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Por mais que outros assuntos ganhem foco no discurso dos presidenciáveis, a pauta econômica não deixa de ser um dos principais focos dos que pretendem assumir o comando do Palácio do Planalto. Com o país saindo de uma crise financeira que afetou os serviços básicos, estudiosos apontam que os postulantes precisam garantir a confiança do eleitorado - independente da classe econômica - neste setor para um bom desempenho nas urnas.  

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A pouco menos de dois meses do início da campanha, o LeiaJá reuniu as principais propostas econômicas já anunciadas pelos pré-candidatos à Presidência da República. 

Mesmo preso por condenação na Lava Jato, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue liderando as intenções de votos quando aparece nas pesquisas. Antes de ser detido, ele já havia anunciado que pretende criar um Fundo de Desenvolvimento e Emprego, promover um “aumento real” do salário mínimo e do seguro-desemprego, corrigir a tabela do Imposto de Renda e ampliar o crédito para estimular o consumo. O programa de governo do líder petista está sendo construído sob a batuta do ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), mas ainda não há mais detalhes sobre como ele deve guiar o ambiente de desenvolvimento econômico do país.

Na liderança quando Lula não está entre os presidenciáveis, o deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ) não esconde o despreparo diante de assuntos econômicos. Entretanto, ele vem aderindo as ideias liberais do economista Paulo Guedes, tentando se afastar a postura polêmica de que os militares defendem políticas estatizantes. Em seus discursos recentes, Bolsonaro já começou a pontuar que pretende privatizar parte das estatais, mas discorda da venda da Petrobras e dos bancos federais. Ele também vem pregando um enxugamento do Estado e uma reforma imediata da Previdência. 

A atualização das regras previdenciárias também está na lista das prioridades econômicas da ex-senadora Marina Silva (Rede). A presidenciável também acredita que é preciso resgatar a política econômica que esteve em vigor desde o início do Plano Real, recuperar o superávit primário, sem prejuízo dos investimentos em programas sociais, e controlar a inflação. Além disso, Marina também apoia a autonomia operacional para o Banco Central (BC). Em 2014, o plano de governo dela era favorável à independência da entidade financeira.

Já o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), descarta a autonomia do BC. Em um eventual governo, o pedetista disse que o comando da instituição será liderada por um acadêmico que não poderá ter passado pelo sistema privado. Para ele, também o Banco Central deveria ter metas para inflação e emprego. Ciro ainda é a favor de uma reforma fiscal e de um novo desenho previdenciário e tributário. Entre as mudanças na tributação, ele apoia a transferência da carga tributária das compras de produtos básicos, medicamentos e eletricidade para outras áreas, incluindo heranças e riquezas.

A reforma tributária também é indispensável para o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB). Contudo, visto como um dos preferidos pelo mercado brasileiro, o tucano ele não pretende aumentar impostos sobre grandes fortunas. Alckmin pretende, caso eleito, criar um Imposto sobre Valor Agregado (IVA), como tributo único, para substituir o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), o Imposto Sobre Serviços (ISS), o Programa de Integração Social (PIS), a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e o Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI). Além disso, Alckmin também é a favor da revisão previdenciária e defende a privatização da Eletrobras, mas contra a do Banco do Brasil e da Petrobras.

A pauta econômica também é o foco central do pré-candidato do MDB ao comando do Palácio do Planalto, Henrique Meirelles. O ex-auxiliar do presidente Michel Temer (MDB) defende a manutenção das iniciativas já tomadas enquanto ele era ministro da Fazenda,  e pontua que o enxugamento dos gastos públicos é um dos meios para a retomada do crescimento do país e a resolução do problema do déficit fiscal elevado. Meirelles também já disse que, caso seja eleito, pretende efetivar a reforma da Previdência e adotar medidas que ampliem o emprego e a renda dos trabalhadores.

Na disputa pelo Podemos, o senador Alvaro Dias prometeu que vai rever o limite de teto de gastos, sem eliminar a política adotada por Temer. Dias pretende ainda realizar a reforma tributária, para ampliar a oferta de emprego e tributar mais a renda e menos o consumo. Já quanto à tributação de heranças e investimentos financeiros, o presidenciável não definiu o alinhamento.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), está na lista dos que não fez grandes anúncios no campo econômico, mas é contra a privatização da Petrobras e do Banco do Brasil, porém é favorável a venda da Eletrobras. 

No campo da esquerda, a pré-candidata do PcdoB ao pleito, deputada Manuela D’Ávila é a favor de uma reforma tributária progressiva com a cobrança de impostos dos mais ricos e a isenção de tributos sobre o consumo de produtos considerados de primeira necessidade. A comunista deixou claro que deseja fazer referendos para revogar medidas adotadas por Temer, como a reforma trabalhista. Ela não descartou a discussão em torno de uma reforma da Previdência e disse que para combater o déficit econômico do país é preciso investimentos públicos em políticas públicas e sociais que têm como centro diminuição de desigualdade.

Na corrida presidencial representando o PSOL, o coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) pretende revogar o teto limite para os gastos públicos implementado pelo presidente Michel Temer. Além disso, ele também já informou que deseja fazer o mesmo com a reforma trabalhista. No âmbito da Previdência, é a favor da cobrança da dívida das grandes empresas como solução ao déficit no setor. Boulos ainda quer aumentar o imposto de renda nas faixas mais ricas da população e revogar isenções que considera indevidas. 

Do outro lado, apresentando-se como liberal no campo econômico, o pré-candidato pelo Partido Novo, João Amoêdo, também já se mostrou favorável à privatização e à redução da atuação do Estado. Amoêdo pretende manter o teto de gastos adotado pelo atual governo e comunga do pensamento que defende a necessidade das reformas da Previdência e tributária. Para acabar com o déficit das contas públicas, o presidenciável quer o fim de desonerações para alguns setores da economia, além da simplificação dos tributos, "principalmente sobre o consumo". 

Uma “privatização radical”, incluindo a Petrobras, está entre as propostas do empresário Flávio Rocha (PRB), para a área economica. Ele defende que a venda de estatais permitirá "reduzir bastante" o tamanho do Estado para algo entre 20% e 25% do Produto Interno Bruto (PIB). O presidenciável ainda quer a adoção de uma programação orçamentária com base zero e a efetivação da reforma da Previdência. da Previdência.

Apesar de ser dono de 26,5% do eleitorado brasileiro, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o desenvolvimento do Nordeste ainda não está entre as propostas já apresentadas pela maioria dos pré-candidatos à Presidência da República. 

A região que, em quantitativo eleitoral, perde apenas para o Sudeste, deve ser um dos focos dos postulantes, mas a pouco mais de dois meses do início da campanha eleitoral, as projeções para os estados nordestinos ainda são mínimas. O LeiaJá fez um levantamento e apenas três dos 16 nomes que se colocam para a disputa já declaram suas intenções.

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Sem grande visibilidade entre os nordestinos, o ex-prefeito de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), ainda não firmou um programa de governo, mas já declarou, em andanças inclusive por estados da região, que pretende estimular a geração de empregos entre eles. Além disso, o tucano já definiu a questão da água como uma das essenciais e deve apresentar sua experiência na gestão dos recursos hídricos em São Paulo como vitrine. Alckmin já chegou a dizer que pode fazer uma nova transposição. Desta vez, do Rio Tocantins para o Rio São Francisco.

Pré-candidato pelo Podemos, o senador Álvaro Dias também não formalizou ainda seu plano governamental, mas já pontuou que deseja resolver o problema da seca no Nordeste com a mudança da matriz energética e a criação de um programa de dessalinização, como é feito em Israel, onde 65% da água para consumo e irrigação vem do mar. A iniciativa seria feita, segundo ele, a partir de uma parceria público-privado (PPP). 

Nome do MDB para a disputa, o ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, deve seguir o documento Encontro com o futuro, lançado recentemente, que destaca o fato do Nordeste abriga 28% da população brasileira e deter apenas 14% da renda nacional. 

A proposta de Meirelles é de reforçar o uso da energia eólica e solar, que hoje é concentrada no setor privado, e ampliar a atuação do Estado para novos investimentos no setor tanto na região do semiárido quanto da região costeira. Além disso, eles também propõem a transposição do Rio Tocantins para afluentes do Rio São Francisco, conceder incentivos para o desenvolvimento do agronegócio e criar um programa para dotar as cidades costeiras de infraestrutura turística de primeiro mundo, através de parcerias entre os bancos públicos e investidores internacionais.

Nordeste é essencial na eleição

A ausência de propostas da maioria dos presidenciáveis para a região, na avaliação do cientista político Antônio Alexandre Lucena, pode ser justificada pela necessidade dos postulantes em “se estabelecer e fazer valer as candidaturas” durante este período que antecede as convenções partidárias, marcadas para acontecer de 20 de julho a 5 de agosto. 

Para o estudioso, a expectativa é de que com o início da campanha o recorte direcionado dos projetos fique mais evidente, uma vez que a conquista do eleitorado nordestino, ou ao menos parte dele, é essencial para que o presidenciável obtenha a vitória do pleito.  

“Quando a campanha começar efetivamente eles devem buscar esse eleitorado nordestino porque só consegue se eleger presidente se conseguir o apoio do Sudeste, uma parte do Sul e do Nordeste. Eles realmente precisam desse apoio da região. Quando começar os programas de rádio e TV essas propostas devem ser formuladas”, considerou o cientista político. Mesmo assim, ele ainda ponderou que considera um “atraso” os pré-candidatos não regionalizarem também os planos que fazem para o país. 

Depois de investidas dos presidenciável Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB) contra o deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ), que lidera as pesquisas de intenções de votos para a disputa pelo comando do Palácio do Planalto, o filho dele e também deputado estadual do Rio de Janeiro, Flávio Bolsonaro (PSL), fez comparações entre os três e disse que o pai ganharia de “W.O.” para Ciro e Alckmin. 

Ao compartilhar frases dos ex-governadores do Ceará e de São Paulo alfinetando Bolsonaro, Flávio contestou a postura dos adversários do pai lembrando que não há citações sobre ele na lista de propina pagas pela Odebrecht a políticos. 

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“Qual o apelido de Bolsonaro na lista de propina da Odebrecht? Ih, não tem... Mas o ‘Sardinha’ (Ciro) e o ‘Santo’ (Alckmin) estão lá! (será que foi o FHC que pediu o dinheiro, por e-mail?) A primeira linha de corte é para separar o bem do mal. É Jair Bolsonaro por W.O.”, ressaltou Flávio, em publicação no Twitter. 

Críticas

O pré-candidato do PDT à Presidência chamou Bolsonaro de "tresloucado" e "despreparado", durante um debate que participou nessa quarta-feira (6). Em sua fala, também disse que Bolsonaro é um "câncer". "Os democratas têm obrigação de extirpar esse câncer enquanto ele ainda tem condição de ser extirpado", declarou o presidenciável.

Já Geraldo Alckmin chegou a dizer que Bolsonaro representava o “atraso” e comparou-o com o PT. “Quem anda para trás é caranguejo. O Brasil não vai regredir. O Bolsonaro e o PT são a mesma coisa, é o atraso. Ele votou igual ao PT em toda as pautas econômicas”, disparou o ex-governador paulista. 

Uma nova pesquisa presidencial divulgada nesta terça-feira (5), pelo DataPoder360, aponta que o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ) lidera a disputa com percentuais de votos que variam entre 21% e 25%, em três cenários testados. Nenhum deles tem a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). E, em todos, o cearense Ciro Gomes (PDT) é o concorrente mais direto, em segundo lugar, com 11% e 12%.    

O levantamento coloca o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, como o nome do PT. Ele registra 7% e 8% nos dois cenários. Já Marina Silva (Rede) oscila entre 7% e 6%, enquanto Geraldo Alckmin (PSDB) registra 7% e 6%. O tucano, inclusive, empata com o também ex-prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), nas aferições. 

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No segundo turno, Bolsonaro também aparece como eventual vencedor da disputa. Contra Ciro, ele tem 34% e o cearense 21%; contra Marina, o deputado fluminense registra 35% e a ex-senadora 25%; já no embate com Haddad, Bolsonaro mantém o mesmo percentual anterior e o petista recebe 20% das intenções. O percentual de Bolsonaro decai levemente quando ele concorre contra Alckmin, registrando 31% e o tucano 20%. 

O levantamento DataPoder360 fez 10.500 entrevistas, por meio de telefones fixos e celulares, entre os dias 25 a 31 de maio. A margem de erro é de 1,8 ponto percentual para mais ou para menos. O registro do estudo no TSE é BR-09186/2018. 

O deputado federal e pré-candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL-RJ) rebateu, nesta quarta-feira (23), a crítica do também presidenciável e ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), de que ele representa o “atraso”. Em reação à postura do tucano, Bolsonaro disse que sente orgulho da sua postura diante de assuntos econômicos e políticos apreciados pelo Congresso Nacional, salientando, inclusive, ter se posicionado contra o projeto que permitiu a reeleição do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). 

“Geraldo Alckmin me rotula de atrasado por meus votos no passado. Um dos votos que mais me orgulha foi o contra a reeleição de FHC. Não aceitei a propina do seu partido PSDB”, declarou o deputado federal, em publicação no Twitter. O pré-candidato é segundo lugar nas pesquisas de intenções de votos e ultrapassa o tucano em todos os cenários já aferidos. 

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Bolsonaro ainda provocou o presidenciável tucano: “Sr Alckmin, estou aguardando alguém da sua laia me chamar de corrupto”.

Em sabatina do jornal Folha de São Paulo, nesta quarta, Alckmin disse que Bolsonaro e o PT são a mesma coisa. “Quem anda para trás é caranguejo. O Brasil não vai regredir. O Bolsonaro e o PT são a mesma coisa, é o atraso. Ele votou igual ao PT em toda as pautas econômicas”, disparou o ex-governador paulista. 

A Pesquisa realizada pelo instituto MDA para a Confederação Nacional dos Transportes (CNT) mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso desde 7 de abril em Curitiba, segue liderando a preferência da maioria dos eleitores brasileiros. Foram vários os cenários colocados na pesquisa abaixo vamos destrinchar. Na modalidade estimulada, Lula 32,4%, Jair Bolsonaro 16,7%, Marina Silva 7,6%, Ciro Gomes 5,4%, Geraldo Alckmin 4,0%, Álvaro Dias 2,5%, Fernando Collor 0,9%, Michel Temer 0,9%, Guilherme Boulos 0,5%, Manuela D´Ávila 0,5%, João Amoêdo 0,4%, Flávio Rocha 0,4%, Henrique Meirelles 0,3%, Rodrigo Maia 0,2%, Paulo Rabello de Castro 0,1%, Branco/Nulo 18,0%, Indecisos 8,7%. Sem Lula, o deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ) manteve a liderança nos. Em comparação com o levantamento de dois meses atrás, Bolsonaro oscilou para baixo, dentro da margem de erro, e aparece com 18,3%. Ele é seguido pela ex-senadora Marina Silva (Rede) e pelo ex-ministro Ciro Gomes (PDT), que registraram, respectivamente, 11,2% e 9,0% das intenções de voto. Quase no limite da margem, de 2,2% para mais ou para menos, aparece o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB). O tucano caiu mais de três pontos em relação ao levantamento de março – eram 8,6%, agora são 5,3%.

Nota

A Pesquisa CNT/MDA ouviu 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 Unidades Federativas das cinco regiões do país.

Cenários

Em vários cenários colocados os números mudam muito em se tratando da presença ou não de lula no páreo.

Cenário com Lula, Temer e Meirelles

• Lula (PT) –32,4%

• Jair Bolsonaro (PSL) – 16,7%

• Marina Silva (Rede) – 7,6%

• Ciro Gomes (PDT) – 5,4%

• Geraldo Alckmin (PSDB) – 4,0%

• Alvaro Dias (Podemos) – 2,5%

• Fernando Collor (PTC) – 0,9%

• Michel Temer (MDB) – 0,9%

• Guilherme Boulos (Psol) – 0,5%

• Manuela D´Ávila (PCdoB) – 0,5%

• João Amoedo (Novo) – 0,4%

• Flávio Rocha (PRB) – 0,4%

• Henrique Meirelles (MDB) – 0,3%

• Rodrigo Maia (DEM) – 0,2%

• Paulo Rabello de Castro (PSC) – 0,1%

• Branco/Nulo – 18,0%

• Indeciso – 8,7%

Cenário sem Lula, Barbosa e Temer

• Jair Bolsonaro (PSL) – 18,3%

• Marina Silva (Rede) – 11,2%

• Ciro Gomes (PDT) – 9,0%

• Geraldo Alckmin (PSDB) – 5,3%

• Alvaro Dias (Podemos) – 3,0%

• Fernando Haddad (PT) – 2,3%

• Fernando Collor (PTC) – 1,4%

• Manuela D´Ávila (PCdoB) – 0,9%

• Guilherme Boulos (Psol) – 0,6%

• João Amoêdo (Novo) – 0,6%

• Henrique Meirelles (MDB) – 0,5%

• Flávio Rocha (PRB) – 0,4%

• Rodrigo Maia (DEM) – 0,4%

• Paulo Rabello de Castro (PSC) – 0,1%

• Branco/Nulo – 29,6%

• Indecisos – 16,1%

Cenário reduzido com Alckmin

• Jair Bolsonaro (PSL) – 19,7%

• Marina Silva (Rede) – 15,1%

• Ciro Gomes (PDT) – 11,1%

• Geraldo Alckmin (PSDB) – 8,1%

• Fernando Haddad (PT) – 3,8%

• Branco/Nulo – 30,1%

• Indeciso – 12,1%

Cenário reduzido com Meirelles

• Jair Bolsonaro (PSL) – 20,7%

• Marina Silva (Rede) – 16,4%

• Ciro Gomes (PDT) – 12,0%

• Fernando Haddad (PT) – 4,4%

• Henrique Meirelles (MDB) - 1,4%

• Branco/Nulo – 31,7%

• Indeciso – 13,4%

Explicando

No cenário de primeiro turno com Lula, o instituto colocou dois candidatos do mesmo partido, no caso o presidente Michel Temer (MDB) e o ex-ministro Henrique Meirelles (MDB). A lei eleitoral, porém, não permite que um partido lance dois candidatos diferentes para disputar cargos no Executivo.

Mais perguntas

Questionado sobre o fato, o presidente da CNT (Confederação Nacional do Transporte), Clésio Andrade, disse inicialmente que poderia ter sido "um erro" na pesquisa. Em seguida, declarou que o objetivo era fazer o menor número de cenários possíveis para que o levantamento não ficasse tão complicado.

Dados da pesquisa

O levantamento elencou ainda cinco candidatos para testar dois outros cenários reduzidos de primeiro turno. Nos dois cenários aparecem: Bolsonaro, Marina, Ciro e Haddad. A diferença entre eles é que um traz o ex-governador de São Paulo Alckmin e outro, o Meirelles. Jair Bolsonaro lidera um deles e fica empatado tecnicamente com Marina Silva no outro.

Tá ruim viu!

A popularidade do presidente Michel Temer pouco se alterou nos últimos meses, segundo pesquisa CNT/MDA divulgada nesta segunda-feira, que mostrou que a avaliação negativa do governo foi a 71,2%, ante 73,3% em maio. A pesquisa do instituto MDA para a Confederação Nacional do Transporte (CNT) apontou que a avaliação positiva se manteve em 4,3%. A margem de erro da sondagem é de 2,2 pontos percentuais.

De ladeira abaixo

Ainda de acordo com o levantamento, a fatia dos que desaprovam o desempenho pessoal do presidente é de 82,5% –era de 83,6% em março–, enquanto os que aprovam somam 9,7%, em comparação a 10,3%.

Justo

A Primeira Câmara do TCE, em processos que tiveram como relatora a conselheira Teresa Duere, emitiu parecer prévio recomendando à Câmara Municipal de Custódia a rejeição das contas de Governo do ex-prefeito Luiz Carlos Gaudêncio, e julgou irregular as contas de Gestão.

Como esse país vai dar certo um dia

Levantamento realizado pelo Tribunal de Contas referente ao último quadrimestre de 2017 constatou que 141 das 184 prefeituras pernambucanas (76%) excederam o limite de 54% da receita corrente líquida, com despesas de pessoal, contrariando à Lei de Responsabilidade Fiscal.

Estudo

De acordo com o estudo, em 29 municípios (15%) esse tipo de despesa esteve entre o limite alerta e o limite prudencial (faixa entre 48,60% e 54% da receita). Em outros 12 municípios (6%) o percentual de despesas com pessoal se manteve abaixo do índice permitido. Duas cidades não publicaram o seu Relatório de Gestão Fiscal.

Base de dados

O trabalho, realizado pela Coordenadoria de Controle Externo, baseou-se nos dados extraídos dos Relatórios de Gestão Fiscal do terceiro quadrimestre de 2017, disponíveis no Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (SICONFI) do Ministério da Fazenda.

Prisão justa

Pesquisa CNT/MDA, divulgada hoje, mostra a maioria dos entrevistados (51%) considerou a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como "justa", enquanto 38,6% consideraram a detenção do ex-presidente como injusta. Para 49,9% dos entrevistados, Lula não conseguirá disputa as eleições presidenciais deste ano. Esse porcentual é maior do que o dos que acreditam que, mesmo preso, o petista conseguirá participar do pleito de outubro, de 40,8%.

Em visita ao Nordeste brasileiro, o ex-governador de São Paulo e pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, Geraldo Alckmin, concedeu entrevista ao Jornal do Piauí onde falou dos planos que tem para a região. O tucano enfatizou que pretende estimular a geração de empregos nos estados nordestinos.

De acordo com o presidenciável, o Nordeste tem recursos que precisam ser aproveitados para o crescimento econômico da região. “O governo federal tem que investir na região. É isso que nós pretendemos fazer. Infraestrutura e logística. Quando você faz estradas, trens, água, esgoto, casa e moradia, você gera muito emprego na construção civil”, falou.

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Questionado pelo fraco desempenho dos tucanos nas pesquisas eleitorais da região, Alckmin ressaltou que o cenário político mudou, e as chances de um candidato do PSDB se firmar como favorito no Nordeste são consideráveis. “A última vez que eu disputei foi em 2006 com o ex-presidente Lula, a diferença não foi grande no Brasil, nós tivemos ali no primeiro turno algo em torno de 6%. Só que o Lula era o presidente da República, era reeleição, o PT estava com tudo, agora é outro momento, outra realidade”, ponderou.

Ao analisar o momento político que o Brasil se encontra, o pré-candidato destacou que o debate está polarizado, abrindo espaço para que o extremismo e discurso de ódio virem bandeiras políticas de alguns partidos. Alckmin afirmou que pretende unificar o país. “Eu sou daqueles que não defende essa guerra, esse ódio, essa briga. Acho que não, acho que nós temos que unir o Brasil, resolver problemas fazer o Brasil crescer. É muito triste a gente ter 13 milhões de pessoas desempregadas, outro tanto no subemprego. Então acredito que é possível sim. Eu vou trazer uma mensagem de esperança de que é possível unir o Brasil e a gente avançar”, finalizou o tucano.

Por Fabio Filho

O ex-governador de São Paulo e pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, Geraldo Alckmin, afirmou que é favorável aos programas de manutenção de renda. O tucano enfatizou que pretende mantê-los, e que em caso necessidade até ampliá-los.  

Alckmin destacou que os programas sociais no Brasil são criações do PSDB e não dos governos petistas. “O Bolsa Família nasceu conosco. O programa do PT era o Fome Zero, que foi um redundante fracasso. Quem fez Bolsa Escola, Vale Alimentação e Vale Gás foi o governo do PSDB, aí o governo do PT mudou de nome, deu o nome de Bolsa Família e unificou os três programas”, pontuou.

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Segundo o presidenciável, a legenda é favorável a manutenção dos programas de complementação de renda. “O Bolsa Educação, o Bolsa Escola, tinha o compromisso de a criança ficar na escola, não ter evasão escolar, o Vale Alimentação tinha o compromisso da criança também ter a vacinação, controle de peso, e o Vale Gás. Nós somos favoráveis a programas de complementação de renda como o Bolsa Escola. (...) Então vamos mantê-los, e a medida que haja necessidade até ampliá-lo”.

Segundo o tucano, o desafio do brasileiro é o crescimento econômico. Alckmin enfatizou que a geração de empregos é prioridade no país. “O que todo pai, todo avô quer é que o seu filho, o seu neto tenha oportunidade de ter um bom emprego, melhorar de salário, possa ser feliz realizando a sua vocação de servir. O desafio brasileiro é crescimento e renda, e é o nosso compromisso”, afirmou.

Por Fabio Filho

O presidente Michel Temer (MDB) fez ponderações sobre a expectativa diante da candidatura do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa (PSB), à Presidência da República. Em entrevista ao programa Poder em Foco, do SBT, na noite desse domingo (6), o emedebista disse que o juiz aposentado é um "sujeito moderado e sensato", contudo discordou que o fato dele ser negro ou de origem humilde deva ajudar a alavancar o nome do pessebista na disputa, como vem sendo especulado no meio político. 

“Não concordo com o fato dele ser presidente porque é negro, nem porque foi pobre. Pobre eu também fui. Tive uma infância, parece que não, mas eu andava 6 km para ir e voltar da escola. O Lula foi pobre. Não é esta a razão que vai fazer com que alguém seja ou não presidente”, declarou Michel Temer, mesmo considerando que o ex-ministro é um nome “bem recebido”.

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Para o presidente, as características humanas de Joaquim Barbosa, ou de qualquer outro candidato,  não vão gerar a confiança do eleitorado, mas sim suas propostas. “O eleitor vai dizer que confia no sujeito por ter certeza que ele vai fazer o melhor pelo país, que não vai radicalizar. A história do nós contra eles é muito prejudicial ao país. Não é possível continuar com essa raivosidade que o Brasil está vivendo. O eleitor pode olhar para o Joaquim Barbosa e dizer que ele cumpre essas funções. Sempre equilibrado, moderado e sensato”, ponderou. 

Desistência da reeleição

Temer vem se colocando como possível candidato a reeleição, mas durante a entrevista declarou que pode abdicar do pleito para unir forças diante de uma candidatura única de Centro. Segundo o emedebista, seis ou sete nomes concorrendo ao cargo apenas dificulta o projeto do segmento. 

“Se for necessário abro com maior tranquilidade, pois o que está em discussão é o país”, salientou, pouco depois de argumentar que a continuidade do modelo de governo implementado por ele deve ser o foco, inclusive com a aprovação da reforma da Previdência. 

 “Coloquei a reforma da previdência na pauta política do país. A candidatura pode ser definida até o mês de julho. Sou avesso a rótulos, extrema-direita, extrema-esquerda, centro. O que as pessoas deveriam fazer era cumprir a constituição. Vejo com certa irresponsabilidade certas coisas que são ditas por alguns candidatos, pois não são coisas responsáveis”, alertou, sem citar nomes.

Para Michel Temer “o ideal é que haja uma conjugação para a escolha um nome de centro” e isso “produziria um candidato fortalecido e uma coisa melhor para o eleitor”. Na tese de unidade das postulações em torno de um único nome, Temer não descartou apoiar, por exemplo, o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). 

De novo o ex-presidente Lula aparece forte em pesquisas de opinião, desta vez uma pesquisa do Ibope para a Band News, divulgada na noite desta terça-feira, 24, mostra que, mesmo em prisão política, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera a preferência no estado de São Paulo, com 22%. Jair Bolsonaro (PSC) aparece em segundo, com 14% e Geraldo Alckmin (PSDB), que acabou de renunciar ao governo do Estado, aparece em terceiro, com 12%. Marina tem 9%, Joaquim Barbosa, 8%, Ciro Gomes aparece com 3%, enquanto Álvaro Dias tem 2. Com 1% aparecem Flávio Rocha, Guilherme Boulos, Manuela D'Ávila, João Amoedo, Michel Temer e Rodrigo Maia. Na corrida para o governo de São Paulo, João Doria (PSDB): 24%, tecnicamente empatado com Paulo Skaf (MDB), com 19%. Luiz Marinho (PT) tem 4%, Márcio França (PSB) aparece com 3% e Rogério Chequer (Novo): 2%. A pesquisa foi encomendada pela Band. O Ibope ouviu 1.008 eleitores entre os dias 20 e 23 de abril. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de três pontos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%. A pesquisa foi registrada com no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) sob o protocolo Nº SP-02654/2018, e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob protocolo Nº BR-00314/2018. (SP 247)

Pernambuco de Verdade chega ao Recife e RMR

A Bancada de Oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco ampliará, a partir desta quinta-feira (26), as visitas a obras paralisadas na Região Metropolitana do Recife. O objetivo do grupo oposicionista, que tem visitado as microrregiões do Estado desde 2015, é revelar a realidade enfrentada pela população pernambucana, o que é diferente na propaganda mostrada pelo Governo do Estado. A ampliação das visitas foi definida após uma série de fiscalizações.

Cobranças a Paulo Câmara

Entre os problemas encontrados recentemente está a falta de médicos, superlotação no setor de obstetrícia e emergências do Hospital Agamenon Magalhães, abandono das estações que integram o projeto de Navegabilidade do Rio Capibaribe, VLT da Avenida Norte, entre outros.

Mais fiscalização

Nos meses de maio e junho, a Oposição irá ampliar na fiscalização e monitoramento das ações do governo estadual. Estudos da Bancada Oposicionista já apontam que quase 70% das promessas do Programa de Governo do governador Paulo Câmara até agora não foram cumpridas. Além disso, debater e debates com a população, sindicatos, movimentos sociais e lideranças os principais problemas encontrados.

Balanço

Em todo o ano de 2017, o Pernambuco de Verdade visitou mais de 80 cidades do Estado, do Litoral ao Sertão. A Bancada visitou o Sertão do Pajeú, Sertão do Moxotó, Sertão do Araripe, Sertão do São Francisco, Agreste Setentrional, Agreste Meridional, Agreste Central, Zona da Mata Norte e Zona da Mata Sul.

Pancada continua

A Bancada continuará revelando o Pernambuco de Verdade das pessoas, diferente do que o governo mostra nas peças publicitárias. Ainda de acordo com a Oposição, segundo o Tribunal de Contas do Estado, mais de 1,5 mil obras estão paralisadas em todo estado, Pernambuco está entre os principais estados nos índices de desemprego do Brasil e está perdendo espaço para outros estados como a Bahia e Ceará.

Aprovado parecer para reduzir falências na penhora de bens 

O plenário do Senado aprovou, nesta terça-feira (24), projeto de lei substitutivo do senador Armando Monteiro (PTB-PE) regulamentando a penhora de bens de sócios e administradores para evitar o desestímulo à criação de empresas. Oriundo da Câmara dos Deputados, o projeto, que retorna à Câmara por ter sido modificado por Armando, determina a penhora por dívidas trabalhistas ou débitos não pagos a consumidores quando houver fraudes e má-fé do empresário.

O projeto

Vai proibir a penhora por iniciativa isolada do juiz – somente quando houver ação das partes prejudicadas ou do Ministério Público - e nas dívidas não honradas ao consumidor quando ocorrer “administração temerária” da empresa. Neste caso, também não poderão ser confiscados bens adquiridos pelo empresário antes de ingressar ou constituir a empresa. “Muitos empresários de boa-fé acabam naufragando economicamente e não podem ser punidos por isso”, justifica o senador pernambucano.

A fala do senador

“A banalização do confisco de bens pelos tribunais brasileiros tem sido um dos fatores que mais provoca desestímulo à criação de novas empresas, bem como motivo da falência de muitas outras, além de desincentivar a geração de empregos”, acentuou Armando Monteiro. Segundo ele, o objetivo do seu projeto substitutivo “é uniformizar as aplicações dos procedimentos e parâmetros” sobre penhora de bens no novo Código de Processo Civil, na legislação da reforma trabalhista e no Código do Consumidor.

Deputado Álvaro Porto ataca governo do Estado e cobra segurança

Com um diagnóstico da situação de delegacias e destacamentos da Policia Militar visitados em 12 municípios da Mata Sul e do Agreste Meridional, entre quinta (19.04) e sexta-feira (20.04), o deputado Álvaro Porto afirmou, em discurso nesta terça-feira (24.04), que o Pernambuco da publicidade está bem distante do Pernambuco real. “No balanço que se pode fazer, fica claro que o combate à violência nunca foi e continua não sendo prioridade no Governo de Paulo Câmara (PSB)”, disse.

A fala do deputado

“Num quadro bem distinto daquele pintado pelo Palácio do Campo das Princesas, que comemora redução mínima de homicídios num estado afundado em recordes de crimes, a precariedade de delegacias e destacamentos da Polícia Militar desfaz toda a maquiagem usada pelo governo”, assinalou. "Não é razoável aplaudir redução de mortes quando se sabe que nos três primeiros meses deste ano o estado somou mais de 1.230 homicídios", afirmou. 

Visitas

O deputado esteve em Ipojuca, Serinhaém, Rio Formoso, Tamandaré, Barreiros, São José da Coroa Grande, Água Preta, Jaqueira, Maraial, Canhotinho, Angelim a São João.  “Visitamos prédios, conversamos com homens e mulheres que atuam no combate ao crime e vimos que a precariedade que há anos impõe limite ao esforço e à dedicação dos policiais continua a existir”.

Sem dar trégua

De acordo como o deputado, além da realidade de desestruturação, descaso, falhas, desconforto, desumanidade, insalubridade, humilhação policiais são obrigados a lidar com censura. “Na Mata Sul, após a nossa denúncia sobre a precariedade das instalações e equipamentos da delegacia de São José da Coroa Grande, em fevereiro, foi expedida uma ordem para que os policias silenciem sobre as condições de trabalho”. 

Cabo antecipa salários

Os servidores do Cabo de Santo Agostinho vão receber seus salários antecipados este mês. A Prefeitura começa a pagar, hoje, aposentados, pensionistas e algumas Secretarias. A folha de pagamento dos cerca de 6 mil funcionários é de R$ 29 milhões. De acordo com as novas datas, amanhã (26), receberão os profissionais da Educação.

Caixa seguro

Pela programação depois de amanhã, sexta-feira (27), o funcionalismo da Secretaria de Saúde. A previsão inicial era de que o calendário fosse de 26 a 30 de abril. “Temos, na próxima semana, o feriado de 1º de maio, Dia do Trabalhador. E como já dispomos do provisionamento financeiro, é uma forma de garantir que o funcionalismo faça sua programação em família e, ao mesmo tempo, movimente a economia local”, diz Sizenalda Timóteo, secretária de Finanças e Arrecadação.

Revisão de gastos

O Plenário do Senado aprovou, na noite de ontem, parecer do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) favorável a projeto de lei (PLS 428/2017-Complementar) que obriga o governo federal a enviar anualmente, ao Congresso Nacional, um plano de revisão das despesas públicas.

Candidato fraco

Os congressistas do PSDB estão inquietos com o mau desempenho de Geraldo Alckmin. Numa tentativa de acalmá-los, o presidenciável reúne-se nesta quarta-feira, em Brasília, com as bancadas do tucanato na Câmara e no Senado.

Os motivos do pânico

A preocupação de deputados e senadores aumentou depois da divulgação da última pesquisa do Datafolha, que atribuiu a Alckmin entre 7% e 8% das intenções de voto, dependendo do cenário. A sondagem revelou que, além de permanecer abaixo dos dois dígitos, Alckmin começa a cair ainda mais em São Paulo.

O pré-candidato à Presidência da República, Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou que lamenta a situação do senador Aécio Neves (PSDB-MG), mas acredita que “a lei é para todos”.  A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) tornou Aécio réu na última terça-feira (18), por corrupção passiva e obstrução da Justiça.

Alckmin sugeriu que Aécio não seja candidato nas próximas eleições e se dedique em provar sua inocência no processo. “Aécio sabe o que penso, é claro que o ideal é que ele não seja candidato, é evidente. Vamos aguardar a decisão dele. Tenho certeza que vai tomar e se dedicar à questão processual e à defesa”, afirmou Alckmin.

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O ex-governador de São Paulo enfatizou que a Justiça tem o dever de cumprir seu papel constitucional independente de quem ou qual partido seja atingido. “Não existe Justiça verde, amarela, azul ou vermelha. Decisão judicial se respeita. Lei é para todos”.

Com a decisão, cúpula do partido estuda maneiras de afastar o caso com a imagem da legenda, a fim de manter a candidatura de Alckmin longe de escândalos.

Por Fabio Filho

 

 

As redes sociais estão sendo cada vez mais ponto de discussão política e a expectativa é de que o debate eleitoral seja ainda mais intenso nas plataformas durante o pleito deste ano. Com isso, o desempenho dos presidenciáveis neste meio vem sendo observado com maior intensidade. Dados de um levantamento feito pelo Instituto MAPA e o Mr. Predictions, apontam que o deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ) é o pré-candidato ao Palácio do Planalto com maior número de seguidores nas redes. 

Bolsonaro, que nas pesquisas de intenções de votos aparece em segundo lugar, atingiu ao patamar de 7,8 milhões de seguidores nas principais plataformas (Facebook, Twitter, Instagram e Youtube) - um crescimento de 16% em relação ao catalogado no mês de fevereiro. Depois dele, a ex-senadora Marina Silva (Rede) tem o registro de 4,2 milhões e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que é líder na intenção de voto, aparece em terceiro tendo 3,6 milhões seguidores.

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O presidente Michel Temer (MDB) que começou a se colocar como presidenciável, ocupa a quarta posição, registrando mais de 2 milhões de internautas ligados nas redes sociais dele. Já o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), tem 1,9 milhão e Álvaro Dias 1,5 milhão. Ambos com crescimento de 6%, ocupam a quinta e sexta colocações, respectivamente.

Proporcionalmente, o pré-candidato Ciro Gomes (PDT) tem hoje 356.266 mil seguidores e ocupa a 10ª posição, mas foi o que mais cresceu em relação a fevereiro: 28%.

Segundo o estudo, “é bom que todos estejam preparados para uma eleição onde a internet seja a grande protagonista afinal, em um universo de 117 milhões de usuários, sendo 54% de classe C e de um país onde já se atingiu e média de um smartphone por habitante, a corrida a presidencialista será online”.

Presidente nacional do PT, a senadora Gleisi Hoffmann (PR) criticou nesta sexta-feira (13), a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinando que o processo contra o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), seja apreciada agora pela Justiça Eleitoral, livrando que ele seja enquadrado na primeira instância da Lava Jato, depois de perder o foro privilegiado.

“A seletividade nos processos só aumenta. Não usam critérios jurídicos e sim afinidade ideológica nas decisões. Geraldo Alckmin nem precisará de advogado”, observou a senadora. 

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Para justificar o direcionamento do STJ, o vice-procurador-geral da Luciano Mariz Maia chegou a dizer que Alckmin é suspeito de caixa dois e não de corrupção, porque a Odebrecht disse que não foi beneficiada.

“Não retiramos o ex-governador da Lava Jato. Ele não estava incluído nela. É preciso entender que, na verdade, a Lava Jato é uma investigação que apresenta várias evidências que são utilizadas em juízos diversos. Cada qual com seu cada qual”, argumentou Maia, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo.

Sob a ótica de Gleisi, a postura demonstra que “é mentira quando dizem que ‘pau que dá em Chico, dá em Francisco’”. “Combate à corrupção seletivo, efetuado sem critérios claros é apenas perseguição política”, acusou a presidente do PT.

De acordo com a senadora, vários petistas, inclusive ela, “foram acusados de receber dinheiro para campanhas, sem que qualquer reciprocidade tenha sido relatada”, mas a determinação judicial foi outra. “O mesmo MPF que nos acusa dos piores crimes, vem a público defender Alckmin. Só tem uma explicação: alinhamento ideológico”, analisou Gleisi.

Sempre ele, e cada vez mais sem nenhum filtro na fala e durante a sessão desta quarta-feira (11), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, que tem criticado a imprensa, colegas da Suprema Corte e juízes brasileiros, separou a metralhadora que sempre leva na boca e mirou no Ministério Público Federal (MPF) ao dizer que "a corrupção chegou à Operação Lava-Jato" e à Procuradoria-Geral da República (PGR). O nobre ministro citou a atuação da ex-advogada da JBS Fernanda Tórtima e do ex-procurador da República Marcelo Miller. Vale registrar que em setembro, o procurador Sidney Madruga foi flagrado em conversa com a advogada Fernanda Tórtima dizendo que a "tendência" era investigar o ex-chefe de gabinete do ex-procurador-geral Rodrigo Janot, o procurador regional Eduardo Pelella. Clássico de corrupção, isso tem de ser investigado e tem de ser dito, é óbvio que um abuso está ocorrendo — afirmou Gilmar. Em sua fala, Gilmar Mendes também disse que o procurador da República Diogo Castor de Mattos, que integra a força-tarefa da Lava-Jato, tem um irmão que advoga para investigados da operação e comete ilegalidades. Tem sido sempre assim, os brasileiros ficam cada vez mais perplexos com as falas do ministro e tem de aguentar por muitos anos pois dali ele só vai sair quando tiver 75 anos e isso ainda vai levar mais alguns anos.

Nada pra Alkmin?

A pré-candidata da Rede Sustentabilidade, Marina Silva, diz que discorda da decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) que encaminhou para a Justiça Eleitoral a investigação sobre a acusação de caixa dois em campanhas eleitorais do ex-governador Geraldo Alckmin, postulante do PSDB ao Palácio do Planalto.

Marina bate forte

“Deveria ter sido encaminhado [o caso] para a força tarefa da Lava Jato”, afirma. Segundo Marina, na Justiça Eleitoral, a tendência é que a investigação venha a ser protelada.

Vereadores de Olinda solicitam ao governador recursos para combater enchentes com urgência

Diante da emergência de um inverno com fortes chuvas, a Câmara Municipal de Olinda encaminhou um requerimento em forma de apelo ao governador Paulo Câmara para que sejam disponibilizados R$ 3 milhões para custear a “desobstrução dos 27 canais existentes no município”.

Apelo

O documento, subscrito por unanimidade, foi entregue no Palácio do Campo das Princesas, ao secretário executivo da Casa Civil, Marcelo Canuto, pelos vereadores Jorge Federal, Algério A Nossa Voz, Jesuíno Araújo, Ricardo Souza, Vlademir Labanca e Saulo Holanda.

Pedido

A Câmara de Vereadores de Olinda também enviou, hoje, requerimento ao ministro das Cidades, Alexandre Baldy, para que seja verificada a possibilidade do remanejamento da verba orçamentária destinada ao Projeto Fragoso I, para que esta seja disponibilizada para a execução dos serviços de desobstrução de toda a calha do Canal Fragoso, em toda a sua extensão, até a Foz com o mar no Bairro de Rio Doce no Município de Olinda-PE, em forma de força tarefa executada pelo Exército Brasileiro.

Todos querem o Brasil

Presidente do Solidariedade, o deputado Paulinho da Força (SP) afirmou nesta quinta-feira, 12, que o partido deve lançar o nome do ex-ministro Aldo Rebelo, recém-filiado à legenda, como candidato à Presidência.

Aécio doente?

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) passou uma manhã na UTI do Hospital Santa Lúcia, em Brasília. Ele chegou ao hospital às 8h da manhã com muita dor de cabeça e náuseas. Depois de passar por uma série de exames, foi para o quarto. Às 14h30, recebeu alta. São os primeiros sinais do medo dele por conta do STF na semana que vem.

Vai pra justiça

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve a análise da denúncia contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG) para a próxima terça-feira, 17.

Vai se complicar

A Primeira Turma da Corte decide nesse julgamento se torna réus o senador, sua irmã Andrea Neves, seu primo Frederico Pacheco de Medeiros, e Mendherson Souza Lima, ex-assessor parlamentar do senador Zezé Perrella (MDB-MG) pelo crime de corrupção passiva.

O governador de São Paulo e pré candidato à Presidência, Geraldo Alckmin (PSDB), inaugurou um novo trecho da Linha 15 - Prata do Monotrilho nesta sexta-feira (6) após seis anos de atraso.

São quatro estações com 5,5 quilômetros de extensão: São Lucas, Camilo Haddad, Vila Tolstói e Vila União. Com a entrega do trecho, a Linha 15 - Prata fará ligação entre a Vila Prudente e a Vila União e vão operar de segunda a sexta-feira das 10h às 15h sem cobrança da tarifa.

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As obras do Monotrilho foram iniciadas em 2009 e as duas únicas estações em funcionamento até o momento são a Vila Prudente e a Oratório, localizadas na Zona Leste de São Paulo.

Nesta semana o governo do estado também inaugurou as estações Oscar Freire da Linha 4 - Amarela e Moema da Linha 5 - Lilás. Ambas com atraso e com as obras inacabadas, com previsão para conclusão apenas no segundo semestre de 2018. Hoje é o último dia de Geraldo Alckmin no cargo de governador, já que ele precisará deixar o cargo para poder se candidatar à Presidência da República. O vice governador, Márcio França (PSB), cumprirá o restante do mandato.

O governador Geraldo Alckmin afirmou neste domingo, 18, que o vice-prefeito da Capital, Bruno Covas, está preparado para assumir a Prefeitura, caso o favoritismo do prefeito João Doria se confirme e ele vença as prévias estaduais do PSDB, realizadas até às 16h de hoje. Com a eventual vitória de Doria, o vice assume no dia 7 de abril.

"Eu acho que o Bruno Covas se preparou. Acompanhou esse trabalho todo de mais de um ano, já tinha uma experiência anterior, é uma pessoa séria, correta e tem tudo para fazer um bom trabalho. Mas vamos aguardar", disse o governador, que marcou agenda conjunta com Doria e Bruno Covas nesta manhã.

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Os tucanos entregaram um conjunto habitacional no bairro do Jaraguá, zona norte da cidade. Diferentemente de 2016, quando apoiou Doria nas prévias municipais, o governador desta vez não declarou apoio formal a nenhum dos pré-candidatos, optando pela neutralidade.

"O PSDB dá um exemplo ao abrir sua consulta a todos os filiados para que todos possam participar. Temos quatro ótimos nomes, preparados, vamos aguardar." Segundo o governador, quem vencer terá toda a "legitimidade para participar do processo eleitoral e fazer um bom trabalho".

O pleito organizado pelo PSDB neste domingo deve ser divulgado no fim da tarde, por volta das 18h. Doria é o favorito na disputa com o deputado Floriano Pesaro, o suplente de senador José Aníbal e o cientista político Luiz Felipe d'Ávila.

No dia em que o PSDB de São Paulo escolhe, por meio de prévias, seu candidato à disputa ao governo do Estado, o governador Geraldo Alckmin, presidente nacional da sigla, marcou agenda conjunta com o prefeito da capital, João Doria, um dos concorrentes, e seu vice, Bruno Covas, que vai assumir o cargo se Doria for vencedor neste domingo, 18.

Os tucanos entregaram um conjunto habitacional no bairro do Jaraguá, zona norte da cidade. Alckmin chegou com quase 40 minutos de atraso após votar com a mulher, dona Lu, no diretório do Butantã. Diferentemente de 2016, quando apoiou Doria nas prévias municipais, o governador desta vez não declarou apoio formal a nenhum dos pré-candidatos, optando pela neutralidade.

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Durante o evento, os discursos se alternaram entre declarações de apoio à campanha presidencial de Alckmin e de apoio a Doria governador e Bruno Covas, prefeito. Tesoureiro do PSDB e um dos aliados mais próximos do governador, o deputado federal Silvio Torres afirmou que Doria será imprescindível no projeto nacional de Alckmin.

O prefeito afirmou que, se for escolhido candidato ao governo paulista, irá também se dedicar a eleger Alckmin presidente. "Juntos, na cidade, no Estado, não apenas tucanos, os 43 milhões de brasileiros de São Paulo vão votar em Geraldo Alckmin para a presidência da República."

Na sua vez de discursar, o governador se limitou a comentar o trabalho de sua gestão na área da habitação e do transporte público. Não citou as prévias nem as eleições deste ano, seja para o Estado ou para a Presidência. Sobre Doria, apenas disse que é trabalhador: "Acorda cedo e dorme tarde."

O pleito organizado pelo PSDB neste domingo deve ser divulgado no fim da tarde, por volta das 18h. Doria é o favorito na disputa, que conta com o deputado Floriano Pesaro, o suplente de senador José Aníbal e o cientista político Luiz Felipe d'Ávila.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, votou antes das 10h deste domingo, 18, no diretório do Butantã, nas prévias que definirão o candidato do PSDB ao governo paulista.

Pré-candidato à presidência da República, ele mantém uma postura neutra nessa disputa, que ocorre em meio a um cenário de polarização entre o prefeito João Doria e outros três pré-candidatos - José Aníbal, Floriano Pesaro e Luiz Felipe D'Ávila - que acusam a direção do partido de favorecer o prefeito na disputa. Lu Alckmin, esposa do governador, também votou no diretório do Butantã.

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Após votar, Alckmin seguiu para a inauguração de um conjunto habitacional no bairro do Jaraguá, zona norte da cidade. João Doria e o vice-prefeito Bruno Covas o aguardaram no local por cerca de 40 minutos.

Doria e Bruno Covas estão acompanhados de deputados federais, secretários estaduais e municipais, além de vereadores, em clima de vitória nas prévias de hoje. Ao chegar, Alckmin cumprimentou formalmente Doria, que já estava no palco do evento.

Um dos concorrentes nas prévias, Luiz Felipe D'Ávila votou às 10hs no diretório zonal de Pinheiros. Ele votou sem claque e estava acompanhado da esposa. "Não arrisco um resultado porque nunca houve prévias estaduais antes", disse ele ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado. "Espero que todos acordem mais calmos hoje", emendou.

Pré-candidato à Presidência da República, Ciro Gomes (PDT) afirmou que se a postulação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) for realmente inviabilizada, ele crescerá na disputa podendo chegar ao segundo turno. Ao avaliar o cenário atual, o pedetista disse que o líder-mor petista “sombreia” as chances dele. De acordo com um levantamento da CNT/MDA divulgado no último dia 6, com Lula na disputa Ciro aparece com 4,3% das intenções, já na ausência do ex-presidente, o cearense sobe para 8,1%. 

“Lula está bem na frente e sombreia as minhas chances. Entretanto não consigo visualizar o Lula candidato. Lamento muito, não gosto disso, lamento isso, mas constato. Portanto cresce muito a minha responsabilidade. Se o Lula sai, eu cresço”, avaliou o pedetista, em entrevista à imprensa antes de participar de evento em São Paulo na noite dessa segunda-feira (12). 

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Apesar do deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ) vir sempre liderando o pleito sem o petista, Ciro acredita que além dele, o segundo turno também será composto pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). “Vejo muita inconsistência no Bolsonaro, grave inconsistência”, disparou. 

Promessas 

Ciro Gomes ainda destrinchou as prioridades do seu programa de governo e disse que “o próximo presidente tem que se dar ao trabalho de unir”. Direcionando o discurso para as propostas ao mercado econômico,  o pedetista declarou que jamais assinaria um documento com propostas como as previstas pela Carta ao Povo Brasileiro, subscrita por Lula em 2002. 

“Jamais assinaria aquela carta, aquilo subalterniza a autoridade do presidente. Elege no lugar do povo uma força que não deveria prevalecer sobre o conjunto da população”, frisou. “Posso prometer que no meu governo não haverá susto. Ninguém precisará ter medo”, completou Ciro. 

O presidenciável também deixou claro que pretende fazer reformas, mas sustentou que as discussões sobre as mudanças previstas devem ter, no mínimo, seis meses de debate. 

Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (RJ) vem dando cada vez mais sinais de que pretende disputar a Presidência da República. A expectativa é de que a pré-candidatura dele seja formalizada pelo DEM na próxima quarta-feira (8), durante a convenção nacional do partido. Em entrevista jornalista Josias de Souza, publicada nesta segunda (5), Maia disse que não pretende passar a vida toda sendo deputado e destacou que “a polarização PT x PSDB já se esgotou”.

“Não nasci deputado. E não pretendo morrer deputado”, cravou. “As pesquisas indicam que o PSDB é o partido mais rejeitado do país. Não tenho nada contra o Geraldo Alckmin, mas isso contamina a candidatura dele. Além disso, a política brasileira atravessa uma mudança de ciclo. A polarização PT versus PSDB já se esgotou. Vivemos o início de um novo ciclo”, acrescentou Maia. 

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Na avaliação do democrata, “a política vai se rearranjar” durante as eleições deste ano. “Pelos próximos oito ou 12 anos não teremos outra oportunidade igual… Com um mínimo de competência, o próximo presidente poderá permanecer à frente do governo por oito anos. O Brasil tem muita possibilidade de dar certo. E o presidente, estando bem, terá condições de fazer o sucessor”, projetou o deputado federal.

A possibilidade do DEM confirmar o nome de Maia na convenção já havia sido prevista pelo ministro da Educação, Mendonça Filho. O partido, que é a nova roupagem do antigo PFL desde 2007, esteve presente em duas eleições gerais como aliado do PSDB. A reedição da aliança, inclusive, estava sendo especulada nos bastidores apontando o nome de Mendonça para vice na chapa liderada pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). O ministro negou a possibilidade e Maia vem reforçando a negativa ao apontar a rejeição de Alckmin e da legenda tucana.

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