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A Universidade da Amazônia (Unama) aplicará a prova do vestibular tradicional no próximo domingo (17), de 8 às 12 horas, no campus Alcindo Cacela da instituição, em Belém. A universidade oferta vagas nos 54 cursos disponíveis para a graduação. Os candidatos ainda podem realizar as inscrições pelo site da UNAMA.

A prova terá uma redação, valendo 400 pontos, e 30 questões objetivas de múltipla escolha envolvendo as disciplinas de Língua Portuguesa, Raciocínio Lógico e Conhecimentos Gerais. O candidato deverá chegar ao local de prova uma hora antes do horário marcado e levar documento original com foto e caneta da cor preta ou azul.

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A vice-reitora da Universidade da Amazônia, Betânia Fidalgo, afirma que esses são os primeiros passos para iniciar a vida acadêmica. “A Unama receberá os candidatos neste domingo na certeza de que teremos futuros acadêmicos que estarão iniciando a vida acadêmica na graduação e poderão sair com mestrado e doutorado, tudo dentro das possibilidades que a universidade proporciona”, disse.

O candidato classificado poderá obter o boleto de matrícula diretamente na área do candidato na página da Unama. O boleto também pode ser emitido na Central de Atendimento ao Aluno (CRA), de segunda a sexta-feira, de 8 às 20 horas, a partir da divulgação do resultado.

Da Asssessoria de Comunicação da Unama.

A missa de Sétimo Dia da servidora pública Maria Emília Guimarães e de seu filho, Miguel Neto, será realizada neste sábado, às 17h30, na Igreja do Colégio Damas, localizado no Bairro das Graças, na Zona Norte do Recife. Os dois estão entre as quatro vítimas fatais da colisão do carro da família com o veículo dirigido pelo estudante João Victor Ribeiro de Oliveira Leal, que estava alcoolizado.

Viúvo de Maria Emília, o advogado Miguel Arruda, que dirigia o carro da família, encontra-se “consciente, respirando de forma espontânea”, de acordo com nota divulgada pelo Hospital Santa Joana na última quinta-feira. A filha do casal, Marcela, de apenas cinco anos, permanece em estado grave, mas seu quadro neurológico melhorou após a estabilização dos distúrbios metabólicos.

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Como forma de arrecadar dinheiro para realizar ações do Coletivo de Juventude Negra do Centro de Estudos e Defesa do Negro no Pará (Cedenpa), a festa AFROnto é também reconhecida pelas pessoas como um ato político. Na última segunda-feira (20), Dia da Consciência Negra, o evento realizou sua edição de um ano, na Casa Cultura e Bar do Jamaica, localizado na Praça do Carmo, na Cidade Velha.

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Criado a partir da necessidade de produzir festas e proporcionar à comunidade negra um espaço de valorização da cultura negra e periférica, por meio da música, arte, representatividade e resistência, o AFROnto reúne jovens negros da cidade. "Tivemos a ideia de fazer o AFROnto porque temos muita carência de festa preta na cidade, então a gente pensou em fazer uma festa de preto para preto pra contemplar todo mundo. A gente reúne Djs, cantores, produtores pretos em uma festa", explica a coordenadora do evento, Gabriela Ribeiro.

Emerson Caldas, 19, estudante, avalia o AFROnto como uma boa iniciativa, enfatizando que o evento é uma forma de fortalecimento para pessoas negras. "As festas em Belém têm um público majoritariamente branco, e as pessoas negras em determinados locais, como boates e casas de festas, são geralmente marginalizadas ou hostilizadas. Não é apenas violência física, muitas vezes é um olhar ou um tratamento. Festa como o AFROnto é um fortalecimento para pessoas negras", enfatizou Emerson.

Durante o evento, o estudante de Artes Visuais Isaias Machado grafitou um desenho em alusão ao Dia da Consciência Negra, homenageando o último líder do Quilombo de Palmares, Zumbi dos Palmares, e a mulher dele, a também líder Dandara. "Eu tentei mostrar não só Zumbi, mas também uma mulher que sempre esteve junto dele. Às vezes quando falamos do negro a gente só coloca homens pretos na frente da história, e é bom lembrar que existem mulheres à frente também. Dandara é um exemplo disso", contou Isaias.

O cantor e ator Jeff Moraes se apresentou no evento e enfatizou a importância do evento como uma ocupação de um espaço público por jovens negros que têm a sua cultura e cor marginalizados pela sociedade. "O AFROnto pra mim é um ato político, muito além de ser uma festa, porque é uma ocupação preta em um espaço público. Ocupamos o bar, mas olha só a rua ocupada por arte e gente preta", enfatizou Jeff. "A gente tem a nossa música, arte e cor sendo marginalizadas pelas instituições e pela sociedade, então o AFROnto pra mim é uma afronta a essa sociedade racista, pra essa sociedade que tenta embranquecer Belém do Pará, porque aqui reafirmamos que Belém é uma cidade de gente preta", completou. Veja vídeo abaixo.

Por Ariela Motizuki.

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No dia 20 de novembro de 1695 morria Zumbi, o último dos líderes do maior quilombo do período colonial brasileiro, o Quilombo dos Palmares. Zumbi foi vítima de uma emboscada armada por um companheiro, em combate, enquanto defendia sua comunidade. O líder dos Palmares teve a cabeça cortada e exposta em praça pública, na cidade de Recife, para servir de exemplo a outros escravos.

O Dia da Consciência Negra foi estabelecido pelo projeto de lei número 10.639, de 2003. Foi escolhida a data da morte de Zumbi dos Palmares para representar o dia. A ocasião é dedicada à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. Para celebrar a data, a Universidade da Amazônia (Unama), a partir do Núcleo de Responsabilidade Social, promoveu durante a semana vários debates e discussões sobre o tema.

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Na tarde de terça-feira, dia 21, uma mesa-redonda discutiu a visibilidade negra na atualidade, no auditório David Mufarrej, localizado na unidade Alcindo Cacela da Unama. No evento foi exibido o curta-metragem “Pretas”, grande vencedor do Festival Osga de Vídeos Universitários 2016, premiado em seis categorias, incluindo a de melhor filme.

A atriz, roteirista e estudante de Comunicação Social Joyce Cursino participou da mesa-redonda. Ela afirmou que é muito importante levar esse debate para a universidade e discutir como os estudantes negros conseguiram chegar nesse espaço e a partir de que medidas eles conseguem exercer sua cidadania. “Quando a gente fala de consciência negra, estamos falando de uma luta diária para exercer a cidadania, e de direitos que foram historicamente tomados de nós. A todo o momento vemos uma sociedade patriarcal e racista tentando restringir esses direitos”, disse.

Rodrigo Souza, jornalista do Portal Cultura e estudante de letras – Língua Brasileira de Sinais pela Universidade do Estado do Pará (Uepa), participou da mesa de debates. O jornalista disse que a universidade é um espaço para se discutir temas não discutidos na escola. Ele também relatou que se reconheceu como negro dentro da universidade. “A universidade tem esse papel social de levar conhecimento. É fundamental que a universidade promova debates, principalmente sobre a questão racial”, afirmou Rodrigo.

Durante o evento, um grupo de estudantes surdos assistia ao debate. Enquanto a intérprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais) não chegava ao auditório, Rodrigo desceu do palco e traduziu para Libras as falas dos convidados. O jornalista contou que produz conteúdos acessíveis a pessoas surdas, com janelas de Libras e legenda. “É muito importante levar informação pra essas pessoas. É preciso olhar para o surdo e o enxergar como consumidor de informação. Porém, esse consumo só é possível através da acessibilidade”, finalizou.

Outros debates e discussões ocorreram durante a semana. Ainda no dia 21, foi promovida a mesa-redonda “Conexões entre a África e o Pará – Do tráfico às comunidades remanescentes de quilombo”, com participação do mestre em História Social Benedito Carlos Costa Barbosa, além de uma palestra sobre “Redes coloniais do comércio de escravos na Amazônia pós-companhia de comércio do Grão Pará e Maranhão (1778-1815)”, com participação de Diego Pereira Santos, também Mestre em História Social.

Por João Paulo Jussara.

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No país da miscigenação, o dia da Consciência Negra é celebrado há nove anos para falar sobre a importância da inclusão do negro e resgatar a história daqueles vindos de África, que aqui foram escravizados. O dia 20 de novembro, não por coincidência, homenageia o líder do Quilombo dos Palmares, morto por causa de sua resistência e luta contra a escravidão instituída na Capitania Pernambucana e no Brasil. Em 2017, celebram-se os 322 anos de morte de Zumbi dos Palmares, responsável, junto com Dandara e tantos outros negros, pela libertação dos escravizados.

“Desde o primeiro negro que foi traficado em África, até os dias de hoje, a palavra que marca a caminhada deste povo no Brasil é resistência, frente toda negação de direitos e qualidade de vida”, é o que diz Valdenice Raimundo, coordenadora do Núcleo de Estudos Afrobrasileiro e Indígena da Universidade Católica de Pernambuco. A professora complementa dizendo que “existe também um espaço de conquista. A exemplo de Zumbi, a gente continua acreditando numa sociedade em que seremos respeitados e reconhecidos não pelo samba e futebol, mas por estarmos na universidade, na ciência, por todos os espaços que estamos ocupando”, afirmou.

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No entanto, mesmo ocupando todos esses lugares que antes não era possível por falta de políticas públicas e oportunidades, a real situação do povo negro parece não ter mudado muito. Ao que os indicadores mostram, apenas a “liberdade plena” do indivíduo, uma luta travada na época de Zumbi, foi uma conquista real. O extermínio dessa parte da população parece que persiste ao tempo.

Segundo o Instituto de pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), de cada 100 pessoas que sofrem homicídio no Brasil, 71 delas são negras. Jovens e negros do sexo masculino são os que mais continuam sendo assassinados todos os anos, como se vivessem em situação de guerra. Na faixa etária de 15 a 29 anos, são cinco vidas perdidas para a violência a cada duas horas no Brasil, de acordo com o estudo.

Quando separada as mortes por arma de fogo, que representa maior parte dos assassinatos de pessoas negras no Brasil, com dados do Mapa da Violência, os números continuam assustadores. Segundo publicado, no ano de 2003 foram cometidos 13.224 homicídios por arma de fogo contra a população branca; em 2014 esse número diminuiu para 9.766, o que representa uma queda de 26,1%.

Em contrapartida, o número de vítimas negras passa de 20.291, em 2003, para 29.813, em 2014, um aumento de 46,9%. Em Pernambuco, a chance de um jovem negro ser assassinado é 11,5 vezes maior que a de um branco da mesma faixa etária. O grupo Gente Preta fez um vídeo que ajuda a entender os números sobre a desigualdade racial no Brasil.

Desumanização da população preta e a contínua resistência

“Isso é um resquício da escravidão negra no Brasil. É um segmento da raça humana que ficou subordinada aos dominadores (brancos) por mais de 500 anos. Durante muito tempo houve uma desumanização da população preta e parda, e essas posturas se mantém até hoje. Só para fazer um comparativo, a morte de uma criança preta, pobre e da periferia, que ocorre por conta da incursão da polícia na favela, não causa uma comoção como geraria se o mesmo acontecesse num bairro nobre”, comentou o advogado Humberto Adami. Ele foi um dos responsáveis pela sustentação oral no Supremo Tribunal Federal para a implementação das cotas raciais.

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Organizações como o coletivo Cara Preta tentam - através do empoderamento da juventude negra - mudar o que está posto. “A luta contra o genocídio dos jovens negros é nossa maior dificuldade. A juventude negra está escancarada. Nós do coletivo tentamos trabalhar na questão da intervenção de políticas públicas, esperando do Estado uma conversa com a juventude negra. Nada de nós sem nós. A gente entende que para se construir essas políticas o Estado tem que sentar com os coletivos e com aqueles que estão sendo mais atingidos”, reiterou Suzana Santos, universitária e integrante do Cara Preta.

Jardel Araújo, também integrante do coletivo, trouxe uma discussão que nem sempre é lembrada pela população: para ele, existem várias formas de "genocídio". “Não é só a ‘morte morrida’ ou a ‘morte matada’. O silenciamento do jovem preto pra gente também é uma forma de genocídio. As chances que não são dadas, o não acesso à educação, ao lazer, a saúde (de qualidade) também são formas de extermínio. São mortes sociais que fazem com que a gente perceba. E dói muito”, pontuou.

Violência e desigualdade

Esse caráter discriminatório que vítimiza proporcionalmente mais a juventude negra, também foi documentado no estudo “Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência e Desigualdade”. Neste trabalho, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública incorporou um indicador de desigualdade racial ao indicador sintético de vulnerabilidade à violência dos jovens (mortalidade por homicídios, por acidente de trânsito, frequência à escola e situação de emprego, pobreza e desigualdade).

Foi constatado que em todas as Unidades da Federação, com exceção do Paraná, os negros com idade entre 12 e 29 anos apresentaram mais risco de exposição à violência que os brancos na mesma faixa etária. Mesmo o país vivendo, até o ano de 2015, um de seus melhores momentos econômicos e de condição de vida, o Brasil continuou sendo um país extremamente desigual.O perfil típico das vítimas fatais permanece o mesmo: homens, jovens, negros e com baixa escolaridade. Segundo pesquisa realizada pela Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) e pelo Senado Federal, 56% da população brasileira concorda com a afirmação de que “a morte violenta de um jovem negro choca menos a sociedade do que a morte de um jovem branco”. 

Com relação à questão salarial, a renda média de homens brancos com ensino superior é de R$ R$ 6.702. Este quantitativo é 29% maior que a de homens negros com ensino superior, que recebem algo em torno de R$ 4.810. Já a renda média de mulheres brancas com ensino superior, gira em R$ 3.981, é 27% maior que a de mulheres negras, com a mesma qualificação profissional, recebendo R$ R$ 2.918. Quando analisados os que ganham salários acima de R$ 10 mil, a disparidade persiste. A pesquisa aponta que entre aqueles que ganham mais de R$ 10 mil por mês, 81% são “não negros” e apenas 19% são “negros”.

Neste 20 de Novembro há o que se comemorar?

“Eu sou otimista. É sempre bom lembrar que muitas pessoas sofreram para que tanto 13 de maio (abolição da escravidão), quanto 20 de novembro ocorressem no Brasil. Muitas foram as vidas poupadas após as realizações dessas datas. Eu penso que há sempre o que comemorar. Temos a lei de cotas, o feriado de Zumbi dos Palmares, que funciona em alguns lugares e outras possibilidades de luta, como a luta do povo de terreiro. O dia da Consciência Negra é um dia de renovação das forças para continuar as lutas”, finalizou Humberto Adami, que também é mestre em direito e Presidente da Comissão Nacional da Verdade da Escravidão Negra do Brasil. 

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“A escolaridade é abreviada, a disciplina relaxada, as filosofias, as histórias e as línguas são abolidas, a gramática e ortografia pouco a pouco negligenciadas e, por fim, quase totalmente ignoradas. A vida é imediata, o emprego é o que conta, o prazer está por toda parte depois do trabalho. Por que aprender alguma coisa ao invés de apertar botões, acionar interruptores, ajustar parafusos e porcas?”. No Dia Nacional do Livro, o questionamento do escritor norte-americano Ray Bradbury, em sua distopia Fahrenheit 451, ecoa de uma das prateleiras da Biblioteca Pública de Pernambuco. Fundada em 1852, a biblioteca reúne cerca de 280 mil documentos em acervo, dentre os quais estão livros infantis, obras raras, clássicos da literatura e até títulos em braile. 

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Uma das funcionárias mais antigas da Biblioteca, a auxiliar de serviços educacionais Severina Santos, carinhosamente apelidada de “Baína” pelos colegas, ainda se recorda dos tempos que em que trabalhou no setor de obras raras da instituição, nos quais descreve como mais intensa a movimentação de pesquisadores. “Antigamente, eu fazia estatística do acervo. Em um dia eu tinha cerca de 600 livros pedidos, hoje em dia você não vê 10”, comenta. Baína não sabe se é porque se lê menos ou porque mais pessoas têm acesso à internet. “Fico até triste, amava procurar obras no acervo, encontrar o que o leitor queria naquele mundaréu de livros. Hoje a movimentação é menor”, conta. 

"Baína" se queixa de depredação do acervo por parte de usuários. (Paulo Uchôa/LeiaJáImagens)

Chamada de “Doutora” pelas colegas do restauro, setor responsável pela manutenção do acervo, “Baína”, em uma sala no subsolo da biblioteca, dedica-se a tentar reverter os estragos causados por bichos e homens nas folhas. “Antigamente não existia xerox, então era comum as pessoas roubarem as páginas dos livros que gostassem ou até capítulos inteiros. Mas ainda hoje, existem pessoas adultas que riscam e arrancam páginas dos livros do acervo”, lamenta. A colega, Edilene Rodrigues, ironiza: “Tem uns que gostam tanto da gente que evitam nosso trabalho e levam o livro todo”.

Funcionária mais antiga da biblioteca, Edilene mudou-se para o atual prédio da Biblioteca, na Rua João Lira, no bairro de Santo Amaro, Centro do Recife, junto à instituição como um todo. “Trabalho aqui desde 1972, o prédio foi construído em 1971 e ainda não tinha energia, água e uma parte do piso ainda era de cimento grosso. Coloquei os primeiros livros na prateleira”, lembra. O historiador da biblioteca Cícero Souza explica que a instituição existe desde 1852, mas mudou de sede várias vezes. “A Biblioteca nasce da iniciativa do deputado provincial Joaquim Pires Pimenta Machado, que solicita ao presidente da província sua criação, no Pátio do Paraíso (atual Praça Barão de Lucena)”, explica.

Edilene trabalha no setor de restauro dos livros e é uma das fucionárias mais antigas da biblioteca. (Paulo Uchôa/LeiaJáImagens)

Apesar de ter sido fundada no período do império, em que 98% da população brasileira era analfabeta, a Biblioteca registrou movimentação. A crescente circulação de pessoas demandou várias mudanças de sede. “Com acervo inicial de 459 exemplares, a Biblioteca era ponto de encontro da elite intelectual pernambucana. Sua segunda sede foi o Convento do Carmo, depois ela vai para o Casarão dos Pires, Casarão dos Sarmento até que, em 1930, é transferida para o Arquivo Público”, coloca o historiador. Apenas em 1971, o atual terreno foi escolhido pela gestão do Secretário de Educação Roberto Magalhães para abrigar a biblioteca no centro de um complexo educacional, em que está conectada a escolas públicas do centro. 

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Antigo reduto da intelectualidade pernambucana, a biblioteca batalha para se popularizar. Dentre seus notáveis frequentadores estão Gilberto Freyre, Ariano Suassuna, Martins Júnior - cuja coleção pessoal de livros foi doada à biblioteca por sua família - e Seu Amintas Pereira, apontado pelos funcionários da instituição como um de seus usuários mais antigos. Militar inativo, aos 73 anos de idade, Amintas perdeu as contas de quantos livros já leu, mas ainda se recorda do primeiro. “Quase todo mês renovo um diferente. A minha leitura começou sabe como? Antes dos dez anos de idade, morava com minha família pobre em Belo Horizonte (MG) e não tinhamos dinheiro nem para as três refeições básicas. Mesmo assim, eu ficava de ‘papagaio de pirata’ do vizinho, que sempre lia gibis”, brinca. 

Seu Amintas é usuário assíduo da biblioteca e foi homenageado pela instituição este ano. (Paulo Uchôa/LeiaJá Imagens)

O interesse pela leitura comoveu a mãe do colega, que deu os primeiros livros de Amintas. “Fui crescendo e fiz vários vestibulares, praticamente sem curso preparatório. Foi apenas leitura. Comecei o curso de farmácia, que interrompi para trabalhar. Logo depois, fui aprovado pela Faculdade de Direito do Recife e quando fiquei sem fazer nada, fiz vestibular para música. Não é que passei?”, comemora. Este ano, Seu Amintas chegou a ser homenageado pela Biblioteca Pública durante as comemorações dos 165 anos da instituição. “O futuro é isso: livro aberto”, diz o maior dos leitores. 

Renovação de leitores

No setor infantil, o pequeno Thiago Luiz, de 10 anos, vai pela primeira vez à biblioteca. Debaixo do braço, não traz histórias de vampiros ou blockbusters famosos. “Escolhi ‘O Menino da Lua’, porque é da coleção de Ziraldo. Já tenho um livro dele e quero procurar o resto”, conta. Usuário precoce de smartphone, Thiago garante que o aparelho não atrapalha sua leitura. “Gosto de ler. Minha mãe disse que a gente viria na biblioteca porque tem vários livros bons aqui”, completa. 

Incetivado pela mãe, Thiago foi pela primeira vez ao setor infantil da biblioteca. (Paulo Uchôa/LeiaJá Imagens)

De acordo com Cícero Souza, trazer as crianças e jovens para dentro da biblioteca é um importante desafio a ser encarado. “As pessoas moram perto, estudam ao lado mas muitas vezes não entram aqui, talvez por não sentirem que a leitura lhes pertence, como se esse não fosse o espaço delas. Oferecemos acesso à internet e à pesquisa gratuita. A única taxa que cobramos do usuários é uma renovação por ano, que custa R$ 3”, opina. Para o também historiador da biblioteca Jorge Albuquerque, o brasileiro ainda lê pouco e mal. “É sempre o que está na moda, o que é badalado. Como ser feliz? Como ganhar dinheiro? As pessoas querem uma solução fácil para a vida delas. Isso cria uma visão simplista e imediata de tudo”, opina.  

Curiosidades da Biblioteca Pública

-O livro mais antigo do acervo é o “Manual de confessores e penitentes de Martim Azpilcueta Navarro”, publicado em 1560. (457 anos);

-O menor livro da biblioteca mede apenas 10 x 7 cm, e chama-se “Exercitium devotum, tam preparatione sacerdotis ad missam celebrandam”, publicado em 1845;

-Já o maior, tem o tamanho de 67x55 cm. Trata-se de “Brazil Pittoresco : historia descripções viagens instutuições colonisação”, de Charles Ribeyrolles, do ano de 1859. 

O percurso do livro

Conheça o caminho dos livros pelo interior da biblioteca até que chegue às prateleiras e seja oferecido aos usuários.

1) Seleção e aquisição

Em primeiro lugar, há três formas de os livros entrarem na biblioteca: por doação, compra ou permuta. Neste setor, são registradas as informações de chegada do livro.

2) Pesquisa/tombamento

Biblioteca confere se o livro já existe. Depois, o exemplar recebe o tombo (registro interno) e passa a oficialmente fazer parte da instituição. 

3) Representação descritiva e tematica

Depois, o livro é inserido na base de dados, onde seu conteúdo é detalhado. 

4) Reprografia

Por fim, as obras são etiquetadas e ganham um bolso, para serem direcionados para as prateleiras da área que mais dialoga com suas características, a exemplo dos setores infantil, circulante e de obras raras.  

Serviço//Biblioteca Pública de Pernambuco

Funcionamento: De segunda à sexta, das 8 às 20:45 horas

Entrada: Gratuita

Aluguel de Livros: Gratuito (necessário cadastro e renovação de cadastro a cada ano)

Rua João Lira, no bairro de Santo Amaro, Centro do Recife

Neste sábado (28), várias cidades brasileiras comemoram o 14º Dia Internacional da Animação (DIA). Em Pernambuco, a festa será em camaragibe, com mostra de curtas-metragens de animações nacionais e internacionais, no Cine teatro Bianor Mendonça Monteiro. A entrada é gratuita.

O objetivo do DIA é aproximar o público e difundir o gênero e animação. A data existe desde 2014 e, neste ano, coincide com as comemorações do centenário da animação no Brasil. Pegando gancho neste aniversário, o pesquisador e professor Marcos Buccini lança, dentro da programação de Camaragibe, o livro História do Cinema de Animação em Pernambuco.

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Programação

16h30 – Mostra Infantil

Nimbus, O Caçador de Nuvens – Direção: Marco Nick

As Aventuras do Chauá – Direção: Alunos da Escola Municipal SantoAntônio do Norte

No Caminho da Escola – Direção: Alunos do Projeto Animação Instituto

Marlin Azul

Space Scape – Direção: Bruno Monteiro

O fim da fila – Direção: William Côgo

Macacada – Direção: Thomas Larson

Caminho dos Gigantes – Direção: Alois Di Leo

17h20 – Lançamento do livro “História do cinema de animação emPernambuco”, de Marcos Buccini

17h30 - Mostra de Cinema de Animação de Pernambuco

Vendo/Ouvindo – Direção: Lula Gonzaga e Fernando Spencer

A Saga da Asa Branca – Direção: Lula Gonzaga

Xeroperformance – Direção: Paulo Brusky

Presepe – Direção: Patrícia Alves Dias

Ontem x Hoje – Direção: André Rodrigues

O Bicho – Direção: Antero Assis

SomoS SomoS – Direção: Paulo Leonardo e André Pyrrho

O Jumento Santo e a Cidade Que Acabou Antes de Começar – Direção:Leonardo Domingues e William Paiva

Até o Sol Raiá – Direção: Fernando Jorge e Leandro Amorim

Abrupto – Direção: Ayodê França e Paulo Leonardo

A Cena e a Cana – Direção: Bruno Cabús e Paulo Leonardo

18h30 – Por Trás da Tela (atividade de imersão na história do cinema de animação)

19h30 – Mostra Nacional

Caminho dos gigantes – Direção: Alois Di Leo

Space Scape – Direção: Bruno Monteiro

Sayounara – Direção: Débora Mini

Cara, qual vai ser o nome da nossa animação? – Direção: Julia de Macedo Nicolescu e João Pedro Balbino Figueiredo

Plantae – Direção: Guilherme Gehr

O violeiro fantasma – Direção: Wesley Rodrigues

Cartas – Direção: David Mussel  

O Mal – Direção: Carlon Hardt

O projeto do meu pai – Direção: Rosaria

Serviço

Dia Internacional da Animação

Sábado (28) | 16h30

Cine Teatro Bianor Mendonça Monteiro (Vila da Fábrica - Camaragibe)

Gratuito

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Seja rosa ou branca, a flox é uma flor conhecida por transformar completamente um espaço exterior. O sinal está fechado para Pedro*, de 12 anos, prender cuidadosamente pétalas coloridas de flox nos retrovisores dos automóveis. Também é Dia das Crianças no Canal de Setúbal, onde não há palhaços famosos ou super-heróis, mas o reduzido tráfego de feriado, que diminuiu ainda mais as gorjetas que Pedro recebe. O garoto saiu do Alto Nova Olinda rumo à Zona Sul do Recife com o sonho de ganhar dez reais de presente. 

“Tá muito bom não, tia. O brinquedo que recebi foi dois negócios de palito. Estou aqui desde o começo do dia e não ganhei quase nada”, conta Pedro. Em outro sinal, uma família inteira de crianças pede esmolas. Os mais crescidos fazem malabarismos e carregam os mais novos nos braços, debaixo de um forte sol, passando de carro em carro. A mãe deles permanece sentada no canteiro da Avenida Visconde de Jequitinhonha, à sombra de uma pequena árvore, e impede que as crianças falem com nossa equipe.

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A pequena Dandara*, de 12 anos, saiu cedo da Comunidade de Águas Compridas, em Olinda também escolheu o bairro de Setúbal para pedir gorjetas. “Eu queria ter ficado, mas vim, porque não tem brinquedo em casa. Queria ganhar qualquer coisa, uma boneca para minha irmãzinha”, comenta. Sofia*, de 9 anos, até ganhou uma boneca, mas não ficou satisfeita. “A gente não tá ganhando dinheiro hoje, nem muito presente. Queria uma boneca que não fosse de plástico ou um kit de panelinhas”, lamenta.

Na comunidade do Coque, no Bairro de Joana Bezerra, Moacir*, de oito anos, e Bernardo, de sete, tiveram um pouco mais de sorte. “Uma mulher passou no carro e deu essas sacolinhas pra gente. Tem pipoca, confeito e pirulito”, conta Bernardo. Moacir completa: “achei legal, divertido, porque ela parou, entregou e foi embora”. 

Pessoas distribuíram sacolinhas na Comunidade do Coque. (Paulo Uchôa/LeiaJá Imagens)

Outros benfeitores também utilizaram o tempo livre do feriado para doar brinquedos e doces para crianças carentes. “É o quarto ano que o MABE (Movimento Arrebentando Barreiras Invisíveis) promove a festa de Dia das Crianças no Coque. A gente faz esse evento a partir da mobilização das pessoas da própria comunidade. Um dá dinheiro, outro compra pipoca, cada um ajuda como pode”, coloca Auta Azevedo, integrante do MABE. Mal foi montado e o pula-pula alugado pelos moradores da comunidade já está ocupado. “É do que mais gosto. O pula-pula e os brinquedos que a gente ganha”, diz Miguel*, de 11 anos. Tiago*, de 11 anos, discorda do amiguinho: “prefiro brincar. Brinquedo, derrubou no chão, quebrou. A brincadeira pode acabar o mundo, você pode brincar”. 

 

Os moradores do Alto Santa Terezinha contaram com uma manhã de atividades recreativas no Centro Comunitário da Paz (Compaz), nesta quinta-feira (12). Em comemoração ao Dia das Crianças, a instituição distribuiu picolés, sacolinhas com doces e salgados, além de promover dinâmicas infantis e banho de mangueira, realizado pelo Corpo dos Bombeiros, do alto do caminhão em que os profissionais atuam no dia-a-dia.

A autônoma Thaís da Silva levou a filha, Thayla Sofia, de apenas três anos para a dinâmica. “Antigamente aqui na comunidade não tinha nada para as crianças, a violência tomava conta da infância das crianças, mas no dia de hoje elas estão podendo se divertir e brincar”, elogia. A moradora do Alto Fernanda dos Santos acabou participando das atividades para acompanhar as filhas Júlia, de oito anos, e Kariane Betriz, de cinco, no banho de mangueira. “A gente, que já é adulto, também pode brincar com nossos filhos, volta a ser criança de novo”, comenta.  Molhadas do banho de mangueira, as crianças comemoram a manhã de farra. “Foi muito legal. Eu nunca tinha visto os bombeiros”, diz Kariane.

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A autônoma Thaís da Silva levou a filha, Thayla Sofia, de apenas três anos para a dinâmica. “Antigamente aqui na comunidade não tinha nada para as crianças, a violência tomava conta da infância das crianças, mas no dia de hoje elas estão podendo se divertir e brincar”, elogia. A moradora do Alto Fernanda dos Santos acabou participando das atividades para acompanhar as filhas Júlia, de oito anos, e Kariane Betriz, de cinco, no banho de mangueira. “A gente, que já é adulto, também pode brincar com nossos filhos, volta a ser criança de novo”, comenta.  Molhadas do banho de mangueira, as crianças comemoram a manhã de farra. “Foi muito legal. Eu nunca tinha visto os bombeiros”, diz Kariane.

O pequeno Inaldo Lucas saiu a pé do Brejo para participar dos festejos. “Caminhei uns 20 minutos, mas foi muito bom. Peguei sacolinha, tomei banho e vi as apresentações dos super-heróis, como Batman e Homem Aranha”, conta. Para o porteiro Edilson Ferreira, que foi com a família para o Compaz, atividades do tipo mudam a relação das crianças com a comunidade. “Elas veem tranquilidade e paz aqui no Alto Santa Terezinha, que era um lugar muito violento”, opina.

A gerente do Compaz Mayse Cavalcanti coloca que o objetivo do evento é promover um momento de lazer e integração da comunidade. “Pela tarde também acontece uma comemoração do Dia das Crianças no Compaz do Cordeiro, com contação de histórias e distribuição de doces e picolés”, completa.  

 

Choveu demais em Amaraji. O rio, com o estouro da barragem, logo engoliu a cidadezinha de pouco mais de 20 mil habitantes, na Zona da Mata Sul de Pernambuco, e a casa de Fagner Guedes da Silva, então com 10 anos de idade, rompeu o silêncio da noite em gritaria e desespero. A mãe e os irmãos do menino saíram em busca de algum refúgio. Foi quando Fagner enxergou o colorido Companhia da Alegria. “Eu fui pular na cama elástica. Sempre ia escondido para o parquinho, quando não tinha ninguém olhando”, lembra Fagner, que aos 21 anos de idade, continua sobrevivendo da Companhia da Alegria, da qual se tornou funcionário, e se prepara para mais um Dia das Crianças como “parqueiro”. 

De acordo com Luciano Silva, proprietário da Companhia da Alegria, no entanto, a paixão de garotos como Fagner pelos parques de diversão itinerantes é cada vez mais rara. “De uns cinco anos para cá, acho que o movimento caiu uns 50%. As crianças agora procuram mais internet e videogame. O parque está um pouco esquecido”, lamenta. Há 13 anos no ramo, o “parqueiro” conta que começou com uma barraquinha de tiro ao alvo. “Vi muito menino crescer. Às vezes você chega numa cidade e reencontra as crianças já adultas. Comecei no ramo com apenas uma barraca de tiro ao alvo, mas veio dinheiro extra e resolvi investir num parque de diversões. Hoje em dia tem motinha, jipe, barca, piscina de bolinhas, entre outros brinquedos, mas não é sempre que a gente consegue sair no lucro”, comenta. 

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Fagner sempre sonhou em trabalhar em parques de diversão. (TV LeiaJá/Reprodução)

Apesar das dificuldades, Fagner não se queixa. “Depois da enchente, minha família recebeu outra casa da Prefeitura, mas eu decidi ir embora com um circo e a vida lá é difícil, a gente não arrumava nem o pão pra comer”, comenta. Aos 16 anos, trocou a vida de artista pela plantio do algodão, mudando-se para Goiás. Seu sonho de infância, contudo, nunca havia mudado. “Trabalhar num Parque de Diversão. Eu queria ter feito isso antes, mas Seu Luciano não permitia, enquanto não fizesse 18 anos. Eu continuei falando com ele e quando completei a idade, voltei”, diz, enquanto monta a cama elástica do parque, sua velha conhecida, no Fortim de Olinda. A noite está chegando e, com ela, as primeiras crianças. “Fico triste quando as crianças chegam para brincar e o parque não está pronto, isso é a alegria do pessoal”, justifica a pressa. 

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Na expectativa de faturar um pouco mais no mês das crianças, a Companhia, composta por Luciano, Fagner e mais dois funcionários, pretende passar pelo menos um mês na pracinha. As certezas, contudo, são poucas. “Sempre depende do movimento. Sexta, sábado e domingo a gente espera que rodem cerca de 2 mil crianças, mas se o público não estiver bom a gente vai ter que ir pra outro canto. Esse parque acaba sendo nossa segunda casa. Eu trago um trailer com cama e durmo por aqui”, explica Luciano Silva. Já os funcionários se acomodam nas barracas e brinquedos do parque. “Eu e Fagner dormimos na barca, mas o outro rapaz, às vezes, fica pelo tiro ao alvo”, comenta Wellington, funcionário do Parque. Além das dificuldades que passa, Wellington reclama ainda do preconceito que sofre por ser um profissional itinerante. “Onde a gente chega, as pessoas discriminam e julgam muito. Estamos aqui para trabalhar, mas somos chamados de bandidos, traficantes e coisas do tipo. O importante é que estaremos aqui de braços abertos recebendo a todos no Dia das Crianças”, garante.

O ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Filho (PSB), e o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (PSB), não combinaram na frase, mas coincidentemente responderam com a mesma declaração ao comentar o sentimento pelo pai, o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB). Eles não pouparam elogios. Em entrevista ao LeiaJá, os dois disseram que FBC foi um espelho para a decisão de seguir a carreira política. 

O auxiliar ministerial do presidente Michel Temer (PMDB) também falou que a contribuição foi mais do que importante. “Graças a Deus, a vida me possibilitou uma série de oportunidades. Tive a oportunidade de escolher a carreira que eu queria. Eu sempre acompanhei a trajetória dele e isso, sem dúvida nenhuma, contribuiu muito para que eu pudesse escolher o meu caminho", disse. 

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O ministro de Temer também falou que o Fernando Bezerra sempre foi muito presente em sua caminhada profissional e em todas as áreas de sua vida. “Ele teve um papel presente na minha caminhada e na minha vida. Eu tenho respeito, escuto e o consulto. Ele é muito presente na minha vida e nas decisões e coisas que eu faço, além de que o admiro. Meu pai é tranquilo, caseiro e companheiro. Eu duvido que tenha um pai melhor do que o meu”, falou. 

No entanto, Fernando falou que as divergências acontecem. “Agora nós temos, em alguns casos, pensamentos distintos e modos de agir distintos. Então, sou filho, mas não somos a mesma pessoa. Temos modo de pensar também diferentes, agora, perguntar se eu admiro e escuto, eu faço tudo isso, sim”. 

 

Por sua vez, Miguel Coelho foi contagiado com a atuação de FBC. "O que mais contagiou na vida política foi no segundo mandato dele como prefeito de Petrolina. Eu vim morar com ele e, aos 10 ou 11 anos, fiquei mais próximo e comecei a acompanhar a agenda no interior e nas próprias campanhas. Pude rodar o estado e conhecer de verdade Pernambuco. Tudo isso vai influenciando e agora lá em casa tem uma regra: só poder ser político depois que se forma. Então, a gente sabia que mesmo querendo tinha que cumprir isso. Terminou que a política foi uma consequência para mim. Eu me formei em Direito, sou advogado. Estava em São Paulo trabalhando, exercendo a advocacia, quando surgiu a possibilidade da campanha de 2014 para deputado estadual tanto que minha candidatura aconteceu em março”, rememorou. 

 

 

O segundo domingo do mês de agosto já se aproxima e os paraenses se preparam para comemorar o Dia dos Pais desse ano. O Leia Já Pará entrevistou algumas pessoas para saber quais são as expectativas para o dia e qual a importância da figura paterna na vida de cada um. Os entrevistados também deixaram mensagens carinhosas, demonstrando todo o amor e gratidão que sentem por seus pais. Veja o vídeo:

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No dia 19 de julho é comemorado o Dia Nacional do Futebol. A data foi escolhida pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) por ter sido o dia em que foi registrado o primeiro clube do Brasil, o Sport Clube Rio Grande, do Rio Grande do Sul, fundado no dia 19 de julho de 1900.

O esporte, que vai além do futebol tradicional masculino e feminino com 10 jogadores de linha e um goleiro de cada lado, possui uma série de modalidades derivadas. Confira a lista que o LeiaJá preparou sobre diferentes faces do futebol: 

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Futebol de salão/futsal

O futebol de salão foi criado em 1934. A uniformidade nas regras da modalidade surgiu em 1957. O futebol de salão e o futsal poderiam ser considerados, tecnicamente, o mesmo esporte, uma vez que ambos possuem 5 jogadores para cada lado, incluindo o goleiro, e o mesmo tempo de partida; 2 tempos de 20 minutos. Contudo, o futsal possui uma bola mais leve, o que permite que o o goleiro atue como um jogador de linha quando ele está fora da sua área. Já o futebol de salão manteve mais as características de um esporte indoor, com um jogo mais no chão, reduzindo o jogo aéreo, devido ao peso da bola, com laterais e escanteios cobrados com as mãos.

Hoje, o futsal é administrado no Brasil pela Confederação Brasileira de Futsal, através da CBF, filiada à FIFA. Enquanto o futebol de salão tem como federação nacional a Confederação Nacional de Futebol de Salão, filiada a Associação Mundial de Futsal (AMF).

Futebol de areia

Lea Well/BSWW

O futebol de areia começou a ser disputado no ano de 1992, quando as regras do jogo foram criadas e um campeonato piloto foi organizado. Mas desde 1930 a variante do esporte é praticado nas praias brasileiras. 

Na partida, jogam duas equipes de cinco jogadores cada uma, sendo um deles o goleiro. O futebol de areia é jogado numa área com 35 por 25 metros. A partida possui três tempos de 12 minutos e, diferente do futebol tradicional, o tempo para quando o árbitro marca um tiro livre, um pênalti ou constata que um jogador está fazendo o tempo passar de forma inapropriada. Todos os tiros livres são diretos e sem barreira da equipe adversária. Os arremessos laterais podem ser feitos com as mãos.

A competição mais importante dessa modalidade atualmente é a Copa do Mundo de Futebol de Areia, que é disputada desde 1995, ainda que somente a partir de 2005 sob a organização da FIFA. Em 2017, a Seleção Brasileira de Futebol de Areia foi pentacampeã do Mundial.

Futebol paralímpico

O futebol paraolímpico é uma adaptação do futebol tradicional para atletas com deficiência e possui duas versões para o jogo: o Futebol de cinco, para atletas com deficiências visuais, e o Futebol de sete, para atletas com paralisia cerebral. O esporte surgiu no Brasil por volta de 1950, mas a modalidade só entrou para o programa dos Jogos Paralímpicos em Atenas-2004. 

O futebol de cinco é disputado por dois times com 5 jogadores cada, sendo um o goleiro, que enxerga normalmente. A partida tem dois tempos de 25 minutos. Os atletas jogam com os olhos vendados para garantir igualdade de condições. Os atletas são guiados por uma bola que, ao girar, emite um som.

No futebol de cinco, os jogadores são divididos em três categorias:  B1 - Atletas totais ou quase totalmente cegos; desde a não percepção da luz até à percepção da luz mas com a impossibilidade de reconhecer a forma de uma mão; B2 - Atletas com visão parcial; conseguem reconhecer a forma de uma mão com uma acuidade visual de 2/60 ou um campo visual de menos de 5 graus; B3 - Atletas com visão parcial; acuidade visual de 2/60 até 6/60 ou campos visuais de 5 a 20 graus.

Já no futebol de sete, a partida tem dois tempos com 30 minutos cada, e conta com sete jogadores em cada equipe, incluindo o goleiro e 5 reservas. Os jogadores com maiores restrições, normalmente, atuam como goleiro. O arremesso lateral só pode ser realizado com apenas uma mão.

Futebol society

Reprodução/FacebookO futebol society foi criado oficialmente pela Confederação Brasileira de Futebol Sete Society (CBF7S), fundada em 30 de outubro de 1996. A partida é jogada por duas equipes com 7 jogadores cada, em uma quadra de grama sintética.

Deu-se o nome de ‘Futebol 7’ porque a Receita Federal não permitia o registro de entidade desportiva com nome em outro idioma. 

A principal competição internacional de Futebol 7 é o Mundialito de Seleções, realizado anualmente. Atualmente existem 5 entidades nacionais de futebol 7, sendo 3 Confederações e 2 entidades que não adotam o sistema confederativo. 

Showbol

O showbol chegou ao Brasil na década de 1970. A modalidade é semelhante ao futsal, mas é jogada em uma quadra menor. A partida tem dois tempos de 25 minutos e os times têm apenas 6 jogadores, sendo um deles o goleiro. Diferente do futebol tradicional, a bola não sai pela lateral, e se e a bola sair na defesa do time que a colocou para fora, é marcado pênalti, não escanteio.

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A Universidade de Pernambuco (UPE) divulgou, nesta quarta-feira (12) as informações sobre o seu Sistema Seriado de Avaliação (SSA), método de seleção no qual os alunos fazem provas ao final de cada ano do Ensino Médio com os conteúdos relativos à série em que está. Uma das novidades para o ano de 2018 é a inauguração da graduação em Física de Materiais, curso pioneiro e em período integral, com 20 vagas divididas entre o SSA e o Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

As inscrições terão início na próxima segunda-feira (17) à meia-noite e seguem até o dia 18 de agosto, exclusivamente através do site da UPE. Os candidatos, mesmo menores de 18 anos, precisam ter RG e CPF próprios, não podendo ser utilizados os documentos dos pais ou responsáveis, além de um endereço de e-mail válido. 

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A taxa cobrada será de R$ 95 reais para todas as modalidades de seleção, que deve ser paga até o dia 22 de agosto. Ficam isentos do pagamento estudantes de escolas públicas que tenham cadastro em programas de assistência social do Governo Federal, com Número de Inscrição Social (NIS) próprio ou em nome dos pais de quem seja dependente. 

O período de inscrição dos candidatos que tenham direito à isenção vai da próxima segunda-feira (17) até o dia 22 de agosto, ou seja, a primeira semana do período de inscrição, pois os dados das solicitações precisam ser enviados a Brasília para validação. 

Ao todo, a UPE disponibiliza 3460 vagas distribuídas por 11 campi em todo o Estado, sendo metade, ou seja, 1730 vagas, destinadas ao SSA e a outra metade para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), para estudantes que não participaram do SSA e já concluíram o Ensino Médio. Tanto no SSA quanto no Sisu, 20% das vagas são destinadas a candidatos que se encaixam nos critérios do Sistema de Cotas Sociais. 

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), prova que seleciona os estudantes que queiram ingressar na UPE por meio do Sisu, será realizado nos dias 5 e 12 de novembro de 2017. Já os alunos do terceiro ano do Ensino Médio que já participaram das duas primeiras etapas de seleção, farão a prova do SSA 3 na manhã dos dias 19 e 20 de novembro. 

Os estudantes que vão prestar as provas do SSA 1 e do SSA 2  farão as provas nos dias 3 e 4 de dezembro de 2017. Pela manhã serão feitas as provas do SSA 1 e na parte da tarde as do SSA 2. 

No SSA 1 e no SSA 2 as provas têm duração de 4 horas nos dois dias. Os alunos responderão a 44 questões no primeiro dia, em provas de Português, Matemática, Física, Filosofia e Língua Estrangeira. O segundo dia terá 46 questões distribuídas entre provas de Biologia, Química, História, Geografia e Sociologia, totalizando 90 questões que valem 1,111 pontos cada. 

O SSA 3 tem 100 questões que valem cada uma 1 ponto, sendo 42 questões e uma redação no primeiro dia e 58 questões no segundo, em uma prova com 4 horas e trinta minutos de duração. 

Os candidatos que tentarem o ingresso através do Sisu terão suas notas definidas através da média aritmética do conjunto de provas juntamente com a nota da redação. O ponto de corte será de 300 pontos em cada área de conhecimento e de 350 pontos na redação. Não haverá peso específico a depender do curso nem bônus na nota para estudantes de escolas do interior. 

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Há milhares de histórias de amor espalhadas por aí. Tem quem não acredite que elas sejam verdadeiras, mas certamente existe quem acredite nelas. Para comemorar a data reservada a celebrar essas histórias, no Dia dos Namorados, o portal LeiaJá conversou com alguns casais que venceram o preconceito pelo amor.

No Brasil, a data tem ligação com o dia de Santo Antônio. Que em suas pregações religiosas sempre destacava a importância do amor e do casamento, e por isso se tornou o “santo casamenteiro”. O dia 12 de junho, portanto, por ser véspera do dia de Santo Antônio, se tornou o Dia dos Namorados.

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No bate-papo, jovens casais falam como eles se conheceram, das dificuldades de manter um relacionamento, sobre ciúmes e hobbies a dois.

Confira a matéria completa no vídeo abaixo.

Por Letícia Lobato, Naiara Prado e Henrique Fagundes.

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Milhares de passageiros se encontravam mais uma vez bloqueados nos aeroportos de Londres neste domingo e dezenas de voos da British Airways foram cancelados, no segundo dia de perturbações devido a um incidente informático que gerou caos nos aeroporto de Heathrow e Gatwick.

Quarenta voos de Heathrow foram cancelados na manhã deste domingo, um quarto do tráfego da companhia nesse aeroporto. Em Gatwick, atrasos de cerca de 30 minutos foram registrados.

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Milhares de passageiros seguiam bloqueados no principal aeroporto de Londres e longas filas se formaram em frente ao balcão da British Airways.

Imagens da BBC mostravam neste domingo, como no dia anterior, passageiros sentados em suas bagagens em Heathrow à espera de saber o destino do seu voo.

"Operações estão em curso para restaurar todo o nosso sistema informático, mas prevemos mais interrupções", declarou a British Airways (BA) em um comunicado.

A companhia se limitou a dizer que espera um retorno "próximo da normalidade" em Gatwick, e poder garantir a maioria dos voos no aeroporto de Heathrow.

Diante do fluxo de passageiros e em meio ao descontentamento geral, a empresa pediu aos seus clientes que não fossem aos aeroportos neste domingo, a menos que tenham "uma nova reserva para outro voo".

Também foram observados atrasos e cancelamentos de voos da British Airways fora do Reino Unido.

No sábado, a empresa se desculpou em sua conta no Twitter "pelo problema atual do sistema informático". Afirmou também que não encontrou "nenhuma prova de que se trate de um ciberataque".

O CEO da companhia, Alex Cruz, indicou que uma pane de alimentação elétrica foi a causa do incidente, que não estaria relacionado a "qualquer ataque cibernético".

Esta pane, que ocorreu num fim de semana prolongado, pode custar caro para a empresa. Ela anunciou que trataria os pedidos de reembolso de seus clientes que não puderam viajar, e que "uma política de reembolso mais flexível" foi implementada.

Nos aeroportos de Londres, dezenas de viajantes expressavam sua insatisfação nas redes sociais.

"É o caos no terminal 5 de Heathrow. Meu voo está atrasado desde ontem, e não tenho nenhuma informação ou ajuda da parte da BA", escreveu uma passageira no Twitter.

"Ajudaria-nos saber se nosso voo foi cancelado. A título de informação, tudo o que temos até agora é um policial que nos repeliu", tuitou Tom Joyce, questionando a empresa.

Outros passageiros que conseguiram um assento em um voo se voltaram contra a British Airways depois de constatar problemas com as bagagens.

"Você reembolsam bagagem perdida? Ainda tenho que viajar esta semana, e minha mala ainda está em Londres, eu não tenho nenhuma informação sobre a data de entrega", reclamou Stephen Lepitak no Twitter.

A companhia já sofreu outros problemas deste tipo em julho e setembro do ano passado, provocando atrasos importantes.

Segundo dados do Ministério da Saúde mostram que, até ontem (17), 7 milhões de pessoas foram imunizadas. Este número representa 53% do público-alvo formado por 54,2 milhões de pessoas consideradas mais vulneráveis para a doença. A meta do governo é vacinar 90% das pessoas até o dia 26 de maio.

De acordo com o balanço divulgado nesta quinta-feira (18), os estados com maior cobertura vacinal até o momento são: Amapá (76%), Paraná (69,8%), Santa Catarina (68%), Rio Grande do Sul (67%) e Goiás (60,6%). Já os estados com menor cobertura são: Roraima (34,7%), Pará (35,8%), Rondônia (39,9%), Mato Grosso (41,7%), Piauí (43,2%) e Maranhão (43,8%).

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Entre a população considerada prioritária, os idosos registraram maior cobertura vacinal (62,3%). Em seguida estão as mulheres que acabaram de dar à luz (59,7%) e os trabalhadores de saúde (54,7%). Os grupos que menos se vacinaram foram os indígenas (31,2%), as crianças (39,6%), as gestantes (44,6%) e os professores (44,7%).

Já as regiões do país, o Sul apresentou o melhor desempenho nas vacinas contra a gripe, com 68,3%, seguido pelo Centro-Oeste (53,1%), Sudeste (52,9%), Nordeste (47,8) e Norte (43%).

De acordo com o ministério, é importante que as pessoas se vacinem neste momento para estarem protegidas durante as estação mais fria do ano, inverno, pois é quando o vírus da influenza começa a circular com maior intensidade. A vacina demora cerca de 15 dias para fazer o efeito após ser aplicada.

 

Cuidar da voz está entre as principais atividades do fonoaudiólogo. Em alusão ao Dia Mundial da Voz, os acadêmicos de Fonoaudiologia da Universidade da Amazônia (Unama) realizaram atividades da programação montada pelos organizadores do evento. A contribuição dos alunos foi com uma triagem em funcionários, acadêmicos e docentes da universidade, que voluntariamente quiseram fazer a avaliação.

O objetivo foi promover ações na área da saúde de forma a abranger o maior número de pessoas, contribuindo assim para a melhoria da qualidade de vida. Para os acadêmicos, foi mais uma oportunidade de aliar os conhecimentos teóricos à prática fonoaudiológica, sob orientação da coordenadora do projeto, Lídia Damasceno, da coordenadora do curso, Alexandra Negrão, e do preceptor Romulo Leão.

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Os alunos foram divididos em grupos. Cada grupo tinha de seis a oito participantes que foram espalhados pelos setores da universidade. Lídia Damasceno, professora e coordenadora do projeto, explicou sobre a importância da triagem e destacou que 70% da população ativa no Brasil utilizam a voz como instrumento de trabalho. “Não podemos esquecer que a voz é uma ferramenta importante na vida e deve ser tratada com cuidado especial. O Brasil é um dos países com maior número de casos de câncer de laringe”, destacou. Ela reforça os cuidados e dicas para cuidar da voz e ressalta que quando os sintomas são persistentes, o ideal é procurar o fonoaudiólogo, profissional de saúde que atua nos cuidados com a saúde, prevenção, avaliação e diagnóstico, orientação, terapia, habilitação e reabilitação, e aperfeiçoamento de funções como linguagem oral e escrita, da fluência, da articulação da fala, entre outras atividades. “Nosso foco é promover o diagnóstico precoce das doenças de garganta, especialmente das pregas vocais”, destaca a profissional. 

Leandro Müller, estagiário da TV Unama, que participou de uma das triagens, falou da importância da voz para os alunos de Comunicação Social e de outros cursos. “Acho muito bacana a iniciativa tanto do curso de Fonoaudiologia e também das alunas que assumem essa responsabilidade de sair pelo campus para ajudar alunos e professores. É muito importante a gente saber quais os cuidados, e que a gente deve melhorar para contribuir o nosso serviço, até mesmo para nos contribuímos para nossa universidade”, acentuou.

Os voluntários realizarão entrevista e exames clínicos que envolvem as funções de respiração, mastigação, deglutição e fala. Os alunos que participaram da triagem ou mesmo aqueles que têm interesse de cuidar da voz podem ir à clínica de Fonoaudiologia da Unama (CLIFA), localizada no campus Alcindo Cacela, Bloco F, primeiro andar. As avaliações e exames serão realizados uma única vez, com duração de duas horas. Os interessados devem entrar em contato pelo telefone (91) 4009-3130 / (91) 4009-3257.

Por Márcio Harnon Gomes.

 

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Acadêmicos do 5º e 7º semestres do curso de Fonoaudiologia da Universidade da Amazônia (Unama) realizaram na noite de 18 de abril atividades lúdicas referentes à "Campanha Nacional da Voz, Seja Amigo de sua Voz". Para abordar assuntos relacionados aos principais problemas da voz, os alunos tiveram que usar a criatividade, com metodologias variadas, como peça teatral, paródias, bate-papo, além de banners para melhor ilustração do assunto abordado.

A aluna Cindy Rego foi uma das coordenadoras da parte teatral e explica que o sucesso se deu pela motivação e o amor que os alunos possuem ao curso. A universitária revela que a realização do teatro foi algo diferenciado e gratificante. “Incluir os nossos conhecimento em uma paródia ou peça teatral é um pouco complicado, mas com todo o esforço foi possível ir até o final”, conta Cindy.

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Por meio da encenação, os acadêmicos puderam apresentar os benefícios e malefícios que algumas substâncias provocam nas cordas vocais. Amanda Galvão, que encenou a personagem Fada, da peça intitulada “A Fada da Voz”, explica que participar desse projeto foi um ótimo aprendizado. “Todo esse processo me deu um conhecimento enorme. Explicar a importância e o cuidado com a voz foi muito legal, principalmente da forma teatral.”

No final da apresentação aconteceu uma confraternização entre os alunos do curso no palco do auditório David Mufarrej. Os professores presentes no momento parabenizaram a turma, que foi elogiada pela plateia, com direito a fotos e selfies.

Por Márcio Harnon Gomes.

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O Dia Mundial da Voz foi comemorado no último domingo (16). E para não deixar a data passar em branco, o curso de Fonoaudiologia da Universidade da Amazônia (Unama) realizou, na última terça-feira (18), a Campanha da Voz 2017. O evento foi no auditório David Mufarrej, no campus Alcindo Cacela.

A iniciativa tem como finalidade conscientizar as pessoas sobre a importância dos cuidados com a saúde vocal. O uso impróprio e abusivo é a principal causa dos problemas da voz. O fumo é outro grande vilão, responsável por 97% dos casos de câncer de laringe, de acordo com pesquisas da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia.

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“O Dia da Voz é uma oportunidade de conscientização para a importância dos cuidados com a voz, que é instrumento importante em nossa vida pessoal e profissional”, comenta a preceptora do curso de Fonoaudiologia Lídia Damasceno, responsável pela organização do evento. De acordo com a coordenadora do curso de Fonoaudiologia da Universidade da Amazônia (Unama), Alexandra Negrão, uma voz saudável é aquela que atende plenamente às necessidades profissionais e pessoais do falante, e se mantém sem dificuldade no decorrer da vida. “O aparecimento de alguns sinais, porém, deve servir de alerta para que a pessoa procure um especialista. Rouquidão, aspereza, cansaço vocal, perda da voz no final ou meio de frases, sensação de aperto na garganta e pigarro constante são alguns. Quando mais de três desses sintomas se manifestam, a pessoa pode apresentar um desequilíbrio na voz, o que poderá levá-la a um desgaste e redução do rendimento vocal”, disse.

A palestrante e fonoaudióloga Rose Gonçalves falou sobre a atuação da voz. ”O objetivo do Dia da Voz é conscientizar a população sobre a importância da voz, 70% dos brasileiros trabalham utilizando a voz”, destacou. ”O fonoaudiólogo está ganhando espaço nos hospitais e estou dando dicas para reabilitar pacientes”, acentuou.

Além de orientações gratuitas, as pessoas que participaram da programação montada pelos professores da Fonoaudiologia puderam assistir às peças teatrais sobre o funcionamento da voz e participar do treinamento prático com exercícios vocais e passar por uma triagem de voz através de análise dos alunos do curso.  

Por Márcio Harnon Gomes.

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