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A Polícia Militar já recapturou 10 dos 27 presos que fugiram da cadeira pública de Serra Talhada, no Sertão de Pernambuco. No fim da tarde dessa quinta (13), um grupo de criminosos invadiu a prisão, rendeu três policiais e levou duas pistolas.

A Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) ressalta que a busca pelos demais fugitivos continua. As circunstâncias da invasão estão sendo investigadas pela Polícia Civil, que já prendeu quatro suspeitos de participarem da ação.

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Após a divulgação de imagens da cadeia destruída, o órgão desmentiu a veracidade do conteúdo. "As fotos da cadeia destruída que estão circulando em blogs da região não procedem", destacou.

 

O Ministério Público do Piauí (MPPI) apresentou a conclusão de investigação sobre o caso de presos que morreram e adoeceram na Cadeia Pública de Altos (CPA). Segundo o órgão, profissionais de saúde da instituição e os que acompanharam o tratamento concluíram que os quase 200 presos que adoeceram foram vítimas de uma intoxicação exógena, e não de impurezas na água, como apontava a principal suspeita. Seis presos da unidade faleceram.

De acordo com o titular da 48ª Promotoria de Justiça de Teresina, Elói Júnior, antes dos primeiros presos adoecerem uma empresa havia realizado serviços de dedetização, desratização, descupinização e capina. Na dedetização foi utilizado o inseticida Cipermetrina 250 Ce, substância compatível com os achados médicos nos exames realizados nos presos.

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O despacho do promotor recomenda a exoneração do secretário estadual de Justiça. Elói Júnior diz que o secretário não prestou as informações solicitadas sobre as causas dos adoecimentos e das mortes dos detentos.

 Além disso, o promotor de Justiça determina o envio dos documentos e das informações obtidas a órgãos, como a Vara de Execuções Penais de Teresina, à Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde; ao Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN), entre outros. O inquérito civil instaurado deve prosseguir para apurar outras questões relacionadas ao tratamento dos presos como, por exemplo, avaliar se o atendimento médico que cada um recebeu foi satisfatório ou não.

 A Secretaria de Justiça informou que os detentos começaram a apresentar sintomas dias antes da dedetização e que o procedimento foi realizado apenas na parte externa da unidade. O comitê de gerenciamento de crise criado para apurar o ocorrido ainda aguarda o resultado de exames laboratoriais.

O Ministério Público do Piauí (MPPI) instaurou um inquérito civil público para apurar a intoxicação pela água de 48 detentos da Cadeia Pública de Altos-PI. O órgão solicita a realização de um "mutirão da saúde" na unidade prisional.

 A infecção pode ter sido a causa da morte de seis internos da cadeia pública. Na sexta-feira (29), cinco presos que estavam internados receberam alta. Segundo a Secretaria de Justiça, 29 continuam hospitalizados.

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 Também foi solicitado pelo MPPI que o governo do estado declare situação de emergência em saúde pública na cadeia. O mutirão da saúde teria o objetivo de que todos os presos, servidores e terceirizados que apresentem sintomas sejam examinados por profissionais de saúde. Na recomendação, o promotor pede que seja feito um laudo para cada pessoa examinada, com as condutas médicas indicadas e informando se o tratamento pode ser fornecido dentro da prisão.

 Uma série de informações sobre o presídio foram solicitadas à Secretaria Estadual de Justiça, entre elas, o laudo técnico da perícia realizada na água; a relação de profissionais da área de saúde da cadeia; e se houve realização de sanitização neste ano.

 No despacho do inquérito, a 48ª Promotoria de Justiça determina que seja solicitado ao Ministério da Saúde uma investigação epidemiológica do surto epidêmico que vem ocorrendo no presídio de Altos.  

 A Defensoria Pública do Piauí requereu à Justiça a soltura ou prisão domiciliar dos presos enquanto o problema não for resolvido. Familiares fizeram um protesto em frente ao prédio do Tribunal de Justiça do Piauí pedindo interdição da unidade na segunda-feira (25). 

 O Governo do Piauí informou ter realizado limpezas na caixa d’água e tubulações, ‘bem como, o atendimento médico especializado com a presença de um nefrologista’. A Cadeia Pública de Altos tem mais de 700 presos e capacidade para 600.

 

A Polícia Civil de Pernambuco está investigando uma tentativa de facilitação de entrada de celular na Cadeia Pública de Garanhuns, no Agreste do Estado. Dois celulares foram encontrados dentro de embalagens de salgadinhos na terça-feira (9).

Uma mulher foi levada até a delegacia do município. Vitória Bezerra da Rocha é suspeita de tentar fazer um menor de idade entrar com os celulares nos pacotes de salgadinho.

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Segundo a Polícia Militar, os ilícitos foram encontrados no momento em que a guarda realizava a revista nos visitantes. A mulher recebeu voz de prisão. O preso que receberia o material foi identificado como André da Silva Brito. De acordo com a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), André vai responder a um Conselho Disciplinar.

Após passar 6 meses preso em Praia Grande, São Paulo, por conta de uma possível participação em um assalto, o marceneiro Nelson Neves Souza Junior, de 29 anos, foi inocentado pela Justiça ao provar que estava trabalhando. Ele era suspeito de roubar R$ 50 de um homem, numa agência bancária.

O fato aconteceu em 2014 e não houve flagrante. Na época, a vítima disse que dois suspeitos tinham roubado dele R$ 1.400, além de um cartão da pessoa. 

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Nelson foi denunciado e a Justiça determinou a prisão preventiva dele. O mandado foi cumprido e o marceneiro, também vítima nessa história, foi preso às vésperas do Natal de 2017. Ele foi encaminhado a Cadeia Pública e depois levado ao Centro de Detenção Provisória (CDP), localizado na mesma cidade onde mora.

Em depoimento ao juiz, o homem roubado se contradisse. Ao G1, o advogado do marceneiro, Erico Lafranchi, confirmou que "primeiro, ela (a vítima) afirmou que tinha sido roubada em mais de R$ 1 mil, mas depois afirmou que R$ 50 tinham sido levados. E depois afirmou que o cartão de crédito não foi levado".

A contradição nos depoimentos e a falta de provas sustentaram a absolvição do marceneiro. "Não há prova segura de autoria de roubo por parte do réu", escreveu o juiz Eduardo Ruivo Nicolau.

Também em depoimento ao G1, Nelson Neves diz que perdeu o nascimento do seu filho mais novo e sofreu muito enquanto dividia a cela da prisão com outros suspeitos. "Meu filho mais velho, de 6 anos, chegou a acreditar que o pai dele era criminoso. Hoje sinto revolta, decepção e tristeza", desabafou.

O advogado de defesa do Nelson vai entrar com processo contra o Estado. Além de ser afastado dos seus filhos e perder vários momentos de suas vidas, o marceneiro ficou sem emprego.

A Justiça, através de liminar, determinou a interdição da Cadeia Pública de Taquaritinga do Norte, no Agreste de Pernambuco, devido à precariedade e insalubridade do prédio. Também foi determinada a transferência urgente dos 15 presos que se encontram recolhidos no local para o Presídio de Santa Cruz do Capibaribe.

Conforme o texto, a cadeia oferece um ambiente prisional com riscos de doenças, integridade física e até fuga de presos. A cadeia deverá ser lacrada e as chaves depositadas no cartório judicial, sob pena de multa diária de R$ 1 mil.

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A determinação ocorreu após ação civil do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que relatou as condições sofríveis das instalações prisionais e salientou, inclusive, a existência de um buraco na parede da área do chuveiro. O buraco teria sido feito pelos presos com intenção de fuga em massa.

Outras irregularidades estruturais identificadas foram:  não há grades de proteção superior nas duas áreas de banho de sol; a guarita de vigilância não tem proteção o policial militar, a escada que dá acesso a guarita superior fica próxima da cerca elétrica, com risco de danos físicos; existência de diversos furos e rachaduras nos muros e paredes das celas e áreas de banho de sol, possibilitando evasões; parte da cerca elétrica da cadeia está solta por falta de manutenção; foram construídas moradias justapostas ao muro da cadeia, facilitando fugas ou invasões; a encanação de água e de tubos de energia estão expostos na área de acesso a cadeia, com risco de choques elétricos a policiais e visitantes; a grade que leva ao pátio do banho de sol se encontra com ferrolhos soltos e rachaduras na parede; faltam cadeados em diversas grades da cadeia; etc.

Os problemas infraestruturais, elétricos e hidráulicos do ambiente geram riscos à integridade física e à vida tanto dos presos quanto dos policiais e visitantes do local. Ademais, a estrutura da cadeia fornece todos os ingredientes necessários a uma fuga em massa exitosa dos presos, com inquestionável prejuízo à segurança pública e à garantia da instrução criminal e aplicação da lei penal”, afirmou o juiz Leonardo Batista Peixoto em sua decisão. “Os registros fotográficos acostados mostram a situação degradante em que se encontram as celas dos detentos, sujas, rachadas, mal iluminadas e apertadas, abrindo canal para ajuizamento de ações por danos morais”, completou ele.

A interdição deve ser mantida até posterior reforma estrutural por parte do estado de Pernambuco. O LeiaJá aguarda resposta da Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres).

Com informações da assessoria

Durante revista na Cadeia Pública de Santa Maria da Boa Vista, no Sertão de Pernambuco, foram encontradas três bananas recheadas com 74 gramas de maconha. Elas estavam em uma sacola com outras frutas.

Segundo confirmado pela Secretaria Executiva de Ressocialização (SERES), a erva seria entregue a um detento identificado como Luiz George da Silva. A polícia investiga o fato. Ainda não se sabe quem foi o responsável pelo envio das bananas recheadas com a maconha.

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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instaurou um inquérito civil para apurar irregularidades administrativas e indícios de violação de direitos humanos na Cadeia Pública de Bezerros, no Agreste de Pernambuco. Um preso teria sido agredido dentro de uma viatura do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e o valor de auxílio-alimentação estaria vindo reduzido.

De acordo com o MPPE, visitas mensais ocorrem em unidades prisionais do Estado. Em outubro, uma vistoria foi feita na Cadeia Pública de Bezerros com a presença do Mecanismo Estadual de Prevenção e Combate à Tortura. Na ocasião, um preso relatou ter sido agredido fisicamente durante o deslocamento em uma viatura do SAMU.

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O promotor Guilherme Vieira Castro, responsável por instaurar o inquérito, disse que já iniciou as diligências. “Procuramos a Secretaria de Saúde da cidade para saber quais os funcionários do SAMU que fizeram os deslocamentos de presos em outubro”, explicou. A cadeia não possui ambulatório.

Cerca de 60 presos estão na cadeia de Bezerros. Há, entre eles, homens que respondem por crimes considerados graves, como homicídio. A unidade possui apenas um agente penitenciário e conta com reforço da Polícia Militar.

Guilherme Vieira Castro diz que também investigará o auxílio-alimentação dos presos. O valor não estaria sendo entregue mensalmente, além de vir com redução, segundo o relato dos presos. O Governo do Estado já foi condenado por não fornecer alimentação para os presos, mas recorreu da sentença. “O governo alega que o auxílio alimentação é suficiente para supri-los”, diz o promotor.

No período do inquérito civil, o MPPE vai procurar o posicionamento do Governo de Pernambuco sobre as denúncias. Entre as medidas que podem ser tomadas estão desde um termo de ajustamento de conduta até uma ação civil pública. 

Um preso da cadeia pública de Serra Talhada, no Sertão de Pernambuco, foi baleado por um policial militar na última quinta-feira (27).  Segundo a Polícia Militar, os presos tentavam arrancar o portão da cadeia no momento do ocorrido.

Conta a polícia que os detentos estavam agredindo o policiamento com palavras ofensivas e, em dado momento, partiram em direção ao portão de acesso ao setor da guarda para arrancá-lo. Um sargento, então, deu dois disparos para o alto. Uma das balas teria ricocheteado na grade superior do pátio interno e atingindo um dos presos na mandíbula. 

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De acordo com a Polícia Militar, o ferido não corre risco de morte. A arma do sargento foi recolhida para perícia. Um inquérito policial militar foi aberto e os policiais ouvidos. A Delegacia de Polícia Civil da cidade recebeu o boletim de ocorrência do caso.  

Policiais militares encontraram 21 pacotes de maconha escondidos dentro de uma mortadela na Cadeia Pública de Ribeirão, na Zona da Mata Sul de Pernambuco, na quinta-feira (6). O material havia sido entregue por uma pessoa para ser destinado ao preso identificado como José R.S.

Segundo os policiais militares, após deixar o pacote de mortadela, enrolado em papel alumínio, a pessoa se evadiu do local. A droga foi apreendida e encaminhada à Delegacia de Polícia de Ribeirão. 

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JOÃO PESSOA (PB) - Uma mulher foi presa neste domingo (14), na cidade de Alhandra, localizada na Região Metropolitana de João Pessoa, e demonstrou não ter se importado com a prisão. Ela tentava entrar com droga na Cadeia Pública e pousou para a foto feita pela divulgação da Polícia Militar.

Cicera Veneza da Silva conhecida por “Nessa”, é moradora da cidade de Bayeux, e pretendia levar maconha e loló para o companheiro, que está detido na unidade, mas não teve o nome divulgado. A droga estava na vagina da acusada.

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Logo após ser pega com os entorpecentes, Nessa fez pose para ser fotografada. Ela foi encaminhada para DP da cidade de Conde, onde prestará esclarecimento sobre a proveniência da droga.

Quatro detentos conseguiram fugir da cadeia pública de Ribeirão, município da Mata Sul de Pernambuco. As fugas foram realizadas na madrugada deste sábado (26) e até o momento os nomes dos presidiáiros não foram divulgados.

Procurada pelo portal LeiaJá, a assessoria de imprensa da Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) informou que a segurança das cadeias públicas é de responsabilidade da Polícia Militar (PM).

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A assessoria da PM, por sua vez, afirmou que os agentes já estão nas ruas para tentar recapturar os fugitivos, mas não adiantou como as fugas ocorreram. Até às 12h30 de hoje, os detentos ainda não tinham sido encontrados.

Através de revista realizada na Cadeia Pública de Taquaritinga do Norte, no Agreste do Estado, a Polícia Militar apreendeu celulares, armas e drogas. Três reeducandos foram imputados.

De acordo com informações da polícia, foram apreendidos na cela dos reeducandos Severino Amaro da Silva (Biu), Valdir Ewerton Souza Neto (cara de peixe) e Adriano Rodrigues Sipriano, dois celulares, quatro baterias de celular, um chip claro, cinco carregadores, dois estiletes, três chunchos (arma de fabricação artesanal) e uma porção de maconha.

A revista foi realizada na noite de terça-feira (28), com operação conjunta do 24º Batalhão da Polícia Militar (BPM) e do Grupo de Apoio Tático Itinerante (Gati).

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A polícia da Paraíba ainda não conseguiu localizar e capturar os dez presos que conseguiram fugir na noite deste domingo (12), da Cadeia Pública de Mamanguape, no Litoral Norte paraibano. Eles teriam aproveitado duas quedas de energia para conseguir despistar os agentes penitenciários.

De acordo com informações da 2ª Companhia da Polícia Militar, o episódio ocorreu por volta das 22h30, quando o município sofreu dois “apagões”. Os presos cerraram as grades de uma das celas e utilizaram uma corda para sair do local. O nome dos apenados que estavam foragidos ainda não foi divulgado pela direção da casa de detenção. A Secretaria de Segurança Pública da Paraíba vai apurar o caso.

A Cadeia Pública de Bom Conselho, interior do Estado, será reinaugurada às 15h desta quarta-feira. O Governo de Pernambuco investiu cerca de R$ 400 mil reais na reforma da unidade, que é ums das iniciativas da Secretaria Executiva de Ressocialização de Pernambuco (Seres), que segue as diretrizes do Pacto Pela Vida, programa do Governo Federal.

Algumas mudanças foram feitas. Uma delas foi a implantação da internet exclusiva para os agentes de segurança na unidade, que foi toda informatizada. Além de toda a reforma na estrutura física, como a recuperação do telhado, das instalações elétrica e hidráulica, do piso e das grades das celas, foram construídos novos beliches e rampa para o acesso de pessoas cadeirantes, e também colocados arames farpados no muro que cerca a cadeia.

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A cadeia pública está localizada na Rua Joseino Villela, 250. O Seres tem o objetivo de entregar mais 13 cadeias até o final de abril.

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