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O Canadá é um destino muito procurado pelos brasileiros, especialmente por possuir um dos maiores índices de qualidade de vida do mundo, além de ser repleto de atrações turísticas e incríveis paisagens. O país oferece milhares de oportunidades para estudantes e profissionais que desejam se aventurar no território canadense.

Para entrar no Canadá é necessário o visto, que deve ser solicitado antes do embarque. Existem diferentes tipos de viagem e, consequentemente, de visto.

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“A Eagle começou focada nos Estados Unidos, mas no último ano ampliamos a nossa atuação, passamos a oferecer pacotes para o Canadá e a adesão tem sido grande. As pessoas nos procuram em busca de qualidade de vida e se encantam com o clima agradável, as áreas verdes, a gastronomia e os excelentes locais para fazer compras disponíveis no Canadá, além claro, das instituições de ensino e os programas de emprego e estágio”, resume Claudio Cantamessa, diretor da Eagle Intercâmbio no Brasil.

É importante se preparar e pesquisar sobre qual o visto é ideal para você. Abaixo, o diretor da Eagle Brasil, traz algumas categorias.

Visto de turista: “Esse tipo de visto é emitido para pessoas que viajam ao país e desejam permanecer por um período menor que 6 meses. Mesmo que você esteja indo estudar, se a duração for inferior a um semestre, você irá aplicar para o visto de turista. Mas fique tranquilo, essa identificação de estudos não impede que você retorne como turista para o Canadá posteriormente, desde que o visto ainda esteja válido”, comenta o diretor da Eagle.

Visto de estudante com permissão de trabalho: “Muitas pessoas buscam o Canadá como destino pela possibilidade de depender do curso escolhido, receber um visto com permissão de trabalho. O visto de estudante vem classificado como categoria SW-1, chamado de “Student Worker”. Ele é emitido para aqueles que irão realizar um programa de estudo que inclui um período de trabalho", explica Cláudio Cantamessa.

Visto de trabalho: “Infelizmente, os programas de estudo de idiomas que davam direito a permissão de trabalho foram suspensos e, para obter seu visto de trabalho, agora você precisa preencher alguns requisitos básicos diferentes. Se você estiver vindo a convite de uma empresa, vai precisar obter um LMIA (Labour Market Impact Assessment): um documento formal emitido pelo Human Resources Canada (órgão público federal similar ao Ministério do Trabalho no Brasil)”, conclui o diretor.

Com informações da assessoria

Os dois jovens italianos baleados em uma favela no Rio de Janeiro estão no Brasil para participar de programas de intercâmbio cultural, segundo fontes locais.

Riccardo, de 21 anos, estuda na Fundação Getúlio Vargas (FGV), e Nicolò Desiato, 23, na Fundação Armando Alvares Penteado (Faap), instituições sediadas em São Paulo.

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De acordo com uma primeira reconstrução, os dois italianos - ambos de Roma - retornavam para a capital paulista com outros três amigos em um carro alugado e procuravam um fast food antes de pegar a estrada.

No entanto, as indicações do GPS acabaram levando-os para a favela de Manguinhos, onde acabaram atingidos por disparos de fuzil. Riccardo e Nicolò foram a um hospital, mas estão fora de perigo.

"O Consulado-Geral da Itália no Rio de Janeiro informa que os cinco cidadãos italianos vítimas de um assalto a mão armada na madrugada passada estão fora de perigo", diz um comunicado da sede consular.

"Dois deles, feridos levemente, já receberam os atendimentos médicos necessários em um hospital local. Como relatado pela polícia local, a agressão ocorreu nas proximidades de um dos acessos à comunidade de Manguinhos, na zona norte da capital fluminense, onde os cinco turistas teriam entrado por erro, enganados pelas indicações do GPS", acrescenta a nota.

Um representante consular "se dirigiu imediatamente" ao hospital, e o consulado "está em constante contato com os familiares e as autoridades locais para prestar a devida assistência aos conterrâneos".

Da Ansa

Estudar fora é o desejo de muitas pessoas e ele pode ser realizado de diferentes formas. O programa de intercâmbio para o Canadá vai do ensino de uma nova língua, seja ela inglês ou francês, até o ensino acadêmico em universidades locais, sem falar da experiência única de conhecer uma nova cultura.

Os cursos de idiomas oferecem o desenvolvimento das quatro habilidades básicas, a escrita, a leitura, a compreensão e a conversação oral do inglês ou do francês, ambas línguas faladas no território canadense. É indicado a permanência de no mínimo 24 semanas no programa para atingir a fluência.

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E para quem quer ir além dos cursos de idiomas, também é oferecido o ensino médio e universitário no país.

O programa de High School, fora as matérias básicas e qualidade de ensino, também conta com um currículo de matérias vocacionais, como teatro, mecânica, psicologia e marketing.

O programa de faculdade traz duas opções: universidades e colleges, o primeiro tendo destaque no seu foco em pesquisas e a segunda por formação técnica. As universidades, em sua maioria, são públicas e recebem incentivos do governo, com campi bem estruturados, com residências estudantis, cafeterias e complexos esportivos.

Já os colleges são escolas menores e, por isso, aparecem com valores mais agradáveis. Aqueles interessados em estudar por lá também podem fazer o programa de transferência universitária, onde o aluno inicia os dois primeiros anos no college e depois é transferido para terminar o bacharelado na universidade.

Por Mariana Ramos, com informações de assessoria

Paulo Roberto Falcão ainda não decolou na carreira de treinador, mesmo dirigindo as seleções brasileiras e japonesa, sequer conseguindo completar uma temporada por algum clube. Disposto a tentar reativar a carreira, o ex-volante de 68 anos revelou que está fazendo um intercâmbio com o amigo Carlo Ancelotti no Real Madrid.

Falcão e Ancelotti foram companheiros entre 1980 e 1985 na Roma, na qual conquistaram o título Italiano de 1983. A amizade de quatro décadas agora se tornou um encontro profissional, com o brasileiro acompanhando a metodologia de trabalho do italiano na Espanha e recebendo orientações.

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"Sempre quis me manter atualizado sobre o que acontece no futebol no Brasil e no mundo. Estou fazendo um intercâmbio profissional, como sempre fiz como treinador, para trocar experiências com grandes ícones, amigos e protagonistas deste esporte", revelou Falcão em suas redes sociais.

Paulo Roberto Falcão há seis anos não dirige um clube, desde que deixou o Internacional, em 2016, após somente cinco jogos em menos de um mês de trabalho. Foi sua terceira passagem no comando do time gaúcho, no qual fez história como jogador e conseguiu comandar a equipe ao título estadual em 2011.

A saída frustrante em 2016 obrigou Falcão a buscar aprendizado na carreira. Desde então, ele se adapta. O começo na profissão foi logo com a seleção brasileira, após a Copa do Mundo de 1990. Também dirigiu o Japão, antes de se aventurar nos clubes. Com orientações de Ancelotti e visitas a outros grandes clubes da Europa, ele se aprimorar para pensar em voltar à beira do campo no começo de 2023.

O intercâmbio proporciona conhecimento de novos lugares, culturas e a interação com pessoas de diversas vivências. Mas, além disso, ele possibilita a ampliação dos estudos, levando alunos de vários cursos a expandir seus horizontes na busca pelo aprendizado fora de sua instituição de ensino.

Priscila Lisboa, formada em Medicina pela Faculdade de Medicina e Enfermagem de Marília (Famema), em São Paulo, decidiu fazer sua residência nos Estados Unidos após concluir sua graduação, em 2014. Ela conta que já participava de estágios no país, mas iniciou sua especialização no Brasil, e somente após um ano, escolheu mudar para os EUA. A estudante está em seu último ano de residência em pediatria, no Harlem Hospital Center, afiliado à Columbia University.

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Reprodução/Instagram

Nos Estados Unidos, a residência é um requisito para o exercício da profissão de médico, e por isso é indispensável para quem deseja atuar no país. Em entrevista com o LeiaJá, Priscila descreveu sua experiência e explicou o passo a passo para fazer residência. Confira: 

O que é necessário para fazer residência nos EUA? 

A princípio, o estudante deve checar se sua faculdade tem o Sponsor note necessário para fazer as provas para a residência americana, através do site da World directory of medical school. A partir de 2024 haverá uma mudança: a faculdade deverá ser acreditada pelo Sistema de Acreditação de Escolas Médicas (SAEME-CFM). 

Segundo Priscila, os estágios são relevantes para a candidatura, pois através deles os estudantes recebem cartas de recomendação de médicos com quem trabalhou. Embora tenha realizado estágios durante o curso, decidiu fazer outros no período em que trabalhava para juntar dinheiro e fazer a residência estrangeira, devido a importância de possuir cartas recentes.  

Além disso, ter domínio do inglês também é indispensável. A médica relata que já falava bem o idioma, mas aperfeiçoou com o dia a dia. No entanto, ela lembra que todas as avaliações são aplicadas em inglês.  

Como funciona o processo seletivo? 

Após verificar se a faculdade é credenciada, os próximos passos são: efetuar o cadastro no website da Educational Commission for Foreign Medical Graduates (ECFMG), enviar os documentos da instituição, pagar a taxa e receber a aprovação para realizar as provas. 

Step 1 – Esta etapa é composta por 280 perguntas divididas em 7 blocos, que avaliam os conhecimentos básicos em ciências. No total, a prova tem duração de 8 horas.  

Step CK – Testa a compreensão de assuntos específicos sobre cliclo clínico, com conteúdo sobre obstetrícia, ginecologia, psiquiatria, pediatria, cirurgia e clínica médica. 

 Occupational English Test (OET) – Teste de proeficiência em inglês, que atualmente substitui o Step 2CS, exame prático aplicado nos EUA. 

Com a conclusão, o candidato deve solicitar a o certificado final e submeter no programa de residência escolhido por meio do site My Eras, junto ao personal statement, cartas de recomendação e demais documentos.  

E o custo? 

Os estudantes recebem uma bolsa durante a residência, cujo valor varia de acordo com cada local. Em sua rede social, Priscila relata que um residente em Nova York recebe um valor líquido aproximado de 4.000 a 4.500 dólares por mês.  

Priscila ainda aconselha a estudar para os exames durante a graduação; investir em estágios nos Estados Unidos por volta do 5º ou 6º ano de graduação; e participar de pesquisas, que são muito valorizadas pelos estadunidenses.

Para orientar quem tem planos de sair do Brasil para estudar, trabalhar e morar no Canadá, a Hi Bonjour promove, de 13 a 28 de setembro, o Canadá Road Show, que passará por 12 cidades brasileiras para apresentar programas disponibilizados em 28 colleges, universidades e escolas de idiomas canadenses.

No Recife, o encontro será realizado no dia 24 de setembro (sábado), no Mar Hotel, em Boa Viagem, das 14h às 20h. A inscrição custa R$ 20 e deve ser feita através do site canadaroadshow.com.br.

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Todo o valor arrecadado será doado para o Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer de Pernambuco (GAC-PE), a Judá Escola de Jiu Jitsu, projeto social de Camaragibe (PE) e o Hospital Martagão Gesteira, instituição filantrópica que atende crianças e adolescentes em Salvador.

Três grandes feiras com 28 instituições de ensino canadenses acontecerão em São Paulo (28/09), Recife (24/09) e Salvador (25/09). Outras nove cidades recebem palestras especiais com orientações sobre como planejar os estudos e a imigração para o Canadá durante este mês: Ribeirão Preto (13/09), Campinas (15/09), São Carlos (19/09) e São José dos Campos (22/09), em São Paulo, além de Curitiba (15/09), Florianópolis (20/09), Manaus (22/09), Fortaleza (22/09) e Goiânia (27/09).

Uma análise feita pela Hi Bonjour, indica que a taxa de aprovação de vistos para brasileiros em 2021 (80%), que sofrera queda causada pela pandemia em 2020 (61%), recuperou o patamar de 2019 (83%). Em todo o período analisado, o Brasil sempre se manteve à frente das médias globais (60%, 51% e 60% nos três anos, respectivamente).

“O Canadá oferece inúmeros benefícios para estudantes internacionais, como a possibilidade de levar a família e de, ao término dos estudos, obter visto de trabalho temporário para continuar no país, que é o grande passo para a residência permanente”, resume Thaís Della Nina, fundadora da Hi Bonjour.

O NASA Space Apps Challenge, um dos principais eventos abertos da agência aeroespacial norte-americana, chega a Belém na sua segunda edição. O evento será entre os dias 30 de setembro e 2 de outubro, de forma on-line, e é gratuito e aberto para a comunidade.

As inscrições devem ser realizadas no site Sympla (clique aqui) até o dia 29 de setembro. Para participar, os interessados devem ter mais de 18 anos e estarem dispostos a resolver os desafios propostos pela Nasa. 

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As atividades, a princípio, serão todas on-line, e todas as plataformas que serão usadas trazem a premissa de acessibilidade, ou seja, permitem a participação pelo uso em celulares, tablets, notebooks e computadores, desde que com acesso à internet e por um navegador, para que ocorram as devidas interações com e entre as equipes participantes e a organização.

Os times vencedores na etapa local concorrem posteriormente com os vencedores de outras cidades do mundo pelo título das 10 melhores soluções do planeta, em categorias como Solução Mais Inspiradora ou Solução de Impacto Global. Para subsidiar os desafios, serão utilizados dados oferecidos pela agência espacial estadunidense e outras agências parceiras.

O hackathon, termo utilizado internacionalmente para esse tipo de evento, tem como meta atrair 200 participantes do Estado, além de mentores extremamente capacitados que integrarão a rede da InovAction em todo o Brasil. Miro Leite, líder local do evento, que já foi participante e mentor em edições anteriores, ressalta a criatividade do povo paraense: “Nós, paraenses, temos uma capacidade única de vencer as adversidades através da força de vontade e da criatividade. Vamos surpreender o mundo novamente em nossa segunda edição”.

O evento conta com a parcerias da InovAction, uma das principais iniciativas do setor, e com o hub paraense de startups Açaí Valley, ambos como coorganizadores.

Serviço

Data: 30 de setembro, 1 e 2 de outubro.

Local: On-line.

Inscrições:

https://www.sympla.com.br/evento-online/nasa-international-space-apps-challenge-2022-belem-2-edicao/1681708

Da assessoria do evento.

 

Viajar para estudar em outro país é o sonho de grande parte dos estudantes brasileiros, afinal, agregar conhecimento para robustecer seu currículo é importantíssimo para quem deseja ser bem-sucedido financeiramente. Esse tipo de viagem, no entanto, envolve custos financeiros por muitas vezes alto.

Pensando nisso, reunimos uma lista de países com os menores custos para se estudar fora do Brasil. Confira:

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Irlanda

Uma das maiores cidades irlandesas, como Dublin, tem um custo de vida muito mais barato que o de Londres, por exemplo. Ao optar por cidades do interior, como Cork e Galway, os gastos podem ser ainda menores.

Outra vantagem é que as universidades e cursos de idiomas disponíveis na Irlanda costumam ter preços inferiores aos do Reino Unido. Além disso, o país oferece várias opções para bolsas de estudos exclusivas para brasileiros, como a Haddad Fellowship.

Outra vantagem é que se você se matricular em curso com mais de 25 semanas de duração você consegue um visto de trabalho, o que te permite estudar e ainda fazer uma renda extra, o que ajuda nos custos da viagem.

Malta

Ainda não muito conhecida no Brasil, esse pequeno país fica no meio do Mar Mediterrâneo, entre os continentes europeu e africano.

Apesar de ter o Euro como moeda oficial, Malta tem um custo de vida mais baixo se comparado a outros lugares do Velho Continente. Segundo a calculadora de custos de vida Expatistan, viver em Malta é mais barato que em 56% dos países da Europa Ocidental.

Estudantes de idiomas, por exemplo, podem trabalhar no país, o que não é tão comum em outros países, porém é necessário que o estudante esteja em Malta há 90 dias para solicitar uma permissão de trabalho e estudo.

Canadá

O Canadá é um dos destinos mais procurados pelos brasileiros. Uma das maiores razões para isso é que o país tem um excelente custo-benefício tanto para quem quer viajar a turismo quanto para fazer um intercâmbio.

No país, existe uma grande diversidade de cursos oferecidos tanto por escolas particulares quanto pelas universidades locais. Os preços de cursos assim são um pouco mais baixos do que aqueles encontrados na Irlanda, porém no Canadá estudantes de idiomas não têm direito a uma permissão de trabalho.

Outro ponto positivo para ir para o Canadá é que existem muitos voos entre o Brasil e as cidades canadenses, o que diminui o preço das passagens aéreas. Além disso, os cursos superiores no país são mais acessíveis que nos Estados Unidos ou no Reino Unido.

Argentina

O país conta com cursos a preços acessíveis, como os da Universidade de Buenos Aires (UBA). Essa universidade, aliás, assim como as outras instituições públicas da Argentina, não cobram nada para quem quiser fazer uma graduação. A UBA é uma das 100 melhores universidades do mundo e muitos brasileiros vão fazer medicina lá.

Colômbia

Segundo o Expatistan, o nosso vizinho tem um dos custos de vida mais baixos do mundo. Além disso, as passagens aéreas para a capital, Bogotá, podem sair por cerca de 2.500 reais.

A capital é apenas uma entre muitos destinos fantásticos do país, como Cartagena, Santa Marta e Medellin, cidade com a melhor qualidade de vida da Colômbia. Todos esses lugares são incríveis não só para fazer um curso de espanhol como para se aventurar em um intercâmbio voluntário.

O país também pode ser uma boa opção para quem busca por uma oportunidade de graduação sanduíche. Várias universidades brasileiras têm parcerias com instituições colombianas.

México

Além de ser um destino popular entre os intercambistas, a Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM) é a segunda melhor da América Latina. Segundo estimativas do governo mexicano, cerca de 45 mil estudantes internacionais estão matriculados em alguma das universidades do país.

Uma das principais categorias de intercâmbio no México é o aprendizado de espanhol. Por lá ,existe uma grande variedade de opções, já que o país tem uma forte tradição turística e recebe pessoas de vários lugares do mundo para aprender espanhol.

Com custo de vida similar ao do Brasil, viajar para o México não vai custar mais do que uma viagem para outro Estado.

Países europeus

Portugal

Um dos principais atrativos de Portugal é o seu custo de vida mais baixo. É claro que cidades como Lisboa seguem sendo mais caras que São Paulo. Porém, ao ir para Coimbra, os valores podem ser menores que os gastos na maior cidade do Brasil. 

Além da economia com os gastos do dia a dia, a educação em Portugal não é tão cara. Na Universidade de Lisboa, por exemplo, as anuidades não costumam passar dos 15 mil euros. Outra vantagem é que é possível estudar em muitas universidades portuguesas utilizando apenas a sua nota do Enem.

Espanha

A Espanha é um dos países europeus que mais disponibiliza oportunidades para brasileiros. Seu custo de vida é um pouco maior do que o de Portugal, porém, os espanhóis seguem tendo o 3º menor custo entre todos os países da Europa Ocidental.

Ainda que o preço para se manter na Espanha seja superior ao de Portugal, os cursos superiores na Espanha cobram valores menores dos brasileiros.

Outra grande vantagem do país espanhol são as possibilidades de bolsas de estudo. Lá, é possível estudar idiomas sem pagar nada, através de programas como o Bolsas Santander, que oferecem auxílios para quem quer aprender castelhano nas universidades espanholas.

Alemanha

As universidades alemãs estão entre as poucas do mundo que são gratuitas também para estudantes estrangeiros.

A gratuidade vale para cursos de graduação e doutorado, enquanto os cursos de mestrado cobram tarifas dos alunos. Além de cursos gratuitos, a Alemanha tem muitas bolsas para alunos internacionais, o que torna o país uma opção ainda melhor para quem quer economizar.

Ao contrário do que possa parecer, a Alemanha também não tem um custo de vida tão caro quanto a dos demais países europeus. Segundo o Expatistan, os alemães pagam menos do que 61% dos europeus com suas despesas do dia a dia.

Por Joice Silva

O programa Ship For World Youth, promovido pelo governo japonês, seleciona brasileiros para intercâmbio no Japão. Podem participar do processo seletivo pessoas entre 18 a 32 anos. As inscrições devem ser feitas através do endereço eletrônico da CIA de Talentos até a próxima quinta-feira (25).

Nesta edição do programa, as dinâmicas serão em formato híbrido, ou seja, com um mês de discussões online, entre novembro e dezembro de 2022, e duas semanas no Japão, em fevereiro de 2023. A seletiva no Brasil disponibiliza oito vagas e os candidatos serão escolhidos via SWYAA Brasil. 

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Além da idade exigida, os particpantes devem ter nacionalidade brasileira - e viver no território nacional -, ter conhecimento intermediário de inglês; ser comunicativo, estar aberto a novas culturas e cumprir as normas sanitárias japonesas relacionadas à vacinação contra a Covid-19.

De acordo com a organização, o programa cobre despesas como passagens de avião, hospedagem e refeições no Japão, testes de Covid-19 e taxas de emissão de visto. No entanto, é de responsabilidade do participante ter acesso a um computador e conexão de internet para a parte online, assim como, a contratação de seguro de viagem para a estadia no país.

Embarcar em um intercâmbio nos Estados Unidos é uma experiência educacional, pessoal e cultural ímpar para qualquer estudante. O país popularmente conhecido como “Terra das Oportunidades”, abre muitas portas para os intercambistas, como o desenvolvimento da proficiência no inglês, as trocas culturais com os nativos, a adição de valor ao currículo profissional, bem como a facilitação de uma possível imigração.

Contudo, por mais que esse tipo de programa seja altamente recomendado pelo repertório educacional que oferece, existem diversos mitos que podem afastar os estudantes que ainda não conhecem como realmente funciona o seu processo, entre eles, estão duvidas sobre como tirar o visto estudantil, qual o nível de fluência necessário ou mesmo sobre o que falar na hora de ser entrevistado pelo consulado. 

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Para ajudar as pessoas que sonham em realizar essa experiência, o LeiaJá conversou com o advogado da Gondim Law Corp, Marcelo Gondim, que possui experiência nos processos de emissão de green card e vistos americanos. Na entrevista, ele listou uma série de mitos e verdades sobre a realização de intercâmbio nos EUA. Confira: 

É preciso contratar um advogado para tentar o visto de estudante

Mito 

Por mais que a ajuda de um profissional seja sempre bem-vinda, segundo Marcelo Gondim, não há qualquer obrigação de que haja a contratação de um advogado para a solicitação do visto estudantil. “Não é obrigado contratar um advogado para ter um visto de estudante, na verdade é tão simples que muitos estudantes fazem diretamente com o consulado, uma vez que a escola ou universidade te dará o formulário I-20 ”, explica. 

Esse formulário nada mais do que é uma confirmação de que o estudante foi aceito por uma instituição de ensino autorizada pelo Serviço de Naturalização e Cidadania dos EUA e serve para que os estudantes solicitem um visto da Embaixada Americana Local.

Qualquer instituição pode oferecer o visto

Mito

De acordo com o advogado, é importante buscar uma instituição autorizada a realizar esse processo de admissão. “Nem todas as escolas podem oferecer um formulário I-20 para fazer visto de estudantes. É preciso buscar escolas credenciadas com o sistema Servis. Inclusive, a dica é que os estudantes pesquisem sobre quais são as escolas da região que estão cadastradas. No site do Servis também há essa informação.”

Somente ricos conseguem fazer intercâmbio

Mito

Para Marcelo Gondim, essa ideia de que apenas pessoas que possuem condições financeiras mais abastadas podem fazer intercâmbio não é verdade. Contudo, ainda assim, é preciso que o estudante tenha bastante planejamento e uma quantidade de recursos significativa para custear não só o processo de viagem para o país, bem como também a estadia no local.

“Não é só para ricos, mas se a pessoa não tem uma boa condição financeira, muitas vezes, não tem como provar que vai poder estudar nos EUA sem ter que ir atrás de trabalho. Essa insegurança enquanto aos recursos é um grande motivo para o consulado negar o visto dos estudantes” esclarece.

Estudar nos EUA pode abrir portas para um green card no futuro

Verdade

Para quem sonha em um dia residir no país, o advogado ressaltou a importância de seguir passos graduais, e segundo ele o intercâmbio é sim um caminho para se pensar na imigração definitiva, já que possibilita uma maior proficiência no idioma, uma familiarização com os hábitos nativos, bem como a conquistar de uma oportunidade de trabalho, o que seria uma ótima oportunidade para conseguir o visto permanente. 

“Estudar nos EUA pode abrir sim o caminho para o green card porque depois que a pessoa finalizar os estudos em um curso acadêmico, por exemplo, poderá realizar o Optional Practical Training, que é tipo um estágio, que autoriza ao estudantes a trabalharem no país e nesse trabalho você às vezes consegue com que a própria empresa, se quiser lhe contratar,  aplique o green card para você”, explica. 

É preciso ser fluente no inglês para tirar esse tipo de visto

Mito

Saber se comunicar bem no idioma é, sem dúvidas, um dos passos mais fundamentais para quem busca um dia realizar o intercâmbio. Porém, de acordo com Marcelo Gondim, não é preciso ter um alto nível de proficiência. “Não é preciso ser fluente em inglês para aplicar para nenhum visto de imigração, o critério da proficiência em inglês é aplicado apenas para quem busca a naturalização.”

O visto de estudante pode virar um visto de trabalho

Mito

De acordo com o especialista em imigração, não é possível fazer essa transferência. Entretanto, o estudante pode buscar oportunidades nos EUA que possam abrir possibilidade de solicitação do visto de trabalho. Confira o que diz o advogado: 

“O visto de estudante não vai virar o visto de trabalho, mas como eu falei, vai abrir o caminho para você ter um estágio e com esse estágio você pode conseguir com que o empregador ofereça uma oportunidade de emprego que te permita ficar por mais tempo nos EUA.”, informa.

Se eu tiver planos de ficar após os estudos, não devo mencionar na entrevista

Verdade

Por mais que morar nos EUA seja o sonho do intercambista, isso não pode ser mencionado durante o processo de aplicação. “Se a pessoa mencionar na entrevista que tem planos de ficar nos EUA, automaticamente vai ser negado o visto de estudante ou de turista, porque esses vistos não são para quem tem a intenção de imigrar, de ficar no país. São vistos temporários, o estudante tem que demonstrar que entrou para fazer o que tem que fazer e voltar.”

Além disso, Marcelo Gondim ainda destaca que durante a entrevista, o estudante demonstre ao consulado que possui laços e vínculos fortes com o Brasil, como a família, o emprego e outros pontos que deem a entender que ele tem o interesse de voltar para a sua terra natal. 

Existe um prazo para ficar legal no país com o visto de estudante

Verdade

Segundo o advogado, o tempo de estadia pode se estender de acordo com o vínculo com a Instituição de Ensino, porém, ainda assim, o intercambista terá o prazo para retornar ao seu país. “O visto de estudante tem um prazo de quatro anos, mas o status da sua estadia no país pode passar de quatro anos. Não existe tempo determinado, o que vai determinar é o tempo que você estiver ligado a escola e a mesma seguir mantendo o registro válido no Servis.”

Preciso ter um sponsor para estudar nos EUA

Mito

O próprio intercambista pode custear sua estadia, contudo, de acordo com Marcelo, ter um sponsor é uma opção viável. “Não é obrigatório, mas você pode ter um sponsor sim, ele deverá mostrar que tem a condição financeira de disponibilizar o valor total do curso, mais o seu custo de vida nos EUA enquanto estiver estudando. Então, pode ser um sponsor, que não precisa ser um parente, pode ser um amigo ou um empregador, que esteja disponível.”

É difícil tirar o visto de estudante

Mito

Para Marcelo Gondim, não há tantas dificuldades na solicitação do visto estudantil para os EUA, contudo, por haver muitas pessoas que utilizam desse meio para ficar de forma ilegal no país, está aumentando a rigidez para a permissão desse tipo de imigração. 

“Não é difícil em si. Mas está se tornando mais complicado de ser aprovado agora, por conta do número de pessoas usando o visto de estudante para vir para aqui definitivamente,  Então o consulado está alerta em relação a isso e está negando a viagem de bastante pessoas”, explica o advogado. 

Fazer um intercâmbio e estudar fora do país é um sonho que muitos brasileiros compartilham. O que nem todos sabem é que, embora as notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) sejam normalmente utilizadas para ingressar em instituições brasileiras, também é possível usá-las para se candidatar a uma universidade em Portugal.

Essa ação é possível desde 2014, devido a uma alteração na legislação portuguesa que permitiu que as universidades criassem processos seletivos para estrangeiros que desejam estudar no país. Atualmente, mais de 50 instituições de ensino superior portuguesas possuem convênio com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep). 

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Mas após a admissão do candidato, pode surgir uma dúvida: qual o próximo passo? Para ajudar nessa nova etapa, o Leiajá conversou com dois estudantes brasileiros que foram aprovados em instituições portuguesas. 

Higor Cerqueira, de Duque de Caxias (RJ), cursou sua graduação em Produção Cultural e mestrado em Inovação de Produtos e Processos no Instituto Politécnico de Bragança, e foi aprovado recentemente no doutorado em Mídia e Arte Digital na Universidade do Algarve.  

Higor conta que, após sua aprovação, seu primeiro passo foi dar início no processo de emissão do visto. Ele comenta que os candidatos recebem uma carta de aceite da universidade, que funciona como uma reserva de matrícula, e se trata do documento mais importante para solicitação do visto de estudo, chamado título de residência para fins de estudo. 

O carioca chama atenção para as variações e explica a diferença entre os vistos “Existe um título de residência de estudo para fins de longa duração, e existe também a estada temporária. A estada temporária é pra quem vem apenas 6 meses, pra quem vai fazer um intercâmbio. Agora o de longa duração, o título de residência, é pra quem de fato vai fazer uma graduação completa, ou um mestrado, ou um doutorado. Só nesse visto de título de residência de longa duração que as pessoas têm direito do reagrupamento familiar, o direito de trabalhar enquanto estuda, a estada temporária não assegura esses benefícios.” 

No tocante à moradia, Higor declara que muitos estudantes encontram uma residência através de grupos no facebook, onde pessoas de várias cidades de Portugal divulgam casas disponíveis para aluguel, ou até mesmo as empreas imobiliárias. No entanto, ele alerta sobre a importância do cuidado na negociação virtual, e fala de um serviço chamado Relocation, que é contratado para gerenciar esse processo.  

Higor ainda fala do projeto que desenvolveu chamado 'Estude em Portugal', que tem como objetivo identificar as necessidades, levar informações e direcionar o estudante para um local do país levando em consideração o perfil de cada um.

Já Bruna Luiza Perrenoud Chagas, de Guaratinguetá (SP), foi aprovada em Arquitetura pela Universidade de Porto, em abril deste ano. Antes disso, estudante havia sido aprovada na Universidade Estadual Paulista em Franca (Unesp) e na Universidade Presbiteriana Mackenzie, ambas em São Paulo, mas optou por seguir carreira acadêmica na faculdade portuguesa.   

 Logo após a aprovação, Bruna também iniciou o processo de visto, que é expedido pela empresa VSF Global (sigla para Visa Facilitation Services Global). Segundo Bruna, ela levou cerca de 1 mês para reunir todos os documentos que precisava, que podiam ser entregues presencialmente ou virtualmente. Entre eles, ela destacou o passaporte; o certificado de registro criminal, que deve ser apostilado para ter validade em outros países; e o seguro de viagem ou o PB4 – que é certificado que garante o direito a assistência médica em Portugal.  

Em relação ao custo dos estudos, a paulista declara que um dos motivos que a motivou a escolher a Universidade do Porto, foi a descoberta de um programa direcionado para todos os falantes da língua portuguesa, que ganham 50% de desconto nas mensalidades.

 Bruna relata que houve dificuldade em encontrar uma moradia, devido aos preços elevados. No entanto, ela conseguiu uma moradia estudantil próximo à universidade. De acordo com ela, todos os passos foram resolvidos do Brasil, com a ajuda de estudantes brasileiros que já fazem o intercâmbio e compartilham muitas dicas por meio das redes sociais.

A discente acrescenta: “Acho que vale a pena pesquisar bastante, entrar em contato com quem já está lá, pedir as dicas. Por exemplo, para minha candidatura foi preciso a nota do enem e um portfólio de arquitetura, aí nesse portfólio eu tive ajuda de duas estudantes brasileiras que já fazem arquitetura lá.”

A Comissão Fullbright no Brasil está ofertando mais de 80 bolsas de estudo através de 12 programas de Universidades dos Estados Unidos para brasileiros que possuem doutorado ou estão matriculados no doutorado no Brasil. 

Os benefícios incluem auxílio instalação, passagem, auxílio instalação, bolsa para cobrir as despesas de moradia, manutenção do visto, seguro saúde para acidentes e doenças, entre outros.

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Os programas disponíveis são: 

Doutorado Sanduíche: serão disponibilizadas 30 bolsas em todas as áreas do conhecimento para brasileiros desenvolverem parte de suas pesquisas nos EUA.  

Cátedra em Saúde Pública: bolsas para professores/pesquisadores realizarem pesquisa e ministrarem aulas na área de saúde pública na Universidade da Califórnia, em San Diego. 

Cátedra em Saúde Global: bolsas de ensino e pesquisa na área de saúde global para professores e pesquisadores, na Universidade Rutgers. 

Professor e pesquisador visitante: 10 bolsas de ensino e/ou pesquisa para professores e pesquisadores de todas as áreas, com mais de 7 anos de PHD. 

Professor e pesquisador visitante Júnior: 10 bolsas de ensino e/ou pesquisa para professores e pesquisadores de instituições de ensino, com menos de 7 anos de PHD. 

Cátedra em Pesquisa e ensino nas áreas STEM: bolsa para realizar ensino e pesquisa nas áreas de ciência, Tecnologia, Engenharias e Matemática na Universidade da California, Davis. 

Cátedra em Pesquisa e Ensino: bolsa para docência e pesquisa na Universidade Emory, podendo englobar áreas como humanidades; ciência; ciências sociais; artes; direito; biomedicina; saúde pública; enfermagem e administração.  

FLTA: bolsas para jovens professores de inglês/ português serem assistentes de ensino do português como segunda língua em universidades americanas. 

Cátedra em Estudos Interdisciplinares: bolsa para docência e pesquisa em Economia Agrícola na Universidade de Purdue, com abordagens interdisciplinares. 

Cátedra em Ciência de materiais e Nanoengenharia: bolsas na Universidade Rice destinadas a professores e pesquisadores com experiência comprovada, incluindo nas áreas de física e química de materiais. 

Cátedra Centro de câncer: bolsa para estudo no centro de tratamento e pesquisa do câncer M.D Anderson, na Universidade do Texas. 

Cátedra em Artes, Ciências Humanas e sociais: a oportunidade é direcionada a professores e pesquisadores com experiência comprovada, que deverão realizar pesquisa e/ou lecionar uma disciplina para pós-graduação ou graduação avançada na Universidade de Yale.  

As inscrições podem ser feitas através do site da Fullbright Brasil até o dia 1 de agosto. As informações dos requisitos para participação podem ser encontradas nos editais de cada programa.

A Austrália é um dos locais mais procurados por brasileiros, tanto por sua diversidade cultural, quanto por seu clima quente e seco. Segundo pesquisas da Organização das Nações Unidas (ONU), ao país já foi considerada o segundo melhor lugar do mundo para se viver.

A Austrália é conhecida pela receptividade, o que proporciona aos imigrantes uma boa experiência e grandes chance de crescimento profissional, segundo o coordenador do Egali Intercâmbio, Reginaldo Acácio. “É um país que dificilmente você não vai se adaptar, conseguindo entender como ele funciona, com muita segurança, com muita tranquilidade e um acolhimento muito legal por parte dos australianos”, diz.

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Mercado de trabalho na Austrália 

Localizado na Oceania, o país é rico em fauna e flora, além de boa qualidade de vida e do atrativo salário base, ou “mínimo”, como falamos, que fica em torno de AU$ 3.090,40, o que gira em torno de R$ 10.472,31. Segundo Reginaldo, o país tem uma forte economia e, apesar de ser um dos maiores custos de vida do mundo, também conta com um dos salários mais altos.

Dados do Tranding Economics de 2021 apontaram que 4,6% da população está desempregada, uma diferença muito grande quando comparada ao Brasil, onde segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 12,6% dos brasileiros estão sem trabalho.

Grande parte das vagas de empregos mais procuradas e com maiores oportunidades são para áreas de cafeterias, restaurantes, hotéis, pubs e turismo. Esses empregos exigem do imigrante uma fluência no inglês menor. Se o imigrante deseja trabalhar em cargos com maiores salários é necessária uma boa fluência, além de uma boa qualificação.

Visto

O visto de trabalho, também conhecido como Working Holiday Visa, tem validade de 12 meses e permite que o trabalhador fique seis meses em cada empregador. Para solicitar o visto de trabalho é necessário ter entre 18 e 30 anos e possuir nacionalidade de países como Bélgica, Canadá, Chipre, Dinamarca, Estônia, Finlândia, França, Alemanha, Hong Kong, Irlanda, Itália, Japão, Coreia, Malta, Holanda, Noruega, Suíça, Taiwan e Reino Unido.

Sendo brasileiro, é possível trabalhar tendo o visto de estudante. Reginaldo explica, ainda, que o intercambista deverá buscar por vagas de emprego na cidade. “Existem diversos sites, diversos aplicativos que facilitam esse processo”, destaca o coordenador. Além dessas possibilidades, ele pontua que ter contatos e conhecer locais facilita muito o encontro das vagas.

Melhores cidades

“Eu digo que não só para Austrália, mas para qualquer destino que você vai escolher, prefira cidades mais estruturadas. Existem algumas pessoas que preferem cidades bem pequenas, porque acham que assim vão ter mais facilidade, eu discordo. Acredito que quanto mais estruturada uma cidade é, mais ela vai poder te apresentar toda aquela cultura e mais fácil você vai se adaptar”, explica Reginaldo.

Cidades como a famosa e uma das mais conhecidas Sydney, são uma boa escolha para imigrantes, além de locais como Melbourne, Brisbane Gold Coast e Perth.

Como conseguir residência permanente 

O sonho de todo imigrante é conseguir a residência permanente no país escolhido, mas é um processo longo e que vai exigir recursos, tempo e paciência de quem deseja alcançar.

Na Austrália, é possível conseguir a residência através do Programa de Imigração para Profissionais Qualificados (SkillSelect Migration Program). Ele permite que estrangeiros possam ter um visto de trabalho sem limitações e sem data para acabar a estadia.

Para ter acesso a esse programa, são necessários quatro requisitos, sendo eles: ter uma profissão que está inserida na lista de demandas publicadas pelo governo; homologar um processo de reconhecimento da sua profissão; possuir inglês avançado e atingir a nota mínima do teste do Departamento de Imigração - o teste vai avaliar o inglês, experiência de trabalho, idade, estudos na Austrália e atributos do imigrante.

Caso o imigrante se enquadre em todas essas exigências, é necessário dar entrada no Expression of Interest junto ao Departamento de Imigração australiano, através do sistema SkillSelect.

Os Estados Unidos são uma das maiores referênciasw econômicas, sociais e culturais do mundo, ocupando, até o final de 2020, segundo a pesquisa da Organização das Nações Unidas (ONU), a 17º posição entre os países com o maior índice de desenvolvimento humano (IDH). Além disso, a nação possui parte das melhores universidades do mundo e é um polo de crescimento financeiro e tecnológico que abre diversas oportunidades, inclusive para imigrantes.

Com esses e outros atributos, o país é o que mais recebe brasileiros. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, até o ano de 2020, mais de 1.800.00 milhão de brasileiros residiam na terra pertencente à América do Norte. Entre os principais motivos para essa alta imigração, está a busca por uma melhor qualidade de vida, as ofertas de emprego abertas no país, o desejo de ingresso em instituições de ensino renomadas e também a busca pelo aprimoramento no idioma inglês.

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Para quem também tem o sonho de viver no país, a especialista em intercâmbio e CEO da agência Eagle, Arleth Bandera, reuniu algumas dicas importantes para que o planejamento dessa transição seja realizado da melhor forma possível, levando em consideração a realidade dos EUA e os pontos mais importantes para que um imigrante brasileiro consiga sua residência com tranquilidade. Confira abaixo:

Planejamento em primeiro lugar

Para Arleth, o primeiro passo é sempre organizar um plano de viagem e de estadia no país, levando em considerações suas circunstâncias atuais, como recursos financeiros, se a pessoa tem família nos Estados Unidos ou se está indo se estabelecer sozinho no país. Isso porque dependendo da realidade, a imigração poderá ser feita a partir de diferentes fatores, como, por exemplo, a permanência por ter um parente no país ou um contrato de trabalho.

“Quando falamos em morar em outro país, o planejamento tem que ser feito com bastante antecedência. Se você tem família, é preciso mais planejamento ainda. Existem vários meios para você migrar hoje para os EUA, têm visto de investimento, visto de trabalho por habilidades especiais e os vistos para imigrantes como visto de estudante F1 e M1, ou J1. O ideal é sempre contratar um profissional qualificado para ter ajuda, de preferência que more aqui nos EUA e que conheça na prática o que é viver na terra do tio Sam” esclarece Arleth.

Vistos

Assim como em outros países, os EUA aceitam a aplicação de diferentes tipos de vistos, que fazem mais ou menos sentido de acordo com a circunstância do imigrante. Desse modo, como no tópico anterior, é preciso fazer uma pesquisa sobre quais são as opções e selecionar aquela que mais ajudará na imigração, podendo ser um visto de estudante ou de trabalho, por exemplo.

“Dependendo da intenção da pessoa, o visto será diferente. A imigração está facilitando a obtenção dos vistos de trabalho, que era extremamente difícil na era Trump, que foi eleito prometendo empregos para americanos e dificultando a contratação de estrangeiros. Hoje, é diferente. As empresas lutam para contratar pessoas, sem sucesso. No momento, tem mais vagas de trabalho abertas nos EUA do que pessoas fora do mercado de trabalho e isso ajuda muito aos estrangeiros que querem migrar para lá através do visto de trabalho", garante Arleth

Alguns dos vistos citados pela fundadora da agência Eagle são os tipos B1 e B2, que são para turismo e negócios; os vistos F1, M1 e J1, para quem desejar estudar nos EUA, além dos vistos de trabalho que são os EB2, EB3, H1B, L1, e o visto de investidor, o EB5.

Como conseguir trabalho no país

Morar nos EUA e conseguir desenvolver uma carreira de sucesso é o sonho de muitos brasileiros. Contudo, como imigrante, é muito importante ter em vista que para pisar em solo estrangeiro e concorrer a um vaga de emprego, também disputada por trabalhadores locais, é fundamental ter alguns requisitos como nível de inglês razoável para conseguir se expressar e ainda cursos que possam facilitar a conquista de um trabalho.

“O primeiro passo para quem quer trabalhar nos EUA é estudar inglês. Sem a fluência no idioma fica bem difícil alguma empresa te contratar e patrocinar seu visto de trabalho. Têm as áreas específicas que sempre ofertam vagas, como de TI, ciências, matemática, saúde, que sempre tem empresas contratando”, explica a especialista.

Para a Arleth, quem não possui uma formação específica também tem grandes chances de empregabilidade. “Para quem não tem uma qualificação, há bastante ofertas também. A pessoa pode atuar como babá, trabalhar na construção civil, serviços residenciais, em bares e cafés, entre outras possibilidades. Existe o visto EB3, por exemplo, que é direcionado a quem não tem uma escolaridade mais avançada, porém, esse tipo precisa ser patrocinado por uma empresa."

Onde morar

Na hora de escolher qual cidade e estado se estabelecer no país, é importante avaliar questões como as diferenças culturais, o clima do local, que pode ser difícil para um brasileiro, as oportunidades de trabalho abertas naquela região e outros pontos que fazem total diferença na sua qualidade de vida.

“O estilo de vida muda muito de um estado para o outro, assim como no Brasil. Por exemplo, na Flórida o custo de vida é mais barato do que na Califórnia. Em Utah, uma cidade não tão popular como outras, tem-se um dos custos de vida mais baratos em relação à escola, universidade e moradia, porém depende do perfil da pessoa que vai morar” esclarece Arleth.

Ao LeiaJá, a CEO da Eagle Intercâmbio relata que é comum os imigrantes transitarem entre estados e cidades até encontrar o local que mais atenda às suas necessidades. “Nós temos clientes que vieram para Atlanta e depois de dois meses pediram transferência para Los Angeles, porque não se adaptaram ao frio. Outros que eram de Porto Alegre foram para Flórida e não se adaptaram por causa do calor", relembra.

Como conseguir residência

A oportunidade de morar definitivamente nos EUA, sem a necessidade de renovar o visto ou se preocupar com ilegalidade, é o sonho de muitos imigrantes. Essa residência é alcançada por meio do Green Card, que é o visto responsável por conceder o direito de cidadania integral, com a autorização de viver e trabalhar de forma permanente no país. Contudo, esse benefício não é concedido com muita facilidade, sendo preciso certa estratégia para receber essa permissão do governo americano.

“O caminho até a residência é um pouco demorado. Porém, depende muito de como você conduzirá sua vinda aos EUA. Temos clientes, por exemplo, que vieram como estudante e em 12 meses fizemos seus work permit  (permissão de trabalho para estudante, em uma parte do tempo) e uma empresa que o contratou por 6 meses, patrocinando seu visto de trabalho. Com alguns vistos de trabalho depois de 2 anos você pode aplicar o Green card se tornando residente", diz a especialista em intercâmbio.

Além do caminho proporcionado pelo visto de estudante até o Green Card, Arleth indica a possibilidade do visto EB2 (habilidades), no qual uma pessoa graduada que trabalhou na sua área por cinco anos ou mais, poderá tentar obter o direito à residência no país.

Desafios de ser um imigrante no EUA

Além dos caminhos para alcançar o direito de viver nos Estados Unidos, Arleth destaca os principais desafios encontrados pelos imigrantes brasileiros. “Se a pessoa não for resiliente e não estiver aberto ao novo, vai ter mais dificuldades. O imigrante tem que vir disposto a viver a cultura americana, tudo é bem diferente do Brasil, começando pelo idioma que é diferente do nosso. Os costumes de cada estado, a comida, a maneira de se relacionar com as pessoas, é tudo bem diferente, minha dica é ter abertura ao novo, assim te garanto que será uma das melhores experiências da sua vida", finaliza Arleth.

Referência em Pernambuco pelo trabalho de difusão da música independente local, o festival Rock na Calçada estende seu alcance e aporta na cidade de São Paulo pela primeira vez. Neste sábado (14), a edição paulista do evento promove shows com as bandas Urban Rock, Mardita e Bait 2, em frente à Galeria do Rock, a partir das 11h. A entrada é gratuita.

Com quase sete anos de história, o Rock na Calçada já realizou 27 edições no Recife, João Pessoa, Natal e Caruaru. Com o propósito de fomentar e valorizar a diversidade de ritmos e sonoridades das bandas e artistas independentes de Pernambuco, o festival já foi palco para nomes como Juvenil Silva, Romero Ferro, Mestre Anderson Miguel, Verdes e Valterianos, Vício Louco e Joanah Flor, entre outros.

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Em 2022, o evento deixa o Nordeste pela primeira vez para realizar uma edição na cidade de São Paulo. Na ocasião, se apresentam três grupos paulistas: Urban Rock, Mardita e Bait 2, sob curadoria de Du Lopes, produtor cultural e criador do Rock na Calçada. 

Du Lopes, produtor cultural e criador do Rock na Calçada, estará em São Paulo apresentando a edição paulista do evento. Foto: Divulgação

Serviço

Rock na Calçada - São Paulo

Sábado (14) - 11h

Largo do Paissandu - Em frente à Galeria do Rock (SP)

Gratuito


 

Seja pela melhor qualidade de vida, pela arquitetura e beleza das cidades ou mesmo pela facilidade do idioma em comum, que permite uma adaptação bem mais simples do que em países com línguas diferentes, migrar para Portugal é um sonho comum para muitos brasileiros. De acordo com o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), atualmente são mais de 200 mil registrados em terras lusitanas.

Entretanto, por mais que o país seja um destino interessante para quem busca educação, trabalho e novas oportunidades, se apressar para tentar a vida em um território estrangeiro sem nenhum planejamento nunca é uma boa ideia. É o que diz Clarissa Liarte Sobral, sócia fundadora da Living Porto, empresa de assessoria de relocation para pessoas que desejam se estabelecer em Portugal.

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“Na ansiedade para realizar esse sonho, muitas pessoas acabam pulando etapas importantes e, quando chegam em Portugal, acabam sofrendo porque vieram sem a documentação necessária para conseguir emprego, porque não têm o dinheiro suficiente para se manter enquanto segue em busca de trabalho, entre outras dificuldades que podem causar bastante frustrações e até mesmo problemas maiores”, explica.

Em entrevista ao LeiaJá, Clarissa, que através da Living Porto já ajudou mais 300 famílias brasileiras a se estabelecerem em Portugal, conta quais passos os brasileiros devem realizar antes de decidir ir morar no país.

Planejamento

Não é nada interessante a experiência de quem vive ilegal em um país ou de quem acaba vivenciado dificuldades como a falta de recursos, moradia e até mesmo propostas enganosas de trabalho. Por isso, segundo Clarissa, o melhor caminho para quem sonha em trabalhar e estudar em Portugal é realizar um planejamento estratégico voltado para a sua realidade.

“Os primeiros passos para quem deseja migrar para Portugal é justamente obter o visto correto, organizar os recursos financeiros e realizar um planejamento desse projeto de transição como um todo. É importante que seja feito um estudo sobre qual o custo de vida do local de estadia, quais as condições financeiras do imigrante, porque pode demorar um pouco até todos os documentos estarem prontos, então é preciso ser avaliado se ele conseguirá sobreviver até o momento em que estará realmente trabalhando".

Visto

A obtenção do visto é, sem dúvida, um passo fundamental para a estadia em qualquer país. No caso de Portugal, há a possibilidade para brasileiros de passar um período de 90 dias no país, sem a necessidade de visto algum. Contudo, para as pessoas que desejam trabalhar ou estudar no país por um intervalo de tempo maior, ou mesmo morar, é necessário que seja apresentado um visto que pode ser de vários tipos.

“Se a pessoa quer vir estudar ou trabalhar, ela precisa de visto, sim, dependendo do tipo, da duração do curso, será um tipo de visto diferente. Agora se a intenção é morar, ou seja, chegar aqui e trabalhar de forma regular, agrupar família e tudo o mais, será preciso um visto de residência em específico, que pode vir através do estudo ou trabalho. Existem vários deles, são sete, que se dividem chegando a mais dez, que permitem o estudo e o trabalho em Portugal”, explica Clarissa.

De acordo com ela, é necessário avaliar quais das opções se encaixam melhor na realidade da pessoa. Há os tipos de residência que começam com a letra D, em que há a opção D1 e D3 que se refere a vistos de trabalho, no qual a pessoa precisa ter contrato de trabalho ou ao menos ter uma promessa de contrato. Também tem o visto D2, que se divide em duas vertentes, uma é para o empreendedor que tenha uma proposta de negócio interessante para abrir no país ou o visto D2 de profissional liberal que é parecido com D1 e D3.

A fundadora da Living Porto destaca a criação de um novo tipo de visto que se torna interessante em tempos de popularização do trabalho à distância. “Tem uma modalidade nova, que é o visto de nomadismo digital, que está sendo aceito positivamente no consulado e é ideal para quem trabalha no home office. Além disso, o visto D4 e D5 são para estudantes que estejam matriculados em algum curso de uma instituição portuguesa e também servem para conseguir a residência", diz Clarissa.

Avalie bem a cidade de destino

Assim como todos os outros pontos da viagem, a escolha da cidade em que se vai morar é de extrema importância. É comum, que ao pensar em Portugal, as pessoas tenham em mente de imediato a capital Lisboa e a tradicional cidade do Porto, contudo, a depender da realidade do imigrante, cogitar uma cidade menos popular ou mesmo no interior pode ser uma boa saída.

De acordo com Clarissa, não há cidade ideal para viver na terra lusitana, o que deve ser avaliado é o projeto pessoal da pessoa. “Como falei essa questão de planejamento tem que ser feita com estratégia, deve ser bem personalizada, não tem solução boa, que é boa para todo mundo. Então, qual a melhor cidade para vir para Portugal? Depende se a pessoa vem a trabalho, se não vem, qual será o tipo de atividade desempenhada, qual a idade da pessoa, em que área ela vai buscar emprego", salienta a especialista.

Para fazer a escolha do lugar, ela indica que a pessoa faça uma avaliação: "Eu indico que a pessoa estude o local, se você lida bem com o frio, quais suas necessidades, entre outras questões. Enfim, são várias cidades, eu recomendo que as pessoas fujam do clichê Porto, Lisboa e Braga, porque o custo de vida é caro, porém, é lógico, em relação ao trabalho, na capital poderá ser melhor para um emprego mais qualificado já que concentra as grandes empresas. Se não, é interessante buscar uma cidade com custo de vida mais barato.”

Entre em contato com os órgãos responsáveis

Por fim, Clarissa destaca a importância da busca por informações verdadeiras antes de qualquer tomada de decisão. Há na internet, por exemplo, diversos canais de imigrantes brasileiros em Portugal que podem servir como fonte de conhecimento. Contudo, ela realça que é fundamental buscar o apoio de órgãos e entidades oficiais para planejar uma viagem com mais segurança e ficar ciente da realidade.

“É preciso entender que para obter o visto não é preciso de assessoria, apesar de ajudar bastante, é possível sim estudar por conta própria e planejar seu próprio caminho. Minha indicação é que procurem sites oficiais, como Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e o VSF Global, empresa terceirizada pelo governo de Portugal para processar o pedido de visto no Brasil, que são os melhores canais para obter informações. Porém, para conhecer o dia a dia e o lifestyle na terra, é interessante pesquisar na internet a opinião de outros imigrantes", aconselha.

A UNAMA – Universidade da Amazônia voltou a ser rota dos acadêmicos internacionais. Até o final de junho deste ano, o intercambista italiano de Relações Internacionais Pietro Thomas Riva, da Universidade Católica de Milão (UNICATT), vai estudar no campus Alcindo Cacela, no ensino equivalente ao mestrado. O estudante está recebendo apoio do Programa de Pós-Graduação em Administração (PPAD) e da graduação do curso de Relações Internacionais. 

Para a reitora da UNAMA, Betânia Fidalgo, essa é uma retomada dos intercâmbios, que foi suspenso por conta das restrições da pandemia de covid-19. “Nós sempre tivemos a tradição de receber vários alunos internacionais, que vêm aqui ter uma experiência de trabalhar e estudar dentro da Universidade na Amazônia. Muito feliz em receber o Pietro, que vai desenvolver um percurso pedagógico e acadêmico importante para a formação dele e poder trazer um pouco da experiência no que já desenvolve na universidade de origem”, afirmou a gestora. 

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O estudante veio a Belém por meio de um projeto chamado Erasmus, que faz parte de um termo de cooperação entre o Brasil e as universidades europeias. Pietro já estudou outros seis meses na Inglaterra e cumpre outras disciplinas na UNAMA, para completar a etapa que garante o título de mestre.  “Eu achei que foi uma oportunidade muito grande de aprender uma outra língua, como o português, aprender com novas culturas e morar em um lugar que é muito particular, na Amazônia. É uma experiência de vida”, disse o estudante italiano. 

Segundo o orientador do acadêmico, professor Emílio Arruda, do PPAD, a UNAMA tem um convênio Erasmus direto com a Universidade Católica de Milão. “Esse estudante está em uma universidade que tem vários projetos internacionais específicos na área de desenvolvimento, relações internacionais, administração e outros. Essa é uma oportunidade de contato com outros professores que já produzem conteúdos nessa mesma linha. Também traz contribuição específica pelo contexto de onde nós moramos – no meio da região Amazônica – de discutir assuntos pesquisados no mundo”, disse o pesquisador. 

Para a Pró-Reitora de Pesquisa da UNAMA, Anna Vasconcelos, o intercâmbio é uma grande oportunidade. “Nós estamos priorizando a nossa internacionalização, tanto na graduação quanto na pós-graduação stricto sensu. Estamos aproveitando essa oportunidade em um projeto muito bom, que é o Erasmus, e concretizando a parceria. Mas a nossa intenção é expandir essas relações, mostrando aos alunos da UNAMA a possibilidade estudar na Europa ou vice-versa”, reforçou.

Por Rayanne Bulhões/Ascom UNAMA.

Os planos de realizar intercâmbio, para alguns, foram adiados devido à pandemia do novo coronavírus. Com o início da vacinação, mesmo que de forma tardia no Brasil, e os índices de contaminação desacelerando, algumas fronteiras tornaram a abrir e o desejo de estudar fora do país voltou a ser possível.

Em entrevista ao LeiaJá, a especialista em intercâmbio e gerente da empresa do segmento Student Travel Bureau (STB), localizada no Recife, Marina Motta, ressalta alguns pontos importantes para pôr em prática no momento de organizar a viagem. “O estudante deve ficar atento às exigências do país de intercâmbio, ponto que varia, como tempo de realização do exame do RT-PCR [teste que diagnostica Covid-19], checar também os países de conexão, questão do visto e se será necessário realizar quarentena”, explica. Veja o vídeo:

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À reportagem, Marina Motta elencou os principais destinos para realizar intercâmbio ainda em 2022. Entre eles estão Canadá, Estados Unidos, Inglaterra, França, Alemanha, Espanha e Itália. “O visto para o Canadá demora em torno de um mês ou um mês e meio. O país soube controlar bem a pandemia e tem uma população receptiva. Um bom lugar para quem deseja fazer uma pós, curso de inglês”, conta.

Ela ressalta que os interessados em viajar para os Estados Unidos precisam de um pouco de paciência na hora de solicitar o visto. “Para turista, o tempo para o visto é um pouco mais longo, já para quem vai como estudante, comprovando que está matriculado em uma instituição de ensino de lá, é relativamente rápido”.

Intercâmbio profissional: o que é e quais modalidades existem?

A proposta do intercâmbio profissional é atrelar a possibilidade de morar e trabalhar em outro país, no entanto, vale salientar que há oportunidades remuneradas, como também voluntárias. No caso da segunda opção, o consultor de intercâmbio, Ítalo Cunha, reforça a necessidade de uma reserva financeira para o período da experiência.

"O intercâmbio profissional traz um ganho intelectual, laboral e cultural para quem realiza. Logo, isso será um grande diferencial no currículo. A gente sabe que os últimos dois anos foram de poucos ganhos, por isso, realizar intercâmbio, mesmo que por um curto período, como duas semanas, por exemplo, requer planejamento financeiro" , ressalta.

Dentre as modalidades, ou seja, opções de intercâmbio profissional, Ítalo aponta as mais procuradas: Au Pair, Work and Travel e voluntário. "A oportunidade de Au Pair, geralmente, atrai mais as mulheres. Por meio dessa modalidade, os interessados podem trabalhar cuidando de crianças, por um período de até um ano, e morando em casas das famílias", explica. 

A modalidade 'Work and Travel' é destinada a universitários que possibilita trabalhar durante as férias. "Para quem deseja ter a experiência de intercâmbio nos Estados Unidos, o Work and Travel é uma boa opção porque é um programa regulamentado pelo governo de lá. Além disso, os intercambistas podem permanecer no país por até quatro meses", explica o consultor.

A UNG abre inscrições para o programa de estágio de pesquisa odontológica, o Student Scholars Summer Program. O programa é uma parceria da Universidade com a The Forsyth Institute, dos Estados Unidos. O estágio tem duração de três semanas, em Cambridge.

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A arte do improviso das repentistas do Sertão do Pajeú (PE) vai ganhar espaço na Festa Literária da Periferia (FLUP), no Rio de Janeiro, na próxima segunda (14). Sob coordenação e mediação da multiartista pernambucana Luna Vitrolira, o espetáculo ‘Mulheres de Repente’ será apresentado no Museu de Arte do Rio, no centro carioca, com o objetivo de promover uma vivência literária com diferentes poetas de Pernambuco.  

Além de destacar o protagonismo dessa nova geração de mulheres improvisadoras - as glosadoras, como são chamadas as artistas dessa modalidade -, se propuseram a levar para o Rio de Janeiro um pouco do Sertão do Pajeú. A ideia é promover uma vivência literária para valorizar essa cadeia criativa e incentivar o intercâmbio cultural entre os dois Estados. 

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Na coordenação e mediação do evento, estará a multi artista pernambucana Luna Vitrolira, autora do livro ‘Aquenda - o amor às vezes é isso’, finalista do prêmio Jabuti 2019, através do qual estreou não só na literatura como na música e no cinema. Já a produção executiva do projeto é assinada por Taciana Enes. 

Serviço

Mulheres de Repente

Segunda (14) - 16h

Museu de Arte do Rio,  FLUP-RJ

Gratuito

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