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A advogada Daniela Barbalho, primeira-dama do Estado do Pará, foi eleita a nova conselheira do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PA) em Sessão Especial no plenário da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), nessa terça-feira (14). Indicada por 10 partidos, ela terá como função integrar o colegiado que vai fiscalizar e julgar as contas prestadas anualmente pelo governo do seu marido, Helder Barbalho (MDB).

O antigo conselheiro do TCE, Nelson Chaves, comunicou aposentadoria no início de março. Assim, a Casa teve 10 dias úteis para coletar as novas indicações. Pela legislação estadual, a Alepa detém o direito de indicação de quatro das sete vagas totais do Conselho da Corte de Contas.

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Daniela foi indicada pelos líderes dos seguintes partidos: União Brasil, Republicanos, PT, PDT, Podemos, PSD, PSDB, MDB, PTB e PP, cumprindo com sobra o requisito regimental. Com o nome indicado, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) analisou os requisitos constitucionais e emitiu parecer favorável.

"Acabou o tempo das mulheres ficarem à margem, apenas assistindo o desenrolar dos acontecimentos. As mulheres estão conquistando cada vez mais espaço e direitos, exercendo a cidadania em sua plenitude. Pudemos ver a gestão 2018-2022, quando tivemos a maior bancada feminina da história da Alepa, quando foi instituída a Procuradoria da Mulher. Diminuímos o quantitativo de deputadas estaduais nesse último pleito, mas aumentamos as deputadas federais", disse Daniela. "Agradeço ainda, em especial, a cada um dos líderes partidários que me indicou ao desafio mais importante da minha vida", concluiu a nova conselheira.

Advogada e mestranda em Direito Público na Universidade da Amazônia, Daniela Barbalho passou pelo Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) e foi secretária Municipal de Cidadania, Assistência Social e Trabalho da Prefeitura de Ananindeua de 2007 a 2012.

O TCE-PA tem como competência apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, e também das concessões de aposentadorias, reformas e pensões. O órgão pode, ainda, realizar auditorias e inspeções contábeis de forma independente.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva escolheu a cidade de Belém, capital do Pará, como candidata do Brasil e da Amazônia para sediar a cúpula climática das Nações Unidas (ONU) em 2025, a COP30.

Essa intenção já havia sido antecipada pelo petista durante a COP27, no balneário egípcio de Sharm el-Sheikh, em novembro passado, mas ainda havia dúvidas se o Brasil candidataria o Amazonas ou o Pará, os dos maiores estados da Floresta Amazônica.

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"O Itamaraty formalizou Belém como cidade que está disputando a candidatura para realizar a COP30", diz o petista em um vídeo divulgado pelo governador do Pará, Helder Barbalho.

"Quero agradecer pelo gesto do governo federal. Belém e o estado do Pará estarão de portas abertas para debater a Amazônia, para discutir o clima no mundo e encontrar soluções", afirma o governador.

A candidatura faz parte do projeto de Lula de recolocar o Brasil em um papel de liderança nos debates sobre o clima, tema minimizado pelo governo de Jair Bolsonaro.

O país já poderia ter sediado a COP em 2019, mas o líder de extrema direita abriu mão de receber a cúpula climática.

A candidatura brasileira para a COP30 tem o apoio do presidente da França, Emmanuel Macron, que disse em novembro que esperava "ardentemente" ver o evento na Amazônia. 

*Da Ansa

O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), afirmou na manhã desta quarta-feira (16) que os governadores da Amazônia Legal (Amazonas, Pará, Mato Grosso, Acre, Rondônia, Roraima, Amapá, Maranhão e Tocantins) buscarão ter uma relação "profícua" com o governo federal, que passará a ser comandado pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a partir de janeiro.

"É necessária nova cooperação entre Estados e governo federal", afirmou Barbalho, em evento realizado no estande do Consórcio Interestadual Amazônia Legal, na 27ª Conferência sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas (COP-27).

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Na ocasião, os governadores da região, presentes no evento, entregaram a Lula o documento "Carta da Amazônia: uma agenda comum para a transição climática". "Os governadores (da Amazônia Legal) reafirmam seu compromisso com o desenvolvimento sustentável da Amazônia", disse.

Barbalho chamou a atenção para o fato de os Estados amazônicos terem alcançado, nos últimos quatro anos, um bom nível de relacionamento no exterior, e pediu a Lula que seja alcançado um acordo que facilite parcerias internacionais entre os entes federativos e outros países.

Por fim, Barbalho solicitou a Lula que atue para o País sediar uma COP. "Peço que o senhor peça que a Amazônia brasileira seja sede da COP-30 em 2025", afirmou.

"Pode estar certo que vou falar com o secretariado da COP pra fazer a COP no Brasil, na Amazônia", disse Lula, minutos depois, em resposta ao pedido de Barbalho.

Candidato à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou, nesta quarta-feira (5), que recebeu o apoio do governador reeleito do Pará, Helder Barbalho (MDB). Em publicação no Twitter, o petista fez questão de ressaltar que Barbalho foi reconduzido ao cargo com a maior votação do Brasil.

"Encontrei hoje @helderbarbalho, governador do Pará reeleito no primeiro turno com a maior votação do Brasil. Agradeço seu apoio neste segundo turno. Vamos juntos pelo bem do Pará e do Brasil!", escreveu.

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O MDB liberou seus filiados para declararem apoios ao segundo turno sem um alinhamento partidário. Tanto que a candidata do partido ao Palácio do Planalto, Simone Tebet, deve declarar apoio a Lula ainda nesta quarta.

Lula disputa o segundo turno contra o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), no próximo dia 30.

O candidato Helder (MDB) venceu a disputa ao governo do Pará com 69,56% dos votos válidos, e é reeleito governador. Zequinha Marinho (PL) é o segundo colocado, com 27,86% dos votos válidos.

Até agora foram apurados 90,57% das urnas.

Helder Barbalho, 43 anos, é o atual governador do Pará. Formado em administração e pós-graduado com MBA executivo em gestão pública, ele já foi ministro-chefe da Secretaria Nacional dos Portos no e da Integração Nacional. Também foi vereador e prefeito da cidade de Ananindeua (PA), deputado estadual. A vice-governadora eleita é a servidora pública estadual, 54 anos, Hana Ghassan (MDB).

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Em meio a uma onda de infecções pela Covid-19, alguns políticos brasileiros informaram que foram contaminados em 2022. Cinco governadores testaram positivo para covid-19. O último anúncio feito nesta quinta-feira, 13, foi de Helder Barbalho (MDB), do Pará.

Além dele, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), anunciou na terça-feira, 11, que foi diagnosticado com covid-19 pela segunda vez. O governador Ratinho Junior (PSD), do Paraná, também testou positivo para covid, no dia 7 de janeiro. No dia 2 de janeiro, o governador Cláudio Castro (RJ) anunciou ter sido diagnosticado com uma reinfecção pelo coronavírus. Dois dias depois, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), anunciou também ter se contaminado pelo vírus. Ambos disseram apresentar sintomas leves.

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"Sigo em bom estado, quase sem sintomas e com exames normais quanto ao pulmão. Despachos seguem em casa, até que eu tenha liberação médica", escreveu Dino nas redes sociais.

Na quarta-feira, Fabiano Contarato (PT) e o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM) testaram positivo para covid-19.

Namorado de Tabata Amaral e prefeito de Recife, João Campos (PSB) também anunciou que contraiu covid. Apesar do diagnóstico, ele afirmou que continuará coordenando ações municipais remotamente. "Com a proteção de Deus e respeito à ciência, vamos atravessar esse momento", escreveu.

Fora do Executivo, outros políticos também testaram positivo para covid em 2022. É o caso dos deputados Marcelo Freixo (PSB-RJ) e Tabata Amaral (PSB-SP). Assim como os governadores, eles afirmaram não ter desenvolvido quadros graves da doença. Castro, Freixo e Tabata ressaltaram a importância da vacinação para prevenir hospitalizações e mortes pela doença.

A onda de infecções entre a classe política coincide com o aumento do número de casos de covid no País. Segundo a rede de laboratórios Dasa, o índice de positividade para a doença passou de 12,72% em 27 de dezembro de 2021 para 27,22% em 2 de janeiro de 2022. No dia 4 de dezembro, a taxa era de 1,38%. Autoridades de Saúde veem com preocupação a chegada da variante Ômicron ao País e investigam sua relação com o surto.

POLÍTICOS CONTAMINADOS EM 2022

- Eduardo Leite - governador/ RS

- Ratinho Junior - governador/ PR

- Flávio Dino - governador/ MA

- Cláudio Castro - governador/ RJ

- Helder Barbalho - governador/PA

- Marcelo Freixo - deputado federal/ RJ

- Tabata Amaral - deputada federal/ SP

- Fabiano Contarato - senador/ ES

- ACM Neto - prefeito/ Salvador - BA

- João Campos - prefeito/ Recife - PE

A Polícia Federal pediu o indiciamento do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), pela compra irregular de respiradores para tratamento da Covid-19 no ano passado. A transação foi estimada em R$ 50 milhões aos cofres públicos e foi alvo de investigações da Operação Para Bellum, deflagrada em junho.

A PF acusa o governo do Pará de direcionar o contrato de compra para a empresa SKN do Brasil, que recebeu R$ 25,2 milhões antes mesmo de entregar os respiradores. O contrato foi firmado por meio de dispensa de licitação, justificada pelo governo em razão da pandemia de Covid, e previa a compra de 400 aparelhos. De acordo com a PF, Helder Barbalho teria editado um decreto para viabilizar o pagamento.

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Quando os equipamentos foram entregues, porém, foi descoberto que mais de 100 deles eram diferentes do modelo necessário e 'inservíveis' no tratamento da Covid. Os respiradores acabaram devolvidos.

Helder Barbalho nega ter cometido irregularidades e afirma que o governo estadual denunciou, no ato de conferência dos respiradores, eles não funcionavam contra a Covid.

"Além de denunciar, [o governo] bloqueou os bens dos fornecedores enquanto não teve ressarcido todo o valor da entrada da compra, 25 milhões de reais que foram integralmente devolvidos ao erário", afirmou, em nota. "Para o Governo do Estado, o relatório [da PF] não prova o envolvimento do governador em nenhum ato ilegal ou anti-ético.

O relatório da PF foi enviado ao Superior Tribunal de Justiça, órgão competente para julgar governadores em razão do foro privilegiado. Além de Helder, a corporação pediu o indiciamento do ex-secretário de Saúde Alberto Beltrame e outras seis pessoas.

Em novembro, o Ministério Público do Pará pediu o afastamento liminar do governador em razão da compra dos respiradores. Em ação de improbidade administrativa, o procurador-geral de Justiça Gilberto Valente Martins apontou existência de 'prática de corrupção sistêmica' na gestão de Helder Barbalho, que teria 'ingerência direta' nos esquemas. A ação foi ajuizada na 1ª Vara de Fazenda de Belém.

Na ocasião, o governador acusou suposto 'aparelhamento' na Promotoria e disse que Martins 'extrapolou suas funções'.

Na representação enviada ao ministro Francisco Falcão, pela deflagração da Operação S.O.S na manhã desta terça (29), a Polícia Federal apontou que, apesar das investigações se debruçarem sobre o desvio de recursos públicos, por meio da contratações de organizações sociais para a gestão de unidades de saúde e hospitais de campanha, foi possível verificar que as ilicitudes na administração pública do Pará tinham um 'caráter sistêmico' e alcançaram ao menos quatro Secretarias de Estado - Saúde, Educação, Transporte, Casa Civil da Governadoria e Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia.

A ofensiva que cumpre 12 mandados de prisão e 41 de busca e apreensão, nesta terça (29), mira 12 contratos celebrados entre agosto de 2019 a maio de 2020 pelo Governo do Estado do Pará com quatro organizações, totalizando o valor de R$ 1.284.234.651,90. No entanto, ao representar pela abertura da S.O.S., os investigadores citaram dados das Operações Para Bellum e Solécia para apontar suposta 'existência de uma corrupção institucionalizada, dentro de uma estrutura de Poder, com fortíssimos indícios de participação de agentes públicos e políticos, incluindo o governador e seus secretários'.

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"Portanto, o que a princípio aparentava ser um caso isolado de fraude em licitação, com o desenrolar das investigações, revelou-se como sendo mais uma atuação da organização criminosa do governo do Estado do Pará, possivelmente, chefiada por Helder Barbalho […]", registra trecho da representação policial reproduzido na decisão de Francisco Falcão.

No documento, o próprio ministro do STJ considerou haver 'robustos indícios da anuência e participação' do governador em esquema criminoso dedicado a desvios de recursos da Saúde destinados a contratação de organizações sociais para gestão de hospitais públicos do Pará, dentre eles os hospitais de campanha para o combate à pandemia do novo coronavírus.

Em outro trecho do pedido, as autoridades policiais também registraram a possibilidade de Helder Barbalho exercer função de liderança no grupo criminoso, 'com provável comando e controle da cadeia delitiva'.

"As investigações indicam que o governador do estado do Pará, Helder Barbalho, tratava previamente com empresários e com o então chefe da Casa Civil Parsifal Pontes sobre assuntos relacionados aos procedimentos licitatórios que, supostamente, seriam loteados, direcionados, fraudados, superfaturados, praticando prévio ajuste de condutas com integrantes do esquema criminoso e, possivelmente, exercendo função de liderança na organização criminosa, com provável comando e controle da cadeia delitiva, dado que as decisões importantes acerca dos rumos da organização criminosa lhe pertenciam", registra trecho transcrito na decisão que autorizou a S.O.S.

Segundo a PF, há coincidência de atores e de modus operandi em quatro investigações atualmente em curso: dois inquéritos que tramitam no STJ sobre fraude na compra de equipamentos-médicos hospitalares para o combate ao novo coronavírus; um inquérito junto ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região sobre aquisição de cestas básicas, pela Secretaria de Educação; e a apuração em tela, 'com destaque para a participação direta do governador e do secretário do Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia, Pasifal de Jesus Pontes, nos contatos com empresários posteriormente contratados pela Administração Pública, na maioria dos casos com a dispensa do certame licitatório, em procedimentos com veementes indícios de fraude e direcionamento'.

"Existem fortes indícios de um quadro de corrupção sistêmica imbricada no seio do Governo do Estado do Pará, que conta com a atuação de agentes públicos e políticos de seu mais alto escalão. Logo, não há de se falar em uma análise isolada dos fatos, pelo contrário, o contexto apresentado através das investigações conduzidas pela Polícia Federal apontam para a gravíssima e reiterada prática de fraudes, direcionamentos, superfaturamentos e desvios e recursos públicos perpetrados por uma organização criminosa, altamente estruturada, que atua de modo estável e permanente na consecução de seus objetivos espúrios", afirmou a PF.

COM A PALAVRA, O GOVERNO DO PARÁ

"Sobre a operação da Polícia Federal, que ocorre nesta terça-feira (29.09), o Governo do Estado esclarece que apoia, como sempre, qualquer investigação que busque a proteção do erário público."

O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), defendeu que os governadores tenham maior participação nas discussões da reforma tributária. "Governadores têm que aprender com a reforma da Previdência, que não protagonizaram como deveriam", afirmou.

Em webinar com promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI), Barbalho disse que uma alíquota única de ICMS é "muito complexa" para o País, já que há "diferenças e realidades locais".

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Ele defendeu que seja prevista uma alíquota mínima e outra máxima que os Estados possam adotar de acordo com suas particularidades.

Barbalho também defendeu que os Estados tenham autonomia e maior poder de voto no comitê gestor do futuro Imposto sobre Bens e Serviços. "É necessário ter equilíbrio para que os Estados não tenham que fazer gestão política para preservar seus direitos", completou.

O movimento liberal Livres ingressou nos últimos dias com uma ação civil pública contra o Governo do Estado do Pará e o Banco do Estado do Pará (Banpará) pelo repasse de R$ 2,4 milhões para quatro clubes de futebol do estado. O principal questionamento é o motivo de se fazer o investimento em times enquanto a região vive momentos delicados pela pandemia do novo coronavírus.

Os R$ 2,4 milhões liberados pelo paraense serão destinados aos clubes que disputam as Séries C e D do Campeonato Brasileiro. Remo e Paysandu receberão cada um R$ 1 milhão. Já o Independente de Tucuruí e o Bragantino vão embolsar, ambos, R$ 200 mil. Os valores são uma forma de minimizar os graves problemas financeiros pela paralisação do calendário do futebol.

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"Qual o intuito da destinação dessa verba em um momento em que o País vive sua maior tragédia sanitária, economia e social os últimos cem anos", disse o diretor-executivo do Livres, Paulo Gontijo. "O incremento de R$ 2,4 milhões para patrocínio de atividades de clubes de futebol afronta completamente o princípio da moralidade administrativa e, também, o princípio da vedação de comportamentos contraditórios, porque, se você está precisando de dinheiro, como é que você vai financiar questões de futebol, de autonomia privada?", comentou o advogado do movimento e autor da peça, Irapuã Santana.

Segundo o movimento Livres, o repasse aos clubes inclui como contrapartida a exposição da marca do banco do estado nas camisas oficiais dos clubes, placas de publicidade nos jogos e a utilização de camarotes nos estádios. O projeto de repasse aos times de futebol foi assinado pelo governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), o presidente do Banpará, Braselino Assunção e o vice-presidente da Federação Paraense de Futebol Maurício Bororó.

Um dos últimos desdobramentos do caso veio do Remo. O clube ingressou no processo como assistente de defesa do Estado para tentar fazer com que a ação seja julgada improcedente e possa receber, portanto, o valor de R$ 1 milhão repassado pelo governo estadual.

O Estadão procurou o governo do Pará para questionar sobre a ação civil pública, mas não recebeu resposta até a publicação deste texto.

BELÉM - O Estado do Pará tem 19 casos suspeitos e um confirmado de Covid-19. O paciente que apresenta a infecção, um homem de 37 anos, esteve no Rio de Janeiro durante o carnaval, retornou para Belém no dia 2 de março e começou a manifestar sintomas no dia 6, quando foi hospitalizado.

As informações foram passadas pelo secretário estadual de Saúde, Alberto Beltrame, em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (18), em Belém. Também falaram com os jornalistas, o governador do Estado, Helder Barbalho, e o secretário nacional de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Oliveira.

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O paciente infectado recebeu alta hospitalar e está em isolamento domiciliar. O estado de saúde dele é considerado estável, informou Beltrame. “As pessoas que tiveram contato com o paciente estão sendo monitoradas”, destacou o secretário.

De acordo com o governador Helder Barbalho, por volta das 15h desta quarta-feira a Sespa (Secretaria de Estado de Saúde) confirmou o caso. “É importante tranquilizar a população. Já estamos tendo atenção especial com as pessoas que tiveram contato com ele”, afirmou o governador. “O Instituto Evandro Chagas está servindo ao Estado com 15 laboratórios.  Recebemos equipamentos do Ministério da Saúde para auxiliar nos próximos exames”, complementou.

O secretário de Vigilância em Saúde Wanderson Oliveira disse que o Ministério está capacitando todos os Estados brasileiros com testes laboratoriais. Inicialmente, com 30 mil testes produzidos pela Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Rio de Janeiro, e 15 mil testes da rede nacional de laboratórios públicos. “A cada três dias dobram os casos. Foram registrados 8.219 mil casos, mas 1.890 foram descartados. Em todo o Brasil estamos tomando medidas de segurança. Foi criado um comitê de emergência com medidas de contingências”, afirma. “Todos os casos de síndrome respiratória aguda grave serão testados.”

“Um caso confirmado não altera o plano de contingências”, afirmou o secretário Alberto Beltrame. Segundo ele, não há transmissão local ou comunitária do vírus no Pará. O paciente contraiu a infecção no Rio de Janeiro.

Beltrame disse que a Sespa e o governo do Pará estão reunindo esforços para honrar com o compromisso de informar os cidadãos sobre o primeiro caso de infecção no Estado. “Estamos preparados para atender a intervenção com orientações corretas e informações sobre sinais e sintomas”, informou. “Hoje tivemos uma reunião com servidores da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para atender às demandas necessárias e levar servidores para os interiores”, complementou.

A partir do Pará, o Ministério da Saúde começa um processo de automação da investigação laboratorial da Covid-19 no Lacen (Laboratório Central da Sespa). A meta é liberar o Instituto Evandro Chagas para pesquisas e apoio nacional. Também será ampliada a capacidade de atenção laboratorial aos municípios do interior do Estado.

O governador Helder Barbalho reforçou as orientações contidas no decreto sobre prevenção e controle do coronavírus divulgado no início da semana. Informou, também, que os shoppings de Belém passarão a funcionar em novo horário – de 12 às 20 horas – nos próximos dias, para se adequar às medidas preventivas.

O Ministério da Saúde oferece informações detalhadas sobre a pandemia em seu site oficial.

O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), criticou a decisão do presidente Jair Bolsonaro, de excluir os governadores da região amazônica do Conselho Nacional da Amazônia Legal, anunciada pelo governo para tratar de temas ligados à região.

O conselho anunciado nesta semana por Bolsonaro será liderado pelo vice-presidente Hamilton Mourão, que disse ter ver uma oportunidade para instituir "uma verdadeira política de Estado para a região".

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Não é o que pensa o governador do Pará, que disse ter sabido da decisão do governo sobre o conselho por meio da imprensa. "Não consigo compreender qual a dificuldade do governo federal em contar com a participação dos Estados. Na hora que o governo se fecha, tudo fica mais difícil", disse.

Bolsonaro deixou clara a sua avaliação sobre o assunto nesta quinta-feira, 13, ao reagir a uma crítica da organização Greenpeace, que chamou de "lixo". "Se você quiser que eu bote governadores, secretários de grandes cidades, vai ter 200 caras. Sabe o que vai resolver? Nada. Nada", disse Bolsonaro.

Para Helder Barbalho, a decisão de retirar o conselho das mãos do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, foi acertada, porque coloca o tema sobre um patamar maior, ao ser comandado por Mourão. A restrição dos Estados, porém, diz ele, "é um equívoco". "Não tem sentido algum, porque o governo federal perde força. É uma escolha dele e tem de respeitar, mas não precisamos concordar com isso", comentou.

O líder do consórcio de governadores da Amazônia Legal, Waldez Goés (PDT), governador do Amapá, disse que a exclusão é um "retrocesso" e que a visão do governo caminha para ser 'mais Brasília e menos Amazônia'".

Mourão chegou a dizer que se tratava de uma posição pessoal de Waldez. Mas Barbalho não concorda. "A manifestação do Waldez não é isolada. Esse é o sentimento do grupo. Toda e qualquer ação nessa região precisa de diálogo local."

Helder Barbalho disse ainda que os recursos do Fundo Amazônia, principal programa de apoio a ações de combate ao desmatamento na região, permanecem paralisados até hoje, por causa das acusações feitas por Ricardo Salles contra a gestão do fundo, no ano passado.

Alvo de pedido de buscas da Polícia Federal na Operação Fora da Caixa, o governador do Pará Helder Barbalho (MDB) declarou nesta quinta-feira, 9, que sua campanha ao executivo do Estado, em 2014, foi feita dentro da legislação. A medida requerida pela PF para vasculhar endereços do emedebista foi rejeitada pela Justiça Eleitoral de Belém, mas antigo aliado de Helder, o ex-senador Luiz Otávio, foi preso sob suspeita de intermediar caixa 2 de R$ 1,5 milhão para campanha do governador em 2014.

"As doações oriundas da empresa Odebrecht foram integralmente declaradas ao TRE e minhas contas aprovadas pela Justiça Eleitoral. Reitero o compromisso com a lisura de todo processo eleitoral e com o trabalho da Justiça", também escreveu o governador em seu perfil no Twitter.

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A ação desencadeada na manhã desta quinta-feira, desdobramento da Lava Jato, teve início a partir da delação dos executivos da empreiteira Odebrecht que relataram o pagamento de R$ 1,5 milhão para o então candidato ao Governo do Estado do Pará por meio de três entregas, de R$ 500 mil cada.

Os pagamentos teriam sido realizados entre setembro e outubro de 2014. Segundo a PF, há indícios de que ao menos uma das entregas dos valores foi realizada em endereço ligado a parentes do ex-senador Luiz Otávio.

Além do mandado de prisão contra o ex-senador, a operação Fora da Caixa cumpriu ainda uma ordem temporária em face de Álvaro Cesar Silva da Rin, que também teria intermediado o pagamento das supostas propinas.

A ação também realizou buscas em seis endereços residenciais - três em Belém (PA), uma em Palmas (TO) e duas em Brasília (DF). As ordens foram expedidas pela 1ª Vara da Justiça Eleitoral em Belém.

Em coletiva, o delegado Bruno Benassuly indicou que as medidas foram decretadas em face de cinco pessoas, no total.

A Fora do Caixa apura crimes de falsidade ideológica eleitoral, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.

Foi concluída nesta terça-feira, 1º, a cerimônia de posse do novo governo do Pará, realizada na Assembleia Legislativa do Estado. Assim, Helder Barbalho (MDB) assume o cargo executivo, acompanhado de seu vice, Lúcio Vale.

A solenidade contou com a presença dos pais de Helder, o senador Jader Barbalho e a deputada federal Elcione Barbalho, também do MDB.

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A cerimônia foi conduzida pela deputada estadual Cilene Couto, que presidiu a sessão interinamente, já que o presidente da Casa, Márcio Miranda, não compareceu à posse de Barbalho, contra quem concorreu ao cargo de governador nas eleições do ano passado.

Ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho saiu, nesta sexta-feira (2), em defesa do presidente Michel Temer (MDB) durante a cerimônia de entrega da estação EBI-2 do Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco, em Cabrobó, no Sertão. Barbalho questionou a disputa pela paternidade da obra da Transposição e classificou este debate como “pequeno”. O empreendimento foi iniciado pelo governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e, desde 2017, quando foi inaugurado o eixo leste o debate sobre de quem seria a paternidade passou a ter ênfase. 

“Esta obra é do povo brasileiro, do povo nordestino, de quem paga imposto e quer ver seu imposto revertido. É tão grande que não pode ser tratada apenas nos seus números. É grande demais e deve ser tratada como a salvação da vida do povo nordestino, dos pernambucanos, cearenses, paraibanos e da população do Rio Grande do Norte e o seu governo [Michel Temer] teve a oportunidade e privilégio de entregar o eixo leste e hoje já verificamos a transformação da vida dos beneficiários”, enalteceu o ministro. 

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O presidente e o ministro não definiram data, mas informaram que o eixo norte deve ser inaugurado ainda este ano, já que duas estações já foram liberadas. 

Hélder Barbalho também falou sobre outras obras em Pernambuco que funcionam com recursos federais, como a Adutora do Agreste. “É com recursos do Governo Federal e a execução do Estado… E em 8 de março, quero convidar para o senhor voltar a Pernambuco e entregar a primeira etapa funcional da adutora”, prometeu, dizendo que “muitas vezes o debate político faz com que o Governo Federal fique em segundo plano”. 

De acordo com o auxiliar de Temer, a etapa da Adutora do Agreste prevista para ser entregue em março vai beneficiar 25 municípios.

Ele ainda disse que durante o governo emedebista “liberou 40% a mais de recursos do que a média que era liberada no governo anterior” para as obras hídricas no Nordeste. “É momento de prestar contas e deixar claro no Nordeste qual é o tratamento que o povo tem na sua gestão”, destacou.

Com Pernambuco atingindo a marca de 5 mil homicídios em 2017, o governador Paulo Câmara (PSB) participa, nesta quinta-feira (7), de uma reunião de monitoramento do Pacto Pela Vida. O encontro será às 9h, na sede da Secretaria de Planejamento e Gestão, no bairro da Boa Vista, no Recife. 

Nessa quarta (6), depois de entregar 77 novas viaturas como parte do Plano Estadual de Segurança, que prevê investimentos de R$ 290 milhões, Câmara disse acreditar na queda dos índices de violência no próximo ano. “Temos certeza, diante de todo esse planejamento, que teremos uma queda muito grande de homicídios em 2018”, cravou.

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Encontro com ministros em Brasília

Também nessa quarta, Paulo Câmara esteve em Brasília para audiências com os ministros da Integração Nacional,  Hélder Barbalho, e das Cidades, Alexandre Baldy. O governador solicitou que Barbalho liberasse os recursos da Emenda de Bancada, em o valor de R$ 126 milhões, previstos para a Adutora do Agreste. "Esses recursos são essenciais para que não ocorra a paralisação das obras", disse o pessebista. 

Já na conversa com Alexandre Baldy, o chefe do Executivo estadual apresentou  as prioridades de Pernambuco e o ministro, por sua vez, prometeu destravar projetos em andamento na pasta. "O ministro já tinha conhecimento de algumas das nossas demandas e se comprometeu em destravar projetos que estão no âmbito das Cidades", salientou Câmara.

Na área de Saneamento o governador tratou de um financiamento com recursos do FGTS para que a Compesa possa aplicar R$ 383 milhões em 10 obras de abastecimento de água e esgotamento sanitário. Os destaques são a Adutora do Alto Capibaribe, que trará água da transposição do Rio São Francisco, captada já no estado da Paraíba, para atender Santa Cruz do Capibaribe, Jataúba, Toritama, Taquaritinga do Norte e outras cidades do Agreste Setentrional, e uma obra para atender Caetés e Capoeiras, no Agreste Meridional. 

Nesta segunda-feira (21), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) e o ministro da integração, Helder Barbalho, assinam a renovação do empréstimo de bombas flutuantes para o combate à seca na Paraíba e em Pernambuco. Por intermédio da Sabesp, o governo paulista emprestou quatro conjuntos ao Ministério da Integração em dezembro do ano passado.

O equipamento tem capacidade para bombear até 2 mil litros de água por segundo. Também participam do evento o secretário de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, Benedito Braga, e o presidente da Sabesp, Jerson Kelman. A assinatura do termo de cessão está marcada às 14h, no Auditório Tauzer Garcia Quinderé, na sede da Sabesp, que fica localizada na Rua Nicolau Gagliardi, 313, Bairro de Pinheiros, em São Paulo.

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No Distrito Federal para participar da XX Marcha em Defesa dos Municípios, nesta quarta-feira (17), o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), conseguiu marcar a vinda do ministro da Integração Nacional no início de junho para participar da inauguração da Adutora do Sirigi. O socialista se encontrou com Helder Barbalho, na manhã de hoje, na Esplanada dos Ministérios. 

Ao falar de soluções para os problemas hídricos do estado, o governador disse que a Adutora do Agreste, em breve inaugurada, será fundamental para o Agreste Setentrional. “Vamos interligar o Sistema Sirigi (em Vicência, Mata Norte) ao Sistema Palmerinha (Bom Jardim) e à cidade de Surubim. Vamos beneficiar 150 mil pessoas”, explicou. 

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Câmara voltou a falar sobre o sétimo ano consecutivo da seca e enfatizou que as obras hídricas que estão sendo entregues em sua gestão “vão ajudar muito a reduzir o sofrimento do nosso povo”. Ele também salientou que essas realizações comprovam que o Governo tem dado prioridade à questão hídrica. 

O valor investido na Adutora do Sirigi foi de R$ 34 milhões e serão beneficiados os municípios de Surubim, Bom Jardim, João Alfredo, Casinhas, Santa Maria do Cambucá, Vertentes, Frei Miguelinho e Vertente do Lério. A região era atendida pelo Sistema Jucazinho, cuja barragem encontra-se em colapso. 

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), desembarca no Sertão de Pernambuco, nesta quarta-feira (22). O tucano vai vistoriar as obras do Eixo Leste do Projeto de Integração do Rio São Francisco ao lado do ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho. Inicialmente, a agenda estava presvista para acontecer no último sábado (18), mas foi adiada.

Os dois vão visitar a Estação de Bombeamento (EBV3), em Floresta, e o reservatório de Copiti, em Custódia, para acompanhar a operação das motobombas flutuantes emprestadas pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Os equipamentos foram usados durante a crise hídrica que atingiu São Paulo entre os anos de 2014 e 2015 e emprestados ao Ministério sem ônus. 

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De acordo com a pasta, “os equipamentos da Sabesp aceleraram os enchimentos das estruturas de engenharia do projeto e, com isso, a chegada da água em Pernambuco e na Paraíba foi antecipada para a primeira semana de março deste ano”. 

Para encerrar a agenda, Alckmin e Barbalho vistoriam as duas últimas estações de bombeamento do Eixo Leste em Sertânia. 

Eleições 

Em articulações para emplacar a cabeça de chapa do PSDB na disputa pela presidência da República em 2018, a investida do governador em Pernambuco é parte de uma estratégia para se tornar conhecido no Nordeste. 

De acordo com a assessoria de imprensa do PSDB estadual, o tucano não terá atividades na capital. Ele desembarca em Paulo Afonso, na Bahia, e assim que encerrar a agenda em Sertânia retorna para São Paulo. 

Em articulações para emplacar a cabeça de chapa do PSDB na disputa pela presidência da República em 2018, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, desembarca em Pernambuco neste fim de semana. O tucano vem ao estado para participar da entrega de máquinas que serão usadas para bombear a água do Rio São Francisco. 

Os quatro conjuntos de bombas que serão entregues foram doados pela Sabesp para acelerar a obra de Transposição do São Francisco. Os equipamentos foram usados durante a crise hídrica que atingiu São Paulo entre os anos de 2014 e 2015.

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A agenda será nas cidades de Sertânia e Floresta, no Sertão do Estado. O ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, vai comandar o ato. 

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