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O espetáculo Incêndios, com Marieta Severo, está em cartaz no Teatro Adamastor em Guarulhos, neste sábado (14) e domingo (15).

 

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Com texto do libanês Wadji Mouawad e direção de Aderbal Freire-Filho, a peça narra a trajetória de Narwal, uma árabe que foge de seu país por causa da guerra civil e passa a viver no ocidente. Antes de morrer, ela deixa uma intrigante tarefa aos filhos gêmeos, que deverão encontrar um irmão e um pai – os quais desconhecem – e que ainda vivem no país natal. À medida que os gêmeos investigam o passado da mãe, são apresentadas várias fases da vida de Narwal, que, no passado, fora presa e torturada. Contracenam com Marieta Severo os atores e atrizes Flavio Tolezani, Marcio Vito, Kelzy Ecard, Fabianna de Mello e Souza e Isaac Bernat. A peça tem duração de 120 minutos e a indicação etária é 14 anos.

 

Interessados poderão adquirir ingressos a preços populares – R$25 (inteira) e R$12,50 (meia-entrada) nos dias das apresentações, das 15h até o início de cada sessão. O projeto é financiado por meio do Programa Nacional de Apoio à Cultura – Pronac – e conta com o apoio local da Secretaria de Cultura de Guarulhos.

 

Oficinas Gratuitas

 

O projeto oferecerá, gratuitamente, neste sábado(14) e domingo (15), das 9h às 13h, no CME Adamastor, duas oficinas de teatro voltadas para atrizes, atores e estudantes de artes cênicas.  O Olhar do Griot e o ofício do ator, oficina conduzida por Isaac Garson Bernat, propõe exercícios e reflexões acerca do ofício cênico e do papel social e artístico dos griots – contadores de histórias africanos que têm o compromisso de preservar e transmitir histórias, fatos históricos, conhecimentos e canções de seu povo. A oficina Experiências do processo criativo coletivo do Théâtre du Soleil, com Fabianna Mello Souza, tem o objetivo de partilhar exercícios e reflexões a respeito do processo de criação coletivo do Théâtre du Soleil, uma das principais companhias de teatro do mundo, fundada em Paris em 1964 e dirigida pela célebre Ariane Mnouchkine. As duas oficinas têm duração de oito horas e os participantes devem ter idade mínima de 16 anos.

 

 

 

 

Serviço

 

Incêndios – em cartaz no teatro Adamastor

14 de maio (sábado) às 17h30 e às 21h

15 de maio (domingo) às 17h

Ingressos: R$25 (inteira) e R$12,50 (meia-entrada) devem ser retirados no próprio dia das apresentações, das 15h até o início de cada sessão

Classificação etária: 14 anos

Informações: 2087-4175

 

 

Oficinas: “O olhar do griot e o ofício do ator” e “Experiências do processo criativo coletivo do Théâtre du Soleil”

14 e 15 de maio (sábado e domingo), das 9h às 13h.

Inscrições até 12 de maio, enviando dados pessoais e carta de interesse para o e-mail formacaocultural.guarulhos@gmail.com

Informações: 2087-4175

 

 

Teatro Adamastor

 

Avenida Monteiro Lobato, 734, Macedo, Guarulhos.

Cinco veículos foram incendiados na Favela da Engenhoca, em Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro, na manhã desta terça-feira (8). Segundo a Polícia Militar, por volta das 5h30, traficantes pararam um ônibus na Rua Dom Antônio Almeida, ordenaram que seus ocupantes descessem e puseram fogo nele. As chamas atingiram três carros e uma moto. Os quatro ficaram destruídos.

O 12º Batalhão da PM informou que a situação na favela já foi normalizada e que traficantes de facções rivais estão em guerra, o que motivou o ataque. Três homens armados teriam participado e fugiram em seguida. Ninguém se feriu.

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Além dos veículos, parte da fiação da rua foi afetada pelo fogo, e falta luz em algumas ruas da comunidade. A PM está na Engenhoca e fechou a rua.

Equipamentos culturais em São Paulo consumidos por incêndios, de modo geral, passam anos como escombros, à espera da ressurreição. Foi assim, por exemplo, com o Teatro Cultura Artística, destruído em 17 de agosto de 2008, e também com o Auditório Simón Bolívar, no Memorial da América Latina, que pegou fogo no dia 29 de novembro de 2013 e, dois anos depois, ainda não tem previsão de reabertura.

Entre os exemplos de espaços históricos afetados por incêndios, dois apenas estão em funcionamento: o Teatro Oficina, destruído em 1966, que adotou novo endereço, no bairro da Bela Vista, e o Cine Belas Artes, que teve a Sala Cândido Portinari consumida pelo fogo em abril de 2004.

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Na segunda-feira, 21, dois terços da Estação da Luz, patrimônio histórico do centro de São Paulo, onde funcionava o Museu da Língua Portuguesa, foram destruídos. O governador Geraldo Alckmin, que esteve no local, prometeu reconstruir o museu, cujo projeto, assinado pelo arquiteto Paulo Mendes da Rocha e seu filho Pedro, deve orientar a reforma, que Alckmin espera ter participação da iniciativa privada.

O dinheiro, como se sabe, anda curto. Desde 2008 a Sociedade de Cultura Artística tenta levantar recursos financeiros para construir um novo teatro no lugar daquele que foi destruído. Do incêndio restou apenas o painel de Di Cavalcanti (Alegoria das Artes) que ornamenta a fachada, também preservada, ambos declarados patrimônio histórico municipal há cinco anos.

O projeto do novo Teatro Cultura Artística está a cargo do arquiteto Paulo Bruna, que trabalhou no escritório de Rino Levi, responsável pelo prédio original, inaugurado em 1950. O novo teatro vai ter três vezes o tamanho da área do destruído. A obra está aprovada e o alvará de execução foi emitido em junho deste ano.

Caso igualmente dramático é o do Memorial da América Latina, projeto de Oscar Niemeyer. Dois anos após o incêndio no Auditório Simon Bolívar, o cimento da edificação continua chamuscado. A tapeçaria da pintora Tomie Ohtake, morta em fevereiro, foi totalmente consumida pelo fogo, mas pode ser fielmente reconstituída, segundo seu filho Ricardo Ohtake.

Sancionada há quase um ano pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) para ampliar a fiscalização sobre segurança contra incêndio em imóveis de São Paulo, a lei que dá poder de polícia ao Corpo de Bombeiros e prevê até multa a proprietários de prédios irregulares ainda não pode ser aplicada por falta de uma regulamentação do próprio governo.

"Nós ainda não temos esse poder de polícia a ponto de chegar e fazer a vistoria de ofício, por iniciativa do bombeiro", afirmou o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Rogério Bernardes, na terça-feira, 22, ao jornal SPTV, da Globo. Segundo ele, sem a definição das normas, a corporação só pode fiscalizar os imóveis que solicitam o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB). A lei criou o Código Estadual de Proteção Contra Incêndios e Emergências, que permite aos bombeiros advertir, multar ou até cassar o AVCB de estabelecimentos onde sejam constatadas irregularidades, como ausência ou falhas em extintores, hidrantes, sistemas de detecção de incêndio e alarme. As infrações devem ser informadas à fiscalização das prefeituras.

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O projeto original proposto pelo governador em maio de 2014 permitia que bombeiros embargassem e até interditassem estabelecimentos. Essa possibilidade, contudo, foi retirada do texto pelos deputados, que aprovaram a proposta em dezembro do ano passado.

A lei foi sancionada por Alckmin no dia 6 de janeiro deste e passou a valer desde julho. Mas, sem uma regulamentação da Secretaria Estadual da Segurança Pública, ela não pode ser aplicada, de acordo com o comandante dos bombeiros.

Em nota, a Secretaria da Segurança informou que decidiu, em conjunto com o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar, a regulamentação da lei em três decretos que ainda estão sendo analisados pelas áreas técnica e financeira do governo.

O código foi elaborado pelo governo em 2013, após o incêndio da boate Kiss, que deixou 242 mortos em janeiro daquele ano na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Em setembro deste ano, um major do Corpo de Bombeiros daquele Estado foi o primeiro condenado no processo criminal sobre a tragédia. A pena de 6 meses foi por crime de fraude processual na licença concedida ao local.

Museu

No caso do Museu da Língua Portuguesa, que foi parcialmente destruído por um incêndio anteontem - um brigadista de 39 anos que trabalhava no prédio morreu -, os bombeiros já tinham feito uma inspeção, apontado mudanças que deveriam ser feitas, mas a ainda não haviam verificado os reparos na vistoria final, que é feita antes da concessão do AVCB. O museu estava aberto ao público desde março de 2006.

"Já fizemos algumas vistorias in loco através da análise desse processo. Indicamos pontualmente questões que tinham de ser aperfeiçoadas para que o projeto fosse adequado e, posteriormente, faríamos a vistoria final para conferir os sistemas instalados", explicou o coronel.

Segundo a Secretaria Estadual da Cultura, responsável pela administração do museu, o prédio "atendia a todos os requisitos necessários para a segurança e circulação de visitantes e funcionários e os procedimentos de segurança eram verificados periodicamente".

A Prefeitura de São Paulo informou que o museu fez o pedido para obter o alvará de funcionamento em agosto deste ano, e o processo ainda está em análise. De acordo com a administração municipal, falta apenas a apresentação da documentação da ID Brasil Cultura Educação e Esporte, organização social que gere o museu.

Embora não tenha o AVCB dos Bombeiros, o museu tem laudo técnico de segurança apresentado pelos engenheiros responsáveis e também atestados em validade, incluindo o de brigada de incêndio. "Os atestados principais de segurança contra incêndio estão em dia."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os incêndios se propagaram rapidamente pelo norte da Califórnia, no oeste dos Estados Unidos, destruindo centenas de casas e obrigando milhares de pessoas a fugir. Enquanto isso, quatro bombeiros que ficaram feridos com queimaduras de segundo grau estavam hospitalizados em condição estável, disseram as autoridades.

Impulsionadas pelos fortes ventos e altas temperaturas, as chamas consumiram mais de 10.100 hectares em Lake County, disse o porta-voz do corpo de bombeiros, Daniel Berlant, no Twitter. Os incêndios nos condados de Amador e Calaveras, enquanto isso, arrasaram mais de 30.000 hectares, e 4.000 bombeiros tentavam controlar as chamas que até o momento consumiram 86 casas e 51 edificações.

Os incêndios que atingem este estado da costa oeste dos Estados Unidos, afetado por uma forte seca, podem ser os mais prejudiciais registrados até agora. Berlant disse à AFP que o corpo de bombeiros da Califórnia gastou 212 milhões de dólares desde julho, e que 5.000 efetivos estão mobilizados para enfrentar os focos.

Efetivos da Guarda Nacional que colaboraram na luta contra os incêndios foram convocados para o trabalho. Mais de 275 lares e outros edifícios ficaram destruídos em incêndios recentes, disse Berlant, acrescentando que milhares de moradores foram evacuados. De acordo com as autoridades, neste ano foram gastos 1,23 bilhão de dólares para combater os incêndios na costa oeste, para os quais 30.000 bombeiros foram mobilizados.

Criminosos atearam fogo a três carros pertencentes a policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Camarista Méier, na zona norte, após troca de tiros ocorrida na madrugada deste domingo (23), no Rio. Os veículos particulares estavam estacionados perto da base da UPP. Não há informações sobre feridos.

Segundo o comando da UPP, policiais e criminosos entraram em confronto perto da base da UPP por volta de 1h30 do domingo. Durante a ação, os traficantes decidiram incendiar os veículos. De acordo com a Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP), o policiamento foi reforçado na região e buscas estão sendo realizadas por PMs, que tentam encontrar os suspeitos da ação. O caso foi registrado na 25ª Delegacia de Polícia (Engenho Novo).

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A UPP Camarista Méier foi inaugurada em outubro de 2013 e abrange uma área com 16,3 mil moradores, de acordo com o Instituto Pereira Passos. Neste ano, os confrontos vêm sendo frequentes no local. Assustados, moradores relatavam os tiroteios desta madrugada nas redes sociais. "Colocaram fogo em algo no morro", disse um deles. "Ouço tiros, ouço carros de polícia passando! Mais uma madrugada normal", criticou uma moradora.

Os ventos e o forte calor no Oeste dos Estados Unidos tem avivado os incêndios florestais, dificultando os trabalhos dos bombeiros que tentam conter as chamas. Segundo prognósticos, as condições climáticas vão agravar o fogo em algumas regiões, tanto que o secretário de Agricultura dos EUA, Tom Vilsack, disse que em setembro pode se esgotar o orçamento para combater incêndios.

No Oregon, dois grandes incêndios destruíram imóveis e ameaçam a atividade turística. Um incêndio na Reserva Indígena Warm Springs, na zona rural da região central do estado, atingiu mais de 80 quilômetros quadrados e fez com que 400 hóspedes fossem dispensados do seu centro turístico.

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No estado de Washington, os bombeiros enfrentam um calor extremos enquanto combatem grandes incêndios e inúmeras queimadas menores. Além disso, as chuvas têm agravado o trabalho das equipes. Centenas de pessoas foram desalojadas da cidade de Chelan, região central do estado, diante do avanço do fogo por causa de relâmpagos.

Em um bairro na cidade de Kamiah, no noroeste de Idaho, as pessoas tiveram de sair de suas casas às pressas na sexta-feira, em meio à aproximação do fogo.

Nas Montanhas Rochosas, o clima quente e seco contribui para a proliferação de pequenos focos de foco nas florestas.

Na Califórnia, os incêndios florestais o sul do estado, onde uma grande queimada destruiu quase cinco quilômetros quadrados de bosques, além de algumas cabanas. Fonte: Associated Press.

Mais de 9.000 bombeiros lutavam neste domingo contra mais de 20 incêndios que provocaram a morte de um oficial e obrigaram a retirada de milhares de pessoas do estado da Califórnia, afetado pela seca mais grave de sua história.

"Desde quinta-feira milhares de raios desencadearam pequenos incêndios", anunciou o Calfire, organismo de prevenção de incêndios do estado, em um comunicado.

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A previsão é de tempestades na região montanhosa nas próximas horas, mas com pouca chuva. Os raios podem iniciar novos focos de incêndio em um solo coberto por vegetação seca, após quatro anos de uma seca recorde.

Disseminados ao longo de todo o estado da costa oeste dos Estados Unidos, os 21 focos de incêndio forçaram pelo 12.000 habitantes a abandonar 5.200 casas.

O número inclui apenas as áreas de atuação do Calfire, que recebeu o reforço de muitos bombeiros de outros estados, especialmente do limítrofe Nevada. A Guarda Nacional da Califórnia também foi mobilizada.

Um dos incêndios mais devastadores, no condado de Lake, devastou 186 quilômetros quadrados e 24 casas em três dias. As chamas foram controladas em apenas 5%, segundo o Calfire.

Além dos incêndios provocados por raios, as autoridades abriram uma investigação para determinar a origem de ouros, mas não existem até o momento indícios de atos deliberados.

Outro incêndio, nos condados de Napa e Solano, foi controlado em 95% no sábado à noite, depois de ter devastado 32 quilômetros quadrados desde 22 de julho.

Na sexta-feira, o governador da Califórnia, Jerry Brown, decretou estado de emergência no estado.

"A severa seca e o clima extremo transformaram toda a Califórnia em um paiol", afirmou o governador em um comunicado, antes de anunciar a morte de Dave Ruhl, um bombeiro de 38 anos que viajou de Dakota do Sul para combater as chamas na floresta nacional de Modoc, ao noroeste da Califórnia.

A seca recorde que afeta o estado há quatro anos levou o governo local a impor fortes restrições ao consumo de água.

Até 15 de julho foram registrados mais de 3.400 incêndios no estado, 900 a mais que no mesmo período em 2014.

Em turnê pelo Brasil, o espetáculo Incêndios aporta na capital pernambucana. A peça protagonizada pela atriz Marieta Severo estará em cartaz no Teatro Santa Isabel, entre os dias  2 e 5 de abril. 

No enredo, guerras, exílios, perdas e injustiças.  O espetáculo inspirado no texto do libanês Wajdi Mouawad, apresenta a saga de uma árabe que atravessa uma guerra civil. “É a história de três destinos que buscam suas origens, em uma tentativa de solucionar a equação de suas existências”, ressaltou Mouawad.

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Além de Marieta Severo, a peça traz no elenco Felipe de Carolis, Keli Freitas, Márcio Vito, Kelzy Ecard, Fabianna de Mello e Souza, Isaac Bernat e Flávio Tolezani. A encenação é vencedora de 19 prêmios, sob o comando do diretor Aderbal Freire-Filho .

Os ingressos estão à venda na bilheteria do teatro, nas lojas Maria Filó do Shopping Recife e Reserva do Shopping Plaza, além do site do ingresso rápido. As entradas custam entre R$90 e R$50. Estudantes, professores e idosos pagam meia.

Com informações da Assessoria

Serviço

Incêndios 

Quinta a Domigo (02 a 05) | 19h

Teatro Santa Isabel (Praça da República, s/n, Santo Antônio – Recife)

R$ 90 (plateia, frisas e camarotes A) e R$50 (torrinha e camarote B)

 (81) 3355 3322

Dois ônibus foram incendiados na região da Avenida Interlagos, na zona sul da capital paulista, nesse sábado (21). Os ataques ocorreram em um intervalo de menos de doze horas.

O primeiro coletivo foi abordado pelos criminosos por volta das 13h45, na Avenida. O grupo ordenou que passageiros, motorista e cobrador descessem do ônibus, antes de atear fogo. O veículo pertence à Viação Tupi Transportes, que circula na zona sul da cidade, e ficou completamente destruído, segundo informa a São Paulo Transporte (SPTrans).

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Já o segundo ataque aconteceu por volta das 23 horas, na altura da Rua Ernesto Rothschild, ao lado do Shopping Interlagos. De acordo com a Polícia Militar, dois suspeitos pararam o ônibus, mandaram todos saírem, provocaram o incêndio e depois fugiram.

Ainda segundo a PM, nenhum pessoa ficou ferida nos dois ataques mas nenhum suspeito foi identificado até o momento. O motivo dos ataques também não foi informado.

Os incêndios no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, em Teresópolis, na Região Serrana, estão se agravando. Neste sábado, 18, o fogo chegou aos campos de altitude (a mais de 2 mil metros de altitude), um dos ecossistemas mais raros da Mata Atlântica.

Na sexta-feira, 17, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, já havia alertado preocupação. "Se (a chama) chegar na parte mais alta do parque (onde ficam) os campos de altitude, o fogo vai varrer tudo por causa do vento". Até então, o fogo estava na mata e os brigadistas trabalhavam para conter as cinco frentes de fogo - de manhã havia apenas uma. Naquele dia, 700 hectares de floresta tinham sido destruídos e o número ainda não foi atualizado.

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A ministra também disse que "há indícios muito graves (de que o fogo no Parque) está sendo provocado por atividades criminosas" depois que os brigadistas encontraram uma lata com combustível usada para incendiar a mata.

Na sexta, a frente de fogo estava restrita ao Morro do Mamute e vinha sendo controlada pelas brigadas federais na parte oeste, perto de Itaipava, distrito de Petrópolis, na divisa com Teresópolis. Neste sábado, ela seguiu para o Morro da Luva, já na Travessia Petrópolis-Teresópolis, na parte alta do parque.

"A região é sensível, o fogo avança rápido, mas já estamos deslocando os brigadistas de helicóptero para impedir que o fogo chegue à escarpa (penhasco ou encosta íngreme)", explicou o coordenador de Emergências Ambientais do ICMBio, Christian Berlinck, que sobrevoou a área.

Outra dificuldade enfrentada pelos brigadistas é um fenômeno natural conhecido como "fogo de tufa", característico desta região de Mata Atlântica. As chamas correm por baixo do chão, queimando as raízes das árvores. A olho nu, apenas a fumaça aparece o que dificulta a extinção do fogo.

Neste sábado, um helicóptero da Polícia Civil ajuda no deslocamento de 40 brigadistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama) que deixarão o acampamento no Morro do Mamute e irão para a nova frente de avanço das chamas. Um helicóptero do Ibama também ajudará nos lançamentos aéreos de água.

Equipes do Ibama e da Polícia Militar fiscalizam o entorno do parque para tentar identificar possíveis incendiários. Neste sábado, 21 brigadistas de outros parques do ICMBio que foram deslocados para ajudar no combate ao fogo. Ao todo, 80 brigadistas do Ibama, ICMBio e voluntários trabalham na Serra dos Órgãos.

Enquanto isso, 600 homens do Corpo de Bombeiros atuam no combate às chamas na zona urbana que já se aproximam das casas, que continuam ocupadas pelos moradores.

O Corpo de Bombeiros registrou dois princípios de incêndio na Região Metropolitana do Recife (RMR), no início deste domingo (12). De acordo com o balanço divulgado pela corporação, a primeira ocorrência foi registrada às 4h08, na Rua Professor Julião, no bairro da Mustardinha, Zona Oeste da capital. As chamas atingiram o quarto de um apartamento, que ficou com perda parcial.

De forma semelhante, um princípio de incêndio atingiu também um quarto de uma residência na Avenida Dezessete de Agosto, no bairro de Casa Forte, na Zona Norte do Recife. Os bombeiros foram acionados às 4h27 e apenas uma viatura foi necessária para conter o início das chamas. A perda também foi parcial neste imóvel. 

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Um incêndio atingiu a Favela Promorar, localizada na Travessa Joaquim Baston, em Sapopemba, na zona leste da capital paulista, e uma pessoa morreu carbonizada na madrugada desta quinta-feira (9). O fogo já foi contido pelo Corpo de Bombeiros.

O fogo começou por volta das 2h, informa a Polícia Militar, e as suas causas ainda são desconhecidas. Também de acordo com a PM, o corpo foi encontrado pelos bombeiros durante o trabalho de combate ao fogo, mas ainda não foi identificado. O número de casas atingidas não foi divulgado.

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Em uma semana, é a segunda vez que uma comunidade da região é atingida. No dia 1º de outubro, a comunidade "Famílias da Juta", onde moravam 205 famílias, foi destruída por um incêndio que deixou um morto. Há cerca de um mês, outra comunidade na zona sul, a Favela do Piolho, também foi incendiada, deixando cerca de 500 famílias desabrigadas.

É preciso levar a vida, aproveitar o momento, não se preocupar muito porque tudo passa rapidamente. Eis a receita do homem contemporâneo para escapar do trágico.

Incêndios, espetáculo do autor libanês Wajdi Mouawad protagonizado por Marieta Severo, vem demonstrar quão tolo - ou inútil - pode resultar esse estratagema do nosso tempo. Da tragédia não se escapa. O terrível não respeita nossos planos, não se curva às nossas conveniências. Não existe consolo, esse artista parece nos dizer. Mas existe o afeto.

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Na obra, em cartaz no Teatro Faap, Marieta vive Nawal, uma mulher que entrega a seus filhos a responsabilidade de descobrir suas origens. Porque, segundo um dos personagens, "há verdades que não podem ser reveladas, precisam ser descobertas".

A narrativa tem início após a morte de Nawal, no dia da leitura de seu testamento. Depois de ter se calado por mais de cinco anos, essa mãe escreve a seus filhos gêmeos, Simon e Jeanne, pedindo que eles encontrem seu pai - que acreditavam morto - e seu irmão - cuja existência desconheciam.

A partir desse enigma, três narrativas correm em paralelo. Retornamos à juventude da protagonista. Observamos, em separado, os percursos desses dois irmãos: ela, na ânsia de entender as contradições maternas; ele, disposto a apagar o passado e forjar sua própria identidade.

Na encenação de Aderbal Freire-Filho, não há espaço para truques ou ilusionismos. Nessa perspectiva, Marieta Severo é capaz de atravessar os tempos como uma menina apaixonada ou uma guerrilheira em combate contra a guerra civil. Os mesmos atores estão aptos a assumir diversos papéis. Passado e presente podem conviver e se encontrar em uma mesma cena.

Traços assim delimitam as diferenças entre o teatro e o cinema, suporte para o qual Incêndios foi adaptado com sucesso pela direção de Denis Villeneuve. E podem ser indicativos da prevalência do primeiro sobre o segundo.

A proximidade com o gênero trágico é uma das potências maiores da criação de Mouawad. Sua capacidade de beber e subverter a forma ancestral. Tal opção, contudo, torna mais árduo o caminho dos atores. No lugar dos gêmeos, os intérpretes Felipe de Carolis e Keli Freitas oscilam entre momentos mais e menos felizes. Sem ceder a excessos, Marieta Severo se equilibra com elegância. Mas, se não incorre no drama, causa a estranha impressão de, por vezes, proteger-se ou preservar-se da tempestade que toma o palco.

As paredes do terceiro andar do prédio do Movimento Pró-Criança, no bairro dos Coelhos, área central do Recife, deve ser demolido, segundo informações da Defesa Civil do Recife. Segundo o órgão, a edificação corre risco de desabar, por conta do incêndio que atingiu a estrutura, na tarde da última segunda-feira (25)

Ainda segundo a Defesa Civil, a decisão final sobre a demolição do prédio será feita pela Arquidiocese de Olinda e Recife. Representantes do Pró-Criança e da Arquidiocese devem se reunir na tarde desta terça-feira (26), para decidir a situação do edifício. 

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No momento que as chamas começaram, havia 15 crianças no local. Todas conseguiram ser salvas. O rescaldo no prédio foi realizado na manhã de hoje, 14 horas depois do acidente, por uma equipe do Corpo de Bombeiros. 

 

 

 

 

Em mais um dia com muito sol e sem nuvens, satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registravam 286 focos de incêndios, na tarde desta segunda-feira, 25, em todo o Estado de São Paulo. A concentração maior ocorria nas regiões de Campinas e São José do Rio Preto.

O número de queimadas desde janeiro deste ano mais que dobrou em comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com o sistema de monitoramento de queimadas do Inpe, até esta segunda tinham sido registrados 2.517 focos no Estado, enquanto em 2013, até o final de agosto, eram 1.139.

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Na região de Sorocaba, o fogo atingiu nesta segunda-feira uma área de matas nativas à margem da rodovia Antonio Romano Schincariol (SP-127), em Tatuí. Pelo menos cinco hectares foram destruídos. Em Bauru, o fogo atingiu uma área de reflorestamento de pinus pertencente ao Estado. Os bombeiros só conseguiram debelar as chamas na madrugada desta Segunda-feira.

Em Lins, na mesma região, o fogo atingiu um canavial na margem da rodovia Marechal Rondon (SP-300). Pelo menos 100 hectares foram queimados. Uma área de proteção ambiental foi atingida pelo fogo na Vila Jones, em Americana, região de Campinas. Moradores chegaram a deixar as casas, mas as chamas foram controladas antes de atingir residências.

A central do Corpo de Bombeiros de Pernambuco (CBMPE) foi acionada, nas últimas 24 horas, para conter dois incêndios no Recife. O primeiro foi registrado às 20h dessa segunda-feira (18) em Boa Viagem, na Zona Sul da Capital.

Chegando nas proximidades do conjunto residencial Via Mangue III, os Bombeiros encontraram um veículo em chamas. Dentro do porta-malas do carro havia um corpo totalmente carbonizado.

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Após conter as chamas, o CBMPE acionou a Polícia Militar e o Instituto de Medicina Legal (IML) para recolher o corpo, ainda não identificado. As investigações do caso ficarão a cargo da Polícia Civil.

Por volta das 4h30 desta terça-feira (19), a central do CBMPE enviou uma equipe para conter um incêndio que atingiu um barraco na Rua Alto do Reservatório, no bairro de Nova Descoberta, Zona Norte do Recife. Não houve feridos.

Balanço – Até às 0h de hoje a central do CBMPE atendeu a 61 ocorrências.

No lugar dos barracos, fumaça das brasas e entulhos queimados. Na manhã desta quinta-feira (7), um incêndio de pequenas proporções atingiu a ocupação Vila Sul 2, na Avenida Sul, centro do Recife. Erguida desde maio às margens da antiga linha férrea, a comunidade grita por socorro contra ataques que, segundo os moradores, são intencionais. Para eles, os incêndios são criminosos.

“Só pode ser perversidade. Nestes de hoje, nem fiação elétrica tem. Já teve mais de cinco, seis incêndios nos últimos meses. É um perigo para todo mundo”, disse o morador João Eugênio da Silva, com a expressão exausta de quem já muito viveu e ainda não conseguiu ter a tranquilidade tão desejada de uma moradia digna. “Graças a Deus, em todos os incêndios, ninguém ficou ferido”, afirmou Eugênio. Porém, a quantidade de crianças na comunidade é enorme e o risco, eminente.

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No incêndio desta quinta (7), uma viatura do Corpo de Bombeiros foi suficiente para controlar as chamas. Andando pela ocupação, é possível ver outros focos de incêndio. Segundo a moradora Marlene Maria da Silva, alguns moradores tocam fogo em lixo acumulado, mas este não é o motivo primordial para os incêndios. “Na semana passada, um pivete passou e jogou bituca de cigarro. Além disso, sofremos quando chove também, porque fica tudo alagado. Só queremos moradia. Aqui não tem segurança”, salientou Marlene Maria.

A maioria dos moradores da invasão, dividida em Vila Sul 1 e 2, era moradora do Coque, mas há quem veio de outras localidades do Recife, como Maurício Gonçalves, que vivia no Ibura. Nesta quinta, ele foi acordado de forma diferente. “Eu tava dormindo quando ouvi a sirene dos bombeiros. Susto danado, pensei que tinha acontecido algo maior. Não sei confirmar, mas acho que isso são uns moleques que passam, tocam fogo na maldade pra tirar onda”. 

Queixa comum: barracos desocupados

Ao relatar os últimos acontecimentos na comunidade, uma coisa entre os moradores é unânime: parte dos barracos foi construída, mas as pessoas não moram de fato no local. “Levantaram os barracos, mas pode ver, não tem ninguém. Só querem o cadastro na Prefeitura, pra ganhar casa. Acaba prejudicando a gente, que realmente precisa. Deveria ter uma fiscalização à noite aqui, para a Prefeitura ver quem mora mesmo”, indicou Damiana Paula de Amorim, de 60 anos, uma das mais incomodadas com o levantamento de barracos “vazios”.

Com a recorrência dos incêndios e as características de ações criminosas, as lideranças da comunidade afirmaram que, a partir de agora, todas as pessoas que se sentirem lesadas por este tipo de incidente irão prestar queixa na Polícia. “Não queríamos envolver a Polícia, mas não tem jeito. Já entramos em contato com o pessoal da Delegacia da Rio Branco, porque isso não pode ficar assim. São, claramente, incêndios criminosos que podem tirar vidas de pessoas daqui”, enfatizou Bernadete Oliveira, uma das representantes da ocupação.

O Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) dá suporte aos moradores da região, que é uma área da União e está sob as responsabilidades da Ferrovia Transnordestina Logística. As famílias já foram cadastradas pela Prefeitura do Recife e o diálogo vem sendo feito, desde maio, para se chegue a um acordo sobre o destino das mais de 500 pessoas “acampadas” no terreno. 

Os incêndios florestais causados pelas fortes ondas de calor na Austrália provocaram neste sábado a destruição de 16 casas em dois Estados, afetando regiões turísticas e agrárias. Os incidentes ocorreram mesmo após a diminuição das altas temperaturas, que chegaram a 45 graus ao longo da semana e forçaram a retirada da população de algumas áreas.

Os bombeiros, que têm combatido as chamas provocadas por temperaturas elevadas e rajadas de vento, disseram que as recentes tempestades ajudaram a diminuir o calor. No entanto, os raios causaram novos focos de incêndio em outros pontos. "Há uma mudança constante nas condições (meteorológicas)", afirmou um representante dos bombeiros.

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No Estado de Victoria, autoridades afirmaram que a diminuição do calor baixou os riscos de fogo próximo nas proximidades dos Montes Granpians, uma região turística popular a noroeste de Melbourne, onde uma pessoa morreu.

No entanto, autoridades do Estado da Australia do Sul informaram que 11 incêndios continuam a queimar sem controle afetando importantes zonas agrícolas, incluindo uma próxima do Vale Barossay, centro da indústria australiana de exportação de vinhos. Fonte: Dow Jones Newswires.

Dezenas de incêndios assolavam nesta sexta-feira (17) o sul da Austrália, escurecendo o céu e causando a morte de uma pessoa, enquanto muitos habitantes deixaram as áreas mais expostas aos perigos provocados pelo forte calor. Após uma semana de temperaturas acima de 40 graus, temperaturas mais amenas foram sentidas pela primeira vez nesta sexta à noite.

A onda de calor tem causado milhares de incêndios florestais desde o final da semana passada. Um incêndio que se espalhou pela vegetação rasteira atingiu um bairro no subúrbio de Perth (oeste) no domingo destruindo 56 casas e matando um homem.

Nesta sexta-feira, a polícia anunciou a morte de uma segunda pessoa na região dos montes Grampians, a oeste do estado de Victoria (sul), também vítima do incêndio. Melbourne, a capital deste estado, registrou esta semana temperaturas excepcionalmente elevadas, mesmo para o verão, o que provocou a suspensão de alguns dos jogos do Aberto de tênis da Austrália, um dos quatro principais torneios da modalidade.

O fogo na parte norte dos montes Grampians, uma cadeia de montanhas a oeste de Melbourne destruiu mais de 21.000 hectares e forçou o deslocamento de centenas de moradores e turistas, especialmente no resort turístico de Halls Gap, perto do parque nacional.

"Eles começaram a partir ontem (quinta-feira) à noite, quando viram a luz vermelha no topo das colinas", declarou ao Australian Associated Press Rohan McDonald, proprietário do acampamento Halls Gap Lakeside Tourist Park.

"Havia fumaça por toda parte, uma espessa nuvem que dava a impressão de que uma bomba atômica havia explodido no topo da montanha", acrescentou. "O fogo continua muito intenso e irregular no período da tarde", advertiu Craig Lapsley, chefe do serviço de combate aos incêndios em Victoria.

Nesta sexta à tarde, um incêndio particularmente violento gerou uma coluna composta de gases quentes, fumaça, cinzas e outros detritos transportados pelos ventos, que por sua vez acenderam outros incêndios na área. Testemunhas compararam a fumaça espessa a uma neblina.

Craig Lapsley estima que os quatro dias consecutivos de calor intenso criaram as condições semelhantes às que precederam o imenso incêndio mortal de fevereiro de 2009, em que 173 pessoas foram mortas. As autoridades locais contabilizaram 57 incêndios que continuavam no estado de Victoria, incluindo sete listadas como de "emergência".

O ministro das Situações de Emergência desse estado, Kim Wells, pediu aos moradores para que permaneçam atentos a possíveis chamadas de evacuação. "Se o alerta for grave, extremo ou passar para o vermelho, você estará arriscando sua vida e a de sua família, se optar por ficar. A mensagem é muito clara: é preciso partir para sobreviver", alertou.

No vizinho estado de Austrália Meridional, duas casas foram destruídas em uma região de vinhedos e os bombeiros temiam tempestades durante as próximas horas. Em ambos os estados, o calor causou mal-estar, desidratação e insolação. "Durante uma hora esta manhã, recebemos casos de desconforto pericárdio a cada seis minutos", indicou o chefe dos serviços de ambulância em Victoria, Paul Holman.

O termômetro chegou a marcar 43,9º C nesta sexta-feira à tarde, mas baixou para os 30º no início da noite. Em Adelaide, a capital do estado da Austrália Meridional, chegou a 42,7º, mas baixou lentamente à noite.

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