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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que cria o protocolo "Não é Não" em todo o País, para proteger mulheres de assédio e violência em shows, bares e boates. A publicação foi feita na edição do Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (29). A nova norma entrará em vigor em 180 dias (seis meses). Ou seja, os estabelecimentos terão de se adequar às regras até o fim de junho de 2024.

O objetivo da lei é prevenir constrangimentos e evitar a violência contra mulheres em locais como casas noturnas, eventos festivos, bailes, espetáculos, shows com venda de bebidas alcoólicas, bares e restaurantes. Eventos religiosos ficam de fora do protocolo.

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Os estabelecimentos passam a ser responsáveis por monitorar possíveis situações de constrangimento (quando há insistência física ou verbal mesmo depois de a mulher manifestar discordância) e violência (ação que resulte em lesão, danos ou morte pelo uso da força).

Também devem preparar e capacitar pelo menos um funcionário para executar o protocolo e colocar informações em lugares visíveis sobre como acionar a medida, bem como o contato da Polícia Militar e da Central de Atendimento à Mulher.

Ao serem avisados ou identificarem indícios de constrangimento, os estabelecimentos precisam se certificar de que a vítima saiba que tem direito à assistência garantida pelo protocolo.

Os locais ainda podem adotar ações que considerarem cabíveis para preservar a dignidade e a integridade física e psicológica da denunciante, além de apoiarem órgãos de saúde e segurança pública que possam ser acionados. Os estabelecimentos podem retirar o ofensor do espaço e impedir o retorno dele até o término das atividades.

Já no caso de algum tipo de violência contra uma mulher, os estabelecimentos devem:

- Proteger a mulher e proceder às medidas de apoio do protocolo;

- Afastar a vítima do agressor, inclusive do seu alcance visual, permitindo que ela tenha o acompanhamento de pessoa de sua escolha, se quiser;

- Colaborar para a identificação das possíveis testemunhas da violência;

- Solicitar o comparecimento da Polícia Militar ou do agente público competente;

- Isolar o local específico onde existam vestígios da violência até a chegada das autoridades.

A lei também cria o "Selo 'Não é Não' - Mulheres Seguras", que poderá ser concedido pelo poder público a estabelecimentos que sejam classificados como local seguro para mulheres, mas que não estejam na lista dos que precisam cumprir o protocolo obrigatoriamente.

Nesses casos, a empresa poderá criar um código próprio, divulgado nos sanitários femininos, para que as mulheres possam pedir ajuda aos funcionários, para que eles tomem as providências necessárias em episódios de constrangimento e violência.

O projeto de autoria da deputada Maria do Rosário (PT-RS) foi aprovado no início de dezembro na Câmara dos Deputados. Ele havia sido aprovado em agosto pelos deputados, mas sofreu modificações no Senado Federal e retornou para a Câmara.

Um teste planejado para este sábado (26) em duas casas noturnas parisienses para estudar a transmissão do coronavírus em festas com pessoas vacinadas foi adiado "para uma data posterior" devido à falta de voluntários suficientes, anunciaram os organizadores.

"O número de voluntários não foi suficiente para permitir que o estudo apresentasse resultados conclusivos no atual contexto epidêmico", afirmaram os organizadores em um comunicado, que esperavam encontrar 4.400 pessoas totalmente vacinadas entre 18 e 49 anos.

O experimento, liderado pela agência de pesquisa francesa ANRS e pelo Hospital de Paris, deveria acontecer das 23h de sábado às 6h de domingo nas casas noturnas "Le cabaret sauvage" e "La machine du Moulin Rouge" na capital francesa.

“As equipes científicas, logísticas e artísticas continuam mobilizadas e unidas no projeto para uma experiência que vai acontecer em uma data posterior”, prossegue o comunicado, sem especificar uma data concreta.

O objetivo do teste era avaliar “a transmissão do SARS-CoV-2 em eventos festivos em ambientes fechados, com lotação total e com pessoas vacinadas”, explicou o coordenador do projeto, o doutor Jérémy Zeggagh.

O plano de fim do confinamento do governo francês prevê a reabertura das boates no dia 9 de julho com lotação de 75% e a recomendação do uso de máscara, permitindo o acesso apenas a pessoas vacinadas ou com teste de covid negativo.

Os organizadores do projeto estavam confiantes de que seus resultados, inicialmente esperados para o final de julho, permitiriam que as condições de abertura fossem modificadas posteriormente.

"Mais de 80% das casas noturnas não sobreviverão além de fevereiro sem uma ação urgente do governo britânico", afirmou nesta quinta-feira (4) a associação NTIA, alertando sobre o risco de "extinção" do mundo da vida noturna.

Em uma pesquisa recente com 100 casas noturnas, 81% disseram que não serão capazes de evitar a falência sem a ajuda do governo no final deste mês, segundo comunicado da associação.

Entre as entrevistas, 86% tiveram de fazer demissões e grande parte dispensou a maioria de seus funcionários antes do final de 2020.

A associação, que representa bares noturnos, boates e casas de show, lembra que essas empresas estão "fechadas desde março". Junto com as salas de conferências, a vida noturna é um dos poucos setores que não conseguiu reabrir desde o primeiro confinamento.

A NTIA denuncia que os auxílios estatais são "limitados" e desproporcionalmente baixos, com exceção do desemprego técnico, do qual os funcionários do setor podem se beneficiar.

Também critica a falta de uma visão clara sobre as perspectivas de reabertura.

"O governo ignorou o setor e seu valor econômico e cultural", denunciou Michael Kill, diretor-geral da NTIA, citado no comunicado.

"Somos um dos líderes mundiais em música eletrônica e clubes e, por décadas, cultivamos um ambiente propício para o florescimento de talentos musicais contemporâneos, eventos e DJs", argumentou Kill.

"Isso não é negligência, mas sim uma intenção do governo de aniquilar o setor", acusou, e pediu um "pacote de ajuda sólido".

Além do setor noturno, muitas associações temem os prejuízos do atual confinamento na Inglaterra, em vigor até o final de março.

A Federação de pequenas empresas FSB estima que pelo menos 250.000 pequenas e médias empresas correm o risco de falência se não receberem mais ajuda.

O governo estendeu o desemprego técnico até abril, mas empresas e sindicatos estão pressionando para que seja expandido ainda mais.

O ministro das Finanças, Rishi Sunak, está preparando sua lei orçamentária, que apresentará em 3 de março, e deve incluir mais medidas para reanimar a economia.

Proprietários de casas noturnas na Itália entraram com um recurso na Justiça para reverter a decisão do governo de proibir o funcionamento de discotecas e outros locais de dança em todo o país.

O bloqueio entrou em vigor na última segunda-feira (17) e se deve ao recente aumento dos novos casos do coronavírus Sars-CoV-2 na Itália.

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O governo já havia recomendado que casas noturnas continuassem fechadas, mas as regiões se aproveitavam de uma ampla autonomia conferida pela Constituição para permitir a abertura de discotecas com espaços a céu aberto.

Em função disso, o ministro da Saúde, Roberto Speranza, editou um decreto que transforma a recomendação em proibição. Em entrevista à ANSA, Maurizio Pasca, presidente da Silb-Fipe, associação que reúne empresas do setor, anunciou um recurso ao Tribunal Administrativo Regional (TAR) do Lazio para tentar reverter a medida.

No entanto, Pasca ressaltou que pode desistir da ação judicial se o governo garantir ajudas financeiras para as casas noturnas.

"O governo se esqueceu desse setor, mas dissemos ao ministro [do Desenvolvimento Econômico] Stefano Patuanelli que, se houver um empenho sério para ajudar economicamente todas as discotecas, estamos dispostos a retirar o recurso", declarou.

A Silb-Fipe ainda estuda promover uma ação de classe para pedir um ressarcimento dos danos provocados pelo fechamento. Representantes da entidade fariam uma reunião com Patuanelli nesta terça-feira (18), mas o encontro foi cancelado após o acionamento da Justiça Administrativa.

Ao anunciar o fechamento das casas noturnas, no último domingo (16), o ministro Speranza disse que a retomada dos casos na Itália é "significativa", enquanto Patuanelli admitiu que os danos ao setor serão "grandes", mas ressaltou que "não há alternativa".

"Faremos o possível para dar um apoio econômico às atividades que terão prejuízo", disse o ministro do Desenvolvimento Econômico. A Itália registrou 3.341 novos casos do Sars-CoV-2 na semana passada, maior número para o período desde 17 a 23 de maio, com 4.567 contágios.

Além disso, a média móvel de diagnósticos positivos em sete dias está em 487 nesta terça-feira, crescimento de 76% em relação a duas semanas atrás. Ao todo, o país contabiliza 254.636 contágios e 35.405 óbitos na pandemia.

Da Ansa

O governo da Itália decidiu neste domingo (16) impor o fechamento de todas as casas noturnas no país como forma de evitar a disseminação do novo coronavírus (Sars-CoV-2). A medida, que já vale a partir desta segunda-feira (17), veio após Roma não conseguir que todas as regiões concordassem com a regra.

Em uma videoconferência realizada hoje, e que durou mais de duas horas, os ministros da Saúde, Roberto Speranza, dos Assuntos Regionais, Francesco Boccia, e do Desenvolvimento Econômico, Stefano Patuanelli, pressionaram os governadores a adequar-se a um decreto nacional publicado no dia 7 de agosto, que prevê a manutenção da "suspensão de atividades que ocorrem em salões de bailes, e discotecas, e lugares similares, abertos ou fechados".

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Segundo fontes do governo, participaram do encontro virtual os governadores da Emilia-Romagna, Stefano Bonaccini, do Vêneto, Luca Zaia, de Piemonte, Alberto Cirio, de Molise, Donato Toma, da Ligúria, Giovanni Toti, e de Friuli Veneza Giulia, Massimiliano Fedriga.

O último decreto do governo de Roma dava autonomia para que as regiões decidissem sobre as medidas sanitárias mais adequadas de acordo com sua situação epidemiológica local. No entanto, como algumas regiões não impuseram a medida, os ministros decidiram retirar a autonomia dos governos regionais, especificamente, nesse ponto das discotecas.

Até este domingo, apenas a Calábria e a Basilicata tinham proibido o funcionamento desses estabelecimentos. Com o anúncio de hoje, também estão proibidos que bares e restaurantes tenham áreas de dança.

Como forma de tentar diminuir o impacto da decisão, o governo se comprometeu a ajudar o setor. De acordo com fontes, há cerca de 100 milhões de euros disponíveis para o auxílio.

Outra medida importante anunciada após a reunião é o uso obrigatório de máscaras entre às 18h e às 6h em todos os locais que servem para fazer reuniões de pessoas em happy hours (conhecidos como 'movida') e praças próximas a esses bares.

Speranza, segundo interlocutores, disse que tomou a medida para mostrar para todos que "ainda é preciso permanecer alerta" com pandemia.

Por sua vez, Patuanelli afirmou que "o dano esperado com o fechamento das discotecas é grande, mas não vejo alternativas porque é preciso uma maior atenção para evitarmos voltar aos números de março", quando a Itália atravessou o ápice da crise sanitária.

"Faremos o possível para dar apoio econômico às atividades que terão perdas", acrescentou ainda o ministro. A queda de braço ocorreu em um o momento em que a Itália volta a registrar números no nível de maio, especialmente, por conta das reaberturas e das aglomerações dos jovens em bares, festas e discotecas.

Diversos foram os casos de focos de Covid-19 registrados nesses pontos - e também foram várias as multas impostas para os donos dos locais pela falta de respeito às regras sanitárias, como uso obrigatório de máscaras, distanciamento social e aglomeração de pessoas.

Conforme dados do Instituto Superior de Saúde (ISS), a reabertura iniciada em maio e intensificada em junho causou um "rejuvenescimento" da Covid-19 no país. Se entre março e maio, a idade média de quem se contaminava estava nos 80 anos, os últimos 30 dias mostram que a maior quantidade de infectados (56,2%) tem entre 19 e 50 anos. As pessoas com mais de 70 anos representam "apenas" 10,2% dos novos casos.

Um dos sindicatos que representa a categoria, o Silb, informou à ANSA, pouco antes da reunião, que um novo fechamento poderia causar a perda de quatro bilhões de euros para a economia.

"Até hoje, só 10% dos cerca de 3,5 mil locais reabriram e isso causa problemas? A partir de amanhã terão mais se tiver esse abuso", prometeu o presidente da Silb Emilia-Romagna, Gianni Indino.

Da Ansa

Estudantes voltaram às aulas em algumas áreas da Espanha nesta segunda-feira (8), e casas noturnas abriram em outra, graças a um novo relaxamento das restrições do isolamento do coronavírus.

A Espanha, que sofreu um dos piores surtos de Covid-19 do mundo, impôs medidas de confinamento severas em março, mas vem reabrindo sua economia duramente atingida gradualmente desde maio, e as regiões estão avançando em ritmos diferentes.

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Algumas escolas da capital Madri reabriram hoje para os alunos do ensino primário, e os veteranos que se preparam para os vestibulares voltarão nesta terça-feira (9). Outras regiões estão permitindo que alunos de faixas etárias diferentes retomem as aulas.

As crianças de todo o país receberam permissão de brincar fora de casa a qualquer hora do dia, o que lhes ofereceu algum alívio depois de meses isoladas. Um estudo recente mostrou que quase uma de seis crianças se sentiu deprimida com frequência durante a crise.

Os clubes noturnos reabriram na maior parte da Espanha, mas uma proibição amplamente ignorada à dança será vigiada para impedir infecções.

As touradas também são permitidas, mas como o público será limitado a 400 pessoas esses espetáculos serão financeiramente inviáveis por enquanto.

"Precisamos de uma plateia de 1.500 pessoas para fazer funcionar", disse Javier Gomez, membro de um sindicato de touradas.

Os proprietários de bares de Madri também estão se preparando para reabrir agora que as restrições aos assentos em locais fechados foram suspensas – as regras anteriores limitavam os clientes a terraços externos com meia lotação.

Como seu bar madrilenho inspirado nas touradas só tem três espaços externos utilizáveis, Cesar Alonso não conseguiu atingir os números necessários.

"Não posso recontratar nenhum de meus empregados só para três mesas", explicou ele à Reuters. "Esperamos abrir na semana que vem para nossos amigos e clientes".

As infecções e mortes diárias pelo novo coronavírus despencaram desde o seu pico do início de abril, mas os equipamentos médicos estão escassos. Um carregamento de mercadorias procedentes da China, de trem, é esperada para o fim de junho.

Depois de apresentar um projeto de lei que visa proibir a instalação e o funcionamento de motéis nas áreas urbanas do Brasil, o deputado federal Pastor Eurico (Patriota-PE) também elaborou uma matéria que visa impedir boates e casas noturnas nos mesmos perímetros.

O texto tramita nas comissões da Câmara dos Deputados em caráter conclusivo, ou seja, caso não receba contestação de outro parlamentar e for aprovado nos colegiados poderá seguir direto para o Senado, sem precisar passar pelo crivo do Plenário.

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Na avaliação do deputado pernambucano, a presença de casas noturnas e estabelecimentos semelhantes em áreas urbanas perturba a paz, a tranquilidade e a segurança dos moradores da vizinhança e ainda pode levar à desvalorização dos imóveis da região.

“Não bastasse isso, a presença desses estabelecimentos, via de regra, funciona como um canal para o tráfico de drogas e a prostituição, contribuindo para a decadência moral e espiritual da sociedade”, observa o político.

O projeto inclui a regra no Estatuto da Cidade, caso seja aprovada e vire lei, a medida será regulamentada pelos municípios, através de uma nova lei, uma vez que a legislação já aponta que são as cidades que definem os empreendimentos instalados nas áreas urbanas.

*Com informações da Agência Câmara

A Justiça de São Paulo autorizou a cobrança de valores diferentes de entrada para homens e mulheres nas casas noturnas no estado. O ato tinha sido considerado ilegal, por colocar a mulher em situação de inferioridade. A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) recorreu à Justiça Federal de São Paulo e obteve a liminar favorável à cobrança.

Segundo argumento do juiz Paulo Cezar Duran, o Poder Público deve interferir o mínimo possível na vida das pessoas e, dessa forma (autorizando preços diferentes), promover maior participação da mulher no meio social. “É sabido que em nossa sociedade, infelizmente, a mulher ainda encontra posição muitas vezes desigual em relação ao homem, [...] Nesta realidade social, a diferenciação de preços praticada pelos estabelecimentos pode ter como objetivo a possibilidade de participação maior das mulheres no meio social”, disse o magistrado.

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O juiz também disse que “cabe às mulheres a escolha dos locais que quer frequentar” e que “a mulher tem a capacidade de se defender”. A Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape), disse em nota que “descontos e promoções são direitos do empreendedor”.

O plenário do Senado aprovou na noite desta quarta-feira projeto que tem como objetivo tentar prevenir acidentes como o ocorrido na Boate Kiss, na cidade de Santa Maria (RS), que matou 242 pessoas em 2013.

A proposta unifica as normas de segurança no país e cria regras de funcionamento para estabelecimentos como boates, casas noturnas, bares, cinemas, teatros, prédios públicos, restaurantes, hotéis, hospitais, escolas e circos. O texto volta para discussão da Câmara em razão de ter sofrido mudanças durante as discussões no Senado.

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Parte do projeto prevê que o planejamento urbano municipal deverá observar normas especiais de prevenção e combate a incêndios e desastres editadas pelos Municípios, respeitada a respectiva legislação estadual. Tais normas abrangerão locais ocupados por cem ou mais pessoas, ou número menor, caso só possua uma rota de fuga; seja ocupado por idosos, crianças ou pessoas com dificuldade de locomoção; ou contenha muitos materiais inflamáveis.

O dispositivo também prevê que o prefeito municipal poderá conceder autorização especial para a realização de eventos integrantes do patrimônio cultural local ou regional, desde que adote medidas preventivas, verificadas pelo Corpo de Bombeiros Militar ou, na sua falta, por equipe técnica da Prefeitura, treinada e conveniada para esse fim.

O vereador Raul Jungmann (PPS) encaminhou, nesta terça-feira (28), um pedido de informação ao prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), solicitando os dados sobre as vistorias nas casas noturnas da capital pernambucana. A medida te sido efetuada constantemente, após a tragédia que aconteceu há um ano na boate Kiss, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul.

No ofício encaminhado à PCR, Jungmann cobra que seja apresentado, no prazo de 20 dias, documento que contenha a relação das boates, clubes noturnos em geral, salões de baile, restaurantes e clubes sociais, além de casas de recepção e de festas infantis, visitados e interditados pelos fiscais.

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O vereador ainda requer a lista de estabelecimentos que tiveram alvará de localização e funcionamento concedidos, suspensos e cassados, identificados por situação provisória, definitiva, especial e de utilização sonora.

A última interdição de casas de eventos, no Recife, foi efetuada nessa segunda-feira (27). Até agora, de acordo com a Secretaria de Controle Urbano do Recife, foram vistoriados 76 estabelecimentos e 19 interditados (estando seis ainda fechadas).

 

 

 

 

 

As casas noturnas Zica Drink’s e Rosa Baiana Point, na cidade de Vitória de Santo Antão, Zona da Mata de Pernambuco, foram interditadas nessa sexta-feira (1). Segundo a Polícia Civil, os estabelecimentos possuíam aparência de bares, mas ocorriam exploração sexual e venda de drogas. Os proprietários foram autuados em flagrante e vão responder por manutenção de local de exploração sexual.

Clientes e funcionários foram levados à delegacia para prestar depoimento e confirmaram a exploração sexual. Segundo a polícia, já houve quatro homicídios no interior e na proximidade dos estabelecimentos. Os propietários Manoel José da Silva, de 54 anos e Adriana Olívia de Barros, de 37, foram presos.

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Uma operação desencadeada por fiscais de Maceió (AL) e pelo Corpo de Bombeiros de Alagoas lacrou três casas de shows na capital alagoana na manhã desta quinta-feira. Vox Room, Armazém Uzina e Orákulo Chopperia - todas localizadas no bairro histórico de Jaraguá - estariam funcionando sem plano de segurança aprovado pelo Corpo de Bombeiros.

Entre as irregularidades encontradas nos estabelecimentos estava a ausência de sinalizações de saídas de emergência, fundamentais em ambientes desta natureza, de acordo com Jamerson Oliveira, diretor de Fiscalização e Postura da Secretaria Municipal de Controle do Convívio Urbano (SMCCU).

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Ele informou que as casas foram fechadas com base no Código de Postura do Município de Maceió (Lei 3.538, de 23 de dezembro de 1985), que prevê, em seu Artigo 428, o embargo de estabelecimentos comerciais que estiverem funcionando sem as licenças necessárias para tal.

A operação desta manhã, que contou com agentes da Sempma (Secretaria Municipal de Proteção ao Meio Ambiente) e SMCCU (Secretaria Municipal de Controle do Convívio Urbano) é a primeira depois que o governador de Alagoas Teotônio Vilela Filho (PSDB) assinou decreto - publicado no Diário Oficial do Estado de terça-feira (29) -, determinando que casas de show e boates com capacidade acima de 500 pessoas que não estejam com o Certificado de Aprovação do Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas (CBMAL) dentro do prazo de validade sejam interditadas pela corporação.

Na segunda-feira (28), o comando do Corpo de Bombeiros revelou que todas as casas de shows e boates no Estado estariam funcionando com licenças vencidas, entre elas Loop Lounge Club e Musique, administradas por Matheus Vilela, sobrinho do governador.

Nesta quinta-feira (31), a Prefeitura do Recife (PCR), juntamente com o Corpo de Bombeiros (CBMPE), inicia uma fiscalização nas casas noturnas da cidade. Durante a operação os agentes vão verificar se os estabelecimentos possuem alvará de funcionamento e se atendem as normas vigentes.

A situação das casas noturnas poderão ser acompanhadas através do site da PCR, onde será possível ter acesso a uma lista com o resultado da análise.

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A decisão de realizar a ação foi tomada pela PCR logo após a repercussão do incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, no esatdo do Rio Grande do Sul que deixou 233 pessoas mortas e mais de uma centena de feridos.

Com informações da assessoria



A Prefeitura de Ribeirão Preto (SP) inicia nesta quinta-feira (30) uma varredura no setor de entretenimento da cidade, com objetivo de verificar as condições das casas noturnas. O município nunca fez um estudo a esse respeito, mas o chefe da Fiscalização Geral, Osvaldo Braga, diz acreditar que em torno de 40% dos estabelecimentos de pequeno e médio porte estejam irregulares.

Pela estimativa do Setor de Fiscalização, existem hoje em Ribeirão 300 casas noturnas em funcionamento. Somente no ano passado foram fechados 30 estabelecimentos do tipo em ações conjuntas desencadeadas com o apoio dos bombeiros, do Ministério Público e outros órgãos. O motivo para o fechamento foi a falta de estrutura obrigatória e a ausência também de documentação que autorizasse esses locais a funcionarem.

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Um grupo de trabalho foi montado e irá percorrer todas as casas noturnas. Esse trabalho deve ser encerrado já nos próximos dias de modo que a prefeitura tenha uma radiografia do setor. Serão verificados itens de segurança e demais exigências previstas em lei. Os fiscais vão se atentar principalmente ao AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros), documento obrigatório para que um local desses possa abrir as portas. Também serão verificados a licença fornecida pela Vigilância Sanitária e o alvará emitido pela prefeitura.

Quem estiver irregular será notificado e terá 30 dias para se enquadrar à lei. Depois disso, o estabelecimento poderá ser lacrado pela fiscalização. Em Ribeirão Preto já foram registrados incêndios em duas boates. Em 1995 um jovem de 20 anos morreu após o fogo atingir a boate Spacatto, que funcionava sem alvará. Mais recentemente, em 2007, foi a vez da boate Norma & Dean ser destruída em um incêndio, mas nesse caso não houve vítimas.

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