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Uma virada histórica e a reeleição do presidente Jair Bolsonaro. Essa é a expectativa do senador Flávio Bolsonaro para o segundo turno das eleições presidenciais deste domingo. O senador votou logo cedo, pouco depois das 8h, acompanhado da mulher, Fernanda Antunes Figueira, em uma escola Municipal em Vila Isabel, na zona norte do Rio. "Estamos com uma expectativa muito boa, de uma virada histórica", afirmou.

"Nossos levantamentos mostram que viramos em Minas, aumentamos a diferença em Rio e São Paulo, Sul, Centro Oeste e Norte, e reduzimos a diferença no Nordeste. Preliminarmente, alguns resultados lá fora mostram que houve uma diminuição da vantagem do concorrente. E tudo o que vi nesse segundo turno nas ruas foi muita camisa amarela, muito engajamento. Estou com uma expectativa de que o Brasil vai continuar no caminho certo, com o presidente Bolsonaro reeleito, sem pandemia, sem corrupção e com Deus no coração", disse Flávio.

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O vereador Carlos Bolsonaro também votou no mesmo colégio. Ele chegou um pouco depois do irmão mais velho e da mãe, Rogéria Braga. Nenhum dos dois quis falar com a imprensa.

O corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, negou nesta segunda-feira, 24, os pedidos das campanhas do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para suspender até o fim do segundo turno, respectivamente, as redes sociais do deputado federal André Janones (Avante-MG) e do vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ). Os dois são alvos de investigações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob suspeita de coordenarem estruturas de disseminação em massas de fake news nas plataformas digitais.

Embora tenha negado a suspensão dos perfis, Gonçalves determinou que a Assessoria de Enfrentamento à Desinformação do TSE apresente relatórios produzidos a partir do monitoramento das redes sociais de Janones e Carlos, desde o último dia 22, para checar se houve o compartilhamento de conteúdos já atingidos por decisões judiciais que os consideraram falsos. O ministro ainda afirmou na decisão que, caso seja "demonstrada a produção sistemática de desinformação", deverá alterar o despacho para determinar a remoção dos perfis, como orientam os precedentes do TSE.

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Ao analisar o caso, o Gonçalves afirmou que "há algum espelhamento entre as condutas" dos dois parlamentares, o que justificaria a análise conjunta dos pedidos de suspensão dos perfis apresentados tanto por Lula quanto por Bolsonaro. Janones e Carlos não figuram como coordenadores oficiais da área de comunicação das campanhas presidenciais de Lula e Bolsonaro, mas são apontados como importantes consultores dos candidatos no flanco digital.

"No atual estágio processual, prepondera a percepção de que o comportamento de André Janones e de Carlos Bolsonaro nas redes possuem muitos aspectos similares, seja no que diz respeito à legítima atividade de organização da militância, seja, por outro lado, na difusão de conteúdos falsos ou gravemente descontextualizados, na persistência do uso de termos-chave para reativar os efeitos dos conteúdos removidos e na estratégia mobilizar seguidores a compartilhar conteúdos para tornar inócua eventual decisão da Justiça Eleitoral", afirmou Gonçalves.

Antes de tomar a decisão, o corregedor do TSE determinou que os dois parlamentares se manifestassem sobre as acusações de que teriam orquestrado redes de desinformação. Carlos alegou em sua resposta a Gonçalves que a campanha de Lula quer censurar a sua atuação nas plataformas de comunicação, que se restringiria a "divulgar informações sobre o seu trabalho como vereador do Município do Rio de Janeiro". Já o deputado Janones disse que as publicações apontadas pela campanha de Bolsonaro como sabidamente inverídicas não reproduzem fielmente todo o seu trabalho nas redes sociais.

Gonçalves, contudo, afirmou que "um simples passeio pelo perfil do Twitter dos dois investigados revela que sua atuação está longe da modéstia descrita em suas respectivas manifestações". O ministro citou que as dezenas de publicações de Janones e Carlos sobre a disputa presidencial têm capacidade de atingir milhares de interações em poucas horas, dada a relevância dos parlamentares. Ele ainda disse que as supostas práticas desinformativas praticada por ambos "têm desgastado a normalidade eleitoral, pois prejudicam o fluxo, no ambiente digital, de informações verídicas".

"Nota-se que, do ponto de vista jurídico, ambas as coligações, e seus candidatos, avaliam que uma medida extrema, como é a suspensão de um perfil nas redes sociais, se justifica para conter a divulgação massiva de desinformação, uma vez que notícias falsas ou gravemente descontextualizadas têm aptidão para ferir a isonomia e a normalidade eleitoral", destacou Gonçalves. "Assim, demonstra-se que, ao menos em tese, a premissa adotada pelas partes é que a intervenção judicial nas redes sociais nem sempre caracteriza censura", completou.

O corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, aconselhou o YouTube a desmonetizar quatro canais de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), incluindo o da produtora Brasil Paralelo, pela propagação de conteúdos falsos contra Lula (PT). Além disso, ele também intimou o vereador Carlos Bolsonaro a se pronunciar sobre uma ação da campanha do ex-presidente Lula sobre a difusão de fake news. 

O vereador deve explicar sobre a “utilização político-eleitoral dos seus perfis nas redes sociais”, e o pedido da campanha do PT para que as suas contas sejam suspensas. 

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A decisão determinou ao Twitter, YouTube e Google que identifiquem 28 perfis que estariam compartilhando notícias falsas de forma anônima e, caso não seja possível, as contas deverão ser excluídas.

Os canais Dr. News Foco do Brasil e Folha Política são alvos da desmonetização. Os dois últimos já foram alvo de inquéritos do Supremo Tribunal Federal. 

A decisão do ministro do TSE proíbe, ainda, que os responsáveis pelos canais promovam impulsionamento pago de conteúdos político-eleitorais envolvendo Bolsonaro, Lula e seus apoiadores. A multa diária é de R$ 50 mil em caso de descumprimento. 

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) protocolou uma queixa-crime no Supremo Tribunal Federal (STF) após ter sido chamado de "miliciano" e "vagabundo" pelo deputado federal André Janones (Avante-MG), aliado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Nesta terça-feira (30), o parlamentar mineiro foi às redes sociais ironizar a ação movida pelo filho do presidente Jair Bolsonaro.

"Carlos Bolsonaro acaba de ingressar com uma ação no STF pedindo 20 mil reais por eu ter emitido a opinião de que ele é miliciano, bandido e vagabundo! Faz por 10 (mil) não? Eu pago em dinheiro 'vivo'", publicou o deputado.

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Ao ironizar se Carlos Bolsonaro não diminuiria a indenização pedida para R$ 10 mil e oferecer pagamento em dinheiro vivo, Janones se referia à reportagem publicada nesta terça-feira que denuncia que metade dos imóveis do clã Bolsonaro foi adquirida total ou parcialmente com uso de dinheiro vivo.

Um dos principais cabos eleitorais de Lula na internet, Janones tem se desentendido com bolsonaristas com frequência. Ele protagonizou um bate-boca com o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles no último domingo (28), nos bastidores do debate da Band. Após saber do processo movido por Carlos Bolsonaro, Janones passou a ironizar nas redes o fato de o vereador ter acionado o STF após o deputado ter usado sua "liberdade de expressão". O presidente da República e seus filhos costumam alegar "liberdade de expressão" ao acusar a Corte de "ativismo judicial" devido a determinações contra bolsonaristas que criticam o Judiciário.

Procurado, o deputado enviou a seguinte nota: "Estou apenas exercendo a liberdade de expressão que a família Bolsonaro jura tanto defender; uma semana de liberdade de expressão e eles já estão recorrendo a um tribunal que, até ontem, diziam que bastava um soldado, um cabo e um jipe pra fechar. São incoerentes e confusos."

No Twitter, ele publicou uma foto e escreveu: "Imprensa do Brasil inteiro atrás de mim, pedindo uma nota sobre a ação que o Carluxo entrou no STF, por eu estar usando minha liberdade de expressão. Minha camiseta é minha nota". Na imagem, ele usa uma camiseta estampada com a frase "as voltas que o mundo dá".

A mudança do filho 02, Carlos Bolsonaro, para ficar mais perto da campanha do pai, o presidente Jair Bolsonaro, em Brasília, vem gerando atritos com o irmão mais velho, Flávio Bolsonaro, o 01. O presidente da República, por sua vez, se comprometeu em conversar com os filhos para evitar episódios de discussões ao longo das próximas semanas, o que também pode prejudicar a campanha presidencial. 

As brigas têm ocorrido porque cada um quer impor um caminho para a campanha do pai. O senador Flávio defende que o pai escute os marqueteiros e profissionais da área, deixando a ala ideológica de lado. Já o vereador Carlos diz que o diferencial é a espontaneidade do pai. Para ele, o ideal seria resgatar as estratégias adotadas na campanha de 2018, que levou Bolsonaro à Presidência da República, com discursos ideológicos sobre aborto, legalização das drogas e defesa da família. 

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O presidente vem adotando uma postura para tentar agradar os dois filhos: na televisão, ele dialoga com os indecisos e com os eleitores que mais o rejeitam, como as mulheres e os pobres, e deve defender as ações do seu governo com um tom moderado. 

Já nas lives e comícios, o chefe do Executivo deve agitar os apoiadores com críticas aos adversários e aos ministros do Supremo Tribunal Federal. 

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), entrou de licença sem remuneração da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro. Ele ficará afastado até 30 de setembro, véspera do primeiro turno das eleições. Nas redes sociais, Carlos afirmou que pediu o afastamento da Câmara para auxiliar na campanha do pai à reeleição.

"É simples: eu me licenciei para poder ajudar na campanha do Presidente e para poder fazer isso sem atrapalhar meu trabalho como vereador do Rio. E essa é toda a história, história esta que querem deturpar de forma maliciosa pra atender interesses políticos outros", escreveu.

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O pedido de licença foi publicado no Diário Oficial da Câmara do Rio nesta terça-feira, 2. "Sirvo-me do presente para solicitar a Vossa Excelência, na forma regimental, licença sem vencimentos, no período de 02 de agosto a 30 de setembro de 2022. Sem mais para o momento, renovo protestos de estima e consideração".

Carlos segue à frente do controle de perfis das redes sociais do presidente Jair Bolsonaro, mas tem agora a companhia do publicitário Sérgio Lima, que faz a ponte na função no comitê de campanha. Ele já reclamou publicamente da condução do marketing profissional da campanha, tendo como alvo a equipe de confiança do PL, mas Flávio minimizou a disputa entre eles.

"Vou continuar fazendo o meu aqui e dane-se esse papo de profissionais do marketing. Meu Deus!", escreveu Carlos em junho.

O vereador faltou à convenção nacional do PL que oficializou a candidatura de Bolsonaro à reeleição. Como mostrou o Estadão, a ausência dele e de Eduardo Bolsonaro expõe algumas divergências nos bastidores da campanha. Carlos e Eduardo são mais ligados à base ideológica de apoiadores do presidente. Eles praticamente ignoraram conteúdos sobre a convenção nas redes sociais. A única postagem do vereador relacionada à convenção foi uma resposta ao ex-deputado Jean Wyllys. Dos Estados Unidos, Eduardo compartilhou um link para o evento.

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) usou as redes sociais para criticar, nesta quinta-feira (2), o trabalho de Duda Lima, publicitário responsável pelas inserções partidárias do PL para a campanha de seu pai, o presidente Jair Bolsonaro.

Em resposta ao slogan pensado por Lima para a campanha, Carlos escreveu: "Vou continuar fazendo o meu aqui e dane-se esse papo de profissionais do marketing. Meu Deus!". O vereador é responsável pela estratégia de comunicação do chefe do Executivo nas redes sociais, como Twitter e Instagram.

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O slogan, que foi ao ar nesta quinta-feira, diz: "Sem pandemia, sem corrupção, com Deus no coração. Ninguém segura esta nação".

Em 2018, a televisão teve pouco papel na eleição de Bolsonaro como presidente da República. O então candidato do PSL teve direito a apenas 8 segundos de horário eleitoral diário, contra cinco minutos de Geraldo Alckmin, então no PSDB, que saiu da disputa em quarto lugar. O então candidato usou justamente as redes sociais, com a ajuda de Carlos Bolsonaro, para driblar o pouco tempo de TV.

Em mais um capítulo de seu enfrentamento ao Supremo Tribunal Federal (STF), ao ponto de dizer que o ministro Luís Roberto Barroso "mente", o presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou nesta quarta-feira, 27, que uma eventual prisão de seu filho Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), vereador carioca, por divulgar fakenews seria grave.

A declaração foi dada em evento no Palácio do Planalto batizado de Ato Cívico pela Liberdade de Expressão. Na prática, foi um endosso ao perdão concedido por Bolsonaro ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), em decreto publicado menos de 24 horas após o STF condenar o parlamentar a 8 anos e 9 meses de cadeia por ataques à democracia e às instituições.

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Bolsonaro lembrou que Carlos foi seu marqueteiro nas eleições de 2018, e acusado de compartilhar fakenews para o pai ganhar as eleições. "Vai prender o filho do presidente por fake news? É grave", disse o presidente.

Para explicitar seu distanciamento com o STF, Bolsonaro declarou que Planalto e Congresso são irmãos e têm "primo" do outro lado da rua, a Corte. "Poderes existem para ser respeitados, não para mostrar que um é mais forte do que o outro", em nova crítica ao Supremo. "Temos poucas pessoas na Praça dos Três Poderes que mandam muito".

Ele ainda se comparou com Jeanine Añez, que se autoproclamou presidente da Bolívia com a renúncia de Evo Moraes - que deixou o cargo em dezembro de 2019 denunciando um golpe de Estado. Com a "volta da turma do Evo", como disse Bolsonaro, ela foi presa. "Alguém sabe qual a acusação? Atos antidemocráticos. Entenderam? É o que vivemos no Brasil atualmente", comparou o presidente. "Eu jamais serei uma Jeanine, porque primeiro acredito em Deus e em cada um de vocês", acrescentou.

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, compartilhou no Twitter uma informação falsa envolvendo a ex-participante do Big Brother Brasil 2022, a pernambucana Larissa Tomásia, durante visita a escola onde a sister estudou quando criança na cidade de Limoeiro, em Pernambuco. Um gesto simples em homenagem à celebridade foi confundido pelo vereador e outros bolsonaristas como propaganda política antecipada para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

Na imagem, a influenciadora digital aparece na sala de aula com as crianças fazendo um "L" com os dedos, em referência ao seu próprio nome. O gesto foi confundido pelo vereador como um ato político em referência a Lula, que também usa o mesmo sinal. "Pais, prestem atenção na escola dos seus filhos!", diz o texto compartilhado por Carlos Bolsonaro. 

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A publicação original é da bolsonarista Denise Cristna Barbo (@NiseBarbo) e já acumulou mais de 15 mil curtidas, entre apoiadores e oposicionistas do governo, que passaram a fazer piada da gafe. Confira o post original: 

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Ao saber do ocorrido, Larissa brincou com a situação: "Olhei no armário e era: uma calça jeans, um cropped rosinha lindo e um tamanco de acrílico! Eu queria mudar o mundo! L de Larissa (risos)", postou ela no Twitter. Na rede, outros usuários entraram na onda. 

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Carlos Bolsonaro apagou a sua publicação nos stories do Instagram, mas o conteúdo viralizou nas redes. Confira: 

O casamento do vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (Republicanos), com a estudante universitária Georgia Paiva Azambuja, que estava previsto para o próximo sábado (26), em uma grande festa que levaria todo o clã Bolsonaro para o Rio Grande do Sul, inclusive o presidente Jair Bolsonaro (PL), não vai mais acontecer. 

Georgia desistiu de se casar com o vereador por não se ver "preparada" para se juntar com um político cheio de problemas, afirmou o portal Gaúcha Zero Hora. A decisão, que acabou com os planos do casório, teria sido tomada no início do ano. 

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Georgia é neta do ex-prefeito Carlos Azambuja, e estuda publicidade na ESPM. Ela tomou a decisão de acabar com o noivado após ouvir um sermão do padre que celebrou o casamento de sua prima, no ano passado. 

Polêmica

Carlos Bolsonaro, o ex-noivo de Georgia, está envolvido em uma polêmica depois de ter sido levado pelo pai para uma viagem oficial à Rússia sem qualquer justificativa. O vereador fez parte da comitiva mesmo sem ter cargo oficial no governo. 

Os parlamentares da oposição cobram apuração de quem pagou as custas da ida do vereador para o outro País. O motivo dele ter sido levado também é um dos questionamentos. 

O Palácio do Planalto informou ao Supremo Tribunal Federal nesta segunda-feira, 14, que não há registros de despesas federais ligadas à participação do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) na viagem da comitiva presidencial ao leste europeu no mês passado. As informações foram levantadas pelo Ministério das Relações Exteriores e pela Secretaria Especial de Administração da Secretaria-Geral da Presidência da República.

Os documentos do Itamaraty e do Planalto foram encaminhados pela Advocacia-Geral da União ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes, que é relator do inquérito das milícias digitais.

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O ministro instou a Presidência da República a se manifestar sobre as 'condições oficiais de participação' do filho do presidente Jair Bolsonaro (PL) na viagem, incluindo gastos, eventuais diárias pagas e a agenda cumprida.

No entanto, os documentos enviados ao Supremo não esclarecem como foram pagas as despesas de viagem de Carlos Bolsonaro, tampouco detalham a agenda de compromissos do filho do presidente no exterior.

A notificação foi expedida após Alexandre receber, nos autos do inquérito das milícias digitais, um pedido do senador Randolfe Rodrigues para apurar a presença de integrantes do 'gabinete do ódio' na viagem, assim como 'reflexos sobre a integridade das eleições de 2022'. O parlamentar quer que seja investigado se Carlos Bolsonaro foi à Rússia para pesquisar métodos hackers.

O Planalto encaminhou a Alexandre os ofícios do MRE e do Planalto, a agenda oficial de compromissos de Bolsonaro na viagem ao leste europeu, e ainda um parecer da subchefia para assuntos jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência que sustenta a 'natureza política e discricionária' da comitiva do Brasil ao exterior.

O documento pede o arquivamento da petição e argumenta que as manifestações e atitudes do presidente Jair Bolsonaro ligadas ao caso "se pautaram em critérios éticos e legais regulares".

A nota conta ainda com trechos dos outros documentos anexados ao inquérito das milícias digitais, como as informações prestadas pela Secretaria-Geral da Presidência sobre Carlos Bolsonaro. No documento, é registrado que "não há registros de despesas relacionadas ao Vereador Carlos Bolsonaro, no tocante à viagem presidencial internacional ocorrida com destino à Rússia, em fevereiro de 2022".

Já o ofício do MRE sobre o caso registrou que "não foram pagos pelo Ministério das Relações Exteriores quaisquer valores a título de diárias ao Vereador Carlos Nantes Bolsonaro por conta da referida visita oficial e tampouco há registros de despesas neste Ministério relacionadas a sua participação na comitiva oficial do senhor Presidente da República".

Também notificada por Alexandre, a Câmara Municipal do Rio já havia se manifestado sobre o caso, informando à corte máxima que o vereador avisou sobre a viagem e que os gastos não foram custeados pela Casa Legislativa.

"O regimento interno da Câmara Municipal do Rio de Janeiro não exige prévia autorização para realização de viagens internacionais que não configurem missão oficial ou gastos para Casa", observou o ofício da casa legislativa.

De acordo com os documentos encaminhados ao STF pela Câmara municipal, o convite para a viagem partiu do parlamentar Leonid Slutsky, presidente do Comitê de Assuntos Internacionais do Parlamento da Rússia.

A Câmara Municipal do Rio informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que sabia da viagem do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) para a Rússia no mês passado. Ele participou da comitiva presidencial ao leste europeu.

As informações foram prestadas por ordem do ministro Alexandre de Moraes, que recebeu uma representação para investigar a presença do vereador na viagem. O pedido é para apurar se Carlos Bolsonaro foi ao país para pesquisar métodos hackers.

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Em resposta ao STF, a Câmara do Rio diz que o vereador avisou sobre a viagem e que os gastos não foram custeados pela Casa Legislativa. "O regimento interno da Câmara Municipal do Rio de Janeiro não exige prévia autorização para realização de viagens internacionais que não configurem missão oficial ou gastos para Casa", observa o ofício.

De acordo com os documentos encaminhados ao STF, o convite para a viagem partiu do parlamentar Leonid Slutsky, presidente do Comitê de Assuntos Internacionais do Parlamento da Rússia.

Ao comunicar formalmente a ausência durante a viagem, em ofício enviado à Presidência da Câmara Municipal do Rio no dia 11 de fevereiro, Carlos Bolsonaro avisou que as despesas não gerariam qualquer ônus para a Casa Legislativa. Ele também pediu anuência da Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática e da Comissão de Turismo, que integra como vice-presidente.

A Presidência da República também foi notificada pelo STF e ainda precisa se manifestar sobre as condições oficiais de participação do filho do presidente Jair Bolsonaro (PL) na viagem, incluindo gastos, eventuais diárias pagas e a agenda cumprida.

Investigação

O pedido de investigação foi feito pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) no inquérito das milícias digitais, que se debruça sobre a atuação de grupos organizados na internet para promover desinformação e ataques contra a democracia.

Ao acionar o STF, o senador afirmou que os principais ataques hackers têm origem na Rússia. Também lembrou que Carlos Bolsonaro foi apontado na CPMI das Fake News como integrante do chamado gabinete do ódio - estrutura que agiria de dentro do Planalto para patrocinar investidas contra opositores do governo nas redes sociais.

Cobrada a dizer se vê ou não elementos para abrir uma investigação sobre a viagem, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu para ouvir o Planalto antes de apresentar seu parecer. Em manifestação preliminar, no entanto, a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo sinalizou que não encontrou indícios de crime para instaurar um inquérito.

O vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (Republicanos), afirmou, em publicação no Twitter nesta quarta-feira (2), que a imprensa tem estimulado o assassinato do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Sem divulgar provas ou apontar quais veículos estariam agindo desta forma, o filho do presidente argumentou que o estímulo ao ódio contra o pai já rendeu frutos.

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"Qualquer um sabe que esmagadora parte da mídia e seus blogueiros sempre estimularam o assassinato de @jairbolsonaro. A produção de fakenews sob o manto 'jurídico' de liberdade de expressão só vale para um lado. O estímulo ao ódio já rendeu frutos e não desistirão até conseguir!", escreveu o vereador. 

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O fruto mencionado faz referência à facada recebida por Bolsonaro em 2018, quando fazia campanha eleitoral em Minas Gerais. O autor do ataque, Adélio Bispo, está preso desde então.

 

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) ironizou o interesse de Luciano Huck em votar no ex-presidente Lula (PT) em um eventual segundo turno. O filho de Jair Bolsonaro (PL) é o coordenador da campanha de reeleição do presidente.

Nesta segunda-feira (28), Carlos publicou uma matéria sobre um encontro do apresentador com Geraldo Alckmin, apontado como um dos possíveis candidatos a compor a chapa do petista.

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O ex-governador de São Paulo não teria pedido votos, mas conforme a publicação ouviu de Huck que preferia votar em Lula ao invés de apoiar Bolsonaro no segundo turno.

O filho do presidente, suspeito de mentorar as atividades do Gabinete do Ódio, ressaltou que Huck é um dos líderes da Terceira Via e tentou relacionar seu grupo político à oposição do PT.

"Um dos líderes da tal 'terceira via' alegando que pode votar no ex-presidiário? Não me diga!? Quase me assustei", publicou.

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O presidente Jair Bolsonaro disse que o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), seu filho 02, integra a comitiva a Moscou porque "é melhor" que seus ajudantes de ordens. "Dorme no meu quarto", afirmou ele, em entrevista à Jovem Pan News.

Carlos é responsável pelas mídias digitais de Bolsonaro e classificado até por aliados como coordenador do "gabinete do ódio", que ataca adversários nas redes sociais. Enquanto o vereador está na Rússia, a região serrana do Rio enfrenta fortes chuvas e deslizamentos, que deixaram ao menos 80 mortos em Petrópolis (RJ).

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Até agora, na viagem a Moscou, Bolsonaro publicou oito posts no Twitter. Em um deles se comparou a D. Pedro II, "o primeiro estadista brasileiro a visitar a Rússia", em 1876. "146 anos depois, no ano em que comemoramos 200 anos da independência do Brasil, tenho a satisfação de realizar o mesmo percurso", escreveu Bolsonaro, um dia antes do encontro com o presidente da Rússia, Vladimir Putin. A postagem foi alvo de críticas.

Redes sociais

Bolsonaro disse que Carlos "mexe" nas redes sociais, "prestando informações a todos" e confirmou a interferência do filho 02 no que o governo divulga. "Face, Telegram, Twitter passam pelo crivo dele. Uma pessoa que não ganha nada do governo federal. Faço questão que um dos meus filhos me acompanhe nessas oportunidades", afirmou.

O futuro presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, disse ao Estadão que a maior parte dos ataques de hackers à Justiça Eleitoral vem justamente da Rússia. "Fachin demonstra que TSE não suporta um ataque hacker", rebateu Bolsonaro na entrevista.

O ex-assessor de Jair Bolsonaro (PL), Waldir Ferraz, detalhou à revista Veja um suposto esquema de rachadinhas liderado pela advogada Ana Cristina Valle, ex-mulher do mandatário. A denúncia, divulgada nesta sexta-feira (21), inclui no esquema criminoso os gabinetes do próprio presidente, e dos seus filhos Carlos Bolsonaro (Republicanos) e Flávio Bolsonaro (Patriota), à época, deputado federal. Ferraz é amigo de Bolsonaro há cerca de 30 anos, sendo aliado também de Luciano Hang e o responsável pela campanha presidencial de 2018.

“Ela fez nos três gabinetes. Em Brasília (na Câmara dos Deputados), aqui no Flávio (na Assembleia Legislativa do Rio) e no Carlos. O Bolsonaro deixou tudo na mão dela para ela resolver. Ela fez a festa. É isso. Ela que fazia, mas quem é que assinava? Quem assinava era ele. Ele vai dizer que não sabe? É batom na cueca. Como é que você vai explicar? Ele está administrando. Não tem muito o que fazer”, contou.

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De acordo com o ex-assessor, o papel de Ana Cristina era contratar pessoas que concordavam e ainda se sentiam beneficiadas mesmo precisando devolver parte do salário. A rachadinha consiste no recolhimento de parte dos salários dos funcionários dos gabinetes, prática enquadrada como peculato. Ela recolhia documentos de algumas pessoas, abria contas bancárias em nome delas e retirava parte dos salários.

“Ela é muito perigosa. É uma mulher que quer dinheiro a todo custo. Às vezes, ela vai ao cercadinho, frequenta o cercadinho. É uma forma de chantagem. A gente nem toca nesse assunto pra não deixar o cara (Bolsonaro) de cabeça quente”, disse Waldir.

Ele ressaltou que Bolsonaro e os filhos não sabiam dos esquemas montados pela ex-mulher. “Ele, quando soube, ficou desesperado, era uma fria. O cara foi traído. Ela começou tudo. Bolsonaro nunca esteve ligado em nada dessas coisas. O cara tinha visão do que estava acontecendo por trás no gabinete. Às vezes o chefe de gabinete faz merda, o próprio deputado não sabe. Mesmo o deputado vagabundo não sabe, só vem a saber depois”, continuou.

Segundo o ex-assessor, Ana Cristina exige dinheiro e outras vantagens para não contar o que sabe. De acordo com ele, ela teria ido algumas vezes ao cercadinho do Palácio da Alvorada para ser vista por Bolsonaro, como uma forma de pressioná-lo.

À Veja, Ana Cristina negou que tenha comandado esquemas de rachadinha, que chantageie Bolsonaro e disse que as acusações partem de inimigos que querem atingir Flávio e Carlos. “Se eu tiver que falar com o presidente, acha que eu vou para o cercadinho para todo mundo ficar vendo, para jornalista ficar vendo? Sou discreta”, afirmou.

Pessoas ligadas ao vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) negociaram programas de espionagem com Israel na feira aeroespacial Dubai AirShow, em novembro do ano passado. As informações foram publicadas pelo Uol.

O stand da empresa DarkMatter foi procurado por uma pessoa ligada ao filho do presidente, apontado como um dos líderes da milícia digital conhecida como Gabinete do ódio.

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Composta por hackers vinculados ao Exército de Israel, a companhia tem sede em Abu Dhabi e desenvolve programas para invadir computadores e celulares, até mesmo desligados.

Outra ferramenta espiã foi negociada com a Polus Tech. Sediada na Suíça, a empresa tem como CEO o israelense Niv Karmi, um dos idealizadores da NSO Group, criadora do programa Pegasus. A empresa faz parte da lista proibida dos Estados Unidos.

Em maio do ano passado, Carlos se envolveu em uma licitação do Ministério da Justiça para tentar adquirir o programa de espionagem. No entanto, o Tribunal de Contas da União (TCU) suspendeu a contratação.

O vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), protagonizou mais um embate entre ex-aliados no Twitter. Desta vez, o filho do presidente Jair Bolsonaro (PL) atacou o deputado federal Julian Lemos (PSL-PB), que não deixou barato e rebateu o comentário acirrando ainda mais o embate. Os dois usaram expressões como “fofoqueiro”, “chifrudo”, “doente”, “corno” e “ladrões”.

A discussão entre eles aconteceu por conta da visita do ex-juiz Sérgio Moro a Paraíba, Estado de Julian. O deputado deixou a base de Jair Bolsonaro para apoiar a participação de Moro na disputa eleitoral deste ano. 

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A troca de ofensas começou após Carlos publicar no microblog: "O maior fofoqueiro do Brasil foi encontrar o seu chifrudo na Paraíba com dinheiro do fundo eleitoral? Par perfeito que explica a falta de testosterona e vergonha na cara do grupinho!"

Mesmo sem citar o deputado, Julian compartilhou o post e rebateu as ofensas e citou ainda o deputado federal Carlos Jordy (PSL-RJ) - que é aliado de Bolsonaro.

"O [emoji de cachorro] presidencial falando sobre testosterona Logo tu ? Não sei aqui quem tem chifre, mas no RJ, eu sei quem tem e quem botou, em você foi @carlosjordy lembra ? Essa é sua raiva dele, e o outro é teu pai, da primeira, da segunda... A Câmara Municipal e Assembleia que o diga", escreveu Julian.

Veja as publicações:

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Ao saber da internação do presidente Jair Bolsonaro (PL), que apresenta um quadro de suboclusão intestinal, o ator José de Abreu revelou o prazer em saber a notícia e desejou que o mandatário se "exploda em merda".

"Que prazer que sinto ao saber que o filho da p**a passa mal. Mata seu povo por omissão e leva castigo de volta: que exploda em merda", compartilhou o ator em sua conta no Twitter. 

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O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho do presidente Bolsonaro, compartilhou o comentário de Abreu e pediu um posicionamento do Supremo Tribunal Federal (STF).

"Senhores do STF e checadores do Twitter, seria esse mais um exemplo do ódio do bem? Só gostaria de ler a resposta para a questão! Nada farão?", indagou o vereador.

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José de Abreu se defende afirmando que isso é a "lei do retorno" por Bolsonaro já ter desejado a morte da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e ter invocado o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra quando votava pelo afastamento da petista do cargo em 2016

No momento em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (sem partido) ensaiam uma aliança na disputa pelo Palácio do Planalto, o vereador carioca Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho "zero dois" do presidente Jair Bolsonaro (PL) dá pistas sobre a estratégia governista para 2022. Carlos resgatou - e publicou nas redes sociais - vídeo antigo de Alckmin com críticas a Lula, hoje franco favorito nas pesquisas de intenção de voto.

O vereador enviou para sua lista de transmissão no Telegram uma gravação de 2017 na qual Alckmin, em evento de pré-campanha, diz que os brasileiros "estão vacinados" contra o modelo lulopetista. "Vejam a audácia dessa turma. Depois de ter quebrado o Brasil, Lula diz que quer voltar ao poder, ou seja, quer voltar à cena do crime. Será que os petistas merecem uma nova oportunidade? Fiquem certos de uma coisa: nós os derrotaremos nas urnas", disse o ex-governador, que se candidatou à Presidência em 2018 pelo PSDB.

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Alckmin foi filiado à legenda por 33 anos, mas deixou a sigla na semana passada após uma série de desentendimentos com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), antes seu afilhado político.

O vídeo "ressuscitado" pelo filho do chefe do Executivo também foi posteriormente publicado pelo ministro do Turismo, Gilson Machado (PSC), pré-candidato ao governo de Pernambuco com as bênçãos de Bolsonaro.

Carlos Bolsonaro ainda compartilhou no Telegram a imagem do abraço entre Lula e Alckmin na noite deste domingo, durante jantar do grupo de advogados Prerrogativas, com a legenda "Finalmente saíram do armário".

Veja o vídeo:

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