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As provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) serão realizadas nos dias 3 e 10 de novembro, mas já existem feras que estão se preparando há meses para a maior avaliação educacional do país. Por isso, otimizar o tempo é fundamental na hora dos estudos. É preciso descartar assuntos que são impossíveis ou pelo menos quase impossíveis de caírem no Exame e focar nas temáticas que realmente são imprescindíveis em cada matéria.  

Hoje falaremos de física, matéria que exige calculo e concentração. Contudo, você não precisa estudar todos os assuntos relacionados à disciplina. Listamos aqui três conteúdos que não devem ter prioridade nos seus estudos.

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1) Leis de Kepler - Trata-se das leis que descrevem o movimento planetário definidas por Johannes Kepler.

Para o professor de física Fernando Vlanetim, esse assunto não costuma cair no Enem. "As questões que costumam cair de gravitação citam normalmente força gravitacional e o peso na terra e em outros planetas. Não é comum cair leis de Kepler no Enem", explica.

2) Centro de massa - Basicamente significa um ponto especícifico que concentra toda a massa de um corpo.

 "Embora a compreensão desse conceito seja muito importante (principalmente em estática), o seu estudo aprofundado, como calcular o centro de massa de um corpo, não é cobrado no Enem", diz o professor Fernando Valentim.

3) Equação de Gauss - Equação fundamental no estudo dos espelhos esféricos.

De acordo com o professor Fernando Valentim, apesar da importância do assunto, as equações geralmente não estão entre as questões de física do Enem.

"Embora óptica seja muito contemplada na prova do Enem, problemas envolvendo a equação de Gauss (tão usada em espelhos esféricos e lentes) não costumam ser cobrados na prova. Vale mais prestar atenção nos fenômenos ópticos e nas consequências envolvidas".

Por outro lado, o professor destaca dois assuntos que merecem a atenção do estudante durante as revisões para o Enem.

Ondulatória: "Esse assunto esteve presente diretamente e indiretamente em todas as edições dessa prova. É um conteúdo relativamente simples e que muito provavelmente será abordado em mais de uma questão da prova deste ano, como costuma acontecer".

Gráficos de cinemática - "Cada vez é mais comum que o aluno precise interpretar, por meio de uma análise gráfica, um acontecimento. A julgar pelo histórico, os gráficos de cinemática são os mais presentes", complementa o Professor.

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--> Confira os assuntos mais recorrentes em física no Enem

Física está presente em diversos esportes, com o futebol não é diferente. O desempenho de um atleta no campo depende de diversos fatores estudados pela disciplina. Diante disso, o Vai Cair no Enem, produzido pelo LeiaJá, entrevistou o artilheiro do Campeonato Pernambucano de 2019, Hernane Brocador, atacante do Sport Recife, que disputa a final do Estadual neste domingo (14) contra o Náutico, no Estádio dos Aflitos. Confira no vídeo:

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Física é uma importante disciplina na prova de ciências da natureza do Exame Nacional do Ensino Médio. Saber os assuntos mais cobrados na matéria nos últimos anos de aplicação pode ajudar na hora de priorizar os tópicos de estudo. O professor Carlos Júnior elencou os cinco assuntos que mais caíram no Enem nos últimos anos. Confira:

Circuitos elétricos

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A análise de circuitos com as propriedades dos principais do Resistor, Gerador e Receptor são o quinto assunto mais cobrado da prova. Confira uma questão sobre o assunto cobrada no Enem 2014.

Acústica

Segundo o professor, as características e comportamento do som elencam o quarto lugar entre os assuntos mais cobrados na prova. Confira exemplo do Enem 2018.

Fenômenos Ondulatórios

Os fenômenos ondulatórios e as suas aplicações no cotidiano também são cobrados no Enem. Em 2016, a prova pediu que o aluno fizesse uma análise baseada em uma ambulância. Veja questão:

Energia e Potência

A relação do consumo nas energias mecânica, térmica e elétrica fica em segundo lugar nas mais cobradas do Enem em física. Confira exemplo de questão de 2012:

Cinemática básica

A análise de movimentos é apontada pelo professor como o assunto mais cobrado no exame. Confira uma questão do Enem 2011 sobre o assunto.

A estática, ramo da física que estuda os corpos em equilíbrio, pode ser analisada de forma peculiar no Galo da Madrugada. O maior bloco de Carnaval do mundo equilibra uma estrutura de toneladas em uma das pontes mais movimentadas da capital pernambucana. O professor Carlos Júnior, de Física, explica todos os elementos responsáveis por deixar o anunciador do Carnaval de pé. Confira explicação do professor:

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Na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a Coordenadoria de Ensino de Ciências do Nordeste (Cecine) oferece uma boa oportunidade para quem pretende se preparar para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Estão sendo ofertadas 300 vagas distribuídas em cursos preparatórios gratuitos de física, química e biologia.

De acordo com a UFPE, os cursos são destinados a qualquer estudante que esteja se preparando para o Exame. As aulas serão iniciadas no dia 28 deste mês e as inscrições estarão abertas enquanto houver vagas.

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Não haverá processo seletivo para ingresso dos alunos. Os interessados devem se inscrever por meio do site do pré-Enem, onde também é possível obter mais informações a respeito da qualificação, assim como está disponível o telefone (81) 2126-7030.

O Cecine fica na Avenida Economistas, 9, bairro da Cidade Universitária, no Recife. Confira, a seguir, mais detalhes sobre os cursos:

Disciplina: Biologia

Professor Sérgio Santos (UFPE)

Início: 28/02 (quinta-feira)

Horário: 14h às 16h

Vagas: 100

Disciplina: Física

Professor Garuda Braga (UFPE)

Início: 12/03 (terça-feira)

Horário: 8h às 10h

Vagas: 100

Disciplina: Química

Professor Saulo de Tárcio (UFPE)

Início: 12/03 (terça-feira)

Horário: 10h às 12h Vagas: 100

Nos próximos dias 18 e 19 de novembro, mais de 11 mil candidatos inscritos no Sistema Seriado de Seleção (SSA) da Universidade de Pernambuco (UPE) realizam a terceira e última fase da avaliação que oferece a oportunidades de ingresso na instituição.

Nesta fase, áreas de conhecimento comuns ao ensino médio, como português, matemática, física, química, sociologia, filosofia, geografia, história e redação.

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O SSA 3, como é chamada a última etapa, é realizado por estudantes do terceiro ano do ensino médio. Eles, por sua vez, devem ter passado obrigatoriamente pelas duas fases anteriores da avaliação (SSA1 e SSA2). O sistema contempla anualmente os conteúdos desenvolvidos por cada ano do ensino médio.

“Diferente da primeira e segunda fase, quando são cobradas apenas 90 questões. Nesta última fase, o candidato encara 100 questões mais a redação. Além de escolher qual curso ele deseja ingressar”, explica Ernani Martins, Presidente da Comissão Permanente de Concursos Acadêmicos da UPE.

Para docentes, a prova possui características que obrigam o candidato a prestar atenção. “É uma prova conteudista. O estudante deve ficar atento com o forte lado tradicional no exame. Se ele espera algo contextualizado como o Enem, ele não encontrará”, explica o professor Carlos Japwwa, professor de física do colégio GGE.

Esse ponto é observado também pelo docente Everaldo Chaves que descreve que a prova exige, também, conhecimento específico: “O SSA e Enem são perfis diferentes. No seriado, para alcançar a resposta o inscrito deve ter o conhecimento acerca do conteúdo abordado no comando da questão, em sua forma mais específica”, pontua. Ainda de acordo com o professor, no Enem a resposta está vinculada ao texto, não ao conteúdo específico.

O SSA3 tem peso maior em relação às provas anteriores do sistema seriado. Ernani explica que ele equivale a 40% da nota final do candidato, enquanto o SSA1 e SSA2, correspondem, cada um, a 30%. “Por se tratar de uma prova mais decisiva, com mais questões e redação, há essa modificação”, observa. Mas, o presidente destaca que a correção é uniforme. “Cada questão tem o mesmo peso na somatória final da nota do SSA3. Pode ser uma de física e a outra de sociologia, caso o candidato acerte, terá a mesma pontuação”, acrescenta.

Os feras podem sentir insegurança ao encarar notas anteriores, mas, por enfrentar uma prova com peso diferenciado, um ótimo resultado compensa os deslizes da outra fase. "Não é o momento de desanimar, mas, sim, acreditar no potencial”, finaliza Carlos.

O que revisar antes da prova?

Como dica aos feras que irão encarar a prova, o professor Everaldo Chaves destaca os assuntos importantes de história cobrados: “República Velha, Era Vargas, Ditadura, Primeira Guerra são alguns dos mais importantes”, relata. Já em física, Carlos pontua eletricidade, física moderna, hidrostática, estática ondulatória, eletrodinâmica, eletromagnetismo e eletroestática como assuntos importantes para revisão.

Ele ainda destaca que a característica da prova de física é essencialmente ligada à matemática e semelhante aos conteúdos abordados no ciclo básico de engenharia. Em entrevista ao LeiaJá, o professor Ricardo Rocha resolve questões de matemática comuns, para as quais o fera deve ficar atento na hora de realizar o exame; confira:

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O docente ainda destaca que as questões ligadas à probabilidade, estatística, desvio padrão, geometria analitica, parte aritimetrica, funções e geometria especial. “Neste momento final, é só pensar que o ano todo dedicado aos estudos será recompensado. É ideal o fera ter ciência que conseguirá resolver as questões, mas é importante durante esse tempo ter conferido algumas provas antigas”, aconselha.

Redação

A redação em vestibulares sempre é motivo de preocupação. A prova exige do candidato domínio da língua portuguesa, compreensão de mundo e capacidade argumentativa. No SSA 3, os feras devem ficar atentos às diferenças entre a forma de construir o texto, quando comparada a do Enem. O professor de redação e linguagens, Diogo Didier esclarece que existem poucas diferenças. “Como estrutura redacional, existem poucas diferenças. De fato, é um vestibular tradicional, a banca terá muito mais cuidado, por exemplo, a questão de coesão no texto - por isso, ter cuidado com a gramática é primordial”, frisa.

Na construção do texto, o docente orienta os feras a buscarem elementos argumentativos diversos. “Na argumentação, uma das possibilidades é construir, por exemplo, a causa e consequência - colocando a raiz e depois problematizando. Em textos de colégio, é comum polarizar a argumentação - pontos positivos e negativos. Esse modelo também funciona na UPE”, destaca.  Didier ainda alerta: “lembrando da forma como você vá argumentar, tem que ter total de domínio de leituras extras do tempo. demonstrar conhecimento. A banca é muito exigente”.

Já na conclusão, Didier adverte que esse processo é diferente do Enem. “O texto enquanto estrutura na parte da conclusão é diferente. Enquanto no Enem, propõe intervenções. Na UPE, não é cobrado. Você pode utilizar, mas não é nada obrigado”, diz.

Ainda de acordo com o docente, o ideal é retomar a tese, reconstruir a introdução ou até mesmo resumir o texto todo - para esse ponto, é necessário ter um alto domínio de síntese. Fazer uma reflexão, terminar com uma pergunta retórica também é bem-vindo.

Em relação ao tema da redação, o docente destaca que ele deve ser mais simples que o do Enem, mas exige um conhecimento maior acerca da problemática. A escolha deve observar a realidade do estudante. “Os temas não são só de nível nacional. A UPE também coloca a realidade do nosso o Estado [Pernambuco]. Para isso, o fera deve se atualizar em diferentes contextos, tanto o local quanto nacional”, diz.

Didier comenta que a redação da UPE tem a característica de ser chamada de difícil. Segundo ele, o título é dado, principalmente, pela escassez de textos motivacionais. “Os textos eles estão lá, existem, mas são menores. Não tem uma pegada tão motivacional do que Enem. São poucos textos. A banca entende que o fera deve ter já um repertório”, finaliza.

O SSA

No processo seletivo de 2019, ao todo, são oferecidas 1.740 vagas. Os cursos estão distribuídos nas regiões Metropolitana do Recife, Mata Norte, Mata Sul, Agreste e Sertão. As provas desta terceira fase, realizadas em dois dias consecutivos, abrangem questões distribuídas entre as disciplinas de física, química, biologia, geografia, língua estrangeira (inglês ou espanhol), história, língua portuguesa, matemática, filosofia e sociologia.

No primeiro dia de aplicação, marcado para o domingo (18), prova de redação  será aplicada junto a 42 questões distribuídas entre as disciplinas de língua portuguesa, matemática, língua estrangeira e filosofia. Já no segundo dia, segunda-feira (19), os candidatos farão provas de biologia, química, física, história, geografia e sociologia.

Nos dois dias, os candidatos terão 4h30 para responder a prova. O horário de realização será das 8h15 às 12h45. Provas serão aplicadas nas cidades do Recife, Nazaré da Mata, Palmares, Caruaru, Garanhuns, Arcoverde, Salgueiro, Petrolina e Serra Talhada. O resultado da terceira fase está previsto para ser divulgado até o dia 16 de janeiro de 2019.

Entre as disciplinas trabalhadas neste domingo (11) no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), física esteve presente. Para o professor Isaac Soares, a prova “foi muito boa”, além de conteudista.

“Apareceram questões batidas, assuntos que a gente já previa. Mas também surpreendeu em algumas questões, por exemplo a que fala da tecnologia RFID, que utiliza ondas. Também foi trabalhado o conceito de campo magnético”, analisou Soares.

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De acordo com o educador, o Enem comprovou que o candidato, além de precisar compreender os conceitos dos assuntos, devem aplicá-los no cotidiano. “O Enem prova mais uma vez que o candidato deve ficar mais atento e sair um pouco do livro tradicional. Se você sabe o conceito, precisa aplicá-lo”, reforçou.

A parte de física também apresentou questões de mecânica, algo já previsto por professores da área. “Ainda encontramos questão sobre alavanca, muito presente no dia a dia no caso da tesoura e de um abridor de garrafa. O Enem trouxe também o conceito de inércia, ação e reação, as Leis de Newton, em que teve um carrinho com ventilador pedindo para determinar a velocidade”, detalhou o professor Isaac Soares.

Ainda segundo o docente de física, associação de resistor, potência, questões de onda e óptica também foram temas cobrados no Enem 2018. “Uma prova positiva que englobou vários assuntos”, acrescentou.

Para o professor de física Heberht Dias, o Enem de fato foi conteudista. Ele destacou que os estudantes precisam ter noção de fórmulas e relacionar prática e teoria. Um ponto importante para o educador foi a Interdisciplinaridade.

“A prova de matemática teve questões que relacionavam física, uma delas falou até sobre as Leis de Newton”, frisou Dias.

Neste domingo, segundo e último dia do Enem 2018, os candidatos responderam questões de Ciências da Natureza e matemática. No primeiro dia da prova, foram cobrados quesitos das áreas de Ciências Humanas, Linguagens e redação. De acordo com a organização do Exame, o gabarito oficial deverá ser divulgado no dia 14 de novembro.

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 O aulão La Casa do Enem, que faz alusão a série mundialmente famosa, foi realizado neste sábado (10) na Região Metropolitana do Recife (RMR). Com aulas direcionadas aos temas mais recorrentes da segunda avaliação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o aulão atraiu feras da região para o Bloco B da UNINASSAU – localizado no bairro do Derby, área central da capital pernambucana. Além das aulas descontraídas, os estudantes puderam participar de sorteios e desafios.

Para o professor de química Augusto Coutinho, um dos organizadores do evento, uma aula mais leve e direcionada é fundamental nesse momento pré-prova. “É muito importante para baixar um pouco mais as tensões dos alunos. Quando se fala de ciência da natureza e matemática, eles ficam muito presos. Então, um aulão descontraído, passando algumas dicas essenciais é importante. Eles precisam relaxar nesse momento”, enfatiza o docente.

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Para Robson Thiago, de 17 anos, o aulão teve um aspecto tranquilizador. “A forma de abordagens dos temas foi muito interessante. Acalma os alunos, nos deixa mais tranquilo e traz confiança”, diz o estudante. Assim como Robson, Rúbia Arcanjo destacou a função motivadora do evento. “É importante porque a gente vem de um ano de intenso estudo e é bem cansativo. Para descontrair e relaxar, sem esquecer da prova, o aulão foi essencial”, exalta a estudante, que pretende ingressar no curso de nutrição. Ambos os alunos afirmam que saem do evento mais confiante para a prova deste domingo (11).

Representando 25% de todo o Exame, a matemática costuma aterrorizar os feras. Para o professor Yago Henrique é normal os estudantes sentirem tamanha pressão, mas não podem perder o foco. “Em geral, ela não é uma prova tão conteudista, ela é muito contextualizada. Então é importante os estudantes ter uma boa interpretação textual”, destaca. O docente ainda afirma que é necessário lembrar, principalmente, das fórmulas de geometria. Segundo ele, é a parte que mais cobra esse tipo de atributo no Exame.

Eduarda Veloso era uma dessas tantas estudantes que tinham dúvidas sobre a matéria. Para a jovem, o aulão sanou alguns questionamentos que ela ainda tinha sobre a disciplina. “Matemática era minha maior dificuldade. Consegui tirar dúvidas primárias, como a questão da probabilidade”, diz a jovem de 18 anos, que pretende cursar direito no ano que vem.

Além de química com Augusto Coutinho e matemática com Yago Henrique, o aulão contou com uma equipe de educadores especializados quando o assunto é Enem. Adelmário Luiz, na física; Luiz Phillipe, com biologia; Felipe Rodrigues, com interpretação textual; e Pedro Botelho, fazendo uma breve participação especial, compuseram o time de professores que participaram do evento.

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No próximo domingo (11) será realizado o segundo dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Professores alertam que a segunda etapa do Exame é decisiva para os estudantes que desejam uma vaga no curso de medicina das universidades públicas do Brasil. De acordo com os especialistas, a prova de Ciências da Natureza, que engloba as disciplinas de física, química e biologia, tem peso considerável para garantir uma vaga no curso.

O professor de física Isaac Soares, afirma que os estudantes que desejam cursar medicina devem priorizar o segundo dia de aplicação de provas. De acordo com o educador, Ciências da Natureza têm um peso significativo para o curso. “Medicina tem um peso muito grande de Ciências da Natureza. Então, o fera deve prestar muita atenção nas questões da área porque vai decidir muito a vaga de quem quer entra no curso de medicina. O peso [da prova específica] está em torno de 3,5. Portanto, o fera tem que ter um foco muito grande em física, química e biologia”, pontuou.

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Segundo o professor de química Berg Figueiredo, a prova de Ciências da Natureza tem um peso decisivo em todos os cursos da área de Saúde. Para o docente, os vestibulandos que desejam uma vaga no curso de medicina devem estar atentos aos pesos atribuídos à prova nos diferentes campus das universidades públicas do País, citando como exemplo o estado de Pernambuco. “Ciências da Natureza tem peso 3,5, um peso consideravelmente elevado para o aluno que quer concorrer em medicina aqui na Universidade Federal de Pernambuco. Vale lembrar que mudando o polo o peso também muda. O peso que temos aqui em Recife na UFPE em medicina é diferente do peso de medicina no Campus em Caruaru.  Mas em geral, em qualquer curso na área de Saúde, Ciências da Natureza tem um peso muito importante”, destacou.

O professor de biologia Fernando Beltrão, que há mais de 30 anos prepara jovens para o vestibular e é uma das referências no estado de Pernambuco para aqueles que almejam uma vaga no curso de medicina, deu algumas dicas para ajudar os estudantes no segundo dia do Exame. Confira o vídeo:

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O Grupo Máximo, pré-vestibular da Região Metropolitana do Recife (RMR), promoverá o Plantão do Enem, no próximo sábado (10). Além de aulas sobre todas as matérias abordadas na prova do dia seguinte, o evento contará com jogos de tabuleiros e dança. Ao todo, estão disponivéis 400 vagas para estudantes da região. As inscrições são gratuitas, pelo site do evento.

Para Hortência Dourado, diretora de marketing do grupo, o aulão pode ser a grande oportunidade de o fera visualizar assuntos cruciais do segundo dia do Exame. “Os alunos vão poder dar aquela última conferida em assuntos que podem aparecer na prova, bem como adquirir mais confiança e relaxar nesse momento crucial”, afirma. Além das aulas direcionadas, o evento promoverá atividades lúdicas, como jogos de dominó, baralho e dança.

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O aulão contará com uma equipe especializados na temática do Exame. Josinaldo Lins e Rogério Lemos, ministrarão aulas sobre química; Edgard Wogeley e Dmitri Lima, ficarão com física; Renildo Soares e Paulo Cerqueira, abordarão assuntos de biologia; e, na matemática, Júlio César e Alberto César falarão sobre temas da tão temida disciplina.

O Plantão Enem será realizado das 08h ás 12h, no Bloco B da UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau, que fica localizado na R. Guilherme Pinto, 400 - Derby, Recife – PE.

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-->Enem: saiba o que revisar para o segundo dia de provas

Na reta final para o segundo dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o último programa do Vai Cair no Enem de 2018 conversou com professores de biologia, física, química e matemática sobre os últimos assuntos que devem ser revisados pelos feras antes do exame.

Para os alunos que irão realizar as provas de ciências exatas e da natureza, o VaI Cair no Enem deseja uma boa prova. Retomaremos o programa em 2019 com muitas outras dicas úteis aos alunos que estão se preparando no vestibular. Se liga nos principais assuntos que você deve estudar com os professores Ricardo Berardo, Ramon Gadelha, Marconi Sousa e Bruno Machado. Acompanhe também o nosso programa no Instagram - @vaicairnoenem.

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Confira programa completo: 

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Embora as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) sejam contextualizadas e não cobrem que os alunos decorem conteúdos, e sim a interpretação e entendimento deles, uma vez ou outra é preciso ter alguns termos gravados em mente, sobretudo as fórmulas. Para o caderno de Ciências da Natureza e suas Tecnologias elas são essenciais e muito utilizadas para descobrir resultados baseados em assuntos específicos.

Em física, por exemplo, elas são extremamente importantes, já que é necessário aplicá-las em diversos conteúdos. Porém, segundo o professor Ítallo Costa, é preciso, sobretudo, que os feras saibam onde utilizá-las. “O aluno tem que estar pronto para identificar o tema de cada questão”, conta. Além disso, a dica é que o fera use frases pensadas com base no seu dia a dia e inclua a fórmula nelas. “Os alunos usam muito a frase ‘que moleza’ para o calor latente, representado na fórmula ‘Q = m.l’”, explica o professor Ítallo. Abaixo, confira as fórmulas essenciais de física para o Enem:

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Cálculo da energia

“A fórmula permite ao aluno determinar o consumo de energia de um determinado equipamento eletrônico na residência, por exemplo”, explica Ítallo.

Teorema do Trabalho - Energia cinética

“Esta fórmula possibilita que se faça uma conexão direta entre o trabalho de uma força com a energia cinética (energia associada ao movimento dos corpos). Essa fórmula, por exemplo, foi utilizada na prova do Enem de 2015 para analisar o desempenho do atleta Usain Bolt em uma determinada corrida”, relembra o docente.

Energia cinética (Ec)

Ec = m.v²/2

Ec = Energia cinética

m = massa

v = velocidade

Lei de Ohm

“As leis de Ohm são bastante utilizadas na determinação da resistência elétrica encontrada pela corrente elétrica ao atravessar os resistores (dispositivos eletrônicos que transformam energia elétrica em energia térmica) ou fios elétricos”, comenta Costa.

1ª lei

V = R.i

V = diferença de potencial

R = resistência elétrica

i = corrente elétrica

2ª lei

R = p.L/A

R = resistência elétrica

p = resistividade elétrica

L - comprimento do fio

A = área da seção transversal

Condutividade elétrica

Velocidade de propagação de uma onda

“As ondas são utilizadas para o transporte de energia. Dessa forma, as duas fórmulas presentes permitem a determinação da velocidade desse transporte”, orienta o professor de física Ítallo Costa

Calorimetria

“No estudo da calorimetria, existem duas formas de calor. O calor sensível é utilizado em situações onde ocorre variação de temperatura de um corpo, enquanto que o calor latente é utilizado em situações nas quais ocorrem mudanças de estado físico no corpo. Por exemplo, a transição do sólido para o líquido e vice e versa”, observa Ítallo.

Calor sensível

Calor latente

Q = m.l

Q = quantidade de calor

m = massa do corpo (ou substância)

L = calor latente de mudança de fase

Potência térmica

“A potência térmica mede a rapidez com que o calor é trocado entre dois corpos. Muito comum utilizar a fórmula da potência térmica para calcular a potência de uma fonte térmica (aquecedores)”, esclarece o docente.

Quem busca bom resultado em física deve fazer a prova de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, do Enem. A segunda parte do Exame será realizada no próximo domingo (11). Os portões dos locais de prova serão abertos ao meio-dia, de acordo com o horário oficial de Brasília, e fecham às 13h. O Exame Nacional do Ensino Médio tem será aplicado às 13h30 e terá cinco horas de duração. No último dia do Enem, os estudantes farão as 90 questões de física, química, biologia e matemática.

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A grande espera finalmente chegou ao fim. No último domingo (04), foi realizada a primeira prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Na ocasião, os estudantes assinalaram questões sobre Ciências Humanas e suas Tecnologias; Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. Ao total, foram 90 questões de assuntos que englobam as matérias de história, geografia, filosofia, sociologia, português, língua estrangeira, além da redação.

Agora, os feras têm uma semana para revisar os assuntos da segunda prova do Exame. No próximo domingo (12), o Enem cobrará conhecimento sobre questões acerca de Ciências da Natureza e suas Tecnologias e a tão temida Matemática e suas Tecnologias. Pensando nisso, o LeiaJá separou uma lista dos assuntos mais recorrentes nas disciplinas do segundo dia do Enem. Confira:

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Matemática

Disciplina mais temida pelos estudantes, as questões sobre matemática abordam um leque variado de assuntos. Desde razão e proporção à leitura e interpretação de gráficos, o fera precisa saber afundo os assuntos mais recorrentes no Exame.

Física

Física é uma das disciplinas que mais dividem opiniões entre os feras. Estudantes que almejam cursos ligados à área de exatas, amam; já os de humanas... De qualquer forma, o fera que vai prestar o Exame precisa conhecer bem quais os assuntos mais frequentes da prova.

Química

De orgânica, passando por meio ambiente e até gráficos complexos, química é uma das disciplinas cobrada no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Recentemente, o LeiaJá conversou com professores acerca dos assuntos que o fera precisa estudar para se dar bem no Exame.

Biologia

Por último, mas não menos importante, a biologia tem a maioria de suas questões de cunho teórico. Assuntos como ecologia, citologia, genética apareceram bastante nos últimos anos de prova. Professores especializados no Exame conversaram com nossa equipe e explanaram sobre os assuntos que mais caem no Enem.

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Espelhos côncavos e convexos, copo com água, olho e espelhos planos são alguns exemplos de como a física óptica é usada para explicar fenômenos do dia a dia. A óptica tem como objetivo explanar, cientificamente, como as imagens podem mudar perante o olho humano a depender da superfície em que elas são refletidas e da luz incidente nelas. Assim, o assunto da disciplina de física se faz presente no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), correspondendo a parte das questões do caderno de Ciências da Natureza e suas Tecnologias.

O professor de física Ewerton Vinícius aponta que a óptica é um dos maiores assuntos da matéria. “Óptica é muito grande, então o aluno tem saber o que estudar”, considera o docente. Para isso, é necessário ter atenção aos conteúdos, e focar naquilo que o Exame mais cobra dentro das questões de Ciência da Natureza e suas Tecnologias. “O ideal agora é revisar os conteúdos por meio de livros, apostilas e vídeo aulas e fazer algumas questões até fixar e entender bem o assunto. E, é claro, ver as aplicações no dia a dia, pois o Enem gosta de utilizar conceitos científicos em eventos diários”, explica o docente.

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Para te ajudar com esses conteúdos, o professor Ewerton trouxe os cinco assuntos de física óptica que mais são cobrados no Enem. Confira:

Introdução à óptica geométrica

É nela em que há a discussão sobre o que é a luz, o porquê que a luz é uma reta ou um segmento de reta. “Isso é algo que foi bastante debatido no final do século 17 e início do século 18”, explica o professor Ewerton.

Reflexão e espelhos planos

“Com o fenômeno luminoso reflexão, serão dadas as características do espelho plano. Confira abaixo a explicação do professor Ewerton sobre esse fenômeno.

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Espelhos esféricos

Diferentemente dos espelhos planos, cujas imagens são virtuais, invertidas e simétricas, os espelhos esféricos podem conter imagens formadas no mesmo local do objeto. “Se meu objeto estiver no foco, no centro, entre o foco e o centro ou entre o foco e o vértice, minha imagem será totalmente diferente”, explica o docente.

Refração

Segundo fenômeno luminoso, a refração consiste quando a luz toca na superfície e passa de um meio para o outro. “Por exemplo, quando a gente coloca o dedo dentro a água e o vemos ‘troncho’, isso é a refração, a luz passando do ar para o vidro e do vidro para a água”, observa Ewerton.

Física da visão

Assunto que comunga física, biologia e até mesmo química, a ótica da visão é um dos temas que têm presença marcada nas provas de Ciências da Natureza e suas Tecnologias. “O estudante terá que saber a estrutura anatômica do olho como, por exemplo, pálpebra, pupila, íris, e outras partes que não são comumente faladas, como coróide, humor vítreo e a retina. Nesse parte da física, o estudante deve conhecer o processo de enxergar, que consiste no cérebro corrigindo a imagem invertida captada pelo olho.

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A escola faz parte grande das memórias da nossa infância. Todo estudante sabe, porém, que se tem uma coisa mais nostálgica do que escrever de lápis e brincar no recreio, é a lembrança de chegar em casa e assistir a desenhos animados. Por que não, então, juntar a diversão dos animes na TV com assuntos de química que podem cair no Enem?

Os professores de química Berg Figueiredo e Francisco Coutinho se juntaram para mostrar alguns exemplos da química colocados "na prática" em desenhos como Dragon Ball Z e Pokemón. Curiosos? A gente adianta: você pode aprender sobre fusão e fissão nuclear e sobre conceitos que envolvem as cores do fogo. 

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Curioso para voltar à infância? Confere as aulas:

O que Pokemón e Avatar podem ter em comum?

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Como a tradicional "fusão" do Dragon Ball Z pode ser utilizada na química:

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Faltando um mês para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), é fundamental que os candidatos atentem a conteúdos relevantes para a prova. Essas temáticas podem ser vistas aqui, no LeiaJá, por meio do programa Vai Cair No Enem.

Na edição desta semana, destacamos dicas de física com os professores Isaac Soares e Rodrigo Rathunde, direto do parque de diversão Mirabilandia, situado em Olinda, Região Metropolitana do Recife. No programa, os professores explicam abordagens sobre pêndulos.

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Nós também estamos no Instagram. No @vaicairnoenem, os candidatos encontram dicas, vídeos, questões, desafios e outros conteúdos diários. Confira, a seguir, o programa desta semana:

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--> Confira outras edições do Vai Cair No Enem

A segunda edição do Vai Cair no Enem apresentou diversos conteúdos essenciais para os feras que se preparam para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O encontro foi transmitido do auditório da Overdrives, no Recife, para feras de todo o País pela da internet. A aula de sobre física foi comandada pelos professores Rodrigo Rathunde e Hugo Souza, que abordaram temas como energia e sua conservação, refração, entre outros. 

Durante a aula, os estudantes acompanharam e interagiram de maneira virtual e presencial. Para o professor Rathunde, os conteúdos abordados são de extrema importância. “Assuntos como princípio de conservação de energia mecânica, princípio de energia ondulatória, fenômeno da refração e fenômeno da interferência caem com certa frequência no Exame”, afirma. 

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As aulas foram transmitidas através do Facebook do LeiaJá, Youtube e Instagram do ‘Vai Cair no Enem’, acompanhadas por milhares de feras de todo o Brasil. Confira as aulas na íntegra: 

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Além de física, a segunda edição do Aulão Vai Cair no Enem abordou as disciplinas de química, matemática, biologia e redação. O Vai Cair no Enem é programa produzido pelo LeiaJá, com apoio da UNINASSAU. 

Um trio venceu o Prêmio Nobel de Física, anunciado nesta terça-feira (2), pela Academia Real das Ciências da Suécia. Os vencedores são o americano Arthur Ashkin, o francês Gérard Mourou e a canadense Donna Strickland por suas "invenções no campo da física a laser".

Arthur Ashkin pesquisa “a pinça óptica e sua aplicação a sistemas biológicos”, enquanto Gérard Mourou e Donna Strickland desenvolvem estudos sobre “o método de gerar pulsos ópticos ultracurtos de alta intensidade ”.

O Prêmio Novel de Medicina abriu ontem a rodada de pesquisas vitoriosas nas ciência.

O americano James P. Allison e japonês Tasuku Honjo foram os vencedores. Trabalhando em pesquisas separadas, os dois cientistas descobriram um tipo de terapia contra o câncer que faz com que as células de defesa do organismo ataquem os tumores.

 Na quarta-feira (3) será a vez do anúncio do Prêmio Nobel de Química, depois da Paz e, por último, de Economia, na próxima semana.

Os feras costumam usar o período final antes da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para revisar todos assuntos vistos durante o ano. Na temida prova de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, física é uma das disciplinas que mais pode "dar trabalho" por sua vasta área de atuação e complexibilidade. Em 2018, a prova de Ciências da Natureza e suas Tecnologias será realizada no dia 11 de novembro.  

Segundo o professor Rodrigo Rathunde, nesta reta final de preparação é fundamental focar nos assuntos que são ‘habilidades’, questões que correspondem a competências na prova e têm aparição quase certa no Exame. “O ideal agora é focar nos assuntos que mais caem. É indicado estudar, principalmente, aqueles que fazem parte das habilidades. Porque as habilidades vão estar na prova”, ressaltou. 

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O LeiaJá, com o auxílio dos Professores Rodrigo Rathunde e Hugo Souza, listou os assuntos mais recorrentes em física no Enem. Confira: 

Ondulatória 

No fenômeno ondulatório é possível estudar ondas com relação aos espectros eletromagnéticos. Dentro desse assunto, é possível entender elementos como a luz e a acústica. Segundo o professor Rodrigo Rathunde, o assunto vem sendo o carro-chefe da física nas últimas edições da prova e precisa ter aplicações conhecidas. “É necessário saber diferenciar os fenômenos e saber de qual [fenômeno] a questão está se referindo. Conhecer as características principais de cada fenômeno, como a refração, reflexão, interferência, ressonância, batimento, entre outros. Todos esses fenômenos podem aparecer na prova, no mínimo, um deles”, afirma o educador.  

Circuitos Elétricos

Para pensar nesse assunto, é importante que o fera tenha noção da energia dentro dos circuitos elétricos; os dimensionando e analisando de forma correta. “O estudante precisa saber analisar se o circuito está em série ou em paralelo; Se uma lâmpada, por exemplo, vai ter potência maior ou menor, em determinada associação; Se há associação de geradores ou se há associação de receptores”, ressalta Rodrigo. Diferenciar todas essas associações é essencial, garante o professor.

Mecânica

O Enem costuma apresentar, com certa frequência, questões sobre o tema base de toda a física clássica. “Como envolve muita coisa que faz parte do cotidiano do estudante, é de praxe que caia questões relacionadas a causa e efeito do movimento, conservação de energia, leis de Newton, gráficos dos movimentos, entre outros”, pontua o professor Rodrigo. 

Óptica

Segundo o professor Hugo Souza, é importante que os feras entendam bem a aplicação do assunto na biologia, principalmente no globo ocular humano e seu funcionamento. “Na óptica vão ser abordados espelhos e lentes. É importante que o candidato estude a óptica da visão, que vai dar uma condição melhor de relacionar o assunto na biologia, formando um conhecimento interdisciplinar. Em relação ao estudo das lentes, o tema pode estar associado diretamente à construção dos óculos, por exemplo. Já a abordagem dos espelhos está interligada com o uso dos mesmos no cotidiano”, afirma. 

Termologia

Para a matéria, o Enem cobra do candidato conhecimento sobre as conversões entre escalas termométricas: converter uma temperatura de graus Celsius para Kelvin ou Fahrenheit, por exemplo. Segundo o professor Hugo, é normal que o tema apareça combinado com outros assuntos da disciplina. “Termologia pode ser abordada combinada com assuntos dos circuitos elétricos. Por exemplo, quando for citado caso de chuveiros elétricos, consumo de energia de uma residência ou também em relação à dilatação térmica”, enfatiza Hugo.

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A cada 19 horas, um LGBTI+ é assassinado ou se suicida vítima da “LGBTfobia” no Brasil. Os dados alarmantes fazem parte do relatório divulgado pelo Grupo Gay Bahia, que detalha o cenário no primeiro trimestre de 2018.

A LGBTfobia está diretamente relacionada a atitudes que proporcioam a exclusão, violência, ódio e negação dos direitos mais elementares, como a vida, de lésbicas, gays e bissexuais. E esse tipo de violência não vem apenas de pessoas desconhecidas, acontece em diversas esferas sociais, desde a família, trabalho e escola. As vítimas do ódio sofrem consequências tanto na saúde física quanto na mental.

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No país que mais mata LGBTI+ no mundo, o Brasil, o espaço escolar também contribui na disseminação de discriminação à essa população. De acordo com relatório desenvolvido pela Secretaria de Educação da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), em parceira com o Grupo Dignidade, em 2015, 77,5% dos (das) estudantes LGBTI+ com idade de 13 a 21 anos já foram agredidos (as) verbalmente nas escolas. O mesmo documento detalha uma série de outros pontos relacionados à realidade educacional no Brasil.

Aos 11 anos, no ensino fundamental, Rua Gabirua, mulher trans, foi agredida fisicamente por colegas de classe a caminho de casa. “Os garotos - um pouco mais velhos que eu - começaram a me ameaçar dentro da sala de aula. E assim foi por dias, até que um deles me pegou um dia sozinha voltando para casa com uma corrente na mão e faquinha de serra. Foi horrível. Ele me batia e ameaçava esfaquear minha cara. Eu, muito pequena, só tremia. Acredito que se não fosse uma moça que ia passando na hora, eu estaria com marcas piores daquele episódio, digo físicas, porque as psicológicas permanecem até hoje”, relembra a estudante, que hoje, aos 24 anos, detalha que o bullying e violência sempre fez parte do seu dia a dia estudantil desde a alfabetização.

Para Rua, essa problemática torna a sua realação com a sexualidade ainda mais confusa . “Nessa época, eu não tinha noção nem do que era ser viado e já fui nomeado várias vezes como isso. Eles me ameaçavam com palavras de baixo calão, dizendo que merecia virar homem, já que queria virar mulher. Mas, eu também, não queria ser mulher, nem muito menos um homem”, explica.

“Tudo parecia não mudar, as ameaças e agressões começaram na escola, mas chegaram à rua, em casa. Isso me afetou muito, sentia-me uma pessoa anormal. Abandonei a escola”, enfatiza. Rua ainda destaca que não comentava os casos vivenciados com a família, por não se sentir segura no que diz respeito à receptividade do núcleo familiar.

Os episódios de agressão se repetiam e com o passar do tempo, Rua considera que assumiran um novo cenário quando ela começou a utilizar roupas tidas como femininas, além de alisar o cabelo. “Me viam como sexo fácil. Eu estudei até o primeiro ano do ensino médio e foi nesse ano que sofri violência sexual dentro do banheiro da escola. Eles me prenderam e me obrigaram. Sai da escola. Não aguentei”, recorda. Gabirua ainda descreve que a escola não estava preparada para assumir a sua realidade e suporte quase não existiu.

De acordo com o relatório da ABGLT, 36% dos jovens ouvidos pela pesquisa consideram “ineficaz” a resposta dos/das profissionais de educação para impedir as agressões. Para mais de 50% dos entrevistados, "nunca" aconteceu intervenção por parte dos educadores.

Como consequência das constantes agressões, a evasão escolar é considerada uma "saída" por parte dos estudantes. Além disso, segundo pesquisa do Grupo Dignidade, 64,7% dos jovens faltam à escola por questões relacionadas à orientação sexual (frequentemente ou quase sempre) e 34,7% por causa da identidade/expressão de gênero (frequentemente ou quase sempre).

Eric Alves, de 20 anos, foi um dos estudantes que deixaram o ambiente escolar. Em entrevista ao LeiaJá, ele detalha o processo traumático vivenciado durante o período escolar e as consequências psicológicas das agressões e diretos silenciados; confira:

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 O caso de Eric não é isolado. Diversos LGBTI+, durante os anos escolares, já vivenciaram algum tipo de agressão que trouxeram marcas que perduram até hoje. Para João*, estudante de 17 anos, do terceiro ano do ensino médio, a vivência diária é complicada, principalmente por estudar em um colégio religioso. “São diferentes agressões, sabe? Desde até um olhar torto até um empurrão. Durante toda a minha vida, tive que conviver com essa realidade opressora. É difícil ganhar o título de o ‘gay’ da escola, principalmente quando implicam com o meu jeito de ser. Isso acontece desde o ensino fundamental e até hoje eu escuto coisas diariamente, desde a gestão até colegas de classe. Só quero sair da escola e entrar na faculdade”, lamenta. João* almeja entrar em um curso de moda e seguir carreira no universo que, segundo ele, é mais inclusivo do que outras áreas.

Foto: Reprodução/Pesquisa Nacional Sobre o Ambiente Educacional no Brasil em 2016

Os números refletem em uma realidade em que as agressões não se restringem apenas ao campo verbal, mas, também, ao lado psicológico e físico. “Em torno de um terço (35,8%) dos/das estudantes LGBT foram agredidos/as fisicamente (ex.: puxados/as, empurrados/as) em algum momento na instituição educacional no último ano por causa de alguma característica pessoal”, aponta a pesquisa.

A transexual Lorena* vivenciou o período de transição de identidade de gênero na escola. “Esse momento foi muito importante para mim, mas na escola não tive esse apoio. Cheguei a ser agredida umas três vezes por estudantes. Até por meninas, quando tentei usar o banheiro feminino. Me encararam como uma aberração. As marcas não estão no corpo, elas passaram, mas na minha cabeça permanecem”, explica.

“A população trans e os estudantes que apresentam comportamento diferente ao esperado para o gênero de nascimento são o que mais vivenciam casos complicados na escola. Tudo que é diferente é visto de forma excluída dentro do ambiente escolar. Esse processo está enraizado. E as consequências são casos de bullying, agressões e violência em suas diferentes formas”, explica doutora em saúde coletiva Edna Granja. Para a especialista, é necessário ter um acompanhamento psicológico tendo casos ou não de agressão. O ideal é oferecer assistência dentro do espaço escolar. “Cuidar da saúde mental dos LGBTI+ é o primeiro passo para não intensificar casos de evasão e possível suicídio", alerta.

Uma das consequências mais comuns em todo esse processo é o desenvolvimento de transtorno de ansiedade e depressão. “Esses fatores contribuem para que o estudante se sinta ainda mais descolado socialmente. Na escola, considerada a segunda casa, ele deve se sentir acolhido. Mas quando esse ambiente se torna algo com atitudes de repressão é comum que não haja desejo de ir. Essas agressões também podem influenciar no futuro educacional e cidadão desse estudante”, enfatiza Edna.

Caminhos para mudar

Estabelecer um diálogo entre a família e escola é o primeiro passo para tentar identificar casos de agressão e violência. Para Marco Mota, cientista político e coordenador da Aliança Nacional LGBTI+, cabe ao Estado a criação de políticas públicas que proporcionem o auxílio a essa população.

“Durante toda essa fase, o estudante passa por diversas situações e a questão de gênero também pode ser considerada. Quando há uma escola e família orientada haverá um acolhimento desse jovem. Mas há uma falta de programas que facilitem esse diálogo”, explica.

Marco detalha que a falta de centros e de apoio às vítimas de violência dificultam essa situação. Segundo ele, ao vivenciarem situações como essas, os estudantes devem buscar ajudas em organizações e institutos que auxiliem no procedimento adequado para cada Estado. "É importante correr atrás da denúncia e abrir a discussão sobre essa problemática", conclui o cientista político. 

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