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Microfones direcionais e câmeras pouco usuais no cotidiano da cobertura jornalística têm provocado tensão nos corredores do Senado. O julgamento do impeachment de Dilma Rousseff despertou o interesse de três diretoras de cinema, que passaram a frequentar a Casa, não passam despercebidas num batalhão de profissionais de mídia que se acotovelam nas galerias do plenário e nas entrevistas de senadores.

Maria Augusta Ramos, Petra Costa e Anna Muylaert são consideradas seres estranhos numa casa onde opositores e governistas, assessores e jornalistas, lobistas e representantes de partidos se conhecem e monitoram os passos uns dos outros. Na sexta-feira, 26, uma repórter se queixou para o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), da dificuldade de conversas reservadas. "Sempre que busco um off, tem um microfone gigante na minha cabeça", reclamou. Um radialista andou preocupado porque seus palavrões contra um senador foram captados por um dos "monstrengos". De repente, quem está na frente ou atrás das câmeras se viu dentro da história do impeachment.

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Diretora de filmes premiados em festivais internacionais, como Desi, Justiça, Juízo, Futuro Junho e Seca, a brasiliense radicada na Holanda Maria Augusta Ramos decidiu fazer o filme há apenas três meses. "Meu trabalho é entrar na intimidade das pessoas, é baseado na observação, uso poucas entrevistas. Então, preciso da confiança das pessoas", afirma. "Não vou filmar o senador que é a favor do impeachment de maneira diferente do senador que é contra."

Antes que alguém procure adivinhar sua posição sobre o impeachment, a cineasta diz que não tem interesse em dar uma resposta usando suas próprias palavras. "As duas horas de filme e as impressões que filmei serão a minha visão sobre o impeachment", afirma. "A proposta é refletir sobre este momento, não ser um filme panfletário a favor ou contra. A realidade fala por si só."

Mineira formada em Nova York, Petra Costa, diretora de Elena, afirma que o momento é de tentar apurar e filmar todos os detalhes. "(Tento) registrar o máximo dos dois lados, sair do preto e branco, pegar as nuances", afirma. Ela admite enfrentar um estranhamento no ambiente do Senado. "Se eu já soubesse (o resultado) provavelmente o filme seria ruim."

A documentarista observa que filma um fato histórico. "Quando eu pensava em algo nessa magnitude no Brasil, tinha de olhar para um fato que não testemunhei, o impeachment do (ex-presidente Fernando) Collor, quando eu era muito nova", afirma.

Preocupação

Senadores a favor do impeachment ensaiaram uma campanha contra os filmes sob o argumento que os documentários farão uma "narrativa do golpe". Entre os motivos dos protestos está o fato de senadores petistas terem colocado seus gabinetes à disposição das equipes de documentários. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após travar uma batalha judicial com seu ex-marido Guy Ritchie por conta da guarda de seu filho Rocco Ritchie, Madonna finalmente acertou os ponteiros ao lado do filho. Mas agora outra polêmica ronda a cantora - e tem a ver com sua vida íntima no passado.

De acordo com o site Page Six, Dan Gilroy, seu ex-namorado, pretende colocar cartas pessoais, vídeos e fotografias intimas dele com a cantora em um documentário. O cantor quer que o filme foque no período de 1979 a 1982, exatamente o tempo em que os dois namoraram.

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O filme remete à uma época em que Madonna, que anda babando pelos filhos, ainda não era famosa. E segundo o cineasta Guy Guido ambos estão dispostos a compartilhar os momentos íntimos do relacionamento com o mundo.

- Tem algumas cenas íntimas, mas eles estão prontos para compartilhá-las. Especialmente Dan, que tem guardado isso por muito tempo. Existe uma cena de vinte minutos do casal se divertindo, conversando e filosofando sobre a vida, é bobo e romântico, disse ele ao site.

O que será que Madonna está achando dessa história de ter a vida íntima exposta em um documentário?

Em tempo: Madonna ainda estampa a capa de setembro da revista Love Magazine, onde fala que usa o Instagram como um diário.

A trajetória política do pernambucano Marco Maciel será exibida em documentário. A iniciativa foi da Câmara dos Deputados, que encontrou por meio do filme uma forma de reconhecer a atuação do ex-ministro, que também foi vice-presidente da República, senador e deputado federal. O lançamento ocorrerá, no dia 5 de agosto, às 21h30, na TV Câmara. Após a estreia, o vídeo estará disponível no site www.camara.gov.br.

O vídeo elaborado pelos jornalistas da TV Câmara percorreram as cidades de Recife, São Paulo e Brasília. Pelo estado de saúde, o documentário não terá depoimentos de Maciel, que sofre com o Mal de Alzheimer. Ainda assim, os personagens que irão prestar suas homenagens prometem prender a atenção de quem assistir, entre eles, falam os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e José Sarney.

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Filme

Intitulado Marco Maciel: A Política do Diálogo, o roteiro da obra é da jornalista Dulce Queiroz. Com produção de João Gollo e Lia Tavares, a trilha sonora ficou a cargo de Alberto Valério. A coordenação geral foi do Núcleo de Documentários da TV Câmara.

Estudantes universitários que estiverem em fase de conclusão do curso e pretendem desenvolver um documentário como Trabalho de Conclusão (TCC), podem se inscrever para participar do projeto Curta Universitário.

O projeto existente há quatro anos, tem parceria com a Globo, o Canal Futura e a Associação Brasileira de Televisão Universitária (ABTU) e visa selecionar 20 projetos audiovisuais em todo o Brasil. Os vencedores além de ganhar uma viagem para o Rio de Janeiro, para participar de um workshop de dois dias com profissionais do Grupo Globo, conhecerão os Estúdios Globo e terão um apoio financeiro de R$ 6 mil para transformar o projeto em realidade.

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Durante a seleção, serão priorizados trabalhos que contenham narrativas com relevância contemporânea para o Brasil e para o mundo, com ênfases nas questões e boas práticas. Os vídeos precisam ter 13 minutos de duração e dialogar com o projeto de conclusão do curso universitário. Os curtas-metragens serão exibidos no programa Sala de Notícias, no Canal Futura, e disponibilizados na página do Globo Universidade.

As inscrições foram prorrogadas e seguem disponíveis pela internet até o dia 1 de julho.

Viola Urbana é um documentário independente que relata a história da cultura nordestina e caipira de raiz, com depoimentos de artistas da cidade de Guarulhos. Produzido e idealizado por Daniel Neves e Mário Cabral, dois artistas da cidade, mostra a história de pessoas que fizeram parte da migração nordestina e que trouxeram consigo na bagagem a cultura regional. Alguns dos entrevistados já nasceram em solo paulista e mesmo assim carregam com orgulho a cultura nordestina de sua origem familiar, como é o caso do próprio Mário, que é cordelista.

“Meus avós gostavam de cantoria, meus pais gostavam de cantoria. Naturalmente esse gosto foi algo de herança, mas não foi uma coisa forçada pelo meu pai, que eu tinha que gostar. Ele simplesmente colocava o vinil na vitrola e aquilo me encantou,” conta.

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Os produtores entrevistaram pessoas que participam do universo cultural da cantoria, do cordel e da viola, para mostrar como essa cultura ainda é forte e sobrevive na grande metrópole.

Mário Cabral, que é formado em História, pesquisou a vida e a obra de Severino Lourenço da Silva Pinto, um dos maiores repentistas da história, e nessa época ele não imaginava que, mais tarde, essas pesquisas serviriam de base para produção de um documentário. A ideia de fazer um filme surgiu em uma conversa com Daniel, que é cineasta. Foram 12 meses, desde o início das pesquisas até sua finalização, totalmente independente, com recursos próprios. Para Cabral, a satisfação de realizar o documentário vem acompanhada do prazer do resgate de suas próprias raízes culturais.

“Essa questão do regionalismo é muito forte. Por que tem tanta criança hoje, criada na metrópole, tocando viola? Porque isso apaixona, porque isso é totalmente brasileiro, é totalmente puro. E isso não tem preço. É uma forma de você se reportar à sua afetividade familiar, à história da sua família. Quando você fala dessa parte regional, você conta um pouco da história da sua família”, explica.

O filme teve sua estreia em 30 de abril no Espaço Arranca, bairro da Tranquilidade, e já está sendo exibido em alguns pontos de cultura da Cidade: no Anfiteatro Biblioteca Monteiro Lobato, Espaço Caravançará e Anfiteatro do Conservatório Municipal de Guarulhos. A última exibição do primeiro semestre será em 26 de junho (domingo), às 18h, no Teatro Nelson Rodrigues. As exibições são abertas ao público e a entrada é gratuita.

 

 

O curta-metragem brasileiro "A moça que dançou com o diabo", de João Paulo Miranda Maia, que disputava a Palma de Ouro na categoria de melhor curta-metragem, obteve uma menção especial do júri do Festival de Cannes.

O curta, de 14 minutos, conta a história de uma menina que pertence a uma família muito religiosa e sai em busca de seu próprio paraíso.

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Ao receber a distinção, Miranda comemorou a presença em Cannes de outros filmes do país, ausente do festival nos últimos anos.

Assim como fizeram outros cineastas durante a mostra, o diretor do curta aproveitou o espaço para protestar contra o governo de Michel Temer e sua decisão de acabar com o ministério da Cultura - da qual o presidente interino voltou atrás.

"É muito perigoso para a liberdade de expressão e a liberdade artística", disse o diretor, em coletiva de imprensa após a premiação.

No sábado, "Cinema Novo", de Eryk Rocha, sobre este movimento cinematográfico brasileiro, levou o prêmio Olho de Ouro de melhor documentário.

Apesar de muito aplaudido, o longa-metragem "Aquarius", de Kleber Mendonça Filho, protagonizado por Sônia Braga, único filme da América Latina na disputa pela Palma de Ouro, deixou Cannes com as mãos vazias.

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O documentário "Cinema Novo", de Eryk Rocha, sobre o movimento cinematográfico nascido no Brasil nos anos 1960, ganhou neste sábado o Olho de Ouro no Festival de Cannes, anunciaram os organizadores.

"Cinema Novo é um filme-manifesto sobre a vigência de um movimento cinematográfico quase esquecido dos anos 1960", indicou o júri do prêmio, disputado pelos documentários apresentados em Cannes.

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O júri foi presidido pelo cineasta italiano Gianfranco Rosi, vencedor este ano do Urso de Ouro em Berlim com o documentário "Fuocoammare", sobre os refugiados que chegam pelo mar à Europa a partir da África.

O filme brasileiro premiado, de 90 minutos, é um ensaio poético sobre o movimento cinematográfico, e inclui trechos de filmes da época e depoimentos de seus principais expoentes, como Nelson Pereira do Santos, Leon Hirszman, Joaquim Pedro de Andrade, Ruy Guerra, Walter Lima Jr., Paulo César Saraceni e Glauber Rocha, pai do realizador.

Este é o sétimo filme de Eryk Rocha ("Jard", 2013), que, aos 38 anos, produziu, principalmente, documentários.

"Senti necessidade de retornar às raízes cinematográficas do meu país, de olhar um pouco para a história do seu cinema e sua história política, para me perguntar por que faço cinema", explicou Rocha durante uma entrevista à AFP em Cannes. "O Cinema Novo sempre foi uma referência essencial na minha formação e no meu desejo de fazer cinema, foram filmes muito importantes na minha vida."

Segundo o realizador, "era uma forma de produzir um diálogo com outra geração, e o filme nasce a partir deste diálogo cinematográfico".

Exibido na seção Cannes Classics, o documentário mergulha na aventura criativa daqueles diretores que criaram uma nova maneira de fazer cinema, para aproximá-lo do povo, na efervescência dos movimentos de contestação daquela época.

"O Cinema Novo tinha outra ideia de coletividade", explicou Rocha. "Havia projetos coletivos, e isto era muito importante, porque unia as pessoas, apesar da diversidade estética do movimento, com olhares muito distintos dos autores, mas com pontos em comum muito importantes."

Os cineastas deste movimento paralelo à Nouvelle Vague francesa preconizavam uma revolução cultural no Brasil, olhar sua realidade e se comprometer com a mesma.

"O Cinema Novo foi sendo feito à medida que crescia com energia e paixão", lembrou o filho de Glauber Rocha, que acredita que, "hoje, há pouco espaço para a reflexão, para pensar o sentido real da vida e o sentido real de se fazer arte".

"Fazer este filme hoje é me perguntar onde está a paixão do cinema como pensamento, e seu lugar como ação política."

Segundo o júri, "'Cinema Novo' é um ensaio impressionista de um novo estilo, que nos lembra que o cinema pode ser, ao mesmo tempo, político e sensual, poético e comprometido, formal e narrativo, ficcional e documental".

A consagrada banda norte-americana Kiss será protagonista nos cinemas brasileiros, com o documentário “Kiss Rocks Vegas”, que estará em cartaz na próxima quarta-feira (25), às 21h, em 10 salas distribuídas pelo País. No Recife, a exibição será pela rede UCI Kinoplex, na sala DeLux do Shopping Recife e nas acomodações do Shopping Plaza. Os ingressos variam entre R$ 50 e R$ 70, e estão disponíveis na internet, nas bilheterias, em aplicativos de celular e nas máquinas de autoatendimento localizadas no rol dos cinemas.

Ao acompanhar o filme, o público poderá conferir uma sequência de nove shows do Kiss, na cidade de Las Vegas, nos Estados Unidos, como indica o título do documentário. Nesse contexto, estará sempre em destaque imagens dos emblemáticos espetáculos pirotécnicos que sempre foram marca registrada da banda. 

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O conteúdo do documentário, afora os momentos de apresentação no palco, foi filmado na residência da banda, no Hard Rock Hotel & Casino, em 2014. O vocalista, guitarrista e fundador da banda, Paul Stanley, falou com empolgação sobre o lançamento: “Sinta-se como se estivesse em Las Vegas e grite bem alto!”, disse.

Confira locais de exibição do documentário:

Rio de Janeiro - UCI New York City Center, UCI Kinoplex NorteShopping

São Paulo - UCI Anália Franco, UCI Jardim Sul

Ribeirão Preto - UCI Ribeirão

Salvador - UCI Orient Shopping Barra

Curitiba - UCI Estação

Recife - UCI Kinoplex De Lux Shopping Recife, UCI Kinoplex Plaza Casa Forte Shopping

Fortaleza - UCI Kinoplex Iguatemi Fortaleza

Na próxima terça (12), o Cinema São Luiz recebe a pré-estreia do documentário Osvaldão. O filme conta a trajetória de uma das principais lideranças guerrilheiras do Araguaia, o mineiro Osvaldo Orlando Costa, que se transformou num ícone da resistência pela democracia contra a ditadura militar. A sessão é gratuita.

A história de Osvaldão é recontada a partir de depoimentos e um rico material de arquivo. As gravações foram feitas em sua cidade natal - Passa Quatro, em Minas Gerais; no Araguaia e no Rio de Janeiro. A produção conta, também, com narrações do ator Antonio Pitanga, do rapper Criolo e da cantora Leci Brandão. 

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Osvaldo Orlando Costa, o Osvaldão, era descendente de ex-escravos e chegou a ser campeão carioca de boxe em 1950. Com a deflagração do golpe de 64 ele passou a integrar as trincheiras da luta armada dedicando-se à resistência no Araguaia. Foi assassinado em fevereiro de 1974 e seu corpo chegou a ser pendurado em um helicóptero que sobrevoou a região para mostrar à população a força do regime autoritário.

Serviço

Pré-estreia do filme Osvaldão

Terça (12) | 19h30

Cinema São Luiz (rua da Aurora, 145 - Boa Vista)

Gratuito

Um documentário que nasceu da necessidade de quebrar preconceitos e combater a ignorância. Esse é Bichas, primeira produção audiovisual do publicitário pernambucano Marlon Parente que, de forma independente, resolveu contar as histórias de seis meninos que assumiram seu lugar na sociedade e, sem máscaras, lutam diariamente por respeito. O filme foi lançado na internet no último sábado (20) e já ultrapassou as 35 mil visualizações. 

A ideia para o documentário nasceu após o próprio Marlon ter sofrido um ataque homofóbico. Ao chegar com um grupo de amigos a uma lanchonete, no Recife, um senhor presente no local apontou uma arma de fogo para os rapazes, além de falar insultos e ameaças verbais. "A primeira palavra que ele falou foi 'bicha'", conta Marlon. Um de seus amigos revidou e foi aí que o publicitário pensou em falar sobre o assunto: "O filme é mais uma forma da gente falar que existe. Eu não estou pedindo nada além de respeito". Ele selecionou seis amigos com histórias marcantes e que de imediato aceitaram fazer parte do projeto. "Ninguém melhor que uma bicha para falar sobre as bichas, não é?", brinca o publicitário. 

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Bruno Delgado, Igor Ferreira, Italo Amorim, João Pedro Simões, Orlando Dantas e Peu Carneiro contam momentos delicados de suas vidas - alguns inclusive nunca antes expostos - e mostram sua relação consigo mesmos e com a sociedade ainda tão cheia de preconceitos: "São relatos muito bons. Bem tristes, sim, mas de uma tristeza convertida porque eles se superaram", analisa Marlon. O objetivo do filme é dar voz a todos aqueles que já vivenciaram situações parecidas, além de levar ao conhecimento da sociedade informação como uma arma contra a violência e a intolerância. "A gente está falando por vários outros meninos. Ser bicha não é ser mal, nem agredir a ninguém. Pelo contrário, é eu querer amar a quem eu quiser sem preconceito", diz o diretor do documentário. 

A boa recepção do filme - com mais de 35 mil visualizações em menos de dois dias de lançamento e incontáveis comentários positivos nas redes sociais - surpreendeu Marlon e a vontade do diretor é expandir o trabalho: "Estou muito feliz em ver aonde o documentário chegou e a quem chegou", comemorou. Ele pensa agora em inscrever a produção em festivais de cinema, possivelmente até aumentando sua duração. Futuramente, Marlon também pretende realizar outras produções no mesmo formato, sempre visando desmistificar pré-conceitos arraigados na sociedade, dando visibilidade e voz aos que precisam ser vistos e ouvidos. 


Uma trajetória digna de virar filme, assim foi classificado todo o percurso que o Santa Cruz fez da Série D até a Série A. E por meio da TV Coral, produtora de vídeos do clube, isso se tornará realidade. Com depoimentos de atletas, comissão técnica e todos que fizeram parte da equipe durante esses anos, será produzido o primeiro documentário oficial tricolor.

Aproveitando a lembrança ainda recente do acesso para os torcedores corais, o anúncio da produção foi feito nesta sexta-feira (15), inclusive, com a liberação de um trecho de seis minutos do vídeo. Jogadores importantes na campanha da Série B de 2015 relatam suas experiências na temporada passada e histórias de bastidores, contando com depoimentos emocionados de Grafite, sobre a sua estreia, e de João Paulo.

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Apesar do anúncio, o filme ainda não tem uma data de lançamento confirmada. Confira o trecho liberado do vídeo: 

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A vida Alexandre Magno Abrão, conhecido no mundo da música como Chorão, vai ganhar as telas do cinema. O documentário sobre a trajetória de vida do ex-cantor de Charlie Brown Jr. vai ser lançado no primeiro semestre de 2016. A produção da obra, cujo nome não foi revelado, levou dois anos para ser produzida pela MPB Filmes.

Segundo a produtora, o conteúdo exibido na reconstrução da história do cantor é inédito. Chorão morreu em 6 março de 2013 por overdose de cocaína, segundo o exame do Instituto de Medicina Legal (IML).

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O Cine Olympia, referência por ser considerado o cinema mais antigo do Brasil em funcionamento, com o apoio da Fundação Cultural do Município de Belém (Fumbel) e da Prefeitura de Belém, exibirá o longa-metragem “Catadores de Sonhos”, nesta quinta-feira, 3 de dezembro. Dirigido pelo cineasta Homero Flávio e pela jornalista Úrsula Vidal, o documentário fala sobre o cotidiano dos quase dois mil catadores do lixão do Aurá, área localizada nas imediações de Belém que durante anos recebeu o lixo produzido pela capital e Região Metropolitana.

Comovente e real, o filme mostra para o público como os catadores garantem o sustento de suas famílias. Além disso, explica de que maneira o fechamento desse aterro sanitário afeta aqueles que vivem da coleta de materiais recicláveis. A obra, filmada entre 2014 e 2015, coloca oca fatores sociais, por se tratar da vida dos catadores de lixo, e ambientais em evidência, além de acompanhar o processo de negociação entre os catadores e os agentes públicos. Foram escolhidos quatro catadores para representar a realidade do lixão. 

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O filme é uma realização da empresa “Abre-te cérebro” e tem patrocínio do Banco da Amazônia. A entrada é gratuita.

Serviço: 

Filme “Catadores de Sonhos”. Quinta-feira (03/12). Sessão às 18h30. Em cartaz no Cine Olympia, localizado na Avenida Presidente Vargas, 918. Entrada franca.

Programação do mês de dezembro:

- 04/12 a 10/12 (exceto 9) – "Betinho, a esperança equilibrista". Sessão às 18h30. Livre para todos os públicos e entrada gratuita

- 08/12 – Homenagem ao diretor George Mèliés, com a participação do pianista Paulo José Campos de Melo. Sessão às 18h30. Classificação indicativa de 10 anos e entrada gratuita

- 11/12 a 17/12 – Campo de Jogo. Um filme de Eryr Rocha. Sessão às 18h30. Classificação indicativa de 12 anos e entrada gratuita

- 18/12 a 30/12 (exceto 21, 24, 25 e 28) –"Batalha do amor". Um filme de Jacques Doillon. Sessão às 18h30. Classificação indicativa de 16 anos e entrada gratuita.

Com informações da Agência Belém. 

 

 

Catadores de sonhos. Esse é o tema do documentário produzido pela jornalista Úrsula Vidal e pelo cineasta Homero Flávio. O vídeo será lançado neste sábado (14), a partir das 19 horas, na Escola Municipal Parque Bolonha, no bairro de Águas Lindas, em Ananindeua. O filme conta a história dos quase dois mil catadores que trabalham no segundo maior aterro sanitário do Brasil, o Lixão do Aurá.

O documentário tem a missão social de trazer ao público a discussão sobre a gestão de resíduos sólidos na capital paraense. Segundo Úrsula Vidal, a perspectiva narrativa do filme parte do depoimento de quatro catadores. “Escolhemos personagens que acreditamos ser bem emblemáticos dessa riqueza de história de vida que existe no Lixão do Aurá”, disse.

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A jornalista explica que "Catadores de Sonhos" revela histórias do cotidiano dos personagens escolhidos, mergulha na dinâmica das relações sociais e familiares, mostrando a luta pela sobrevivência e a dramática negociação com o poder público pela garantia de seus direitos.

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O documentário acompanhou a organização do movimento de catadores nas negociações com os agentes públicos, responsáveis pela gestão do Lixão do Aurá e pela elaboração do Plano Municipal de Gestão de Resíduos Sólidos. “Nós começamos a descobrir um mundo fascinante e assustador do ponto de vista do que podia acontecer se essas negociações com o poder público não fossem bem sucedidas”, afirmou Úrsula Vidal.

Com a produção do documentário, a jornalista espera que se promova um novo olhar sobre o valor dos resíduos sólidos como fonte de geração de emprego e renda para milhares de famílias de catadores de material reciclável no país.

"Catadores de Sonhos" foi filmado entre 2014 e 2015. É uma realização da Abre-te Cérebro Produções, com patrocínio do Banco da Amazônia, e co-produzido pela ONG No Olhar e Azes da Comunicação.

Melhor jogador de futebol do mundo no último ano, Cristiano Ronaldo quer fazer sucesso agora em outra área. O atleta estreou nesta semana o documentário Ronaldo, o filme, que acompanha a vida do jogador desde sua profissionalização há 15 anos até o recebimento da sua terceira bola de ouro da FIFA em janeiro de 2015. A obra e dirigida por Anthony Wonke, mesmo diretor de documentários que retratram as vidas de Ayrton Senna e Amy Winehouse.

O próprio Cristiano admitiu durante a coletiva de lançamento do filme que expôs muitos fatos da sua intimidade durante as gravações, apesar de ter se divertido muito. "Eu me sinto muito bem diante das câmeras. Às vezes não sou a melhor pessoa do mundo, mas sempre tento ser eu mesmo", comentou. 

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O filme tem duração de 92 minutos e mostra cenas do camisa 7 do Real Madrid em momentos do cotidianos como levando o filho para a escola, recuperando-se de lesão, se preparando para os jogos da equipe merengue e sua rivalidade com Lionel Messi. “É isso que praticamente vão ver no filme, a minha conexão com a família, com os amigos, com o meu filho, e os momentos que eu vivo na vida, intensos, fora do futebol e dentro do futebol também", garantiu o atacante. O documentário já pode ser adquirido por DVD e blue-ray.

Últimos dias para os realizadores que desejam participar do projeto Memória do Esporte Olímpico Brasileiro. Com o objetivo de aproximar a produção independente audiovisual e a televisão aberta e fechada bem como a divulgação das modalidades esportivas, o concurso selecionará sete documentários de 26 minutos. As inscrições podem ser feitas através do site até o dia 13 de outubro

Nesta edição, a quinta do concurso, as produções serão selecionadas de duas formas diferentes. O edital 2015 selecionará três novos documentários. Os outro quatro serão escolhidos a partir do banco de projetos  das edições anteriores. Cada filme receberá R$ 230 mil e os títulos serão produzidos até maio de 2016. Qualquer produtora de vídeo brasileira cadastrada na Agência Nacional de Cinema (Ancine) pode concorrer.

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O Memória do Esporte Olímpico Brasilero é realizado pelo Instituto de Políticas Relacionais com patrocínio da Petrobras, EBrasil Energia (Centrais Elétricas de Pernambuco – Epesa) e ESPN Brasil, com apoio da Secretaria do Audiovisual do MINC , Cinemateca Brasileira e da Associação Brasileira de Produtores Independentes de Televisão (ABPITV). A proposta é criar um acervo audiovisual olímpico que será objeto de exibição em canais de TV aberta e por assinatura e também em mostras especiais além de ter DVDs distribuídos em escolas e bibliotecas públicas. Com o concurso de 2015 serão cerca de 50 títulos, no total, inlcuindo cineastas renomados como Cacá Diegues  (No meio do caminho tinha um obstáculo), Murilo Salles (Reinaldo Conrad: A origem do iatismo vencedor) e Laís Bodansky (Mulheres Olímpicas).

Neste sábado (26), a Universal Music lança no Brasil o documentário Amy, de Asif Kapadia. O longa conta a história da cantora Amy Winehouse, falecida em julho de 2011. No Recife, haverá uma sessão no dia da estreia nacional, às 22h30, e uma na próxima terça (29), às 19h30, no Cinemark do Shopping RioMar

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Amy pretende mostrar um retrato único da cantora. O filme foi construído com imagens inéditas de arquivos de amigos e familiares que ilustram sua trajetória pessoal e profissional. Na produção também são abordados temas polêmicos que permearam a vida de Winehouse como o turbulento relacionamento com Blake Feldes-Civil e o vício em álcool e drogas. 

O longa foi alvo de questionamentos e críticas por parte da família da cantora que discordou com a maneira como ela foi retratada na produção. Para os familiares de Amy, o documentário contém inverdades sobre ela e presta um desserviço a pessoas que também enfrentam problemas com vícios. 

Serviço

Estreia de Amy

Sábado (26) | 22h30

Terça (29) | 19h30

Cinemark Shopping RioMar

R$ 25 (sábado) e R$ 20 (terça)

A Copa do Brasil ganhou as telonas e entrou no 48º Festival de Brasília. Com direção de Diego Marín Verdugo e coproduzido pela Na Lata Filmes, produtora pernambucana, En el nombre de la copa fala sobre uma jovem chilena que chega ao Brasil durante a Copa do Mundo e vai percebendo um outro lado desse grande evento.

Segundo os criadores do trabalho, o documentário aborda o contexto, em que, enquanto o Brasil é vendido como uma paisagem de cartão postal para os turistas que chegam ao país, a chilena passa a enxergar a perspectiva das organizações, da sociedade civil que vai à rua contra a chegada da FIFA e descontente com os gastos exorbitantes do governo e desocupações forçadas em comunidades e favelas brasileiras.

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A ideia para o documentário filmado no Brasil surgiu após o país servir de base nos últimos anos de viagem. Foi em junho de 2013, em Brasília, que o diretor percebeu como o mundial estava evidenciando a corrupção e levando a sociedade a agir.

O produtor associado da Na Lata Filmes Rodrigo Home, a exibição do documentário é uma oportunidade para os brasileiros conhecerem uma produção latino-americana. “Acredito que essa Mostra oferece ao público uma ótima oportunidade para conhecer a produção de fora, em especial a larino-americana, além de estimular os produtores envolvidos, a partir do Fórum sobre Coprodução Internacional, a realizarem mais projetos de coprodução entre o Brasil e vários outros países”, falou.

En el nombre de la Copa

48° Festival de Brasília

Segunda-feira, 21 de setembro – 19h

Cine Cultura Liberty Mall

www.festbrasilia.com.br 

O documentarista Ernesto de Carvalho realiza, entre 14 de setembro e 14 de outubro, o curso Documentário Urgente, numa parceria da Fundação Joaquim Nabuco com a Universidade Federal de Pernambuco. As aulas ocorrerão pela manhã no Campus Recife da UFPE e as inscrições podem ser feitas via on-line. 

O curso propõe uma reflexão teórica e uma experimentação prática sobre o documentário e suas possibilidades focando em processos de conflito, participação social, disputa por visibilidade e resistência. As aulas também visam explicitar a relação entre militância, propaganda, arte e documentário. O edital para seleção está disponível na página da Fundaj.

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Serviço

Curso Documentário Urgente

14 de setembro a 14 de outubro

Campus Recife da UFPE

Gratuito

O Cineclube Amoeda Digital imerge na cultura cubana, em aproximação com as manifestações artísticas de Pernambuco e promove exibição de vários documentários. Na programação, estão: O Caribe que Nos Une (2012), dirigido por Nilton Pereira, que é convidado para o debate após a sessão, e dois curtas-metragens clássicos da cinematografia caribenha, NOW! (1965), de Santiago Álvarez, e Pela Primeira Vez (1967), de Octavio Cortazar.

No filme ‘Pernamcubanos’, a música e a religião de matriz africana dão a tônica para o encontro entre duas artistas, uma atriz e diretora de teatro cubana, e uma coquista e mãe de santo pernambucana. O diretor do filme, Nilton Pereira, explica que a ideia para o longa-metragem surgiu durante o período em que estudou cinema na Escuela Internacional de Cine y Television de San Antonio de los Bãnos (EICTV), em Cuba.

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O Cineclube Amoeda Digital existe desde 2006 e atualmente realiza sessões com o patrocínio do FUNCULTURA, por meio da FUNDARPE, Secretaria de Cultura do Estado e Governo de Pernambuco, e o apoio do Bar Teatro Mamulengo.

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