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O trabalho permanente da Polícia Federal (PF) em Pernambuco para enfraquecer o tráfico de drogas já nas etapas de produção da maconha conseguiu erradicar cerca de 21 mil pés no município de Floresta, no Sertão do estado, na sexta-feira (14). O local faz parte da área de plantio nomeada como polígono da maconha. 

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A estimativa da PF é que a plantação teria capacidade de produzir quatro toneladas da droga prensada. Apesar do êxito da operação, ninguém foi preso. 

O ciclo produtivo da cannabis é acompanhado pelos policiais federais. Com a chegada do período de colheita, novas ações são realizadas para coibir a secagem e a introdução no mercado consumidor. A atuação contra a produção local tem feito traficantes importarem a droga do Paraguai, observou a PF. 

Ao longo de 2022 foram erradicados mais de 1 milhão e 600 mil pés da erva, equivalente a 320 plantios destruídos. Ainda conforme os dados apontados, cinco toneladas da maconha pronta para consumo foram apreendidas e 320 toneladas deixadas de ser produzidas. 

Cerca de 624 mil pés de maconha foram destruídos pela Polícia Federal (PF) no Sertão de Pernambuco. De acordo com as autoridades, a droga produziria 208 toneladas da droga pronta para consumo. 

A operação Phaseoli foi divida em três fazes, entre os dias 20 de abril a 23 de junho, e contou com a participação das polícias civil e militar. Foram realizadas incursões terrestres e fluviais, com emprego de botes infláveis e uma aeronave do Batalhão de Aviação Operacional da PM/DF.  

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Além dos milhares de pés, 66 mil mudas e 4,6 toneladas de maconha pronta para consumo foram apreendidas. A droga foi encontrada em 86 plantios, em algumas ilhas dos Rio São Francisco, na Região de Orocó, Salgueiro, Cabrobó, Belém do São Francisco, Betânia, Flores e Parnamirim. 

O ex-juiz Sérgio Moro se filiou ao Podemos, nesta quarta-feira (10), e durante seu primeiro discurso como presidenciável, além de se colocar à disposição do povo brasileiro e criticar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) – de quem era aliado, ele afirmou que o seu projeto político pretende criar uma espécie de força-tarefa para a erradicação da pobreza.

"Uma das prioridades do nosso projeto será erradicar a pobreza, acabar de vez com a miséria. Isso já deveria ter sido feito anos atrás. Para tanto, precisamos mais do que programas de transferência de renda como o Bolsa Família ou o Auxílio Brasil. Precisamos identificar o que cada pessoa necessita para sair da pobreza", declarou o ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, fazendo uma leve crítica aos governos atual e do PT.

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"E, como medida prioritária, sugerimos a primeira operação especial: a criação da Força-Tarefa de Erradicação da Pobreza, convocando servidores e especialistas das estruturas já existentes. Ela será uma força-tarefa permanente e atuará como uma agência independente e sem interesses eleitoreiros, com a missão de erradicar a pobreza no país", emendou Moro.

Ainda na ótica do presidenciável, "muita gente pensa que isso é impossível, como diziam que era impossível combater a corrupção. Não é, e nem precisa destruir o teto de gastos ou a responsabilidade fiscal para fazê-lo. Nós podemos erradicar a pobreza e esse é o desafio da nossa geração”.

A Polícia Federal (PF) erradicou e destruiu 58 mil pés de maconha, do dia 12 de julho a essa quinta-feira (15), após encontrar plantios nas cidades de Salgueiro, Cabrobó e Orocó, no Sertão de Pernambuco. Segundo as autoridades, caso o quantitativo fosse colhido, prensado e colocado no mercado consumidor, poderiam ser produzidas 19 toneladas da droga.

As ações da PF integram estratégias da Coordenação-Geral de Polícia de Repressão a Drogas, Armas e Facções Criminosas-CGPR, cujo objetivo é combater a produção e distribuição de maconha no Sertão do Estado. As autoridades destacam, ainda, que com a destruição dos plantios, pontos de venda da droga no Nordeste serão desabastecidos, “evitando, assim, a escalada de crimes violentos letais e patrimoniais intencionais, tais como roubos, furtos e homicídios”.

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A PF, porém, não detalhou informações sobre os responsáveis pelas plantações. Também participaram das investidas as Polícias Rodoviária Federal e Militar.

"Paz e erradicação da fome são indissociáveis" - reagiu nesta sexta-feira (9), no Twitter, o Programa Mundial de Alimentos (PMA) da ONU, agraciado com o Prêmio Nobel da Paz 2020.

"Profundos agradecimentos a @PrixNobel que concedeu ao Programa Mundial de Alimentos o #PrixNobeldelapaix 2020. É um poderoso lembrete para o mundo de que a paz e a erradicação da fome são indissociáveis", tuitou o Programa.

Nas palavras de seu diretor-executivo, David Beasley, o PMA está "profundamente honrado" com esse reconhecimento.

Receber o Prêmio Nobel da Paz é um "momento de orgulho", reagiu o porta-voz do PMA, Tomson Phiri, alguns segundos após o anúncio do Comitê Nobel da Noruega.

"Uma das belezas das atividades do PMA é que não fornecemos alimentos apenas para hoje e amanhã, mas também damos às pessoas os conhecimentos necessários para se sustentarem nos dias que se seguem", disse Phiri em uma entrevista coletiva em Genebra, logo após saber, ao vivo, que sua organização havia sido premiada.

"Este Prêmio Nobel da Paz é um reconhecimento aos esforços feitos" pela organização "em todo mundo", acrescentou o porta-voz.

Ele destacou que, embora a pandemia da covid-19 tenha paralisado o setor aéreo, dificultando o deslocamento, o PMA conseguiu continuar a fazer seu trabalho.

"A questão da desnutrição aguda severa não é apenas uma questão de falta de nutrição. E, em países em conflito, (...) você também precisa de paz, de estabilidade. Todo o restante se torna menos intimidador quando você tem paz ", disse ele, citando Sudão do Sul, Síria, Iêmen e Afeganistão.

"Estamos presentes em áreas de conflito, estamos presentes em áreas que não estão em conflito, também estamos em países em desenvolvimento. Ajudamos muitos governos a desenvolver políticas nacionais, trabalhamos em inúmeros setores para ajudar os países que podem estar em necessidade", detalhou.

O porta-voz também explicou que o PMA é 100% financiado por contribuições voluntárias, observando que, em 2020, os doadores repassaram cerca de US$ 8 bilhões, um valor recorde.

Phiri apontou, porém, que "este orçamento foi estabelecido antes que a pandemia chegasse, e continuamos a pedir aos doadores que continuem a nos ajudar".

Durante uma live na noite desta quinta-feira (24), o ex-presidente Lula (PT) falou sobre as dificuldades do País e relembrou ações feitas enquanto ele era chefe do Executivo. O petista aponta que, no seu governo, a Organização das Nações Unidas (ONU) reconheceu a erradicação da fome no Brasil. "Agora, ela (a fome) voltou, e voltou forte. Hoje, mais de 15 milhões de brasileiros vão dormir sem ter o que comer", aponta. 

Lula reclamou do preço da cesta básica "no país que não tem nem inflação de alimentos". O ex-presidente confirma que os preços dos alimentos estão altos porque o governo Bolsonaro preferiu dar destaque para as exportações. 

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"O país sério e um governo sério só exportam para o exterior aquilo que é o excedente da sua produção. Primeiro, eu dou comida para o meu povo, depois eu vou dar um pouquinho de comida para o chinês, para o alemão e o americano", explica. 

Ainda durante a live, o petista aponta que a atenção aos pobres deveria ser prioridade de qualquer governo. "A gente conseguiu provar que o povo pobre não é problema de um país, é a solução quando você inclui esse povo dentro do orçamento", disse.

Ele aponta que os pobres são os melhores consumidores que o país pode ter, já que com dinheiro em mãos, ele "vai fazer investimento na sua barriga" comprando comida. Lula defende que o programa Bolsa Família possibilitou que as pessoas pudessem comprar aquilo que antes não podiam.

"Para cuidar do povo pobre você não precisa ter curso de economia, precisa ter coração. Você tem que ter consciência, respeito e solidariedade. É isso que faz as pessoas se diferenciarem no governo", avalia o ex-presidente.

SUS durante a pandemia

O ex-presidente Lula avalia que, neste momento pandêmico que o país está vivendo, se não fosse o Sistema Único de Saúde (SUS), o "país estaria num caos". 

"Quem está cuidando da saúde é o Estado brasileiro, é o SUS. Eu não quero um Estado empresário, quero um Estado que tenha competência de ser forte para o atendimento daquilo que o povo brasieliro precisa", diz o petista.

Em um evento na sede da Organização Mundial da Saúde (OMS, em Genebra, Suíça, o  presidente da Comissão Global Independente para a Certificação da Erradicação da Poliomielite, professor David Salisbury, informou nesta quinta-feira (24) que a  poliomielite selvagem  tipo 3 foi erradicada do mundo. O anúncio foi considerado pela OMS um "marco para a saúde global".

No Dia Mundial de Combate à Pólio, que é celebrado hoje, a OMS convocou as autoridades de saúde de todo o mundo a direcionar, a partir de agora, os esforços para erradicar o últipo tipo de poliomielite ainda em circulação, que é a poliomielite tipo 1. Em 2015, a comissão independente emitiu certificado declarando erradicada a poliomielite tipo 2.

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"Essa notícia é um marco para a humanidade", afirmou o presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBim), Juarez Cunha, ao falar sobre a erradicação da poliomielite tipo 3.  Ele alertou, porém, que dois países –- Afeganistão e Paquistão – ainda registram casos de pólio do tipo 1. "Devido à persistência desses casos em tais países, nós, aqui no Brasil, e também em outros países, não devemos baixar a guarda. Devemos, isso, sim, insistir na cobertura global vacinal", afirmou Cunha.

Características

A poliomielite, ou paralisia infantil, é uma doença infectocontagiosa aguda, causada por um vírus, que pode se manifestar por febre, mal-estar, cefaleia, distúrbios gastrointestinais e rigidez de nuca.

Desde 1990 não há registro de casos de poliomielite no Brasil, fato que levou o país a obter da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) o certificado de erradicação do poliovírus selvagem autóctone do seu território em 1994, juntamente com os demais países das Américas.

A poliomielite selvagem tem esse nome por circular no meio ambiente. Embora raros, há casos de poliomielite não selvagens causados por vacina. Não existem, porém, casos de pólio causados por vacina no Brasil.

A Comissão Global Independente para Certificação da Erradicação da Poliomielite é formada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), Organização das Nações Unidas para a Educação, pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Centro para o  Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, Rotary Internacional e Fundação Bill & Melinda Gates.

 

A Polícia Federal erradicou cerca de 248 mil pés de maconha, 123 plantios, 131 mil mudas da planta e apreendeu 90 kg da droga pronta para consumo no Sertão de Pernambuco na Operação Facheiro IV. Parte da plantação de maconha estava escondida em meio a bananeiras.

Ao longo da operação, que ocorreu entre os dias 23 de setembro e dois de outubro, cinco pessoas foram presas. A ação ocorreu nos municípios de Orocó, Cabrobó, Belém do São Francisco, Santa Maria da Boa Vista, Salgueiro, Carnaubeira da Penha, Serra Talhada, Betânia, Parnamirim, Ibó e Floresta.

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Participaram 40 policiais federais e militares. A Facheiro IV contou com incursões terrestres, aéreas e fluviais. De acordo com a Polícia Federal, seria possível produzir 83 toneladas de maconha com os 248 mil pés da droga erradicados.

 

Atuando em parceria com a Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai, a Polícia Federal encerrou nesta semana a 3ª fase da Operação Nova Aliança, chegando a soma de 3 mil toneladas de maconha erradicadas no país vizinho.

De acordo com a PF, essa parceria entre as inteligências é uma estratégia do governo brasileiro para atacar a produção da erva antes que ela chegue ao mercado brasileiro. Ainda segundo a Polícia Federal, os números da operação é inédito e os números "já ultrapassam tudo o que foi destruído em 2017 e 2018 juntos", aponta a polícia.

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Cerca de 6,5 mil pés de maconha foram erradicados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) nesta terça-feira (7), em duas roças localizadas no município de Lagoa Grande, Sertão de Pernambuco. Juntas, as plantações poderiam produzir 500 quilos da erva.

As equipes da Operação Macambira III, que integra a Operação Lábaro, foram até o local após receberem informações de que havia duas roças com as características semelhantes às que cultivam "Cannabis Sativa". Além dos pés de maconha, foram destruídos 66,4 mil mudas da planta e equipamentos utilizados na irrigação e no cultivo das plantações.

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Os policiais realizaram buscas na região, mas nenhum suspeito foi encontrado. De acordo com a PRF, no sábado (4), haviam sido erradicados 6 mil pés de maconha no município de Cabrobó, também no Sertão, que poderiam produzir 450 quilos do entorpecente.

A ocorrência foi acompanhada pelo delegado da 12ª DENARC, Dark Blacker, que irá investigar os responsáveis pelo cultivo das plantas.

O Paraguai pediu ajuda ao Brasil para acabar com a plantação de maconha no país. O projeto, já em curso por meio de acordo bilateral, busca inibir o tráfico de drogas de maneira mais eficaz. Em reunião com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, o ministro da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) do governo paraguaio, Arnaldo Benítez, solicitou ampliação da parceria em aspectos concretos das cooperações policial e jurídica já firmadas entre os dois países.

"Estamos realizando uma operação conjunta com o Paraguai de erradicação de cultivos de maconha. Isso já vinha dos governos anteriores, mas, nos últimos dois anos, houve um arrefecimento. Ano passado, por exemplo, só houve uma. Este ano, queremos realizar várias operações, e já começamos a primeira, na qual cerca de 700 toneladas de maconha estão sendo erradicadas em plantação, pelo Paraguai, em operações juntamente com a Polícia Federal. Isso é bastante eficaz”, diz Sérgio Moro.

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Solicitada pelo Paraguai, a pauta da agenda diplomática concentrou-se, principalmente, no que diz respeito à erradicação da maconha. Atualmente, já há um projeto entre a Senad paraguaia e a Polícia Federal, cujo teor prevê algumas operações. Para as próximas mobilizações, as autoridades paraguaias demandam novas ferramentas para eliminar pontos de produção da erva. O governo paraguaio pede autorização governamental brasileira para o uso de helicópteros da Polícia Federal brasileira nas operações, em função da limitação local de um só helicóptero fazendo esse trabalho em campo.

Além disso, o Brasil enviará reforço policial ao Paraguai por 60 dias, trabalhando nesse processo específico em área fronteiriça. O Paraguai também pretende, após erradicar o plantio de maconha, contar com ajuda externa para implantar cultivos alternativos nessas regiões, de forma que haja reconfiguração econômica e os campos não fiquem improdutivos.

 

*Com informação da assessoria

Em terceira operação de erradicação e destruição dos plantios de maconha no Sertão de Pernambuco, a Polícia Federal destruiu cerca de 330 mil pés de maconha, 149 plantios e 93 mil mudas da planta; apreendendo ainda 1.200 quilos da erva pronta para consumo. A ação faz parte da operação Macambira III, contando com o suporte de três aeronaves e mais de 60 policiais entre federais e militares de Pernambuco e do Distrito Federal.

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Segundo informações da Polícia Federal, caso os 330 mil pés da maconha fossem colhidos e prensados, daria para fazer 110 toneladas da erva. A operação foi realizada do dia 6 a 14 de setembro. Os plantios foram localizados através de levantamentos feitos pela Polícia Federal em algumas ilhas do Rio São Francisco e nas Regiões de Orocó, Cabrobó, Belém do São Francisco e Santa Maria da Boa Vista. Bem como em áreas de caatinga: Salgueiro, Carnaubeira da Penha, Serra Talhada, Betânia, Parnamirim, Ibó e Florest, todos localizados em Pernambuco.

Uma operação envolvendo Polícia Federal e Polícia Militar de Pernambuco e da Bahia erradicou cerca de 55 mil pés de maconha e apreendeu cerca de 280 quilos da droga pronta para consumo além de mais de 500 mudas na zona rural de Orocó, em Pernambuco, e Curaçá, na Bahia. Ninguém foi preso.

Um inquérito policial foi instaurado e caso o terreno possua algum proprietário, ele poderá ser indiciado por tráfico de drogas. O acusado também poderá perder sua propriedade para a reforma agrária.

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De acordo com a Polícia Federal (PF), o ciclo produtivo da cannabis é monitorado. Ações são realizadas quando se aproxima o período de colheita. Caso os 55 mil pés fossem colhidos e prensados resultaria em cerca de 18 toneladas de maconha.

O Brasil não cumpriu o objetivo de erradicar o trabalho infantil até 2016 e tem risco de não conseguir acabar com essa prática até 2025, mostra relatório sobre o tema, elaborado pelo Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI) e pelo Ministério Público do Trabalho.

O texto tem como referência os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), definidos pelas Nações Unidas em 2015, compromisso assumido de forma voluntária por 193 países, entre eles o Brasil. Entre os 17 objetivos e 169 metas até 2030 está o propósito de eliminar o trabalho infantil até 2025.

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No Brasil, a legislação proíbe o trabalho para menores de 16 anos, a não ser como aprendiz e desde que com 14 anos. Segundo o relatório, ainda havia 2,67 milhões (4,5%) de meninos e meninas desempenhando alguma atividade laboral em 2015. O número é menor do que o registrado em 2014 (3,3 milhões), 2013 (3,18 milhões), 2012 (3,56 milhões) e 2011 (3,72 milhões).

Meta

De acordo com o levantamento, o índice continuaria caindo, mas restariam ainda 546 mil crianças e adolescentes trabalhando em 2025. Esse cenário não é suficiente para que o objetivo estabelecido seja atingido. “Apesar dos consideráveis avanços alcançados pelo país nos últimos anos, com a redução do percentual de crianças e adolescentes trabalhadores, sobretudo no mercado formal, ainda persistem muitos desafios, principalmente no mercado informal e nas ocupações classificadas como piores formas, a exemplo do trabalho infantil doméstico e muitas atividades agrícolas", destaca o texto.

Um dos desafios está na faixa de 5 a 9 anos, marcada por um movimento de crescimento dessa prática. Em 2013, 61 mil crianças nessa faixa etária estavam trabalhando; em 2014, 70 mil, e, em 2015, 79 mil. Meninos e meninas nessa faixa, em geral, trabalham em locais como lixões, casas de famílias, fazendas, sítios e outros espaços agrícolas.

Piores formas

O relatório revela também que o Brasil não cumpriu a meta de erradicar as piores formas de trabalho infantil até 2016, compromisso assumido na 2ª Conferência Global sobre o tema, realizada em Haia, na Holanda, em 2010.

Entre as atividades enquadradas nessa categoria estão a exploração sexual, o tráfico de drogas, o aliciamento para atividades ilícitas, formas análogas à escravidão (que envolvem, por exemplo, sujeição por dívida, servidão e trabalho compulsório) e o plantio (como cana-de-açúcar e pimenta malagueta), entre outras.

Educação

O documento faz uma relação entre a situação de crianças na escola e realizando atividades laborais. Segundo o texto, mesmo com as taxas altas de matrículas, “ainda persiste um percentual de crianças e adolescentes fora da escola, e pesquisas apontam o trabalho infantil como um dos fatores de exclusão”. São 821,5 mil na faixa entre 4 e 5 anos, 387,5 de 6 a 14 anos e 1,6 milhão entre 14 e 17 anos. A ocorrência dessa situação, acrescenta, é prejudicial, inclusive no caso de meninas e meninos que frenquentam a escola, uma vez que afeta o desempenho nas aulas.

Fiscalização

De acordo com o texto, um dos obstáculos à erradicação desse fenômeno é a falta de fiscalização. Conforme o documento, em 2016 foram feitas 5.765 inspeções de trabalho infantil, sendo 3.615 das atividades classificadas como piores formas. No total, as operações envolveram 2.513 crianças nessas situações.

Em 2017, os autores do relatório denunciam uma redução drástica de verbas para as iniciativas de fiscalização. “As ações de fiscalização da inspeção do trabalho são necessárias. Nós estamos com um corte de recurso que compromete essas inspeções. O Ministério do Trabalho revelou que havia recursos quase zero para fiscalização do trabalho escravo e do trabalho infantil”, alerta Isa Oliveira, secretária executiva do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil.

Em julho, o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, divulgou nota na qual negou a suspensão das ações de fiscalização do trabalho infantil. “Desde o contingenciamento de verbas determinado pelo governo federal, o Ministério do Trabalho vem fazendo gestões para readequar os recursos orçamentários, de forma a causar o menor impacto possível nas áreas de atuação prioritárias, como a fiscalização e serviços ao trabalhador.”

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Uma operação realizada na madrugada desta quarta-feira (18) erradicou aproximadamente seis mil pés de maconha em Santa Filomena, no Sertão de Pernambuco. Outros 14 kg de maconha pronta para consumo também foram confiscados. 

A Polícia Civil recebeu a informação de uma roça de maconha na zona rural do município e acionou a Guarnição Tática da Polícia Militar (PM). O responsável pela plantação foi localizado na área urbana da cidade. Ele confirmou a existência da roça.

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As equipes policiais foram até o local e confirmaram a plantação. O material apreendido, além do acusado, foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Ouriciru. 

O município de Macapá, no Amapá, colocará em prática, a partir de fevereiro de 2018, um plano municipal de prevenção e erradicação do trabalho infantil e proteção do adolescente trabalhador. A iniciativa é resultante de um acordo firmado com o Ministério Público do Trabalho (MPT), Procuradoria do Trabalho no Município de Macapá, a quem deverá ser apresentado semestralmente relatório de execução das ações.

Em 2015, o MPT ajuizou uma ação civil pública após o município descumprir cláusulas acordadas em Termo de Ajuste de Conduta (TAC) do ano de 2005. No mês de julho de 2017, as partes assinaram conciliação, nos autos do processo, quanto à implantação do plano, que tem como objetivo o combate ao trabalho infantil, além da promoção da qualificação ao trabalhador adolescente e estruturação da Rede de Proteção à Infância e Juventude.

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Em 2005, o MPT instaurou procedimento objetivando a articulação de políticas públicas de enfrentamento e combate ao trabalho infantil no município de Macapá, que culminou na assinatura de TAC. A partir do ano de 2014, o município passou a receber verbas da União destinadas aos setores responsáveis pela criança e adolescente, mas não estaria utilizando o dinheiro para a execução do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – PETI, sob responsabilidade do MDS – Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome no Brasil. Ao longo dos anos, as ações do município mostraram-se insuficientes para o combate ao trabalho infantil, o que levou ao ajuizamento de ação por parte do MPT.

Segundo dados do Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2010 e das Pesquisas Nacionais por Amostra de Domicílios (PNAD’S) de 2011, 2012 e 2013, foram identificadas cerca de 3.181 crianças e adolescentes, com idades entre 10 e 15 anos em situação de trabalho infantil no município de Macapá. Tais números superam a média nacional de crianças e adolescentes trabalhando ilegalmente, dando ao município um dos piores índices de trabalho infantil do país.

Da assessoria do MPT.

Quando chegou ao centro médico em Pobe, no leste de Benim, Folahan tinha o rosto coberto de nódulos, um sintoma da hanseníase. Ela é uma das 210.000 pacientes diagnosticados no mundo com essa doença, que acreditava-se erradicada. Esta camponesa, que não sabe sua idade, foi imediatamente submetida a tratamento. Se tomar corretamente a medicação durante um ano e não tiver reações, conseguirá se curar.

Seu filho de quatro anos também terá que ser tratado, porque a hanseníase - também chamada de lepra, um termo que ficou estigmatizado - é altamente infecciosa. A hanseníase é geralmente associada à Idade Média, assim como a varíola e a peste bubônica. A doença, que ataca a pele e os nervos e cria lesões irreversíveis nas mãos, pés e olhos, é transmitida pelo contato próximo entre as pessoas, particularmente aqueles que vivem na pobreza.

Em 2000, a Organização Mundial da Saúde disse que a hanseníase já não era um problema de saúde pública, com uma taxa de prevalência mundial de menos de um caso por cada 10.000 pessoas. Em Benim, porém, a doença não está erradicada, e a cada ano são registrados entre 150 e 200 novos casos, 10% deles em crianças - um dado estável há 10 anos.

"É certo que a lepra afeta menos pessoas do que a malária. Mas aqui, 25% dos casos detectados já evoluíram para deficiências graves e invalidantes", diz Roch Christian Johnson, presidente da Associação Mundial contra a Hanseníase, em visita a Benim, seu país de origem.

O Centro de Diagnóstico de Pobe foi construído em 2000 em torno de um antigo leprosário, localizado no centro da cidade, pela Fundação Raoul Follereau, uma organização beneficente francesa.

"Tarde demais"

Pobe fica em uma zona endêmica fronteiriça com a Nigéria, o país mais populoso do continente, que registra 4.000 casos de hanseníase por ano. "Os pacientes sempre chegam tarde demais, quando as feridas já estão gangrenadas", lamenta Thierry Gateau, diretor do centro de Pobe. Nesta zona rural, os afetados pela doença quase sempre são camponeses.

É o caso de Pascal Boton, que foi diagnosticado há cerca de 20 anos. "As enfermeiras vinham me dar o remédio, e depois pararam de vir", disse à AFP. Sem acompanhamento regular, as sequelas pioraram, e um de seus pés acabou ficando deformado. Ele continua trabalhando na terra, seu único recurso, mas quando se machuca, não sente nada. Se o pé infeccionar, terá que ser amputado.

O objetivo é detectar a hanseníase o quanto antes. As equipes móveis percorrem os povoados coletando amostras, que depois são analisadas no laboratório do centro.

Uma maldição

"Aqui, a lepra é associada a uma maldição, então fingimos que viemos estudar doenças de pele", explica a médica francesa Annick Chauty, que vive em Pobe há 15 anos. Pessoas com hanseníase, muitas delas incapacitadas pela doença, veem suas casas serem derrubadas e seus campos destruídos. Esposas são expulsas de suas casas.

Em Benim, "acredita-se que é uma doença causada pela má sorte", acrescentou Ambroise Adeye, cirurgião da fundação e do hospital público da cidade. "As pessoas com lepra primeiro vão ver os curandeiros tradicionais, e isso piora as coisas, então elas têm que economizar para pagar uma consulta", acrescentou.

Mas o tratamento da hanseníase, que consiste em um ciclo de três antibióticos, é gratuito e prescrito em clínicas públicas em todo o país. Para divulgar o tratamento, o Programa Nacional contra a Hanseníase, dirigido pelo Ministério da Saúde, transmite mensagens em rádios comunitárias e realiza programas de conscientização.

Oladélé, de 24 anos, foi curado há três anos. As únicas sequelas da doença são seus dedos ligeiramente encurvados. Hoje, este jovem barbeiro trabalha em um salão recém-inaugurado em Pobe. "Eu não quero voltar para o campo. O centro me ofereceu formação, e eu escolhi ser cabeleireiro", disse.

Para Gateau, é possível erradicar este mal, mas apenas sob uma condição: "O país precisa se desenvolver. A lepra continua sendo uma doença da pobreza", diz.

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) aponta que o Brasil precisa de US$ 7,2 bilhões (R$ 25 bilhões) extras por ano para acabar com a pobreza no País até 2030, o ano estabelecido pela ONU para que os governos atinjam a meta. O valor é o equivalente a uma Copa do Mundo por ano e os dados fazem parte de um levantamento inédito.

Em 15 anos, o mundo precisaria de US$ 10 trilhões para erradicar a miséria, cerca de US$ 600 bilhões por ano. De forma global, os valores representam apenas 0,8% do planeta. Mas a OIT estima que esse dinheiro não tem como ser levantado e que a única forma de garantir o combate à pobreza é a geração de empregos e a preservação dos direitos sociais.

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Em termos absolutos, o Brasil é o sexto que mais teria de gastar entre os países emergentes. A Índia precisaria de aportes extras de US$ 61 bilhões; a China, US$ 37 bilhões; Nigéria, US$ 36 bilhões; Etiópia, US$ 10,7 bilhões; e Indonésia, US$ 10,2 bilhões.

Num informe publicado ontem, a OIT alerta para o fato de que os avanços sociais obtidos nos últimos anos foram desfeitos ou anulados em diversos países do mundo. "A pobreza relativa nos países em desenvolvimento está aumentando", declarou a entidade.

"Em 1990, 47% da população mundial vivia com menos de US$ 1,90 por dia. Em 2012, essa taxa caiu para 15%", disse Guy Ryder, diretor-geral da OIT. "Mas o progresso é frágil e se os avanços foram reais na China e na América Latina, ainda temos 40% dos africanos em situação de pobreza. E, nos países ricos, a pobreza também aumentou", disse. "Hoje, o desemprego aumenta e a pobreza tende a se perpetuar. No planeta, 30% da população é responsável por apenas 2% da renda", alertou.

Copa

No caso do Brasil, o País tiraria todos da pobreza com mais 0,3% do PIB por ano em gastos sociais. Isso garantiria que todos no País teriam uma renda acima de US$ 3,1 por dia, o nível que estabelece a fronteira da pobreza, segundo os organismos internacionais. O valor total seria o equivalente ao que o Tribunal de Contas da União estimou ter sido gasto no Mundial de 2014, de R$ 25 bilhões.

Mas para garantir uma renda diária de pelo menos US$ 5,00, o Brasil teria de ampliar seus gastos sociais em US$ 23,2 bilhões, ou 2% do PIB do país a cada ano.

Para a OIT, o combate à pobreza promete ser um dos principais desafios nos próximos anos no Brasil, com uma recessão profunda. A entidade acredita que a taxa de desemprego, de cerca de 11%, deve aumentar ainda mais até o final do ano antes de começar a regredir.

Diante dos números e da situação do País, a OIT pediu que a nova equipe econômica de Michel Temer não "desmantele" os programas sociais criados no Brasil nos últimos 20 anos. Para Ryder, instrumentos como o Bolsa Família e outros mecanismos que garantem "dinheiro no bolso dos mais pobres é a melhor forma de tirar a economia do buraco que se encontra hoje".

Segundo Ryder, Temer já deu sinais de que não iria mexer no Bolsa Família. Mas insiste que "fechar a equação" entre o rombo fiscal e garantir os benefícios sociais vai ser um "desafio" ao governo. "O Brasil terá de escolher suas prioridades", disse ao jornal O Estado de S. Paulo.

"Há o fim de um ciclo de crescimento e toda a América Latina entra agora em uma desaceleração", disse. "Isso nos deixa muito preocupados diante da possibilidade de que os ganhos sociais sejam revertidos. A prioridade deve ser a de manter as políticas sociais", defendeu.

"O Brasil está passando por tempos difíceis. A mensagem importante hoje é que, com a mudança de governo, o sucesso obtido nos últimos anos no setor social não deve ser revertido. Fico satisfeito em ver que o Bolsa Família vai ser mantido. O novo governo reconhece esse sucesso e deve continuá-lo", disse Ryder.

"A economia brasileira perdeu 4% em 2015 e deve seguir o mesmo caminho em 2016. Portanto, deixar dinheiro no bolso dos pobres é uma das melhores formas de lidar com a economia e tirá-la do buraco que se encontra", alertou. Hoje, menos de 40% da renda da camada mais pobre da população vem de um trabalho remunerado.

De uma forma geral, a OIT apelou para que, nessa fase de recessão, os direitos dos trabalhadores sejam preservados. Para Ryder, a pobreza é resultado de "fracasso institucional e do fracasso do diálogo social". "A corrupção também precisa ser lidada", apontou.

Se os gastos sociais terão de ser importantes, a OIT aponta que o Brasil, por conta de um PIB significativo, não vive a mesma situação de outros países em desenvolvimento. Para erradicar sua pobreza, o Malawi precisaria o equivalente a 77% de seu PIB. Na média, os emergentes teriam de realizar gastos extras de 21% de seu PIB. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Polícia Federal em Salgueiro, no Sertão de Pernambuco, com a Polícia Militar de Belém do São Francisco, Cabrobró e da Bahia (Rondesp) tem realizado uma série de ações de erradicação de plantios de maconha no Sertão pernambucano e baiano. Entre os dias 10 a 15 de maio, foram erradicados 59 mil pés, 20 mil mudas e 6 kg de maconha pronta nos municípios de Cachoeirinha, Cabrobró e Chorrochó-BA. 

Duas pessoas também foram detidas na operação. Marcelo da Silva, de 32 anos, e José Laenson de Jesus, 48, foram detidos em Chorrochó-BA e autuados por semear ou cultivar plantas que são matéria-prima para preparação de drogas. Eles podem pegar de 5 a 15 anos de prisão.

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Segundo a PF, essas ações são diferente das que costumam acontecer quatro vezes ao ano. Tais incursões visam flagrar cultivadores da droga, visto que os traficantes costumam não ser encontrados nos locais. “Essas ações também acabam colaborando para que os presos possam apontar os verdadeiros financiadores dos plantios a fim de que, através de investigação policial, eles também possam ser identificados e presos”, diz nota da Polícia Federal.

Os policiais consideram que o número de plantios encontrados é baixo e que isso se deve às várias operações de erradicações que têm diminuído o número de plantadores. O ciclo produtivo da cannabis costuma ser acompanhado de perto por policiais federais. De acordo com a PF, as constantes fiscalizações não tem dado tempo dos traficantes do Sertão produzirem a droga em seu pleno desenvolvimento.

Em 2015, foram 806 mil pés erradicados, 268 toneladas de maconha que deixaram de ser produzidas, e a destruição de 260 plantios, 361 mil mudas e 546 kg de maconha pronta. 

Com o objetivo de contribuir para a redução dos índices de violência e do trabalho infantil na região Norte do Brasil, a Comissão de Erradicação do Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT), em parceria com a Universidade da Amazônia (Unama), está desenvolvendo o projeto Acadêmico Padrinho-Cidadão, que faz parte de uma série de ações que a comissão vem implementando em âmbito regional desde o segundo semestre de 2014. O papel do Acadêmico Padrinho-Cidadão é "apadrinhar" um aluno ou grupo de alunos de escolas públicas, na faixa etária de 7 a 17 anos, com o objetivo de apoiá-los no sentido de garantir a abertura de caminhos para suas ocupações no turno em que não estejam na escola, estimulando-os ao estudo, ao esporte, às atividades lúdicas, e contribuindo para a redução do elevado índice de trabalho infantil e de violência na região Norte.

O projeto já está em pleno desenvolvimento. No próximo dia 12 de março, a Comissão se reúne com os acadêmicos da Universidade da Amazônia que se ofereceram para aderir ao Programa do TRT8ª como voluntários. A reunião começa às 14 horas, na Escola Judicial do TRT, localizada no bairro do Umarizal, em Belém.

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A Comissão elegeu 2016 como o "Ano da Aprendizagem", período em que se pretende desenvolver diversas ações com vistas a contribuir para a redução dos índices de violência e de trabalho infantil na Amazônia. Um dos principais objetivos do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil da Justiça do Trabalho é a adequada profissionalização do adolescente, tendo-a como parte de sua formação educacional.

Podem participar do projeto acadêmicos de qualquer curso de graduação de universidade ou faculdade parceira do TRT da 8ª Região, ou que pretendam, de forma voluntária junto à Comissão de Erradicação do Trabalho Infantil da Justiça do Trabalho, ser um ator social e agente de transformação da sociedade. A partir do projeto Acadêmico Padrinho-Cidadão a Comissão de Erradicação do Trabalho Infantil da Justiça do Trabalho busca colaborar para que seja firmada uma consciência regional no sentido de que a aprendizagem é um dos principais caminhos para se garantir o trabalho decente aos adolescentes.

A coordenação do projeto é das juízas Maria Zuíla Dutra, da 5ª Vara do Trabalho de Belém e membro da Comissão Nacional e Gestora Regional do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, e Vanilza de Souza Malcher, da 2ª Vara do Trabalho de Belém e gestora Regional Programa de Erradicação do Trabalho Infantil.

São missões do projeto:

1 - "Apadrinhar" um aluno ou grupo de alunos de escolas públicas, na faixa etária de 7 a 17 anos, com o intuito de apoiá-los no que for possível, visando à abertura de caminhos para suas ocupações no turno em que não estejam na escola; estimulando-os ao estudo, ao esporte e a atividades lúdicas; contribuindo, assim, para a redução do elevado índice de trabalho infantil e de violência em nossa região.

2 - Colaborar para que seja firmada uma consciência regional no sentido de que a aprendizagem é um dos principais caminhos para se garantir o trabalho decente aos adolescentes que, por necessidade financeira, precocemente precisam trabalhar; e de que a adequada qualificação deles e a aprendizagem, como meios de ingresso no mundo do trabalho, em muito contribuirão para a redução da violência em nossa região e para que os adolescentes possam sonhar com um futuro profissional dignos.

Quem poderá ser um acadêmico padrinho-cidadão?

Acadêmicos de qualquer curso de graduação de Universidade/Faculdade parceira do TRT da 8ª Região.

Principais beneficiários da ação:

1 - Alunos de escolas públicas da rede estadual e municipal de ensino, com os quais já se iniciaram, em 2015, as ações voltadas ao Programa, o que ocorreu por ocasião da Campanha do Círio de Belém, quando a Comissão reivindicou “educação de qualidade e proteção contra o trabalho infantil”.

 2 - A sociedade em geral, que poderá contar com jovens mais desenvolvidos educacional e profissionalmente, além de mais conscientes de que apenas através da educação e de uma boa qualificação profissional poderão sonhar com um futuro melhor e mais feliz para si e sua família.

Parceiros do TRT da 8ª Região no projeto:

1 - Faculdade Maurício de Nassau.

 2 - Universidade da Amazônia – Unama.

 3 - UEPA - Universidade do Estado do Pará.

4 - Proativa do Pará - (Escola de Cursos Profissionalizantes).

5 - CIEE - Centro de Integração Empresa-Escola.

6 - SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas.

7 - Associação Comercial do Pará.

8 - Federação das Associações Comerciais do Pará/Faciapa.

9 - Secretaria Estadual de Educação – Sduc.

10 - Secretarias Municipais de Educação de Municípios Parceiros do TRT8.

11 - Pedagogos e Professores em Geral.

12 - Igrejas Católicas e Evangélicas.

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