nesta terça-feira (18) mandados de busca e apreensão na casa de acusados de hostilizar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e a família dele na sexta-feira (14), no Aeroporto de Roma, na Itália.

As buscas foram feitas na residência do empresário Roberto Mantovani Filho e sua esposa, Andrea Mantovani, em Santa Bárbara do Oeste, no interior de São Paulo. O empresário Alex Zanatta também é alvo de buscas.

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Os mandados foram autorizados pelo Supremo, e os policiais foram autorizados a recolher aparelhos eletrônicos e documentos na casa dos envolvidos. 

O caso de agressão contra o ministro e sua família foi divulgado no último fim de semana pela imprensa. Segundo as reportagens, o grupo teria chamado o ministro de "bandido e comunista".

Ao questionar os insultos, o filho do ministro foi agredido por um dos acusados. Moraes estava na Itália para participar de uma palestra na Universidade de Siena.

Após o episódio, a defesa do casal Mantovani negou qualquer agressão ao ministro. "Roberto Mantovani Filho e sua esposa lamentam, sinceramente, todo o acontecido, estando convictos da existência de equívoco interpretativo em torno dos fatos. Esclarecem que as ofensas atribuídas como se fossem de Andréa ao ministro Alexandre de Moraes foram, provavelmente, proferidas por outra pessoa, não por ela", declarou a defesa.

No domingo (16), Alex Zanatta prestou depoimento na delegacia da Polícia Federal em Piracicaba e também negou ter proferido ofensas contra o ministro.

A Secretaria de Defesa Social (SDS) confirmou a nona morte decorrente do desabamento parcial de um dos prédios do Conjunto Beira Mar, no bairro do Janga, em Paulista, na manhã dessa sexta (7). Das 21 vítimas do incidente, três foram resgatadas com vida e cinco seguem desaparecidas.

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O início das buscas contou com a ajuda dos vizinhos, mas, ainda na manhã dessa sexta, o Corpo de Bombeiros isolou a área e para dar seguimento aos esforços. Na manhã deste sábado (8), cinco pessoas ainda são procuradas entre os destroços. De acordo com a corporação, se trata de duas crianças, um homem e duas mulheres. 

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O levantamento dos resultados da ocorrência confirmou a morte de uma mulher trans, de 19 anos. Até o momento, também foram encontrados os corpos de uma mulher de 43; três homens de 45, 21 e 18; dois jovens de 12 e 16 e duas crianças de 5 e 8 anos. 

Após ser removido dos destroços, o rapaz de 18 anos chegou a ser socorrido com vida e levado ao Hospital Miguel Arraes. Entretanto, chegou à unidade em parada cardiorrespiratória e teve a morte confirmada no local. 

As equipes de socorro conseguiram salvar três pessoas que estavam soterradas: uma idosa de 65 anos e duas adolescentes de 15. Outras quatro pessoas, dois homens de 22 e 21 anos e dois adolescentes de 16 e 17, foram localizadas fora da edificação, sem ferimentos graves.

Equipes de resgate dos Estados Unidos e Canadá intensificaram os esforços nesta terça-feira (20) para encontrar um pequeno submarino com cinco pessoas a bordo que desapareceu no Oceano Atlântico quando estavam em uma missão para observar os destroços do transatlântico "Titanic".

A embarcação, operada pela empresa OceanGate Expeditions, iniciou a descida na manhã de domingo (18) e perdeu contato com a superfície menos de duas horas depois, de acordo com as autoridades.

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Entre as pessoas a bordo do submarino está o bilionário e aviador britânico Hamish Harding, 58 anos, fundador e CEO da empresa Action Aviation.

O empresário paquistanês Shahzada Dawood, vice-presidente do conglomerado Engro, e seu filho Suleman também estavam no submarino, informou a família.

"O contato foi perdido com o submarino e as informações disponíveis são limitadas", afirmou a família em um comunicado.

A Guarda Costeira americana explicou que as operações de busca são complexas.

"É um desafio realizar uma busca nessa área remota, mas estamos mobilizando todos os recursos disponíveis para garantir que possamos localizar a embarcação e resgatar as pessoas a bordo", afirmou na segunda-feira o contra-almirante John Mauger à imprensa em Boston, de onde coordena a operação.

"Trabalhamos muito duro para encontrá-los", acrescentou.

As buscas, na superfície ou debaixo d'água, envolvem uma região "de quase 1.450 quilômetros ao leste de Cape Cod, a uma profundidade de cerca de 4.000 metros".

- Reservas de oxigênio para 96 horas -

O tempo é um fator crítico. A embarcação tem reservas de oxigênio para o tempo máximo de 96 horas para uma tripulação de cinco pessoas. Mauger afirmou na segunda-feira à tarde acreditar que ainda restavam 70% ou más de oxigênio.

As buscas aéreas, que não apresentaram resultados na segunda-feira, foram suspensas durante a noite, informou a Guarda Costeira às 21H00 (22H00 de Brasília). O navio "Polar Prince", do qual zarpou o submarino, e uma unidade da Guarda Nacional continuaram rastreando a região durante a noite.

"O submarino foi lançado com sucesso", tuitou no domingo a empresa Action Aviation, com sede em Dubai.

"A tripulação do submarino é composta por vários exploradores lendários, incluindo alguns que fizeram mais de 30 mergulhos no RMS Titanic desde os anos 1980", afirmou o próprio Harding no Instagram no sábado, ao anunciar sua participação na missão.

O contra-almirante Mauger não divulgou informações sobre as pessoas que estavam a bordo "por respeito às famílias" e se limitou a declarar que, segundo a empresa operadora, são quatro pessoas e um piloto.

A Action Aviation, procurada pela AFP, não fez comentários.

Para as buscas foram mobilizados dois aviões, um C-130 americano e um P8 canadense equipado com um sonar capaz de detectar submarinos, segundo a Guarda Costeira.

A OceanGate Expeditions explicou em um comunicado que "explora e mobiliza todas as opções para conseguir resgatar a tripulação em total segurança".

No site, a empresa informa que utiliza um submarino batizado como "Titan" para as expedições a uma profundidade máxima de 4.000 metros (13.100 pés). A embarcação tem autonomia de 96 horas para uma tripulação de cinco pessoas.

- "Poucas embarcações" a tanta profundidade -

O Titanic zarpou do porto inglês de Southampton em 10 de abril de 1912 para sua viagem inaugural rumo a Nova York, mas afundou depois de colidir com um iceberg cinco dias depois.

Dos 2.224 passageiros e tripulantes, morreram quase 1.500.

Os destroços do transatlântico foram descobertos em 1985 a 650 quilômetros da costa canadense, a 4.000 metros de profundidade, em águas internacionais do Oceano Atlântico. Desde então, a área é visitada por caçadores de tesouros e turistas.

Sem ter estudado esta embarcação especificamente, Alistair Greig, professor de Engenharia Marinha na University College London, sugeriu duas possíveis teorias, com base em imagens do submersível publicadas pela imprensa.

Ele disse que, se houve um problema elétrico ou de comunicações, a embarcação pode ter subido para a superfície e permanecido flutuando, "à espera de ser encontrada".

"Outro cenário é um comprometimento do casco de pressão, um vazamento", explicou. "Então o prognóstico não é bom", acrescentou.

Embora o submarino ainda possa estar intacto durante o mergulho, "são poucas as embarcações" capazes de ir até a profundidade em que o Titan pode ter viajado.

Alvo de operação da Polícia Federal (PF) no dia do seu aniversário, o senador Marcos do Val (Podemos-ES) não recebeu apoio daquele que considera um fiel aliado: o ex-presidente Jair Bolsonaro. Nem o ex-chefe do Executivo e nem filhos Flávio, Eduardo e Carlos se posicionaram publicamente sobre o caso nas redes sociais.

O parlamentar é investigado pelos crimes de divulgação de documento confidencial, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. As penas máximas para esses delitos, somadas, alcançam 31 anos e seis meses de prisão.

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Marcos do Val se alinhou a Bolsonaro nas eleições de 2018, quando levantou pautas como a flexibilização do porte de armas entre a população civil. Em fevereiro deste ano, o parlamentar alegou ter sofrido coação do ex-presidente Bolsonaro para se aliar a ele em um golpe de Estado - mas deu versões diferentes sobre o caso.

Conforme mostrou o Estadão na época, Do Val mudou a sua versão sobre a suposta coação após receber ligações do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e passou a dizer que plano era de autoria do deputado cassado Daniel Silveira (PTB-RJ), numa tentativa de desvencilhar uma possível responsabilidade do ex-presidente.

Em razão das divergências, o ministro do STF Alexandre de Moraes mandou abrir inquérito para verificar se o senador mentiu no depoimento à PF sobre o tal do plano golpista. O ministro definiu a suposta tentativa de golpe como um episódio "ridículo" e classificou a ação como uma "operação Tabajara".

Os apoios a Do Val vieram do ex-vice-presidente Hamilton Mourão, hoje senador, e de parlamentares bolsonaristas. Para Mourão (Republicanos-RS), o caso se configura mais como "vingança do que dever de ofício".

A narrativa foi reproduzida pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG): "Multa de 22 milhões no PL, audiência do Bolsonaro pro dia 22 e busca e apreensão no dia do aniversário do Marcos do Val. Justiça ou vingança?", questionou.

O deputado André Fernandes (PL-CE) defendeu o direito de expressão de Do Val, que teve suas redes sociais derrubadas após decisão de Moraes. Marcos do Val também recebeu apoio do senador Eduardo Girão (Novo-CE).

Entenda a operação

Nesta quinta-feira (15), a PF cumpriu três mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao senador. Agentes vasculharam seu gabinete no Senado e outros dois endereços no Espírito Santo, sua base eleitoral. As diligências e a derrubada das redes sociais do senador foram decretadas por Moraes. A Polícia Federal pediu a prisão de Marcos do Val, mas o ministro não acolheu a solicitação. Durante a ofensiva, o celular do senador foi apreendido.

A operação ocorreu na mesma semana em que o parlamentar divulgou trechos de relatório da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) com alertas sobre os atos golpistas de 8 de janeiro. Ele afirmou que as pessoas iriam ver prevaricação de "Alexandre de Moraes e do presidente Lula".

Também nesta semana, o senador compartilhou um comentário em suas redes sociais em que sugeria que Moraes fosse investigado no inquérito que está sob sua própria relatoria, sobre a ofensiva antidemocrática.

A Polícia Federal cumpre nesta quinta-feira, 15, três mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao senador Marcos do Val (Podemos-ES). No dia do aniversário do parlamentar, agentes da PF vasculham seu gabinete no Senado e outros dois endereços do senador no Espírito Santo, sua base eleitoral. As diligências foram decretadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

O senador é investigado pelos crimes de divulgação de documento confidencial, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

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Em fevereiro, o parlamentar alegou ter sofrido coação do ex-presidente Jair Bolsonaro para se aliar a ele em um golpe de Estado - mas deu versões diferentes sobre o caso. Em razão das divergências, Alexandre de Moraes mandou abrir inquérito para verificar se o senador mentiu no depoimento à PF sobre o tal do plano golpista.

O ministro definiu a suposta tentativa de golpe como um episódio 'ridículo', tentativa de 'operação Tabajara'.

Em um primeiro momento, Marcos do Val afirmou que teria sido recebido por Bolsonaro numa reunião no Palácio da Alvorada e o então chefe do Executivo teria sugerido que o parlamentar gravasse o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes. Segundo essa versão, Bolsonaro chamou Do Val à residência presidencial para dar a ele essa missão.

Depois de receber ligações do clã Bolsonaro, Do Val mudou o relato. Disse que a ideia não partiu de Bolsonaro, mas do ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ).

"O que ficou claro para mim foi o Daniel achando uma forma de não ser preso de novo, porque toda hora ele descumpria as ordens do ministro (Moraes). Ficou muito claro que ele estava num movimento de manipular e ter o presidente (Bolsonaro) comprando a ideia dele", afirmou em entrevista coletiva em seu gabinete no Senado.

À Polícia Federal, Do Val afirmou que Silveira teria proposto uma 'missão importantíssima' que 'entraria para a história': que ele fizesse uma gravação clandestina do ministro Alexandre de Moraes e 'conduzisse a conversa' na tentativa de induzi-lo a falar 'algo no sentido de ultrapassar as quatro linhas da Constituição'. O objetivo seria anular o resultado da eleição e prender o presidente do TSE.

Do Val chegou a alegar que alertou sobre a ilegalidade do grampo e que Daniel Silveira teria respondido que 'daria um jeito para tornar a gravação legal', sem especificar como. De acordo com o senador, Bolsonaro ficou calado durante toda a conversa, mas em nenhum momento 'negou o plano ou mostrou contrariedade'. "A sensação era que o ex-presidente não sabia do assunto e que Daniel Silveira buscava obter o consentimento", narrou.

Após a citação, em março, o ministro Alexandre de Moraes autorizou a abertura de inquérito para investigar suposto envolvimento de Silveira com os atos golpistas de 8 de janeiro.

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As polícias Civil e Militar de Goiás criaram uma força-tarefa para encontrar Ramon de Souza Pereira, que é suspeito de matar as duas filhas, de 4 e 8 anos, na tarde da segunda-feira, 22. Os corpos das crianças foram encontrados pela Polícia Militar carbonizados dentro de um carro na rodovia GO-462, em Santo Antônio de Goiás, que fica a 40 minutos de Goiânia.

Segundo os avós maternos das crianças, que abordaram o delegado Humberto Teófilo em um semáforo na capital, Ramon havia dito que mataria as crianças por causa de uma alegada traição da esposa.

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"Ele teria colocado um rastreador no carro da mulher e, pouco antes das 16h, flagrado a esposa com outra pessoa. Depois de espancar a mulher, pegou o carro dela e foi para a escola pegar as filhas", relatou o delegado. Isso aconteceu por volta das 17h e da escola ele seguiu com as filhas rumo a Santo Antônio de Goiás.

A mãe das crianças ligou para os pais para contar o que aconteceu e que não sabia para onde Ramon havia levado as crianças. Os avós ligaram para Ramon e ele disse que ia matar as filhas "por vingança" e que "elas iriam para o céu". O avô gravou a ligação.

Às 18h30 a Polícia Militar encontrou os corpos carbonizados. Perto do carro havia manchas de sangue e uma faca, o que levou a polícia a suspeitar que Ramon esfaqueou as filhas antes de colocar fogo. Os corpos estão sendo periciados. Ramon Pereira continua foragido e a sua defesa não foi localizada pela reportagem.

A polícia portuguesa retomou nesta terça-feira (23) as buscas por Madeleine McCann, a criança britânica desaparecida na região do Algarve, no sul de Portugal, há 16 anos. A operação conta também com a ajuda de oficiais britânicos e alemães. Mais de 20 policiais portugueses foram vistos na região da Barragem do Arade, cerca de 50 quilômetros da Praia da Luz, onde a criança de 3 anos foi vista com vida pela última vez, em 2007.

Testemunhas disseram que a polícia iniciou a operação por terra e também na água, com a ajuda de mergulhadores. A polícia também está utilizando drones para a investigação, além de tecnologia avançada para detectar vestígios humanos. A área está isolada para a mídia e o público.

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Na segunda-feira (22), os detetives portugueses emitiram um comunicado dizendo que as buscas foram retomadas a pedido das autoridades alemãs e com a ajuda de autoridades britânicas.

Os meios de comunicação portugueses dizem que esta é a quarta busca por Madeleine, depois da inicial em 2007 e depois em 2013 e 2014. Outra busca foi realizada na Alemanha em 2020.

Acredita-se que esta busca seja a primeira na área da barragem após o repasse de informações da polícia alemã. Os promotores alemães em Braunschweig disseram em um comunicado por escrito nesta terça-feira que "medidas processuais criminais estão ocorrendo em Portugal como parte da investigação do caso Madeleine McCann".

"Informações mais detalhadas sobre os antecedentes não estão sendo divulgadas neste momento por razões táticas investigativas", disse o comunicado.

Suspeito

De acordo com uma investigação feita por oficiais alemães, um cidadão do país de 45 anos, identificado como Christian Brueckner, que esteve no Algarve em 2007, era suspeito do caso. Ele negou qualquer envolvimento.

Brueckner está atualmente cumprindo uma sentença de sete anos de prisão na Alemanha por ter estuprado uma turista americana de 72 anos na Praia da Luz, em 2005. Ele está sob investigação por suspeita de assassinato no caso McCann, mas não foi acusado.

O procurador da cidade alemã de Braunschweig, Christian Wolters, disse terça-feira que "a investigação em Portugal ocorre com base em algumas pistas". Contudo, Wolters não deu mais detalhes do caso.

Entenda o caso

A criança britânica de 3 anos estava em um quarto de um resort no sul de Portugal no dia 3 de maio de 2007, junto com seus irmãos gêmeos, que tinham 2 anos na época. Ela desapareceu enquanto seus pais jantavam com amigos em um restaurante próximo.

Os países de Madeleine McCann, Kate e Gerry McCann, chegaram a ser interrogados pela polícia, mas foram liberados por falta de provas. Desde o desaparecimento da criança em 2007, a família fez uma forte campanha para chamar a atenção para o desaparecimento dela. O caso teve repercussão mundial.

As autoridades que investigam o desaparecimento da menina britânica Madeleine McCann, em 2007, iniciaram novas buscas em Portugal, anunciou nesta terça-feira (23) a Procuradoria alemã responsável pelo caso.

As operações "estão em curso em Portugal", segundo um comunicado da Procuradoria de Brunswick (norte da Alemanha). Estas são novas "buscas" realizadas com o apoio da polícia judiciária alemã, disse a Procuradoria à AFP.

A Justiça alemã não revelou mais detalhes sobre a natureza e o local das buscas neste caso, um dos maiores enigmas criminais dos últimos anos.

A polícia portuguesa havia anunciado na segunda-feira que realizaria novas buscas "nos próximos dias, a pedido das autoridades alemãs".

Segundo imagens da televisão portuguesa, uma área foi isolada junto a uma barragem situada a 50 km do local onde "Maddie" desapareceu em 3 de maio de 2007, pouco antes do seu quarto aniversário, em um balneário na região turística do Algarve, onde estava de férias com sua família.

O alemão Christian B., um pedófilo reincidente, é o principal suspeito de seu desaparecimento desde 2020.

A investigação ficou paralisada por anos antes que as autoridades tomassem conhecimento desse homem, que morava a poucos quilômetros do hotel na época.

Desde então, a Procuradoria de Brunswick realizou a sua própria investigação, colaborando com as autoridades portuguesas e alemãs.

O suspeito Christian B. está cumprindo uma sentença de sete anos de prisão na Alemanha pelo estupro de uma americana de 72 anos. Também foi acusado de outros cinco crimes e delitos sexuais cometidos entre 2000 e 2017 em Portugal.

Dezesseis anos após o desaparecimento de Madeleine McCann, a equipe de investigação do caso realizará novas buscas na barragem do Arade, a cerca de 50 quilômetros da Praia da Luz, no Algarve, em Portugal, onde a criança desapareceu em 2007, afirma o canal português SIC Notícias.

Segundo apurações da imprensa portuguesa, a investigação do local veio a pedido da polícia alemã, que anunciou em junho de 2020 que acreditava que Madeleine estava morta e que o suspeito Christian Brueckner provavelmente era o responsável. Ele costumava visitar o reservatório que é alvo das buscas.

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Brueckner está atualmente preso na Alemanha por violação de uma mulher de 72 anos, também na região do Algarve. O investigado não foi indiciado por qualquer crime relacionado com o desaparecimento. Ele sempre negou envolvimento com o crime.

Além das autoridades alemãs, a polícia inglesa também estará presente nas buscas, que são coordenadas pela Polícia Judiciária de Portugal. Os oficiais darão início às investigações no local nesta terça-feira (23) e a operação levará ao menos dois dias, diz o jornal britânico The Daily Telegraph, que afirma que mergulhadores irão explorar o reservatório e escavações serão feitas na floresta próxima à água.

Essa será a primeira grande operação de busca por Madeleine desde 2014, quando a polícia britânica realizou escavações na Praia da Luz envolvendo cães farejadores treinados na detecção de corpos e radar de penetração no solo.

Madeleine Beth McCann desapareceu no dia 3 de maio de 2007, quando tinha apenas três anos de idade. A menina britânica sumiu em Portugal, onde estava com os seus pais, irmão e irmã de férias, no Algarve. Na data, Brueckner vivia a poucos quilômetros do local na Praia da Luz onde a família da criança inglesa estava de férias. Até hoje, autoridades de Portugal, do Reino Unido e da Alemanha chegaram a poucas respostas sobre o crime.

Uma brasileira de 44 anos está desaparecida desde o dia 6 de maio, em Paris, na França. A polícia francesa iniciou as buscas por Fernanda Santos de Oliveira em hospitais e unidades de medicina legal da capital do país europeu. O grupo de voluntários Amis du Brésil (Amigos do Brasil) auxilia nas buscas. De acordo com o Itamaraty, o Consulado do Brasil em Paris já acompanha o caso.

De acordo com Maria Aparecida Santos de Oliveira, de 52 anos, irmã de Fernanda, as duas se falavam diariamente desde que a irmã mais jovem viajou para a Europa no dia 1º de abril de 2022. O último contato foi na tarde do último dia 6, um sábado. "Eu liguei e conversamos rapidamente porque ela estava no metrô e estava chegando em sua estação. Ela disse que me ligava assim que chegasse em casa, mas não ligou. Depois, não consegui mais contato", contou.

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Segundo a irmã, Fernanda viajou para Paris com uma amiga da família. "Foi passear, mas acabou gostando de lá e ficou. A amiga foi para os Estados Unidos e ela ficou morando sozinha. Ela conseguiu emprego em um bom restaurante de lá e tinha dois bicos como faxineira. Estava feliz, com várias propostas de trabalhos melhores", disse. Fernanda trabalhava no restaurante Pedra Alta, em Boulogne Billancourt, no subúrbio da capital francesa, e desde o dia 5 ela não comparece ao trabalho.

A brasileira deixou um filho de 23 anos e um casal de netos em Botucatu. "Nós todos estamos muito aflitos pela falta de notícias. Falávamos com ela todos os dias e, de repente, ela desapareceu. Foi uma surpresa, um mistério ela ter sumido assim, por isso pedimos ajuda para tentar encontrá-la. Esse grupo de brasileiros de lá está nos ajudando e passando as informações que eles recebem da polícia. Neste momento, estão fazendo buscas em hospitais", disse, na manhã desta segunda-feira (15).

Membros do Amis du Brésil espalharam cartazes com a foto de Fernanda em pontos estratégicos de Paris. Eles também divulgaram fotos da brasileira em jornais franceses. Em sua página na rede social, a organização pede informações.

"Fernanda Santos de Oliveira não dá notícias há mais de 10 dias, não foi ao trabalho como era de costume e não responde e nem atende o celular. Ela está sozinha em Paris (mora em Paris há mais de 1 ano), foram à sua casa e ela não está lá. Saiu com uma bolsa de mão, trotenete (patinete) e passaporte", diz a mensagem.

Fernanda deixou o celular em casa, junto com outros documentos. O aparelho foi entregue à polícia para perícia. Vizinhos a viram saindo de casa como de costume, sem que demonstrasse qualquer situação anormal.

O Ministério das Relações Exteriores, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Paris, informou que mantém contato com autoridades locais com vistas a acompanhar a apuração das circunstâncias do desaparecimento da nacional brasileira. "O Consulado presta assistência consular aos familiares", disse, em nota.

A Polícia Civil procura pistas de duas jovens irmãs que saíram de casa há dez dias e estão desaparecidas, em Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo. Segundo o registro policial, Daniele Moreno de Lima, de 22 anos, e Poliana Moreno de Lima, de 19, deixaram uma carta pedindo perdão aos pais e não deram mais notícias. Elas não tinham namorados e a família suspeita de aliciamento.

De acordo com o comerciante Anderson Soares de Lima, pai das jovens, as filhas saíram de casa no dia 2, levando bolsas e algumas roupas. Ele contou que, no dia anterior, tinha visto no celular de uma delas mensagens de homens que tentavam aliciá-las. "A gente conversou e parecia que tinha ficado tudo bem. No dia seguinte, elas sumiram, deixando uma carta em que pedem perdão por serem motivo de desgosto. Elas estavam sem dinheiro, por isso acho que foram levadas por alguém", disse.

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Foto: Arquivo Pessoal

No bilhete, com a caligrafia da filha mais velha, as jovens se dirigem aos pais: "Pai, mãe, perdoa eu, por favor, me perdoa por tudo. Perdão por dar esse desgosto para vocês, perdão por ser uma covarde e sair." Anderson considerou estranho o conteúdo do bilhete, pois as duas tinham uma relação aberta com os pais. Elas trabalhavam no comércio da família, uma loja de móveis no bairro Massaguaçu, em Caraguatatuba, onde a família reside.

O comerciante era dono de loja em São José dos Campos e tinha se mudado para a cidade do litoral norte há cerca de um ano para abrir um novo comércio. Segundo ele, as filhas não tinham o hábito de sair de casa para ir em bares e festas, e eram muito apegadas à família. "Elas nunca tinham feito nada parecido, por isso é muito estranho para nós. A mãe delas não dorme, está sem comer, por isso pedimos ajuda à polícia", disse.

Antes de registrar o boletim de ocorrência, Anderson e sua mulher, Neide Moreno, entraram em contato com parentes e amigos em São José dos Campos, Bertioga e São Paulo. Também falaram com os avós das jovens, mas ninguém soube dar notícias delas. O comerciante teve acesso a imagens de uma câmera instalada próxima de seu comércio nas quais um homem está próximo delas, em atitude suspeita. Ele também entregou à polícia um celular usado pelas filhas que não foi levado por elas.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, o desaparecimento das jovens está sendo investigado pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de São José dos Campos.

"Diligências estão sendo tomadas a fim de esclarecer os fatos e encontrar as jovens desaparecidas. O celular das vítimas estão sendo analisados e as testemunhas sendo ouvidas", disse, em nota. Conforme a pasta, mais detalhes estão sendo preservados para não prejudicar as investigações.

No início da tarde desta sexta-feira (28), o Corpo de Bombeiros segue em busca de sobreviventes após o desabamento de um prédio em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

Já são 14 horas de trabalho e, segundo a Major Wilza Germano, agora eles revezam entre um trabalho manual de retirada dos escombros, uso de cães farejadores, detector de sons e técnica de chamada, que consiste em incentivar algum ruído por parte das vítimas no local. O Edifício Leme, localizado em Jardim Atlântico, desmoronou por volta das 22h dessa quinta (27).

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"É um trabalho lento, para tentar fazer a identificação da posição exata das vítimas. Não podemos entrar com maquinário. A técnica de chamada foi como resgatamos a última vítima”, explicou.

Vítimas

Entre os cinco sobreviventes, duas mulheres, de 25 anos, foram levadas à UPA de Olinda com escoriações leves. Elas foram atendidas e liberadas ainda na noite de ontem. 

Uma mulher, 30, foi encaminhada ao Hospital Miguel Arraes, em Paulista. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou apenas que ela segue em observação e apresenta quadro estável. 

Dois homens, de 45 e 53, deram entrada no Hospital da Restauração, na área Central do Recife. O mais novo chegou à Unidade de Trauma, às 23h57, com uma fratura na mão e passou por cirurgia nesta manhã.

O mais velho foi resgatado após cerca de 10h entre os escombros. Ele deu entrada às 9h, com um trauma na perna esquerda e aguarda o procedimento cirúrgico. O estado de saúde dos dois é estável.

*Com informações da repórter Elaine Guimarães

Seis pessoas ainda estão desaparecidas após a tragédia provocada pelas chuvas na cidade de São Sebastião, no litoral norte paulista. Neste momento, o Corpo de Bombeiros segue com os trabalhos de busca por essas vítimas na Vila do Sahy, local onde houve deslizamento de terra e soterramento de casas e de pessoas.

Segundo o governo de São Paulo, 59 mortes foram confirmadas até o momento, sendo 58 em São Sebastião e uma criança em Ubatuba. Cinquenta e quatro corpos já foram identificados e liberados para sepultamento. São 19 homens, 17 mulheres e 18 crianças.

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A prefeitura de São Sebastião informou que há 1.095 pessoas abrigadas atualmente em escolas, creches, igrejas e organizações não-governamentais (ONGs). Já o governo paulista informa que as chuvas deixaram 2.251 pessoas desalojadas e 1.815 desabrigadas em todo o litoral norte.

Buscas

Em boletim publicado na manhã deste sábado (25), a prefeitura de São Sebastião informou que as buscas estão concentradas no local mais provável para encontrar esses corpos, conforme a avaliação dos Bombeiros. A expectativa do município era que as vítimas fossem encontradas ainda hoje. Os Bombeiros, por sua vez, não deram uma previsão para o fim dos trabalhos no local.

“Entramos hoje no sétimo dia de operação após a ocorrência e, neste momento, temos uma única frente de trabalho. Até ontem tínhamos três frentes e hoje fechamos com um único ponto, onde, possivelmente, estão essas vítimas desaparecidas, que foram indicadas pelos familiares e pelos moradores próximos”, disse o porta-voz do Corpo de Bombeiros, capitão Maycon Cristo, em entrevista neste sábado à TV Brasil.

Ele destaca que as buscas só terminam quando o último corpo for encontrado. “Só se encerra quando a gente tirar a última vítima que está sendo buscada, que teve o desaparecimento noticiado. Encerrado isso, ainda há muitos outros passos envolvendo prefeitura, governos, diversas secretarias e que não se encerra tão logo”, acrescentou.

Ainda segundo o porta-voz, neste momento, a maior dificuldade que eles encontram nas buscas é a logística. “Temos um volume muito grande de entulho, terra, lama e árvores que desceram o morro e precisamos movimentar tudo isso. Precisamos tirar do local onde possivelmente estão essas vítimas e levar para outro ponto. E, para isso, precisamos conseguir acessar o local com caminhões e maquinários. Esse trabalho de movimentação dessa massa é o que está trazendo mais dificuldade para a gente neste momento”, explicou o capitão.

Volta às aulas

Por causa da tragédia provocada pelas chuvas, a prefeitura de São Sebastião decidiu adiar para o dia 6 de março o início das aulas e demais atividades letivas da rede pública municipal. A alteração do calendário escolar se deve ao estado de calamidade pública que foi decretado pelo governo municipal em virtude das fortes chuvas que atingiram a cidade no último domingo (19). As escolas estão sendo utilizadas para receber as famílias que foram desalojadas e desabrigadas ou para ações voluntárias, como distribuição de alimentos.

Tragédia

As chuvas que atingiram os municípios do litoral norte paulista no carnaval, como a cidade de São Sebastião, resultaram em uma das maiores tragédias da história do estado. Foi o maior acumulado de chuva que se tem registro no país, atingindo a marca de 682 milímetros em Bertioga e 626 milímetros em São Sebastião.

As buscas pelas vítimas soterradas pelos deslizamentos que atingiram São Sebastião, no litoral norte de São Paulo, entraram neste sábado (25) no sétimo dia. As procuras foram retomadas hoje de madrugada após terem sido suspensas na sexta-feira (24) à noite por causa das chuvas fortes que voltaram a atingir a região.

Segundo o Corpo de Bombeiros da cidade, as buscas haviam sido interrompidas para garantir a segurança das equipes de resgate e foram retomadas quando os riscos diminuíram durante a madrugada. A corporação informou que não há previsão de quando os trabalhos serão encerrados.

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Chuva

A chuva deve continuar nos próximos dias. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta de chuvas de 30 a 100 milímetros, com ventos de 60 a 100 quilômetros por hora, para uma faixa que abrange quase todo o litoral de São Paulo, a metade sul do litoral do Rio de Janeiro, a região serrana fluminense e o norte e oeste de São Paulo e a região central de Mato Grosso do Sul. O aviso começa às 12h deste sábado e vai até as 10h de domingo (26).

Além das chuvas, o litoral norte de São Paulo tem alerta neste final de semana para o risco de movimentação de solo. O alerta está no boletim de Previsão de Risco Geo-Hidrológicos, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) para este sábado (25).

Segundo o boletim, considera-se alta a possibilidade de movimentos de massa na Baixada Santista e no litoral norte paulista, com especial atenção para a faixa entre Guarujá e São Sebastião.

O município foi o mais afetado pelos temporais que atingiram a região no último fim de semana. Houve deslizamentos de encostas, alagamentos e bairros isolados devido à interdição de vias de acesso. Até o momento, 57 pessoas foram encontradas mortas em São Sebastião e mais de 3 mil estão desalojadas ou desabrigadas em todo estado.

O Corpo de Bombeiros informou que paralisou as buscas em São Sebastião, no litoral norte de São Paulo, na tarde desta sexta-feira (24), por causa das chuvas fortes que voltaram a atingir a região.

O município foi o mais afetado pelos temporais que atingiram a região no final de semana. Houve deslizamentos de encostas, alagamentos e bairros isolados devido à interdição de vias de acesso. Até o momento, 57 pessoas foram encontradas mortas em São Sebastião e mais de 3 mil estão desalojadas ou desabrigados em todo estado.

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A chuva deve continuar nos próximos dias. O litoral norte de São Paulo deve se manter alerta neste final de semana para o risco de movimentação de solo. O alerta está no boletim de Previsão de Risco Geo-Hidrológicos, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) para este sábado (25). 

Segundo o boletim, considera-se alta a possibilidade de movimentos de massa na Baixada Santista e no litoral norte paulista, com especial atenção para a faixa entre Guarujá e São Sebastião.

A Polícia Federal (PF) abriu nesta terça-feira, 14, mais uma fase da Operação Lesa Pátria, que investiga os atos golpistas na Praça dos Três Poderes.

É a sexta etapa da operação. Os policiais prenderam preventivamente cinco radicais e buscam outros três. Também cumprem 13 mandados de busca e apreensão em Goiás, Minas Gerais, Paraná, Sergipe e São Paulo.

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As ordens foram expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que é o relator das investigações.

A PF diz ver indícios de que os investigados cometeram os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime e destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

A Polícia Federal abriu um canal de denúncias e tornou a Operação Lesa Pátria permanente. Novas fases têm sido abertas quase semanalmente.

Relembre as fases da Operação Lesa Pátria:

A primeira fase da Operação Lesa Pátria, no dia 20 de janeiro, prendeu cinco suspeitos de participação, incitação e financiamento nos atos golpistas. Entre eles 'Ramiro dos Caminhoneiros', Randolfo Antonio Dias, Renan Silva Sena e Soraia Baccio.

Na segunda etapa da força-tarefa, policiais prenderam, em Uberlândia (MG), o extremista Antônio Cláudio Alves Ferreira, filmado destruindo um relógio histórico no Palácio do Planalto.

A terceira fase da operação prendeu cinco pessoas, incluindo a idosa Maria de Fátima Mendonça, de 67 anos, que viralizou ao dizer em um vídeo que ia 'pegar o Xandão'. O sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro, conhecido como Léo Índio, foi alvo de buscas na mesma etapa.

No último dia 3, a PF abriu a quarta fase ostensiva da investigação e prendeu o empresário conhecido como Márcio Furacão, que se filmou ao participar da invasão ao Palácio do Planalto, e o sargento da Polícia Militar William Ferreira da Silva, conhecido como 'Homem do Tempo', que fez vídeos subindo a rampa do Congresso Nacional e dentro do STF.

Na etapa mais recente, quatro oficiais da Polícia Militar do Distrito Federal foram presos suspeitos de convivência com os bolsonaristas radicais que invadiram os prédios do Planalto, Congresso e STF. Um deles é o coronel Jorge Eduardo Naime Barreto, que era chefe do Departamento Operacional da corporação, setor responsável pelo planejamento da operação de segurança para o 8 de janeiro. Ele estava de licença no dia do ataque e foi afastado do cargo pelo então interventor federal Ricardo Cappelli.

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