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Depois da crise política que atingiu o Brasil com o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e a tese fracassada de adiantar as eleições gerais para 2017, com a manutenção do governo do presidente Michel Temer (PMDB), os eleitores brasileiros voltam às urnas daqui a exatamente um ano para escolher quem presidirá o país a partir de 2019. O cenário para a disputa, entretanto, é de incertezas mesmo com candidaturas já postas, como as do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do senador Álvaro Dias (Podemos) e do ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT). 

Lula, por exemplo, pode ser impedido de disputar por questões judiciais. Ele foi condenado a cumprir 9 anos e seis meses de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção em um dos processos em que é réu na Lava Jato, mas aguarda a decisão da segunda instância. Caso a sentença seja corroborada ele não poderá concorrer ao pleito e deve ser preso. O petista, apesar das acusações que pesam contra ele, lidera as pesquisas de intenções de votos. 

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Do outro lado, o PSDB vive uma crise interna também com denúncias contra o senador Aécio Neves (MG) na Lava Jato e a indefinição de quem disputará a vaga de presidente pelo partido. Além de Aécio, que era visto como candidato natural, o governador de São Paulo Geraldo Alckmin e o prefeito da capital paulista, João Doria, são nomes tucanos que despontam como presidenciáveis. Eles têm se articulado pelo país para endossar uma possível participação na corrida.

Quem aparece se destacando entre os presidenciáveis é o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ). No âmbito mais conservador e com teses que causam polêmicas, ele vem se consolidando como o preferido pelos eleitores depois de Lula. Ainda na lista e apesar das poucas movimentações políticas, a ex-senadora Marina Silva (Rede) também deve participar da disputa. 

Sob a ótica da doutora em ciência política Priscila Lapa a eleição de 2018 será “uma das mais difíceis de apostar quem ganharia”. “Temos um cenário muito tumultuado de quem efetivamente vai poder ser candidato. O PT apostando em Lula, mesmo sem saber se ele vai poder ser ou não candidato, mas também com condições de que o indicado por ele herde seus votos com a ideia de ele é vítima [na Lava Jato]; sem falar na dificuldade dos outros partidos de construir consenso”, salientou. 

“O PSDB mesmo aparece dividido. Não sabe se é governo ou não, fica esperando o que vai acontecer com o governo, se Michel Temer conseguirá restabelecer o cenário econômico vão dizer que estavam lá, fizeram parte disso, caso não, eles vão criticar. É um partido que está tendo dificuldade interna se aposta no tradicional ou no novo”, completou Lapa.

Para a estudiosa, até o momento apenas Bolsonaro construiu uma proposta mais sólida para  disputa. “Apenas quem construiu solidamente seu projeto foi o próprio Bolsonaro, mas para chegar ao segundo turno ele precisa de alianças, o que é difícil com o discurso conservador que ele tem, mas a tendência é que ele amenize de o  discurso extrema direita e faça alianças. Bolsonaro pega carona, obviamente, nesses eleitores do PSDB que não sabe o que vai fazer ainda”, disse.

Confiança na economia deve ser o foco do eleitor

Mesmo com a ascensão de Bolsonaro e a tese conservadora atrelada ao discurso antipolítico predominando em outras partes do mundo para a corrida presidencial, Priscila Lapa acredita que o deputado federal não terá sucesso nas urnas. “Por mais tenha algumas tendências de um certo conservadorismo no Brasil e um discurso moralizador, para 2018 o que define é o estado da economia. Se o eleitor vai estar mais ou menos entusiasmado com a situação do país”, argumentou. 

A estudiosa apontou ainda que a “apatia pela corrupção que acaba se diluindo” com o quadro econômico brasileiro e o candidato terá que “que passar a ideia de vamos retomar as conquistas [para classe C] e você não vai perder [para a elite]”.

“A eleição será definida basicamente pelo que chamamos na ciência política de cálculo do voto econômico. Até 2014 vimos a ascensão da classe C, das pessoas saindo da pobreza e de 2014 para cá estamos assistindo uma perda de conquistas. Esta classe é a mais ressentida. O outro conjunto de eleitores que não assistiram um discurso voltado para ele, mas agora se sente contemplado com as reformas, por exemplo. É uma divisão de classes, que começou em 2014, e vai ser mais marcante em 2018. Será o voto do pobre e do rico”, ressaltou.

Com as indefinições,  a expectativa no meio político é de que as definições das composições de chapas que disputarão em Pernambuco sejam efetuadas entre fevereiro e maio, quando também já terá ocorrido a janela partidária. Seguindo o calendário eleitoral de 2016, os candidatos serão anunciados oficialmente a partir de 20 de julho de 2018, quando acontecem as convenções partidárias. 

Ao analisar o cenário eleitoral que vem se construindo para a disputa pela Presidência da República em 2018, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou que preferia ver o PT enfrentar o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), do que o prefeito da capital paulista, João Doria (PSDB), ou o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ). Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, neste sábado (2), Dilma disse que Bolsonaro é um político de "extrema-direita" e Doria "não tem nenhum compromisso com o país". 

"Eu preferia o Alckmin ao Doria e ao Bolsonaro. Acho que o país preferia um candidato do perfil de Alckmin", responde ao ser indagada sobre quem o PT deve enfrentar na disputa. "[Alckmin] ao Bolsonaro, não tenho dúvida. Em relação ao Doria, que as pessoas façam seu raciocínio e pensem bem. Não vejo consistência na candidatura dele. O Alckmin, de uma forma ou outra, é PSDB. Acho que eles ainda têm um pequeno compromisso com o país", observou, acrescentado. 

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Quanto aos planos do PT para o pleito, a ex-presidente ponderou que podem ser interferidos pela "peça do golpe" que, segundo ela, não é apenas de um ato. "O primeiro foi o impeachment, para me afastar da Presidência e evitar que as investigações chegassem até eles. O segundo ato é afastar o ex-presidente Lula, mas outro dia ele falou claramente: 'participarei da eleição preso ou solto, condenado ou absolvido, vivo ou morto'. Ele participará da eleição", disse Dilma.

Segundo ela, algumas possibilidades estãos endo colocadas na mesa, mas ainda não discutem um "plano B". "Isso ainda não foi discutido. Do nosso ponto de vista essa discussão é um absurdo. Por que nós iríamos nos antecipar? Não somos nós os algozes da democracia", salientou.  

Já se participaria do pleito em 2018, como candidata a senadora como é cogitado nos bastidores, Dilma Rousseff afirmou que "precisa ver como as coisas ficam". "Da política, eu não saio", cravou. 

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, admitiu o desejo de concorrer à Presidência da República pelo PSDB nas próximas eleições, em 2018, mas reconheceu que esta não é uma decisão unilateral, e sim, "coletiva". A declaração foi feita pelo tucano em vídeo publicado no Twitter, em resposta a questões enviadas por internautas.

"Candidatura a cargo majoritário, como presidente da República, não é uma decisão pessoal. É uma decisão coletiva que começa pelo partido, tem que ouvir as alianças, a sociedade. Este é o bom caminho", disse Alckmin. "Se você (internauta) me perguntar se quero ser [candidato], eu digo que sim e estou preparado para ser candidato. Não vai ser fácil o futuro, mas o Brasil tem tudo para se recuperar", declarou.

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O governador citou como prioridade para o País, em seu eventual governo, "uma boa política fiscal, que deixe espaço para investimento; juros, como o mundo inteiro é baixíssimo e até negativo; e câmbio que permita ao Brasil jogar o jogo do século 21, com uma grande inserção internacional e no comércio exterior". Ainda assim, ele ponderou que a decisão sobre a candidatura é, de fato, coletiva e deve ocorrer no final deste ano.

O modelo de financiamento de campanha também foi abordado por Alckmin em um dos vídeos. "Com 35 partidos políticos, não dá para ter financiamento público. Neste caso, é preciso ter financiamento privado, mas com regras para campanhas muito mais baratas. Numa campanha majoritária, o mais caro é televisão, é a cena externa", explicou o governador, que sugeriu um modelo menos apoiado em marketing. "Defendo uma campanha mais verdadeira, é o microfone e uma mesa: é estúdio. O candidato expõe suas ideias, sem marquetagem. [Campanha] Muito mais verdadeira e muito mais barata."

O financiamento público de campanha, como está sendo debatido na reforma política em tramitação no Congresso, é mais adequado, segundo Alckmin, no parlamentarismo. "Temos financiamento público geralmente no parlamentarismo, com poucos partidos e lista partidária", declarou o tucano.

"O PSDB defende, no seu programa, o parlamentarismo. Ele dá estabilidade ao que deve ser estável, que é a chefia de Estado, e permite substituir, quando se perde a confiança, o chefe de governo. É um sistema que se adapta melhor a crises e tem bons resultados", afirmou. Ainda assim, o governador lembrou que o modelo pressupõe partidos políticos com programas e fidelidade partidária, "coisa que o Brasil não tem hoje".

Neste sentido, Alckmin defendeu como necessária uma reforma político-partidária, para que depois seja discutida a transição ao modelo parlamentarista. Ele refutou que haja um racha no partido e considerou como salutar a divergência entre alas do PSDB, o que permite debate de ideias para que sejam apresentados projetos positivos ao País.

Outra reforma defendida pelo tucano em uma das respostas na rede social é a da Previdência. "Ela é necessária e defendo um regime geral de Previdência, igual para o setor público e privado. A reforma da Previdência tem dois objetivos, o primeiro é justiça social e o segundo é acabar com o déficit", declarou. Alckmin lembrou que já implementou o modelo geral no Estado de São Paulo em 2011, fazendo com que novos funcionários públicos dos três setores se aposentem pelo teto do INSS, de R$ 5 mil. "A partir daí, é capitalização individual, previdência complementar e facultativa."

Nesta segunda-feira (21), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) e o ministro da integração, Helder Barbalho, assinam a renovação do empréstimo de bombas flutuantes para o combate à seca na Paraíba e em Pernambuco. Por intermédio da Sabesp, o governo paulista emprestou quatro conjuntos ao Ministério da Integração em dezembro do ano passado.

O equipamento tem capacidade para bombear até 2 mil litros de água por segundo. Também participam do evento o secretário de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, Benedito Braga, e o presidente da Sabesp, Jerson Kelman. A assinatura do termo de cessão está marcada às 14h, no Auditório Tauzer Garcia Quinderé, na sede da Sabesp, que fica localizada na Rua Nicolau Gagliardi, 313, Bairro de Pinheiros, em São Paulo.

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Cria do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), o prefeito da capital paulista, João Dória, também de linhagem tucana, é mais um caso da velha política em que a criatura se rebela contra o criador. Picado pela mosca azul, o aspirante palaciano resolveu antecipar a briga interna no partido com o próprio Alckmin empreendendo uma maratona de viagens pelo País.

Ontem, em Tocantins, foi recebido aos gritos de “presidente”. Posso até estar errado, mas Dória é a cara da elite paulistana, encarna a imagem dos empresários gulosos da poderosa Fiesp. É tudo que o ex-presidente Lula queria como adversário. A própria cara dele remete a um almofadinha. Fala uma linguagem distante do povão, sem apelo, sem eco nas almas que engrossam as filas abaixo da linha de pobreza no País.

Embora na linguagem convencional seja uma espécie de picolé de chuchu, sem gosto e sem apelo, o governador Geraldo Alckmin tem uma trajetória de sucesso como gestor público. Ninguém governa por quatro vezes o maior Estado do País se não tiver uma longa folha de serviços prestados, ações voltadas para a grande maioria da população. Tanto isso verdade que a própria vitória de Doria, no primeiro turno frente a Fernando Haddad, é fruto do apelo do seu Governo bem aprovado.

Doria está na estrada, longe do seu gabinete em São Paulo, porque existe um vácuo na cena eleitoral de 2018 diante do tamanho estrago provocado pela Laja Jato e, consequentemente, o deserto de novas lideranças, capazes de gerar na sociedade a confiança e esperanças. Mas todo mundo tem o direito de sonhar. Quem não sonha, perde a razão de viver.

Difícil, entretanto, será Doria convencer de que sua postulação não está remetida a traição ao projeto do seu criador, que tem muito mais chão e envergadura. Tem uma frase do Padre Fábio de Melo que se aplica perfeitamente a esta situação que Alckmin administra com o prefeito carimbado pelo seu poder em São Paulo: “Traição é igual a um consórcio: um dia você será contemplado”. Que o governador paulista possa despertar, antes que seja tarde.

EM TOCANTINS – João Doria foi recepcionado na manhã de ontem, em Palmas (TO) por uma claque uniformizada com camisetas lançando seu nome à Presidência da República em 2018. Faixas foram espalhadas pela cidade com dizeres como “Tocantins quer Doria presidente” e “O Brasil precisa de gestão”. O prefeito viajou a convite do senador tucano Ataídes Oliveira (TO), que afirmou desconhecer o responsável pela criação tanto da camiseta como das faixas com os dizeres "Doria Presidente". De acordo com o senador, a camiseta foi “um corpo estranho” dentro do evento. “É muito cedo ainda para falarmos de eleição. O PSDB tem bons nomes. Doria é um deles, assim como o governador Geraldo Alckmin, que faz um trabalho extraordinário”, afirmou.

Cabe num fusquinha - A oposição ao governador Paulo Câmara, com raras exceções, sequer se anima para fazer barulho na programação da agenda “Pernambuco de verdade”, iniciativa do líder na Alepe, Silvio Costa Filho (PRB). Em mais uma maratona, ontem, desta feita pela Mata Sul, apenas seis dois 12 parlamentares oposicionistas

deram as caras por lá. Os mais assíduos, faça-se justiça, são o próprio Silvio, Augusto César (PTB), Socorro Pimentel (PSL) e Álvaro Porto (PSD). Edilson Silva, do Psol, na foto ao lado, parece que perdeu o entusiasmo pela resistência dialética ao Governo. Só esteve em apenas uma programação, mesmo assim, na plenária, já no apagar das luzes.

Distritão é incerteza – O líder do Governo no Congresso, deputado André Moura (PSC-SE), diz que a mudança do sistema eleitoral para o chamado distritão não tem hoje os votos necessários para ser aprovado pela Câmara. A expectativa é que a reforma política seja votada, amanhã, pelo plenário. “A grande maioria prefere aprovar o distritão, mas tem partidos que fecharam questão contra, como o PT, PR, PRB. Por ser uma PEC, que precisa de 308 votos, eu não posso afirmar que vai passar o distritão. Eu até creio que hoje o distritão vai ter a maioria dos votos, mas também creio que hoje não tem os 308 votos necessários para ser aprovado”, disse.

O vice de Doria – Integrantes do DEM andam tão apaixonados com a possibilidade de lançar o prefeito de Salvador, ACM Neto, à vice-presidência na chapa do tucano João Doria que só veem vantagens no namoro, segundo antecipou, ontem, o colunista Lauro Jardim, da revista Veja. Até a ovada que o prefeito de São Paulo tomou na visita à capital baiana, na semana passada, virou motivo de comemoração: avaliam que o episódio deu uma forcinha para torná-lo mais popular no Nordeste. Tem gente, inclusive, chamando Neto de "o Macron da Bahia".

Proteção ao consumidor – Projeto de lei do ex-senador Douglas Cintra (PTB) penalizando a empresa que não cumprir a data da entrega da mercadoria ou serviço acertada em contrato com o consumidor foi aprovado, ontem, na Comissão de Transparência e Defesa do Consumidor. Pela proposta, a punição se dá nos contratos que incluem o serviço de entrega, alterando o Código de Defesa do Consumidor. O adquirente será ressarcido do valor cobrado pela entrega ou, se quiser, poderá cancelar a compra, sem ônus. Como tinha caráter terminativo, seguirá direto ao exame da Câmara, sem passar pelo plenário do Senado. Empresário do comércio atacadista e do segmento de supermercados, Cintra vê na sua iniciativa mais uma medida de proteção ao consumidor.

CURTAS

COMPESA – A deputada Laura Gomes (PSB) apresentou, ontem, em plenário, voto de aplauso à Compesa, por ter conquistado o inédito Prêmio de Melhor Empresa de Saneamento do Brasil, em evento ocorrido semana passada, em São Paulo. A Companhia pernambucana concorreu com todas as similares do país, públicas e privadas, passando por rigorosa avaliação da situação econômico-financeira, patrimonial e de planejamento estratégico. O evento envolveu as 300 melhores empresas nacionais, distribuídas em 27 setores especializados.

HOMENAGEM – Uma homenagem ao compositor Onildo Almeida, autor de “A Feira de Caruaru”, que será realizado no próximo sábado, no Polo Caruaru, vai encerrar a X Semana do Patrimônio Cultural de Caruaru. O evento teve início de ontem e tem como tema as políticas públicas e a gestão do patrimônio. No Polo Caruaru, Onildo será homenageado com uma exposição biográfica, a exibição do documentário “Onildo Almeida – Groove Man”, de Helder Lopes e Cláudio Bezerra e o lançamento do livro “Onildo Almeida – Cidadão da Feira”, de Marcelo Leal.

Perguntar não ofende: O Distritão vai morrer na beira da praia?

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), foi até o Palácio dos Bandeirantes na noite deste domingo (13) onde gravou um vídeo ao lado do governador Geraldo Alckmin no qual reafirma sua "amizade" e "lealdade" ao padrinho político.

"Não há nada que vá nos dividir, nada que vá nos afastar, nada que vá nos colocar em campos distintos", diz Doria no vídeo.

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A iniciativa do prefeito visa minimizar a crise aberta com o governador após Doria intensificar sua agenda de viagens nacionais e articulações com partidos para pavimentar uma eventual candidatura ao Palácio do Planalto em 2018.

"João é um amigo querido desde os tempos do Mário Covas", diz Alckmin no vídeo.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), evitou nesta segunda-feira, 7, mais uma vez comentar a disputa eleitoral de 2018, quando questionado sobre a possibilidade de o prefeito de São Paulo João Doria, seu afilhado político, concorrer à Presidência da República, cargo também almejado por ele. Alckmin diz que o tema não está em debate no momento. "Candidatura é o partido que decide. Vamos discutir no momento certo", afirmou.

Na manhã desta segunda-feira, Doria recebeu diversos elogios do presidente Michel Temer na cerimônia de assinatura do protocolo de intenções para transferência do Campo de Marte à prefeitura da capital. No evento, o peemedebista pregou um discurso de conciliação nacional e enalteceu Doria por, segundo ele, ir pelo mesmo caminho. Chegou a chamar o prefeito de "amigo e companheiro".

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Alckmin faz parte da ala da sigla que defende o desembarque do governo Temer. A votação da denúncia contra o presidente na semana passada mostrou que os tucanos, que ocupam quatro ministérios, estão rachados sobre o apoio ao presidente.

Questionado sobre o assunto, o tucano disse apenas que o importante é o apoio às reformas. "Participar ou não do governo, ter ou não ministro é da competência do presidente da República", comentou na saída do encontro nacional da cadeia de abastecimento, promovido pela Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados (Abad), em São Paulo.

Desencontro

Alckmin também era esperado nesta segunda-feira para o evento com Temer. No entanto, o governador cumpria outra agenda no mesmo horário, assinando convênios entre prefeituras e a Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp).

Segundo a assessoria do Palácio dos Bandeirantes, o erro foi cometido pela Prefeitura, que havia sido avisada desde quinta-feira sobre a agenda. Procurada, a assessoria de Doria disse que houve um "desencontro de informações".

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manteve a preferência das intenções de votos para a disputa pela Presidência da República, mesmo após ser condenado a cumprir 9 anos e 6 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. De acordo com um levantamento divulgado pelo Vox Populi, nesta sexta-feira (4), o petista aparece com 42% no cenário espontâneo, seguindo do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) com 8% e de Marina Silva (Rede) com 2%. 

Ainda nas citações espontâneas, a pesquisa encomendada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), também mostra o juiz Sérgio Moro com 1% das intenções de votos, o mesmo que Ciro Gomes (PDT), Joaquim Barbosa, João Doria (PSDB), Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Geraldo Alckmin (PSDB). O senador Aécio Neves, de acordo com os dados, não é mencionado. 

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Quando o cenário é estipulado, Lula tem 47%, Alckmin 6%, Bolsonaro 13%, Marina 7% e Ciro 3%. Ao substituir o governador de São Paulo pelo prefeito João Doria, o petista aparece com 48% das intenções de voto, Bolsonaro mantém os 13%, Marina tem 8% e Doria recebe 4%, o mesmo que Ciro Gomes. 

Segundo turno

Ao aferir sobre um eventual segundo turno, com Jair Bolsonaro ou João Doria, Lula alcança 53% da preferência. Enquanto eles têm, respectivamente, 17% e 15%. Já se os adversários forem Geraldo Alckmin ou Marina Silva, o petista recebe 52% das intenções. Os dois teriam 15% cada. 

De acordo com o Vox Populi, a pesquisa foi às ruas entre os dias 29 e 31 de julho, ouvindo 1999 pessoas com mais de 16 anos, em 188 municípios do país. A margem de erro é de 2,2%, estimada em um intervalo de confiança de 95%.

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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou que o PSDB deve apresentar, em convenção prevista para agosto, "um conjunto de propostas ousadas" para o Brasil. Segundo o tucano, algumas dessas propostas devem incluir a defesa do voto distrital misto e a adoção do parlamentarismo, além de medidas para tornar as campanhas mais baratas e proibir as coligações proporcionais.

A declaração de Alckmin foi dada após uma reunião de cerca de 4 horas realizada no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, com as principais lideranças do partido, entre elas o presidente interino da sigla, senador Tasso Jereissati (CE), o presidente afastado, senador Aécio Neves (MG), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o senador José Serra (SP) e o prefeito de São Paulo, João Doria. "Foi uma reunião muito proveitosa. Vai ficando claro na cabeça dos líderes qual é o rumo do partido", disse o governador.

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De acordo com Alckmin, a convenção que deve ocorrer em agosto também deve discutir sugestões para a área econômica, com "reformas macro e micro". "Será um conjunto de propostas ousadas do PSDB para o Brasil", afirmou o governador. 

Após uma intervenção política do governador Geraldo Alckmin e um discurso inflamado do prefeito João Doria, o diretório estadual do PSDB de São Paulo recuou e decidiu não tirar uma posição oficial sobre o desembarque do partido da administração Michel Temer (PMDB). Esse foi o segundo recuo do partido no Estado sobre o posicionamento, já que há duas semanas o PSDB deixou de emitir uma posição também por interferência de Alckmin.

A expectativa da reunião plenária convocada para a tarde dessa segunda-feira (5) e que reuniu cerca de 200 pessoas, entre prefeitos, deputados, vereadores e lideranças na sede do partido na capital, era que os tucanos paulistas pedissem oficialmente que o partido entregasse os cargos no governo, o que ampliaria a pressão sobre a bancada federal tucana.

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Preocupado com a repercussão do movimento, o presidente Michel Temer veio até São Paulo pedir ajuda do governador em uma reunião no Palácio dos Bandeirantes. Alckmin, por sua vez, realizou um jantar com prefeitos do partido para pedir cautela.

Ao longo do encontro, as lideranças se mostravam propensas a pedir o rompimento e se revezaram ao microfone em discursos acalorados. Entre os que defenderam o desembarque, estavam o deputado federal Carlos Sampaio, vice-presidente nacional jurídico do partido, o prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando, e o presidente estadual do PSDB, deputado estadual Pedro Tobias.

"O que ocorreu foi grave, não vamos tergiversar. O PSDB não pode ter uma ética de bambu, o episódio da JBS calou fundo aos brasileiros", disse Sampaio. Na mesma linha, Orlando Morando fez um discurso ainda mais incisivo. "Eu tenho vergonha de apoiar esse tipo de governo. O PSDB não pode apoiar o presidente Temer em troca de cargo", afirmou.

Em defesa da permanência do PSDB no governo, pelo menos até o final do julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que começa nesta terça-feira, discursaram o ex-senador José Aníbal, presidente do Instituto Teotônio Vilela, e parlamentares próximos ao governador, como o deputado federal Miguel Haddad. "Nós não queremos que no ano que vem prevaleça uma polarização salvacionista, Bolsonaro, Lula, que são um desastre para o Brasil", disse Aníbal.

Durante a plenária, Tobias chegou a ser interpelado por Morando sobre qual seria afinal a posição do partido e respondeu a ele que levaria a Brasília a posição pelo rompimento. Terminado o evento, e após um discurso inflamado do prefeito João Doria contra o desembarque tucano, Tobias mudou de posição e irritou-se com jornalistas que insistiram em questioná-lo. "Me deixem em paz, vocês querem ver sangue. O PSDB não tem posição, vamos analisar amanhã", falou.

Depois da plenária, Tobias permaneceu ao lado de João Doria durante uma entrevista coletiva, onde mais ouviu do que falou. "Há um trabalho conjunto com o prefeito e o governador? Lógico, estamos em sintonia com eles", disse o presidente, destacando que, pessoalmente, é favorável ao desembarque, mas que não poderia "impor" sua opinião à legenda.

O prefeito João Doria não era esperado na reunião plenária do diretório estadual do partido, mas chegou a tempo de fazer o último discurso. Em sua fala, o tucano fez uma longa preleção antes de dizer que ao PSDB "não cabe tomar uma decisão agora". "Nosso inimigo chama-se PT, partido que é inimigo do Brasil", afirmou.

Em outro momento do discurso, defendeu enfaticamente que o partido aguarde o julgamento do TSE para que a legenda tome uma posição. "Não há razão para uma razão precipitada, após a decisão da Justiça tomaremos a decisão certa", disse.

O discurso foi muito aplaudido e terminou com o Tema da Vitória do piloto Ayrton Senna, que é uma marca registrada de Doria. Para surpresa de muitos presentes, Tobias simplesmente decidiu não encaminhar uma votação entre os participantes. Em seguida, deu declarações contraditórias até, por fim, dizer que vai embarcar quinta-feira para Brasília para relatar o balanço da plenário.

Aos jornalistas, Doria reforçou que o PSDB deve esperar o julgamento no TSE. "Podemos esperar 48 horas, 72 horas, e tomar uma decisão acertada. Precipitar agora só contribuiria para prejudicar o Brasil, as reformas e a estabilidade do País", afirmou. Ele negou, no entanto, que o partido esteja "em cima do muro" sobre a decisão. "Não é em cima do muro, nós temos uma defesa muito clara, que é a estabilidade."

O prefeito destacou que, se o julgamento sofrer um pedido de vistas no TSE ou for arrastado por recursos, o PSDB deve se posicionar. "Tenho certeza que ninguém no TSE vai ter propensão a adiar uma decisão", defendeu. "Cada dia a sua agonia. Se houver um adiamento nesse sentido, o PSDB evidentemente tem que tomar uma posição", afirmou. Doria evitou dar uma posição na hipótese de o TSE cassar o presidente Temer. "Fazer análise sobre hipóteses agora não é um ato responsável". (Daniel Weterman e Pedro Venceslau)

Em Nova York, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o prefeito da capital paulista, João Doria, tem usado os discursos e entrevistas para tentar minimizar os eventuais efeitos de uma disputa dentro do PSDB para a escolha de quem vai disputar a presidência da República em 2018 pelo partido. Nas últimas pesquisas, o nome de Doria tem aparecido à frente de lideranças tucanas como Alckmin e o senador Aécio Neves nas intenções de votos. 

Nessa segunda-feira (15), João Doria chegou a dizer que o candidato da legenda será aquele que tiver a "melhor posição da opinião pública para vencer o PT e o Lula". “O PSDB não vai fugir dessa missão. Será candidato do PSDB aquele que tiver melhor posição perante a opinião pública. Aquele que representa o interesse popular. Para ser competitivo, para vencer as eleições, vencer o PT, vencer o Lula”, declarou. 

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Enquanto isso, Alckmin se colocou “pronto" para concorrer ao cargo. "Ainda é cedo para tratar de eleição em 2018, mas preparação é importante e nada é feito de improviso", disse. "Estou preparado", acrescentou.

Já nesta terça-feira (16), ao ser indagado sobre o argumento de Doria, o governador de São Paulo frisou que o aliado “é um bom companheiro”. “Ninguém vai conseguir nos distanciar. Estamos fazendo uma grande sinergia em benefício da população”, amenizou, lembrando que o tucano vai receber hoje o prêmio “Person of the Year” da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos. 

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta quarta-feira (19) que está mais preparado para as questões nacionais do que estava em 2006, quando disputou a eleição presidencial e perdeu para o então candidato à reeleição, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Pretenso candidato tucano para disputar as eleições ao Planalto em 2018, Alckmin disse que era mais difícil vencer Lula em 2006 porque o PT estava no auge e o ex-presidente era o maior líder do País. Alckmin também afirmou que é mais difícil concorrer com alguém que é candidato a reeleição.

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"Perdi em 2006 e quero reiterar aqui: eu acho que eu não estava preparado", disse o governador, afirmando que o Brasil é um país complexo pelo seu tamanho e quantidade de partidos. "Eu acho que eu estou muito mais preparado hoje em relações às questões do País, às questões nacionais, mas tudo isso eleições é no ano que vem."

As declarações foram dadas após Alckmin participar da inauguração no novo Fórum de Mogi das Cruzes, na região metropolitana de São Paulo.

Para ele, a eleição em 2006 foi desigual porque Lula já era presidente e disputou o pleito no cargo. "Alguém que não está disputando no cargo tem que renunciar nove meses antes da eleição, o outro disputa no cargo. Disputei contra o Lula naquela época que o PT estava com tudo, com a bola toda, o Lula era o maior líder brasileiro e ganhei a eleição no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Roraima", disse o governador.

Perguntado sobre como vai convencer a Executiva Nacional do PSDB, que é presidida pelo senador Aécio Neves (MG), a realizar as prévias, como defende, Alckmin disse que a escuta coletiva quando há mais de um candidato está prevista no estatuto do partido. Aécio é outro tucano que também disputa a indicação da legenda para a disputa presidencial. "Quanto mais você ouve, menos você erra", disse Alckmin. Ele afirmou ainda que "democracia começa em casa".

Defensor de uma reforma política que diminua a quantidade de partidos representados no Congresso, o governador falou que o País precisa ter menos legendas. "Hoje o cara muda de partido. Não me dá legenda, eu pulo para outro. No futuro, vai ter três ou quatro partidos", declarou.

Delações

Alckmin voltou a se defender das acusações de que teria recebido recursos ilícitos em campanhas, como foi falado por três executivos da Odebrecht em delação. Afastando eventuais acusações de enriquecimento ilícito, o tucano disse que seu patrimônio atual é menor do que no passado. Alckmin disse que está com a consciência "absolutamente tranquila" e que a Justiça vai responsabilizar os culpados e inocentar os inocentes.

"Eu tenho 40 anos de vida pública. Não recebi na minha vida um centavo que não tenha sido lícito. Aliás, tenho vida pessoal modesta. O meu patrimônio é menor do que era no passado", disse o tucano.

Três delatores da Odebrecht afirmaram à Procuradoria-Geral da República (PGR) que o governador usou um cunhado para pegar R$ 10,7 milhões do setor de propinas da empreiteira a pretexto de contribuição eleitoral - R$ 2 milhões no ano de 2010 e R$ 8,3 milhões no ano de 2014, todas somas não contabilizadas.

"É preciso ter cuidado com essas coisas. Nós vivemos num País republicano, todos são iguais perante a lei. Há uma delação, delação não é prova. Há uma delação, apura-se", declarou o governador. "Nós confiamos na Justiça. A Justiça vai responsabilizar quem é culpado e vai inocentar quem é inocente."

Alckmin poderá ser investigado se o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidir abrir o inquérito com base no pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Segundo informou a assessoria do STJ ao Broadcast Político, os pedidos da PGR ainda não chegaram na corte e estão sendo processados no Supremo.

Secretários

Sobre os secretários de seu governo que foram citados nas delações, o governador disse que conversou com eles e que são "ótimos secretários e os melhores secretários", citando Arnaldo Jardim (Agricultura) e Rodrigo Garcia (Habitação). O tucano reforçou que é preciso apurar o que foi falado nas delações em relação a eles.

O cenário político nacional e as projeções eleitorais para 2018 foram os principais assuntos de uma conversa entre o deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB) e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). O encontro aconteceu nesta segunda-feira (3) no Palácio dos Bandeirantes, sede da gestão estadual paulista. 

O convite para a reunião foi feito a Jarbas ainda no final do ano passado, mas por dificuldades de agenda aconteceu somente agora. Esta é a segunda vez que Alckmin convida o pernambucano para uma conversa ao pé do ouvido no Palácio dos Bandeirantes. A primeira foi em junho de 2015.

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Alckmin é cotado para disputar a presidência da República em 2018 pelo PSDB e tem buscado apoios paralelos ao dos tucanos para desbancar a possibilidade do senador Aécio Neves (PSDB) ocupar a vaga. O governador já vem se articulando com o PSB, tendo na linha de frente do diálogo o seu vice, Márcio França.

As obras de modernização da Rodovia Feliciano Salles da Cunha (SP-310) entre o km 621,9 e o km 658,3 foram entregues nesta sexta-feira (31). As obras no trecho final da rodovia, até a divisa de São Paulo com Mato Grosso do Sul, beneficiarão cerca de 50 mil habitantes.

As obras realizadas pelo governo do estado de São Paulo foram iniciadas em março de 2015 e terminadas em dezembro de 2016, custando R$ 42,6 milhões. Entre outras reformas, foram implantados 11,2 quilômetros de faixas adicionais.

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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), participou do evento de entrega da via e durante visita ao município de Pereira Barreto anunciou a autorização para que o DER (Departamento de Estradas de Rodagem) publique o edital para contratação serviços na recuperação entre os quilômetros 454,300 e 621,910 da SP-310, entre Mirassol e Pereira Barreto. Segundo nota do governo, O valor previsto do investimento neste trecho é de R$ 458,8 milhões.

O governo do estado de São Paulo lançou nesta quinta-feira (30) o edital de concessão para à iniciativa privada da Linha 5-Lilás do Metrô e 17-Ouro do Monotrilho.

Com a concessão, a operação comercial das duas linhas será administrada pela iniciativa privada por 20 anos. Em nota, o governo afirmou que valor estimado do contrato é de R$ 10,8 bilhões. "O leilão será 4 de julho na Bovespa. O lance mínimo é R$ 189,6 milhões e nós esperamos dentro do prazo da concessão 3 bilhões de investimentos e reinvestimentos" afirmou o governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), durante o anúncio do edital. 

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Segundo o governo, o investimento previsto da iniciativa privada é de R$ 88 milhões, que serão aplicados em melhorias e infraestrutura das linhas. O governo também lançou o edital de licitação para construção da estação Morumbi do monotrilho da Linha 17-Ouro do Monotrilho.

O governo do estado e a prefeitura de São Paulo assinaram nesta quarta-feira (22), Dia Mundial da Água, um termo de cooperação para a renovação do "Programa Nova Guarapiranga", de limpeza, remoção de resíduos e conservação do espelho d'água da represa.

O termo assinado pelo governador do estado, Geraldo Alckmin (PSBD), e o prefeito da capital paulista, João Doria (PSDB), tem validade de 12 meses, podendo ser renovado por mais cinco anos.

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Segundo o documento, será incluída a implantação de 11 ecobarreiras. " Os afluentes que chegam à represa trazem muita sujeira, como plásticos e pneu. Teremos 1,1 quilômetro de ecobarras e 10 embarcações para tirar a sujeira e as algas do fundo da represa", afirmou Alckmin.

Na véspera do Dia Mundial da Água, a Sabesp ai lançar o programa "Água Legal", que pretender levar água potável para 160 mil residências na capital e região metropolitana de São Paulo. O governador do estado, Geraldo Alckmin (PSDB), participou do lançamento do programa nesta terça-feira (21) na zona sul da capital paulista.

A Sabesp afirma que irá beneficiar cerca de 600 mil pessoas e espera economizar 3,3 bilhões de litros de água desperdiçados em ligações clandestinas. "Isso equivale a abastecer uma cidade como Santo André, na região metropolitana de São Paulo", afirmou o governador Alckmin.

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Ainda segundo a Sabesp, R$ 162 bilhões serão até 2018 para instalar ligações oficiais em áreas urbanas sem titularidade, em casas construídas em terrenos públicos, que não estejam em área de proteção social ou ambiental.

O governo do Estado de São Paulo passará a destinar 60% dos créditos da Nota Fiscal Paulista a ONGs, deixando 40% para os contribuintes. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (9) pelo governador do estado, Geraldo Alckmin, no Palácio dos Bandeirantes, zona oeste da capital paulista.

Anteriormente, consumidores e ONGs dividiam as quantias - notas com o CPF geravam créditos para o consumidor e aquelas sem CPF eram destinadas a entidades apontadas pelo estabelecimento emissor da nota. O governo também irá criar cinco faixas de devolução de imposto, variando entre 0% e 30%, dependendo do estabelecimento. Hoje, todos os estabelecimentos devolvem 20% do ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) recolhido. 

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Comércios varejistas de revistas e jornais, peixarias, livros e açougues estão na faixa dos 30% de devolução do ICMS.

Para comércios de antiguidades, lojas de conveniência, pneus, equipamentos de telefonia e comunicações, peças e acessórios usados para automotores, vidro, areia, revestimentos, artigos fotográficos, bijuterias e artesanatos, a faixa de devolução ficou em 20%.

Lanchonetes, restaurantes, padarias, serviços ambulantes de alimentação, entre outros ligados a alimentação, caem na faixa de 10%.

Já lojas de vestuário e acessório, perfumaria, cosméticos, brinquedos e artigos recreativos, medicamentos veterinários, ficaram na faixa dos 5%.

Tabacarias, comércio varejista de fogos de artifício e artigos pirotécnicos e comércios varejistas de armas de fogo e munições terão 0% de devolução do ICMS.

Também foi anunciado o lançamento de um aplicativo para celulares e tablets, disponível nas plataformas IOS e Android. Os contribuintes poderão acessar seus créditos e transferir doações para entidades de sua escolha.

Uma liminar da Justiça obriga o governo do Estado de São Paulo a contratar em três meses delegados para as delegacias da Polícia Civil em Ilha Solteira e Itapura, no oeste do Estado. A decisão, dada nesta sexta-feira (3) pelo juízo cível de Ilha Solteira, determina ainda a convocação de outros policiais para as delegacias num prazo de seis meses, tudo sob pena de R$ 50 mil por dia para cada cargo não preenchido.

Levantamento do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Sindpesp) divulgado pelo Estado aponta que, dos 645 municípios paulistas, 256 estão sem delegado titular. O sindicato afirma que a Polícia Civil tem déficit de 9 mil cargos.

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A liminar foi dada em ação movida pelo Ministério Público Estadual, para o qual a falta de policiais gera insegurança na população das cidades.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB), que esteve na região noroeste na sexta-feira, disse que o governo vai recorrer contra a decisão judicial, pois se trata de judicialização de uma questão administrativa. Segundo ele, colocar delegado atendendo a apenas uma cidade seria desperdício de dinheiro público. "Se você colocar um delegado numa cidade de mil habitantes, ele vai pescar, não tem sentido isso. Em cidades muito pequenas você coloca um delegado e ele responde por duas ou três cidades", afirmou, em entrevista coletiva, na cidade de Braúna.

Conforme o governador, no fim do ano passado foram nomeados 442 policiais civis, 80 delegados, 79 investigadores e 283 escrivães. Eles concluindo o curso na academia de polícia este mês e assumem seus postos no fim deste mês.

O governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta sexta-feira, 24, que o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) irá participar das investigações do descarrilamento do trem da Linha 12-Safira na CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) na madrugada da última quinta-feira, 23.

O IPT será um dos responsáveis pela investigação de o que teria causado o descarrilamento na altura da estação Itaim Paulista, zona leste da capital paulista. "A Secretaria de Transportes Metropolitanos, eu a recomendei que contrate o IPT para também ajudar nas investigações e fazer uma apuração bastante rigorosa", afirmou Alckmin.

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O IPT é um instituto vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo. A CPTM também está envolvida nas investigações, mas ainda não divulgou nenhuma hipótese oficial para o descarrilamento. Já ocorreram outros três descarrilamentos este mês em São Paulo.

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