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As placas escritas "brigadeiro mágico" e "brisadeiros", decoradas com folhas da maconha, chamaram atenção da Polícia Civil, que prendeu um casal de professores que vendia os doces na Praça da Cantareira, no Rio de Janeiro. Ao todo, cerca de 10 kg em produtos foram apreendidos em flagrante. 

O casal é de Maricá e foi autuado por tráfico de drogas, nessa quinta (6). Os agentes da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente de Niterói também capturaram um terceiro vendedor, na mesma praça, com 2kg em produtos, drogas sintéticas e maquineta de cartões. 

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Segundo a Polícia Civil, os três foram encaminhados ao sistema prisional, onde ficaram à disposição da Justiça.

O presidente dos EUA, Joe Biden, anistiou nesta quinta-feira, 6, todas as condenações federais por posse de maconha. Ele também disse que iniciará o processo para retirar a planta da lista de substâncias mais perigosas dos EUA, que inclui heroína e LSD.

No Twitter, Biden relembrou sua promessa feita na campanha eleitoral, em que disse que "ninguém deveria estar na prisão por usar ou ter posse de maconha", e disse que a medida é uma maneira de acabar com uma "política fracassada".

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A anistia de Biden deve tirar da cadeia cerca de 6,5 mil pessoas condenadas por acusações federais de posse de maconha, entre 1992 e 2021, e milhares mais que foram condenadas por posse no Distrito de Columbia, na capital dos EUA, segundo dados do governo.

Discriminação

Atualmente, 19 Estados americano e a capital Washington já aprovaram a legalização da maconha para uso recreativo, enquanto outros 12 descriminalizaram a cannabis. Apesar de a decisão de Biden surtir efeito apenas para crimes federais, ele pediu que governadores tomem a mesma atitude.

"Assim como ninguém deveria estar em uma prisão federal apenas em razão do porte de maconha, ninguém deveria estar em uma prisão local ou estadual por esse motivo também", disse o presidente.

Ao justificar a decisão, ele relembrou do caráter discriminatório das prisões por posse de maconha, dizendo que, "enquanto brancos, negros e pardos usam maconha em taxas semelhantes, negros e pardos foram presos, processados e condenados em taxas desproporcionais". As penas por posse de drogas nos EUA são duras e afetam diretamente a capacidade de alguém contratar uma linha de crédito ou conseguir um emprego.

Biden disse, no entanto, que mesmo que a regulamentação federal para posse de maconha mude, ainda é preciso impor "limites ao tráfico e à venda para menores de idade". "Muitas vidas foram afetadas em razão de nossa abordagem fracassada da maconha. É hora de corrigirmos esses erros", afirmou.

Eleições

A medida de Biden deve agradar aos membros de sua base política de esquerda antes das eleições legislativas de meio de mandato, em novembro, nas quais os democratas defendem sua maioria no Congresso. Segundo pesquisas, os republicanos devem retomar o controle da Câmara. A disputa pelo Senado está mais apertada.

Advogados que representam grupos minoritários têm colocado pressão para que Biden tome medidas concretas para mudar a política de drogas e demonstre seu compromisso de reformar o sistema criminal dos EUA. Eles elogiaram o anúncio de ontem, mas disseram que o impacto na vida real será limitado se os Estados não seguirem o exemplo.

De acordo com eles, o governo federal erra ao manter a política de punir a venda de maconha, que é mais comum do que a posse. Apenas 92 pessoas foram condenadas por porte de maconha em 2017, de um total de 20 mil condenações ligadas à droga, segundo a Comissão de Sentença dos EUA. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Investidor do mercado da cannabis nos Estados Unidos, o rapper Snoop Dogg está lançando um salgadinho com infusão de THC, princípio ativo que causa os efeitos alucinógenos da erva. O “Snazzle Os” obviamente só poderá ser comprado na Califórnia (EUA), onde o uso recreativo da droga é liberado.

Descrito como "uma versão THC do lanche favorito do lendário rapper", o salgadinho será lançado em nos sabores cebola e cebola picante.

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"Há muitas opções de comestíveis doces (com maconha) no mercado, então quando criei este produto queria colocar o toque do Dogg nele, e é por isso que estou trazendo estes anéis de cebolas crocantes e picantes para o meu estado da Califórnia", explicou Snoop Dogg à revista Food and Wine, uma das mais importantes do segmento da gastronomia.

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Uma maconha sintética descoberta nos presídios de São Paulo em 2018 tem aumentado a sua presença nas ruas e nas penitenciárias do Estado ao longo dos últimos quatro anos. Conhecida popularmente como K4, ela tem efeito até cem vezes mais potente que a versão "tradicional" da cannabis e pode ser consumida como cigarro ou "selo" sublingual. O número de apreensões, desde que a droga foi inicialmente identificada até o ano passado, teve um aumento superior a 2.010%.

Dados obtidos pelo Estadão via Lei de Acesso à Informação (LAI) mostram que, em 2018, foram 65 apreensões da K4 em todo o sistema prisional do Estado de São Paulo. Em 2021, o número chegou a 1.372. Entre janeiro e abril deste ano, a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) registrou outras 229.

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Segundo a pasta, há uma queda no número de apreensões da K4 em 2022, ainda que o ano não tenha se encerrado, por uma "melhora consistente nos métodos de detecção da entrada da droga". Os números, no entanto, escondem uma realidade mais ampla e preocupante, já que uma folha de tamanho A4 pode conter até 1,2 mil micropontos ou selos (equivalentes a doses) ativos da droga, que já é vendida fora do sistema prisional.

A K4 é tecnicamente classificada como um canabinoide sintético e pertence ao grupo das Novas Substâncias Psicoativas, segundo o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC). Essas moléculas são criadas em laboratório com fórmulas específicas que mimetizam os efeitos de drogas já conhecidas - como LSD, maconha, cocaína, heroína etc - e, ao mesmo tempo, conseguem burlar medidas internacionais de controle e apreensão.

CONTRABANDO. No caso específico da K4, a matéria-prima para a fabricação da droga chega ao Brasil pelo contrabando ilegal em portos, aeroportos e fronteiras terrestres. Ela vem da Ásia, de partes da Europa e do norte da África em pequenas pedras que se assemelham a sais de banho. Uma vez no País, são "cozinhadas" em laboratórios normais "de fundo de quintal" até serem transformadas em um líquido transparente. Esse líquido contém princípios ativos sintéticos e é borrifado em folhas de gramatura grossa, parecidas com papel de carta. A partir daí, os pedaços de papel (micropontos) são consumidos rasgados em meio ao tabaco ou como "selos" dissolvidos embaixo da língua, como o LSD.

FANTASMA. "A K4 apareceu inicialmente como um grande fantasma. Muito se falava em apreensão e pouco se conhecia sobre o produto, a produção e a distribuição", afirma o promotor Tiago Dutra Fonseca, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo. "Mas, pelo que investigamos, a forma como ela é feita e distribuída no Brasil é inédita no mundo."

Fonseca explica que a disseminação da droga ainda se dá "de forma predominante dentro dos sistemas prisionais", que foram usados pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) como "balões de ensaio" para os efeitos da substância. Por passar "despercebida" como uma simples folha de papel, a droga já foi encontrada dentro de tubos de pasta de dente, sola de chinelos, de chuteiras, fatias de pão, pedaços de bolo, costuras de roupa, fotos, cartas etc.

Hoje, entretanto, a K4 já ultrapassou os limites das celas e pode ser encontrada "na rua", onde um microponto (selo) custa em torno de R$ 30. "Descobrimos que o PCC tinha um caixa exclusivo, com uma equipe de contabilidade apenas para administrar a venda da K4. Em um mês, eles chegavam a lucrar mais de R$ 1 milhão só com essa droga", afirma o promotor.

Nos Estados Unidos, o amplo acesso aos canabinoides sintéticos levou algumas partes do país a anunciarem uma "epidemia" da droga e adotarem medidas para o que logo se tornou uma crise de saúde pública. Em Nova York, por exemplo, a K2 (ou "spice") foi tão disseminada com produtos comestíveis, incensos e misturas de ervas que o governo do Estado enrijeceu as proibições contra compostos químicos na tentativa de barrar sua comercialização.

GOVERNO. A SAP informou ao Estadão que "grandes quantidades de papel, com número exagerado de fotos impressas e pedaços de papel colocados em locais estranhos" despertam a atenção dos agentes prisionais. "Aliada às informações de inteligência, isso resultou no aumento do número de apreensões de K4 durante a pandemia, o que desestimulou a tentativa de entrada desses ilícitos a partir de 2022."

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma mulher de 53 anos com quadro de insônia, depressão, ansiedade e gastrite, conseguiu, na Justiça Federal do Rio de Janeiro, a permissão para plantar e importar sementes de cannabis para o seu tratamento médico. O salvo-conduto que autoriza o cultivo domiciliar foi aprovado na última segunda-feira (12). 

A decisão permite que a paciente importe até 20 sementes de cannabis ao ano e cultive 10 pés da planta em sua residência, e a impede de receber flagrante de prisão em função da aquisição da erva, cuja posse é proibida por lei no Brasil, em qualquer outro contexto. Assim, as autoridades também não poderão apreender, além da planta, os insumos e utensílios utilizados na produção medicinal. O processo corre em segredo de Justiça. 

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De acordo com O Globo, a paciente já havia conseguido junto a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a autorização para a importação de extrato de canabidiol, em 2021. Segundo o habeas corpus impetrado pelo advogado Natan Duek, no entanto, o custo elevado do remédio CBD Tincture inviabiliza o tratamento, mesmo com a permissão legal. A solução, portanto, seria permitir a paciente plantar cannabis para fins medicinais. 

Ainda de acordo com a sentença, a paciente tratava seus sintomas com remédios como Dormonid, Zolpidan e Neozine. No entanto, os efeitos colaterais, como tremores, enjoo, agitação e piora cognitiva, a fizeram buscar alternativas. Em 2014, ela começou o tratamento com extrato CBD e THC. 

Campeão olímpico nos Jogos do Rio-2016, o nadador Joseph Schooling, de Cingapura, veio a público pedir desculpas por ter fumado maconha durante uma viagem ao Vietnã, enquanto estava em período de licença do serviço militar obrigatório do seu país. O Ministério da Defesa de Cingapura anunciou punições ao atleta de 27 anos.

"Peço desculpas por ter machucado pessoas ao meu redor, principalmente a minha família e os meus jovens fãs. Eu usei (a maconha) num momento de fraqueza ao passar por um momento muito difícil da minha vida", disse o atleta. "Eu cometi um erro e sou responsável pelo que fiz. Vou consertar o que fiz e não vou decepcionar vocês novamente."

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Único campeão olímpico da história de Cingapura, Schooling tem status de astro mundial na cidade-Estado desde que venceu a prova dos 100 metros borboleta na Olimpíada do Rio. Na ocasião, superou ninguém menos que o americano Michael Phelps, que era especialista nesta prova.

Mas o status do nadador sofreu duro prejuízo com notícias de que teria consumido maconha no Vietnã, durante a disputa dos Jogos do Sudoeste Asiático, no ano passado. O pai do atleta morreu poucos meses antes da competição.

Na ocasião dos Jogos do Sudoeste Asiático, Schooling estava de licença do serviço militar, com permissão especial para treinar e competir. A situação, contudo, mudou após o polêmico episódio. O Ministério da Defesa de Cingapura revogou a permissão e advertiu o atleta formalmente. "Ele ficará sob supervisão em regime de testes frequentes de urina ao longo dos próximos seis meses", avisaram as autoridades.

Cingapura é conhecida mundialmente pelas leis rígidas contra drogas. Portar ou consumir maconha, por exemplo, pode levar à prisão. Traficantes de drogas podem até ser condenados à morte.

O lutador do UFC Nate Diaz posou ao lado de um agente da USADA (Agência antidopagem norte-americana), na sexta-feira (26), fumando um cigarro de maconha. Ferrenho defensor do uso da planta, o atleta brincou com a situação enquanto realizava a testagem para sua próxima luta no evento.

Desde janeiro de 2021, a USADA e o UFC determinaram que a maconha não seria mais uma substância proibida para lutadores, muito por conta da persistência de Nate Diaz. O lutador, volta e meia, aparecia fumando em treinos e pós luta como forma de protestar pela proibição. 

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Nate Diaz fará a luta principal do UFC 279, em Las Vegas, no dia 10 de setembro contra o sueco Khamzat Chimaev.

A cantora Ludmilla contou em entrevista ao podcast Podpah que, em uma festa, recusou fumar um cigarro de maconha acendido pela cantora Rihanna. Na entrevista ela conta que não aceitou porque no local havia jornalistas e pessoas da mídia brasileira, o que a deixou com medo da exposição que receberia se fosse vista fumando maconha. 

"No after da Rihanna estávamos todos lá, e ela acendeu um beck. Quando chegou em mim, eu disse 'não fumo, não'. Olha a oportunidade que eu perdi pensando no que os outros iam pensar de mim. Nunca mais quero fazer isso na minha vida", desabafou no podcast

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Sem saber falar inglês, Ludmilla disse que perdeu a oportunidade de conversar com a artista, que até comentou sobre seu casaco e tentou puxar assunto. “Ela gosta muito de moda, e eu estava com um casaco da coleção dela, e vi que ela estava falando da minha roupa. Ela lembrou de mim, começou a falar comigo. Eu não sabia falar inglês nessa época, ficava meio olhando pra cara dela, e ela esperando eu responder.”

Na entrevista, a funkeira contou que foi convidada para a festa por um produtor de moda. Na época, a cantora não era conhecida internacionalmente, mas Rihanna lembrava dela de um jantar que participaram.

O consumo de maconha por jovens americanos alcançou níveis recordes no ano passado e o uso de alucinógenos também está aumentando, destaca um novo estudo.

De acordo com o relatório "Monitoring the Future" (monitorando o futuro), da Universidade de Michigan, dos 5.000 jovens pesquisados com entre 19 e 30 anos, 43% disseram ter usado cannabis em 2021, em contraste com 34% em 2016 e 29% em 2011.

Além disso, em 2021, 29% relataram ter usado maconha no mês anterior, na frente dos 21% registrados em 2016 e 17% em 2011. O consumo diário aumentou de 6% em 2011 para 8% em 2016, chegando a 11% no ano passado.

O estudo foi financiado pelo Instituto Nacional de Saúde (NIH), a principal agência de pesquisa médica do governo dos Estados Unidos.

Os autores disseram que os números de consumo de maconha em 2021 foram os "níveis mais altos registrados desde que essas tendências foram monitoradas pela primeira vez em 1988".

Já para alucinógenos, 8% dos jovens adultos disseram ter consumido LSD, MDMA, mescalina, "cogumelos" ou PCP (fenciclidina) no último ano, acima de 5% em 2016 e 3% em 2011.

Quase 82% dos entrevistados relataram ter consumido álcool nos 12 meses anteriores, um pouco abaixo dos 83,5% em 2016 e 83,8% em 2011.

O estudo não mencionou nenhum motivo para o aumento no consumo de maconha entre os jovens adultos, mas a cannabis recreativa agora é legal em quase 20 dos 50 estados americanos.

Durante uma ação realizada pela Polícia Federal (PF), após patrulhamento aéreo sobre o Parque Nacional da Ilha Grande, os agentes identificaram uma movimentação suspeita de indivíduos em uma trilha aberta dentro do parque.

Ao se aproximar do grupo, para uma abordagem sobre possível crime ambiental dentro da área de preservação ambiental, os suspeitos empreenderam fuga por entre uma mata ciliar.

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Ao fugir, os suspeitos abandonaram às margens do Rio Paraná 41 fardos de maconha, totalizando 826 quilos. Toda a droga apreendida foi encaminhada para a Delegacia da Polícia Federal, em Guaíra.

Como não existe nota com esse valor, sua reprodução não é considerada falsificação. (PF/ divulgação)

Neste sábado (6), a Polícia Federal apreendeu uma "cédula' de R$ 420, em cuja superfície estavam estampados um bicho-preguiça e uma planta de maconha. A nota pertencia a uma facção criminosa de Rio Branco, capital do Acre.

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“O que mais chamou atenção foram os desenhos de maconha e bicho-preguiça estampados na nota. No outro lado da cédula falsa, a efígie da república aparece soltando uma fumaça pela boca. Mesmo não havendo crime por não se tratar de falsificação, uma vez que a nota não existe, a cédula foi devidamente apreendida”, informou a PF, por meio de nota. 

A corporação começou a investigar o grupo em agosto de 2022, quando tomou conhecimento de que os criminosos estavam armazenando material ilicíto em suas casas. Um total de 16 policiais atuaram no cumprimento dos mandados. Os envolvidos irão responder por constituir organização criminosa armada.

Um tribunal russo condenou nesta quinta-feira a americana Brittney Griner a nove anos de prisão por ter sido flagrada com um cigarro eletrônico carregado com óleo de haxixe, um derivado da maconha, no Aeroporto Internacional de Moscovo-Sheremetievo, em fevereiro. O julgamento é um dos mais importantes no mundo esportivo nos últimos anos e tem gerado tensões diplomáticas entre a Rússia e os Estados Unidos.

A decisão foi tomada pela juíza Anna Sotnikova, que disse que o tempo de detenção, desde fevereiro até agora, vai contar no cumprimento da pena da jogadora de basquete dos EUA. De acordo com a agência de notícias The Associated Press, Griner reagiu com pouca emoção diante da sentença, que já era esperada desde o início do dia, quando os promotores pediram prisão de nove anos e meio.

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Ela poderia ter sido condenada a até dez anos de detenção, de acordo com as leis russas. Mas a juíza considerou como atenuantes o seu pedido de desculpas e sua carreira vitoriosa como atleta, dona de títulos mundiais e olímpicos.

Antes do veredicto, definido com incomum rapidez nos tribunais russos, a atleta de 31 anos fez um apelo final à juíza, sem sucesso. Mais uma vez, a jogadora da WNBA, a versão feminina da NBA, alegou que não tinha a intenção de quebrar as leis russas ao entrar com o cigarro no país.

Os advogados da americana na Rússia já avisaram que vão recorrer da decisão, que já gerou forte repercussão pelo mundo. Poucos minutos após o anúncio da sentença, o presidente americano Joe Biden chamou o veredicto de "inaceitável". "Eu peço a Rússia para libertá-la imediatamente para que ela possa voltar para sua esposa, seus amigos mais amados e companheiras de time", afirmou Biden.

A defesa de Griner alega que a atleta colocou a substância por engano em sua mala ao fazer os preparativos da viagem com pressa. Os advogados argumentam que a jogadora pode ter tido perda de memória porque sofreu uma forma agressiva da covid-19. O flagrante aconteceu no dia 17 de fevereiro, cerca de uma semana antes da invasão russa na Ucrânia. O uso recreativo de cannabis é permitido no Arizona, estado americano em que a jogadora atua.

Griner deve apostar agora num eventual acordo diplomático entre Estados Unidos e Rússia para poder ser libertada. Nas últimas semanas, o governo americano se movimentou sobre o caso e o secretário de Estado, Antony Blinken, acionou a diplomacia russa na tentativa de um acordo.

A proposta americana consiste em trocar Griner e Paul Whelan, um executivo de segurança corporativa sentenciado a 16 anos de prisão na Rússia por espionagem, por um famoso traficante de armas. O criminoso em questão é Viktor Bout, preso nos EUA desde 2012. Conhecido como "Mercador da Morte", ele foi condenado a 25 anos de prisão após lucrar milhões vendendo armas ilegalmente.

Na semana passada, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, confirmou que ouviria a proposta americana, mas indicou que a negociação poderia ser longa, sem prazo definido para sua conclusão. As relações diplomáticas entre americanos e russos se deterioraram bastante desde a invasão russa na Ucrânia, no fim de fevereiro.

QUEM É BRITTNEY GRINER?

Brittney Griner, de 31 anos, foi campeã da WNBA em 2014 pelo Phoenix Mercury e bicampeã olímpica pelos Estados Unidos (nos Jogos do Rio-2016 e Tóquio, no ano passado). Brittney Griner é a mulher com mais enterradas na história da liga feminina, com 17 na temporada regular, cinco no All-Star Game e uma vez nos playoffs.

Mesmo sendo considerada uma das maiores jogadoras da história, a atleta estava no país para participar da temporada russa de basquete, pelo UMMC Ekaterinburg. É comum que jogadoras americanas participem de outras ligas durante a intertemporada da WNBA. Isso acontece, principalmente, pelos baixos salários. Enquanto estrelas do basquete masculino, como Stephen Curry, LeBron James e Kevin Durant, ganham cerca de US$ 40 milhões (R$ 209 milhões) por ano, o teto da liga feminina fica em torno de US$ 228 mil (R$ 1,1 milhão) por temporada.

Policiais do Batalhão de Trânsito (BPTran) apreenderam 14,040 kg de maconha ao abordar um casal na UR-7, no bairro da Várzea, na Zona Oeste do Recife, nessa quinta-feira (22). Os suspeitos estavam em um veículo e chamaram atenção quando diminuíram a velocidade de forma brusca.

A ordem de parada foi dada na Rua Sirigi e, ao se aproximar para verificar a documentação do condutor, o efetivo sentiu um cheiro forte de maconha no interior do carro. Uma busca detalhada foi realizada e 15 tabletes da droga prensada foram encontrados dentro de uma caixa de papelão, no porta-malas.

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A esposa do motorista relatou que uma parada foi feita em um posto de combustível para receber droga. Eles fariam a entrega do produto e voltariam para casa.

Ela também admitiu que o marido já havia transportado drogas outras vezes. Os dois foram encaminhados à Central de Plantões da Capital, onde ficaram à disposição da Justiça.

A Justiça de São Paulo sentenciou a ex-secretária municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Pecuária, Flávia dos Santos Grandizoli, à pena de advertência e ao pagamento das custas e despesas processuais, depois de ser presa em flagrante por cultivar, sem autorização legal, pés de maconha em sua casa e em um sítio localizado na cidade de Lupércio, com 4,6 mil habitantes, a 179 quilômetros da capital paulista.

Flávia foi nomeada secretária da Pasta em 19 de janeiro de 2021 e exonerada em 14 de fevereiro do mesmo ano, um dia após ser presa.

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A ex-secretária foi denunciada pelo Ministério Público estadual após ter sido presa em flagrante no dia 13 de fevereiro de 2021, por cultivar dois pés de maconha no quintal de sua casa. Em seu sítio, os policiais militares encontraram mais outros cinco pés de maconha grandes. Também foram encontrados em ambos os lugares, entorpecentes já preparados e pés em processo de secagem.

Em depoimento, Flávia afirmou que fazia uso medicinal da maconha para tratar de ansiedade e depressão e que o consumo, 'lhe fazia bem'. Além disso, ela explicou que estava acumulando a cannabis no pote de vidro para tentar extrair o óleo para o uso.

Durante a diligência dos policiais militares, não foram encontrados indícios que caracterizassem a prática de comércio da droga e não foi presenciada qualquer conversa entre a acusada e terceiros que indiquem a prática do comércio ilícito de entorpecentes.

O Ministério Público e a defesa da ex-secretária entraram com recursos para desqualificar a acusação de tráfico por equiparação (art. 33, § 1º, II, da Lei nº 11.343 de 2006), que estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas.

O juiz da 3ª Vara da Comarca de Graça, Tiago Tadeu Santos Coelho, julgou parcialmente procedente a ação penal e afirmou que por se tratar de um cultivo, que visava a preparação de pequena quantidade de maconha, sem a comprovação de venda de drogas, é "incabível a condenação da ré pelo crime". Além disso, o juiz determinou que o entorpecente apreendido seja destruído, "preservando-se amostras necessárias à preservação da prova, considerando ulterior necessidade de realização de novos exames."

Coelho afirmou, entretanto, que a conduta da ex-secretária de semear, cultivar e colher as substâncias se encaixam no crime de cultivo, mesmo que para uso pessoal, de pequena quantidade de "substância ou produto capaz de causar dependência física ou psíquica."

"Logo, não se aplica à espécie o princípio da insignificância, isso porque a pouca quantidade de entorpecente não torna atípica a conduta, haja vista que a criminalização decorre das propriedades psicóticas da droga, do risco social e para a saúde pública que representa, e não propriamente em razão dos efeitos que seriam produzidos em cada caso concreto"

O juiz da 3ª Vara da Comarca de Graça afirma também que não há que se falar em descriminalização do crime de porte de entorpecentes para consumo pessoal, conforme entendimento do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, que comprova a autoria do crime de prática de uso de entorpecentes, já que "o bem jurídico tutelado é a saúde pública, que é direito difuso por excelência e que se sobrepõe à liberdade individual daquele que consome substâncias entorpecentes"

COM A PALAVRA, A DEFESA

Até a publicação deste texto, a reportagem buscou contato com a defesa da ex-secretária, mas sem sucesso. O espaço está aberto para manifestação.

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Na manhã desta terça-feira (19), a Polícia Civil cumpre cinco mandados de busca e apreensão contra o cantor Filipe Ret. Ele virou alvo de uma investigação após publicar fotos da "Open Beck", uma festa em que supostamente teria distribuído cigarros de maconha aos convidados.

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Os policiais apreenderam o celular do rapper, que estava em um resort de luxo, em Angra dos Reis. Os agentes também encontraram uma pequena quantidade de maconha em um estúdio ligado ao cantor, em um prédio no bairro do Flamengo. 

A casa de show Vivo Rio foi um dos alvos da investigação após se negar a fornecer as imagens da festa promovida por Filipe Ret no último dia 21. Nas publicações feitas em suas redes sociais, ele exibiu um balde com cigarros suspeitos que circulava no evento. 

Ret investe no mercado norte-americanode maconha e detém uma marca legalizada na Califórnia. “Fornecer droga, ainda que gratuitamente, é tráfico”, afirmou o delegado titular da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE-RJ), Marcus Amim.

Um homem foi preso com 290 kg de maconha na noite desse sábado (16), na BR-232, em Arcoverde, no Sertão de Pernambuco. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), ele já havia sido detido por tráfico de drogas.

A apreensão ocorreu no quilômetro 250 da rodovia, onde a fiscalização da PRF deu ordem de parada ao motorista e encontrou a carga do entorpecente no porta-malas, dividida em 25 sacos.

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Os policiais informaram que o condutor chegou a quebrar o próprio celular dentro do veículo para ocultar informações sobre o crime. Ele teria repassado que a droga foi adquirida em Floresta e que seria entregue em Pesqueira, na mesma região.

O acusado e a maconha foram encaminhados à Delegacia de Arcoverde, onde ele foi autuado por tráfico de drogas pela segunda vez.

 

Cerca de 624 mil pés de maconha foram destruídos pela Polícia Federal (PF) no Sertão de Pernambuco. De acordo com as autoridades, a droga produziria 208 toneladas da droga pronta para consumo. 

A operação Phaseoli foi divida em três fazes, entre os dias 20 de abril a 23 de junho, e contou com a participação das polícias civil e militar. Foram realizadas incursões terrestres e fluviais, com emprego de botes infláveis e uma aeronave do Batalhão de Aviação Operacional da PM/DF.  

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Além dos milhares de pés, 66 mil mudas e 4,6 toneladas de maconha pronta para consumo foram apreendidas. A droga foi encontrada em 86 plantios, em algumas ilhas dos Rio São Francisco, na Região de Orocó, Salgueiro, Cabrobó, Belém do São Francisco, Betânia, Flores e Parnamirim. 

Nesta quinta-feira (14), o presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou o apelo feito pela cantora Anitta ao ex-presidente Lula (PT) pela legalização das drogas, em especial a maconha. Em live no Instagram com o rapper Filipe Ret na terça-feira (12), após a cantora ter declarado voto no ex-presidente, Anitta disse: “Será que o Lula apoia isso? Apoia a legalização para nós".

O mandatário compartilhou em suas redes sociais um vídeo conversando com os seus apoiadores e comentando sobre o assunto. "Eu vi a Anitta cobrando do Lula: 'eu tô te dando o maior apoião, libera a maconha aí, Lula'. É o limite dela", afirmou.

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O presidente ainda brincou dizendo ter ligado para o ministro Paulo Guedes e alertado sobre a possibilidade de perder a vaga de ministro. "Paulo Guedes, você vai perder o seu emprego de Ministro da Economia". O presidente fazia referência a uma fala de Anitta sobre a economia.

O presidente disse reconhecer a influência que Anitta tem com os jovens, mas apontou que Lula não garantirá a liberdade deles. "Eu tô garantindo a liberdade de vocês. Se você ficar um dia sem rede social, sem WhatsApp, você vai entrar em depressão. O candidato da Anitta quer controlar as mídias sociais. Eu tô garantindo a liberdade", disse o presidente.

Nos últimos 10 anos, as pesquisas e o uso legal de cannabis medicinal aumentaram muito no Brasil. Segundo o neurocientista Sidarta Ribeiro, que é professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), o avanço acompanha a tendência mundial de regulamentação de medicamentos feitos à base da planta, popularmente conhecida como maconha.

“Isso acontece muito pela ação de familiares de pacientes, de pacientes organizados em associações, isso está crescendo muito. São dezenas de milhares de pessoas que fazem tratamento medicinal com cannabis, isso não existia há 10 anos atrás. Tem um monte de gente que tem autorização para importar, que consegue comprar na farmácia, embora seja caríssimo.”

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Ele participou do seminário internacional Cannabis amanhã: um olhar para o futuro, que ocorreu ontem (9) e hoje (10) no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM), promovido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e pela Associação de Apoio à Pesquisa e Pacientes de Cannabis Medicinal (Apepi).

Tradição e proibição

Para o professor, a proibição da cannabis no Brasil não cumpriu o que prometeu - diminuir o uso recreativo da substância e a violência envolvida no mercado ilegal da planta - e isso está sendo percebido pela população.

“As pessoas estão se conscientizando de que foram enganadas, de que muita injustiça foi cometida em nome dessa guerra contra a maconha e que, na verdade, se elas precisam, ou se algum familiar, algum amigo precisa dessa substância para lidar com situações de vida ou morte, elas são capazes de romper as amarras desse difamação que a maconha sofreu por muitas décadas.”

Também palestrante no evento, o líder indigenista e ambientalista Ailton Krenak lembra que a cannabis foi introduzida no Brasil pelos povos africanos e, depois incorporada aos rituais de alguns povos indígenas há 300 anos.

“A gente não pode naturalizar a ideia de que a cannabis integra o repertório de conhecimento dos povos originários daqui da América do Sul. Ela não é nativa daqui, ela veio para cá com os povos que vieram da África, né? Tem gente que acha que ela entrou pelo Caribe, pela América Central, tem outros historiadores que dizem que os povos que vieram do Benim, da África, levaram ela para o Maranhão e daí ela entrou na Amazônia.”

Krenak destaca a importância das plantas medicinais no saber tradicional dos povos originários, muitas cantadas em rituais tradicionais e outras integrantes de mitos fundadores desses povos.

“O uso medicinal e o uso ritualístico, ele foi integrado a outras práticas, assim como a jurema. A jurema é daqui, é nativa, os povos indígenas do Nordeste têm os rituais da jurema e assimilaram essa planta que veio da África como uma planta que é parente da jurema”.

Associação

A advogada Margarete Brito, fundadora e diretora da Apepi, explica que a associação foi criada em 2014 para ajudar familiares e pacientes que viram na cannabis medicinal uma grande melhora na qualidade de vida de pessoas com doenças rara e neurológicas, como epilepsia. A família dela foi a primeira a conseguir autorização judicial para plantar a maconha e extrair o óleo medicinal em casa e, depois disso, criou a Apepi para ajudar outros pacientes. Atualmente, a associação fornece o óleo para quase 4 mil pacientes.

Este é o terceiro evento que a associação promove em parceria com a Fiocruz, sendo o primeiro em 2018. De acordo com Brito, os palestrantes apresentaram muitos avanços nas pesquisas, esclarecimento médico e no uso da cannabis medicinal no país.

“Até por relato de participantes, médicos, pesquisadores que estão nessa edição, dizendo o quanto o debate avançou. As associações já estão conseguindo plantar e abrir espaço para pesquisa. Hoje, a Apepi tem parceria com a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e com a Unicamp, que faz a dosagem de todos os óleos. No último seminário, em 2019, isso nem existia.”

Ela destaca a importância de se amadurecer o debate em torno da maconha medicinal, até para baratear o acesso aos medicamentos, ainda muito caros. Para a advogada, o preço pode baixar com a aprovação do Projeto de Lei (PL) 399/15, que regulamenta o plantio de Cannabis sativa para fins medicinais e a comercialização de medicamentos que contenham extratos, substratos ou partes da planta. O PL foi aprovado na comissão especial da Câmara dos Deputados no mês passado, mas que teve o trâmite novamente interrompido.

“Ainda é muito caro. Além de melhorar o acesso, você gera riqueza para o país, né? Porque hoje existem inúmeras pessoas que ainda usam o produto que vem lá de fora, pagando em dólar. Como o Sidarta diz, é igual você importar mandioca para fazer farinha.”

Pesquisa

O médico sanitarista e assessor de relações institucionais da Fiocruz, Valcler Rangel, explica que a Fiocruz pretende implantar ações para induzir a pesquisa na área, com o objetivo de possibilitar o uso da cannabis medicinal como um recurso para a saúde pública.

"A gente está formulando uma proposta de indução de pesquisas e estudos amplos nessa área, estudos interdisciplinares, pegando no campo biológico, dos estudos clínicos e também das ciências sociais. A ideia é induzir estudos voltados para essa questão do uso medicinal da cannabis, com a constituição de plataformas de análise e a criação de um grupo de trabalho permanente com o pessoal das universidades e da sociedade civil, que trabalhe uma agenda combinada das instituições para esse enfrentamento das dificuldades do uso da cannabis”.

Um estudo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) mostrou que canabinoides são eficazes no tratamento de doenças neurológicas.

Estudos indicam parkinson, glaucoma, depressão, autismo e epilepsia. Além disso, há evidências da eficácia dos canabinoides contra dores crônicas, em efeitos antitumorais e também contra enjoos causados pela quimioterapia, além da aplicação no tratamento da espasticidade causada pela esclerose múltipla.

Os canabinoides também demonstraram evidências de que são efetivos para o tratamento da fibromialgia, distúrbios do sono, aumento do apetite e diminuição da perda de peso em pacientes com HIV; melhora nos sintomas de síndrome de Tourette, ansiedade e para a melhora nos sintomas de transtornos pós-traumáticos.

Uma ocupante de uma van foi autuada em flagrante quando passava pelo município de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, nessa quarta-feira (6). Ela carregava maconha e cocaína, de acordo com a Polícia Militar.

O efetivo abordou o veículo que havia saído de Petrolândia e encontrou um invólucro suspeito com a mulher. Um cão farejador participou da autuação e encontrou 1,03kg de cocaína e 202g de maconha dentro da van.

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Diante da suspeita de tráfico de entorpecentes, a mulher foi conduzida junto com o material apreendido à delegacia do município, onde ficou à disposição da Justiça.

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