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Os Estados aprovaram, por unanimidade, o congelamento do valor do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrado nas vendas de combustíveis por 90 dias para mitigar a alta dos preços ao consumidor final, na bomba dos postos de gasolina. A decisão foi tomada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), colegiado que harmoniza as normas do ICMS, tributo cobrado pelos Estados, e conta com a presidência do Ministério da Economia.

Uma reunião extraordinária foi realizada no período da manhã desta sexta-feira (29). Segundo os representantes do Confaz, o objetivo é colaborar com a manutenção dos preços nos valores vigentes em 1º de novembro de 2021 até 31 de janeiro de 2022.

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Na prática, com a decisão o preço base de incidência das alíquotas do ICMS praticadas pelos Estados fica congelado até final de janeiro, não importando o preço praticado pela Petrobras. Na regra atual, a atualização de preço médio é feita de 15 em 15 dias, alimentado a alta dos combustíveis.

Como revelou o Estadão/Broadcast, essa medida é uma tentativa dos Estados de ganharem tempo para que o projeto aprovado na Câmara, alterando a forma de cobrança, não passe no Senado jeito que foi aprovado pelos deputados.

A maioria dos Estados estava inflexível ao congelamento proposto pelos governos do Maranhão e de Minas Gerais, mas o quadro mudou com a pressão colocada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), que numa votação relâmpago em meados de outubro passou como um trator sobre os governadores e conseguiu aprovar o projeto com votação de 392 votos a favor e apenas 71 contrários.

Não deu tempo nem mesmo de os Estados fazerem uma mobilização. Lira comprou a campanha do presidente Jair Bolsonaro de colocar a culpa nos Estados pela alta dos preços.

O projeto, porém, é considerado inconstitucional pelos Estados por interferir na sua autonomia de legislar sobre o seu próprio tributo, além de ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) que exige medidas compensatórias para renúncias de receitas.

Os governos regionais consideram que a aprovação do projeto foi uma resposta política e não econômica, que não resolverá o problema dos preços elevados dos combustíveis.

A saída foi buscar a aprovação desse congelamento agora, que vinha sendo costurado pelo ex-secretário de Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, que pediu demissão e foi exonerado nesta sexta do cargo. Funchal presidia o Confaz.

Durante reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), realizada na manhã desta quinta-feira (21), a Secretaria da Fazenda de Pernambuco votou a favor da isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o oxigênio hospitalar.

O secretário da Fazenda de Pernambuco, Décio Padilha, assegurou que a medida vale para a aquisição do Estado, destinadas às unidades hospitalares aqui situadas, e para à remessa solidária que será enviada ao Amazonas.

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Vale lembrar que Pernambuco já enviou 200 concentradores de oxigênio, juntamente com a Prefeitura do Recife, para o Governo do Amazonas. A doação chegou em terras amazonenses no último domingo (17). 

Os equipamentos doados foram usados em hospitais de campanha de Pernambuco e agora devem ajudar na grave situação vivenciada pelo Estado do Amazonas em meio à pandemia da Covid-19. 

O Governo de Pernambuco garante que a doação dos equipamentos não compromete a estrutura de assistência hospitalar aos pernambucanos.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira (12) que o governo deve enviar ao Congresso Nacional proposta para a reforma tributária, “acoplável” ao texto que está em tramitação.

Após reunião extraordinária com secretários estaduais de fazenda, integrantes Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), o ministro disse que o governo vai enviar uma proposta de criação do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), com unificação de tributos sobre consumo.

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“Está indo super bem. Estamos mandando um IVA dual. Eles [os estados], por sua vez, tem as propostas de como fazer a deles. Vamos mandar a nossa, mas acoplável. Começa em duas semanas, está chegando um pedaço, que é o IVA dual, vamos entrar com PIS, Cofins, e vai andar tudo direitinho”, disse.

O secretário de Fazenda do Pernambuco e coordenador do Comitê dos Secretários de Fazenda dos Estados e Distrito Federal (Comsefaz), Décio Padilha, disse que o ministrou quer construir uma proposta conjunta com os estados.

“Ele disse que não quer mandar uma PEC [Proposta de Emenda à Constituição] isolada. A proposta dele será construída em conjunto com os estados”, explicou, acrescentando que foi formado um grupo de trabalho para debater sobre a reforma.

Padilha disse que o ministro sugeriu a retirada dos municípios da proposta, mas os secretários consideram importante fazer a reforma com todos os entes da federação. Outra proposta do governo federal, segundo no secretário, seria a criação de um fundo para compensação de perdas de arrecadação.

“Pela proposta do governo de um IVA dual, a União ficaria com uma alíquota e os estados com outra. Diferente da nossa [dos estados], que um IVA único dividido para estados e municípios e União”.

O secretário de Fazenda do Piauí, Rafael Tajra Fonteles, disse que o ministro não deixou claro como será o envio da proposta do governo federal, se por meio de PEC, por exemplo. “O ministro disse que vai fazer sugestões ao texto que já está tramitando”.

Fonteneles acrescentou que a reforma tributária gera necessidade de compensação para alguns estados e municípios e isso poderá ser resolvido com uma descentralização de recursos, por meio da proposta do governo federal de um novo pacto federativo.

“A ideia é que haja a união das duas agendas [reforma tributária e Pacto Federativo] para que seja viável a reformulação do sistema tributário nacional”, disse Fonteles.

 

O Ministério da Fazenda trocou o secretário executivo do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). O novo titular é Bruno Pessanha Negris, que é assessor da pasta e foi nomeado no lugar de Manuel dos Anjos Marques Teixeira, exonerado do cargo a pedido.

As respectivas portarias de nomeação e exoneração estão publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (9).

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Estados querem discutir com o Tesouro Nacional regras mais flexíveis para ter o aval para operações de crédito da União, como forma de reforçar o caixa durante a crise e possibilitar a retomada de investimentos.

Com a resistência do Ministério da Fazenda e de Estados em calamidade financeira, secretários de Fazenda reunidos no Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) desistiram de ampliar o projeto de recuperação fiscal para incluir qualquer unidade de Federação com dificuldade de caixa.

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A estratégia agora é aproveitar a discussão de novos critérios de ratings dos Estados para aumentar a captação de empréstimos, hoje sujeitas a regras que eles consideram muito rigorosas. Os ratings são notas de classificação de risco dadas pelo Tesouro Nacional e que balizam a concessão de aval para financiamentos.

"A ideia dos Estados é encontrar instrumentos de crédito para recuperar a capacidade de investimento público. Neste momento não temos como aumentar mais arrecadação, já fizemos os sacrifícios. O que precisamos agora é de financiamento", afirmou o coordenador do Confaz, André Horta, secretário de Fazenda do Rio Grande do Norte.

Mais empréstimos

Na reunião, representantes da Fazenda disseram que aceitam abrir uma discussão ampla, desde que não seja no bojo do projeto de regime fiscal, que contemplará os Estados em pior situação - hoje Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.

De acordo com o Tesouro Nacional, uma portaria com nova sistemática de rating para Estados deverá ser colocada em consulta pública ainda este mês. Segundo participantes da reunião, a Fazenda se comprometeu a "olhar o futuro" na nova sistemática, e não apenas o nível atual de endividamento de cada Estado.

"Temos mais de 20 Estados com problema de pagamento de pessoal, na Previdência, sem conseguir fazer investimentos. Precisamos de novos empréstimos", disse um dos secretários que participou do encontro.

Inicialmente, os secretários queriam modificar o projeto de recuperação fiscal, em tramitação no Congresso Nacional, para permitir que qualquer estado pudesse ter acesso à suspensão do pagamento da dívida com a União em troca de contrapartidas de ajuste fiscal.

A proposta, porém, foi rechaçada pela Fazenda e por representantes dos Estados em calamidade financeira, que entenderam que isso poderia atrapalhar a tramitação do regime e atrasar ainda mais o socorro a esses entes.

Após participar da abertura da reunião do Confaz, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que não tem condições para aliviar a dívida de Estados que não estejam em situação muito ruim. "Mostrei para os secretários que a situação fiscal do Governo Federal também é séria. Não pode simplesmente todos os Estados passarem a conta para o governo e parar de pagar a dívida", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) autorizou o Estado de Pernambuco a realizar programa especial de recuperação de créditos tributários relativos ao ICM e ao ICMS. As condições do programa estão publicadas no Diário Oficial da União (DOU) no convênio firmado com o Estado e foram deliberadas pelo Confaz em sua última reunião, realizada semana passada em Boa Vista (RR).

Segundo o convênio, o programa poderá ser instituído, com redução parcial de valores de multas e de juros, desde que, no caso de lançamento de ofício, inscrito ou não em dívida ativa, ainda que ajuizado, o débito tenha ocorrido até 31 de agosto de 2016, ou, em se tratando de denúncia espontânea, o fato gerador tenha ocorrido até o período fiscal de julho de 2016.

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A redução do crédito tributário corresponderá aos seguintes porcentuais: no pagamento à vista, 95% da multa e 85% dos juros; em parcelamento de até quatro prestações mensais, 80% da multa e 70% dos juros; e em parcelamento de cinco a 24 prestações mensais, 50% da multa e 40% dos juros.

O convênio entra em vigor na data da publicação de sua ratificação nacional - diz a publicação do Diário Oficial -, retroagindo seus efeitos a 15 de setembro de 2016.

A reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) frustrou as expectativas do governador Paulo Câmara (PSB), diante da possibilidade de retomar as operações de crédito internacionais. A gestão federal adiou, mais uma vez, a resposta sobre a autorização dos empréstimos, deixando os estados de mãos atadas para incrementar os orçamentos deste ano. 

A expectativa do governador era de ter uma autorização para o acesso a R$ 500 milhões em operações de crédito, no entanto, a sinalização positiva que deveria ter sido concedida pelo Governo Federal nessa quinta-feira (18), só deve acontecer em março.  “Sem respostas claras das operações de crédito e definições de reformas, [a reunião] frustra sim porque o Brasil está parado, esperando que o Governo Federal reaja e o Estado não está podendo reagir”, disse Paulo Câmara, antes mesmo de saber o resultado da reunião, após a posse de João Campos como chefe de gabinete. 

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CPMF 

Com a retomada do debate em torno da volta da Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF), o governador Paulo Câmara se colocou contrário ao imposto. Para ele, a CPMF não pode ser colocada como solução definitiva dos problemas econômicos do país. 

“CPMF sem debate estrutural do País não passa. É um debate inócuo, que não funciona no momento. Tem que discutir questões estruturais. CPMF é uma alternativa provisória e não pode ser colocada como solução definitiva dos problemas”, avaliou.

Os Estados começam a discutir nesta quinta-feira, 20, a possibilidade de um aumento conjunto das alíquotas do ICMS e de outros tributos para superar a crise nas finanças públicas dos governos regionais. Com a queda dos repasses do governo federal e das receitas com o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), os secretários da Fazenda dos Estados marcaram uma reunião extraordinária do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) em Brasília para buscar soluções conjuntas que garantam uma recomposição da arrecadação.

Oficialmente, a reunião foi marcada para definir a regulamentação do comércio eletrônico, mas na convocação foi incluída a discussão de uma pauta anticrise. Boa parte dos Estados está com as finanças estranguladas e com dificuldades até mesmo para pagar a folha de salários dos servidores. Há uma preocupação de o problema se alastrar. A decisão do Tesouro Nacional de suspender a autorização para novos empréstimos só piorou o quadro para os governadores.

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Além do aumento da alíquota mais frequente do ICMS dos produtos, chamada de modal, os secretários querem discutir a elevação da alíquota do ITCD, tributo que incide sobre a doação ou a transmissão hereditária ou testamentária de bens móveis. Alguns Estados querem elevar a alíquota de 4% para 8%. Os secretários defendem também um "alinhamento" do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) entre os Estados.

"Vamos propor medidas. Existe um desbalanceamento das alíquotas dos impostos e um realinhamento traria um ganho de arrecadação", afirma André Horta, secretário da Fazenda do Rio Grande do Norte e coordenador dos secretários do Confaz. Segundo ele, a lista dos Estados com problemas para pagar o funcionalismo é cada vez maior. "Os secretários da Fazenda viraram administradores de folha de pagamento", avaliou Horta.

Empréstimos

Os Estados também querem aproveitar a reunião para intensificar a pressão no Ministério da Fazenda para um alívio na liberação de autorização dos empréstimos, diante da queda do Fundo de Participação dos Estados (FPE). "Atingimos o limite prudencial de pessoal", disse o secretário da Fazenda de Pernambuco, Márcio Stefanni Monteiro Morais. Ele disse que Pernambuco vai pressionar para que a "porta" dos empréstimos seja reaberta pelo governo.

"Temos feito todo o esforço para aumentar a arrecadação, mas a hipótese de parcelar a folha novamente não está descartada", disse o secretário de Fazenda de Sergipe, Jeferson Passos. Segundo ele, as despesas previdenciárias estão crescendo mais do que as receitas e os recursos do Estado estão sendo destinados para suprir o pagamento de aposentadorias e pensões.

Segundo o secretário da Fazenda de Alagoas, George Santoro, a expectativa é que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, compareça à reunião do Confaz. Alagoas fez uma "poupança" no início do ano do tamanho da folha mensal do servidores (em torno de R$ 260 milhões), mas desde o mês passado o dinheiro está sendo consumido. A primeira parcela do FPE de agosto de Alagoas ficou 19% menor. "Foram R$ 30 milhões a menos. É muito dinheiro para Alagoas", disse Santoro.

São Paulo

O secretário da Fazenda de São Paulo, Renato Villela, confirmou que a reunião do Confaz vai discutir a crise dos Estados. Ele disse que São Paulo compartilha da preocupação dos outros Estados com os efeitos da crise sobre a arrecadação, mas disse que, "no momento", o governo não tem intenção de elevar a alíquota do ICMS.

Villela não descartou, no entanto, a elevação das alíquotas do imposto se a crise econômica piorar. "Estamos abertos do diálogo. Estamos preocupados com a situação", afirmou.

A arrecadação do ICMS de São Paulo apresenta no ano uma queda real de 3,8%, principalmente em decorrência da piora do desempenho da indústria. O Estado aguarda a liberação pelo governo federal de dois empréstimos internos no valor de R$ 1,1 bilhão. (Colaborou Lorenna Rodrigues) As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou nesta sexta-feira, 17, que um dos principais desafios da economia brasileira é acomodar o volume de gastos da União sem inviabilizar o crescimento. Levy, porém, se mostrou otimista com a tarefa e afirmou que o Brasil pode crescer sem depender de um ciclo de alta de commodities.

"Vamos ter que trabalhar e vencer os desafios fiscais. A gente vê o crescimento dos gastos obrigatórios, quer sejam com pessoal, quer com seguro-desemprego, da Previdência Social. Como acomodar todos esses gastos sem chegar a uma carga tributária que nos inviabilize é o grande desafio", disse o ministro durante a abertura da 157ª reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), no Rio.

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"Vivemos um momento de transição na economia. É um momento que precisamos ter bastante clareza e determinação. Mas o Brasil tem tudo para conseguir também crescer sem precisar de apenas um ciclo de commodities", afirmou.

Preços relativos

Levy afirmou também que o Brasil está acertando seus preços relativos na tentativa de favorecer a produção e o crescimento. Mas, para isso, é preciso balancear entre a competitividade dos setores e o bem-estar a população, destacou.

"Temos sempre que balancear entre a competitividade de um setor e o bem-estar da população local", disse Levy. "O Brasil está acertando os preços relativos no sentido de favorecer a produção e o crescimento. No começo há uma transição, é um pouco difícil. Acelerar essa transição ajuda, pode ser um reequilíbrio bastante interessante em termos de tributação", acrescentou o ministro.

O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) divulgou nova tabela de preços de referência dos combustíveis. Decisão publicada no Diário Oficial da União estabelece mudanças no preço médio ponderado ao consumidor final (PMPF) para os combustíveis em oito Estados (AL, AM, PB, PE, PI, RJ, RN e SE) e no Distrito Federal, com validade a partir de 1º de outubro de 2014. A medida é assinada pelo secretário executivo do conselho, Manuel dos Anjos Marques Teixeira.

Para Pernambuco, por exemplo, o preço de referência da gasolina tipo C passará a ser de R$ 2,9680 por litro; e de R$ 3,1600 por litro no Distrito Federal. O PMPF serve como parâmetro para a cobrança do ICMS retido pela Petrobras no ato da venda dos combustíveis aos postos de gasolina.

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Além da gasolina, a tabela do Confaz traz os preços de referência do diesel, gás liquefeito de petróleo (GLP), querosene da aviação, etanol, gás natural veicular (GNV), gás natural industrial e óleo combustível.

A secretaria executiva do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) divulgou nesta quinta-feira, 21, uma série de protocolos do ICMS alterando regras da substituição tributária nas operações interestaduais. As decisões atingem nove segmentos: autopeças; produtos de colchoaria; materiais elétricos; produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e eletrodomésticos; máquinas e aparelhos mecânicos, elétricos, eletromecânicos e automáticos; materiais de construção, acabamento, bricolagem ou adorno; material de limpeza; cosméticos, perfumaria, artigos de higiene pessoal e de toucador; além de produtos alimentícios.

No caso das autopeças, por exemplo, o protocolo ICMS 41, que foi divulgado hoje, deixa mais claro situações nas quais a substituição tributária nas operações interestaduais pode ser aplicada. Cita que a norma abrange operações com peças, partes, componentes, acessórios e demais produtos de uso especificamente automotivo "desde que a mercadoria objeto da operação interestadual esteja sujeita ao regime da substituição tributária nas operações internas no Estado de destino." O protocolo ICMS 97/2010, que era a regra anterior, não apresentava tal detalhamento. Esta nova vale para os Estados do Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Distrito Federal. No caso de protocolo que envolve materiais elétricos, entretanto, o detalhamento envolve somente operações entre os Estados do Amapá e Pará.

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Também foi publicada decisão incluindo o Distrito Federal nas regras do protocolo ICMS que dispõe sobre o transporte interno e interestadual de bens entre estabelecimentos da Tecnologia Bancária S.A..

O Confaz publicou ainda protocolo tratando da suspensão do recolhimento do ICMS nos depósitos em armazém não alfandegado e posterior remessa interestadual. A medida envolve os Estados de Mato Grosso e de Santa Catarina, e considera a necessidade de se depositar em armazém não alfandegado insumos importados pela Yara Brasil Fertilizantes com o objetivo de viabilizar a produção de adubos e fertilizantes e posterior remessa interestadual. Quando constatada a insuficiência de armazém alfandegado no porto de São Francisco do Sul, bem como de logística para transporte dos bens e mercadorias importados pelo contribuinte, a suspensão do recolhimento do ICMS fica concedida pelo prazo de 90 dias. A determinação vale para quantidades específicas.

Novas determinações a respeito da especificação de requisitos do Programa Aplicativo Fiscal - Emissor de Cupom Fiscal (PAF-ECF) e do Sistema de Gestão utilizado por estabelecimento usuário de equipamento ECF foram divulgadas nesta quinta-feira, 14, pela Secretaria Executiva do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). São determinações que envolvem questões sobre requisitos técnicos gerais aplicáveis ao sistema, especificando, por exemplo, informações que devem estar presentes nos cupons fiscais e regras para formação de banco de dados de acordo com os meios de pagamento utilizados.

As regras estão presentes no ato Cotepe/ICMS 46, publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira, 14. Essas novas regras alteram determinações anteriores, estabelecidas no ato Cotepe/ICMS 9, do ano passado.

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O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) divulgou nova tabela de preços de referência dos combustíveis. Decisão publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (10) estabelece mudanças no preço médio ponderado ao consumidor final (PMPF) para os combustíveis em oito Estados (AL, AM, PB, PI, RJ, RN, RO e SP) e no Distrito Federal, com validade a partir de 16 de julho de 2014. A medida é assinada pelo secretário executivo do conselho, Manuel dos Anjos Marques Teixeira.

Para São Paulo, por exemplo, o preço de referência da gasolina tipo "C" passará a ser de R$ 2,8610 por litro; e de R$ 3,1560 por litro no Distrito Federal. O PMPF serve como parâmetro para a cobrança do ICMS retido pela Petrobras no ato da venda dos combustíveis aos postos de gasolina. Além da gasolina, a tabela do Confaz traz os preços de referência do diesel, gás liquefeito de petróleo (GLP), querosene da aviação, etanol, gás natural veicular (GNV), gás natural industrial e óleo combustível.

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Valor agregado

Também foi publicado hoje o Ato Cotepe/MVA nº 8, alterando tabelas que tratam das margens de valor agregado relativas ao Convênio ICMS 110/07. Essa regra dispõe sobre o regime de substituição tributária nas operações com combustíveis e lubrificantes, derivados ou não de petróleo, e com outros produtos.

Os novos parâmetros entrarão em vigor a partir de 16 de julho de 2014. Há alíquotas específicas para diversos produtos, como gasolina automotiva e álcool anidro, álcool hidratado, óleo combustível, gás natural veicular, lubrificante derivado de petróleo, lubrificante não derivado de petróleo, óleo diesel, gás liquefeito de petróleo, gás natural veicular. Os índices variam se forem operações internas (dentro do Estado), interestaduais ou originadas de importações. Há também tabelas específicas para cada tipo de agente que realiza a operação, como produtor nacional de combustíveis e lubrificantes e distribuidoras, entre outros.

Estados e União concordaram em avançar na reforma do ICMS e na convalidação dos incentivos fiscais concedidos no passado para atrair investimentos. O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) fechou nesta terça-feira, 10, por maioria, um acordo prevendo o fim da unanimidade do órgão para aprovarem a remissão dos benefícios concedidos no passado condicionada à redução gradual das alíquotas interestaduais de ICMS.

O texto aprovado será enviado até o início de julho ao senador Luiz Henrique (PMDB-SC), relator do projeto de lei complementar que permite a aprovação de um convênio no âmbito do Confaz para convalidar todos os incentivos fiscais concedidos pelos Estados sem aprovação do colegiado. Luiz Henrique deve incorporar a proposta do colegiado ao seu substitutivo que será votado pelo Senado.

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O presidente do Confaz e secretário-executivo adjunto do Ministério da Fazenda, Dyogo Oliveira, informou que a proposta aprovada prevê a quebra da unanimidade do conselho para aprovação da convalidação dos incentivos fiscais existentes. Os convênios, garantindo a manutenção dos benefícios por até 15 anos, poderão ser aprovados por dois terços dos Estados em cada região do País.

A convalidação dos benefícios, no entanto, estará condicionada à aprovação da resolução do Senado que reduz as alíquotas interestaduais de ICMS, nos moldes da reforma apresentada pelo governo. Também será preciso votar o projeto de lei que garante a compensação pela União dos prejuízos dos Estados com o fim da chamada guerra fiscal. A unanimidade do Confaz continuará sendo exigida para aprovar novos incentivos.

"É um emaranhado de regras condicionadas umas às outras. Isso (a convalidação) não estava avançando porque o Confaz não tinha unanimidade. Essa mudança vai destravar o acordo no Confaz. Com base nisso, o Senado vai poder mexer nas alíquotas de ICMS. Eu acho que as coisas vão destravando aos poucos", afirmou Oliveira.

Sub judice

Estados e União têm pressa em resolver a insegurança jurídica a respeito dos incentivos tributários. O Supremo Tribunal Federal (STF) pode editar a qualquer momento uma súmula vinculante declarando ilegais todos os incentivos concedidos unilateralmente pelos Estados sem o aval do Confaz. Oliveira disse que 20 entre 24 Estados, entre eles São Paulo, concordaram com o acordo que será apresentado a Luiz Henrique. Três Estados não participaram da reunião ocorrida hoje.

Na semana passada, governo e representantes dos Estados estiveram reunidos com Luiz Henrique que concordou em esperar a decisão do Confaz para incorporá-la ao relatório que vai apresentar na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. "O que tiver consenso, eu endosso no meu parecer", afirmou o senador ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. Segundo Luiz Henrique, o Confaz deve ter uma nova reunião na próxima semana para aprovar a redação do texto que será encaminhado a ele.

No final de 2012, o governo encaminhou ao Congresso uma proposta de resolução unificando gradualmente as alíquotas do ICMS nas operações interestaduais e um projeto de lei criando os Fundos de Compensação e de Desenvolvimento Regional que irão compensar as perdas de arrecadação dos Estados com a redução do ICMS. As propostas, no entanto, não avançaram por falta de consenso entre os Estados.

Quase 100%

Segundo o cronograma proposto pelo governo, a alíquota de ICMS nas operações realizadas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste destinadas às regiões Sul e Sudeste cairá de 12% até atingir 7% em oito anos. Nas operações realizadas nas Regiões Sul e Sudeste, destinadas às regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, a alíquota hoje de 7% ficará em 4%."Com isso, 90% das operações interestaduais ficarão com alíquota de 4%", afirmou Oliveira.

As operações entre os Estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste também ficarão com 4% de ICMS. As mudanças não se aplicam às operações interestaduais originadas na Zona Franca de Manaus (ZFM), bem como às operações interestaduais com gás natural, as quais serão tributadas com base na alíquota de 10%. Ao reduzir as alíquotas, o governo espera que os Estados não tenham mais espaço para promover a guerra fiscal.

A União, em troca, prometeu destinar até R$ 8 bilhões por ano para cobrir eventuais perdas de receita dos Estados com a redução da alíquota de ICMS. Além disso, o Fundo de Desenvolvimento Regional terá R$ 296 bilhões, durante um período de 20 anos, para atrair investimentos para os Estados menos desenvolvidos. O governo espera que o fundo substitua os incentivos tributários concedidos pela guerra fiscal. Os governadores usam a redução do ICMS para atrair a instalação de indústrias nos Estados.

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta terça-feira (18) suspender o Protocolo 21, do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que trata do pagamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nas operações de venda de produtos comprados pela internet ou por telefone. O ministro entendeu que a norma é inconstitucional. A liminar deverá ser referendada pelo plenário do STF.

Fux julgou um pedido liminar da Confederação Nacional do Comércio (CNC) para que a norma do Confaz seja considerada ilegal por autorizar a cobrança do ICMS nos estados de destino das compras feitas pela internet.  Segundo a entidade, o imposto só pode ser cobrado nos estados de origem dos produtos. A regra do Confaz foi aprovada em 2011 por 18 secretários estaduais de Fazenda e definiu que parte do imposto, que já era cobrado na origem do produto, passe a ser cobrado também no destino.

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Na decisão, Fux entendeu que a cobrança em dois momentos da operação se caracteriza como bitributação e, por isso, é inconstitucional. “O Protocolo ICMS nº 21/2011 ofende flagrantemente a Constituição, tanto do ponto de vista formal quanto material. É dizer, o texto constitucional é claro o suficiente ao estabelecer as regras referentes à cobrança de ICMS, de modo que a tentativa de burlar esta sistemática constitucional pelos estados subscritores deve ser repudiada”, declarou o ministro.

O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) divulgou nova tabela de preços de referência dos combustíveis. O ato nº 24 do Confaz estabelece mudanças no preço médio ponderado ao consumidor final (PMPF) para os combustíveis em 19 Unidades da Federação (AC, AL, AM, AP, CE, DF, ES, MT, MS, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RO, SC, SE e TO), com validade a partir de 1º de janeiro de 2014. A decisão, assinada pelo secretário executivo do conselho, Manuel dos Anjos Marques Teixeira, foi publicada no Diário Oficial da União.

Para o Amazonas, por exemplo, o preço de referência da gasolina passará a ser de R$ 3,1270 por litro; e de R$ 3,0680 por litro no Distrito Federal. O PMPF serve como parâmetro para a cobrança do ICMS retido pela Petrobras no ato da venda dos combustíveis aos postos de gasolina. Além da gasolina, a tabela do Confaz traz os preços de referência do diesel, gás liquefeito de petróleo (GLP), querosene da aviação, etanol, gás natural veicular (GNV), gás natural industrial e óleo combustível.

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Na véspera da reunião extraordinária do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) para tentar por fim à guerra fiscal, amanhã, em Brasília (DF), o secretário da Fazenda do Estado de São Paulo, Andrea Calabi, fez criticas à falta de consenso entre Estados para a redução da alíquota interestadual do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Calabi elegeu como alvo das críticas o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), que em artigo publicado nesta quarta-feira, 16, no jornal "O Globo" considerou "desastrosa" para Estados do Centro-Oeste, Norte e Nordeste a redução da alíquota do ICMS.

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No artigo, Perillo defende a manutenção de uma alíquota diferenciada de 12% do ICMS em operações interestaduais, em desacordo à proposta avaliada no Confaz. Pela proposta já discutida, as alíquotas do ICMS nas operações interestaduais e regionais ficariam entre 4% e 7%, com algumas exceções: 10% para o Amazonas e a Zona Franca de Manaus e ainda para o gás importado da Bolívia comercializado pelo Mato Grosso do Sul; e 7% para produtos de informática.

"Mesmo assim, (a proposta) ainda não é suficiente para converter velhos defensores de guerras ultrapassadas, como os de alíquotas altas (do ICMS interestadual), as quais permitem a concessão de benefícios ficais internos. É só ver o que escreveu o governador Marconi Perillo", criticou Calabi.

O secretário citou como "exemplo de loucura" benefícios fiscais concedidos pelo Rio de Janeiro ao financiar 80% do ICMS em 50 anos, com 30 anos de carência, para atrair uma montadora e o fato de o governo da Bahia dar 97% de desconto do saldo devedor do ICMS para empresas adimplentes com o imposto. "A guerra fiscal é fundamentalmente contrária às regras transparentes e Estados não que concedem os benefícios enfrentam uma crise fiscal, com a perda de receita depois dos incentivos".

O secretário lembrou que São Paulo teve de ceder em alguns pontos para tentar um acordo no Confaz, como é o caso da convalidação dos incentivos fiscais já concedidos pelos Estados, mas considerados inconstitucionais por não terem sido aprovados no conselho. "Tínhamos grandes resguardos com a convalidação total por conta do risco de recuperação de créditos derivados da guerra fiscal. Mas a superação do ambiente de guerra fiscal trará ganhos maiores", avaliou.

A convalidação prevê uma regra de transição que elimina os incentivos em até 15 anos. No entanto, essa proposta de convalidação tem apenas um consenso parcial entre os Estados. O principal problema é a questão da "cola", na qual todos os Estados poderiam adotar os benefícios fiscais concedidos por um ente da Federação, desde que se manifestassem no Confaz. Isso eliminaria leilões de empresas para se instalarem em algum Estado, dissuadiria a utilização de benefícios e minimizaria a guerra fiscal.

Endividamento

O secretário da Fazenda de São Paul afirmou que manterá o pleito do Estado de ampliar em mais R$ 7 bilhões a capacidade de endividamento, principalmente para o financiamento de projetos de infraestrutura. Segundo ele, o pedido será refeito ao Tesouro mesmo após o anúncio do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que não deverá dar mais autorizações para esses pleitos a estados e municípios.

"A manifestação de não admitir tem de ser respeitada, concordamos com o ministro que não pode haver percepção do descontrole do endividamento dos Estados, mas queremos discutir essa questão com o Tesouro, porque São Paulo está numa gestão absolutamente austera e rigorosa da dívida", disse Calabi. "O pedido é relativo ao ano de 2013 e não foi autorizado nada ainda. Já levei uma dúzia de vezes o pleito", completou.

Na avaliação do secretário, o Estado "tem as contas absolutamente em dia é o maior Estado gerador de superávit primário, tem evolução da relação dívida/PIB muito favorável", o que abre espaço para novos financiamentos. "Os novos financiamentos se darão dentro das autorizações, das regras da lei de responsabilidade fiscal e do programa de ajuste fiscal", frisou.

Calabi avaliou ainda que as limitações do Tesouro, anunciadas pelo ministro Mantega na segunda-feira, serão restritas a programas genéricos e não aos projetos pontuais. Segundo ele, os pedidos de aumento no endividamento em São Paulo serão para projetos de longo prazo de infraestrutura, o que fará com que a liberação de recursos não ocorra ao menos nos próximos dois anos.

"Boa parte disso não será gasta agora, mas só em 2016, para grandes projetos de infraestrutura que demoram muito para dar sinal de partida e que requerem autorizações. Não é injeção na veia imediata", concluiu Calabi, lembrando que São Paulo já tem R$ 20 bilhões autorizados no passado pelo governo para o financiamento via aumento no endividamento do Estado.

O secretário de Fazenda do Ceará, Mauro Benevides Filho, disse nesta quarta-feira, 08, que não houve consenso na reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) em relação à Resolução 13, que acabou com a chamada guerra dos portos. Segundo ele, Norte, Nordeste e Centro-Oeste não concordaram com a proposta apresentada pelo Sul e Sudeste para calcular a alíquota interestadual do ICMS sobre os produtos importados que chegam aos portos brasileiros.

Por causa disso, Benevides informou que se comprometeu a trazer uma nova proposta na quarta-feira, 15, quando haverá uma nova reunião do Confaz. Por outro lado, a União e o Estado de São Paulo também se comprometeram a apresentar na próxima reunião proposta para convalidar os incentivos fiscais concedidos pelos Estados até hoje. Esta é uma exigência dos Estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste para apoiar a reforma do ICMS que tramita no Congresso Nacional.

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Benevides disse que também voltou a solicitar ao governo que a criação dos fundos de compensação e de desenvolvimento regional seja por meio de lei complementar. Outra reivindicação é que o fundo de desenvolvimento regional tenha mais recursos do Orçamento e menos participação de recursos financeiros do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Segundo o secretário, foi solicitado que se tire do texto a restrição para que os recursos do fundo de desenvolvimento regional sejam usados apenas para investimentos.

O secretário afirmou que o Ceará é favorável à retirada do setor de comércio e serviços da alíquota diferenciada de ICMS aprovada na terça-feira, 07, pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE). Segundo ele, o importante é que o setor industrial tenha uma alíquota maior no Norte, Nordeste e Centro-Oeste para manter a atratividade dos investimentos.

Para evitar questionamentos no Supremo Tribunal Federal (STF), o governo federal articula a aprovação no Congresso de uma proposta de emenda constitucional (PEC) para reduzir o quorum necessário no Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) para convalidar incentivos fiscais já concedidos unilateralmente pelos Estados. A PEC visa a anular possíveis contestações de Estados do Sul e Sudeste, principalmente de São Paulo, contrários à redução da unanimidade do Confaz para confirmar benefícios dados.

Os paulistas estão à frente do movimento de contestação ao parecer do senador Delcídio Amaral (PT-MS) do projeto de resolução que altera as alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre operações interestaduais. No parecer, que vai à votação nesta quarta-feira, 24, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, o relator atrelou a entrada em vigor dos novos porcentuais do ICMS à aprovação de um projeto de lei complementar que convalide os benefícios já concedidos pelos Estados.

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O secretário de Fazenda de São Paulo, Andrea Calabi, afirmou esta manhã que a convalidação por meio de projeto de lei complementar é inconstitucional e ameaça recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) em caso de aprovação das novas alíquotas de ICMS.

Há dois projetos que mudam as regras da convalidação dos incentivos em tramitação no Congresso. O primeiro, enviado pelo governo federal, está na Câmara dos Deputados, tendo como relator o líder do PMDB na Casa, Eduardo Cunha (RJ). Outro, cópia do anterior, foi apresentado pelo líder do PT no Senado, Wellington Dias (PI), está na CAE e foi distribuído para o relator Luiz Henrique (PMDB-SC).

Na reunião de terça-feira da CAE, o líder do governo no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE), afirmou que a base poderia aproveitar a chamada PEC do Comércio Eletrônico, aprovada no Senado e em tramitação na Câmara, e incluir a mudança nas regras de convalidação. Dessa forma, avaliam os governistas, o risco de derrubada no Supremo do quorum mínimo para confirmação dos benefícios já dados seria menor.

A Telebrás Copa será beneficiada com isenção e suspensão do ICMS nas operações e prestações de serviços relacionadas com a Copa das Confederações de 2013 e a Copa do Mundo de 2014. A decisão foi divulgada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) em ato publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira.

Subsidiária da Telebrás, a Telebrás Copa foi criada com o objetivo de prestar serviços de telecomunicações à Fifa durante os dois eventos esportivos. A empresa é responsável pela implantação da infraestrutura necessária para o fornecimento de redes de fibra ótica metropolitana, links de satélites nas estruturas chave e ligação via rádio nos campos base das seleções e equipes que participarão dos eventos.

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