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O governo indiano acaba de implementar a primeira fase de um processo para detectar "estrangeiros infiltrados", com a retirada da nacionalidade de quase dois milhões de pessoas em Asam, estado do nordeste da Índia que é foco de tensões religiosas e étnicas.

Os afetados podem perder a cidadania e, eventualmente, acabar deportados, sob o risco de provocar novos confrontos em um país que registra uma grande tensão pela situação na Caxemira.

O governo nacionalista hindu criou um Registro Nacional de Cidadãos (NRC), que começou suas atividades no estado de Asam. O censo recebeu 31,1 milhões de inscrições de habitantes, mas 1,9 milhão de pessoas foram excluídas, de informa um comunicado oficial.

A segurança foi reforçada na região antes da publicação da lista pelo temor de distúrbios, mas até o momento não foram registrados incidentes.

O NRC, que oficialmente tem por objetivo combater a imigração ilegal, solicitou aos habitantes de Asam que comprovassem a nacionalidade indiana.

O processo é particularmente complexo para a população do estado, que tem um elevado índice analfabetismo, governado pelo partido nacionalista hindu BJP (Bharatiya Janata Party) do primeiro-ministro Narendra Modi.

Para confirmar o registro era necessário provar a presença da pessoa ou de sua família no território antes de 1971, ano em que milhões de refugiados chegaram procedentes de Bangladesh, que estava em plena guerra de independência.

As pessoas que se consideram habitantes originários esperam que o censo acabe com os confrontos, mas os críticos do processo acusam os nacionalistas de utilizar o NRC para atacar as minorias, particularmente os cidadãos muçulmanos.

Durante décadas o estado pobre e isolado tem sido um foco de tensões religiosas e étnicas. Em 1983, quase 2.000 pessoas foram assassinadas em distúrbios raciais.

O governo indiano pretende utilizar o registro no conjunto do país, mas a oposição teme que o NRC atue apenas para satisfazer os simpatizantes do BJP.

Em janeiro, a Índia aprovou uma lei que concede a cidadania a pessoas que abandonaram Bangladesh, Paquistão e Afeganistão nos últimos seis anos desde que não sejam muçulmanas.

A medida alimentou os temores da minoria muçulmana indiana, que tem 170 milhões de pessoas em todo o país.

O ministro do Interior Amit Shah, braço direito do primeiro-ministro Modi, defendeu diretamente a expulsão daqueles que chama de "infiltrados".

Ao mesmo tempo, na Caxemira, que tem maioria muçulmana, a tensão aumentou com a decisão de 5 de agosto de Nova Délhi de revogar a autonomia constitucional da região.

As pessoas excluídas pelo NRC têm 120 dias para recorrer aos tribunais especiais para estrangeiros.

Os críticos do processo afirmam que os juízes destes tribunais com frequência não têm qualificação suficiente e precisam cumprir metas quantitativas. Também afirmam que o registro foi marcado por incoerências e erros.

A organização Anistia Internacional destacou que várias pessoas foram excluídas por motivos como a ortografia distinta em seus nomes.

Após todos os recursos legais esgotados, os excluídos podem ser declarados estrangeiros e, em tese, levados para centros de detenção, antes da eventual deportação.

Líder do Campeonato Brasileiro com 32 pontos, o Santos conta com sete jogadores estrangeiros em seu elenco. Alguns deles têm feito a diferença, como Carlos Sánchez e Soteldo, mas outros estão em baixa, como o peruano Cueva, que chegou cheio de badalação, mas não tem sido aproveitado e pode deixar o clube em breve.

O meio-campista foi sondado pelo Botafogo e também por times fora do Brasil, mas sempre com ofertas de empréstimo, algo que não agrada ao Santos, que investiu US$ 7 milhões (cerca de R$ 26 milhões) para contratá-lo do Krasnodar, da Rússia, no começo do ano. Os dirigentes santistas querem vender o jogador.

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Por outro lado, o Santos conta neste momento com sete estrangeiros em seu elenco, mas apenas cinco podem ser relacionados para jogos oficiais em competições nacionais e estaduais. Cueva não foi relacionado nos últimos dois jogos - contra o Avaí e Goiás - e perde espaço cada dia mais com o técnico Jorge Sampaoli.

Além dele, outro estrangeiro que também não tem sido utilizado é o meia Bryan Ruiz, da Costa Rica. O jogador de 34 anos já não faz parte dos planos do Santos desde a temporada passada e, como ainda não conseguiu encontrar um novo clube, permanece treinando no CT Rei Pelé, mas não é considerado uma opção atualmente para o comandante argentino. Desde sua contratação, em julho do ano passado, não conseguiu mostrar bom futebol e teve problemas físicos. Ele tem contrato até dezembro do ano que vem.

Os outros cinco estrangeiros são: Felipe Aguilar, Carlos Sánchez, Soteldo, Uribe e Derlis González. Todos estão jogando com frequência. Entre eles, Aguilar é um zagueiro colombiano de 26 anos que chegou a ser titular durante parte da temporada. Atualmente é reserva, mas tem sido aproveitado.

Carlos Sánchez, meia uruguaio de 34 anos, é um dos principais atletas do atual elenco, figura como capitão e se tornou uma peça-chave do esquema tático do treinador. Jogador do mesmo setor do campo, Cueva foi contratado em fevereiro e, embora tenha tido alguns lampejos durante o Paulistão, ainda não mostrou a que veio.

Soteldo, venezuelano de 22 anos, é outro meio-campista estrangeiro do elenco. Chegou com uma certa desconfiança, mas ganhou espaço rapidamente e hoje é uma das referências no setor de criação.

Uribe, atacante colombiano de 31 anos, foi contratado para ser o goleador da equipe e ainda não conseguiu atingir tal patamar, mas tem sido utilizado como opção no banco de reservas. Derlis González, paraguaio de 25 anos que figura como outro jogador de frente, é uma das principais armas do setor ofensivo do Santos e ganhou ainda mais destaque após a disputa da Copa América.

O futebol brasileiro reúne em sua história grandes jogadores estrangeiros. O chileno Elías Figueroa, o uruguaio Pedro Rocha e o argentino Carlos Tevez foram alguns que deixaram seus nomes gravados, respectivamente, no Internacional, São Paulo e Corinthians. No Campeonato Brasileiro deste ano, 66 jogadores de outros países estiveram ou estão presentes nos elencos dos 20 times da Série A. E alguns deles podem ser citados como os de melhor desempenho em suas posições.

Para tentar exemplificar a qualidade dos "gringos" em campos nacionais é possível formar uma seleção com: Gatito; Lucas Hernandez, Cuesta, Gustavo Gómez e Orejuela; Cuéllar, Sánchez, Arrascaeta e D'Alessandro; Yony González e Guerrero.

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Como não há limite de número de jogadores inscritos para o Brasileiro e Copa do Brasil, todos os atletas registrados no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF estão em condição de atuar, mas só cinco estrangeiros podem ser relacionados por partida, seja para começar jogando ou ficar no banco.

O maior poder financeiro dos clubes brasileiros em relação à maioria dos países sul-americanos fez a "imigração" de jogadores se tornar intensa nos últimos anos. A ponto de Internacional, Atlético-MG e Santos terem em seus elencos seis jogadores. Situação muito diferente do que ocorria, por exemplo no final dos anos 70, quando a grande notícia envolvendo contratações internacionais foi a contratação dos zagueiros uruguaios Martín Taborda (Corinthians), Dario Pereyra (São Paulo) e Daniel Gonzalez (Portuguesa), em 1978.

O badalado era Taborda e sua estreia diante do Noroeste levou 62.294 corintianos ao Pacaembu. Atualmente, trabalha como caminhoneiro em Montevidéu. Mas quem vingou foi Dario Pereyra, ao fazer dupla inesquecível para os são-paulinos ao lado de Oscar. Daniel Gonzalez se transferiu para o Corinthians e fez parte da equipe da Democracia Corintiana, campeã paulista em 1983. Morreu, aos 31 anos, em um acidente de carro no Rio de Janeiro, quando atuava pelo Vasco, em 1985.

O sérvio Dejan Petkovic, que atuou por uma década no Brasil, não faz comparações entre gerações, mas considera que temos muitos jogadores em ação no Brasil, mas apenas "alguns" de boa qualidade. "Temos alguns bons jogadores", disse o atual comentarista do SporTV, que jogou por Vitória-BA, Flamengo, Vasco, Fluminense, Goiás, Santos e Atlético-MG.

Os zagueiros Victor Cuesta (Internacional), Gustavo Gómez (Palmeiras), o volante Cuéllar, o meia Arrascaeta (ambos do Flamengo) e o atacante Guerrero (Internacional) estão entre os melhores da atual competição nacional.

BRASIL X AMÉRICA DO SUL - Para Petkovic, autor do antológico gol de falta na final do Campeonato Carioca de 2001, aos 43 minutos do segundo tempo, que garantiu o Tri para o Flamengo em cima do Vasco, o melhor jogador é o veterano argentino D'Alessandro, de 38 anos, do Internacional. "Mas quem está jogando melhor é o Guerrero."

Em um duelo virtual contra uma seleção nacional formada com jogadores de equipes brasileiras, Petkovic aponta equilíbrio. "Dá jogo, hein? Daria uma boa disputa." Perguntado se jogaria no time dos estrangeiros, o sérvio brincou: "Um tempo em cada time."

A presença do jogador estrangeiro no futebol brasileiro ficou marcada por uma data importante. Em 19 de dezembro de 1973, diante de mais de 155 mil espectadores, no Maracanã, um combinado de atletas do exterior, muitos que atuavam em times nacionais, enfrentou a seleção brasileira, reforçada por Pelé no "Jogo da Gratidão". A partida marcava a despedida e também buscava arrecadar dinheiro para o astro Mané Garrincha, que passava problemas com o alcoolismo.

O combinado estrangeiro contava com o goleiro Andrada (Vasco), o lateral Forlan, o meia Pedro Rocha (São Paulo), os zagueiros Alex (América-RJ), Reyes e o atacante Doval (Flamengo) e o meia Dreyer (Coritiba). O Brasil jogou com Félix (Leão); Carlos Alberto (Zé Maria), Brito (Luis Pereira), Piazza e Everaldo (Marinho Chagas); Clodoaldo (Zé Carlos) e Rivellino (Manfrini); Garrincha (Zequinha), Jairzinho (André), Pelé (Ademir da Guia) e Caju (Mário Sérgio). Zagallo comandou o Brasil.

No banco de reservas atualmente também é possível notar a presença de dois estrangeiros famosos, mas em uma proporção bem menor que a existente entre os jogadores. São apenas dois: o argentino Jorge Sampaoli, no atual líder Santos, e o português Jorge Jesus, no milionário Flamengo. Apesar de ostentarem bons trabalhos no currículo, ambos chegaram sob desconfiança, mas seus bons resultados dentro de campo proporcionam momentânea tranquilidade para trabalhar fora dele.

Termina nesta quarta-feira (31) o prazo de inscrições para cursos de graduação oferecidos pelo Ministério da Educação (MEC) nas áreas de educação, cultura, saúde e tecnologia. Exclusivas para estrangeiros da América Latina, Ásia e África, as formações são oferecidas em 64 instituições de ensino públicas e privadas.

“Os cursos fazem parte do Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G), iniciativa promovida pelo Ministério da Educação (MEC) em parceria com o Ministério das Relações Exteriores (MRE) e instituições de educação superior parceiras”, informou o MEC. Ao todo, 3 mil vagas são oferecidas. As inscrições podem ser feitas gratuitamente no Consulado do Brasil do país do candidato ou na Embaixada.

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Medicina é uma das graduações ofertadas. No total, 56 vagas estão disponíveis. Os candidatos devem ter finalizado o ensino médio no exterior, bem como não podem ser brasileiros, nem possuir visto permanente ou temporário para o Brasil. De acordo com o Ministério da Educação, os aprovados receberão visto de estudante.

Os candidatos serão selecionados por meio de análise do histórico escolar, conforme critérios estabelecidos no edital do certame. “Entre os requisitos exigidos, o candidato deve ter proficiência em Língua Portuguesa e comprovar que possui 400 dólares para se manter no Brasil durante o período do curso. Após o término da graduação, o estudante deverá voltar ao seu país de origem”, acrescentou o MEC, além de informar que, na hora do cadastro, o participante precisa indicar duas cidades brasileiras onde almeja estudar.

Balanço do Ministério da Educação aponta que, de 2014 a 2018, mais de 1,8 mil alunos estrangeiros finalizaram graduação no Brasil no âmbito do PEC-G. Outros detalhes informativos podem ser vistos no edital do processo seletivo.

Em café da manhã com jornalistas de veículos internacionais, o presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou que o governo não irá criar nenhum novo imposto. Bolsonaro foi questionado sobre a polêmica envolvendo um possível retorno da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), e afirmou que o governo pretende "fundir impostos, mas CPMF de volta, não".

O presidente falou, ainda, sobre as relações internacionais do Brasil. Um jornalista alemão disse a Bolsonaro que muitos europeus temem que o acordo entre o Mercosul e a União Europeia seja interrompido por questões ambientais, como o uso de agrotóxicos pelo agronegócio brasileiro. Irritado, Bolsonaro respondeu que europeus não tem com o que se preocupar "porque somos um dos países que menos utilizam agrotóxicos em suas plantações".

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Além disso, o presidente disse que tem "profundo respeito pelo (presidente russo) Vladimir Putin", que o Brasil está de braços abertos para a Rússia e que ele espera a colaboração dos russos para "resolver a questão da Venezuela". Bolsonaro ainda confirmou sua ida à China, país com o qual deseja "aprofundar o relacionamento".

Entre outros temas, Bolsonaro afirmou que abriria mão da reeleição caso uma reforma política fosse aprovada pelo Congresso, mas que, como não vê possibilidade de os parlamentares aprovarem uma reforma desta magnitude neste ciclo eleitoral, não está preocupado com essa questão.

Por fim, o presidente ainda mencionou que a retirada das curtidas na rede social Instagram, um dos temas mais comentados no Twitter nesta semana, "é uma tentativa de interferência na nossa liberdade".

A negociação de terras agrícolas para investidores estrangeiros voltou à pauta do Congresso. O senador Irajá Abreu (PSD-TO) protocolou, na terça-feira, 21, um novo projeto de lei sobre o tema. O novo texto dá mais abertura à venda ou arrendamento de propriedades rurais para grupos estrangeiros, desde que constituam uma empresa no Brasil.

"Vejo um ambiente político e econômico mais favorável à pauta. A aprovação da entrada de companhias aéreas estrangeiras no Brasil ajudou a desmitificar o tema", afirmou o senador.

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A compra de terras por investidores internacionais no Brasil tem sido um tema sensível ao governo nos últimos anos. Desde agosto de 2010, um parecer da Advocacia-Geral da União (AGU) sobre a Lei 5.709, de 1971, proíbe que grupos de fora obtenham o controle de propriedades agrícolas no País.

Em 2012, um projeto de lei foi apresentado no Congresso alterando a restrição, mas está parado. Desde 2016, o deputado federal Newton Cardoso Jr. (MDB-MG) tenta destravá-lo.

Segundo Cardoso, não há risco à soberania nacional, uma preocupação dos parlamentares e do Executivo. O projeto de lei protocolado por Irajá Abreu está em linha com a proposta que Cardoso tem defendido no Congresso. "Vamos ter conversas sobre o tema no início da próxima semana", disse.

Na nova proposta, a soma das áreas rurais pertencentes e arrendadas a grupos estrangeiros não poderá ultrapassar 25% da área dos municípios onde se situem. Se as negociações envolverem terras na região do bioma amazônico e áreas de fronteiras, caberá à Comissão de Defesa Nacional dar o aval final para a transação.

Caso esse projeto de lei seja aprovado, sociedades brasileiras que tenham capital estrangeiro de ONGs ou fundos soberanos, com mais de 10% de participação direta ou indireta, também passarão pelo crivo da Defesa, afirmou o advogado Aldo De Cresci Neto, que é um dos maiores especialistas em investimentos florestais. O advogado também é secretário executivo da Frente Parlamentar de Silvicultura. "Nas demais áreas rurais do Brasil, sociedades com controle de capital estrangeiro estão equiparadas aos brasileiros e sujeitas às mesmas leis. Principalmente no que se refere ao uso produtivo do solo", afirmou De Cresci.

Alinhamento

 

As discussões entre o Congresso e o Ministério da Agricultura para aprovação desse projeto de lei ganharam mais força nos últimos dias. O deputado Newton Cardoso Jr. afirmou que a pasta, comandada pela ministra Tereza Cristina, tem se mostrado mais aberta ao tema. Seu projeto de lei, que tramita na Câmara em regime de urgência desde 2016, encontrava resistência do ex-ministro Blairo Maggi.

A expectativa é que o novo projeto de lei possa atrair investimentos ao País de cerca de R$ 50 bilhões por ano. Esses aportes viriam não somente por meio de aquisições ou arrendamentos de propriedades rurais, mas também de potenciais investimentos gerados pelo uso produtivo da terra, segundo o senador Irajá Abreu. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um contador, de 55 anos, foi preso em flagrante por suspeita de realizar a migração ilegal de oito estrangeiros, no Aeroporto Internacional dos Guararapes, na Imbiribeira, Zona Sul. Ele contou a Polícia Federal que era estagiário de uma empresa de transbordo, mas foi descoberto que na verdade receberia uma quantia pelo translado dos passageiros.

Os oito cidadãos de Bangladesh desembarcaram no Recife de um voo vindo de Buenos Aires, na Argentina, no último domingo (5). O grupo possuía passaportes, carteira de tripulante marítimo e uma carta da empresa marítima de transbordo, com o objetivo de embarcarem no navio 'Ocean Exporter'. Porém, a Polícia Federal (PF) entrou em contato com a empresa responsável pela embarcação, que informou não haver previsão para o embarque de tripulantes. Mesmo com os passaportes autênticos, a entrada deles no Brasil seria irregular, pois não possuíam visto.

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Nesse momento, o contador que acompanhava o grupo apresentou-se como estagiário de uma empresa de transbordo e afirmou que ia buscar a documentação necessária - esquecida no hotel. Ao retornar a PF, ele apresentou um pedido de refúgio assinado por um advogado de São Paulo e não o documento que regularizaria a situação do grupo.

O contador foi preso em flagrante por promover a migração ilegal de estrangeiros em troca de uma quantia não revelada. Após a apreensão, ele passou por audiência de custódia, mas foi liberado depois de pagar fiança, logo, responderá pelo crime em liberdade. Caso condenado, poderá receber uma pena de dois a cinco anos de reclusão. A PF protocolou o pedido de refúgio dos migrantes, que será encaminhado para o Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE) para avaliação.

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A polícia da Alemanha informou que pelo menos quatro pessoas ficaram feridas depois de um homem dirigir intencionalmente contra uma multidão no oeste da Alemanha, no que parece ter sido um ataque contra estrangeiros.

A polícia disse que o motorista de um Mercedes avançou contra uma multidão no centro de Bottrop, pouco depois da meia-noite de terça-feira. A polícia disse que os atingidos pelo carro incluíam cidadãos sírios e afegãos, e alguns ficaram gravemente feridos. O motorista fugiu para a cidade vizinha de Essen antes de ser parado e preso pela polícia. Autoridades disseram que o motorista fez comentários antiestrangeiros durante sua prisão. Fonte: Associated Press.

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O papa Francisco denunciou, nesta terça-feira (18), o atual "clima de desconfiança" em relação aos estrangeiros, ou aos migrantes, propagado em parte pelos discursos nacionalistas, em sua mensagem anual pela paz, dedicada ao bom uso do poder político.

"Vivemos, nesses tempos, em um clima de desconfiança que está enraizado no medo do outro ou do diferente, na ansiedade de perder benefícios pessoais e, lamentavelmente, se manifesta também a nível político, com atitudes de fechamento ou nacionalismos que questionam a fraternidade que nosso mundo globalizado tanto precisa", escreve o pontífice em sua mensagem preparado para o 52º Dia Mundial da Paz, que acontecerá em 1 de janeiro.

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O papa também fez um apelo contra as guerras que afetam certas regiões do planeta. "O terror exercido sobre as pessoas mais vulneráveis contribui para o exílio de populações inteiras em busca de uma terra de paz".

"Não são aceitáveis os discursos políticos que tendem a culpar os migrantes de todos os males e a privar os pobres da esperança", insistiu o papa. "A paz se baseia no respeito de cada pessoa", ressaltou.

Para ele, "o aumento da intimidação e a proliferação incontrolável das armas são contrários à moral e à busca de uma verdadeira concórdia".

Também cita os "vícios da política" que afetam o "ideal de uma democracia autêntica", como a corrupção, a negação do direito, a justificativa do poder pela força, a xenofobia e o racismo, ou a rejeição ao cuidado da Terra.

Para o papa, "quando o exercício do poder político aponta apenas para proteger os interesses de certos indivíduos privilegiados, o futuro está em perigo e os jovens podem sentir-se tentados pela desconfiança, porque se veem condenados a ficar à margem da sociedade".

Mais de 150 entidades de 87 países adotam uma moção de emergência contra o projeto Escola Sem Partido. O documento foi aprovado por unanimidade nesta semana, durante a 6ª Assembleia Mundial da Campanha Global pela Educação, no Nepal.

O texto teve o apoio de entidades de todos os continentes e países, como EUA, Reino Unido, Holanda, Suíça e Dinamarca. Também estavam no evento grupos como Oxfam, Save the Children e Action Aid, além de relatores da ONU.

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O projeto de lei Escola Sem Partido (PL 7180/14) pode ser votado em uma comissão especial na próxima semana. A iniciativa prevê a proibição do que chama de "prática de doutrinação política e ideológica" pelos professores, além de vetar atividades e a veiculação de conteúdos que não estejam de acordo com as convicções morais e religiosas dos pais do estudante.

Define, ainda, os deveres dos professores, que devem ser exibidos em cartazes afixados nas salas de aula. O projeto de lei também esteve no centro do debate sobre a escolha do futuro ministro da Educação.

O projeto de lei, porém, foi mencionado por entidades internacionais como um exemplo de uma tendência "preocupante".

De acordo com a moção, "o ultraconservadorismo de governos e movimentos tem atacado a pluralidade pedagógica, a liberdade de cátedra, a perspectiva da igualdade das identidades de gênero e orientações sexuais, além das de minorias étnico-raciais, e ao mesmo tempo, promovendo a militarização na educação".

"Como estratégia política, os agentes promotores do ultraconservadorismo têm incentivado a censura a professoras e professores por parte de estudantes e famílias, prática que tem se tornado cada vez mais frequente", apontaram as entidades. "Como exemplo, no Brasil, por meio do movimento 'Escola sem Partido', e na Alemanha, por orientação do partido de extrema direita 'Alternativa para a Alemanha', estudantes são incentivados a filmar suas aulas e viralizam publicações nas redes sociais, acusando injustamente professoras e professores de proselitismo ideológico, cientificismo e estímulo à sexualização de crianças e jovens, afirmando que estariam promovendo o que denominam de 'ideologia de gênero', conceito falacioso difundido por fundamentalismos religiosos", alertaram.

O governo japonês validou nesta sexta-feira um projeto de lei que autoriza a entrada de mais trabalhadores estrangeiros no país, uma decisão controversa que pretende combater parcialmente a escassez de mão de obra.

O programa inédito permitiria a entrada de trabalhadores menos qualificados em setores como alimentação, construção e atendimento de pessoas, que sofrem com a falta de funcionários.

O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, quer a entrada em vigor do novo dispositivo em 2019.

O governo prevê a criação de um novo tipo de visto que permitirá o acesso ao país dos imigrantes com menos qualificações que as exigidas habitualmente. O documento autorizaria o trabalho durante cinco anos.

Existirão duas subcategorias e as pessoas que cumprirem as condições mais exigentes (em termos de competência profissional e conhecimento do idioma japonês) poderão solicitar a reunificação familiar e obter um visto permanente.

A política imigratória do país "não muda", insistiu Abe, que deseja tranquilizar a população, que teme uma entrada em massa de estrangeiros em um país bastante fechado.

O Japão só aceitará trabalhadores estrangeiros que tenham "competências particulares e possam trabalhar imediatamente para responder à importante falta de mão de obra e unicamente nos setores que realmente necessitam", afirmou Abe.

O setor empresarial pede há muito tempo uma abertura maior aos estrangeiros, mas o Executivo avança com cuidado, para não irritar os nacionalistas, que representam uma importante base de apoio popular ao Partido Liberal Democrata (PLD), que governa o país.

Porém, tanto no PLD como na oposição existe uma preocupação sobre a falta de precisão do texto (por exemplo a respeito do número desejado de pessoas estrangeiras) e o déficit de preparação da população japonesa e de dispositivos de acompanhamento.

De acordo com estatísticas oficiais, em 2017 o Japão tinha 1,28 milhão de trabalhadores estrangeiros para uma população de 128 milhões de habitantes. Mais de um terço deles (459.000 pessoas) são cônjuges de japoneses, sul-coreanos que moram há muito tempo no Japão e que mantêm a nacionalidade de origem ou descendentes de nacionalidade estrangeira de japoneses que emigraram.

Em setembro, o índice de desemprego era de 2,3% da população ativa, um dos menores níveis em 25 anos.

A entrada de capital estrangeiro em mercados emergentes recuou de US$ 13,7 bilhões em julho para US$ 2,2 bilhões em agosto, de acordo com o Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês). Já nos países da América Latina, foi registrada a saída de US$ 3,1 bilhões no mês passado.

O relatório do IIF leva em conta recursos oriundos do mercado acionário, títulos de dívida e moedas. Em agosto, os mercados de ações se mostraram mais resilientes - com entrada de US$ 7 bilhões no período -, enquanto os mercados de dívida foram menos atrativos para os investidores, ao registrarem evasão de US$ 4,8 bilhões.

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"Os fluxos na América Latina foram deprimidos devido à atual crise na Argentina, à incerteza política no Brasil e às preocupações com os laços comerciais entre Estados Unidos e China e em meio às negociações comerciais atuais (EUA-China e Nafta)", aponta relatório. A organização diz ainda que o aumento das taxas de juros em solo americano e o enfraquecimento do complexo de moedas emergentes "diminuíram claramente o apetite por dívidas" desses países.

Álvaro Bandeira, economista-chefe da ModalMais, aponta que a saída de recursos é reflexo do aumento da aversão ao risco em meio à normalização da política monetária nos países desenvolvidos. "Em meio às turbulências no cenário externo, o investidor vai para onde acha mais seguro, para onde está a liquidez", explica. "Aí o dólar sobe e desequilibra as moedas mais fracas - por isso, os emergentes sofrem mais."

Apesar de a América Latina pesar negativamente no saldo de agosto, o IIF aponta que o fluxo de capital estrangeiro para países em desenvolvimento foi positivo impulsionado por entradas em ações chinesas. Regionalmente, a Ásia emergente atraiu o maior número de entradas de capital e dívida (US$ 8,4 bilhões), principalmente devido à China. Já os fluxos para a Europa emergente ficaram estáveis.

Brasil

O dado mais atual referente ao Brasil é relativo ao mês de junho. No segundo trimestre, o País teve uma das maiores desacelerações entre os emergentes, ao lado de Índia, Polônia, Argentina e Turquia. Entraram no País US$ 700 milhões, ante 11 bilhões no primeiro trimestre do ano. "No cenário doméstico, pesa a incerteza eleitoral, que aumenta a cautela dos investidores", diz Bandeira.

O receio se reflete na Bolsa brasileira. No primeiro semestre, R$ 9,9 bilhões foram retirados da B3 por estrangeiros - o pior resultado registrado no período desde o início da série histórica, em 2004. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A receita gerada pelo turismo internacional no Brasil, de janeiro a junho, aumentou 5,94% na comparação com a do primeiro semestre do ano passado, informou hoje (26) o Ministério do Turismo. Os viajantes estrangeiros deixaram no país US$ 3,24 bilhões, US$ 180 milhões a mais do que no primeiro semestre do ano passado (US$ 3,06 bilhões). Os dados são do Banco Central.

De acordo com a pasta do Turismo, o aumento de gastos dos estrangeiros acompanha a alta na chegada de turistas internacionais no período. A entrada de turistas estrangeiros no Brasil aumentou 8% no primeiro semestre em comparação com os primeiros seis meses de 2017: foram 3,15 milhões de visitantes internacionais, segundo números preliminares divulgados pelo Ministério do Turismo com base em informações da Polícia Federal.

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“Os dados reforçam que o turismo é um vetor da economia e como tal deve ser tratado”, disse, em nota, o ministro do Turismo, Vinicius Lummertz.

Ainda segundo a pasta, cinco dos seis primeiros meses do ano tiveram receita superior à do ano passado: janeiro (17,8%), fevereiro (14,2%), abril (19,6%), maio (2,3%) e junho (0,5%).

Brasileiros no exterior

“Já a despesa cambial turística, valor gasto pelos brasileiros no exterior, caiu em junho. Passou de US$ 1,51 bilhão (2017) para US$ 1,49 bi, o que corresponde a -1,5%.

No acumulado do ano, no entanto, a despesa cambial foi de US$ 9,57 bilhões correspondendo a um percentual de 8,72% superior ao mesmo período de 2017 (US$ 8,81 bilhões)”, diz a nota do ministério.

Muitas vezes naturais do Japão, mas também do Brasil, Itália, Líbano ou Colômbia, vários chefs estrangeiros revitalizam a cena culinária na França, frequentemente instalados em bistrôs, onde misturam com virtuosidade suas influências.

O guia Fooding decidiu colocá-los no centro das atenções, organizando uma noite, nesta quinta-feira, em Paris chamada "as livre-trocas", durante o qual 10 desses chefs estrangeiros vão cozinhar em pares com 10 chefs franceses, amigos, apoiadores ou mentores.

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Cerca de 20% dos restaurantes listados no guia estão nas mãos de chefs estrangeiros, e são cada vez mais numerosos os que aparecem em seus rankings, ressalta Alexandre Cammas, chefe desta bíblia dos gourmets da moda.

"Antes, se você fosse italiano, abriria uma pizzaria, se fosse japonês abriria um restaurante de sushi, se viesse do Magrebe abriria um lugar para o cuscuz. Depois, chefs estrangeiros começaram a abrir restaurantes sem fazer especificamente a cozinha do seu país", constata o fundador do guia.

A japonesa Moko Hirayama, que vai cozinhar a quatro mãos com Adeline Grattard, chef estrelada do Yam'tcha, lidera com seu marido Omar Koreitem, nascido no Líbano, um pequeno restaurante em Paris, o Mokonuts.

Ex-advogada em Nova York e em Londres, abandonou uma carreira profissional confortável e se estabeleceu na capital francesa para embarcar na confeitaria.

Seu marido, depois de estudar ciência política e trabalhar para a cidade de Nova York, voltou-se para a cozinha, aprendendo em vários estabelecimentos estrelados.

O casal de meia-idade decidiu abrir seu próprio negócio no final de 2015. No Mokonuts eles propõem uma cozinha com um toque Mediterrâneo, onde o labneh e o zaatar dividem espaço com o ouriço da Galiza e o bezerro do País Basco em um menu reduzido, que dá espaço às sobremesas, incluindo biscoitos com sabores originais (sementes de erva-doce e limão cristalizado, kumquat e trigo sarraceno, etc.).

O "coffee shop" gastronômico, saudado pelos críticos e guias - troféu "pop" do guia Gault&Millau 2017 -, está sempre lotado.

- Evitar o "clichê" -

Os japoneses estão particularmente presentes no panorama gastronômico francês, em brigadas de grandes restaurantes, mas também liderando seus próprios estabelecimentos.

Dos cinco novos duas estrelas Michelin de 2018, dois são da Terra do Sol Nascente e cinco outros japoneses ganharam uma primeira estrela.

Os italianos também estão se fazendo notar. Após Simone Tondo, da Sardenha, Michele Farnesi, da Toscana, estabeleceu-se em 2015 em um pequeno restaurante ao lado da igreja Ménilmontant em Paris.

No restaurante Dilia, ele inventa uma cozinha tingida com sua Itália natal. "Mas eu tento não ser clichê, sair da minha zona de conforto. Procuro por coisas mais divertidas", afirma o chef tatuado de 29 anos.

A cozinha é simples e saborosa, as cocções não muito longas, o menu escolhido a dedo, os preços moderados: menu único no almoço (21 euros para entrada/prato principal/sobremesa), escolha entre 4, 6 ou 7 pratos no jantar, incluindo uma enguia laqueada servida com espargos verdes, yuzu e gergelim.

Michele Farnesi, que vai cozinhar na quinta-feira gnocco fritto em dupla com Peter Jancou, desembarcou na França em 2012, aos 23 anos, depois de uma temporada no Osteria Francescana, o três estrelas de Massimo Bottura em Modena.

Ele treinou com um de seus compatriotas instalados em Paris, Giovanni Passerini, cuja "cozinha livre" e maneira "artesanal" de cozinhar carne e peixe ele adora.

O que ele aprecia em Paris? "Há aqui uma qualidade e uma variedade de produtos que são difíceis de encontrar em outros lugares, e muitos lugares para comer e encontrar inspiração."

O Ministério do Trabalho concedeu mais de 25 mil autorizações de trabalho para estrangeiros em 2017. Foram 24.294 autorizações temporárias e 1.006 permanentes. As informações foram apresentadas ontem (13) durante a 2ª reunião ordinária do Conselho Nacional de Imigração (CNIg). Os dados fazem parte do Relatório Anual elaborado pelo Observatório das Migrações Internacionais (OBMigra), da Universidade de Brasília (UnB).

O número é inferior ao de 2016, quando tinham sido emitidos mais de 30 mil documentos. A diminuição é consequência das mudanças na legislação de imigração – nova lei entrou em vigo em novembro do ano passado. De acordo com o ministro do Trabalho, Helton Yomuta, o período de adaptação acabou influenciando no processo de concessão.

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De acordo com o relatório, a maioria dos imigrantes tinham nível superior completo. Os homens são os principais interessados em trabalhar no país: a eles foram concedidas mais de 22 mil autorizações, enquanto pouco mais de 3 mil mulheres conseguiram a documentação. Em relação às faixas etárias, mais de 9 mil autorizações se destinaram a estrangeiros entre 20 e 34 anos e mais de 10 mil para pessoas entre 35 e 49 anos.

Os Estados Unidos (EUA) estão entre os países que mais enviam mão de obra estrangeira para o Brasil. Só para aquele país foram emitidas mais de 5 mil autorizações de trabalho. Em seguida vêm as Filipinas com mais de 2 mil; e Reino Unido, China, Índia, e França, com pouco mais de 1 mil autorizações cada. Dos países da América do Sul, as autorizações se destinaram a nacionais da Venezuela (239), Colômbia (223) e Argentina (188).

Os estados que receberam mais profissionais estrangeiros foram o Rio de Janeiro, que recebeu mais de 11 mil pessoas; e São Paulo, com 10 mil.

Um jovem italiano de cabeça raspada e ligação com a ultradireita foi detido neste sábado em Macerata, centro da Itália, após um tiroteio contra estrangeiros que deixou seis feridos.

O homem, que atirou de dentro do carro, foi preso sem oferecer resistência, segundo imagens divulgadas pela TV.

"Há seis feridos, todos estrangeiros", informou o prefeito Romano Carancini após o tiroteio desta manhã, que gerou pânico no centro da cidade, de 43 mil habitantes.

A polícia também falou em feridos estrangeiros, um dos quais teve que ser operado. A imprensa italiana citava "pessoas de cor".

O suspeito, identificado pela imprensa como Luca Traini, 28, era interrogado pela polícia horas depois. Ele foi preso sem oferecer resistência, na escadaria do monumento aos mortos da cidade, segundo imagens de TV.

Após parar seu carro em frente ao monumento, tirou o casaco, enrolou a bandeira italiana ao redor do pescoço, fez a saudação fascista e gritou "Viva a Itália!", informou a imprensa local, citando testemunhas.

A polícia encontrou uma arma no carro do suspeito, que, segundo a imprensa, admitiu os fatos. Ele abriu fogo em oito pontos diferentes da cidade, e o escritório do Partido Democrata (centro-esquerda, no poder) teria sido um dos alvos.

Candidato da Liga Norte

Luca Traini foi candidato da Liga do Norte, partido de ultradireita antimigração e antieuropeu, nas eleições administrativas em uma localidade da região em 2017.

"Alguém que atira é um criminoso, não importando a cor de sua pele", reagiu o responsável da Liga Norte, Matteo Salvini, que faz campanha eleitoral para as legislativas de 4 de março, antes de denunciar a "invasão migratória" na Itália.

"O ódio e a violência não irão nos separar", declarou o chefe de governo italiano, Paolo Gentiloni.

Nenhuma ligação foi estabelecida pela polícia entre este tiroteio e uma notícia amplamente coberta há dois dias pela imprensa nacional.

Um traficante de drogas nigeriano de 29 anos, candidato ao asilo, foi preso na mesma cidade de Macerata por suspeita de assassinato de uma italiana de 18 anos cujo corpo foi encontrado na quarta-feira cortado em pedaços em várias malas.

A polícia encontrou nesta sexta-feira, na casa do nigeriano, roupas da vítima e uma faca com traços de sangue.

A jovem assassinada, Pamela Mastropietro, havia escapado segunda-feira de um centro de desintoxicação localizado em Corridonia, localidade onde o suspeito do tiroteio disputou eleições.

"Ele estava apaixonado por uma jovem romana com problemas de toxicomania", afirmou ao jornal "La Repubblica" uma colaboradora da Liga Norte de Macerata, sem poder afirmar se se tratava de Pamela.

Pessoas ligadas à jovem e ouvidas por uma TV italiana descartaram que ela conhecesse Traini.

A Casa de Cultura Portuguesa da Universidade Federal do Ceará (UFC) oferta curso de português para estrangeiros. São 30 vagas.

As inscrições se iniciam dia 22 de janeiro e seguem até o dia 25 de janeiro ou até o preenchimento das vagas. O público alvo do curso são estrangeiros que possuem o interesse de aprender o idioma e a cultura brasileira.

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Os interessados devem comparecer à secretaria da cultura portuguesa, no Centro de Humanidades I, localizada na Avenida da Universidade 2853, Benfica, portando a copia e o passaporte original. Não haverá cobrança de taxa. Qualquer estrangeiro pode se inscrever.

Aos candidatos será aplicada uma prova de teste de múltipla escolha. O conteúdo será passado no ato da inscrição. A prova está prevista para ser realizada dia 7 de fevereiro.

O Comando Provincial de Foggia prendeu 19 pessoas nesta quinta-feira (7) acusadas de fazerem parte de uma rede de "casamentos falsos" com fim de obter a cidadania italiana. 

De acordo com a Procuradoria local, oito pessoas foram levadas para à prisão e outras 11 cumprem a prisão domiciliar na região. Entre os detidos, há italianos e marroquinos.

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As investigações mostraram que, por valores entre sete mil e 10 mil euros, a rede organizou 15 matrimônios falsos entre cidadãos dos dois países que entraram na Itália. Com isso, os estrangeiros conseguiam sua cidadania.

Os procuradores investigavam o caso desde 2016, depois de uma notificação da Embaixada da Itália em Marrocos que indicava que uma mulher da cidade de Manfredônia solicitava um certificado de idoneidade matrimonial de um marroquino. A mulher tinha uma conta paga aparentemente falsa e tal episódio despertou o alerta de ser um casamento por interesse.

Após o aviso, a Procuradoria delegou a investigação para a Arma de Manfredônia e, das pesquisas, apareceu um consolidado e lucrativo esquema para introduzir, de maneira aparentemente legal, cidadãos marroquinos, tanto homens como mulheres, na Itália.

Todos os detidos na operação de hoje responderão por "favorecimento ilegal da imigração no território do Estado italiano através da produção de documentação falsa e testemunho falso às autoridades italianas". 

Da Ansa

O número de pessoas que entram nos Estados Unidos sem ter cidadania americana nem visto de residência caiu 3,9% no primeiro semestre deste ano, segundo dados publicados nesta quarta-feira (29).

Os dados, que reúnem as entradas no território americano sob o sistema I-94 (isenção de visto), apontam que 33,86 milhões de estrangeiros cruzaram as fronteiras aéreas, terrestres e portuárias dos Estados Unidos, o que representa uma queda de 3,9% em relação ao mesmo período do ano passado.

O número de chegadas a partir do Canadá aumentou 4,8%, enquanto as viagens com origem no México diminuíram 9,4%, segundo as estatísticas publicadas pela Administração de Comércio Internacional (ITA) e pelo Escritório Nacional de Turismo e Viagens (NTTO).

O presidente Donald Trump quer construir um muro entre o México e os Estados Unidos para frear a imigração ilegal, e as relações entre os dois países se complicaram significativamente desde sua chegada à Casa Branca, em janeiro passado.

Em relação aos visitantes com origem na Europa, a queda é de 2,6%, e no resto do mundo, de 5,7%.

As entradas de cidadãos provenientes da França aumentaram 1,5%, mas as de estrangeiros com origem no Reino Unido caíram 6,2%, e na Rússia, 28,2%.

A diminuição é particularmente acentuada em relação ao Oriente Médio (-29,8%) e à África (-27%).

Em setembro, o governo de Trump proibiu de forma permanente a entrada em território americano de cidadãos de seis países do Oriente Médio e da África (Iêmen, Síria, Líbia, Irã, Somália, Chade), além da Coreia do Norte. Esta decisão está sendo apelada na justiça.

As novas medidas de segurança também obrigam as pessoas que viajam a partir de alguns países do Oriente Médio a não levarem aparelhos eletrônicos na cabine do avião.

Em fevereiro, pouco depois da assinatura do primeiro decreto anti-imigração de Trump, as reservas de viagens para os Estados Unidos já tinham começado a diminuir.

A Universidade de Pisa, no norte da Itália, inaugurou a "Foundation Course", um programa de estudos destinado para alunos estrangeiros que não possuem os requisitos mínimos para se inscreverem nas universidades italianas.

A instituição é a primeira da Itália a ter adotado o programa, que já é utilizado em diversas outras universidades da Europa.

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Serão disponibilizados cursos em dois tipos de áreas, humanas e científico, e eles vão preparar os alunos para serem aprovados nos cursos presentes na faculdade, como por exemplo, engenharia ou farmácia.

Além das aulas de acordo com a área selecionada, os estudantes vão receber um curso de língua italiana. "Através da frequência no Foundation Course e com a superação dos relativos exames, os estudantes poderão sucessivamente prosseguir com sua carreira acadêmica inscrevendo-se em um curso de primeiro nível", diz em nota a Universidade.

Da Ansa

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