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O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) lidera a corrida presidencial em São Paulo, maior colégio eleitoral do país. Ao menos é o que sugere um levantamento divulgado nesta quarta-feira (28) pelo Instituto Paraná Pesquisas. De acordo com os dados, Bolsonaro tem empate técnico o governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB), e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

Segundo o estudo, que averiguou três cenários, Bolsonaro aparece variando de 23,5% a 22,3%. Quando o postulante do PT é o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, o deputado federal é o preferido por 23,4%; o tucano tem 22,1%; Marina Silva (Rede) 12,3%; Ciro Gomes (PDT) 6,5%; Haddad 6%; Álvaro Dias (Podemos) 3,8%; e Rodrigo Maia (DEM), Fernando Collor (PTB) e Henrique Meirelles cerca de 1% cada. 

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Substituindo Haddad pelo ex-governador da Bahia, Jaques Wagner, Bolsonaro aparece com 23,5%, Alckmin 23,2%; Marina 13,3%; Ciro 7,2% e Álvaro Dias 4%. O petista tem apenas 1,3% das intenções. 

Já com Lula sendo o candidato do PT, o deputado federal tem 22,3% das intenções de votos,  Alckmin 20,1% e o líder-mor petista 19,7%. Neste caso, Marina aparece com 8,8%; Ciro 5,3%; Álvaro 3,6%; Rodrigo Maia 1,1% e Henrique Meirelles 1%. 

Pré-candidato a presidente, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou, nesta terça-feira (16), que “está preparado para enfrentar” o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição em outubro, caso o petista não seja impedido pela justiça de participar da corrida eleitoral. A participação de Lula na disputa está condicionada ao resultado do julgamento do recurso dele, no dia 24 de janeiro, contra a sentença do juiz federal Sérgio Moro que o condenou a 9 anos e meio de prisão no caso do triplex, investigado pela Lava Jato. 

“Estou preparado para enfrentar o candidato mais forte que é o Lula, se ele for candidato vamos trabalhar para  vencer. Na política você não impõe, conquista. Vamos mostrar o caminho para o Brasil crescer e ter emprego”, salientou em entrevista a uma rádio paulista. “Petista não está acima da lei, ninguém está acima da lei. Estamos preparados para o trabalho político de convencimento. E é bom que não seja fácil”, acrescentou Alckmin.

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O tucano disse que o embate na disputa será inevitável, “ainda mais com todos os partidos, inclusive o meu, fragilizados como hoje”, e lembrou a eleição de 2006, quando concorreu contra o ex-presidente e perdeu. “Lula ganhou porque a reeleição é muito desigual. Ele ficou no cargo com a caneta cheia e eu tive que renunciar ao mandato nove meses antes”, minimizou.

Geraldo Alckmin ainda pregou que “o Brasil precisa de alguém que resolva os problemas” e pontuou que o centro deve ter mais de uma candidatura em outubro. “Ninguém vai em janeiro já dizer que não tenho candidato. Isso é um processo que vai levar a negociações. Não vai ter um só, serão dois ou três no centro, aí o próprio eleitorado vai ao longo da campanha decidir”, reforçou. Entre os partidos de centro, além do PSDB, DEM e PSD estudam lançar candidatura.

O presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM-RJ), comentou, nesta quarta-feira (3), a afirmação do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso de que o PSDB estaria aberto ao diálogo com outros partidos caso o governador de São Paulo e presidente nacional da sigla, Geraldo Alckmin, não conseguisse aglutinar as forças necessárias para emplacar a candidatura para as eleições presidenciais em outubro. 

Maia garantiu que o DEM tem diálogo aberto com o PSDB, mas pontuou que Alckmin já poderia ter sido eleito para comandar o país caso não tivesse sido “sabotado” por membros da própria legenda. “Geraldo Alckmin é um grande nome, já nos representou em 2006, quase vencemos as eleições. Se alguns não tivessem, no próprio PSDB, boicotado a candidatura dele, talvez fosse presidente da República naquela época”, disparou.

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Na análise de Maia, os argumentos de Fernando Henrique são inteligentes e estratégicos. “Ele é um dos homens mais inteligentes do Brasil, da mesma forma que ele diz que pode apoiar os outros ele chama para o debate com ele. Está certo, ele entende que quem não aglutinar forças não tem chances de vitória. Da mesma forma que o PSDB quer apoio, ele pode dizer que também aceita apoiar os outros partidos, esse é o caminho correto para a democracia”, salientou. 

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, nessa terça (3), FHC disse que Alckmin, que é pré-candidato à Presidência pelo PSDB, ainda precisa provar ser capaz de aglutinar o centro do espectro político. "Se houver alguém com mais capacidade de juntar, que prove essa capacidade e que tenha princípios próximos aos nossos, temos que apoiar essa pessoa", chegou a pontuar o ex-presidente. 

Durante a conversa com jornalistas ao passar pelo Recife, Maia não descartou se animar para ser o tal nome, mas ao tratar diretamente do pleito, ele disse que não é o momento para discutir eleições. 

O ano de 2018 será decisivo para a política brasileira, isto porque no dia 7 de outubro está marcada a primeira eleição presidencial depois da crise que atingiu o setor nos últimos anos, com o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e os escândalos de corrupção investigados pela Lava Jato. Apesar de pré-candidaturas já postas, o cenário para a disputa ainda é de incertezas e isso deve acalorar ainda mais o debate até meados de julho, quando acontecem as convenções partidárias.   

Dos mais populares aos menos conhecidos, já existem oficialmente nove nomes postos para concorrer ao pleito. São eles: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), o governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), o senador Álvaro Dias (Podemos), o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT), a ex-senadora Marina Silva (Rede Sustentabilidade), a deputada Manuela D’Ávila (PCdoB-RS), o empresário João Almoêdo (Novo) e o presidente do BNDES Paulo Rabello de Castro (PSC). Além deles, o PSOL também deve se incluir na disputa.  

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Apesar de despontar em primeiro lugar nas pesquisas de intenções de votos, Lula pode ser impedido de postular o comando do Palácio do Planalto por questões judiciais. O líder-mor petista foi condenado a cumprir 9 anos e seis meses de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção em um dos processos em que é réu na Lava Jato, mas aguarda a decisão da segunda instância, que já tem o julgamento marcado para o dia 24 de janeiro. Caso a sentença seja corroborada ele não poderá concorrer ao pleito e corre o risco, inclusive, de ser preso.

Quem aparece também se destacando nos levantamentos é Jair Bolsonaro. No âmbito mais conservador e com teses que causam polêmicas, ele vem se consolidando como o preferido pelos eleitores depois de Lula, variando entre 18% e 30% das intenções. Bolsonaro já anunciou que deixará o PSC e seguirá para o Patriota visando a disputa, mas ainda não tem uma base de políticos detentores de mandatos para endossar o seu palanque.

Do outro lado, o PSDB tenta se restabelecer de uma crise interna também provocada por denúncias de corrupção que desencadeou no desgaste do nome do senador Aécio Neves (MG) do cenário, até então considerado candidato natural, e no fortalecimento de Geraldo Alckmin, que assumiu recentemente a direção nacional tucana e deve ser o escolhido pelo partido.

Avaliação do cenário

Com tantos presidenciáveis, sob a ótica do cientista político Elton Gomes, a probabilidade é de que esta seja a disputa mais fragmentada dos últimos anos. “Corremos o risco de ter uma eleição mais fragmentada desde a que elegeu Fernando Collor. Serão vários candidatos dividindo a atenção do público e isso exigirá mais dos postulantes”, observou.

Fazendo um panorama dos principais pré-candidatos, o estudioso disse que “a tendência é que Lula seja condenado, fique fora das eleições e fora da prisão”. “Pelo Estatuto do Idoso e outras normas em vigor, nas eleições ele estaria em liberdade e rodando o país. Agora, claro, se ele puder concorrer é um candidato fortíssimo, porém é importante dizer que o Lula de hoje não é o mesmo de 2002”, ressaltou.

Já Bolsonaro, o cientista classificou como um “candidato performático no ponto de vista da popularidade” e que “vem surfando e tomando um volume nesta onda neoconservadora que atinge o país”.  “Ele cresce a partir da crise de representatividade que atingiu PT, PMDB e PSDB. Reaviva o sentimento nacionalista e defende soluções de forças no âmbito da segurança pública. Entretanto, Bolsonaro não tem aquilo que elege um presidente que são alianças, o apoio de governadores e prefeitos importantes, chamados de puxadores de votos”, cravou.

O candidato de Temer

Além dos nove pré-candidatos já mencionados, também existe a expectativa de que o governo, ou seja, o presidente Michel Temer (PMDB) lance um nome para o pleito. Quer seja do próprio PMDB ou não, o político que tiver o apoio do peemedebista terá o peso das reformas trabalhista e da Previdência como um ponto negativo, mas a depender da melhora da economia pode ganhar fôlego. 

Nos bastidores, comenta-se que o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), estuda a possibilidade de participar da disputa com o apoio do PMDB. Ele, inclusive, protagonizou a última inserção partidária do PSD, apresentando as chamadas “soluções econômicas” adotadas pela pasta que comanda visando amenizar os efeitos da crise.  

“Esta quase certo que o governo lançará um candidato próprio, provavelmente deverá ser o ministro da Fazenda Henrique Meirelles. Vai ter a máquina e se a economia melhorar pode crescer nas pesquisas e até, quem sabe, surpreender”, observou Elton Gomes. 

Caso o nome venha do seio peemedebista, será a primeira vez que o partido participará efetivamente da eleição desde 1994. “Se isso acontecer traria um componente interessante ao pleito, pois o PMDB teve um papel decisivo nas últimas eleições. Fora do jogo de alianças, concorrendo com um candidato próprio, deixa as máquinas eleitorais do PT e PSDB por sua própria conta pela primeira vez em mais de 20 anos”, declarou o cientista.

O PSD, entretanto, não é o único que pleiteia o apoio da legenda que comanda o país atualmente. O DEM vem apresentando a possibilidade de concorrer ao cargo com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (RJ). Para consolidar o nome, os democratas também anseiam o apoio do PMDB de Temer.

O foco do eleitor na escolha do candidato

O combate à corrupção, o aumento de investimentos na segurança pública e a melhora da economia devem pautar a disputa eleitoral de 2018 e pesar durante a escolha dos eleitores. Na projeção do cientista Elton Gomes, no tocante da corrupção, por exemplo, esta será a “primeira vez que haverá medições como ‘seu candidato roubou mais que o meu, foi arrolado na Lava Jato ou não, é réu de algum processo’”. Ele também acredita que por vivermos em “um ambiente de guerra, sem estar em guerra” a segurança pública será bastante reforçada pelos eleitores.

Restaurantes, lanchonetes, bares, refeitórios e estabelecimentos similares que exerçam suas atividades dentro dos órgãos públicos do Estado de São Paulo podem ser obrigados a integrar a política do “segunda sem carne”, caso o projeto de lei (87/2016) seja sancionado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB). O texto, de autoria do deputado Feliciano Filho (PSC), foi aprovado pela Assembleia Legislativa (Alesp) no último dia 27 e aguarda o aval do tucano para virar regra.

O texto proíbe “o fornecimento de carnes e seus derivados às segundas-feiras, ainda que gratuitamente, nas escolas da rede pública de ensino e nos estabelecimentos que ofereçam refeição no âmbito dos órgãos públicos”. Quem descumprir a medida pagará uma multa de 300 Unidades Fiscais do Estado de São Paulo (Ufesps) o que equivale, atualmente, a R$ 7.521. O projeto não afeta a rede privada de bares e restaurantes.

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A proposta também não deixa claro se a medida vale apenas carne vermelha ou se abrange também aves e peixes, mas na rede social o deputado expõe imagens dos animais para anunciar a aprovação da matéria. Ainda de acordo com o texto do projeto, hospitais e unidades de saúde pública ficam isentas desta proibição.

Feliciano Filho, defensor das causas animais, acredita que a norma “será mais um instrumento de reflexão, um dia para lembrar que os animais sofrem e têm direito à vida como nós”. “Uma alimentação sem ingredientes de origem animal é ética, saudável e sustentável. Assim como nós, os demais animais querem ser livres e ter uma vida normal junto a membros da sua espécie. Desde milênios, o homem vem explorando e subjugando os animais, os quais, considerados inferiores, são transformados em mercadoria. Impedi-los de desenvolver uma vida plena não é justo, já que possuímos alternativas saudáveis e menos impactantes ao meio ambiente para nos alimentar”, argumenta o deputado.

O prefeito esteve comigo nesta terça no meu programa de rádio na CBN Recife FM 105,7. Geraldo fez um amplo balanço da gestão em 2017 e consegue chegar o final do ano com saldos positivos nas mais diversas áreas na cidade. Quanto a sucessão presidencial ele foi claro em dizer que o partido não tem hoje candidato próprio ao governo federal, e que espera a clareza da situação até março para uma decisão de apoio.  Geraldo falou que a Prefeitura do Recife deu um importante passo para o planejamento de longo prazo do Saneamento Básico da cidade. O prefeito assinou o decreto de regulamentação do Plano Municipal de Saneamento Básico.  O plano foi moldado a partir do diagnóstico do saneamento no município, com indicadores sanitários, epidemiológicos, ambientais e socioeconômicos. O conjunto de dados vai permitir o desenvolvimento de projetos e metas de curto, médio e longo prazo para a universalização do saneamento. A construção do Plano foi coordenada pela Secretaria de Saneamento do Recife. Agora a meta é concluir obras em andamento na cidade neste início de 2018.

O outro Geraldo falou

Após o prefeito de Manaus Arthur Virgílio (PSDB) ter enviado uma carta cobrando prévias no partido para definir o candidato à Presidência da República, o governador de São Paulo e presidente do partido Geraldo Alckmin negou que exista um "racha" na legenda. Alckmin deu entrevista à Rádio Jovem Pan de São Paulo e disse que "prévia não divide, prévia escolhe". Os dois postulam ao cargo de candidato a presidente em 2018.

Será?

"Prévia não divide, prévia escolhe. Você pode escolher em um ambiente mais restrito e você pode escolher em um universo maior. Quanto mais você amplia e escuta, menos você erra, mais você acerta", disse na entrevista o governador paulista.

Briga no PSDB

Quando questionado sobre possível desunião entre tucanos, Alckmin minimizou. "Olha, eu me lembro de uma matéria da imprensa sobre a prévia na capital. Chama tucanocídio político. O resultado do tucanocídio foi vitória no primeiro turno", afirmou o governador, em referência à vitória de João Doria (PSDB) à Prefeitura de São Paulo no ano passado.

Datado

No dia 11, Arthur Virgílio escreveu uma carta pedindo que Alckmin acabe com o "disse-me-disse" sobre prévias. Questionado sobre as críticas de Virgílio nesta terça, o governador disse somente que tem "grande apreço" pelo colega de partido. Vamos esperar para a semana que vem pois já será 2018.

Caruaru entrega escolas

Mais uma escola em Caruaru foi entregue à população totalmente requalificada, a prefeita Raquel Lyra e o secretário de Educação Rubenildo Moura foram ao bairro do Salgado apresentar aos estudantes, funcionários e a comunidade a nova estrutura da Escola Municipal Professora Sinhazinha.

Escola

A Escola Municipal Professora Sinhazinha tem capacidade para atender cerca de 1100 alunos, distribuídos na Educação Infantil, Ensino Fundamental I e II e Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Petrolina e os animais

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Petrolina lançou uma campanha virtual para incentivar a adoção de cães e gatos. Através da página do órgão no Facebook (https://www.facebook.com/Centro-de-Controle-de-Zoonoses-Petrolina-PE-984033024996311/), o objetivo é dar mais visibilidade aos animais que estão disponíveis na rede municipal.

OAB-PE instala Casa da Cidadania

A OAB Pernambuco inicia outro capítulo da sua história a partir desta quinta-feira (28), quando será instalada a Casa da Cidadania, a nova sede da Ordem no estado, no bairro de Santo Antônio, no Recife.

O evento

Para marcar o momento, às 17h, haverá uma cerimônia contando com a presença do presidente do Conselho Federal da OAB, Claudio Lamachia, do presidente da OAB-PE, Ronnie Preuss Duarte, da Diretoria da instituição, autoridades convidadas, advogados e advogadas e estudantes de Direito.

O prédio e a nova sede

A construção de oito pavimentos erguida nos anos 1940 estava desativada desde a metade da década passada. Ocupando uma área de aproximadamente 5,6 mil metros quadrados, ela foi doada pelo Governo de Pernambuco e passou por uma ampla reforma para melhor atender às necessidades da OAB-PE. O projeto de requalificação manteve as características arquitetônicas preservadas ao mesmo tempo em que considerou o futuro crescimento das atribuições e dos quadros da entidade. Ele também contribuirá para o processo de revitalização do centro histórico da capital.

Palácio Joaquim Correia

O edifício receberá o nome de Joaquim Correia de Carvalho Júnior. O batismo homenageia o célebre professor universitário, ex-procurador geral do Estado e advogado militante que estava à frente da Ordem pernambucana quando da inauguração da agora antiga sede, também na Rua do Imperador. Ele presidiu a OAB-PE por duas vezes, no período da ditadura militar, e em 1985, integrou a Comissão de Reforma do Código de Processo Civil do Ministério da Justiça.

Para alegria do Brasil Maluf continua preso

O juiz Bruno Aielo Macacari, da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, negou o pedido do deputado Paulo Maluf (PP-SP) para que um perito contratado pela defesa fizesse a avaliação médica do parlamentar.

Preso

Maluf está preso em Brasília, no Complexo Penitenciário da Papuda, desde a semana passada, quando foi transferido de São Paulo para a capital pela Polícia Federal. A defesa alega que ele sofre de problemas de saúde e tem pedido para a prisão ser convertida em domiciliar.

Mesmo que o presidente Michel Temer consiga aprovar em 2018 a mudança mínima das regras de aposentadorias e pensões, uma reforma da Previdência "contundente" e focada nos benefícios ao funcionalismo deverá ser a primeira prioridade no Congresso de Geraldo Alckmin, pré-candidato do PSDB à presidência da República, caso seja eleito. A afirmação é do economista Roberto Giannetti da Fonseca, um dos escalados para ajudar na formulação do programa de Alckmin.

Em teoria, o PSDB apoia a reforma. Porém, seus deputados mostraram resistência em votar a favor dela. Sem ter os 308 votos necessários para aprovar a proposta na Câmara, o governo Temer decidiu deixar para fevereiro a apreciação do texto pelos deputados.

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"Tem de ser na legitimidade do voto, logo no início do mandato", disse Roberto Giannetti, ex-secretário da Câmara de Comércio Exterior, ao Estado. Segundo ele, também integram o time que deve ajudar no programa de Alckmin o ex-presidente do Banco Central Persio Arida e o ex-secretário de Política Econômica José Roberto Mendonça de Barros.

Em conversas com os especialistas, Alckmin avaliou que Temer errou ao priorizar a aprovação da regra de teto para os gastos públicos, em vez de impulsionar as mudanças na Previdência no período imediatamente após o impeachment, quando tinha votos no Congresso. O resultado é que o teto está ameaçado pelo crescimento dos gastos previdenciários.

Além da Previdência, pelo menos mais duas propostas de reforma estão em análise: a tributária e a do Estado. É consenso que o sistema tributário precisa ser simplificado, para dar mais competitividade à economia brasileira. "Não vamos cortar a carga num passe de mágica, como fez o Trump", disse Giannetti. Mas ele acredita que é possível fundir tributos e pacificar a relação entre o Fisco e o contribuinte, que hoje é marcada pela hostilidade de parte a parte.

Gestão

A redução da máquina pública é outro antigo consenso entre economistas do partido. Eles acreditam que há espaço para reduzir despesas de custeio.

"A baixa taxa de investimento da economia, em torno de 14% do Produto Interno Bruto, é um obstáculo ao crescimento sustentado", disse Giannetti, ao falar sobre outra prioridade em discussão. A pequena reação da economia este ano e o crescimento esperado para 2018 são um movimento cíclico de ocupação da capacidade ociosa, avaliou. "Mas isso se esgota em dois ou três anos, e se não houver investimento da ordem de 20% a 25% do PIB teremos um crescimento pífio."

Especialista em comércio exterior, Giannetti acha que as exportações são uma via rápida para reativar a indústria e os empregos, que são a preocupação central do virtual candidato do PSDB. O ex-secretário avalia que o atual governo avançou bem nas medidas para facilitar o comércio, mas ainda faltam estímulos. Por exemplo, a concessão de financiamentos a juros baixos para que empresas possam exportar máquinas, equipamentos e serviços de engenharia.

Ele defende também a criação de um Comitê de Política Cambial, uma ideia exposta em estudo publicado no ano passado pelo atual presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn. Esse comitê, subordinado ao Conselho Monetário Nacional (CMN), estabeleceria linhas para a atuação do BC no mercado de câmbio, que seguiria flutuante - por exemplo, disciplinando o ingresso de capitais externos no mercado futuro. Isso poderia ajudar a reduzir a volatilidade do real em relação ao dólar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Prestes a desembarcar da base governista, o PSDB já prepara o terreno para não fechar as portas para futuras alianças com o PMDB. Em São Paulo, neste sábado (2), o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o presidente Michel Temer (PMDB) trocaram sinalizações positivas sobre a relação dos partidos. Questionado pela imprensa depois da inauguração de habitacionais do Minha Casa, Minha Vida sobre a saída dos tucanos, Temer disse que será um processo "cortês e elegante" entre as partes.

"Será uma coisa cortês e elegante, como é do meu estilo e do estilo do governador. Eu tenho certeza que o PSDB deu uma grande colaboração ao governo. Nós temos 1 ano e meio do PSDB presente no governo em ministérios de grande porte, como esse do Minha Casa, Minha Vida, o Ministério das Cidades", disse, ponderando que em um “momento próprio”, ele e Alckmin conversariam sobre o assunto. 

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Pouco antes disso, durante discurso no evento, o governador disse a Temer: “Conte conosco”. "A boa política é buscar entendimento, entendimento para resolver os problemas do Brasil e melhorar a vida das pessoas", sinalizou Geraldo Alckmin, que é pré-candidato à Presidência da República. O tucano deve se tornar o presidente do PSDB na convenção nacional do partido marcada para o próximo dia 9. 

O presidente Michel Temer entregou, neste sábado (2), 900 unidades habitacionais em Limeira, em São Paulo. Os apartamentos do Condomínio Rubi III foram destinados às famílias que ganham até R$ 1,8 mil, Faixa 1 do Programa do Minha Casa Minha Vida. Cerca de 3,6 mil pessoas serão beneficiadas com os imóveis.

A construção do condomínio em Limeira está dentro do Agora, é Avançar, lançado em novembro deste ano. O programa retomou obras inacabadas por todo o Brasil. Participaram da solenidade o ministro da Secretaria-Geral, Moreira Franco, que também é coordenador do programa, o ministro das Cidades, Alexandre Baldy, e o presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi.

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O presidente Michel Temer disse que o governo está trabalhando intensamente para entregar 25 mil casas neste mês. “Nós temos dificuldade no país, mas nós todos, como brasileiros e governantes, estamos trabalhando para superar dificuldades. E para superar dificuldades, é preciso muita fé, a ideia da fé, da harmonia, da paz, da solidariedade e não de brasileiro contra brasileiro, mas de todos juntos”, disse.

“Todas as vezes que acompanho essas entregas me lembro de muitas pessoas, inclusive eu, que logo no início da vida, qual era o principal sonho? Era ter a casa própria. E quando alcançava, a sensação que tinha era que o progresso era inevitável”, ressaltou Temer.

Cerca de R$ 81 milhões foram investidos pelo governo federal na construção. A contrapartida do governo de São Paulo foi R$ 18 milhões. Cada apartamento têm 45,95 metros quadrados, divididos em dois quartos, banheiro, sala, cozinha e área de serviço.

Além dos prédios, foram construídos equipamentos de uso comum, como parque infantil, quadra de esporte e salão de festas. A área também foi toda urbanizada, com pavimentação, drenagem, iluminação e rede de água e esgoto. Os moradores contarão ainda com coleta de lixo e transporte público, de responsabilidade da prefeitura.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, também acompanhou o evento e disse que a entrega dos apartamentos é um sinal concreto da ação social do governo federal. “Aqui temos um serviço essencial, que é providenciar moradia, para que todos possam prosperar, crescer e fazer parte desse grande Brasil”, disse.

Outros quatro condomínios residenciais estão sendo construídos em Limeira pelo governo federal. Por meio do Agora, é Avançar também foram liberados recursos para a ampliação do setor de radioterapia da Santa Casa de Misericórdia e para a construção da estação elevatória, interceptor e rede de coleta de esgoto. O investimento total no município é R$ 81,5 milhões.

As obras estão entre os 722 projetos do programa no estado de São Paulo, com previsão de investimento de R$ 16,07 bilhões até o fim do ano que vem. Entre as obras, estão o Rodoanel Norte, a urbanização do entorno das represas Guarapiranga e Bilings, o corredor de ônibus Leste-Oeste de São Bernardo e a dragagem do Porto de Santos. Ainda hoje, o presidente Temer também entrega 896 unidades habitacionais no município paulista de Americana.

O movimento para fazer o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, ser eleito presidente do PSDB por aclamação, no congresso do próximo dia 9, recebeu a ajuda da ala governista do partido e indica uma brecha para possível composição eleitoral em 2018. Na avaliação do Palácio do Planalto, Alckmin vai precisar do apoio do PMDB para tentar "levantar" sua candidatura à Presidência e não poderá exigir o desembarque imediato dos tucanos.

Em conversas reservadas, auxiliares do presidente Michel Temer diziam nesta segunda-feira, 27, duvidar que o governador queira "queimar pontes" com o Planalto. Na semana passada, Alckmin participou do almoço de governadores com Temer, no Alvorada, e defendeu a reforma da Previdência, sob o argumento de que a mudança, de difícil aprovação, ajudará na criação de empregos.

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Até agora, Alckmin vinha pregando a saída do PSDB da equipe de Temer. Além disso, lavou as mãos e não pediu votos para ele na bancada, quando o plenário da Câmara analisou - e acabou derrubando - as duas denúncias criminais apresentadas pelo ex-procurador-geral Rodrigo Janot.

A falta de respaldo do governador, na ocasião, causou perplexidade no Planalto. Nos bastidores, porém, o núcleo político do governo avalia que o tucano é um homem "de diálogo" e pode fazer "um gesto" de reaproximação com Temer, para não ficar isolado em 2018. O presidente tenta reunificar a base aliada para construir uma frente de "centro-direita" na disputa, mas não esconde a mágoa com Alckmin.

O governo trabalhava contra a eleição do senador Tasso Jereissati (CE) para o comando do PSDB porque ele sempre defendeu o rompimento do partido com o Executivo. Para interlocutores de Temer, Tasso queria que o PSDB saísse "atirando" porque preparava sua própria candidatura presidencial e buscava um contraponto.

Em sintonia com o senador Aécio Neves (MG), alvo da Lava Jato, o Planalto apoiava o governador Marconi Perillo (GO) para a direção do PSDB. Tudo mudou quando Temer percebeu que Perillo - defensor da permanência dos tucanos no primeiro escalão - não unificaria o partido.

Argumento

A operação política para convencer Alckmin a aceitar a empreitada foi capitaneada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e acompanhada pela ala governista do PSDB. O argumento foi o de que ou ele encarava o desafio ou o racha tucano tornaria o partido coadjuvante na disputa de 2018. "A casa dividida contra si mesmo será destruída", dizia o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, citando um versículo de Mateus.

Nesse cenário, o desembarque do PSDB está, agora, em banho-maria. Dos quatro ministros da sigla, só Bruno Araújo - que ocupava a pasta das Cidades - entregou o cargo. Foi substituído por Alexandre Baldy, indicado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), no ajuste feito por Temer para angariar votos no Congresso a favor da reforma da Previdência.

Aloysio atua como uma espécie de articulador político e não deixará a equipe. O destino do ministro da Secretaria de Governo, Antônio Imbassahy, ainda é incerto. Depois da "trapalhada" da semana passada, quando o Planalto chegou a confirmar no Twitter a nomeação do deputado Carlos Marun (PMDB-MS) para a cadeira de Imbassahy, e em seguida voltou atrás, não se sabe por quanto tempo ele permanecerá no posto. Luislinda Valois (Direitos Humanos), no entanto, deve sair em breve. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Para empresários e políticos pernambucanos, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou, nesta segunda-feira (20), que não quer disputar o comando do Palácio do Planalto em 2018 para derrotar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), mas para “mudar o Brasil”. 

"Sempre me perguntam se sou candidato para evitar a vitória do Lula ou do Bolsonaro. Não. Quero ser candidato para mudar o Brasil. Sei que não é fácil, mas temos que trabalhar juntos. Fazer reformas macro”, frisou, depois de apresentar suas principais propostas, durante a palestra ‘Gestão pública e desafios do Brasil contemporâneo’, organizada pelo Lide Pernambuco e a Fiepe.

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O tucano também criticou o modelo da legislação política no país, defendendo uma reforma política e defendeu o parlamentarismo. “O presidencialismo tem um problema que é a baixaria. Quem não se lembra da eleição americana entre Hilary e Trump? Qual campanha de mais baixo nível? Porque é um embate de personalidades. Diferente do parlamentarismo, um sistema superior, onde o embate é de partidos”, cravou.  “O lado positivo é que quem ganha vai ter mais de 60 milhões de votos. Há legitimidade. Então o primeiro ano é essencial para fazer as reformas macro”, completou. 

Analisando o cenário de descrença dos políticos brasileiros, Alckmin ponderou a necessidade de “falar a  verdade para as pessoas”. “O sofrimento da população nestes últimos anos exige mais experiência e boas práticas. Vamos fazer juntos um grande projeto… Tem maus médicos e não  é por isso que mataram a medicina, não é porque tem maus políticos que a política deve ser desvalorizada. Não é fácil ser político”, observou. 

Trilhando o caminho para disputar o comando da Presidência da República, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) sinalizou positivamente para a possível escolha de um vice para a chapa liderada por ele que seja do Nordeste. Durante a fase de perguntas da plateia, após a palestra em que falou sobre ‘Gestão pública e desafios do Brasil contemporâneo’ no Recife nesta segunda-feira (20), um dos presentes indagou ao tucano sobre a possibilidade e ele respondeu fazendo um “joinha” com a mão. 

“Está respondido”, emendou ao aceno, pouco antes de ser bastante aplaudido pelos presentes. Mais cedo, quando conversava com jornalistas, o mesmo questionamento foi feito, mas direcionado para os nomes do deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB), que já disse apoiar uma candidatura de Alckmin, e ao ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM). 

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“Os dois podem ser até candidatos a presidente, quanto mais a vice. São preparadíssimos. Agora, como são de outros partidos, deve ter a delicadeza de não estar fazendo especulações. Vamos aguardar”, frisou. 

Na passagem pelo Recife, Alckmin apresentou suas propostas para o país, caso tenha a candidatura confirmada pelo PSDB, e destacou que o Nordeste estava no centro do seu projeto de desenvolvimento do Brasil.

 

Apesar de deixar sempre intrínseca ao PSDB a definição da sua candidatura a presidente em 2018, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, apresentou, na manhã desta segunda-feira (20), a empresários e políticos pernambucanos um plano de governo e adiantou o pedido de confiança dos setores locais diante do nome dele para a disputa. 

Durante a palestra ‘Gestão pública e desafios do Brasil contemporâneo’, Alckmin destacou que o país é “vocacionado para crescer”, colocou-se favorável à criação de uma agência nacional de inteligência e ponderou a necessidade de concluir a Transposição do Rio São Francisco, reforçando que o Nordeste estava no centro do seu projeto de desenvolvimento do país

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No evento, organizado pelo LIDE Pernambuco e a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), o governador tratou de apresentar um panorama das atividades já realizadas em São Paulo e frisar as “propostas para o Brasil”.

Segurança

Ao salientar a questão da segurança pública, o tucano voltou a defender a criação de criação de uma agência nacional de inteligência para combater o narcotráfico e com isso, segundo ele, reduzir o número de homicídios. 

“O Brasil tem 17 mil quilômetros de fronteira. Criar uma agência nacional de inteligência acoplando a Forças Armadas, Polícia Federal, Rodoviária Federal e a inteligência dos Estados. Inteligência e tecnologia você consegue ampliar o combate ao sistema. Hoje grande parte dos problemas estão ligados à droga, o Brasil é o primeiro no crack e o segundo na cocaína, e a vítima da droga”, observou, lembrando da relação entre a falta de emprego e o aumento da violência.

Além disso, Alckmin disse que o Estado não pode ter exclusividade no gerenciamento da segurança pública. “O Governo Federal no mundo lidera o combate à criminalidade, aqui isso também deveria ser papel do Governo Federal, e o outro é o município. Precisamos trazer o município para solucionar este problema, com policiamento preventivo. Temos uma cultura centralizadora no Brasil, quando o correto é ser cada vez mais descentralizado. A segurança também é uma tarefa do município”, destacou.

Privatizações

O governador de São Paulo também disse que era favorável ao plano de privatização que o Governo Federal tem adotado no país, mas ponderou a necessidade de se criar um marco regulatório para fiscalizar a atuação das empresas depois da venda. “Sou favorável a diminuir o Estado. Sou favorável a privatização. Bem feita é uma coisa boa”, destacou. 

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Pernambuco

Elogiando o desenvolvimento da educação em Pernambuco, Alckmin também elencou o setor como prioridade caso seja eleito presidente. “Priorizar a educação básica, começando pelo ensino infantil, ensino fundamental e médio. Claro que universidades são fundamentais, mas não podemos concentrar no superior e deixar o básico sem atenção”, ponderou, salientando que em São Paulo ele investiu na educação técnica. 

No quesito saúde, o tucano lembrou que está investindo na criação de uma vacina que contemple os três tipos de dengue em dose única. “Pernambuco é um dos parceiros e temos aqui um centro de pesquisa e já estamos terminando”, disse.

Para arrematar os planos mencionados, acrescentando, inclusive, a defesa de uma reforma tributária, Geraldo Alckmin pediu aos empresários que confiassem nele, caso concorra em 2018. “Se eu tiver a oportunidade, vamos fazer a diferença. Podem confiar, vamos fazer a diferença”, cravou, para um plateia de tucanos, como os deputados federais Bruno Araújo, Betinho Gomes, Daniel Coelho e o ex-governador Joaquim Francisco; além do vice-governador Raul Henry (PMDB) e do deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB).

Depois da palestra, que durou cerca de uma hora e meia, Geraldo Alckmin seguiu para visitar o Porto Digital, no Recife, para conversar com o prefeito Geraldo Julio (PSB). O governador está na capital pernambucana desde o domingo (19), quando ele participou de um encontro do Instituto Teotônio Vilela e travou conversas com a viúva do ex-governador Eduardo Campos, Renata Campos, e Jarbas. Além disso, almoçou no Mercado da Madalena.  

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), tem mantido uma agenda discreta de viagens pelo Brasil, mas é hoje o pré-candidato à Presidência da República que mais avançou nas articulações com outros partidos para montar seu palanque. Fiel ao seu estilo de "jogar parado", o tucano já construiu pontes com pelo menos sete legendas: PV, PTB, PSB, PPS, PHS, PP e DEM.

Enquanto Alckmin se aproxima de seus aliados de São Paulo no plano nacional, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vê até o parceiro histórico PCdoB lançar uma candidatura própria, enquanto Ciro Gomes (PDT) rejeita uma aliança. Já Marina Silva (Rede) e Jair Bolsonaro (PSC) estão isolados em suas respectivas legendas.

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Um passo importante foi dado por Alckmin no dia 11, durante um churrasco em Capão Bonito, no interior de São Paulo, na fazenda do deputado federal Guilherme Mussi, presidente do diretório paulista do PP. Mussi comemorou o aniversário com uma grande festa que possibilitou mais um encontro entre o governador e o presidente nacional do partido, senador Ciro Nogueira (PI).

Os dois já haviam conversado pessoalmente em agosto, quando Mussi promoveu um jantar em Brasília para o governador estreitar suas relações com a bancada federal da sigla no Congresso - hoje uma das mais fortes do bloco partidário informal classificado como Centrão.

Nas duas últimas eleições, o PP (futuro Progressistas), esteve em lado oposto ao do PSDB, no palanque petista. De meados do ano para cá, o tucano intensificou a aproximação a partir de reuniões fora da agenda com lideranças locais e nacionais.

Vice

Após a conversa no dia 11, da qual fizeram parte outros líderes do PSDB, dirigentes do PP passaram a ventilar a hipótese da senadora Ana Amélia (PP-RS) se candidatar como vice de Alckmin no ano que vem.

O nome da senadora ganhou força como uma boa opção especialmente se Lula for candidato em parceria com Manuela d’Ávila (PCdoB-RS) - possibilidade levantada por petistas. "Sou um entusiasta de uma eventual chapa Geraldo Alckmin e Ana Amélia, que eu acho possível, mas a decisão não é minha", disse Mussi.

Ao Estado, Ana Amélia diz desconhecer qualquer costura nesse sentido, mas afirmou que se sente honrada em ter sido lembrada para desafio tão "extraordinário".

Aliados de Alckmin avaliam que oferecer a vaga de vice a uma mulher é estratégia acertada, mas a escolhida não necessariamente deve sair da região Sul. Para boa parte dos apoiadores do governador, a chapa deve ser formada com uma representante do Nordeste, onde o eleitorado do tucano ainda é muito discreto e Lula, caso candidato, tem ampla vantagem.

Nesse cenário, o nome que surge é o de Renata Campos, viúva do ex-governador Eduardo Campos. Em um esforço para se manter próximo do PSB, que tem demonstrado boa vontade como projeto presidencial de Alckmin, o governador paulista embarca hoje para Recife, onde deve se encontrar com Renata e outras lideranças pessebistas.

No PSB, o principal entusiasta da candidatura de Alckmin é o vice-governador Márcio França, secretário-geral da sigla. A legenda, porém, também sinalizou interesse em lançar o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa.

Na busca por assegurar de antemão apoio de aliados históricos de sua gestão estadual, Alckmin também mantém conversas com o PPS de Roberto Freire.

Na semana passada, Freire, em entrevista ao Estado, disse que é preciso discutir uma candidatura única das forças que fizeram oposição "aos governos lulo-petistas". Segundo o deputado, Alckmin pode ser um dos nomes para representar essa unidade. Mas o PPS não descarta encampar eventual candidatura do apresentador e empresário Luciano Huck, optando pelo "novo".

O PV, presidido por José Luiz Penna, secretário de Meio Ambiente de Alckmin, e o PHS também orbitam na área de influência do governador. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ao mesmo tempo que abre as portas do PPS para a candidatura do apresentador e empresário Luciano Huck disputar o Palácio do Planalto em 2018, o deputado Roberto Freire, presidente da sigla, mantém uma ponte segura com o governador Geraldo Alckmin, pré-candidato do PSDB.

O tucano, que é um aliado histórico, "puxou" quatro deputados para o seu secretariado e, com isso, permitiu que Freire assumisse o mandato na Câmara. "Temos que começar a discutir uma candidatura única das forças que fizeram oposição aos governos 'lulo-petistas'. O Alckmin é um dos nomes que pode representar essa unidade. Ele tem um diferencial, que a experiência de um governo com capacidade de diálogo".

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Freire, porém, faz questão de ressaltar que o PPS porém também pode fazer "a escolha pelo novo". Segundo o dirigente, ainda não há martelo batido sobre uma possível entrada de Huck na legenda. O apresentador faz parte de um movimento, o Agora!, que planeja lançar candidaturas independentes dentro de partidos no processo eleitoral.

O movimento está conversando com o PPS em vários estados: Rio de Janeiro. São Paulo, Minas Gerais e Pernambuco.

"O PPS trabalha com afinco por essa interação com o Agora!. Faz tempo que avaliamos que o tempo dos partidos está acabando. Somos um pouco a representação do passado, e eles do futuro", disse Freire.

O presidente do PPS também falou sobre a pressão da Rede Globo. Em comunicado interno divulgado na semana passada, o canal pediu aos funcionários que comunicassem com antecedência o canal sobre a intenção de participar do processo eleitoral.

A emissora tem por hábito fechar a grade de programação do ano seguinte em dezembro. Esse é um dos motivos para pressionar o apresentador a se definir. "Apesar de toda a pressão, quando eu decidi entrar na política foi uma decisão solitária. É uma mudança de vida de muito grande. O Huck está vivendo essa pressão", disse Freire.

Quando o deputado é questionado se o apresentador está preparado para governar o Brasil, a resposta está pronta: "Ele faz parte desse movimento com o qual temos identidade. É uma celebridade, mas tem boa formação. Huck não é um simples apresentador".

Sobre outros cenários ventilados pelo PPS, o presidente da sigla não inclui apoiar um candidato ungido pelo governo Michel Temer. "Nós temos independência em relação ao governo Temer. Não é esse o caminho que estamos vislumbrando. Mas, se a economia registrar crescimento 2018, o governo certamente terá protagonismo na sucessão".

DEM. Em uma das frentes ventiladas pelo apresentador, as conversas com DEM teriam "esfriado" por influência do movimento cívico Agora!, do qual Huck é entusiasta e membro.

"Assim como outros grandes partidos brasileiros, o DEM não está muito interessado em renovação", disse um dos coordenadores do grupo e cientista político Leandro Machado, porta-voz e coordenador do Agora!.

Nos últimos encontros com lideranças políticas, Huck tem se feito acompanhar pelo menos por um membro do Agora!.

Na última reunião com o presidente do PPS, Roberto Freire, no dia 10, a representante do movimento foi Ilona Szabó de Carvalho, diretora da organização não governamental, Instituto Igarapé.

Movimentação. Huck e Agora! têm se movimentado politicamente de forma conjunta - e mesmo se o apresentador não formalizar candidatura, deve chancelar nomes apoiados pela organização.

O Agora! quer lançar candidatos ao Legislativo nas próximas eleições. Entre os partidos procurados estão o próprio PPS, a Rede e os Livres (ex-PSL).

Sobre conversas com o DEM, Machado é claro: "No way" (sem chance). O cientista político descarta o DEM porque o partido "não oferece a possibilidade de candidaturas independentes", disse. Embora faça questão de separar o Agora! de Luciano Huck, Machado também acha "muito difícil" que Huck se filie ao DEM.

Dentro do partido o fator Huck perdeu força. A sigla viu a influência do Agora! sobre o apresentador crescer e afastar Huck da legenda. Um membro da direção do partido, que preferiu não se identificar, afirmou que as primeiras conversas com o apresentador foram promissoras. "Ele parecia pragmático. E entendia que só teria chance em um partido que tivesse tempo de TV e fosse tradicional e estruturado", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O cientista político Adriano Oliveira* traz uma importante discussão na edição desta semana do Minuto Político. Ele comenta a respeito do possível cenário do segundo turno das eleições presidenciais de 2018, que está se tornando cada vez mais claro.

Segundo o cientista, Lula não seria candidato, mas iria indicar alguém para ocupar esse cargo. Para saber os outros possíveis candidatos e como ficaria esse cenário, confira o vídeo a seguir:

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*Adriano Oliveira é Doutor em Ciência Política e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) - Departamento de Ciência Política, além de ser, também, coordenador do Núcleo de Estudos de Estratégias e Política Eleitoral da instituição. Oliveira ainda é colaborador do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau, colunista do Portal LeiaJá e sócio-cotista da Cenário Inteligência.

Mais uma pesquisa foi divulgada no final de semana e constatou que o PSDB possui seus dois principais candidatos patinando na disputa de 2018. Tanto o governador de São Paulo Geraldo Alckmin quanto o prefeito João Doria possuem apenas um dígito nas pesquisas e apresentam muita fragilidade política e eleitoral para encontrar um discurso em 2018.
O PSDB apoia Michel Temer, tendo quatro ministros no seu governo, mas não conseguiu capitalizar os avanços do governo e ainda tem que dividir o ônus da rejeição do presidente. Num cenário como o que está se desenhando, o PSDB não terá como se descolar do governo Temer, então não restará caminho para o partido senão apoiar uma eventual candidatura do atual mandatário do Planalto a reeleição.
O partido não tem discurso em 2018 para lançar um candidato a presidente. Seu principal nome, o prefeito João Doria, acabou mergulhando num ostracismo jamais visto. Saiu de sensação da política brasileira para o posto de alguém que tem uma rejeição galopante e que o transforma num candidato extremamente frágil no ano que vem.
O governador Geraldo Alckmin, por sua vez, segue patinando nas pesquisas e não consegue ultrapassar as fronteiras de São Paulo. Apesar de fazer um governo exitoso no Palácio dos Bandeirantes, Alckmin segue rejeitado pelo povo brasileiro. As chances de o PSDB acabar abdicando de lançar candidato após sete eleições presidenciais aumentam a cada dia.
Apesar de o PT ter perdido o governo federal com o impeachment de Dilma Rousseff, o maior prejudicado com a saída dela foi o PSDB, que tem Aécio Neves correndo da prisão e Alckmin e Doria rejeitados pelo povo brasileiro. Há muito tempo o PSDB deixou de ser alternativa de poder no Brasil.
Uber - O Senado quer destruir um dos maiores avanços tecnológicos para a sociedade que são os aplicativos de transporte como Uber e Cabify. Num momento de crise econômica como o que vivenciamos, os aplicativos facilitaram a vida das pessoas, permitindo um serviço de qualidade e mais em conta que o táxi. A sociedade precisa se unir contra o PLC 28/2017 que representa um grande retrocesso para o Brasil.
Giro - Em visita as cidades de Carpina, Paudalho (Mata Norte) e Cumaru (Agreste), no sábado (28), o senador Armando Monteiro (PTB-PE) reuniu-se com diversas lideranças políticas, participou de procissão, encontrou-se com blogueiros e radialistas, entre outras atividades. As agendas tiveram por objetivo discutir ações estratégicas para o desenvolvimento dos municípios, avaliar a situação do Estado – sobretudo no que tange à questão da segurança pública –, e ouviu as demandas das comunidades. Os deputados federais Ricardo Teobaldo (Podemos) e Silvio Costa (Avante) acompanharam os compromissos.
Negativo - Segundo levantamento encomendado pelo próprio partido, 98% das menções ao PSDB nas redes sociais são negativas, o que mostra uma ampla rejeição do povo brasileiro aos tucanos, que de acordo com a sondagem não elegerão o próximo presidente para 75% dos entrevistados. O partido também perde em engajamento nas redes sociais para Rede, PT, PCdoB e do PMDB de Michel Temer.
Duplicação - Nesta terça-feira o povo do Polo de Confecções de Pernambuco vai participar desse grande acontecimento para a região que é a assinatura da ordem de serviço para a Duplicação da BR-104 entre Pão de Açúcar e Toritama. A estrada que corta o polo é responsável pelo escoamento da produção e representa um grande anseio da população. O ato contará com a presença do governador Paulo Câmara, do deputado Diogo Moraes, do Secretário de Transportes Sebastião Oliveira e do Ministro dos Transportes Maurício Quintella.
RÁPIDAS
Intolerância - As pessoas que pedem mais amor por favor silenciaram com as cenas de barbárie contra simpatizantes de Jair Bolsonaro durante a exibição do documentário Jardim das Aflições do filósofo Olavo de Carvalho na UFPE. Depois os intolerantes são os que votam em Jair Bolsonaro, mas todo mundo sabe que a intolerância está do outro lado.
Elogios - Com pouco tempo a frente da secretaria de Agricultura, Wellington Batista vem recebendo elogios da classe política pela sua simplicidade e sua atenção às demandas de deputados e prefeitos em todo o estado.
Inocente quer saber - Os senadores irão ter a petulância de se colocar contra um serviço que é aprovadíssimo pela população como o Uber?
 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera com folga a corrida presidencial para 2018, mostrou neste domingo (29) uma pesquisa realizada pelo Ibope e divulgada pelo jornal "O Globo".

Se as eleições fossem hoje, Lula teria 35% dos votos contra 13% do deputado federal Jair Bolsonaro - na pesquisa estimulada, quando os nomes dos possíveis candidatos são falados pelo entrevistador.

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Após os dois, aparecem a ex-senadora Marina Silva, com 8%, seguida pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e pelo apresentador de TV, Luciano Huck, com 5% cada. Já o prefeito de São Paulo, João Doria, tem 4% dos votos e o ex-ministro Ciro Gomes aparece com 3%.

A pesquisa também simulou um resultado sem Lula e, neste caso, Bolsonaro e Marina lideram com 15% das intenções de voto. Huck (8%), Ciro (7%), Alckmin (7%) e Doria (55) vem na sequência.

Neste cenário, foi apresentado o nome do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, em susbtituição ao ex-presidente, e ele teria 1%.

O Ibope também fez uma pesquisa espontânea, onde o entrevistado diz o nome de quem votaria sem ter nenhuma opção apresentada pela pesquisa. Neste quadro, Lula teria 26% das intenções de voto, Bolsonaro teria 9% e Marina aparece com 2%. Alckmin, Ciro, Doria, a ex-presidente Dilma Rousseff e o atual, Michel Temer, teriam 1% dos votos.

Ao todo, foram entrevistadas 2.002 pessoas em todos os estados brasileiros entre os dias 18 e 22 de outubro. Essa foi a primeira vez que o Ibope fez uma pesquisa prevendo o cenário eleitoral para a disputa de 2018. 

Da Ansa

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), avalia exonerar dois secretários estaduais que são deputados para que retomem os mandatos e votem pela rejeição da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer nesta quarta-feira (25), no plenário da Câmara. Segundo tucanos ouvidos pelo Estadão/Broadcast Político, o movimento seria um aceno ao Palácio do Planalto, com vistas às eleições de 2018, quando Alckmin quer se candidatar a presidente da República.

O governador paulista pode exonerar os secretários Samuel Moreira (Casa Civil) e Floriano Pesaro (Desenvolvimento Social), ambos do PSDB. A exoneração é "necessária", pois os dois suplentes deles na Câmara - deputados Roberto Freire (PPS-SP) e Izaque Silva (PSDB-SP) - votaram pela aceitação da primeira denúncia contra Temer, por corrupção passiva, e, nas contas dos governistas, iriam repetir o posicionamento desta vez.

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Os votos de Moreira e Pesaro a favor de Temer já constam, inclusive, em levantamentos feitos por líderes governistas na Câmara aos quais o Estadão/Broadcast Político teve acesso. Os dois chegaram a pedir exoneração dos cargos de secretários na semana passada para garantir a apresentação de emendas individuais ao Orçamento de 2019, mas foram nomeados para os cargos novamente no sábado, 21.

Pelos cálculos dos governistas, caso a exoneração de Moreira e Pesaro se confirme, Temer teria 3 votos a seu favor e 9 contra na bancada do PSDB de São Paulo. Na primeira denúncia, a bancada deu 11 votos contra e apenas 1 a favor: o da deputada Bruna Furlan, que deve se manter, de acordo com líderes governistas. No total, a bancada do PSDB deu 22 votos a favor e 21 contra Temer. Deputados tucanos relatam que Alckmin chegou a tentar combinar votos pró-Temer na bancada paulista do PSDB. A intenção inicial seria "virar" cinco votos dos tucanos e, com isso, demonstrar reaproximação com o Palácio do Planalto. O governador quer manter uma boa relação como o PMDB, com vistas às eleições de 2018, quando deve disputar a Presidência da República.

As conversas foram conduzidas pelo deputado Silvio Torres (PSDB-SP), principal interlocutor de Alckmin na Casa. Mas a dificuldade em conseguir deputados do PSDB dispostos a mudar o voto fez com que os "alckmistas" recuassem da estratégia. Isso porque Torres seria o único voto garantido a favor de Temer. A avaliação é de que isso poderia passar uma imagem negativa para o governador, de que ele não teria capacidade política de negociar. Procurado, o governo do Estado nem confirmou nem negou a informação. Em breve nota, afirmou que o assunto não está em discussão.

Na tradicional e grande  missa em Aparecida (SP), tão logo foram anunciadas os nomes das autoridades presentes -  o governador  de São Paulo , Geraldo Alckmin (PSDB) e os ministros Antônio Imbassahy (Secretaria de Governo) e Gilberto Kassab (Ciência, Tecnologia e Inovações), todos, sem exceção, levaram uma sonora vaia pelo público presente. Isso somente vem provando que a sociedade não está mais aguentando conviver com a classe mais odiada do Brasil hoje em dia, os políticos. Claro que neste bolo ainda podemos encontrar algum político de bem , mas a coisa anda muito difícil e a cada dia esta categoria vem se desgastando junto ao eleitor. O único político que não foi vaiada foi o que não compareceu ao evento católico tradicional por reunir milhares de pessoas. Resta saber se essa revolta toda vai se converter em bom voto no ano que vem, como sempre o brasileiro continua sem saber votar, se vende por qualquer coisa e termina colocando no poder estes bandidos que aí estão. Que venha 2018!!

Temer o medroso

Pra não passar perrengue e temendo ser vaiado nas celebrações dos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida, o presidente Michel Temer decidiu enviar como representante na solenidade o ministro Antonio Imbassahy que levou a vaia pelo presidente.

O choro do PT

Em propaganda partidária centrada no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o PT defendeu na noite desta quinta (12) que ele sofre perseguição política e que querem "impedir a sua candidatura em 2018".

Todos protegem Aécio

Sempre é assim, com um forte temor da repercussão política, aliados do senador Aécio neves (PSDB-MG) articulam uma saída para livrar o tucano e evitar que na frente eles venham a se prejudicar também.

Jogo 

Aécio pode escapar por uma preliminar que deve ser apresentada na sessão da próxima  terça-feira. O que vai ajudar o Senador bandido é a máxima   de que um parlamentar só poderia ser afastado pelo plenário do Supremo Tribunal Federal, e não por uma turma do STF.

Reforma

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles  acredita que "há uma chance muito boa" de o Brasil aprovar uma proposta de reforma da Previdência até o final do ano.

Esperança

Meirelles disse que "A reforma da Previdência é interesse ou deveria ser o interesse das diversas facções políticas. Porque, inclusive, se não for aprovada agora, ela terá que ser discutida e aprovada no próximo governo.

Por falar em Meirelles

O ministro revelou que a estimativa do Governo para o crescimento do PIB em 2018 é de 2%, com viés de alta e pode até chegar a 3%.

A fala do MP

O procurador Deltan Dallagnol   brincou e fez criticas sérias de maneira irônica nas mídias sociais  a decisão do Supremo Tribunal Federal sobre sanções cautelares contra deputados e senadores investigados

A fala de Dallangnol

“Não surpreende que anos depois da Lava Jato os parlamentares continuem praticando crimes: estão sob suprema proteção”. O homem forte da operação em Curitiba parece começar a desacreditar na justiça por conta dos recentes acontecimentos.

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