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O Sebrae está com inscrições abertas para o Brasil Mais Produtivo, um programa em parceria com o Governo Federal que oferece acompanhamento personalizado e gratuito para empresas interessadas em aumentar produtividade e realizar a transformação digital. O programa é conduzido por Agentes Locais de Inovação (ALI), proporcionando orientações impactantes para pequenos negócios. O novo ciclo inclui mais de 1,2 mil vagas em Pernambuco, com inscrições até 18 de fevereiro.

Há 1 mil vagas para empresas visando melhorias gerenciais e otimização da produção (ALI Produtividade) e 275 para aquelas que buscam transformação digital, recebendo apoio financeiro de R$ 2 mil para ferramentas adequadas. Podem se inscrever Microempresas (ME) ou Empresas de Pequeno Porte (EPP) nos setores de comércio, indústria ou serviços em todo o estado.

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Empresas pernambucanas que participaram do ciclo anterior registraram aumento médio de 18,7% na produtividade. Durante o programa, são realizadas reuniões individuais e oficinas coletivas. O objetivo é ajudar os empresários a implementarem inovações, tornando seus negócios mais eficientes e lucrativos. Proprietários destacam benefícios, como o caso da Aqua Fit, que teve um aumento de 53% no faturamento após a orientação do ALI.

"A chegada do ALI fez toda a diferença, pois ele me ajudou a organizar e estruturar melhor a empresa a partir de mudanças simples para solucionar problemas que até então não eram percebidos. Basicamente, é como se o Sebrae tivesse chegado na minha casa e dito: você tem todos os móveis, mas o lugar da geladeira não é na sala, e sim na cozinha, a máquina de lavar não é no quarto, mas na área de serviço, por exemplo", conta o empresário da Aquafit, que espera saltar dos atuais 250 alunos matriculados para 330 ainda este ano.

 

O crescimento do setor de tecnologia da informação leva à demanda por soluções seguras. Diante desse cenário, a empresa Positivo Servers & Solutions oferece inovações que impulsionam a performance e a proteção dos dados. Os equipamentos produzidos pela companhia contam com recursos de segurança altamente aprimorados, em conformidade com a norma SP-800, do National Institute of Standards and Technology (NIST).  

"O NIST é um instituto americano que estabelece padrões normativos voltados à segurança em equipamentos de TI”, explicou o CEO da Positivo Servers & Solutions, Silvio Ferraz de Campos. “Essa camada de proteção integrada ao hardware torna os servidores mais resilientes em um ambiente tecnologicamente dinâmico e sujeito a ameaças crescentes. Além disso, as soluções que entregamos permitem integração transparente com recursos de backup e recuperação de desastres, essenciais na proteção e gerenciamento dos dados”, disse. 

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Também os dispositivos de nuvem híbrida, fornecidos pela Positivo Servers & Solutions, integram-se à proteção de dados com o avanço tecnológico de parceiros líderes no segmento como Veeam, Commvault, entre outras. Campos lembra ainda que quando se trata de ataques cibernéticos por meio das técnicas de phishing, o usuário final é a principal porta de entrada das vulnerabilidades.

“O primeiro passo para a proteção de dados é sempre a conscientização do usuário com relação a senhas e sensibilidade de informações”, sugeriu o executivo. “Adicionalmente devem ser considerados aspectos de segurança da infraestrutura de rede, incluindo sistemas de firewall, de criptografia, de atualização de patches de segurança e gerenciamento que permitam a identificação de atividades suspeitas. Por fim, a definição de uma política de recuperação de desastres e backup é essencial para garantir a continuidade dos negócios em caso de falhas, exclusões acidentais ou eventos catastróficos”, acrescentou o CEO. 

Com o advento da cloud computing, as medidas de segurança precisam ser redobradas nos endpoints, diz o empresário. “Ao utilizar serviços em nuvem, os usuários devem considerar as diversas camadas de proteção, que começam com o uso de conexões seguras HTTPS, criptografia, controles de acesso com autenticação multifator, backup e mecanismos de recuperação de desastre”, recomendou. 

Pesquisa 

O Brasil é líder no ranking de ciberataques na América Latina, de acordo com um relatório da Netscout System. Segundo o levantamento, o país concentra 39,23% desse tipo de ocorrência registrado no território latino-americano. Foram 285.529 ataques no Brasil apenas no segundo semestre de 2022. Desse total, 7.584 invasões foram direcionadas a servidores de processamento de dados. 

Uma recente pesquisa da consultoria Bain & Company, realizada com mais de 600 empresas de diversos países e setores, revelou que 85% das companhias pretendem adotar soluções de inteligência artificial (IA) nos próximos anos e aumentar 50% a produtividade. Os dados corroboram com a análise da Positivo Servers & Solutions, empresa da Positivo Tecnologia especializada na produção e comercialização de servidores, storages, mini PCs e infraestrutura de TI para negócios e serviços. 

A fim de acelerar o uso da IA nas empresas brasileiras, especialmente em data centers e servidores, a Positivo Servers & Solutions vem trabalhando ao lado de fabricantes e prevê mudanças significativas no dia a dia corporativo daqueles que decidirem investir na tecnologia. “A cada dia surgem novas oportunidades oferecidas pela inteligência artificial e as companhias, nacionais ou internacionais que ignorarem essa realidade correm um grande risco de perderem muito mercado para antigos e novos concorrentes. A adoção da IA é fundamental para aumentar a produtividade e a eficiência dentro das empresas”, pontuou o CEO da Positivo Servers & Solutions, Silvio Ferraz de Campos.  

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Segundo a pesquisa “Agenda 2023”, realizada pela Deloitte, 20% dos negócios brasileiros já utilizam IA em suas produções. Também de acordo com o estudo, ainda neste ano sete em cada dez empresas vão aumentar os seus investimentos na tecnologia para aprimorar produtos e serviços e prever tendências de consumo. Silvio destaca que a junção do Big Data com modelos de negócios eficientes e computação em nuvem irá gerar máquinas cada vez mais inteligentes e poderosas. Para ele, já no segundo semestre de 2023, a expectativa é que o mercado esteja mais aquecido, gerando maior concentração de receitas a partir de contratos para fornecimento de servidores 5G. De acordo com Campos, dentre as formas como a inteligência artificial podem impactar nos negócios das empresas estão:   

Análise de Dados - A IA é capaz de processar dados de forma muito mais rápida e eficaz que as pessoas. Além disso, pode analisar grandes conjuntos de informações e obter padrões com mais velocidade e eficiência.   

Aprendizagem Automática (Machine Learning) - A IA utiliza algoritmos para analisar dados e definir padrões. Assim, as empresas podem otimizar a tomada de decisões em muitas áreas, como, por exemplo, na descoberta de irregularidades, prognóstico de demandas e estudo de mercado e concorrência.   

Automação Robótica de Processos (RPA) - A utilização de robôs de software é ideal para automatizar processos de negócios repetitivos, reduzindo, assim, custos e melhorando a eficácia e a precisão. 

Inteligência Artificial Conversacional - Com ela, é possível interagir com os clientes de maneira natural, aperfeiçoando a experiência do cliente, diminuindo gastos com o atendimento e otimizando a eficiência em comunicação. 

No portfólio da Positivo Servers & Solutions voltado para inteligência artificial, destacam-se tecnologias de parceiros, como a Supermicro e NVIDIA, que estão preparadas para proporcionar maior potência aos data centers.  É o caso da GPU para data center de supercomputação de AI, a NVIDIA H100, que foi desenvolvida na arquitetura NVIDIA Hopper e oferece uma plataforma unificada para acelerar tanto aplicações de HPC quanto de AI, aumentado a transmissão de dados enquanto reduz bastante os custos das empresas. Na prática, isso permite uma melhora substancial na taxa de transferência dos dados e reduz o tempo de operacionalização, entre outras vantagens. 

 

A aceleração digital e o trabalho remoto trouxeram mudanças para o segmento corporativo. A fim de atender diferentes necessidades desse setor, a Positivo Tecnologia conta hoje com um portfólio de soluções em hardware e de atendimento e suporte aos seus clientes. As opções incluem a venda tradicional de computadores para o ambiente de trabalho, como os notebooks corporativos da VAIO; a locação e instalação de computadores realizadas pela Positivo As a Service e até mesmo a assistência técnica in loco promovida pela Positivo Tech Services. 

Em hardware, marca de notebooks de origem japonesa e representada no Brasil pela Positivo Tecnologia, a VAIO tem a proposta de acelerar a transformação digital a partir do notebook VAIO Pro Px, modelo voltado para a área corporativa e que apresenta um design compacto e minimalista. Conta também com um ângulo de visão e cores otimizadas pela exclusiva tecnologia TILT, que permite inclinar o teclado para melhor posição de digitação, além de proporcionar rapidez na sua inicialização por conta de seu SSD PCIe e Gen4.   

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Já a Positivo As a Service tem um modelo de negócios voltado ao segmento corporativo, que oferece às empresas a locação de computadores, celulares e servidores com uma série de benefícios financeiros e de desempenho, aumentando a vantagem competitiva dessas empresas. Entre outros pontos de destaque, permite aos clientes reduzirem as despesas com aquisições de produtos – e ainda oferece a segurança de uma ampla garantia durante todo o período de contrato. 

No ambiente de servidores e data centers, a Positivo Servers & Solutions é especialista na produção e comercialização desses produtos, além de oferecer soluções de infraestrutura de TI para negócios e serviços. A marca apoia os desafios tecnológicos de seus clientes corporativos, instituições de ensino e entidades governamentais, tendo como um dos grandes diferenciais o comprometimento das equipes, agilidade e personalização do atendimento. 

A Positivo Tech Services permite à companhia atender clientes de mais de 5.500 municípios brasileiros com manutenção técnica e suporte in loco. Para os clientes, o suporte da Positivo Tech Services possibilita, entre outros benefícios, reduções de custos com máquinas e manutenção, segurança de dados, constância e alta disponibilidade do serviço, e um menor impacto ambiental, uma vez que a marca cuida de toda a logística reversa e descarte sustentável dos dispositivos usados, entregando até mesmo um certificado ambiental. 

Giovanni Torres e a mulher, Ángela, voaram da Colômbia para os Estados Unidos com o objetivo de se vacinarem contra a Covid-19, assim como turistas de México, Honduras, Equador, El Salvador e Venezuela entrevistados pela AFP enquanto aguardavam sua dose em Miami.

Para a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), no entanto, viajar até outros países para se vacinar não resolve a crise da Covid, apenas comprova a desigualdade no acesso aos imunizantes no continente. "Não temos dados para confirmar quantos latinos estão viajando até os Estados Unidos. Permitam-me dizer que o turismo da vacina não é a solução, e sim um sintoma da desigualdade", declarou nesta quarta-feira Carissa Etienne, diretora da Opas, departamento regional da Organização Mundial da Saúde (OMS).

No continente americano, onde vivem mais de 1 bilhão de pessoas, 384 milhões receberam uma dose de vacina, 258 milhões delas nos Estados Unidos, apontou a Opas. Carissa considerou inaceitável que aqueles que não possam pagar uma viagem internacional, ou seja, "a grande maioria das pessoas da nossa região", não possam ser imunizados. "A vacina não deveria ser um privilégio dos países ou pessoas ricas, e sim um direito de todos. Em última instância, o turismo da vacina agrava a desigualdade", criticou.

Para combater esse movimento, disse Carissa, a Opas trabalha com o mecanismo global Covax, promovido pela OMS, e com fornecedores, para agilizar as entregas. Também incentiva doações e a capacidade de fabricação regional. "Devido à carga epidemiológica em nossa região e à alta mortalidade da Covid em muitos países, a América Latina e o Caribe devem ser prioridade na imunização, para ajudar a salvar vidas e prevenir futuros surtos", advertiu.

- Variante da Índia em seis países -

Apesar da redução do número de casos nos Estados Unidos e no Brasil, países com mais óbitos causados pelo novo coronavírus, o contágio aumentou em grande parte das Américas, onde ocorreram quase 40% das mortes globais pela doença reportadas na semana passada, "um sinal claro de que a transmissão está longe de ser controlada na nossa região", assinalou Carissa.

Na América do Sul, a diretora destacou o aumento dos casos em Bolívia e Guiana, bem como na Colômbia, sacudida nos últimos dias por manifestações em massa contra o governo. Ela também apontou as altas taxas de contágio no Canadá, principalmente em regiões de população indígena, e disse que Cuba "continua impulsionando a maioria das novas infecções no Caribe".

Na América Central, Carissa citou o aumento dos casos nas áreas de Costa Rica e Honduras que fazem fronteira com a Nicarágua, e nas regiões fronteiriças de Guatemala e El Salvador.

A possibilidade de alcançar a imunidade de rebanho se torna mais incerta diante da circulação de mutações preocupantes do vírus pela região, advertiu a diretora da Opas. Seis países das Américas confirmaram casos da variante B.1.617, detectada na Índia, disse Sylvain Aldighieri, gerente da organização.

- Escassez de oxigênio -

Carissa Etienne citou ainda a ocupação de 80% dos leitos de UTI nas Américas. No Chile e no Peru, 95% deles estão em uso, a maioria por pacientes com Covid. Ela descreveu um panorama preocupante em algumas regiões do Brasil, onde há lista de espera, e em Buenos Aires, que registra 96% de ocupação.

"Não é surpresa que o aumento das internações em nossa região esteja causando um desafio de abastecimento de oxigênio sem precedentes no continente americano", comentou Carissa, apontando Bolívia e Antígua e Barbuda como "locais muito afetados".

Ciro Ugarte, diretor de Emergências Sanitárias da Opas, explicou que a escassez de oxigênio é significativa em lugares onde o número de casos aumentou em um espaço de tempo muito curto. "Temos testemunhado longas filas em vários países. Em alguns casos, as pessoas abandonam a fila porque são informadas sobre a morte de seu familiar."

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse hoje (11) que a equipe econômica tem que encontrar uma “solução alternativa” para o auxílio emergencial.

Lira tem defendido o retorno do auxílio, aprovado pelo Congresso em março de 2020 e pago pelo governo de abril a dezembro, como uma das medidas de enfrentamento à crise gerada pela pandemia de covid-19.

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“Urge que o ministro [da Economia, Paulo] Guedes nos dê, com sensibilidade do governo, uma alternativa viável dentro dos parâmetros da economia, como ele pensa e como a sociedade deseja. A situação está ficando crítica para a população e a gente tem que encontrar uma alternativa”, disse o presidente da Câmara.

Equilíbrio fiscal

Segundo Lira, o pagamento de novas parcelas do auxílio não precisa depender da aprovação de projetos defendidos pelo governo, como as Propostas de Emenda à Constituição (PECs) Emergencial e do Pacto Federativo, que tratam de medidas de equilíbrio fiscal.

Lira destacou que as PECs darão uma sinalização positiva para a economia. Ele disse ainda que com a aprovação das propostas, seria possível substituir o auxílio emergencial por um novo programa social. Lira ressaltou, entretanto, que a tramitação das propostas deve começar logo após o Carnaval, com o funcionamento das comissões.

“As PECs caminharão independente disso. Agora, é lógico que elas são um subsídio importantíssimo de sinalização de uma estabilização econômica, social, de destravamento do crescimento do Brasil, e isso impacta diretamente no humor, na economia e na facilitação dos temas como o auxílio ou a criação de um novo programa. O auxílio seria transitório até chegarmos neste ponto”, afirmou.

Lira disse que ainda não tratou com Guedes sobre a retomada do pagamento, qual o valor das parcelas ou de onde sairão os recursos. Ele lembrou que o Orçamento de 2021, enviado pelo governo ao Congresso Nacional, ainda não foi votado. A proposta orçamentária não prevê o pagamento do auxílio.

Teto de gastos

De acordo com o presidente da Câmara, as soluções para o pagamento do auxílio devem levar em conta o teto de gastos, que determina que o total das despesas do governo não pode crescer acima do que foi gasto no ano anterior, corrigido pela inflação.

“Nada fora do teto. Não há possibilidade de fazer nenhum movimento que quebre as regras que nós mesmos criamos, a não ser com a pandemia, com uma segunda onda muito grave, o governo teria seus mecanismos”, disse.

Fonte de recursos

Nessa quarta-feira (10), o ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu que as discussões sobre a retomada do auxílio emergencial sejam acompanhadas da responsabilidade fiscal, com a busca de uma fonte de recursos para financiar a recriação do benefício.

Para Guedes, o dinheiro para bancar uma nova rodada do auxílio emergencial terá de vir do próprio Orçamento deste ano, em vez de ser financiado pelo aumento da dívida pública.

“Temos o compromisso com as futuras gerações do Brasil. Temos que pagar pelas nossas guerras. Se estamos em guerra com o vírus, temos que arcar e não simplesmente empurrar esse custo para as gerações futuras”, afirmou o ministro.

Argumentando que a economia e a saúde caminham juntas, Guedes disse que os presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, estão empenhados em conciliar as demandas sociais com a responsabilidade fiscal. “Esse compromisso de sensibilidade social e de responsabilidade fiscal é justamente a marca de um Congresso reformista, de um governo determinado, e de lideranças políticas construtivas que temos hoje no Brasil”, disse Guedes, nessa quarta-feira.

 

Escassez e desnutrição em alguns países, abundância e obesidade em outros. Antes da Assembleia da ONU em setembro, o Fórum de Davos se propôs a tentar consertar os "sistemas alimentares" mundiais, fragilizados pela pandemia e pelas mudanças climáticas.

O Fórum Econômico Mundial de Davos, celebrado virtualmente este ano, reuniu ministros da Agricultura, diplomatas e outros responsáveis encarregados do combate à fome no mundo. Equilibrar oferta e demanda: a equação é bem conhecida, mas se tornou mais complexa com a pandemia de Covid-19.

Atualmente, 2 bilhões de pessoas no mundo não comem o suficiente ou se alimentam mal. O planeta terá que alimentar 2 bilhões de bocas a mais em 2050 (9,7 bilhões de pessoas previstas na Terra para esta data) e, ao mesmo tempo, conter a destruição de seus recursos e espaços naturais.

A produção de alimentos é considerada responsável por um quarto das emissões de gases de efeito estufa, por uma boa parte do desmatamento e pela perda da biodiversidade. Além disso, 30% dos alimentos produzidos são perdidos ou desperdiçados.

E agora as redes logísticas de abastecimento são colocadas à prova pela pandemia: portos, matadouros, fábricas e fronteiras foram fechados, e o movimento dos trabalhadores agrícolas foi paralisado.

- Risco de "fome em massa" -

Em uma mesa redonda com outros líderes, o primeiro-ministro holandês Mark Rutte defendeu a inovação e a agricultura de precisão mediante satélites e bases de dados. Segundo ele, a cúpula da ONU prevista para setembro sobre o tema será "um ponto de virada".

A Holanda registrará todas as inovações locais que facilitarão as associações com o setor privado, disse ele.

No entanto, "as técnicas usadas nas montanhas da Síria ou Afeganistão não necessariamente funcionarão no Níger, Mali ou Burkina Faso", alertou David Beasley, diretor do Programa Mundial de Alimentos (PMA), a agência da ONU responsável pela ajuda humanitária de emergência, que recentemente recebeu o Prêmio Nobel da Paz.

Beasley convocou os gigantes do agronegócio para fornecer assistência e tecnologia, e "integrar" os pequenos agricultores, sem deslocá-los de suas terras.

"Mais de 600 milhões de explorações agrícolas em todo o mundo são administradas por famílias ou povos indígenas", lembrou Amina Mohammed, vice-secretária-geral das Nações Unidas. "Enquanto isso, apenas 1% das explorações usa mais de 70% da superfície agrícola disponível", acrescentou.

Um dos desafios é "reconfigurar" o uso da terra agrícola no planeta, disse.

Se nada for feito, "teremos fome em massa, países desestabilizados e migrações maciças", alertou Beasley.

A primeira-dama dos Estados Unidos, Melania Trump, divulgou uma mensagem de despedida enquanto se prepara para deixar a Casa Branca, lembrando que "a violência nunca é a solução", dias após a invasão ao Capitólio por partidários do presidente.

"Seja apaixonado por tudo que fizerem, mas se lembrem sempre de que a violência nunca é a solução e nunca será justificada", afirmou.

Em um discurso oficial de seis minutos gravado em vídeo, ela fez apenas uma referência ao marido, ao prestar uma homenagem às famílias de militares, profissionais de saúde e aqueles que ajudam as vítimas do abuso de opioides.

"Os últimos quatro anos foram inesquecíveis", diz Melania Trump, uma ex-modelo de 50 anos.

"No momento em que Donald e eu concluímos nossa estada na Casa Branca, penso em todas as pessoas que guardei em meu coração e em suas incríveis histórias de amor, patriotismo e determinação", elogiou.

"Quando cheguei à Casa Branca, refleti sobre a responsabilidade que sempre tive como mãe de estimular, dar força e ensinar os valores da bondade", acrescentou.

Em 6 de janeiro, centenas de partidários de Donald Trump invadiram o Capitólio, a sede do Congresso americano, para tentar bloquear a oficialização da vitória de Joe Biden na eleição de 3 de novembro.

Trump, que convocou seus seguidores a marcharem até o Capitólio, foi indiciado pela Câmara dos Representantes por "incitar a insurreição" e enfrentará um processo de impeachment no Senado.

O presidente se recusou por meses a aceitar o resultado da eleição, alegando fraude sem mostrar qualquer tipo de prova, e não parabenizou Biden.

O presidente em final de mandato e sua esposa também não convidaram Biden e sua mulher, Jill, para irem à Casa Branca, uma tradição nos Estados Unidos. O casal também não estará na cerimônia de posse do democrata nesta quarta-feira (20).

"A promessa desta nação pertence a todos nós que não perdemos de vista nossa integridade e valores, que aproveitamos todas as oportunidades para mostrar consideração pelos outros e que adotamos bons hábitos no dia a dia", completou Melania Trump.

Um ano após o início da pandemia, a ciência ainda não inventou um tratamento milagroso contra a Covid-19: apenas uma família de medicamentos, os corticosteroides, demonstrou sua eficácia, ao contrário de outras moléculas muito esperadas, como remdesivir.

OS QUE SÃO EFICAZES

- Dexametasona e outros corticoides

A dexametasona é o único tratamento que reduz a mortalidade de covid-19 e desde setembro é recomendada para pacientes em estado grave pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA), que se baseiam em um vasto estudo britânico, o Recovery.

No entanto, não deve ser administrado no início da doença, pois diminui as defesas imunológicas. É justamente por isso que atua nos pacientes mais graves, pois reduz a aceleração do sistema imunológico - a chamada tempestade de citocinas - responsável pela perigosa inflamação.

Os demais medicamentos da mesma família, os corticoides, também reduzem a mortalidade em 21% após 28 dias, de acordo com vários estudos publicados em setembro na revista médica americana Jama.

A OMS, portanto, recomenda o "uso sistemático de corticoides para pacientes em estado grave ou crítico".

- Anticoagulantes

Como os corticoides, os anticoagulantes são usados entre os pacientes nas condições mais graves. O objetivo é evitar coágulos sanguíneos, uma das complicações da covid-19.

OS QUE SÃO INSUFICIENTES

- O remdesivir

Grandes esperanças foram colocadas neste tratamento antiviral, inicialmente desenvolvido contra o Ebola.

No dia 8 de outubro, a Comissão Europeia anunciou que havia fechado um acordo com seu fabricante, Gilead, para o fornecimento de 500 mil doses.

Em 22 de outubro, a Administração de Drogas dos Estados Unidos (FDA) autorizou o remdesivir permanentemente.

No total, esse medicamento rendeu à Gilead quase 900 milhões de dólares no terceiro trimestre. Mas, em 20 de novembro, a OMS desaconselhou dá-lo a pacientes internados com covid-19, pois, de acordo com as conclusões de quatro ensaios clínicos internacionais que comparam a eficácia de vários tratamentos, este não evita mortes ou casos graves.

Segundo a OMS, é prematuro concluir que o remdesivir, vendido sob a marca Veklury, não apresente benefícios. Mas o fato de sua eficácia não ter sido demonstrada, aliada ao seu custo e potenciais efeitos colaterais - especialmente para os rins - levou à não recomendação de seu uso.

Em contrapartida, um estudo publicado no final de maio no American New England Journal of Medicine mostrou que a medicação reduziu ligeiramente o tempo de recuperação de pacientes hospitalizados (de 15 para 11 dias em média).

OS DESCARTADOS

- A hidroxicloroquina

Este antimalárico, defendido com unhas e dentes pelo agora famoso médico francês Didier Raoult, foi o assunto de um acalorado debate em que líderes como Donald Trump e Jair Bolsonaro tomaram partido (a favor).

Mas estudos, especialmente o vasto estudo British Recovery, mostraram que a hidroxicloroquina é ineficaz contra a covid-19.

Os resultados detalhados foram publicados em 8 de outubro no New England Journal of Medicine.

A saga também foi marcada por um escândalo acadêmico: no início de junho, a prestigiosa revista The Lancet teve que retirar um estudo crítico com a hidroxicloroquina por suspeitas de fraude em sua metodologia.

- Lopinavir-ritonavir

Administrada contra o vírus da aids, a combinação dessas duas drogas antivirais comercializadas sob o nome de Kaletra não é eficaz entre os pacientes hospitalizados por covid-19, de acordo com o Recovery, cuja publicação detalhada ocorreu em 6 de outubro no The Lancet.

OS QUE CONTINUAM SOB EXAME

- Tocilizumab

Esse imunossupressor, usado contra a artrite reumatoide, poderia ser usado para combater o fenômeno inflamatório responsável pelos casos mais graves de covid-19. No entanto, até agora, os estudos não forneceram uma resposta categórica.

Pesquisadores do Imperial College London anunciaram em 19 de novembro que o tocilizumabe parece ter um efeito benéfico, de acordo com os primeiros resultados de seu ensaio clínico ainda preliminar.

Três estudos publicados em outubro na revista Jama Internal Medical relataram resultados mistos.

O estudo Recovery, que testa essa droga em grande escala, pode fornecer mais informações nas próximas semanas.

- Anticorpos de síntese

Esses anticorpos chamados "monoclonais" são produzidos em laboratório e injetados por via intravenosa para apoiar o sistema imunológico na neutralização da SARS-CoV-2.

Trump recebeu esse tratamento experimental, fabricado pela empresa americana de biotecnologia Regeneron.

A FDA aprovou em novembro o "uso emergencial" desse tratamento e de outro semelhante, fabricado pela farmacêutica Eli Lilly.

Mas a eficácia dos anticorpos sintéticos da Regeneron continua a ser avaliada, especialmente pelo Recovery.

- Plasma

Trata-se de dar ao doente uma transfusão de plasma sanguíneo retirado de pacientes curados para se beneficiar de seus anticorpos.

Segundo alguns estudos, esse tratamento foi eficaz no tratamento do vírus Ebola e da SARS, da mesma família do novo coronavírus.

A recuperação atualmente compara se a distribuição de plasma é mais eficaz do que outros tratamentos.





Em continuidade ao Pergunta Eleitor - projeto que dá a oportunidade dos eleitores lançarem questões diretamente aos candidatos a prefeito -, o LeiaJá visitou o município de Paulista, localizado Região Metropolitana do Recife (RMR), para indagar aos cidadãos sobre quais devem ser as prioridades do próximo gestor.

Além da falta de uma maternidade, a população reclamou da estrutura da rede municipal de ensino, das dificuldades na mobilidade em meio às pistas esburacadas e da falta de políticas para alavancar a economia através da Cultura.

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---> Pergunta Eleitor: candidatos de Olinda respondem populares

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Para garantir a ampla concorrência, o LeiaJá enviou as questões da população para todos os candidatos à Prefeitura de Paulista. Entretanto, a maioria dos concorrentes não mostrou-se interessada em responder aos eleitores sobre as soluções para o município.

Alemão (Republicanos), Nena Cabral (PSDB), Delegado Gilderley (PRTB), Fábio Barros (PDT), Ramos (PTB) e Yves Ribeiro (MDB) não conseguiram responder em tempo hábil. Já a assessoria de Geraldo Alves (Avante) informou que o candidato não tinha interesse em debater sobre a melhoria do município através do Pergunta Eleitor.

Confira as perguntas que os paulistenses lançaram aos candidatos e veja as propostas para os problemas questionados. A ordem alfabética do nome do candidato na urna foi obedecida.

1. Qual a proposta do candidato para destravar a mobilidade no município? Qual o planejamento para solucionar de forma efetiva a incidência de buracos nas estradas e ruas? Como melhorar a rotina do usuário do transporte público?

Francisco Padilha (PSB)

"A pavimentação é um problema histórico na cidade. Principalmente na área das praias. A maioria das ruas são imensas e muito caras para calçar, precisando inclusive captar recursos para tocar a obra. Quanto ao BRT, mesmo não sendo da nossa responsabilidade, vamos buscar melhorias para este modal. Em Paulista, a grande maioria dos moradores dependem de transporte complementar para circular dentro do município. Existe deficiência no sistema, mas não vamos tomar nenhuma atitude sem debater com motoristas e cobradores do transporte complementar [...] nossa proposta para garantir mais mobilidade passa necessariamente pela criação de uma autarquia de transito, para, junto com a população, criar e executar as mudanças necessárias, como a implantação de ciclofaixas e ciclovias; implantar o Plano de Mobilidade Urbana; promover a integração dos modais de transportes para garantir maior fluidez do deslocamento da população; investir em educação para o trânsito e aumentar a fiscalização do trânsito, seja através dos nossos educadores de trânsito ou de vídeo monitoramento", apontou o candidato.

Promotora Maria Aparecia (PSD)

Por meio da assessoria, a candidata Maria Aparecida elencou as medidas que pretende tomar para resolver os problemas no tráfego. 

“Atuar junto ao Governo Estadual, BANCADA ESTADUAL, MDA, INCRA, GOVERNO FEDERAL a BANCADA FEDERAL para capitar recursos para o asfaltamento da Cidade de Paulista, prioritariamente com mão de obra local, promovendo a manutenção de ruas, avenidas e praças em todo o município.  Captar junto ao Governo Estadual, BANCADA ESTADUAL, MDA, INCRA, GOVERNO FEDERAL a BANCADA FEDERAL, recursos para a construção de uma estação de tratamento de esgoto e implantar rede de esgoto neste Município. Já sob a égide do novo Marco Regulatório do Saneamento.  Atuar junto a BANCADA FEDERAL para captar recursos para construir casas populares, cobrindo gradativamente o déficit habitacional no município.  Reabrir inscrições para os interessados no Programa Minha Casa Minha Vida.  Dar cumprimento ao que preceitua o Plano Municipal de Habitação.  Articular junto ao órgão competente para levar energia elétrica para todas as famílias que não recebem este serviço na Zona Rural.  Buscar parceria ao GOVERNO DO ESTADO para Recuperação de toda frota de veículos do município.  Melhorar a rede de iluminação pública na cidade.  Buscar parceria com o GOVERNO DO ESTADO para ampliar a arborização de ruas, avenidas e áreas públicas.  Desenvolver um novo Plano Diretor para o transporte no Centro de Paulista e dos principais Centros de Bairros, onde trânsito e transporte dos diferentes modais fazem parte. Uma nova proposta integrada para o sistema de mobilidade na sua totalidade, definindo a sua hierarquização e arquitetura de fluxos, em função de novos dados de pesquisa de origem e destino e análise de contagem de tráfego – inteligência de trânsito.  Promover uma maior integração entre os modais de transporte e a região metropolitana.  Criação de mais canaletas e ou faixas exclusivas para ônibus, novas linhas e maior frequência de ônibus.  Construção de um anel viário interligando os bairros mais distantes da cidade desta forma evitando um maior tráfego em direção ao centro da cidade.  Investir em frota urbana sustentável (ônibus, veículos da PMC, táxis, ambulâncias) com combustível com menor emissão de poluentes.  Completar e integrar as principais avenidas com novas trincheiras, viadutos e passarelas e principalmente com transporte coletivo.  Implantar um programa de redução de acidentes no trânsito, com um projeto educacional de prevenção, fiscalização rígida, sinalização adequada.  Instituir um projeto educacional específico para o correto uso da motocicleta, principalmente como veículo de trabalho e transporte de bens.  Estimular o desenvolvimento de aplicativos para smartphones e outros para facilitar a mobilidade urbana.  Iniciar um projeto para construção de ciclorotas em toda a cidade”.

Sergio Leite (PP)

“Nas praias, por exemplo, vamos requalificar toda a Avenida Cláudio Gueiros, concluindo o serviço até Maria Farinha. Vamos resolver a questão da Estrada do Sol, que será uma paralela à Cláudio Gueiros, desafogando o trânsito do Janga até Maria Farinha. Dentro das condições financeiras disponíveis na prefeitura, vamos criar uma paralela à via costeira. Vamos recuperar também as vias de acesso aos bairros de Maranguape para que não haja tanta buraqueira, pois hoje o serviço é mal feito, sempre tem buraco e isso atrapalha muito o trânsito. A população irá fiscalizar toda a realização do serviço de infraestrutura e criaremos uma operação permanente de tapa buraco, realizada sempre à noite para não atrapalhar o trânsito, visando corrigir qualquer problema nas vias da cidade. Daremos uma solução definitiva ao acesso Mirueira-Olinda, um problema permanente na cidade. Também vamos garantir espaço para ciclovias na orla, na Estrada do Sol e na Cláudio Gueiros. Implantar uma ciclovia na PE-22 e reorganizaremos o espaço na PE-15, que está abandonado. Importante frisar que todo bairro terá uma via de acesso qualificada, facilitando a ligação dentro do município. Faremos convênio com o consórcio Grande Recife para garantir a redução do anel B para anel A, lutando para que tenhamos menor intervalo entre os ônibus e melhorando a qualidade da frota. Vamos negociar e construir alternativas junto com o transporte alternativo para garantir o transporte nas comunidades que são de difícil acesso para os ônibus”, prometeu o candidato.

Júlio Gomes/LeiaJáImagens

2. Qual a proposta do candidato para solucionar as dificuldades elencadas em relação à Saúde? Há a expectativa para a construção de uma maternidade no município? Construir mais postos de saúde está no planejamento? Quantos e em que localidades?

Francisco Padilha (PSB)

“Já consta no nosso Plano de Governo que teve efetiva participação popular, a implantação de uma casa de Partos para que os Paulistenses voltem a nascer em Paulista e de forma humanizada. Não vamos ser demagogos e prometer uma maternidade que o município não tem condições de bancar. Vamos construir uma clínica de urgência e emergência na área das praias, onde também vai funcionar uma urgência pediátrica.  A Pronto clinica Torres Galvão será requalificada. Vamos informatizar toda a rede municipal de saúde e implantar um aplicativo para acompanhar o resultado dos exames e marcar consultas, acabando as filas na frente das unidades de saúde. Nosso maior desafio vai ser humanizar as relações atendentes/pacientes, é inadmissível que alguém seja mal recebido em um posto de saúde, só procura um atendimento médico quem precisa e não porque quer ou acha bonito. Tá aí uma coisa que eu não vou admitir: que um paulistense seja mal tratado em um posto de saúde”, ressaltou o representante do PSB.

Promotora Maria Aparecia (PSD)

A equipe de comunicação destacou a criação de uma ouvidoria municipal de Saúde para promover uma gestão participativa e apresentou as medidas que a candidata pretende pôr em prática:

“Fortalecimento das ações da equipe de Vigilância Sanitária implantada e devidamente regulamentada.  Fortalecimento das ações das equipes dos Agentes de Saúde, valorizando e promovendo treinamento conduzido por acadêmicos de enfermagem.  Promover a construção de um Perfil Municipal de Saúde, baseado em relatórios periódicos, fundamentados nas informações coletadas pelos Agentes de Saúde.  Promover o Direito universal à saúde emocional.  Garantir o acesso à saúde, respeitando o direito do cidadão.  Desenvolver ações articuladas de prevenção, acolhimento e acompanhamento no atendimento a pessoas em situação de violência.  Capacitar os profissionais de saúde para realizar atendimento humanizado e garantir melhor assistência ao usuário.  Garantir a melhoria e a humanização do atendimento na rede de saúde pública, assegurando uma postura de atenção e cuidado que responda efetivamente à expectativa da população.  Introduzir, manter e ampliar os programas do Ministério da Saúde, tais como Programa Saúde da Família (PSF). Programa Brasil Sorridente. Serviço de Atenção Domiciliar (SAD). CAPS (Centros de Atenção Psicossocial). Saúde do Idoso. Saúde da Mulher. entre outros.  Garantir o atendimento nas UBS da demanda de gestantes no município.  Adequar os parâmetros referentes à base territorial das unidades de saúde para ampliar a cobertura, preenchendo os vazios assistenciais.  Fortalecer a Política de Promoção à Saúde, de forma articulada intra e interinstitucionalmente, incluindo o incentivo a hábitos saudáveis e a prática de atividades físicas.  Desenvolver ações de apoio matricial para aprimoramento dos processos de trabalho das equipes das unidades básicas de saúde e ampliação da sua capacidade resolutiva, de forma articulada com os serviços especializados e todas as redes de atenção à saúde.  Implantar um calendário e manter o atendimento médico e odontológico nas Comunidades, via Saúde itinerante.  Desenvolver ações de atenção a usuários de álcool e drogas nas unidades de atenção básica, de forma articulada com o Estado e o Governo Federal, estendendo e ampliando esta linha de cuidado para a população em situação de rua.  Verificar a viabilidade da utilização de uma Unidade Odontológica Móvel – UOM.  Garantir e manter as campanhas de vacinação.  Com a finalidade de induzir melhorias, ou seja, melhorar as diretrizes de controle, os seguintes programas e projetos serão submetidos a modernas ferramentas de controle administrativas, mormente a DEMAC – (Define, Measure, Analyze, Improve e Control), visando correções preditivas, melhores níveis de eficiência e eficácia, são eles: Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS), Estratégia De Saúde da Família (ESF), Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), Programa Academia da Saúde, Programa Saúde na Escola (PSE), e a organização de cada um dos Órgãos que compõe os Centros de Saúde”.

Sergio Leite (PP)

“Faremos um concurso público para trazer profissionais qualificados, sem esquecer de valorizar os que já trabalham no município. Vamos dar condições para que todos exerçam suas atividades. Iremos recuperar os postos de saúde, reabrir os que foram desativados pela prefeitura durante a pandemia e estudaremos as condições financeiras para abrir postos nas comunidades que não têm. Os agentes de saúde da família terão plenas condições de trabalho e remuneração digna, com capacitação para dar um atendimento qualificado aos moradores. Realizaremos um grande sonho do Paulista: teremos uma maternidade para que as mães tenham seus filhos na nossa cidade e voltem a nascer paulistenses, buscando recursos junto ao Governo Federal. Também teremos um Hospital Infantil e atendimento específico para as mulheres nos postos. E ainda instalaremos clínicas de fisioterapia descentralizadas para atender pessoas que venham a sofrer qualquer acidente, como motoqueiros e idosos. Vamos ampliar o número de ambulâncias para facilitar o atendimento à população e a compra de medicamentos do município será colocada de forma transparente em um portal para que todos tenham acesso ao valor recebido, o valor gasto pela prefeitura, a nota fiscal discriminando a quantidade do medicamento, o lote e o prazo de validade do medicamento adquirido. Assim teremos certeza de que o medicamento está disponível e sendo entregue ao cidadão. Os moradores serão cadastrados para que todos recebam o remédio e quem não tem condição de ir ao posto pegar o medicamento terá o remédio entregue em casa”, propôs Sergio.

3. De que forma o candidato pretende melhorar a qualidade e a distribuição das merendas? Pela necessidade da climatização das salas de aula e creches, a partir de quando o candidato pretende instalar ar-condicionado nas instituições de ensino?  Como evoluir os índices da Educação no município? Além da estrutura, foi pontuada a falta de limpeza das unidades, qual a proposta para esta questão diante de um cenário de pandemia? Como será o controle dos profissionais, visto que parte dos professores costumam faltar ao expediente?

Francisco Padilha (PSB)

Padilha reforça que nasceu em uma família de professores e adotou tom descontraído para garantir o compromisso com a pasta, “Taí uma área que se eu não fizer a tarefa direito, vou apanhar dentro de casa”, brincou.

 “No meu governo, vou construir 8 novos Cemedi’s, que são creches de 0 a 5 anos, que acolhe as crianças na primeira infância, mas que também oferece educação; Vamos investir na formação dos professores, reestruturando o Centro de Formação e promover a valorização dos profissionais da educação. Vamos investir em cultura, esportes e lazer para as crianças nas escolas; vamos reforçar a merenda, ampliando para os estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental; Criar o pré Enem, para deixar nossos alunos preparados para disputar uma vaga do Enem; Ampliar a educação integral, implantando uma escola integral em cada bairro da cidade; Inserir o curso de Libras nas escolas e ampliar os polos de Atendimento Educacional Especializado para crianças com deficiência; vamos democratizar a gestão escolar; criar o programa Professor Conectado, com acesso a ferramentas tecnológicas para desenvolver atividades digitais remotas. Paulista terá a educação mais inclusiva de sua história”, apresentou.

Promotora Maria Aparecia (PSD)

“Fortalecimento das ações e das carreiras dos Professores municipais, promovendo a capacitação e treinamento, através de palestras e/ou cursos personalizados (in company), focados no constante desenvolvimento do seu capital intelectual, habilitando para atuar nas seguintes áreas: mente, cérebro e aprendizagem. império das imagens e a educação na contemporaneidade. novas tecnologias na escola. games em educação. ciberbullying. cultura juvenil e vulnerabilidade no ambiente escolar. corpo, movimento e escolarização. lazer e ludicidade. esportes. dificuldades na aprendizagem. elaboração de questão e itens no modelo destinados para concursos e vestibulares. educação profissional. bullying no ambiente escolar, dentre outros.  Fortalecimento das ações e das carreiras dos funcionários das Escolas Municipais, promovendo a capacitação e treinamento, através de palestras e/ou cursos personalizados (in company), para execução de uma gestão linear, com o objetivo de que seja concebido, em cada unidade escolar, um Planejamento estratégico. Marketing Educacional. Alinhamento de objetivos e metas. Rotina Escolar. e o Relacionamento com os pais e alunos, todos interagindo com a realizado do bairro onde está inserida.  Fortalecer e integrar a Secretaria Municipal de Educação.  Construir se necessário, reformar e ampliar a escolas municipais.  Transparência na aplicação do FUNDEB (Fundo de Financiamento de Ações de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica Pública).  Revisar o Plano de Carreira dos Profissionais de Educação, com a participação efetiva da Comissão de Direitos e Deveres da Educação Municipal.  Implantar e informatizar uma Biblioteca Pública Municipal.  Levar a inclusão digital para os professores e alunos nas escolas municipais.  Garantir e melhorar o transporte dos alunos.  Contratar nutricionista para orientação na merenda escolar.  Implantar a assistência de médico, enfermeiro, psicólogo e dentista nas escolas do município.  Estabelecer um padrão de qualidade na rede municipal de educação, de forma a garantir o bom atendimento a todos os alunos, sem restrição.  Implantar a política de entrega dos uniformes e materiais escolares, assegurando sua qualidade e prazos de entrega.  Estabelecer parcerias com as entidades SENAR, SEBRAE, SENAI, SESC, SANAT, SEST e ETC, possibilitando o aumento da oferta de cursos.  Construir se necessário, reformar e ampliar creches municipais.  Capacitar os servidores públicos das creches.  Implantar Guarda Mirim no município e promover outras instituições ou iniciativas privadas de atendimento as Crianças e Adolescentes tipo: Escoteiros, Escoteiros do Mar e etc.  Promover cursos profissionalizantes, objetivando o atendimento da demanda impostas pelas atividades econômicas realizadas em nosso Município.  Implantar Programa de Educação para o Mundo do Trabalho, dirigido aos adolescentes com idade entre 14 e 17 anos”, destacou responsável pela campanha da representante do PSD.

Sergio Leite (PP)

“Recuperar os prédios das escolas de Paulista, que ainda funcionam em casas alugadas e sem infraestrutura adequada. Nos primeiros meses de governo, cada caso será avaliado e estudado para que as escolas sejam bem equipadas, instalando aparelhos de ar-condicionado nas salas de aula de acordo com a situação de cada prédio e garantindo um ambiente adequado aos alunos. Vamos implantar escolas em tempo integral e garantir que a merenda adquirida pelo município seja fiscalizada pela comissão de pais e alunos. Material e fardamento serão entregues no primeiro dia do ano letivo, algo que não ocorre hoje na cidade. Criaremos um mecanismo de biometria para controlar a frequência de alunos, evitando a evasão porque o pai e a mãe terão acesso à presença dos filhos nas escolas. Com os professores, discutiremos todos os pontos relacionados à categoria junto ao sindicato”, comprometeu-se o candidato.

Júlio Gomes/LeiaJáImagens

4. Quais os projetos para alavancar o Turismo e a área da Cultura em Paulista? Como aproveitar a noite do município e auxiliar os empresários do setor de eventos? Quais propostas para readequação de espaços públicos? Há a intenção de construir praças, parques e monumentos?

Francisco Padilha (PSB)

Na opinião do concorrente, o primeiro passo para fortalecer a vinda de visitantes é elaborar o Plano Municipal do Turismo. “Vamos criar um conjunto de rotas turísticas contemplando as potencialidades históricas, religiosas, gastronômicas e culturais de nossa cidade que é rica neste setor, explorando principalmente nossos 14 km de praias; Investir na requalificação dos equipamentos turísticos do município, com atenção para a sinalização, acessibilidade e reestruturação dos nossos espaços públicos; realizar campanhas de divulgação digital engajando todos que atuam neste segmento”, frisou.

Ele ainda disse que “Paulista tem um potencial mais significativo que outros municípios da RMR” e destacou expoentes da Cultura local como Dona Duda, Zeca do Rolete. “Vamos atualizar o inventário cultural do município, contemplando todas as manifestações culturais, grupos, pontos de cultura e eventos; construir com ampla participação o Plano Municipal de Cultura; Desenvolver projetos e conjuntos de ações permanentes de resgate de nossa cultura e dos agentes culturais, apostando em talentos, produtores e realizadores comunitários; implantar a Casa da Cultura, Implantar o Calendário Municipal Cultural; Fortalecer o Fundo Municipal de Cultura e resgatar a Ciranda como expressão máxima da cultura popular local", anunciou.

Promotora Maria Aparecia (PSD)

A candidata pretende construir e requalificar praças, quiosques em toda orla, teatros municipais e a agenda cultural com objetivo de gerar renda para artistas locais.

“Fortalecer o cenário artístico-cultural da cidade por meio da efetivação de ações de reestruturação de espaços culturais e de fomento à produção dos diversos segmentos culturais do município, disponibilizando os subsídios necessários à ampliação das manifestações culturais e consolidando a identidade cultural da cidade de Paulista.  Consolidar os corredores culturais da cidade do Paulista, como por exemplo: Praias, Centro, Zona Oeste, Zona Norte e Maranguape, de modo a contribuir para fomentar o Turismo Cultural e gerar oportunidades de emprego e renda.  Promover Festivais de Verão, envolvendo cultura e artes, contemplando música popular e erudita, dança, artes visuais, teatro, cinema, dentre outras manifestações, objetivando atrair estudantes em férias como forma de vitalizar as ações culturais e revelar o potencial artístico da juventude.  Incentivar a produção audiovisual.  Manter e ampliar os eventos culturais realizados atualmente, tais como Ciranda, Maracatu, Festejos Juninos e Carnaval de rua.  Promover atividades culturais relacionadas às práticas marítimas, em proveito da costa oceânica que dispomos.  Promover a formação e qualificação de gestores, agentes culturais e da população em geral.  Ampliar e fomentar programas de preservação ambiental nas ações de cultura do Município do Paulista, bem como fomentar o uso dos espaços públicos abertos existentes.  Ampliar a participação das pessoas com deficiência no setor cultural.  Adequar e normatizar a legislação municipal referente à cultura.  Aprimorar ações para a inserção de produtos culturais no mercado local, nacional e global.  Promover a transversalidade da política cultural com o turismo para a inclusão das linguagens artísticas nos programas de fomento das potencialidades criativas realizados pelo Município.  Construir, ampliar e manter os equipamentos públicos municipais.  Promover o Patrimônio Cultural do município, com destaque para preservação de sua memória.  Promover, por meio de editais, a premiação de pesquisas de conteúdos culturais como forma de estímulo à produção teórica de conteúdos culturais.  Estimular os programas e projetos de formação de leitores, tendo como suporte o espaço democrático das bibliotecas.  Fomentar a literatura de cordel através da realização de editais.  Promover ações que fomentem a diversidade da literatura paulistano.  Promover o acesso digital aos serviços e equipamentos virtuais”, listou.

Sergio Leite (PP)

“Vamos divulgar Paulista fora do estado, com foco na região Nordeste e exterior. O Forte de Pau Amarelo está destruído e precisamos recuperá-lo. O Cine Teatro Paulo Freire está destruído, vamos reativá-lo. A praça principal da cidade está abandonada, vamos qualificar o espaço de deixá-lo novo. A orla será valorizada, retirando o esgoto que é jogado no mar e deixando o ambiente organizado e atrativo para os turistas. Nos bairros, as praças serão recuperadas e se transformarão em verdadeiras áreas de lazer. Também teremos em cada região uma academia da cidade, importante equipamento para o lazer e a saúde.  E criaremos centros culturais para identificar talentos, capacitar os produtores culturais e instalar no forte de Pau Amarelo um centro cultural com praça de alimentação, espaço para comércio de artesanato e apresentações culturais. Os artistas da terra, que muitas vezes são famosos fora da cidade, terão a oportunidade de se apresentar na terra onde vivem pois firmaremos parcerias com os empresários do ramo de gastronomia, turismo e eventos. Nossa Secretaria de Cultura será ativa e contará com a participação da sociedade na construção da política cultural da cidade”, indicou o representante do PP.

Durante uma visita ao bairro de Dois Unidos, na Zona Norte do Recife, nessa quarta-feira (30), a candidata a prefeita Marília Arraes (PT) reforçou o compromisso com a necessidade de obras definitivas nos morros para eliminar os pontos de risco e implementar ações globais de urbanização e melhoria da qualidade de vida nessas comunidades. 

"Temos que acabar com os pontos de risco existentes nos morros em nossa gestão", destacou Marília em conversa com os moradores do bairro. Ela também destacou o compromisso de implantar um programa permanente de monitoramento dos pontos de risco, para a prevenção e segurança da população. 

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Segundo dados da Defesa Civil, os pontos de risco nos morros do Recife mais do que dobraram nos últimos anos, chegando, atualmente, a mais de 9 mil pontos, com potencial para deslizamentos e outros problemas. 

"Essa questão vai ser tratada com absoluta prioridade. O combate às desigualdades será o principal pilar da nossa administração", continua Marília. 

Foi exatamente no bairro de Dois Unidos que na manhã da véspera de Natal de 2019 sete pessoas morreram e outras três ficaram feridas após a queda de uma barreira por cima do imóvel onde dormiam. Entre os mortos, todos da mesma família, havia duas crianças, uma de nove anos e outra de dois meses. 

Ainda na manhã desta quarta-feira, a candidata a Prefeita do Recife visitou o Mercado de Água Fria, também na Zona Norte. No local, Marília reforçou a necessidade de fortalecer o comércio dentro das comunidades e de combater o desemprego apoiando o pequeno e médio comerciante. 

"Vamos criar um fundo de aval em que a prefeitura vai investir cerca de R$ 50 milhões por ano, o equivalente a 1% de sua receita corrente líquida, para apoiar a retomada econômica dos negócios dos micro e pequenos empreendedores”.

Marília destacou que já fez inclusive reuniões com o SEBRAE para discutir a viabilidade da proposta e o apoio técnico e de consultoria que serão necessários para o projeto chegar às pessoas que precisam da forma mais eficiente e rápida.

*Da assessoria de imprensa

Os líderes da Igreja Genesis II de Saúde e Cura foram presos por usar da fé para vender uma falsa cura milagrosa para a Covid-19. O fundador Mark Grenon, de 62 anos, e o filho Joseph, de 32, foram presos na Colômbia a pedido da Justiça norte-americana.

Eles seriam responsáveis por fabricar e comercializar um remédio tóxico, que prometia curar pacientes da Covid-19 e de outras questões como malária, câncer e autismo. Outros dois filhos de Grenon, Jonathan e Jordan, foram capturados nos Estados Unidos e já estão em prisão preventiva, de acordo com a BBC.

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A acusação afirma que a família vendeu dezenas de milhares de garrafas da "solução mineral milagrosa" e chegou a lucrar US$ 120 mil mensais, equivalente a R$ 670 mil por mês. Oferecida na sigla em inglês MMS, o falso remédio era composto por cloreto de sódio e água destilada. Os fabricantes instruíam que o líquido fosse misturado com um 'ativador', para transformá-lo em dióxido de cloro, substância encontrada em desinfetantes.

A Food And Drug Administration (FDA) alertou que o uso do MMS pode acarretar vômitos, diarreia e até mesmo reduzir a pressão arterial. Nenhuma autoridade reconheceu a eficácia da solução milagrosa.

A família é acusada de conspiração, fraude, violação da Lei Federal de Alimentos, Medicamentos e Cosméticos, além de não colaborar com as investigações. Eles estenderam as vendas da falsa cura em Santa Marta, na Colômbia, onde foram capturados.

A igreja mantida pelos Grenon também operava um "centro de recuperação" no país sul-americano e possuiu mais de 200 ministros no Chile. A sede chegou a ser instalada na República Dominicana, onde a inscrição dos seminários custava cerca de R$ 5.600, sem alimentação e hospedagem inclusos.

O ser humano, em muitas situações, tende a procurar um “culpado” por erros, desencontros ou falhas. É preciso responsabilizar alguém ou algo. Um funcionário que agiu errado, um contratempo, etc. E nisso perdem-se horas de debate ou mesmo de sono. Esse é um comportamento nocivo e contraproducente. Em vez de gastar tanta energia se preocupando com o problema, o mais benéfico a se fazer é focar na solução.

Antes de tudo, cumpre lembrar que todos temos problemas, dificuldades, obstáculos que temos que enfrentar durante toda a vida. São fatos de nossa existência, muitas vezes inevitáveis. Não podem, no entanto, tornar-se muralhas que impeçam nosso progresso. E a forma de transpô-los é criando soluções. Apenas lamentar ou apontar dedos de nada adiantará. Um velho dito oriental apregoa o seguinte: “Se um problema tem solução, você não precisa se preocupar. Se o problema não tem solução, toda preocupação será em vão”. Mesmo o fato de não haver solução para algo já é a própria solução em si, posto que evidencia que você deve tomar outro caminho. Ao mesmo tempo, não devemos nos preocupar com um problema solucionável, mas sim com a resolução. Ser pragmático pode ser uma boa conduta.

Sabe o que acontece? Preocupação enchem a mente, ocupa espaço de outros pensamentos mais positivos e de progresso, e ainda causa rugas. Não vale a pena. O que não quer dizer, ao mesmo tempo, que não devamos dar atenção aos problemas. De modo algum. O ponto é justamente atentar para o que pode desatar os nós. No mundo corporativo, por exemplo, em vez de pensar “Nossa, isso foi culpa de fulano”, experimente chamar a equipe e falar “Pessoal, nós temos este problema e precisamos resolvê-lo. Vamos pensar em soluções”.

Diante de um problema, é necessário fazer uma análise criteriosa do que pode ter dado errado, de forma a servir de aprendizado para o futuro – o caminho a não ser seguido novamente. Problemas e dificuldades são, acima de tudo, oportunidades e grandes professores. Seja grato pelos problemas que aparecem em sua vida, pois eles propiciam meios de expandir o pensamento crítico e analítico, a criatividade e a capacidade de superação. Busque os problemas, tenha-os como desafios.

Problemas sempre existirão, muitas vezes não há como desviar deles. O que diferencia as pessoas que buscam progredir das negativistas é a postura diante das dificuldades. Enquanto umas reclamam, procuram culpar algo ou alguém, outros buscam resolver o que tem que ser resolvido e seguir a vida. Proatividade é uma habilidade importantíssima no mercado de trabalho e na vida em geral, e um dos meios de desenvolvê-la é a resolução de problemas focada na solução. É um processo de autoconhecimento e desenvolvimento pessoal que só traz benefícios.

A mobilização contra a reforma previdenciária na França nesta quinta-feira (19) entrou em sua terceira semana e as negociações entre o governo e os sindicatos continuam estagnadas, distante da perspectiva de uma "trégua" para o Natal.

Esta quinta-feira marca 15 dias de greve nos transportes e, embora tenha havido uma ligeira melhora, as paralisações ainda eram um desafio para os franceses, especialmente na capital.

Duas das oito linhas do metrô parisiense que estavam fechadas até agora funcionavam novamente, mas seis ainda continuam fechadas.

Os trens suburbanos circulavam, mas apenas nas horas mais movimentadas. E apenas dois dos cinco trens de alta velocidade, que conectam Paris a grandes cidades como Bordeaux, Marselha ou Lyon, estavam em operação.

Menos de 48 horas após o início das férias escolares de Natal, muitos franceses esperavam para saber se eles terão trens para sair de férias ou passar as férias de Ano Novo em família.

A empresa ferroviária nacional SNCF anunciará nesta quinta-feira aos usuários que já compraram passagens para trens programados entre 23 e 26 de dezembro se eles são mantidos ou não.

O gatilho para essa crise social é uma reforma controversa do sistema previdenciário, que planeja mesclar os 42 esquemas de aposentadoria existentes em um único sistema e passar a idade de aposentadoria de 62 a 64 anos em dois anos para receber uma pensão integral.

Para o executivo, é uma reforma "necessária" para garantir um equilíbrio financeiro do sistema de pensões, mas os sindicatos muito poderosos da França denunciam uma "regressão social".

- Diálogo de surdos -

Após uma primeira rodada de negociações entre o governo e os sindicatos na quarta-feira, sem grandes resultados, o primeiro-ministro Edouard Philippe os receberá novamente nesta quinta-feira. Todo mundo espera uma solução para a crise antes do feriado.

"Entre Philippe e os sindicatos, o diálogo dos surdos continua", intitulou o jornal Le Figaro. "Entendemos que a determinação dele está intacta, mas a nossa também", disse o secretário-geral da Força de Trabalho, Yves Veyrier, na noite de quarta-feira, depois de deixar a reunião com Philippe.

"Estamos muito, muito longe de um acordo", disse Laurent Berger, número um do CFDT, que apoia a ideia de um plano de pensão universal, mas se recusa a adiar a idade da aposentadoria para usufruir de uma pensão completa.

O presidente Emmanuel Macron, que deixou seu primeiro-ministro encarregado das negociações, disse quarta-feira que ele poderá fazer algumas concessões, mas que não retirará seu texto.

As soluções às ameaças ao futuro do planeta são subterrâneas, dizem alguns especialistas.

Do aquecimento global à escassez de alimentos, passando pela superpopulação, para todos esses problemas há esperança no subsolo, afirmam os especialistas consultados pela AFP em um congresso mundial sobre túneis, realizado esta semana na cidade italiana de Nápoles (sul).

"Chegamos a um ponto em nossa história em que temos que começar a procurar por novos espaços", diz Han Admiraal, engenheiro civil e especialista "subterrâneo".

Segundo ele, alcançar sete das 17 metas estabelecidas pela ONU em termos de desenvolvimento sustentável (poluição urbana, fome no mundo...) seria mais fácil se procurássemos espaços subterrâneos.

"Parece que ainda não nos demos conta que a cada ano perdemos grandes superfícies de terra cultivável a um ritmo alarmante, justo o que deveríamos aumentar para alimentar a crescente população mundial", aponta este especialista.

Enquanto "os espaços subterrâneos poderiam facilmente ser usados para a agricultura", afirmou durante uma visita à Galleria Borbonica construída sob Nápoles para oferecer ao rei Fernando II de Bourbon uma rota de fuga após os distúrbios de 1848.

Os avanços científicos em áreas como a aquapônia, um sistema que combina a produção de peixes e vegetais sem solo, também podem contribuir para o aumento da oferta de alimentos sem aumentar a área cultivada e ainda reduzir o custo de transporte, se essas "fazendas" forem instaladas sob as cidades.

- Soja ou tremoços -

Algumas plantas, como erva-doce, rabanete, coentro e até alface, já são plantadas no subsolo, diz Admiraal.

"Poderíamos considerar a adição de plantas como soja ou tremoços, que podem ser usadas para produzir mais alimentos protéicos, que podem servir como substitutos para a carne", reduzindo assim nossa dependência de um dos maiores responsáveis pelo aquecimento climático: a indústria da carne.

"Poderíamos pensar ainda em usar estacionamentos subterrâneos: sabemos que os carros matam as cidades. Estamos nos direcionando para carros elétricos, carros autônomos, para compartilhá-los. A questão é ver se todos esses espaços ainda são úteis no futuro", acrescenta o especialista.

Em Boston, Oslo, Rio de Janeiro, Seattle ou Sydney infraestruturas como rodovias foram enterradas para transformar esses espaços em parques, aponta Antonia Conaro, especialista em planejamento urbano.

"As cidades com um crescimento populacional muito alto e falta de recursos estão procurando maneiras inovadoras de se desenvolver", explica.

"Estão pensando, por exemplo, em construir cidades flutuantes, mas percebem que não é a solução porque isso afeta a vida marinha e são difíceis de construir, então por que não olhar para o subsolo?", acrescenta Conaro, membro como Admiraal do Comitê Internacional sobre o Espaço Subterrâneo.

Cidades como Singapura ou Hong Kong já começaram a mudar sua legislação para permitir que universidades, bibliotecas, cinemas ou centros comerciais sejam instalados no subsolo.

As árvores plantadas em terrenos onde outrora havia concreto contribuem, ainda que pouco, para a luta contra a poluição do ar.

O abrigo subterrâneo também permite que a população se proteja de fenômenos meteorológicos, como os ciclones, que são tão temidos com a mudança climática.

"Diante das enchentes e outros desastres naturais, explorar o potencial subterrâneo pode melhorar a resistência da cidade", acredita a especialista.

"A fibra óptica pode fornecer luz subterrânea e hoje é possível simular uma luminosidade como a da luz natural", acrescenta.

A sobrevivência de plantas sem raios solares é tema de estudo. Busca-se, por exemplo, a frequência óptima do espectro de luz para permitir a fotossíntese, que é essencial para o crescimento das plantas.

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, fez nesta quarta-feira (5) um apelo para que o assassinato da vereadora Marielle Franco, morta em março deste ano, seja elucidado pelas autoridades.

"Gostaria de que não nos esquecêssemos de lembrar do assassinato de Marielle nessa oportunidade, porque Marielle foi uma importante ativista e defensora de direitos humanos no seu estado [Rio de Janeiro]. Emprestou a sua voz em favor de populações mais excluídas e seu assassinato é uma expressão contra a mulher e contra a mulher negra que quer ocupar espaços de poder no nosso país e, portanto, necessita ser, o quanto antes, esclarecido", afirmou, durante a abertura do 2º Seminário Internacional Brasil-União Europeia: caminhos para a prevenção da violência doméstica contra a mulher, em Brasília.

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Para a procuradora, a violência de gênero é um dos "temas difíceis de se tratar no Brasil" e, por ainda apresentar índices "assombrosos", deveria se tornar uma bandeira de todos os brasileiros, que poderiam contribuir ao manifestar o que chamou de " intolerância social" diante das agressões. Na avaliação da procuradora, a posição da sociedade sobre a questão passa pela formação em ambiente escolar.

"A violência doméstica é absolutamente inaceitável. É preciso registrar a intolerância de todos e cada um de nós, mas sobretudo uma intolerância social com essa prática, para que fomentemos uma atitude muito clara de que é necessário pôr um fim a ela e adotar medidas de educação de meninas e meninos para que tenham consciência de que atitudes como essa não são admitidas, não são concernentes com aquilo que é fundamental no que diz respeito à dignidade humana", observou.

Raquel Dodge destacou que o Brasil é o quinto país com o maior número de assassinatos de mulheres por violência doméstica. Em 2015, os assassinatos de mulheres negras cresceram 54,2%, enquanto que o de brancas caiu 10%. "Os nossos índices são assombrosos e nos envergonham."

Em discurso, a procuradora também ponderou que o aniversário de 70 anos da Declaração Universal de Direitos Humanos, comemorado este ano, reaviva o princípio de equanimidade de direitos entre homens e mulheres e o de que todos os seres humanos são iguais em dignidade. "A violência contra a mulher é a forma mais iníqua de declarar a contrariedade a esse conceito, e essa violência ocorre, em geral, entre aqueles que expressam afeto um pelo outro e, portanto, nesse ambiente em que devia se iniciar e florescer mais autenticamente o respeito pela dignidade humana", acrescentou.

Intercâmbios

Segundo Raquel Dodge, já no ano que vem deverão ser realizadas cinco conferências entre autoridades brasileiras e da União Europeia para discutir equidade de gênero no Brasil.

Durante o evento, foi assinado termo de cooperação para a criação e a implementação do Formulário Nacional de Risco e Proteção à Vida (Frida), que deverá auxiliar policiais, delegados e magistrados a aferir o nível de ameaças às quais estão submetidas as mulheres vítimas de violência. O termo foi firmado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e pelo Ministério dos Direitos Humanos.

Além de Raquel Dodge, o evento contou com a participação do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli; da ministra aposentada do STF Ellen Gracie; do conselheiro do CNMP e responsável pelo projeto Diálogos EU-Brasil – Violência contra a mulher, Valter Shuenquener; da encarregada de negócios da União Europeia no Brasil, Cláudia Gintersdorfer; da secretária Nacional de Políticas para as Mulheres, Andreza Colatto; e da representante da ONU Mulheres no Brasil, Nadine Gasman.

O que fazer com a migração venezuelana? Mais restrições? Um fundo comum? Representantes de 12 países da América Latina debatem, a partir desta segunda-feira (3), em Quito, como chegar a uma solução comum para o êxodo de pessoas que transitam pelo continente, fugindo da severa crise na Venezuela.

A região, que no passado viu sair milhões de latino-americanos para Estados Unidos ou Europa em busca de trabalho, ou por causa da violência, enfrenta uma incomum migração dentro de suas fronteiras.

Representantes de 12 países da América Latina se reúnem a partir de hoje, na capital equatoriana, para tentar definir os primeiros passos para uma política regional frente ao êxodo.

O encontro termina nesta terça com declarações à imprensa, disse a Chancelaria equatoriana, que sediará a reunião.

Apesar de ter sido convidado, até domingo Quito não havia recebido a confirmação da participação de representantes do governo de Nicolás Maduro, cada vez mais isolado no continente por conta de suas políticas e abusos em direitos humanos e criticado pela oposição, pela Organização dos Estados Americanos (OEA) e por outros organismos internacionais.

"Um esforço regional servirá para que nossos países deem uma melhor resposta a essas situações", afirmou o ministro das Relações Exteriores do país anfitrião, José Valencia.

A convite do Equador, estarão presentes Argentina, Bolívia (aliado da Venezuela), Brasil, Colômbia, Costa Rica, Chile, México, Panamá, Paraguai, Peru e Uruguai.

Sobre a mesa devem estar propostas que vão da eliminação de restrições à migração, ou unificação de medidas para o trânsito de venezuelanos, até um fundo comum a pedido da ONU, como propõe a Colômbia.

Ou ainda o estabelecimento de um sistema de cotas de atenção aos migrantes, como sugeriu na semana passada o chefe do governo espanhol, Pedro Sánchez, em sua passagem por Bogotá, onde anunciou recursos europeus de 35 milhões de euros para atender à "crise migratória" negada por Caracas.

"É indispensável que cada país assuma sua porção de responsabilidade", advertiu o vice-ministro equatoriano da Mobilidade Humana, Santiago Chávez.

Isso inclui a Venezuela, a cujo governo será pedido que "implemente políticas" para que a migração seja "atendida de maneira adequada", acrescentou.

- Pressão sobre Maduro -

Cerca de 2,3 milhões de venezuelanos (7,5% da população de 30,6 milhões) vivem no exterior, dos quais 1,6 milhão emigrou desde 2015, quando piorou a escassez de remédios e alimentos em seu país em meio a uma hiperinflação que pulveriza os salários.

Colômbia, Peru e Equador são os principais receptores do fluxo migratório, que se estende para outras nações sul-americanas, como o Brasil.

Para Daniela Salazar, advogada especializada em Direitos Humanos, é necessário atacar as causas da migração, e não apenas buscar paliativos para seus efeitos.

"Já que os governos sentem que isso lhes está afetando, que pelo menos sirva para que não olhem para o outro lado e realmente ponham pressão internacional suficiente para gerar uma mudança na situação política na Venezuela", disse Salazar, catedrática da Universidade San Francisco de Quito.

Na região não há uma postura única frente à situação da Venezuela. Em meio às críticas que a maioria lança contra Maduro, a Bolívia é uma voz dissonante que defende o presidente venezuelano.

A OEA também convocou para 5 de setembro uma reunião extraordinária para tratar do fenômeno migratório.

- Restrições e xenofobia -

Em cada fronteira que cruzam, os venezuelanos enfrentam diferentes requisitos. A Colômbia pede documento de identidade para quem está em trânsito e passaporte para os que pretendem ficar. O Equador exige identidade com um certificado, e o Peru, um passaporte, ou pedido de abrigo.

O Defensor Público do Equador, Ernesto Pazmiño, considerou que "todos os governos deveriam flexibilizar o ingresso para amrnizar essa crise humanitária".

A migração de venezuelanos é uma das maiores da história da América Latina. A situação transbordou a capacidade de atenção dos países, onde já haviam aparecido focos de xenofobia e violência por confrontos com a população local, como no caso do estado de Roraima, onde militares reforçarão a segurança por ordem do governo.

Na quinta-feira passada, a capital equatoriana foi palco de pequenas marchas simultâneas de protestos, sem o registro de incidentes: uma, de trabalhadores informais contra os migrantes venezuelanos, e outra, de ativistas contrários à xenofobia.

"É urgente que os governos abram suas fronteiras, e os habitantes não fechem as portas aos venezuelanos para evitar surtos de xenofobia", disse Pazmiño à AFP.

Em Quito, os governos vão tratar do espinhoso assunto das "necessidades financeiras" para atender aos migrantes, segundo Chávez, motivo pelo qual pedirá contribuições internacionais.

Localizado no Bairro do Recife, o museu Cais do Sertão recebe, de terça a domingo, pernambucanos e turistas que estão em busca de conhecimentos sobre diversas situações que fazem parte da história dos brasileiros. Mas uma visita ao local pode esbarrar em desfalques de objetos eletrônicos e multimídia, recursos centrais na exposição, que aposta em interatividade e no tom lúdico. A reportagem do LeiaJá esteve no equipamento cultural e constatou os problemas.

No primeiro piso do museu, percebe-se a falta de manutenção dos equipamentos, ou sua ausência. Em meio aos acervos pessoais de gangaceiros, símbolos do Nordeste, além de contar um pouco da carreira do cantor Luiz Gonzaga, fones de ouvido que estão conectados a monitores com vídeos, trazendo relatos de pessoas, não funcionam.

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Telas que estão funcionando se misturam a monitores desligados que ficam ali, expostos, sem explicação. Com capacidade para cinco jogadores, um videogame gigante instalado no térreo não dá sinal de vida. Ao lado, um painel contendo as fotografias de Tiago Santana, xilogravuras de Stênio Diniz e pinturas de Antonio Bandeira interage solitariamente com uma estrutura que deveria abrigar dois televisores, mas tem apenas espaços vazios.

O Túnel do Capeta, uma das atrações que mais recebe o apreço de quem visita o museu, é famoso pela camuflagem entre espelhos e televisores. Ao chegar no ambiente, é notória a falta de equipamentos que não reproduzem a imagem das pessoas através de câmeras espalhadas. O LeiaJá entrou em contato com a Secretaria de Turismo de Pernambuco (Seturpe) para obter esclarecimentos.

Em nota, a gestão estadual do Cais do Sertão se posicionou sobre alguns questionamentos levantados pela reportagem. Confira:

Processo de troca/conserto dos equipamentos

O Cais do sertão possui uma equipe de profissionais dos setores de Operações e Museologia, habilitados a identificar todos os problemas relacionados a equipamentos e infraestrutura. 

Por se tratar de um espaço museológico que prima pela educação, e possui no bojo de sua estrutura didática processos de interação pública com os equipamentos, vale ressaltar que constantemente trabalhamos na orientação das pessoas quanto ao uso adequado dos equipamentos e dos espaços ocupados durante as visitas, o que também nos faz diariamente realizar vistorias, adequações e manutenções. 

Tão logo identificado qualquer problema nos equipamentos disponibilizados, as equipes são acionadas e imediatamente iniciamos os processos de restauro, conserto ou manutenção daqueles equipamentos que podem ser dada as suas especificações técnicas. Alguns equipamentos são exclusivos - ressaltamos que alguns deles e/ou suas peças não são fabricados no país -, ou ainda, de restrita manutenção e/ou conserto. Isso requer maior tempo de cuidados e correções, considerando, principalmente, as restrições legais, que regem as normas e procedimentos para a compra e manutenção de materiais e equipamentos por meio da irrestrita observância às normas e legislação pertinentes ao uso do recurso público.

Orientação aos visitantes quando objetos quebrados são detectados

Dispomos de uma equipe técnica habilitada e apta a exercer a função de educadores sob qualquer circunstância, inclusive adversa, diante de problemas técnicos ou estruturais que possam ser momentaneamente apresentados. Ressaltamos que não apenas os educadores, mas todos os colaboradores do Centro Cultural Cais do Sertão, em seu processo de qualificação realizado pela gestão, são submetidos permanentemente a um processo de orientação quanto à necessidade de atendimento de qualidade e utilizar-se de transparência para garantir, mesmo com alguns equipamentos em manutenção temporária, que os conteúdos sejam aplicados em sua plenitude.

Equipamentos sem funcionalidade que ficam expostos no local

Existe todo um processo estrutural e de identidade expositiva, que foi concebida pelo grupo de Curadoria do Museu cais do Sertão que, em hipótese nenhuma, permite a remoção de peças, estruturas e equipamentos que fazem parte da expografia museológica. 

 Prazo para o reposicionamento dos objetos com defeitos

 Já foi iniciado um levantamento para diagnosticar os equipamentos que encontram-se com algum defeito. Com esse, relatório será dado início a todos os trâmites para o processo licitatório para a manutenção, conserto ou aquisição dos equipamentos que apresentam problemas, de forma que aguardamos sua finalização. 

Manifestantes se reuniram hoje (12) no centro do Rio de Janeiro para lembrar os 120 dias dos assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes. Os dois foram mortos a tiros na noite do dia 14 de março e o crime ainda não foi solucionado. As investigações estão em sigilo. O ato cobrou também a elucidação de diversos outros homicídios que permanecem sem solução na capital fluminense. Parentes de vítimas estiveram presentes contando suas histórias.

"Quanto mais precisam morrer?", registrava uma faixa. 

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A mãe de Marielle, Marinete Silva, disse que a dor persiste. "O tempo passa e a angústia aumenta. Não é só a perda física da Marielle, é muito mais do que podíamos imaginar. Cada dia que passa é muito mais doloroso. Não dá para mensurar". Ela disse se preocupar com o silêncio das autoridades, mas acrescentou que continuará acreditando que o caso será solucionado e manterá as cobranças.

A dor de Marinete Silva também é compartilhada por Janaína Alves, que perdeu seu filho adolescente há dois anos na comunidade do Borel, na zona norte do Rio de Janeiro. Segunda ela, o garoto tinha 16 anos e foi morto com um tiro na cabeça disparado por trás por um policial da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). Ela conta que, na época, recebeu apoio de Marielle. No mês passado, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) ofereceu denúncia contra os envolvidos no crime. "Nós entregamos uma carta ao promotor listando inquéritos que estavam parados nas delegacias. E o caso do meu filho era um deles. Felizmente, veio a denúncia. E já se vão dois anos. Ele só foi denunciado por causa da nossa luta. Do contrário, não teríamos resposta", diz Janaína.

Quem também pedia Justiça era o motorista autônomo Luciano Norberto que, em 2009, perdeu seu irmão no Morro da Coroa, também na zona norte da capital fluminense. Ele conta que o homicídio foi cometido por policiais, que irão a júri popular no ano que vem. "Dez anos depois. Para ver como a nossa Justiça é lenta, mesmo diante de todas as cobranças da família. Meu irmão era trabalhador. Minha mãe veio a falecer dois anos depois, porque ela entrou em depressão. E até hoje não vimos Justiça", lamenta.

A concentração do ato foi marcada para 16h em frente à Igreja de Nossa Senhora da Candelária. De lá, os manifestantes organizaram uma marcha até a Cinelândia, onde mais cedo ocorreram protestos do público que acompanhava a sessão na Câmara Municipal que rejeitou a abertura de um processo de impeachment do prefeito Marcelo Crivella (PRB). Alguns remanescentes desses outros atos se juntaram à manifestação.

Estava presente a mulher do motorista Anderson Gomes e parentes do adolescente Marcus Vinícius da Silva, morto no mês passado no Complexo da Maré durante uma operação policial. Ele vestia um uniforme escolar e foi baleado. 

Ex-assessora parlamentar de Marielle, Ana Marcela conta que as manifestações continuarão para cobrar respostas. "Marielle virou um símbolo mundial da luta pelos direitos humanos. Estamos ampliando a mobilização, lembrando que ela não é a única que foi morta dessa forma. No Rio de Janeiro, são milhares de jovens negros assassinados de forma similar em casos que também permanecem sem resposta e que, na maioria das vezes, não têm nenhuma atenção da mídia e das autoridades".

Para Ana Marcela, saber quem matou a vereadora não é suficiente. Segundo ela, as razões também precisam ser esclarecidas. 

Um problema no iOS 11, o novo sistema operacional da Apple para aparelhos móveis, está dando erro em alguns aparelhos de usuários que tentam escrever a letra "I". Sempre que fazem isso, o teclado troca o caractere por "A", "#" ou "!". A falha na função do teclado é notada, por exemplo, em aplicativos como iMessage, Twitter e Instagram.

Segundo a Apple, o problema atinge iPhones, iPads e iPods que tiveram seu sistema atualizado.

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Aparentemente simples, a falha tem o potencial de irritar muitos usuários. Principalmente os que falam inglês, já que, no idioma, a letra significa "eu".

Solução

A Apple publicou neste domingo (4) que o bug existe e na sessão de suporte do site, a empresa sugere transformar a letra "i" em um atalho para exibir a letra "i", ou seja, todas as vezes que alguém escrever "i", o iOS vai sugerir a troca de caractere. Mas por um "i".

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