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A cultura paraense segue sendo exaltada no Podcast Cultural do Portal LeiaJá Pará. O programa desta semana, para aqueles ansiosos e que adoram se programar para o final de ano, mostra os significados das cores para a virada. Além disso, tem uma entrevista com o criador da Breja Bike, o professor da Universidade da Amazônia (Unama) Robson Macedo.

Breja Bike é uma empresa que vende chope em uma bicicleta. Sim, isso mesmo. Breja, para aqueles que não sabem, é uma gíria usada em alguns Estados do Brasil como sinônimo de cerveja e bike é bicicleta, ou seja, é literalmente cerveja de bicicleta.

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O chope é vendido em uma bicicleta adaptada para suportar o peso da “geladeira” e levar praticidade para aqueles que contratam o serviço. Mas como surgiu essa ideia divertida e diferente? Clique no link abaixo e descubra.

Por Larisse Maués, Letícia Lobato e Vanessa Rabelo.

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O mercado do Ver-o-Peso, em Belém, é o palco de realização para muitos empreendedores populares, gente capaz de administrar com simplicidade um serviço geralmente passado de geração em geração, transformando-o em tradição. A maioria das pessoas acha que para ser um empreendedor é preciso de capital amplo, de conhecimento científico e teórico, mas os feirantes provam ter habilidade para empreender com o mínimo de conhecimento. E um detalhe: boa parte do negócio na feira está na mão de mulheres.

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A feirante Maria Fátima da Silva mora em Marituba e sai de casa às 4h50 da manhã com destino ao Ver-O-Peso. A dona da barraquinha “Fátima Lanches” trabalha há sete anos vendendo lanches e café da manhã. As mercadorias são feitas por ela, que as leva sozinha no ônibus. “Só eu e Deus”, disse.

Fátima trabalha de terça a sábado com expediente de cinco da manhã às três e meia da tarde. “Abaixo de Deus, se eu quiser vir eu venho, se eu não quiser, eu não venho, fica fechado”. Apesar de o expediente ser reduzido, se comparado com o de outros feirantes, o dinheiro que ganha dá para ajudar na renda familiar. “Tenho família grande, o que eu ganho aqui ajuda”, disse a feirante.

Fátima garante que nunca sofreu preconceito no local de trabalho e diz que um segredo para atrair clientes é a simpatia. “Quem faz a clientela somos nós mesmos, tratando bem os fregueses.”

A vendedora de maniva (folhas moídas da mandioca) Dinair Barros é também uma empreendedora. Dinair começou como ajudante na barraca de maniçoba (comida regional feita de maniva e carne de porco) e agora já tem o seu próprio negócio. Na sua barraca vende maniva crua (R$ 3,00 o quilo), maniva pré-cozida (R$ 4,00 o quilo) e a maniva cozida (R$ 6,00 o quilo).

A maniva vem principalmente da Alça Viária, estrada que liga a Região Metropolitana de Belém aos municípios do Sudeste e Sul do Pará, e tem grande saída no período do Círio de Nazaré, tradicional festividade religiosa que ocorre em outubro na capital paraense. Fora dessa época, o seu público são os restaurantes que compram em grande quantidade. “Turista não compra, turista gosta de ver, de conhecer; quem compra mesmo somos nós paraenses e os restaurantes, mas eles não tem preferência entre maniva crua ou pré-cozida”, disse a vendedora.

Bellisa Santos é herdeira da “Cabana Zé Raimundo Buá”. Trabalha de sete da manhã às seis da noite vendendo banhos e perfumes feitos artesanalmente. Apesar de a crise financeira ter afetado 75% da venda dos produtos, a feirante diz que consegue se manter. “O movimento caiu um pouco, mas não foi muito. Com o dinheiro daqui dá pra pagar faculdade, carro, celular.”

Os feirantes do Ver-O-Peso afirmam que o serviço é passado de geração em geração. Apesar de alguns contribuírem para o INSS, a maioria se aposenta por idade e não por tempo de serviço.

Por Belisa Nunes, Irlaine Nóbrega e Jamyla Magno.

 

 

O impasse envolvendo a competência do licenciamento ambiental para a instalação do Parque Mirabilandia em Paulista foi o tema central de uma sessão extraordinária na Câmara de Vereadores do município nesta quinta-feira (11). Ao longo de quase três horas, o secretário de Meio Ambiente Leslie Tavares defendeu que a instalação do Mirabilandia não provoca prejuízos ambientais ao Recife - uma vez que a obra é considerada intermunicipal pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) -. "Se houvesse qualquer tipo de problema dessa natureza, o que não deve acontecer por conta da qualidade do projeto, tudo se restringiria a Paulista, já que o parque está totalmente situado na cidade", disse.

O novo parque de diversões irá ocupar uma área de 27 hectares, no antigo Engenho Jardim, na Mata do Ronca, BR-101. A obra, porém, foi embargada pelo MPPE. O órgão entende que o Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) da instalação do empreendimento teria ignorado os impactos intermunicipais e que, diante dessa situação, a competência passaria a ser do Estado, ou seja, da Agência Pernambucana de Meio Ambiente (CPRH).

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De acordo com o representante da Secretaria de Meio Ambiente do Recife, Rômulo Faria, presente na sessão, a obra não atinge os limites da capital. "Realizamos um estudo criterioso sobre essa questão, inclusive, devolvemos o ofício para que Paulista apresentasse quando necessário, e não identificamos nenhum tipo de problema relacionado ao projeto de instalação do empreendimento. Isso significa que Recife não será prejudicado em nada", afirmou.

Segundo o presidente da Câmara, Fábio Barros, uma comissão de vereadores irá procurar a Promotoria de Meio Ambiente do Ministério Público e acompanhará o processo de judicialização, caso a situação não seja resolvida após articulação institucional. A Prefeitura do Paulista está entre as seis da Região Metropolitana que possuem autonomia para fazer o licenciamento ambiental, porém, nesse caso, a atribuição está suspensa pelo MPPE.

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O Núcleo de Empreendimentos em Ciência, Tecnologia e Artes (NECTAR) está abrindo uma faculdade de empreendedorismo em Recife. A escola de negócios é gestada na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e dará início às aulas do curso de graduação em administração em março de 2017. 

O curso de Graduação em Ciências Administrativas é concedido por professores da UFPE com formação e experiência na criação de negócios e objetiva formar empreendedores com educação voltada para criar e gerir empreendimentos. A ideia é que ao final da formação os alunos possam abrir negócios nos setores de indústria, comércio ou serviço, expandir empreendimentos em que sejam sócios, participar e controlar empresas familiares, entre outras atividade relativas ao mundo dos negócios.

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“Queremos que eles se familiarizem com o ambiente de negócios desde o primeiro dia de aula na faculdade”, diz Edson Costa, presidente do NECTAR. “Funciona como uma ação de apoio especializado e transferência de conhecimento, expertises e experiências práticas do mercado para o aluno, com suporte gerencial, serviços técnicos, apoio em infraestrutura e conhecimento científico-tecnológico em empreendedorismo”, complementa.

A mensalidade custa R$ 1.080 e informações adicionais podem ser obtidas através do site da faculdade.

O Sebrae Pernambuco em parceria com a FabLab, empresa que fornece cursos e espaço para empreendimentos, realizará um encontro gratuito entre investidores e empreendedores que estão buscando financiamento para tocar seus negócios e projetos. O evento é denominado 'Virada Maker' e acontece no Paço Alfândega (R. Alfândega, 35) no próximo sábado (28) e domingo (29).

Haverá exposição e venda de produtos digitais. Os criadores de startups também poderão apresentar os seus negócios e projetos para as gestoras de fundos e investimentos brasileira Inseed Investmentos e para a Spark Design & Innovation, escritório holandês de design industrial com base em Recife. 

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Após as exposições, 12 empresas serão escolhidas para uma rodada de pitchs (um momento de apresentação e defesa do projeto para o qual se pretende angariar fundos) na tarde do sábado. “O resultado, com as três empresas que receberão a mentoria da Inseed e da Spark, sairá no mesmo dia, no início do Fab Night”, explica Edgar Andrade, representante da Inseed na região Nordeste. “É importante lembrar que essa chamada é direcionada para empresas que tenham um artefato físico como parte do seu produto ou serviço, e ainda, que esteja alinhado com o foco de interesse da Inseed, que envolve Tecnologias da Informação e Comunicação, Biotecnologia, Agronegócio, Novos Materiais e Nanotecnologia”. 

Para mais informações, acesse o site da Virada Maker, e para obter instruções sobre a rodada de pitchs, acesse o site da Inseed Investimentos

A fim de promover uma discussão sobre tendências de mercado, o Sebrae realizará seminário na próxima segunda-feira (20), às 19h, no auditório da instituição no Recife. “Desafios e Oportunidades: tendências de mercado, soluções inadiáveis” será a palestra magna do Movimento Compre do Pequeno Negócio em Pernambuco.

O evento, voltado para empresários de micro e pequenas empresas, terá a apresentação principal feita por José Renato de Miranda, diretor da Consultoria de Impacto - Gestão & Equipes. O seminário ainda contará com a demonstração de dois cases de sucesso: a Uzumaki Temakeria, de Cleriston Bayer, Cia Fit, de Levi Batista. 

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De acordo com o superintendente do Sebrae Pernambuco, Owaldo Ramos, “o Movimento Compre do Pequeno é uma estratégia que além de promover negócios para este segmento das micro e pequenas empresas estimula a sociedade sobre a importância da geração de renda, empregos e desenvolvimento local, através do fortalecimento dos pequenos negócios”. Promovida pelo Sebrae desde 2015, a iniciativa terá ações em 14 municípios em todas as regiões pernambucanas e envolverá empreendedores em palestras, capacitações e orientações sobre negócios. 

O Movimento tem como marco inicial o dia 5 de outubro, dia da Micro e Pequena Empresa, e tem como objetivo transformar o significado da data. “Trata-se de uma política pública que tem como proposta criar mais uma data comemorativa do varejo, associada ao consumo cidadão que promove ganhos para a sociedade e consequentemente a melhoria de vida das pessoas”, explica Oswaldo. 

No mesmo dia 20, além de Recife, serão realizadas outras palestras magnas de capacitação simultaneamente em Goiana, Cabo de Santo Agostinho, Garanhuns, Caruaru, Petrolândia, Araripina e Petrolina. As capacitações para empresários seguem até o dia 7 de outubro. 

Para participar, os interessados devem fazer investimento de R$ 50. As inscrições serão feitas através da página do evento. Mais informações estão disponíveis através dos telefones 0800 570 0800, (81) 2101-8550 ou 2101-8551

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Jovens e focados no sucesso profissional, Caio Ferreira, 29 anos, e Maria Cireno, 27 anos de idade, namoram há dez anos e fazem da relação um misto de amor e empreendedorismo. Desde 2013, ao lado de um sócio, o casal resolveu investir no próprio negócio que, através de planejamento e qualificação, alcançou bons resultados e passou a ser referência no segmento de comida japonesa. Formados na área de engenharia, os empresários são responsáveis pelo restaurante Udon, localizado no bairro de Casa Amarela, Zona Norte do Recife, mas mesmo diante de todo o sucesso do empreendimento, não faltam desafios para Caio e Maria administrarem o negócio e o namoro. Segundo especialistas em gestão, cuidar de uma empresa ao lado do amor do seu coração requer muita dedicação ao empreendimento, além de sacrifícios.

Caio e Maria se conhecem desde a época colegial. Após a formação universitária, passaram a trabalhar juntos, mas também sonhavam em abrir um negócio próprio. Conversaram com amigos e descobriram que o investimento na comida japonesa poderia resultar em um case de sucesso. Escolha que tinha tudo para dar certo, porque apreciar a gastronomia do Japão era um dos programas favoritos dos namorados. “A gente gostava muito de comida japonesa e encontramos algumas deficiências no mercado. Fizemos cursos de qualificação e a mãe dela já tinha experiência na área e isso nos ajudou muito”, conta Caio.

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O negócio ganhou vida e junto com ele veio a responsabilidade de gestão. Consequentemente, surgiu a necessidade de alinhar o namoro ao dia a dia do empreendimento. De acordo com Maria, saber “separar as coisas” é um dos aspectos que fazem o namoro dar certo e principalmente ajudam o negócio caminhar para o lado correto. Caio também concorda que é preciso ter um bom diálogo para não deixar que as questões pessoais do namoro interfiram no cotidiano do restaurante, mas ele também garante que com organização e diálogo entre o casal, tanto o namoro quanto o empreendimento tendem a ter um final feliz.

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Mais que um exemplo de zelo pelo namoro e boa gestão em prol do negócio, a história de Caio e Maria tem características primordiais para o sucesso de um empreendimento. O casal se planejou, fez um estudo de mercado ao lado do sócio, preza pelo bom atendimento e sempre busca inovar, oferecendo produtos diferenciados à clientela. Porém, separar as questões da relação do negócio é outro fator inteligente da dupla, o que nem sempre acontece com outros casais que resolvem virar empreendedores. E como investir numa empresa tem total relação com valores financeiros, uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) mostra que, se não haver entendimento entre as partes, as brigas podem ganhar a cena. De acordo com o estudo divulgado em 2014, em quase 17% dos relacionamentos a forma que como cada um gasta seu dinheiro é o principal motivo dos conflitos.

Dicas importantes

Para o analista empresarial do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Vitor Abreu, separar a vida pessoal do empreendimento está entre os grandes desafios dos empreendedores. “Geralmente há uma interferência, que pode até repercutir na saúde financeira da empresa. Quando os donos formam também um casal (namorados ou casados) esse desafio se torna ainda maior, pois os conflitos no âmbito pessoal terão maior possibilidade de serem levados para dentro da empresa. O inverso também ocorre, direcionando conflitos da empresa para a relação pessoal. Nas duas situações, há prejuízo para os envolvidos e para o negócio em questão. Em alguns casos, a sociedade empresarial é desfeita, com possível fim do relacionamento pessoal”, comenta o especialista. 

Mas para evitar os problemas empresariais, existem estratégias importantes. “A influência pode ser minimizada no início do negócio, com a delimitação dos papeis e funções de cada um dos envolvidos, tornando as ‘obrigações’ para com a empresa superiores aos conflitos pessoais. O alinhamento prévio é muito importante em qualquer relacionamento e sociedade empresarial, bem como a afinidade dos objetivos das pessoas envolvidas”, explica o analista do Sebrae. 

Também existe a possibilidade de uma boa relação render frutos positivos para os empreendimentos. De acordo com Vitor Abreu, “é natural que um quadro de bom relacionamento pessoal pode trazer ganhos para a empresa”.  “O clima harmônico propiciará um ambiente favorável a inovação e organização, com maior inclinação para a eficiência nas operações”, complementa.

Com a expectativa de gerar 600 empregos diretos e aproximadamente 1.500 indiretos, a Unilever anunciou nesta quarta-feira (19) a construção de uma nova fábrica em Pernambuco. O termo de compromisso do empreendimento foi assinado em São Paulo pelo presidente mundial da empresa, Paul Polman, juntamente com o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB).

A nova empresa de alimentos, que também funcionará como um centro de distribuição, está prevista para ser iniciada ainda neste segundo semestre e inaugurada no final de 2017 ou início de 2018. O empreendimento, localizado no município de Escada, na Mata Sul do Estado, deve gerar 600 empregos diretos e aproximadamente 1.500 indiretos. Já o protocolo de intenções entre o Governo do Estado e o grupo empresarial ocorrerá em setembro, no Recife.

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Para o governador a fábrica que deve superar os R$ 600 milhões de investimentos e será uma grande obra que gerará emprego e renda no município de Escada e na Mata Sul, numa visão de desenvolvimento sustentável. 

A empresa - A Unilever atua no Brasil há 86 anos na área de bens de consumo. Fabricante de produtos de higiene pessoal e limpeza, alimentos e sorvetes, a companhia tem operações em 190 países e possui 15 fábricas no Brasil. São elas: uma em Aguaí (SP); duas em Vinhedo (SP); três em Valinhos (SP); uma em Indaiatuba (SP); duas em Pouso Alegre (MG); uma em Goiânia (GO), uma em Igarassu (PE); uma em Jaboatão dos Guararapes (PE); duas em Suape (Ipojuca) e uma em Garanhuns (PE).

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) instalou nesta quinta-feira (6) no Plenarinho da Casa Joaquim Nabuco, a Frente Parlamentar em defesa do Hub da TAM em Pernambuco. O colegiado formado por seis deputados estaduais sugeriu ações e marcou um segundo encontro para a próxima segunda-feira (10). 

Com o objetivo de apoiar o estado para receber o centro de voos, o coordenador da Frente Parlamentar, o deputado Rodrigo Novaes (PSD), reuniu-se com os outros membros, os deputados Tony Gel (PMDB), Aluísio Lessa (PSB), Miguel Coelho (PSB), Odacy Amorim (PT) e Zé Mauricio (PP) para colher sugestões e fazer uma agenda de trabalho para os dois próximos meses.

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Entre as ideias, Novaes sugeriu uma visita à presidente Dilma Rousseff, ao comando da Aeronáutica, mobilização da população e divulgação nas redes sociais. “Precisamos mobilizar todos os pernambucanos a se juntarem nessa luta. É preciso uma mobilização não só na Alepe, mas da sociedade”, destacou o parlamentar. 

Para Rodrigo Novaes, a instalação da Frente é mais uma ação que se soma às outras iniciativas de apoio ao hub da Latam. “Venho acompanhando o Governo do Estado com uma excelente articulação, e a Assembleia Legislativa não poderia ficar de fora”, reforçou. A próxima reunião do grupo está marcada para a segunda-feira (10). 

Em mais uma reunião com o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), a presidente da TAM, Claudia Sender, contou nesta quinta-feira (30), em São Paulo, que em duas semanas ficará pronto o estudo da consultoria Oxford Economics sobre o impacto econômico da instalação do hub do Grupo Latam no Nordeste, o primeiro passo para a tomada de decisão sobre qual estado irá abrigar centro conexões aéreas. Além de Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará disputam o investimento.

Durante encontro, o socialista disse à executiva da TAM que o Estado será um parceiro permanente da empresa na viabilização da infraestrutura necessária para o projeto. A expectativa é de uma geração de 10 mil empregos (entre 1,5 mil e 2 mil diretos) e receberá um investimento de US$ 2 bilhões.

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Na reunião, o governador fez um relato para Sender das negociações que vem mantendo com o Ministério da Defesa, Comando da Aeronáutica, Ministério da Aviação Civil e Infraero sobre a cessão de terrenos, que hoje são militares, para ampliar a área da aviação comercial no Aeroporto dos Guararapes. “As conversas estão sendo positivas. Acredito que o Governo Federal vai viabilizar essas novas áreas, pois elas são importantes para o futuro do aeroporto, que hoje é um dos melhores do Brasil, reconhecimento que vem dos próprios usuários”, destacou.

Com o anúncio oficial previsto apenas para o final do ano, o Grupo Latam, contratou, além da Oxford Economics, a consultoria Arup, que ficou com a missão de apontar os pontos positivos e negativos de cada um dos três aeroportos. De acordo com a presidente da TAM, os critérios técnicos e econômicos é que vão pautar a escolha da empresa. 

 

 

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Opositor político ao governo do PSB, o prefeito de Petrolina, Sertão do Estado, Julio Lossio (PSMDB) também está de olho no Hub da Latam. O peemedebista se reuniu com representantes da TAM e apresentou à cidade e seus potenciais enaltecendo o local como uma excelente opção para a instalação.

Segundo Lossio, Petrolina é privilegiada por sua posição geográfica, às margens do Rio São Francisco, e beneficiada por um rico solo, figurando mundialmente como a 3º maior produtora de frutas e 20º maior exportadora. Para o prefeito, “o vertiginoso crescimento de Petrolina fez com que o desenvolvimento econômico da cidade não ficasse concentrado apenas na fruticultura, atraindo novos investimentos em diversas áreas e hoje o município já aponta crescimento na geração de emprego e renda em outros segmentos como administração pública, construção civil, comércio e serviço”, expôs.

O representante do Poder Executivo relatou que de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Caged, a cidade ocupa a 7º colocação em admissões no Nordeste e só em 2014 foram abertos aproximadamente 30 mil novos postos de trabalho.  

Além da cidade sertaneja, a capital do Estado, Recife, já entrou na briga com articulações do governador Paulo Câmara (PSB), do senador Humberto Costa (PT) e de uma Frente Parlamentar do Hub da Latam que será instalada na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) na volta do recesso parlamentar. 

Na corrida da disputa de trazer o hub da Latam para o Recife, o governador Paulo Câmara (PSB) se reuniu nesta terça-feira (7), em Brasília, com o comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato. Na conversa, o socialista tratou da cessão de áreas da Aeronáutica para a ampliação do Aeroporto dos Guararapes, no Recife, visando receber a implantação de um novo centro de voos internacionais e nacionais – conhecido como “hub” – do Grupo Latam (formado pela TAM e a empresa aérea chilena LAN).

Após encontro, Câmara demonstrou entusiasmo com a reunião. “Estou satisfeito com a reunião. Foi um encontro muito transparente. O brigadeiro Rossato se colocou à disposição para tratar das questões operacionais, de cessão de novas áreas para a aviação comercial no Aeroporto dos Guararapes”, informou o governador. 

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Segundo o governador será preciso um entendimento da FAB com a Infraero, com a qual o Governo de Pernambuco já vem conversando há algum tempo. “A gente recebeu da Aeronáutica disposição de negociar e construir alternativas, juntamente com a Infraero”, reforçou.

Para o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Thiago Norões, que acompanhou o socialista juntamente com o deputado federal Augusto Coutinho, e secretário de Assessoria Especial, José Neto e o chefe do escritório de Pernambuco em Brasília, Romeu Baptista a conversa foi relevante. “A reunião foi positiva. Começamos a avaliar diversas alternativas viáveis para a ampliação da área para a expansão do nosso aeroporto”, revelou Norões.

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Para Câmara, o ideal é que se chegue a um consenso que atende todos os interessados. “É importante encontrar um denominador comum que seja bom para todos os envolvidos: Pernambuco, TAM, Aeronáutica e Infraero”, frisou.

Espaços - Atualmente a FAB conta com duas áreas integradas ao Aeroporto Internacional dos Guararapes: a Base Aérea e o Parque de Material da Aeronáutica no Recife (PAMA Recife). Ambos os terrenos devem fazer parte da negociação entre a FAB e a Infraero. 

A crise econômica instalada no Brasil e respingada em todos os Estados, como em Pernambuco, por exemplo, foi abordada pelo governador Paulo Câmara (PSB), nesta segunda0feira (30), durante inauguração da montadora chinesa Shineray, em Suape. No discurso durante a solenidade, o socialista também frisou os investimentos realizados no Estado e a qualificação e força dos pernambucanos. 

Com atuação no Brasil desde 2005, a montadora chinesa Shineray ergueu no Estado a primeira fábrica fora da China e a única planta de motocicletas no Brasil que fica fora da Zona Franca de Manaus. O empreendimento recebeu incentivo do Programa de Desenvolvimento do Setor Automotivo do Estado de Pernambuco (Prodeauto) e contou com investimentos de R$ 130 milhões por parte dos chineses e deve gerar, inicialmente, 250 empregos diretos, com produção em dois turnos.

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Destacando os investimentos concretizados nos últimos oito anos em infraestrutura e na política de incentivo fiscal para atração de novos investimentos para o Estado, o governador ressaltou a importância da qualificação profissional. “Desenvolvemos uma política para que os pernambucanos fossem os grandes beneficiados em todos os empreendimentos que estão vindo para desenvolver o nosso Estado. E a grande maioria das pessoas que vai trabalhar aqui é pernambucana, do entorno dessa região”, ressaltou.

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Apesar de pontuar o crescimento, o socialista reconheceu as dificuldades para vencer 2015 de for positiva. “Digo isso com a responsabilidade que temos para ultrapassar 2015; um ano complexo, onde temos dificuldade na questão do emprego e onde o Brasil não vai crescer, infelizmente. Um ano onde vamos ter que ter uma política cada vez mais responsável e o pé no chão”, admitiu, demonstrando conhecimento da realidade econômica. “Mas não podemos baixar a cabeça. E eu conto com o apoio de todos os pernambucanos que querem o bem do nosso Estado, que querem que Pernambuco continue a crescer e se desenvolver; gerar emprego e ser um grande negócio para se investir”, salientou Câmara.

Também presente na solenidade, o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) enalteceu o lançamento do empreendimento, mas apelou pela fabricação de peças em Pernambuco. “Agora, precisamos iniciar uma nova etapa para que possamos produzir, em Pernambuco, as peças que ainda vêm do Oriente”, afirmou o senador. “Esta é uma questão que vamos discutir com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio”, completou.

Shineray - A montadora, erguida em um terreno adquirido em 2012, na parte localizada no Cabo de Santo Agostinho, contabiliza área total de 210 mil m2 e tem 60 mil m2 de área construída. Na planta pernambucana serão fabricados veículos de duas e três rodas (ciclomotores, triciclos e quadriciclos), com peças trazidas da China com chassi nacional.  A capacidade de produção inicial é de 150 mil unidades por ano, podendo chegar a 250 mil quando estiver em plena operação. Os veículos serão revendidos por 250 concessionárias/pontos de venda localizados em 25 estados do País. Em outubro deste ano, o grupo já estuda a expansão da planta. A segunda etapa da fábrica contará com um laboratório de testes e pista exclusiva para motos On Road, Off Road e Street; laboratórios de montagem, armazenagem e qualidade.

Um dia depois de reunir a bancada federal no Recife para tratar da vinda da Hub da Latam para a capital pernambucana, o governador Paulo Câmara (FBC-PSB) aproveitou a ida a Brasília, nesta terça-feira (16), para reforçar o assunto com o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB), que não compareceu ao e encontro, e o com ministro Secretaria de Aviação Civil (SAC) da Presidência da República, Eliseu Padilha. A conversa ocorreu logo após FBC instalar a comissão técnica que vai reformar o Código Brasileiro da Aeronáutica, em cerimônia realizada no Salão Nobre do Senado Federal.

Durante o encontro, os políticos trataram de possíveis medidas para atrair o Hub da Latam ao Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes e marcaram uma nova reunião na última semana deste mês, em Brasília, com a presença dos presidentes da Infraero, Antônio Gustavo do Vale, e da TAM Linhas Aéreas, Claudia Sender, além do próprio Fernando Bezerra e Câmara. 

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“A confirmação do Hub da Latam, no Recife, é fundamental para o processo de fortalecimento do Programa de Aeroportos Regionais, coordenado pela SAC”, reforçou o senador, ao lembrar que o terminal da capital pernambucana é administrado pela Infraero e representa um importante gerador de investimentos e de empregos para o nordeste.

HUB - A denominação em inglês é a definição para plataforma giratória de voos; isto é, um “centro” utilizado por uma companhia aérea como ponto de conexão para a transferência de passageiros e cargas. Ao atrair o Hub da Latam, o Aeroporto Internacional do Recife fará conexões entre grande parte da América do Sul e a Europa, a América do Norte, a África e o Oriente Médio. A Latam é uma das maiores empresas aéreas do hemisfério, resultante da associação entre a brasileira TAM e a chilena Lan.

Conforme se dispôs em reforçar a vinda do Hub Latam no Congresso Nacional após reunir com o governador Paulo Câmara (PSB) e a bancada federal no Recife, o líder do PT no Senado, Humberto Costa, exaltou nesta terça-feira (16) as vantagens da cidade para receber o empreendimento. Em discurso em Brasília, o petista pontuou que a capital pernambucana é a sede do melhor aeroporto do brasileiro, de acordo com a Secretaria de Aviação Civil (SAC) e tem condições mais estratégicas para receber o novo centro de conexões de voos nacionais e internacionais projetado pelo Grupo Latam Airlines para o Nordeste. 

O senador que fez questão de pontuar à imprensa pernambucana que tem dialogado pessoalmente com os ministros da Defesa, Jaques Wagner, e da SAC, Eliseu Padilha, defende que a capital pernambucana desponta como a favorita na disputa que ocorre com as cidades de Fortaleza e Natal. “Nossa localização geográfica é privilegiada, haja vista decisões anteriores que definiram investimentos nacionais estratégicos, como o dinâmico Complexo Portuário de Suape, a refinaria Abreu e Lima, o polo petroquímico e grandes indústrias, como a fábrica Fiat/Chrysler e a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia, a Hemobras”, ressaltou.

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De acordo com o petista, esses fatores contribuem para um desfecho favorável em outro critério fundamental de avaliação para a recepção do hub: a competitividade de custos e o potencial de desenvolvimento. “O ambiente econômico que Pernambuco experimenta há alguns anos é extremamente favorável. Além de grandes e modernos polos recentemente instalados, nosso Estado é referência nacional em uma série de outras áreas, como a médica e, especialmente, a de tecnologia e inovação, na qual somos considerados o polo mais importante do Brasil na chamada economia criativa”, enumerou.

Deixando de lado as divergências políticas, Humberto elogiou Câmara e destacou os esforços feito pelo governador para a vinda do Hub. “Além disso, o Governo do Estado tem mantido estreito contato com a Latam para negociar, de maneira responsável, os incentivos necessários à viabilização do investimento em Pernambuco”, comentou. Humberto citou que o Governo Estadual, em um gesto significativo, já reduziu de 25% para 12% o ICMS sobre o querosene de aviação. “Somem-se a isso os mais de R$ 6,6 bilhões que foram anunciados, na semana passada, pela presidenta Dilma Rousseff no âmbito do Programa de Investimentos Logísticos, que vão viabilizar desde o Arco Metropolitano do Recife à recuperação e ampliação das BRs 101 e 232, passando por novos e sólidos investimentos em Suape”, completou.

O senador explicou que o novo Hub vai descentralizar a oferta da aviação civil nacional, atualmente bastante localizada no Sul e no Sudeste do país. “Um país que incrementou, na última década, o número de viajantes nos aeroportos em mais de 150% não pode, evidentemente, apresentar uma logística precária de voos”, observou.

O líder do PT também enfatizou que a vinda do empreendimento destacará o Nordeste e trará mais igualdade para o país. “Ou seja, colocaremos o Nordeste como uma nova referência geográfica de atratividade e conectividade internacional, contribuindo para o desenvolvimento regional equilibrado do nosso país”, afirmou o líder do PT. “Mais do que torcendo, estou trabalhando ativamente para que Pernambuco possa sediar esse Hub e estou confiante de que sairemos vitoriosos”, finalizou Humberto.

A expectativa é que o Hub resulte em investimentos da ordem de R$ 4 bilhões, além de gerar entre 8 mil e 12 mil empregos diretos e indiretos. A decisão final sobre qual das três cidades vai sediá-lo será divulgada até o fim do ano.

Será inaugurada oficialmente nesta quarta-feira (29), a Jump Brasil, aceleradora de negócios do Porto Digital. Na ocasião, será lançada a chamada do primeiro ciclo de aceleração, que vai contemplar cinco startups com R$ 40 mil cada. O objetivo é capacitar os empreendimentos para atração de investidores e contribuir para o desenvolvimento econômico local. Os interessados tem até 29 de maio para submeter seus projetos de negócios.

As cinco startups selecionadas passarão por etapas que serão realizadas em cinco meses. Nesse período, as empresas receberão a contribuição financeira para a estruturação de seus modelos de negócios, além de capacitação, mentoria, consultoria empresarial, conexão com investidores, seminários e outras atividades para seu desenvolvimento.

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Para participar, as empresas devem submeter o formulário disponível no site da Jump Brasil, além de anexar um vídeo de dois minutos apresentando o empreendimento e explicando porque ele deve ser acelerado. Os selecionados passarão por uma entrevista presencial na sede da aceleradora, que definirá os cinco finalistas.

“O público-alvo da Jump Brasil são as empresas que já apresentam alguma maturidade no seu modelo de negócios e com perspectivas de atender às demandas do mercado. Startups em diferentes estágios podem ser apoiadas pelo nosso programa”, explicou o gerente de aceleração da Jump Brasil, Pedro Souza.

Ao todo, serão investidos R$ 20 milhões por um período de cinco anos para estruturação de startups, promoção de eventos, reforma e manutenção da estrutura física da Jump. Os recursos são oriundos do Grupo Jereissati Participações.

Os interessados na área do comércio exterior podem realizar o Curso Prático de Exporta Fácil, promovido pelo Núcleo Peiex, nesta quarta-feira (29), das 14h às 16h30, na sede do Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep). 

O objetivo do curso é entender como é possível simplificar os processos postais e alfandegários para quem deseja expandir seus negócios pelo uso da exportação. Ao total, são 25 vagas disponíveis, sendo necessária confirmação de presença por envio de solicitação para o e-mail peiex@itep.br, em que deve conter o nome completo do participante e o número do CPF, ou por meio do preenchimento do formulário online.

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Mais de 100 mil pessoas que moram em oito municípios na Zona da Mata Norte de Pernambuco saíram do esquema de racionamento de água neste sábado (28). Na data, o Governo do Estado inaugurou a 2ª etapa do Sistema de Abastecimento de Água do Siriji, no distrito de São Vicente Férrer.

De acordo com o Governo do Estado, a obra teve um investimento total de R$ 72 milhões e irá produzir 300 litros de água por segundo a mais para a população, um acréscimo de 100% na produção.

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Nesta segunda etapa, foram beneficiadas as cidades de Macaparana, Machados e São Vicente Férrer. Em abril de 2014, o ex-governador Eduardo Campos entregou a primeira fase do sistema, que contemplou Buenos Aires, Vicência, Aliança, Condado e Itaquitinga.

Essas cidades estavam com o abastecimento comprometido devido ao crescimento populacional e às limitações dos sistemas existentes. A obra tem recursos do Governo do Estado e do Ministério da Integração Nacional.

A cerimônia de entrega contou com a presença do o governador Paulo Câmara. Na ocasião, ele realizou vistorias em ações que receberam recursos do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM).

Ainda em São Vicente Férrer, o governador inaugurou obras de pavimentação, drenagem e sinalização no loteamento Limeira, com aportes de R$ 471,2 mil do FEM.

De lá, Paulo seguiu para a cidade de Machados e entregou a Praça São Sebastião, projeto que também foi executado com recursos do fundo, no valor de R$ 112 mil. O gestor  ainda prestigiou a inauguração do Mercado Multicultural da cidade, erguido pela prefeitura.

Com informações da assessoria

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Quem mora no Recife ou Região Metropolitana já deve ter notado uma rede de franquias que está tomando conta de muitos pontos comerciais. A Mr. Mix, empresa do interior de São Paulo fundada em 2006, cada vez mais ganha franqueados e comercializa seus milk-shakes e sorvetes dos mais variados sabores. Unidades do empreendimento também estão presentes em muitas cidades do interior pernambucano. Esta forte expansão tem um motivo: por mês, em todo o Brasil, a rede de lojas vende um milhão e meio de copos de milk-shake.

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A Mr. Mix já possui 181 lojas espalhadas por várias cidades brasileiras. Só Pernambuco é dono de 49 estabelecimentos, número que representa 27% do total de unidades. Segundo a empresa, a expansão seguirá durante o próximo ano. Em todo território nacional, a quantidade de lojas chegará a 250 e a previsão para Pernambuco é de mais nove estabelecimentos.


“Nossa Missão é ser uma marca de referência em produtos de qualidade, saudáveis e diferenciados, ofertados aos nossos clientes a um preço justo, aliado a um ambiente agradável e limpo. As características do franqueado Mr. Mix são engajamento, replicar fielmente o modelo de negócio, trabalhar marketing e atendimento ao cliente”, destaca o gerente de expansão da empresa, Ricardo Almeida.

De acordo com o gerente de expansão, o investimento para abertura de uma franquia varia de R$ 120 mil a R$ 145 mil. O valor é dividido da seguinte forma:

A taxa de franquia custa R$ 30 mil e é paga à vista para a utilização da marca, transferência de Know-how, busca presencial e homologação de ponto comercial por funcionário do Mr. Mix, além de servir para adequação do ponto ao padrão da rede. Nesta fase também são indicados fornecedores e materiais, bem como há o apoio de colaboradores da empresa. Para a implantação da loja, o investimento varia de R$ 90 mil a R$ 115 mil, previsto para a unidade de 30 metros quadrados, além do incremento de máquinas, equipamentos, comunicação visual padronizada, sistema de gestão e móveis.

Um dos principais fatores que atrai os clientes é o preço dos produtos. No caso dos milk-shakes, por exemplo, há três tamanhos de copos – pequeno, médio e grande -, que custam R$ 4,25, R$ 5 e R$ 6, respectivamente. Além disso, são oferecidos cerca de 40 sabores a base de sorvetes cremosos. De acordo com a rede de franquias, o prazo para os fraqueados reaverem o valor investido varia de 15 a 18 meses. Além do investimento inicial, os donos das franquias precisam arcar com taxas mensais, que correspondem a 6% do fundo de propaganda e 8,5% dos Royalties, ambos os percentuais aplicados sobre compras

Franqueado

A administradora Andréa Fonseca, de 28 anos, após muita pesquisa de mercado, acabou escolhendo a Mr. Mix para investir. Depois de passar anos trabalhando na área de construção civil, Andréa resolveu administrar seu próprio negócio e visitou inúmeros eventos de franquias. Porém, a escolha inicial não foi dela.


“Quem escolheu a Mr. Mix foi minha mãe. Eu estava pensando em optar pela Subway. Escolhi a Mr. Mix porque o investimento não é tão alto e o produto é delicioso e de qualidade. O resultado está sendo muito positivo, assim como a aceitação dos clientes, porém, é preciso que o franqueado esteja acompanhando de perto o negócio”, diz a administradora.

A loja de Andréa fica na cidade de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife. O estabelecimento funciona há um ano e meio, e, segundo a franqueada, seu investimento na franquia foi coberto após seis meses de atuação. De acordo com ela, por mês, são atendidos cerca de 10 mil clientes. Confira o depoimento da empresária no vídeo abaixo:

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Atualmente, nove funcionários trabalham na unidade. O processo de produção dos produtos é rápido e reúne matérias primas fornecidas pela própria rede de franquias. Uma das colaboradoras da empresa, Janicleide Jesus de Lima, nunca havia trabalhado de carteira assinada e afirma estar feliz no emprego. “É muito fácil trabalhar aqui e ainda consigo conciliar com meus estudos. É interessante porque um funcionário ajuda o outro e o trabalho vai fluindo da melhor forma possível”, conta Janicleide.

Para confirmar os elogios dos colaboradores da Mr. Mix sobre o sabor dos produtos, muitos clientes afirmam que os milk-shakes e sorvetes são deliciosos. A estudante Thaysa Salustiano, 15, diz que além de saboroso, o milk-shake tem um preço popular. “Acho ótimo e barato. E, aqui em Camaragibe não tinha um milk-shake tão bom”, opina a estudante. O também estudante Demétrius Oliveira, de 19 anos, não conhecia o produto, porém, provou e gostou. “Comprei por influência dos amigos e acabei gostando”, conta.

Interessados em conhecer a história da Mr. Mix podem acessar a página virtual da empresa. Pelo mesmo site é possível saber os procedimentos necessários para se tornar um franqueado.

ATENÇÃO

Uma forte expansão de franquias nem sempre representa o período ideal para investimento na rede. A orientação é do diretor regional da Associação Brasileira de Franchising (ABF Franchising), Leonardo Lamartine. De acordo com ele, existem casos de empresas que inauguram uma grande quantidade de unidades, porém, por falta de organização, acabaram fechando.

Segundo o diretor, independente de qual seja a marca, é importante que o público pesquise sobre a rede de franquias. “A recomendação é que o interessado vá ao site da ABF. Lá, ele encontra vários itens que devem ser analisados no momento de procurar de uma franquia. É possível consultar, por exemplo, se a rede possui algum problema judicial”, aconselha Lamartine.

Outra dica do diretor da ABF é que os futuros franqueados devem conversar com quem já é dono de uma franquia. “É necessário fazer pelo menos umas 10 ligações para quem já é franqueado”, complementa. Ainda de acordo com o Lamartine, o período de cobertura do valor investido numa determinada loja, varia de franquia para franquia. Segundo ele, a média do mercado para reaver o valor investido é de 36 meses.  

 

 

A prática de venda e de aluguel de imóveis no Recife baseada na especulação imobiliária já não é mais bem sucedida. Para vender um apartamento usado, por exemplo, é comum que os donos negociem o imóvel de acordo com o preço de outros apartamentos no edifício, mas, em alguns casos, esse hábito já não é mais um bom negócio – não só para o cliente, mas também para o vendedor. 

Construtoras com edifícios recém-finalizados também aderem à prática dos valores acima dos preços de mercado. Fatores como a modernidade dos apartamentos, garantia de cinco anos e facilidades de pagamento funcionam como atrativos para os compradores, mas não são decisivos na compra do imóvel. Para Petrus Mendonça, presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci), há uma demanda natural da venda e da locação de imóveis, mas o mercado imobiliário está parado porque a supervalorização dos apartamentos não condiz com o poder de compra das pessoas atualmente. 

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Para Mendonça, o preço dos imóveis não deve subir porque a especulação imobiliária perdeu força. “A capacidade financeira dos compradores não acompanha os altos preços exigidos pelas construtoras. Apesar da facilidade de compra, as pessoas calculam que, em determinado período, a prestação não vai mais caber no bolso e acabam não comprando o imóvel”, explica. 

Petrus Mendonça também desmistifica a escolha do preço dos imóveis a partir de outras negociações feitas no mesmo edifício, no caso de apartamentos usados. “Não adianta querer vender um apartamento pelo mesmo preço que o vizinho vendeu. Em alguns casos, o imóvel não vale o mesmo por não ter condições parecidas. É preciso estar atento porque essa estratégia nem sempre funciona”, alerta o presidente do Creci. 

Segundo o presidente do Creci, o mercado imobiliário só será movimentado se os preços dos imóveis forem compatíveis com a realidade dos compradores. “Só conseguem ter saída os apartamentos que são vendidos ou alugados com preço de mercado. Enquanto as construtoras investirem em altos preços devido à especulação imobiliária, os apartamentos não vão ter saída no mercado. O que tem segurado o mercado são os financiamentos imobiliários. Caso eles fossem extintos, as construtoras baixariam o preço dos imóveis em 50%”, pontua. 

Assim como na área de vendas, os alugueis no Recife também sofrem com a atual situação do mercado imobiliário. “Nunca se alugou tão pouco quanto agora”, afirma o presidente do Creci. Para ele, a segurança do mercado está nas cartas de crédito.

ESTRATÉGIAS DE MERCADO – Buscando fugir do mau cenário de vendas, algumas construtoras apostam na localização dos terrenos e nos tamanhos diferenciados imóveis, além de diferenciais de lazer nos edifícios. Segundo Jorge Leitão, diretor comercial da Casa Grande Engenharia, a construtora não sentiu tanto os efeitos da maré ruim do mercado imobiliário por apostar em locais estratégicos para a construção dos empreendimentos. “Ultimamente, temos acompanhado muitos lançamentos de outras construtoras com apartamentos de 45 a 60 m². Buscamos fugir um pouco desse foco e construímos apartamentos um pouco maiores, entre 90 e 95 m²”, explica. 

O diretor comercial ainda conta que mesmo com o momento econômico difícil de 2014, a construtora não sentiu prejuízos no mercado imobiliário. “Acredito que os nossos diferenciais nas áreas de lazer dos prédios, a escolha das localizações dos terrenos e o tamanho dos apartamentos tenham relevância para a nossa posição no mercado”, afirma. 

Para Tony Vasconcelos, superintendente comercial da construtora Moura Dubeux, a situação da empresa é diferenciada, mesmo com a perspectiva de retração do mercado. Para ele, isso se deve ao estudo de localização dos terrenos. “Cada imóvel é único. Fazemos um estudo de localização antes do lançamento dos produtos e a procura tem sido boa porque as pessoas também procuram os apartamentos de acordo com a conveniência do local”, conta. Ainda segundo Vasconcelos, a construtora busca analisar as quadras e os bairros em que pretende lançar os empreendimentos. “Fizemos isso num edifício construído na Rua da Aurora. Percebemos o renascimento dessa região central da cidade e resolvemos investir na localização. Buscamos nos diferenciar nesse empreendimento através de incentivos à fluidez da mobilidade, oferecendo um local próprio para as bicicletas”, conta.

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