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Assim como França, Canadá, Austrália, entre outras nações, a Alemanha - é uma boa opção para quem deseja estudar fora do Brasil. Nesta semana, a série “Pós-pandemia: planejando a viagem dos sonhos”, produzida pelo LeiaJá, tem como tema o país europeu. 

As restrições impostas pela Alemanha por causa da Covid-19 são rígidas, não permitindo, por exemplo, a entrada e transporte de viagens do Brasil há quase três meses. “Desde 30 de janeiro está proibidos a entrada e o transporte de viagens do Brasil, essa restrição está sendo prorrogada todos os meses, sendo a última data para reabertura dia 28 de abril, com possibilidade de prorrogação”, conta a presidente da Brazilian Educational & Language Travel Association (Belta), associação que reúne as principais entidades do Brasil que trabalham com o segmento de intercâmbio, Maura Leão.

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Maura ressalta que o impacto da pandemia no setor de intercâmbio na Alemanha foi significativo, pois a crise da Covid-19 gerou um abalo econômico e social. “Existe um enorme impacto, uma vez que a pandemia provocou um choque econômico e social que exacerba as crises existentes e a Alemanha não está isenta disso. Apesar de ser um país em condições econômicas mais favoráveis comparados a outros países, também sofre impacto, uma vez que muitos estudantes estão impossibilitados de chegar ao destino final. Este impacto passa a afetar todas as instituições de ensino, uma vez que os estudantes não conseguem iniciar seus programas de estudos ou pesquisas, ou mesmo dar andamento ao que já vinham realizando, porque não podem embarcar ou retornar à Alemanha”, explica.

A presidente da Belta destaca também que, segundo um levantamento acerca do impacto do novo coronavírus no setor de intercâmbio, o País está listado entre os dez destinos de interesse para fazer um intercâmbio após a pandemia. “É um país com muitos atrativos para estudantes internacionais, além da altíssima qualidade acadêmica de suas instituições de ensino”, ressalta.

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Um dos passos fundamentais para quem deseja estudar ou trabalhar na Alemanha é se preparar financeiramente, por isso, a gestora de produtos da WE Intercâmbio, Danielle Sobral, orienta qual o valor deve ser reservado para cada mês de estadia no País. “Além de dispor dos valores necessários para contratação do básico (curso, acomodação, seguro viagem, passagens, etc.), você deve estar preparado para as despesas que irá ter durante a viagem, como alimentação, transporte e passeios. Uma média recomendada é de aproximadamente 1000 euros por mês de estadia”, estima Danielle.

Sobre qual a melhor forma de planejar a viagem e com quanto tempo de antecedência isso deve ser feito, Danielle explica que o adequado é ter cerca de três a quatro meses de antecedência. “O ideal é que você tenha, ao menos, de 90 a 120 dias de antecedência, principalmente se for tentar o visto. É um tempo razoável para que você deixe tudo organizado em relação a documentações", afirma.

Em relação a quais são os programas de intercâmbio e trabalho mais procurados atualmente na Alemanha, Danielle diz que uma das alternativas mais comuns é o curso University Pathway Program. “Para poder trabalhar na Alemanha, uma das possibilidades mais comuns é o curso de alemão acadêmico completo, mais conhecido como UPP (University Pathway Program), que basicamente é um curso preparatório para ingressar nas universidades locais. Outra forma seria ingressar diretamente em uma universidade, mas para isso é necessário já ter ‘saído do zero’ no idioma, para poder cumprir as exigências de entrada”, explica.

Sobre qual a duração e quanto custa cada um desses programas de intercâmbio para a Alemanha, Daniele informa que o valor dependerá de alguns fatores. Confira, a seguir, alguns cursos e valores ofertados pela WE Intercâmbio:

Opção 1: 4 semanas curso + acomodação em Frankfurt - valor total convertido: R$ 11.402,80

Opção 2: 8 semanas curso em Berlim - valor total convertido: R$ 10.184,20

Opção 3: 4 semanas curso em Berlim - valor total convertido: R$ 5.309,80

A jornalista Nicole Simões, que também é estudante, foi para a Alemanha em 2019 fazer intercâmbio de Au Pair e estudar a língua alemã. “Eu vim para trabalhar e estudar. Depois que eu terminei o ano de Au Pair, que é tipo um ano que você trabalha como baby sitter, eu continuei estudando alemão. Então, teoricamente eu vim para cá para estudar o idioma e quando terminei agora, eu consegui um trabalho e hoje em dia eu trabalho em uma escola, eu sou auxilar na sala, dou apoio para crianças com deficiência", conta Nicole.

Nicole Simões em Altstadt, um dos pontos turísticos mais visitamos em Düsseldorf. Fotos: Cortesia

Morando na Alemanha há um ano e sete meses, Nicole, natural de Recife, revela que uma viagem para a Europa em 2018 despertou o seu interesse de fazer um intercâmbio mais longo. "Eu tenho família aqui na Alemanha, mas eles não moram na cidade onde moro, que é Düsseldorf. Eu vim porque, em 2018, fiz uma viagem de férias para a Europa, para visitar alguns países, e aí eu visitei a cidade que eu estou morando hoje, eu gostei muito de estar aqui, então eu resolvi voltar. 

Sobre quais são os pontos positivos em morar e estudar na Alemanha, a jornalista destaca a qualidade de vida e a educação no país. “Eu sempre vou falar para todo mundo que me pergunta isso que eu acho que a qualidade de vida e a segurança na Alemanha não se comparam ao Brasil. Fora que o ensino daqui é bem melhor. Depois que eu cheguei consegui aprimorar o meu inglês e agora eu também falo alemão, então eu falo mais duas línguas e eu falo fluentemente e eu acho que o benefício é você aprender outra cultura, aprender conviver com pessoas mais diferentes ainda, não só com ideais diferentes, mas também com cultura diferente, isso muda muito porque as regras são totalmente outras, então você tem que se adaptar e viver praticamente uma coisa nova", descreve.

A jornalista continua: "Porque não é só a língua nova, mas também o país novo, a cultura, comida diferente, até mesmo o tempo; a temperatura que é sempre mais fria e quando tem sol, você dá mais valor”.

“Alemanha é muito mais que destino, é você experimentar uma nova cultura, um novo sabor, experimentar uma nova língua. Eu aconselho a qualquer pessoa que quiser vir para cá, a vir, porque sempre tem como dar certo, porque há muitas oportunidades de trabalho também, então tem muita gente que eu conheço que vem do Brasil para cá por causa de emprego, porque aqui, além de você receber bem, você tem uma qualidade de vida muito boa e tem vagas de emprego, tem oportunidade para todo mundo”, acrescenta.

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Milena e Luíse são alunos da rede estadual de ensino de Pernambuco. Fotos: Cortesia

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Duas estudantes da rede estadual de ensino de Pernambuco foram aprovadas para ingressar em universidades estrangeiras. Luíse Carolina, de 18 anos, e Milena Ribeiro, 17, enfrentaram um duro período de estudos em que, em plena pandemia da Covid-19, se sacrificaram para dividir a preparação focada no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e nas seleções de instituições situadas no exterior.

Aluna da Escola Técnica Estadual (ETE) Advogado José David Gil Rodrigues, do bairro de Jardim Jordão, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife, Luíse foi aprovada em sete universidades canadenses, bem como foi contemplada, por meio da nota obtida no Enem, com o ingresso na graduação de administração, na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). A jovem estudou o ensino fundamental em escola privada, mas, em 2017, migrou para a rede estadual, onde alimentou o objetivo de fazer intercâmbio em outros países.

Além de investir na preparação para o Enem, a estudante realizou pesquisas, durante a pandemia, em busca das informações necessárias para realizar o intercâmbio. “Tive a ajuda indispensável dos meus professores, que sempre me ajudaram desde o primeiro ano. Depois de meses de preparação, pesquisas, provas e entrevistas on-line, eu consegui ser admitida em sete universidades no exterior”, relatou, em entrevista ao site da Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco.

Luíse contou que, na noite anterior à divulgação do resultado do Enem, ela recebeu um e-mail da University of British Columbia, apontada como uma das melhores faculdades do Canadá. A mensagem deu forma ao seu sonho, pois trouxe a confirmação da admissão. “No dia seguinte, recebi notícia que tinha passado em primeiro lugar de escola pública em administração na UFRPE, que também era a universidade dos meus sonhos“, completou. A jovem optou por ficar na universidade brasileira, em razão dos custos de vida em solo canadense.

Milena Ribeiro também foi contemplada com aprovações no exterior. Estudante da Escola Técnica Estadual (ETE) José Alencar Gomes da Silva, do bairro do Janga, na cidade de Paulista, Milena soma quatro admissões em universidades dos Estados Unidos, além de celebrar a possibilidade de cursar relações internacionais, na Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).

“A maioria dos estudantes que está se preparando para tentar ingressar em algo fora do país se depara com a falta de tempo. Chega um momento em que o estudo toma a maior parte do seu dia e eu precisei fazer escolhas. No meu caso, optei por priorizar o estudo para as aplicações nos Estados Unidos. Não é algo que eu recomende, mas foi o que funcionou para mim”, contou.

O percurso até a conquista foi marcado por desafios, atenuados pelos efeitos da pandemia da Covid-19. “No decorrer do processo comecei a me deparar com dúvidas, angústias e comparações com outros estudantes. É um processo seletivo que leva muito tempo, são várias fases e o psicológico acaba ficando abalado. Até que numa tarde, recebi a primeira ligação falando sobre a aprovação. É uma emoção que eu não consigo nem descrever”, relembrou Milena.

A jovem resolveu estudar relações internacionais na Maryville University, em St Louis. Agora, outro desafio marca a trajetória da estudante: conseguir os valores necessários para bancar a viagem.

Milena precisa arrecadar R$ 10 mil. Em busca da quantia, ela ensina inglês e criou uma “vakinha” para receber doações. Quem quiser ajudar, pode clicar na plataforma brasileira e realizar uma doação.

Viajar é uma das atividades favoritas para muitas pessoas. Descobrir novos lugares, culturas diferentes, aprender sobre vivências e costumes distintos dos nossos sempre são bons motivos para arrumar as malas e embarcar para o próximo destino. O que muitas pessoas também fazem é aproveitar a experiência cultural para estudar um idioma novo, fazendo um intercâmbio.

Um dos destinos mais buscados, tanto pela riqueza cultural quanto pelo custo-benefício, é a África do Sul, que, neste domingo (18), é o quarto país da série ‘Pós-pandemia: planejando a viagem dos sonhos', do LeiaJá. A África do Sul fica localizada no extremo sul do continente africano e tem uma população de mais de 58 milhões de habitantes, segundo dados do World Bank (2019).

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O país de Nelson Mandela conta com 11 idiomas oficiais, sendo o inglês o mais comum, seguido do africâner, zulu, xhosa, e outras sete línguas. Além dos vários idiomas, a nação conta com três capitais oficiais: Pretória, capital executiva, onde ficam situadas as embaixadas, Cidade do Cabo, capital legislativa, e também a segunda cidade mais populosa do país, e Bloemfontein, capital judiciária. No entanto, a cidade mais populosa do país é Johannesburg, sendo o maior centro urbano, industrial, comercial e cultural.

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Com tantas particularidades, o País se destaca economicamente no continente e no mundo. Em 2010, o bloco dos países emergentes, união entre Brasil, Rússia, Índia e China, o chamado BRICS, integrou a África do Sul à sua sigla (o ‘S’ representando South Africa, nome do país em inglês). Outros dois aspectos que também chamam atenção em relação ao País são sua história e sua diversidade cultural. A nação passou por longos processos de lutas pelas liberdades individuais, desde o processo de colonização, até conquistas em sua história recente, ainda no século passado, após ter superado o Apartheid, regime segregacionista que foi instaurado no País por mais de 40 anos.

A liderança de Nelson Mandela foi fundamental, e mesmo após sua morte, em 2013, ele ainda é um forte símbolo de liberdade e identidade nacional em todo o território. Já pela diversidade cultural, existem vários cenários que podem ser explorados. Os visitantes costumam passear nos safáris, onde é possível ver de perto os ‘big five’ (grandes cinco, em inglês), que são os principais animais da savana africana: leão, leopardo, rinoceronte, búfalo e elefante. Também é possível conhecer mais sobre as culturas aborígenes, dos povos originários da região.

E mesmo com a pandemia da Covid-19, e as consequentes restrições para estrangeiros, ainda há uma alta procura pelos locais que o país oferece. É como conta Isabella Tizziani, consultora de marketing da Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio (Belta), que relata apenas uma pequena oscilação no índice de procura pelos destinos sul-africanos, mas que não chega a ser considerada uma rejeição. “Antes da pandemia, o país ocupava a sexta posição, junto a Malta, na Pesquisa de Mercado Selo Belta 2020. De acordo com a pesquisa Impacto do Covid-19 no setor de intercâmbio, a África do Sul ocupa a 9ª posição como destino de interesse para a realização de um futuro intercâmbio (pós Covid)”, ela explica.

Tizziani ainda afirma que outro fator positivo para os brasileiros escolherem ir para o país que foi sede da Copa do Mundo de 2010 são os preços. “É um país que está em evidência há alguns anos por conta de ser um destino barato para os brasileiros", ressalta.

De acordo com a Belta, a África do Sul é uma das escolhas mais rentáveis na hora de planejar uma estadia confortável. Levando para a ponta do lápis, 1 rand, moeda vigente na nação, equivale a R$ 2,54, fazendo os custos de uma viagem para lá serem bem mais em conta. Um curso de inglês com quatro semanas de duração, por exemplo, custa em média R$ 7 mil, com acomodação inclusa, oferta comum entre as agências de intercâmbio.

Experiências 

Apesar dos cursos de idioma serem bastante ofertados, também é possível fazer intercâmbio voluntário, trabalhando em organizações não-governamentais (ONGs) com crianças, animais, ou plantação. Tizziani explica que “muitos escolhem realizar um intercâmbio voluntário, pois é a única forma de brasileiros trabalharem no país legalmente”.

A organização Good Hope Studies tem como objetivo oferecer experiências de intercâmbio na África do Sul, entre outros países do continente africano, recebendo voluntários do mundo todo, com projetos voltados para trabalho social, preservação e cuidados com animais. Para se inscrever em um curso de inglês ou para fazer trabalho voluntário, não há pré-requisitos além da curiosidade e vontade de aprender coisas novas.

A organização também fornece curso de formação para professores de inglês, com certificado da Universidade de Cambridge. Além do baixo custo para embarcar em algum programa internacional, a burocracia não é tanta, principalmente se o objetivo for apenas estudar no País.

De acordo com o Itamaraty, não é preciso que brasileiros tirem visto para a África do Sul, se a estadia for de até 90 dias com fins turísticos ou comerciais. A Embaixada da África do Sul no Brasil ainda informa que é necessário apresentar passaporte com validade de até um mês da data de retorno ao Brasil, e o certificado internacional de vacina (CIV) contra febre amarela, que deve ser tomada pelo menos dez dias antes do embarque.

Com as novas regras de restrições internacionais impostas por conta da pandemia do novo coronavírus, também é necessário apresentar o comprovante do exame RT-PCR negativo para a Covid-19, efetuado até 72 horas antes da saída do Brasil. Caso não apresente, será obrigatória uma quarentena de 14 dias ao chegar em solo africado.

Intercâmbio de estudos

A paulista Thais Luz, de 31 anos, teve a oportunidade de passar um mês na Cidade do Cabo estudando inglês, além de ter morado com uma família local. Ela pôde viver diferentes aspectos da cultura sul-africana. “Eu gostei muito de lá, as pessoas são bem receptivas, a comida é bem mais apimentada que aqui [no Brasil], lá eles usam pimenta para tudo. Mas gostei da culinária deles, eu tive algumas experiências sensacionais como jantar em uma comunidade para conhecer a culinária [local] e amei. Também fui em um restaurante que fazia um festival de comidas locais maravilhoso, e como o real é valorizado lá achei super barato”, relata a criadora de conteúdo digital.

Thais também teve oportunidade de conhecer pessoas de diferentes países, inclusive, claro, de outras partes do Brasil. “Tinham muitos brasileiros por lá na escola onde eu estudei. Porém só podiam ficar até três brasileiros por sala. Conheci gente do mundo todo, pessoas que nunca imaginei conhecer e conversar na vida. Tínhamos um grupo no WhatsApp com mais de 100 brasileiros que era um grupo de apoio nosso, onde um dava dicas para o outro. Até marcamos um encontro em um dos dias para nos conhecermos, foi bem legal", ela relembra.

A paulista também aproveitou a estadia na capital legislativa para fazer um passeio de maior duração pela costa. Foi um pacote de cinco dias que incluía trilhas, visitas a parques nacionais, fazenda de avestruz, safaris, rota do vinho, entre outras atividades. Mas para ela, uma das coisas que mais gostou foi ter curtido a própria companhia. “Uma evolução interna que acredito que só um intercâmbio faz com a gente”, confessa.

E apesar das quatro semanas, ela já pensa em ir novamente, com o inglês mais afiado, para viver novas aventuras. “Quero muito voltar lá e fazer um voluntariado. Eu tive a oportunidade de visitar alguns lugares que têm programas de voluntários, e passar o dia, mas com o meu inglês, não tinha nível ainda para atuar e ficar o mês todo”, ela conclui.

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Um dos maiores receios entre intercambistas ao escolher um destino para viajar é a adaptação à cultura do país escolhido. Mas, e se você pudesse realizar o seu programa de estudos em um lugar com o clima semelhante ao Brasil, praias belíssimas, povo receptivo e “good vibes”, com uma excelente estrutura e instituições de ensino referência? A Austrália é esse lugar e é também a pauta principal desta semana da série "Pós-pandemia: plenajendo a viagem dos sonhos", do LeiaJá.

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Localizado na Oceania e tendo como sua capital Sydney, a Austrália, a terra dos cangurus, é procurada por pessoas que querem estudar ou aprimorar o inglês com perfis mais aventureiros e até conservadores. Segundo Marcela Bahia, sócia da SM Intercâmbio, "o estudante que busca a Austrália é de perfil mais descolado, é jovem". "Que busca conhecer o novo em um lugar exótico e que está atrás de natureza", acrescenta.

"Os estudantes buscam uma boa estrutura, mas também locais em que possam fazer trilhas e surfar. Muitos que recebemos surfam e buscam o programa para viver esse ‘lifestyle’”, diz a sócia da SM Intercâmbio.

Marcela aponta que ainda há o perfil mais conservador: "Pessoas com um perfil mais cult escolhem ir para a cidade Melbourne que é uma cidade grande, artística e gastronômica. Já os que buscam aliar o estilo de cidade grande às praias paradisíacas escolhem Sydney, ainda que tenha um custo de vida mais alto. Os que procuram destinos mais exóticos vão para cidades como Byron Bay que é uma cidade para os que gostam de ter contato com a natureza de forma mais holística meditando, vendo o pôr-do-sol e aproveitar tranquilidade com uma boa estrutura".

Outros escolhas populares dentro da Austrália são Brisbane, Adelaide e Gold Coast. Priscila Bernhoeft fez intercâmbio na cidade de Perth entre junho de 2018 e janeiro de 2019. Durante sua estadia, ela aproveitou para conhecer outros destinos dentro do País. "Passei cinco meses em Perth, que é uma cidade pequena e faz meu estilo, mas aproveitei após meu intercâmbio para conhecer outras cidades como Melbourne, Sydney, Gold Coast e Brisbane", relembra.

Priscila Bernhoeft fez intercâmbio na cidade de Perth. Foto: Arquivo pessoal

Ela conta que morou com outros estudantes e dividia o quarto com uma amiga que veio acompanhando ela do Brasil, mas as demais áreas eram compartilhadas. “Foi super legal, tinha alguns brasileiros, japoneses, europeus e argentinos, e foi um momento que você conhece pessoas diferentes. Está todo mundo no mesmo barco, todos estão querendo conhecer pessoas novas, lugares novos", conta.

Australianos investem em momentos de lazer com frequência, afirma intercambista. Fotos: Arquivo pessoal

Segundo Priscila, um dos pontos fortes era o contato com a natureza. Durante sua experiência, ela aproveitava para assistir o pôr-do-sol em Perth e ler livros nos parques. Outro ponto positivo, segundo ela, são as atividades gratuitas como cinemas ao ar livre. Ela acrescenta: “Uma coisa que gostei muito são que eles (os australianos) são muito tranquilos, não são viciados em trabalho e em produzir. Eles trabalham até as 17h e depois tem o resto do dia livre. Geralmente após o trabalho eles curtem os filhos, vão para parques e assistem o pôr-do-sol”.

Registro de Sidney, na Austrália. Foto: Pixabay

Priscilla diz que o único ponto negativo foi a comida. "Dava para sobreviver”, brincou. Ela também apontou que a situação dos aborígenes (indígenas australianos) a tocou, uma vez que muitos foram explorados e hoje não têm muitos locais se abrigarem.

Quanto custa um intercâmbio para a Austrália?

Marcela Bahia, em entrevista ao LeiaJá, revelou uma estimativa de valores, no que diz respeito aos investimentos para quem sonha em ir para a Austrália. De acordo com a sócia da SM Intercâmbio, a passagem custa cerca de R$ 8 mil reais. Ainda será necessária a comprovação financeira para o visto de 1.500 a 2.000 dólares australianos para cada mês que o estudante quiser ficar.

Um programa de quatro semanas fica em torno de R$ 13 mil, incluindo curso, acomodação em casa de família (homestay) ou residência estudantil e visto. O programa de 24 semanas custa de R$ 40 a 50 mil reais, incluindo as mesmas atividades.

Uma forma de ajudar a bancar esse sonho é trabalhando. A Austrália possui um dos melhores salários mínimos por hora do mundo: 19.84 dólares australianos por hora e 753,80 dólares australianos por semana. Ao escolher seu programa, o estudante deve expressar a vontade de trabalhar durante sua estadia, assim o consultor de intercâmbio poderá direcionar a melhor opção de visto e modalidade de programa.

O visto australiano não é um dos mais fáceis de ser liberado, ainda que o país seja bastante receptivo a estrangeiros. Tudo que é declarado deve ser comprovado, o que torna o processo um pouco mais longo.

O visto de turismo pode ser utilizado por àqueles que vão estudar até 12 meses na Austrália, se solicita a extensão. A embaixada da Austrália no Brasil informa: “O visto de turismo também poderá ser utilizado por aqueles que irão à Austrália para estudar por um período de até 12 semanas. Para cursos com duração até 12 semanas NÃO é mais obrigatória a apresentação de exames médicos. Para períodos acima de 12 semanas, deverá ser requerido um visto de estudos”. Para obter mais informações sobre o visto e a documentação necessária, acesse o site da Embaixada

Pandemia da Covid-19

Marcela ressalva a situação atual que o País se encontra com a pandemia do Covid-19: “A Austrália e Nova Zelândia, no geral, conseguiram conter a quantidade casos do vírus, e eles estão mais tendenciosos a estarem fechados. No momento atual, ir para a Austrália é um plano mais para frente, diferente de destinos como Estados Unidos e Canadá, que permitem que você faça a quarentena em outro país antes de entrar. Atualmente, a abertura de fronteiras é imprevisível”.

Segundo o Itamaraty, desde março de 2020, só entram na Austrália cidadãos australianos e aqueles com residência permanente no País, além de familiares imediatos de cidadãos e residentes permanentes. O departamento de Educação do Governo da Austrália mostra que o Brasil foi a quinta nação que mais mandou estudantes para a Austrália.

Até agosto de 2019, antes dos primeiros sinais da pandemia do novo coronavírus, 27.077 matrículas de brasileiros haviam sido feitas em instituições australianas. Já entre 2016 e 2018, mas de 65 mil brasileiros realizaram intercâmbio na terra dos cangurus.

O sonho de vivenciar a cultura de um país no exterior, para muitos brasileiros, foi adiado. O setor de intercâmbios foi fortemente impactado pela pandemia do novo coronavírus, que já matou mais de 2 milhões de pessoas no planeta. Alguns países, inclusive, endureceram as normas para a entrada de estrangeiros e fecharam suas fronteiras para os visitantes.

Devido ao agravamento da pandemia e o fechamento das fronteiras, muitos brasileiros cancelaram suas viagens. Para Regina Quadrelli, CEO da Intercâmbio Help, há, ainda ouras dificuldades no segmento de viagens. “Outro grande impacto foi a incerteza das pessoas que já estavam viajando e não podiam voltar, entender como poderiam permanecer no país legalmente e o retorno de muitos intercambistas antes do tempo”, pontua.

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O setor, que estava em curva de crescimento antes da pandemia, chegou a movimentar em 2020, segundo a Belta, Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio, US$ 1,2 bilhão, mesmo em um ano de crise econômica e de instabilidade política. Agora, na visão da diretora de relações institucionais da Associação, Neila Chammas, o segmento sofre com o alto índice de remarcação de viagens.

Mas manter os sonhos vivos é também um sinal de resistência em tempos difíceis. Nesse sentido, é possível planejar, sem cravar datas, a viagem que, após a pandemia da Covid-19, será inesquecível. Por isso, o LeiaJá inicia, neste domingo (28), a série de repórtagens "Pós-pandemia: planejando a viagem dos sonhos", em que vamos apresentar países que podem boas opções para quem almeja estudar e trabalhar fora do Brasil. Na primeira reportagem, destacamos o Canadá.

O país da educação e do desenvolvimento

Em 2019, segundo a pesquisa da Belta, 386 mil estudantes viajaram para o exterior. Desse total, cerca de 93 mil embarcaram para o Canadá. O país, inclusive, é o destino de intercâmbio preferido dos brasileiros e se estabeleceu por 14 anos em primeiro lugar na escolha dos intercambistas

. Para a brasileira Adriane Pasa, que vive no Canadá, isso não é novidade. O país, segundo a dona da empresa BFF Intercâmbio, consegue ser "maravilhoso" em todos os aspectos. "Moro em Vancouver há cinco anos e a cada dia me surpreendo. Falar de primeiro mundo é sempre meio clichê, mas aqui não é exagero. O Canadá está há anos no top 10 dos países mais seguros do mundo e foi considerado novamente, ano passado, como o melhor país em qualidade de vida. E é verdade. A gente nem lembra que é frio, até porque tem toda a estrutura para isso", relata.

Em entrevista ao LeiaJá, Adriane revela que antes de se mudar para o Canadá com o marido, trabalhava na área de marketing, mas não queria continuar na função. Quando chegou ao país, fez uma nova graduação em serviço social. Ela comenta como é fácil mudar de profissão: “Aqui existem instituições de ensino chamadas 'colleges', que não existem no Brasil. Elas oferecem ensino superior mais 'mão na massa', onde em até dois anos o aluno está preparado para o mercado de trabalho. É muito comum estudar em colleges aqui e depois se o aluno quiser continuar em uma universidade, pode fazer equivalência de matérias, caso a área seja correlata”.

A brasileira Amanda Spinelle, antes de viajar para o Canadá, trabalhava na área de logística. Assim que chegou ao País, há mais de um ano, decidiu fazer um ‘college’ na área financeira. “O curso foi todo em francês. Antes da pandemia eu tinha aulas presenciais de segunda a sexta-feira, agora se tornou on-line. O estudante aqui pode trabalhar também 20 horas por semana. O curso teórico foi finalizado. Hoje faço um estágio não remunerado numa empresa de finanças e receberei o diploma quando terminar. Esse será o momento que vou pedir ao governo meu visto de trabalho após receber o diploma”, conta.

Amanda Spinelle comenta que viver no Canadá é “uma caixinha de surpresas”. O país, na sua visão, é bastante próspero e muito bom para morar. “Os imigrantes que chegarem devidamente preparados para viver essa experiência terão um futuro bem estável se conseguirem passar pelos desafios de imigrar", diz.

Quem deseja fazer um intercâmbio para o Canadá, neste momento, precisa, segundo a última atualização da Belta, fazer os seguintes passos: ficar em quarentena obrigatória por 14 dias, ter visto de estudante, apresentar um teste de PCR negativo efetuado nas 72 horas anteriores à partida e documentação que comprove que a viagem é essencial.

As fronteiras estarão abertas aos estudantes internacionais que embarcaram para fazer um programa de estudos e que tenham carta de aceitação das universidades, escolas de idioma ou colleges autorizados pelo governo. No entanto, a dificuldade se encontra ainda no Brasil, uma vez que devido à quarentena mais rígida, os centros de processamento de vistos (VACs) estão fechados.

A Belta revela que Toronto e Vancouver são as cidades canadenses mais procuradas por brasileiros para fazer intercâmbio de inglês; já Montréal é o destino mais buscado pelos intercambistas que desejam aprender francês. A diretora da Associação aponta que o trabalho é outro grande programa de intercâmbio oferecido no País, mas adverte: “Só é permitido para quem for fazer um college (curso profissionalizante de no mínimo seis meses) ou ensino superior".

O país da cultura e das oportunidades

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O Canadá é um país atrativo para os brasileiros e não há como negar que sua cultura receptiva e de oportunidades se tornam fatores para muitos intercambistas escolherem viver nesta nação. Em entrevista ao LeiaJá, Amanda Spinelle comenta que muitas cidades pequenas estão à procura de profissionais qualificados que estejam dispostos a trabalhar. “Boa parte da comunidade brasileira aqui é bem vista. Temos boa reputação. Somos tidos como responsáveis e pessoas que gostam muito de trabalhar. Aqui, somos motivados a aprender o francês de forma gratuita e as empresas oferecem salários bem atraentes”, revela.

Além das oportunidades profissionais, o Canadá, segundo o ranking da empresa de mídia americana U.S. News & World Report, é o segundo melhor país do mundo pela sua qualidade de vida. A brasileira Adriane não nega, o país apresenta uma série de qualidades em sua cultura social.

“O que mais me impressiona é viver numa sociedade que respeita o coletivo e a diversidade. A segurança também impressiona muito. A gente, como brasileiro, acaba achando 'normal' conviver com certos problemas e quando chegamos aqui, percebemos o quanto fomos privados de liberdade, principalmente a de ir e vir. É uma sociedade muito evoluída em muitos aspectos”, pontua.

Com mais de 37 milhões de habitantes, o Canadá possui um vasto território e cada lugar tem suas particularidades. Entre os aspectos que tornam o país tão atrativo estão, segundo a U.S. News & World Report, a qualidade de vida, a cidadania, a abertura para os negócios, o empreendedorismo e a influência cultural.

No Canadá, os intercambistas poderão curtir, após a pandemia, o Festival Internacional de Jazz de Montreal, um grande evento musical realizado entre os meses de junho e julho. Assim como os seguintes pontos turísticos indicados pela diretora de relações institucionais da Belta, Neila Chammas: Banff National Park, na província de Alberta; Niagara Falls, em Ontário; CN Tower, localizado em Toronto; Parliament Hill, em Ottawa, capital do país; e Capilano Suspension Bridge, situado em Vancouver.

Como planejar o intercâmbio dos sonhos pós-pandemia?

A dica mais importante, segundo Neila Chammas, é planejar com antecedência a viagem: “Planeje com antecedência o intercâmbio, com isso conseguirá a melhor condição de escola, acomodação e passagem aérea. E terá mais tempo para acompanhar o câmbio”, sugere.

Ao LeiaJá, Regina Quadrelli, especialista em intercâmbio, revela o passo a passo para fazer um intercâmbio: “Primeiro entender quanto dinheiro irá precisar, decidindo o seu destino e o tipo de curso que pretende fazer. A partir disso, podemos planejar melhor e pesquisar quais são as escolas e cursos que se enquadram em seu budget (orçamento) e proficiência na língua. Quando passamos por esse primeiro passo, já podemos iniciar os processos de matrícula e visto. É muito importante entender e planejar o visto com antecedência”, adverte.

De acordo com Camila Ferreira, consultora educacional da Hi Bonjour Travel, os orçamentos de programas podem variar conforme a necessidade dos intercambistas. “Atualmente, um intercâmbio de um mês com carga de 25 horas por semana de aula, mais taxa de matrícula, material escolar, acomodação em casa de família canadense, com direito a café da manhã e jantar, está custando, em média, CAD$ 1875. Já um programa de estudo e trabalho de 66 semanas de duração na área de Business, está saindo por cerca de CAD$ 8 mil (somente o curso, sem acomodação)".

Quatro alunas da rede estadual de ensino de Pernambuco foram selecionadas para participar de um intercâmbio virtual e estudar alemão por duas semanas em um projeto de imersão on-line. Elas são estudantes da Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Ginásio Pernambucano Aurora, no Recife, e foram escolhidas pela iniciativa 'Escolas: parceiras para o futuro (PASCH) do Brasil', ligada ao Ministério de Relações Exteriores e o Goethe-Institut.

Júlia Andrade, Maria Carolina Souza, Maria Eduarda Silva e Mariana dos Anjos estão no segundo ano do ensino médio e iniciaram o curso de alemão na própria escola. Se fosse em um cenário “normal”, as alunas iriam embarcar para alguma cidade da Alemanha para estudar a cultura e o idioma por três semanas. No entanto, devido à pandemia do novo coronavírus, e ao fechamento de fronteiras, o curso que elas farão será on-line.

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Mas isso não impedirá as estudantes de praticar e desenvolver o aprendizado no idioma. Uma das alunas selecionadas, Mariana dos Anjos, 15 anos, vê o intercâmbio como uma forma de conhecer pessoas de diferentes países. “Ter essa oportunidade de participar do projeto Pasch é algo incrível, pois nos prepara bastante em relação ao alemão, que não é uma língua fácil de encontrar cursos, e que irá acrescentar ao meu currículo. Essa classificação é muito importante para mim, pois desde o primeiro contato com o alemão no Ginásio Pernambucano, me apaixonei pela língua e sempre tive a vontade de ir mais além, e veio essa oportunidade”, relata, conforme informações da Secretaria de Educação e Esportes do Estado.

Maria Eduarda, também selecionada para o programa, enxerga as oportunidades que ela poderá ter após o curso. “Desde que comecei a estudar alemão, sempre ouvi muito sobre as oportunidades que eu poderia ter. Essa classificação com certeza é muito importante para minha vida, primeiro porque eu sempre fui fascinada em aprender novos idiomas, e gostei muito do alemão, e também porque sei que vai agregar muito ao meu currículo. A experiência da seleção também foi muito boa e aprendi muito com isso. Tenho certeza que é só o começo, pois ainda irei aprender muito com o curso nos próximos meses”, declara.

A iniciativa PASCH do Brasil tem aproximadamente 20 escolas parceiras no país, sendo a EREM Ginásio Pernambucano Aurora a única escola pública de Pernambuco.

Nos dias 22 a 27 de março, será realizada a Feira Virtual EducationUSA Brasil. Os interessados poderão conferir o encontro de forma on-line e gratuita. As inscrições para participar do evento devem ser realizadas através da internet.

Ao total, serão 35 instituições norte-americanas oferecendo propostas de bolsas de estudo para cursos de curta duração, de graduação, pós-graduação e intensivo em inglês. Mais informações podem ser obtidas por meio do site do EducationUSA.

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O evento terá seis sessões onde um painel de representantes responsáveis pela admissão de alunos em instituições de ensino superior norte-americanas irá abordar um tópico específico em cada sessão. Após as sessões, os alunos interessados receberão links para acessar as salas online particulares dos representantes e poderão obter mais informações detalhadas.

A Universidad de La Rioja, da Espanha, está selecionando candidatos para cursos de língua e cultura espanhola. As atividades da qualificação serão realizadas na própria instituição de ensino.

Os candidatos devem ter nacionalidade brasileira e estudar em universidade ou instituto brasileiros em cursos de bacharelado. Também são aceitos alunos de licenciatura, pós-graduação, especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado.

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Outro critério do processo seletivo é que o participante não pode ser residente da Espanha. De acordo com a Universidad de La Rioja, 1.500 euros são utilizados pelos intercambistas para gastos com passagem aérea e manutenção durante a qualificação.

Ao todo, oito bolsas trimestrais serão concedidas aos selecionados. Para mais detalhes informativos, acesse o edital da seleção.

Até 22 de fevereiro, o Governo do Japão, por meio do Ministério da Educação, Cultura, Esporte, Ciência e Tecnologia, recebe inscrições para bolsas de estudos em solo japonês. A seleção é destinada a professores de até 34 anos que estejam lecionando nos ensinos fundamental e médio, além de orientadores pedagógicos, diretores escolares e assistentes educacionais.

Para participar do processo seletivo, o candidato precisa ser fluente em inglês e ter conhecimento básico do idioma japonês. Uma série de documentos é solicitada, conforme informações da Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco: “Formulário Application Form devidamente preenchido com 1 foto 35x45mm recente; Histórico escolar da universidade (cópia em tamanho A4 autenticada pelo cartório, com tradução; Diploma da universidade (cópia em tamanho A4 autenticada em cartório, com tradução); Declaração do emprego atual (com tradução); Carta de recomendação (modelo); Atestado de saúde (modelo, a entregar no dia das provas escritas); Certificado de idioma; e Currículo resumido”.

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Os documentos exigidos devem ser destinados à sede do Consulado Geral do Japão no Recife. O endereço é Avenida Domingos Ferreira, 1.097, no sétimo andar. “A data limite para a postagem é até o dia 10 de fevereiro. Os candidatos aprovados nas avaliações dos documentos participarão de uma entrevista online, que será realizada no dia 1º de março”, informou a SEE.

A previsão é que os profissionais aprovados viagem no mês de outubro deste ano para o Japão. Uma bolsa equivalente a R$ 7,3 mil será dada aos selecionados, que poderão estudar japonês durante um ano e seis meses.

Outros detalhes informativos podem ser vistos no edital da oportunidade de intercâmbio. O público ainda pode entrar em contato com o telefone (81) 3049-8300.

À procura de jovens para elaborar uma ideia, produto ou serviço com o intuito de beneficiar a si mesmo e à sua comunidade, o Programa Jovens Embaixadores 2021 recebe inscrições até o dia 7 de março, por meio da internet. Estudantes do ensino médio da rede pública, de 15 a 18 anos, que estão atualmente envolvidos, há no mínimo seis meses, em ações de empreendedorismo e impacto social e procuram resolver os problemas nos lugares onde vivem podem participar da seleção.

Outros requisitos para participar do intercâmbio são: perfil de liderança, excelência acadêmica e conhecimento da língua inglesa. O intercâmbio nos Estados Unidos está previsto para ser realizado de 2 a 18 de julho. A embaixada do país arcará com despesas como visto, passagens aéreas internacionais, despacho de uma bagagem, seguro-viagem, transporte terrestre, alimentação, transporte local para participação nas atividades oficiais do programa, kit básico com roupas de inverno e implementação e coordenação do programa no país.

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Caso seja aprovado na primeira etapa da seleção, o discente deverá completar o formulário anexando a documentação exigida. Posteriormente, a Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE), por meio da Gerência de Programas e Projetos Especiais (GERPE), avalia a documentação dos selecionados e indica se eles estão aptos para fazer o teste escrito.

Alcançando a aprovação na prova escrita, o estudante fará o exame oral, que definirá os semifinalistas que serão avaliados pela Embaixada dos Estados Unidos. Serão escolhidos, a partir disso, os 50 jovens que participarão do programa. O estado pode levar até quatro alunos.

Mais informações podem ser obtidas por meio do e-mail da coordenação do programa: informacoes.gerpe@educacao.pe.gov.br. Para acessar o edital, clique aqui.

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Agência de desenvolvimento econômico, a Québec International procura profissionais brasileiros para oportunidades de emprego na cidade de Quebec, no Canadá. Com apoio do Ministério da Imigração canadense, a ação almeja preencher vagas de empregos nos segmentos de games, saúde, manufatura e TI.

Interessados em trabalhar no Canadá podem se inscrever, de maneira gratuita, até 17 de janeiro, inserindo na plataforma de candidaturas informações em francês. As vagas exigem formação acadêmica e experiências nas funções, bem como é importante que os concorrentes apresentem bom nível de francês.

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Segundo a Québec International, não é solicitada documentação de imigração para o processo seletivo. “Os profissionais selecionados nessa primeira etapa serão convocados para entrevistas virtuais com os recrutadores das empresas, que serão promovidas no intervalo de 8 a 19 de fevereiro de 2021. Os aprovados receberão um contato do futuro empregador”, informou a agência.

Localizada no leste do Canadá, a província de Quebec apresenta boa qualidade de vida, oportunidades de trabalho, segurança e serviços acessíveis de saúde e educação. Sua maior cidade é Montreal. “A diversidade da sociedade quebequense é uma fonte de inovação e dinamismo, valorizando a liberdade de expressão, o respeito pelas diferenças, a igualdade de gênero e a laicidade, destacou a Québec International.

A Embaixada e os Consulados dos Estados Unidos no Brasil anunciaram, nesta sexta-feira (18), que o programa de Estudos dos Institutos de Líderes Estudantis dos EUA (SUSI) está com inscrições abertas para selecionar quatro estudantes brasileiros. Para se candidatar, os interessados devem preencher, até o dia 8 de janeiro de 2021, um formulário eletrônico.

O programa acadêmico terá duração de cinco a seis semanas e abordará questões sobre a “Educação e o Futuro do Trabalho”. A oportunidade é destinada a graduandos entre 18 e 25 anos, com fluência na língua inglesa, e visa melhorar a compreensão dos participantes sobre os EUA e desenvolver suas habilidades de liderança.

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Na seleção, segundo as políticas do Departamento de Estado dos Estados Unidos, os candidatos brasileiros que tiverem pouca ou nenhuma experiência de intercâmbio estudantil superior ou aos programas de intercâmbio da Embaixada e dos Consulados americanos terão preferência.

Ao serem selecionados, os estudantes terão a seguinte programação: residência acadêmica de quatro semanas com atividades interativas, discussões, palestras, leituras, visitas locais e oficinas; uma visita educacional de uma semana a uma região diferente dos Estados Unidos; atividades de formação de habilidades de liderança; serviço comunitário; e oportunidades de interagir com colegas norte-americanos em um campus universitário. Confira mais detalhes por meio do site do programa.

Mudar de país é um desejo de muitos brasileiros que sonham com uma vida diferente no exterior. Entre os possíveis destinos, um dos países mais buscados é o Canadá, devido à sua abertura e boa receptividade a estrangeiros, além da relativa facilidade de absorver imigrantes no mercado de trabalho.

O Brasil, no entanto, é um país no qual a parcela de pessoas que falam línguas estrangeiras é pequena, o que torna a mudança para o exterior um desafio maior. Porém, quem não fala inglês ou francês e deseja se mudar para o Canadá, não precisa desanimar. De acordo com Daniel Braun, CEO da empresa de soluções em imigração para o Canadá 'Cebrusa', há diversas outras situações importantes a considerar em seu perfil ao iniciar um projeto de mudança. 

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“Uma pessoa pode migrar sem falar inglês desde que aprenda no país, mas nesse período não pode trabalhar. Para [solicitar] residência permanente, vai precisar. O idioma é importante, mas é a última parte. Pelo perfil da pessoa, às vezes ela está mais pronta do que imagina e pode dar entrada no processo”, explicou ele. 

Daniel conta que é necessário analisar o perfil da pessoa (ou família) para entender em qual dos mais de 60 programas de imigração haverá maior pontuação no Express Entry (sistema do governo canadense para selecionar estrangeiros qualificados a trabalhar no país) e, consequentemente, chances de sucesso. A proficiência em inglês ou francês é um critério importante de pontuação, mas há ainda outras maneiras de imigrar. No caso de contratação por parte de empresas canadenses, a companhia cuida de todos os trâmites burocráticos da imigração. 

Para quem não falam o idioma nem conseguiu um emprego, é possível imigrar por meio de cursos universitários (college) fazendo preparatórios de inglês, em que o aluno que não tem certificado de proficiência na língua exigida é aceito assinando um termo de pendência e ingressa no curso chamado University Pathway. O aluno recebe uma carta condicional da instituição de ensino e terá que cumprir as condições propostas pelo curso, de atingir um nível no idioma em um tempo determinado pela instituição antes de iniciar o curso desejado. 

Durante o Pathway, não há permissão para trabalho e, após entrar no college, o aluno tem direito de exercer atividades laborais por 20 horas semanais no período de aulas e 40 horas nas férias. Após o início do curso, o aluno pode reunir os documentos necessários para pedir a residência permanente no País. O processo inteiro, segundo o CEO da Cebrusa, pode durar de seis meses até dois anos. 

De acordo com Daniel, conseguir um emprego não é difícil devido à carência de profissionais qualificados para diversas áreas no Canadá. “O governo tem uma meta de receber mais de 1 milhão de estrangeiros com residência permanente até 2023. O País precisa de gente urgentemente, o mercado de trabalho é muito carente. Desde o nível técnico há vagas, mas também existem oportunidades para quem tem nível médio e graduação, por exemplo, em mais de 300 áreas”, comentou.

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Realizar uma viagem ao exterior com o objetivo de aprender inglês é uma boa opção para quem, muitas vezes, tem dificuldade de adquirir assuntos apenas com as aulas de idiomas no Brasil. Para que os estudantes encontrem as melhores opções de intercâmbio, o LeiaJá entrou em contato com a agência STB Intercâmbio, sediada no Recife, para saber as melhores opções de orçamentos e o que os estudantes podem encontrar nas viagens.

De acordo com a STB, os valores mencionados são para pagamento à vista e não contemplam o valor das passagens aéreas. Os países são Canadá, Nova Zelândia, África do Sul, Malta e Inglaterra foram os lugares mencionados pela agência. 

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Confira, a seguir, o ranking dos países:

1 - Canadá

Stanley Park, parque em Vancouver, cidade do Canadá. Foto: Pixabay

De acordo com a STB Intercâmbio, o orçamento para um programa de estudos no Canadá está custando R$ 8.119,16. A gerente da agência, Marina Motta, destaca que o país está com o melhor custo-benefício há alguns anos. “O Canadá atrai muito intercambista porque muitos alunos, após o curso de idiomas, ao optar por fazer uma faculdade, terão permissão para trabalhar legalmente no País e depois de um tempo poderão tentar a cidadania”, diz.

 2 - Malta

Valetta, pequena capital da ilha nação mediterrânica de Malta. Foto: Pixabay

“A Ilha de Malta fica abaixo da Itália; uma ilha pequenininha, ex-colônia britânica e possui duas línguas oficiais: maltesa e inglesa”, destaca a gerente da STB Intercâmbio Marina Motta. É possível realizar um intercâmbio para o região com um valor de R$ 9.278,54. “É um destino mediterrâneo e é muito procurado no verão. Malta vem atraindo muitos brasileiros pelo fato de não ter um valor tão alto e ter uma proposta diferente, com um clima de praia, muita balada e com uma população jovem”, destaca Marina.

3 - Nova Zelândia

Cathedral Cove, uma gruta escavada na pedra, que dá acesso a uma das praias da Nova Zelândia, na parte sul de Mercury Bay, na Península de Coromandel. Foto: Pixabay

“A Nova Zelândia é um país formado por duas ilhas: a ilha norte e a ilha sul. A ilha norte tem um clima tropical, mais parecido com o do Brasil; possui mais praias e locais de mergulho. Para passeio, também tem a opção da ilha sul, onde tem estação de esqui; um clima mais frio, mais parecido com o da Europa”, destaca Marina Motta.

O estudante pode realizar um intercâmbio para o País com um valor de  R$ 9.441,16. Marina comenta que a Nova Zelândia fica próxima da Austrália, na região da Oceania, e é um país extremamente seguro. “A população é de aproximadamente 3 milhões de habitantes e atrai muitos alunos intercambistas devido aos esportes radicais: bungee jumping e esqui”, explica.

4 - África do Sul

Cidade do Cabo, na África do Sul. Foto: Pixabay

De acordo com o orçamento da agência STB Intercâmbio, o estudante pode realizar uma viagem para a África do Sul com um valor de R$ 10.849,65. Marina Motta diz que o paí é o único da lista que fica no continente africano. “A África do Sul possui 11 idiomas oficiais, entre eles o inglês. O destino que normalmente os estudantes vão é a cidade do Cabo, que está entre as cinco cidades mais bonitas do mundo, pelo Guinness Book”, comenta a gerente de intercâmbio. “O país conta com passeios bem interessantes relacionados à parte histórica do Apartheid. A África do Sul também é reconhecida pelos safáris e possui uma diversidade cultural muito grande da influência da imigração britânica, holandesa e da própria cultura africana”, acrescenta. De acordo com a gerente, o País conta com um custo de vida baixo, se comparado aos países mencionados na lista. 

5 - Inglaterra

Londres, símbolo da Ingleterra. Foto: Pixabay

Para aInglaterra, o estudante consegue realizar um intercâmbio com um orçamento de R$ 11.113,42, valor à vista, por meio da Agência STB Intercâmbio. Marina Motta comenta que é um dos destinos que a agência mais envia estudantes. “Isso acontece pela própria tradição, pelo fato do país ser o berço do idioma inglês. O país tem a opção de cidades como Londres, que é a maior cidade, mas também tem cidades litorâneas como Brighton e Bermondsey. Há também cidades universitárias como a de Oxford”, detalha.

A gerente ainda destaca que as cidades mais ao norte, como Liverpool e Manchester, atraem muitos alunos pelo fato de estar no coração da Europa e haver a possibilidade de viajar e conhecer outros países.

A Cebrusa, empresa especializada em soluções de imigração, promoverá, de 30 de novembro a 6 de dezembro, a maratona “Do Brasil ao Canadá”, evento virtual que visa mostrar, de maneira prática, como morar legalmente no País. Segundo o fundador e presidente da empresa, Daniel Braun, a ação pretende explicar como os participantes podem ficar no Canadá com uma boa qualidade de vida.

“Será uma semana intensiva, onde iremos mostrar o caminho, a jornada, as estratégias, as táticas e os obstáculos. Não importa o seu perfil, nem a idade, formação ou experiência profissional. Não importa se você fala inglês ou não. Ao participar da maratona, você vai entender que com as informações e o direcionamento certo, é possível, sim, morar e trabalhar no país com a melhor qualidade de vida do mundo”, afirma, por meio de nota, Braun.

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De forma gratuita, os participantes poderão conferir, ao longo de sete dias, seis lives, três aulas e uma conferência de encerramento. Para participar, os interessados devem se inscrever por meio do site do evento. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail contato@cebrusa.com.br.

A universidade britânica Pearson College London, na capital da Inglaterra, está com inscrições abertas até o dia 30 deste mês, para um programa de bolsas parciais para cursos ligados à área de negócios. O objetivo da iniciativa é atrair estudantes de países emergentes que não têm como pagar o valor integral.

Em razão da pandemia de Covid-19, as aulas nos cursos de Contemporary Topic in Business Administration e Advanced Topic in Business Management terão início em julho de 2021, janeiro de 2022 ou julho de 2022. Estudantes que, por alguma razão, não puderem ir ao Reino Unido nessas datas, poderão remarcar a viagem. 

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Após preencher o formulário de inscrição disponível no site da instituição de ensino, os candidatos receberão contato da universidade através do e-mail ou telefone em um prazo de duas semanas para anunciar o resultado. O valor a ser pago pelos estudantes bolsistas, após o desconto de 50%, varia entre £1.872 e £2.413, dependendo do programa escolhido, e pode ser parcelado em até 16 vezes, sem juros. Outras dúvidas podem ser esclarecidas através do e-mail info@ibs-americas.com

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O intercâmbio é um bom caminho para as pessoas que querem se aperfeiçoar em um idioma de seu interesse. Há nações que, além de serem bons destinos para estudos, oferecem aos estudantes a oportunidade de conhecer diferentes culturas.

Veja, a seguir, países para fazer intercâmbio na Europa, África do Sul, América do Sul e América do Norte. O diretor da agência 'We Intercâmbio', José Neves, apresentou alguns destinos para estudar, além de valores de cursos e acomodações em cada país. Confira:

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1 - Malta

Foto: Pixabay

É um país pequeno, localizado embaixo da Itália, e tem um dos melhores valores para programas de intercâmbio, além de não exigir visto para quem quer estudar por até três meses na Ilha. E estando na Europa, você pode conhecer vários outros países por perto.

Em Malta, um curso de inglês, com carga de 15 horas por semana, custa em torno de R$ 5 mil. Já a média de custo de um mês de acomodação (casa de família) gira em torno de R$ 4.687,20 a R$ 13.410,60.

2 - África do Sul

Foto: Pixabay

É um destino muito procurado ultimamente por conta do seu valor de moeda. A moeda do País é o rand e ela é desvalorizada em relação ao real. O programa normalmente tem um valor mais caro, pois ele é cotado em dólar, mas o custo dentro do país considerado barato. Um mês estudando na África do Sul custa em torno de R$ 7 mil o curso de inglês com carga horária de 15 horas por semana. A média de custo de um mês de acomodação (casa de família) vai de R$ 3400,95 a R$ 6636,00.

3 - Irlanda

Foto: Pixabay

É um excelente país para quem quer estudar e para quem almeja trabalhar também, pois conta com um programa de seis meses em que você ganha o direito de trabalhar no país. Se você quer estudar por até três meses, a Irlanda tem entrada liberada para brasileiros que queiram aprender inglês.

Um mês estudando na Irlanda custa em torno de R$ 5 mil e 30 dias de acomodação custam de R$ 5.240,55 a R$ 7584,15.

4 - Espanha

Foto: Pixabay

Para quem curte a língua espanhola, a Espanha tem cidades que possuem preços atrativos em qualificações. Salamanca é uma delas, com curso de espanhol de 15 horas por semana, ao preço de R$ 4.500. No que diz respeito à média de custo de um mês de acomodação (casa de família), o valor vai de R$ 5598,60 a R$ 8.202,60. 

5 - França

Foto: Pixabay

Assim como a Espanha, a França cidades atrativas para o aprendizado de um idioma. Um exemplo dessas cidades é Lyon, onde você pode estudar francês pagando R$ 4.500 para ter 15 horas de francês por semana. A média de custo de um mês de acomodação (casa de família) pode ir de R$ 5468,40 a R$ 9114.

6 - Argentina

Foto: Pixabay

Nossos hermanos também têm opções para quem deseja aprender espanhol. Um mês estudando na Argentina, em Buenos Aires, custa em torno de R$ 6. mil. A média de custo de um mês de acomodação (casa de família) varia de R$ 5419,40 a R$ 8626,80.

7 - México

Foto: Pixabay

Outrodestino que vem tendo uma procura acentuada nos últimos tempos é o México, pois os valores para esse destino estão se tornando muito atrativos devido a sua moeda que também é desvalorizada em relação ao real. Por R$ 4.300, você consegue estudar um mês de espanhol no México com a carga horária de 15 horas semanais. A média de investimento em um mês de acomodação custa R$ 5.308,80.

O programa de bolsas de estudos parciais, na Inglaterra e na Itália, oferecido pela Pearson College London e pela CUOA Business School, está recebendo candidaturas. O intuito dos cursos é oferecer ao estudante a oportunidade de expandir os conhecimentos nas diferentes áreas da administração durante as férias, paralelamente ao desenvolvimento da língua inglesa e uma experiência internacional.

Atualmente, são ofertadas as formações a seguir - que ofertam uma visita opcional à Organização das Nações Unidas (ONU) e Organização Mundial do Comércio (OMC), em Genebra, na Suíça: Contemporary Topics in Business Strategy; Pearson College London; International Management & Leadership, CUOA Business School; Business Strategy & Marketing Management; CUOA Business School; Operations, Logistics & Lean Management, CUOA Business School; Creativity, Innovation & New Business, CUOA Business School.

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Contando com aulas e atividades em turno integral, os cursos têm duração de três semanas, em janeiro ou julho. Além disso, são totalmente em inglês, com exigência de proficiência a partir de intermediário na data da viagem para todos os cursos. Sobre o processo seletivo de bolsas de estudos, os participantes devem enviar documentação para concorrer a bolsas parciais de estudos.

Os estudantes selecionados terão, ainda, benefícios de preços na hospedagem e um curso de inglês gratuito em Londres, na Inglaterra. Os 36 primeiros pedidos serão aprovados, sendo 12 para Inglaterra e 24 para Itália, deixando as posteriores em lista de espera.

Segundo a assessoria da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), a instituição está recebendo solicitação de bolsa para julho de 2021 e janeiro/julho de 2022. Quem tiver interesse deve solicitar mais informações sobre cursos e critérios de concessão de bolsas por meio do e-mail ricardo.usp@profbritto.com ou preencher as informações pela internet.

A instituição de ensino informa, ainda, que enviará folders descritivos detalhados do programa com todas as informações necessárias, como também o formulário específico para solicitação de bolsa de estudos.

O Programa Top España, do Santander Universidades, está com inscrições abertas até o dia 30 deste mês. A iniciativa oferece bolsa integral em um curso de idioma e cultura espanhola, de forma gratuita, na Universidade de Salamanca, na Espanha.

O curso terá duração de três semanas e oferece, entre seus benefícios, passagens aéreas, alojamento, refeições diárias, seguro saúde, seguro de vida e visitas culturais. A previsão é que a viagem seja realizada em julho de 2021.

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O processo seletivo possui vários critérios de participação. Entre eles estão ser brasileiro, ter mais de 18 anos, possuir média geral igual ou superior a sete e não ter em seu histórico escolar reprovação em componentes curriculares. Mais detalhes estão disponíveis no site do Programa Top España.

As inscrições devem ser feitas pelo site da iniciativa e pelo e-mail. Confira mais informações sobre a seleção

Seguem disponíveis, até 16 de outubro, as inscrições para o Programa Capes/DAAD, que oferece intercâmbio para a Alemanha. O processo seletivo dispõe de 45 bolsas de doutorado, por meio de uma parceria entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior e o Serviço Alemão de Intercâmbio.

Serão financiadas até dez bolas pela Capes, tais como duas de doutorado pleno, de até 116.360 euros, três na modalidade sanduíche, de até 46.180 euros, entre outras possibilidades. Saiba todos os detalhes no edital da seleção.

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As 35 bolsas restantes, segundo a Capes, serão pagas pelo DAAD. “Interessados nas bolsas devem seguir as normas do DAAD, bem como o Regulamento Geral de Bolsas no Exterior da CAPES. Outros pré-requisitos incluem ser brasileiro ou estrangeiro com visto permanente no Brasil, não ter título de doutor, não receber ou ter recebido bolsa para a mesma modalidade, não acumular bolsas e possuir confirmação formal de orientação de instituição alemã”, detalhou a Coordenação.

Entre os benefícios para os aprovados estão mensalidades, passagens ou auxílio-deslocamento, auxílio-instalação, seguro-saúde e auxílio-dependente. Um dos objetivos do programa é fomentar a formação de professores e pesquisadores, cooperando para a formação acadêmica e intercâmbio científico entre brasileiros e alemães. 

Algumas das fases da seleção são avaliação curricular e análise de documentos. Mais informações podem ser obtidas pelo site do programa e por meio do edital do processo seletivo.

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