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O ex-vice-presidente dos Estados Unidos Mike Pence anunciou, nesta quarta-feira (7), que será pré-candidato nas primárias republicanas presidenciais de 2024, nas quais enfrentará seu ex-chefe Donald Trump.

"Hoje, diante de Deus e da minha família, anuncio que estou concorrendo à presidência dos Estados Unidos", afirmou este político cristão evangélico em um vídeo publicado hoje nas redes sociais.

Pence também planeja fazer um comício no estado de Iowa (norte) nesta quarta e, segundo seus colaboradores, dará uma entrevista à rede de notícias CNN.

"Acredito no povo americano e tenho fé em que Deus ainda não acabou (seu trabalho) com a América", escreveu o homem de 64 anos no Twitter, em mensagem junto com o vídeo.

"Juntos, podemos recuperar este país, e os melhores dias para a Maior Nação da Terra ainda estão por vir!", completou.

Outro adversário será o governador do estado da Flórida (sudeste), Ron DeSantis.

Pence foi totalmente leal a Trump durante os quatro anos de seu mandato (2017-2021) e levou a direita religiosa ao poder. A relação de ambos foi rompida quando o primeiro se recusou a impedir o Congresso de validar a vitória do democrata Joe Biden contra o magnata nova-iorquino nas eleições de 2020.

Durante o violento assalto ao Capitólio — sede do Congresso dos Estados Unidos — em janeiro de 2021, uma multidão de centenas de apoiadores de Trump chegou a gritar que Pence deveria ser enforcado.

As últimas sondagens do site RealClearPolitics dão-lhe 3,8% das intenções de voto, bem atrás de Trump (53,2%) e de DeSantis (22,4%), que também opta por um discurso bastante conservador, mas em um tom mais ofensivo. Também está atrás da ex-embaixadora de Trump na ONU, Nikki Haley (4,4%).

Pence, um ex-locutor de rádio, está preparando sua candidatura há meses. Publicou um livro e percorreu o país, multiplicando os discursos em estados que podem fazer a diferença nas primárias republicanas.

Também entraram na corrida pela indicação republicana os ex-governadores Chris Christie (Nova Jersey) e Asa Hutchinson (Arkansas).

O ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, revelou, nesta terça-feira (24), que documentos confidenciais foram encontrados em sua casa, o último episódio de um escândalo crescente sobre como os políticos manuseiam os segredos do país.

Pence "nos informou hoje sobre os documentos confidenciais que foram encontrados em sua casa em Indiana", disse o influente congressista republicano da Câmara de Representantes James Comer, em comunicado.

Pence, que foi vice-presidente de Donald Trump, está de acordo em "cooperar plenamente" com qualquer investigação do Congresso, afirmou Comer, que supervisiona a investigação parlamentar aberta após a descoberta de documentos confidenciais na casa do presidente democrata Joe Biden.

Desconhece-se, por enquanto, quais informações os documentos contêm ou o nível de confidencialidade que lhes foi atribuído.

O advogado de Pence informou aos Arquivos Nacionais sobre a descoberta, na semana passada, de "uma pequena quantidade de documentos marcados como 'confidenciais' em caixas e levados inadvertidamente para a casa do ex-vice-presidente no final da gestão anterior".

Mike Pence "não estava a par de sua existência", mas ordenou por precaução que fossem feitas buscas em sua casa após a descoberta de documentos na residência de Joe Biden, acrescentou o advogado, Greg Jacob, em um texto publicado por veículos de comunicação americanos.

O conservador, que cogita a possibilidade de se candidatar à Presidência em 2024, "compreende a importância de se proteger informações delicadas" e guardou "imediatamente esses documentos em um cofre", à espera de seu traslado aos Arquivos Nacionais, acrescentou.

- Promotores especiais -

Nos Estados Unidos, uma lei de 1978 obriga os presidentes e vice-presidentes a enviarem todos os seus e-mails, cartas e outros documentos de trabalho aos Arquivos Nacionais.

Outra lei, sobre espionagem, proíbe que documentos classificados como confidenciais sejam mantidos em lugares não autorizados e inseguros.

No caso de Biden, a Casa Branca demorou a reagir e só o fez depois que a notícia foi publicada pelos meios de comunicação. Acabou reconhecendo que foram encontrados documentos em um de seus antigos escritórios em Washington e em sua residência familiar em Wilmington, Delaware (leste).

Uma situação delicada para os democratas, que não hesitaram em criticar Donald Trump, que é alvo de uma investigação judicial por ter ficado com caixas cheias de documentos quando saiu de Washington em 2021.

Para recuperá-los, o FBI realizou há alguns meses uma diligência espetacular em sua mansão no resort de Mar-a-Lago, na Flórida.

Para afastar as suspeitas de parcialidade, o Departamento de Justiça pediu, em 13 de janeiro, a um promotor especial independente que investigue os documentos de Joe Biden, como fez em novembro com Donald Trump.

Preguntado pelos jornalistas em uma coletiva de imprensa sobre outro tema nesta terça, o procurador-geral e secretário de Justiça, Merrick Garland, não quis comentar o caso de Mike Pence.

- 'Inocente' -

Mesmo com as precauções, os republicanos continuam criticando a comunicação a conta-gotas da Casa Branca.

A "transparência de Mike Pence contrasta com a atitude dos colaboradores de Joe Biden [...], que continuam escondendo informação", opinou James Comer em seu comunicado.

Em coletiva de imprensa, o senador republicano Lindsey Graham pediu "que se lance uma luz" sobre este caso.

"O que era um problema político" para os republicanos, e agora para os democratas, se transformou, segundo ele, em "um problema de segurança nacional para o país".

Donald Trump publicou uma mensagem de apoio a seu ex-vice-presidente, apesar de sua relação ter esfriado desde o ataque ao Capitólio há dois anos.

"Mike Pence é inocente, nunca fez nada desonesto em sua vida. Deixem-no em paz", escreveu o magnata, que concorrerá a um novo mandato em 2024, em sua rede Truth Social.

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump disse em entrevista publicada nesta quarta-feira (16) que não escolherá Mike Pence como seu colega de chapa se concorrer à Casa Branca pelo Partido Republicano nas eleições de 2024.

"Não acho que as pessoas vão aceitar", disse Trump ao The Washington Examiner sobre a ideia de outra possível candidatura Trump-Pence.

Trump afirmou falsamente em diversas ocasiões que Pence, como seu vice-presidente, poderia ter revogado legalmente os resultados das eleições de 2020 durante a certificação de sua derrota para Joe Biden no Congresso.

"Mike e eu tivemos um ótimo relacionamento, exceto pelo fator muito importante que aconteceu no final. Tínhamos um relacionamento muito bom. Não falo com ele há muito tempo", disse o magnata republicano.

Trump e seus aliados afirmam que os votos do colégio eleitoral em estados que ele perdeu por pouco para Biden deveriam ter sido rejeitados devido à fraude generalizada, mas nunca foram apresentadas evidências de irregularidades significativas.

"Mike pensou que seria uma esteira rolante humana, que não importa quão fraudulentos sejam os votos, tem que enviá-los para o Velho Corvo", disse Trump, usando seu apelido favorito para o então líder da maioria republicana no Senado, Mitch McConnell.

"Mike me decepcionou", afirmou.

A pressão implacável de Trump sobre Pence para rejeitar os resultados estimulou uma multidão de seus apoiadores a gritar "Enforque Mike Pence" ao invadir o Capitólio, a sede do Congresso em Washington, para impedir a certificação da vitória de Biden.

Os incidentes deixaram cinco mortos, 140 policiais feridos e mais de 750 pessoas presas por seu papel na tomada do Capitólio, e quase 220 se declararam culpados.

O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, informou aos líderes da Câmara nesta terça-feira (12) que não apoiará a invocação da 25ª Emenda para destituir Donald Trump, o que praticamente garante uma votação iminente de impeachment contra o presidente no Congresso.

"Faltando apenas oito dias para o mandato do presidente, você e o Caucus Democrata estão exigindo que o Gabinete e eu invoquemos a 25ª Emenda", escreveu Pence à presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, referindo-se ao processo que declararia Trump incapaz de cumprir suas obrigações e colocaria Pence como presidente interino pelo restante do mandato.

"Não acredito que tal curso de ação seja no melhor interesse de nossa nação ou seja consistente com nossa Constituição", continuou Pence.

Os democratas se mobilizaram rapidamente para iniciar o processo de destituição de Trump, depois que ele encorajou seus partidários na última quarta-feira (6) a "marchar" ao Capitólio e "lutar".

Em uma violenta insurreição, os manifestantes superaram a barreira policial, invadiram e saquearam o prédio e interromperam a sessão de certificação da vitória de Joe Biden nas eleições.

Pence, que presidia a votação, assim como Pelosi e outros legisladores, foram forçados a procurar abrigo.

Cinco pessoas morreram durante os distúrbios, incluindo um oficial da Polícia do Capitólio.

A carta do vice-presidente veio poucas horas antes da Câmara dos Representantes votar uma resolução que exige que Pence invoque a 25ª Emenda e "declare o que é óbvio para uma nação horrorizada: que o presidente é incapaz de cumprir com as funções e poderes de seu cargo".

Pelosi disse que o fracasso de Pence em dar início ao processo levaria a uma votação de impeachment de Trump na quarta-feira. Ela descreveu Trump como sendo "desequilibrado".

Mas Pence respondeu a Pelosi que seu pedido para invocar a 25ª Emenda foi equivocado, dizendo que foi projetado para "lidar com a incapacidade ou deficiência presidencial", não como um "meio de punição ou usurpação".

O vice-presidente também destacou que, apesar da intensa pressão de seu partido para invalidar os votos eleitorais dos estados indecisos conquistados por Biden, ele cumpriu seu dever constitucional de certificar os resultados.

“Não vou ceder agora aos esforços da Câmara dos Representantes para jogar jogos políticos em um momento tão sério na vida de nossa nação”, escreveu.

No início do dia, Trump disse não temer a invocação da 25ª Emenda.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o vice, Mike Pence, reuniram-se nesta segunda-feira (11) na Casa Branca, informou um funcionário do alto escalão, e sinalizaram uma frente comum contra os democratas, que pressionam Pence a destituir Trump.

"Eles tiveram uma boa conversa", disse o funcionário sobre o primeiro encontro entre os dois desde a invasão à sede do Congresso por apoiadores de Trump, na última quarta-feira, e após os democratas pedirem que Pence invocasse a 25ª Emenda da Constituição para destituir o presidente.

De acordo com a fonte, Trump e Pence "reiteraram que aqueles que infringiram a lei e invadiram o Capitólio na semana passada não representam o movimento 'America First', apoiado por 75 milhões de americanos, e prometeram continuar seu trabalho pelo país até o fim de seus mandatos".

A Câmara dos Representantes votará na noite desta terça-feira (12) uma resolução para que Pence invoque a 25ª emenda, e Nancy Pelosi lhe dará 24 horas para responder. Depois disso, os democratas seguiriam adiante com o processo de destituição de Trump por "incitação à insurreição".

O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, estará presente na cerimônia de posse do presidente eleito Joe Biden, noticiaram diversos meios de comunicação, após o presidente Donald Trump anunciar que não participará do evento.

As relações entre Trump e Pence se deterioraram muito desde que o vice-presidente confirmou na quinta-feira (7) a vitória do democrata Joe Biden nas eleições presidenciais de novembro, diante das duas câmaras, após um dia de violência inimaginável em Washington.

Uma multidão de apoiadores de Trump invadiu o Capitólio, onde as sessões tiveram que ser interrompidas. Cinco pessoas morreram nos distúrbios, dos quais o presidente republicano é acusado de incitar com suas declarações.

No sábado, vários veículos, citando autoridades do governo, anunciaram que Pence decidiu comparecer à posse de Biden em 20 de janeiro.

O presidente eleito declarou na sexta-feira que Mike Pence era "bem-vindo" à cerimônia, ao mesmo tempo em que comemorou o anúncio feito por Trump no Twitter sobre sua ausência no evento, na última mensagem na rede social antes de sua conta ser desativada.

Devido à pandemia, a posse de Biden está prevista em formato reduzido.

Após a violência de 6 de janeiro, Trump corre o risco de um segundo processo de impeachment a partir de segunda-feira.

No poder desde 2017, o republicano já foi objeto de um processo de impeachment no Congresso, iniciado pela presidente da Câmara de Representantes, a democrata Nancy Pelosi, no final de 2019.

Ele foi acusado de pressionar a Ucrânia a iniciar uma investigação de corrupção contra o rival Biden. Foi absolvido pelo Senado de maioria republicana no início de 2020.

O vice-presidente dos Estados Unidos Mike Pence recebeu a primeira dose da vacina Pfizer na manhã desta sexta-feira (18), na Casa Branca. O ato foi exibido durante transmissão ao vivo pelos canais oficiais do país. O governo Trump disse ter como objetivo "promover a segurança e eficácia da vacina e construir confiança entre o povo americano". 

"Nos reunimos no final de uma semana histórica para afirmar ao povo americano que a esperança está a caminho. Minha esposa e eu tivemos a honra de dar um passo à frente e receber a vacina contra o coronavírus, que é segura e eficaz e esperamos que seja uma fonte de confiança e conforto para o povo americano", disse Pence, logo após ser imunizado.

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Sua esposa, Karen Pence, e Jerome Adams, o cirurgião geral, também receberam a vacina. Anthony Fauci, o maior especialista em doenças infecciosas do país; Robert Redfield, o diretor dos Centros para Controle e Prevenção de Doenças; e Seema Verma, administradora dos Centros de Serviços Medicare e Medicaid, também compareceram. O evento foi realizado no Eisenhower Executive Office Building, onde médicos do Walter Reed National Military Medical Center administraram a vacina.

O presidente eleito Joseph R. Biden Jr. está programado para receber uma injeção diante das câmeras na próxima semana. Já o presidente Donald Trump, que deixa a chefia nacional em breve, ainda não está em nenhum planejamento de imunização.

Minutos antes do evento de vacinação ser iniciado, o líder republicano utilizou das redes sociais para voltar a criticar Rússia e China. No Twitter, disse que a “farsa da Rússia se tornará uma mentira ainda maior”, e voltou a chamar o vírus de “vírus da China”, alegando que a Europa volta a sofrer as consequências do “plano comunista” de liderança mundial.

Embora a vacina possa ser a esperança de frear os três mil mortos pela Covid-19 diariamente nos EUA, a mensagem sobre o vírus dos mais altos funcionários do governo permanece confusa e muitas vezes contraditória.

O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, e sua esposa serão vacinados contra a Covid-19 nesta sexta-feira (18) em um evento público que visa aumentar a confiança na vacina no país, anunciou a Casa Branca nesta quarta-feira.

Pence e sua esposa Karen "receberão publicamente a vacina da Covid-19 para promover a confiança entre os americanos", disse a Casa Branca em um comunicado.

O presidente Donald Trump, que foi infectado com o vírus no início deste ano, até agora não deu nenhuma indicação de quando será vacinado.

"O presidente está pronto para ser vacinado e o fará assim que sua equipe médica considerar apropriado", afirmou a porta-voz Kayleigh McEnany. "Mas sua prioridade são os trabalhadores que estão na linha de frente" de combate ao coronavírus.

O presidente eleito Joe Biden disse que receberá a vacina em público em breve, assim como o ex-presidente Barack Obama.

Os Estados Unidos deram luz verde para a vacina Pfizer-BioNTech na noite da última sexta, abrindo caminho para uma campanha de vacinação massiva em todo o país que começou na segunda-feira.

A agência de controle de medicamentos dos Estados Unidos, a FDA, também deve autorizar em regime de emergência a vacina da Moderna nos próximos dias.

Na reta final da campanha, Donald Trump voltou a ser assombrado pela pandemia. Apesar de dizer que a vitória sobre o vírus está próxima, ele vem sendo desmentido pela realidade. Nesse domingo, quando ensaiava ataques a Joe Biden, a crise voltou a bater na porta da Casa Branca: cinco assessores de seu vice, Mike Pence, testaram positivo para Covid e seu próprio chefe de gabinete, Mark Meadows, reconheceu que o governo não vai controlar a pandemia.

Atrás nas pesquisas, a nove dias da eleição, e tendo de enfrentar um novo surto de Covid - os EUA vêm registrando mais de 80 mil novos casos por dia -, Trump vem cruzando o país tentando impor sua narrativa, defendendo seu legado econômico e atacando o rival democrata, descrito ora como um radical de esquerda, ora como um político fracassado.

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Ontem, porém, a Casa Branca voltou a ser criticada por não proteger seus próprios funcionários. Marc Short, chefe de gabinete de Pence, um dos assessores mais próximos do vice-presidente, que foi visto recentemente ao lado dele em várias ocasiões, foi diagnosticado com covid - outros quatro da equipe também foram contaminados.

Outros quatro assessores também testaram positivo. O vice-presidente, no entanto, manteve a agenda de campanha e não cumpriu isolamento social - como recomenda o protocolo estabelecido por agências do próprio governo americano. De acordo com Devin O’Malley, porta-voz de Pence, o vice-presidente e sua esposa, Karen Pence, fizeram exames e não estão com coronavírus. Segundo O’Malley, o trabalho de Pence é considerado "essencial", por isso ele não entrou em quarentena.

Inicialmente, Mark Meadows, chefe de gabinete da Casa Branca, tentou esconder as informações sobre a equipe de Pence. "Compartilhar informações pessoais não é algo que a gente deva fazer, não é algo que fazemos. A menos que seja o vice-presidente, o presidente ou alguém muito próximo deles, quando há pessoas em risco", disse Meadows em entrevista ao jornalista Jake Tapper, no programa State of the Union, da CNN.

Pressionado, Meadows voltou a comparar a Covid-19 à gripe comum, um argumento usado por Trump, mesmo depois de ter sido hospitalizado com a doença que matou mais de 220 mil americanos. "Não vamos controlar a epidemia, vamos controlar o fato de que podemos ter vacinas, tratamentos e outras formas de aliviá-la. O vírus é contagioso como uma gripe."

As críticas a Pence vieram de todos os lados - e não somente de democratas. Chris Christie, ex-governador republicano de New Jersey, disse ontem ao programa This Week, da rede ABC, que ficou surpreso com a decisão do vice-presidente de continuar a campanha mesmo após testes positivos de cinco assessores. "Todo mundo deveria colocar a saúde das pessoas em primeiro lugar", disse Christie. "Você tem de se manter isolado de todos e estou um pouco surpreso com isso."

Biden aproveitou a sequência de notícias para acusar Trump de se "render à pandemia". "Não foi um deslize de Meadows (chefe de gabinete), foi um reconhecimento sincero da estratégia do presidente Trump desde o início da crise: agitar a bandeira branca da derrota e esperar que, ignorando-a, o vírus simplesmente vá embora", disse o democrata. "Ele não foi embora e não irá."

Vivendo uma terceira onda de infecções, principalmente em Estados do Meio-Oeste e centro-norte dos EUA, a crise deve dominar o noticiário até o dia da eleição, na semana que vem. Na sexta-feira, os americanos registraram seu maior número diário de casos de coronavírus desde o início da pandemia, com pelo menos 82,6 mil novas infecções - mais do que o estabelecido durante o pico de casos em julho.

A onda atual é mais espalhada territorialmente do que as anteriores A disseminação geográfica torna o vírus mais perigoso, uma vez que pode causar uma escassez de equipes médicas e suprimentos. Os hospitais já estão relatando a falta de medicamentos básicos necessários para tratar o Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus. "Uma maneira de superar as ondas anteriores foi movimentando os profissionais de saúde. Isso não é possível agora, porque o vírus está surgindo em todos os lugares", disse Eleanor Murray, epidemiologista da Universidade de Boston. (Com agências internacionais)

Em meio a um debate cortês, mas assertivo entre o vice-presidente republicano, Mike Pence, e a senadora democrata Kamala Harris, uma mosca que pouso no cabelo do braço direito de Donald Trump roubou a cena e deleitou os internautas no Twitter, nesta quarta-feira (7).

A mosca - que se manteve por mais de dois minutos na cabeça do vice-presidente - monopolizou os comentários no Twitter e divertiu os adversários políticos de Trump, desde o próprio candidato presidencial democrata, Joe Biden, aos republicanos que se opõe ao presidente americano.

Antes do encerramento do debate, o inseto já tinha conta no Twitter e aparecia em diversas enquetes de humor na rede social, que perguntavam aos seguidores quem foi o grande vencedor da noite: Mike Pence, Kamala Harris ou a mosca?

Pence permaneceu impávido e continuou a defender a política da administração Trump sobre as forças de ordem, em um momento no debate sobre a brutalidade policial contra as minorias nos Estados Unidos.

Em meio à forte tensão política nos Estados Unidos, a menos de um mês das eleições presidenciais de 3 de novembro, a mosca permitiu um momento de descontração.

Biden aproveitou o frenesi na rede social para vender um mata-moscas de 10 dólares e arrecadar fundos para sua campanha com o slogan "mate as moscas e as mentiras".

Mesmo entre os republicanos, o imprevisto foi visto com bom humor. O senador do Kentucky, Rand Paul, brincou: "A espionagem ilegal está realmente fora de controle."

O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, atacou na quarta-feira (26) o candidato democrata Joe Biden, a quem acusou de ser um "cavalo de Troia da esquerda radical", e advertiu os eleitores que se Donald Trump for derrotado "não estarão a salvo".

No terceiro e penúltimo dia da convenção republicana, que termina nesta quinta-feira (27) com um discurso de Trump nos jardins da Casa Branca, Pence advertiu os eleitores que "não estarão a salvo nos Estados Unidos governado por Joe Biden".

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Diante dos crescentes protestos por um novo caso de violência policial que deixou Jacob Blake, um homem negro, com graves sequelas em Wisconsin, Pence advertiu que nestas eleições "estão em jogo a lei e a ordem".

Depois dos protestos pelo incidente na localidade de Kenosha, Trump anunciou que enviaria agentes federais para conter as manifestações, nas quais duas pessoas morreram depois que um homem branco abriu fogo contra a multidão.

O incidente aconteceu quase três meses depois que George Floyd, um homem negro, foi morto por um policial branco que ajoelhou em seu pescoço por quase nove minutos, o que desatou a maior onda de protestos contra o racismo no país em décadas.

"Não se trata de saber (...) se o país será republicano ou democrata. A eleição é se os Estados Unidos continuarão sendo Estados Unidos", afirmou Pence.

Outros republicanos também fizeram advertências sobre a segurança durante a terceira noite da convenção e destacaram Trump como um defensor da "lei e da ordem".

"De Seattle e Portland a Washington e Nova York, as cidades governadas pelos democratas estão sendo invadidas por violentas turbas. A violência está desenfrenada", declarou a governadora da Dakota do Sul, Kristi Noem.

Pence tomou a palavra para aceitar a indicação como candidato a vice-presidente no Forte McHenry, em Baltimore, um local emblemático na história dos Estados Unidos por ter sido a fonte de inspiração para o hino nacional.

"Joe Biden não vai ser outra coisa que um cavalo de Troia da esquerda radical", afirmou o vice-presidente de 61 anos.

Pence, sempre em um discreto segundo plano, pode ganhar outra dimensão em caso de vitória de Trump em novembro e se posicionar como candidato à sucessão em 2024.

O presidente apareceu de modo surpreendente ao lado da primeira-dama para cumprimentar Pence após o discurso.

O vice apelou para o voto ideológico, com base nas crenças religiosas conservadoras e motivado por temas como a oposição ao aborto.

Durante a quarta-feira, vários oradores destacaram a oposição de Trump ao aborto.

Pence também ressaltou que o governo Trump nomeou "mais de 200 juízes conservadores" e sua defesa do direito à vida.

Em quase quatro anos de administração, Pence assumiu o papel de contrapeso ante o drama e as controvérsias que cercam Trump. Também se apresenta como uma pessoa de reputação que não pode ser atacada e tendências religiosas inquestionáveis.

Diante da imagem de Trump de magnata e "playboy" com três casamentos, Pence apresenta as credenciais de um homem piedoso, que supostamente se recusa a jantar sozinho com qualquer outra mulher que não seja sua esposa.

- A questão do coronavírus -

O vice-presidente, responsável por coordenar a resposta da Casa Branca à pandemia, discursou no momento em que o balanço de mortes provocadas pelo coronavírus supera 178.000. Além disso, a economia, principal ativo de Trump, saiu dos trilhos e a taxa de desemprego superou 10%.

O presidente está atrás de Biden nas pesquisas nacionais e aparece empatado em muitos estados chaves para chegar à Casa Branca, o que indica uma campanha acirrada.

Dois terços dos americanos se declaram descontentes com a gestão do governo para a pandemia.

Os democratas devem aproveitar o flanco e nesta quinta-feira a candidata a vice na chapa de Biden, a senadora Kamala Harris, vai criticar a estratégia de Trump para o coronavírus em um discurso em Washington, coincidindo com o discurso de Trump na última noite da convenção republicana.

Katie Miller, porta-voz do vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, foi diagnosticada com o novo coronavírus, informaram fontes oficiais nesta sexta-feira (8), enquanto Donald Trump continua a participar de eventos oficiais sem máscara.

As notícias de que Katie Miller ficou doente levantaram temores de que a Casa Branca esteja em risco de se tornar um foco do vírus, num momento em que Trump lidera esforços para reduzir as medidas de confinamento que devastaram a maior economia do mundo.

Miller, como porta-voz de Pence, tem acesso a reuniões de alto nível. Ela também é esposa de um dos principais conselheiros de Trump, Stephen Miller, arquiteto da política anti-imigração do presidente.

Mais cedo, um funcionário do alto escalão do governo disse que seis pessoas que poderiam ter tido contato com um infectado pela COVID-19 -que viria a ser Katie- e que deveriam viajar com Pence tiveram que deixar o avião antes da decolagem da Base Andrews, perto de Washington.

"Como medida de precaução, revisamos todos os contatos recentes da pessoa", disse o funcionário, que pediu para não ser identificado.

"É por isso que pedimos a alguns de nossos funcionários que deixassem o avião. Ninguém mais apresentou sintomas da doença. Pedimos que eles fossem testados e voltassem para casa como precaução", acrescentou.

Na quinta-feira, a Casa Branca informou que um membro das Forças Armadas que está em estreito contato com o presidente testou positivo para o novo coronavírus.

Trump e Pence foram testados e os resultados foram negativos. Ambos são examinados diariamente.

A secretária de imprensa da Presidência, Kayleigh McEnany, disse que não havia risco de um surto na Casa Branca ou uma ameaça a Trump.

"Tomamos todas as precauções para proteger o presidente", declarou em entrevista coletiva.

A última aparição pública de Trump foi na manhã desta sexta-feira, em uma cerimônia pelo 75º aniversário da vitória dos Aliados sobre a Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial.

O presidente, de 73 anos, que pertence ao grupo de maior risco para a COVID-19, teve um encontro com oito veteranos de guerra com idades entre 96 e 100 anos.

Nem ele, nem os veteranos usavam máscaras, embora o presidente permanecesse a alguns passos deles.

Segundo McEnany, os veteranos "escolheram colocar seu país em primeiro lugar. Eles queriam estar com seu comandante-em-chefe neste dia importante. Foi uma decisão deles virem aqui".

Usar a máscara é uma questão puramente pessoal, acrescentou.

No início desta semana, Trump esteve numa empresa que produz respiradores no Arizona.

O presidente visitou as instalações sem máscara, ao contrário dos funcionários da fábrica que usavam máscaras, seguindo os procedimentos de segurança da empresa.

O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, afirmou em entrevista coletiva nesta terça-feira (10) que o governo americano continua a trabalhar na resposta ao coronavírus, com medidas como a destinação de recursos federais para esse combate. Segundo ele, a administração do presidente Donald Trump revisa essas propostas, neste momento.

Em Washington, Pence comentou que o risco de que o americano médio possa contrair a doença continua a ser baixo, além de informar que 4 milhões de testes de coronavírus estarão disponíveis até o fim desta semana, sendo que 1 milhão deles já estão disponíveis.

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Além disso, ele lembrou que houve um acordo mais cedo com seguradoras para que os pacientes não se preocupem em ter de arcar com os custos provocados, por exemplo, pelos testes para a doença. As companhias se comprometeram, na reunião, a arcar com esses custos.

O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, e o secretário de Estado, Mike Pompeo, viajaram nesta quarta-feira para a Turquia, onde tentarão estabelecer um cessar-fogo entre turcos e curdos no norte da Síria.

"Nossa missão é tentar obter um cessar-fogo, ver se podemos conseguir isto", disse Pompeo aos jornalistas no avião. Pence e Pompeo, que viajam em aviões diferentes, pretendem conversar na quinta-feira com o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, que já declarou que não pretende recebê-los.

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Erdogan também prometeu que o operação militar contra os curdos no norte da Síria vai prosseguir. O secretário americano do Tesouro, Steven Mnuchin, advertiu nesta quarta-feira que serão adotadas "sanções adicionais" contra a economia turca caso não haja um cessar-fogo.

Mas Erdogan rejeitou os apelos de Washington afirmando que Ancara "não está preocupada" com as sanções anunciadas pelos EUA. Na semana passada, a Turquia deflagrou uma operação para expulsar os combatentes curdos do norte da Síria, após Trump ordenar a saída de cerca de mil soldados americanos da região.

A retirada foi vista como um sinal verde da Casa Branca para a ofensiva turca, e provocou uma reação em massa contra Trump.

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, se reunirá com o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, enviado por Donald Trump para tentar impedir o conflito na Síria, informou a presidência turca.

Erdogan, que disse pouco antes à rede de televisão Sky News que Pence e o secretário de Estado americano Mike Pompeo seriam recebidos apenas por seus colegas, "prevê, é claro, se reunir com a delegação dos Estados Unidos", disse o diretor de comunicação da presidência turca no Twitter.

Para resolver o assunto, a presidência turca postou um pequeno vídeo no Twitter, no qual Erdogan diz à mídia turca que se encontrará com Pence e Pompeo.

Democratas na Câmara dos Deputados dos EUA abriram nesta sexta-feira, 6, uma investigação sobre a decisão do vice-presidente americano, Mike Pence, de se hospedar por duas noites no hotel de Donald Trump em Doonbeg, na Irlanda. Os democratas acusaram o vice de gastar o dinheiro dos contribuintes para favorecer um negócio de Trump.

Nesta sexta-feira, os deputados democratas solicitaram documentos da Casa Branca, do escritório do vice-presidente, do Serviço Secreto e das Organizações Trump. Eles querem saber como foi tomada a decisão e quanto custou a estadia de Pence.

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Ao ser questionado sobre a razão da escolha do local, Marc Short, chefe de gabinete de Pence, explicou que a decisão foi tomada após uma "sugestão", não uma "ordem", de Trump.

Todas as viagens oficiais do presidente e do vice são bancadas pelo Estado. No entanto, Short garantiu que Pence pagaria pessoalmente os gastos de sua mãe e sua irmã, que viajaram com ele. O chefe de gabinete também afirmou que a família do vice era de Doonbeg, assegurando que a escolha, por isso, foi prática e sentimental.

A explicação não convenceu os democratas. "Transferir o dinheiro do contribuinte para o presidente é corrupção", disse o deputado democrata Ted Lieu. A senadora Elizabeth Warren, pré-candidata do Partido Democrata à presidência, acusou Trump de usar o cargo para enriquecer.

Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Deputados, chamou hoje as propriedades do presidente de "um poço de corrupção" e acusou Trump de priorizar o lucro pessoal em vez do interesse dos EUA. "Pence é só o último dos republicanos a permitir que Trump viole a Constituição", disse.

Os problemas de Pence na Irlanda não ficaram restritos ao hotel de Trump. Os jornais irlandeses relataram um tenso encontro entre ele e o premiê irlandês, Leo Varadkar, em Dublin. Varadkar, homossexual assumido, teria se irritado com comentários pró- Brexit de Pence, conhecido por apoiar leis anti-LGBT no Estado de Indiana, onde foi governador.

O vice-presidente, general Hamilton Mourão, se reuniu na segunda-feira (8) com o vice americano, Mike Pence, e refutou a possibilidade de qualquer intervenção militar na Venezuela. Para Mourão, a pressão econômica feita pelos Estados Unidos sobre o regime de Nicolás Maduro deve propiciar o fim do governo chavista. Pence teria pedido a Mourão para "usar sua experiência" para negociar com os militares da Venezuela.

"Isso é um processo, não há solução imediata para esse processo vivido na Venezuela. A questão econômica está chegando num ponto de estrangular o país e esse momento será o momento que as Forças Armadas (venezuelanas) então terão condição de assumir o poder e abrir o caminho para a saída do governo Maduro", afirmou Mourão a jornalistas após a reunião.

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Os Estados Unidos têm adotado sanções econômicas contra aliados de Maduro. Mourão mencionou as últimas sanções impostas pelos americanos, na sexta-feira (5) que atingem o petróleo exportado da Venezuela para Cuba. Caracas envia a Cuba 59 mil barris de petróleo por dia, que equivalem a 70% do consumo de Havana.

"A situação está difícil, não tem bolinha de cristal para chegar e dizer 'é amanhã, ou semana que vem', mas eu vejo que o desenlace está próximo", afirmou Mourão.

Segundo Mourão, Pence quis saber a opinião do brasileiro sobre a crise no país vizinho. Ele disse ter expressado o que vem repetindo nos últimos dias: a solução para a crise na Venezuela precisa ser resolvida pelos próprios venezuelanos. "Nenhum de nossos países irá intervir na Venezuela de maneira militar. A questão militar é dos venezuelanos", afirmou Mourão.

Uma fonte da Casa Branca afirmou que Pence incentivou Mourão a usar a experiência como adido militar em Caracas para influenciar militares venezuelanos a romper com o chavismo. O governo americano espera que o Brasil ajude na interlocução com os militares do país vizinho, que até agora dão suporte a Maduro.

"Ele tem a credibilidade de ser um líder importante na região com formação militar", disse a fonte da Casa Branca, que pediu para não ser identificada. "É uma voz muito importante e está usando essa voz para avançarmos." Mourão, contudo, disse que não houve pedido de Pence para fazer a interlocução com militares da Venezuela. O vice-presidente brasileiro avaliou que Maduro já perdeu a capacidade de liderar as Forças Armadas venezuelanas.

Os dois falaram sobre a presença militar da Rússia na Venezuela. Mourão disse que a presença russa preocupa, porque o país é uma força externa ao continente. "A Rússia está tentando manter os seus interesses, uma vez que investiu bastante dinheiro", disse Mourão.

A reunião dos dois vice-presidentes durou cerca de 30 minutos. Os dois também falaram sobre as relações do Brasil com a China. Pence apresentou a Mourão "preocupações" com relação a questões de propriedade intelectual e disputa tecnológica com relação à China, mas disse entender que o país é um grande parceiro comercial do Brasil.

O vice-brasileiro disse ter deixado claro que o Brasil "busca com a China um relacionamento estratégico na busca de beneficio mútuo para ambos os países". Mourão negou que os dois tenham falado sobre a eventual transferência da embaixada brasileira em Israel para Jerusalém.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) irá se encontrar, na próxima semana, com representantes da cúpula do governo americano, incluindo o vice-presidente, Mike Pence. Ele está com viagem marcada, para a próxima segunda-feira, 12, para Washington e Nova York, e deve voltar na sexta-feira, dia 16.

Há encontros marcados também com o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, e com o empresário Donald Trump Jr., filho do presidente americano. Segundo Eduardo Bolsonaro, o objetivo da agenda é "mais simbólico", além de estreitar as relações do Brasil com os EUA.

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"Já que meu pai não pode viajar, a gente vai representando ele. O objetivo desses encontros é estreitar relações com o governo americano e dizer que o Brasil está acenando de maneira favorável para ter uma aproximação com os EUA", explicou o filho do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL). Quem acompanhará Eduardo na viagem será o assessor de Relações Internacionais do PSL, Felipe Dias Martins.

O presidente Michel Temer assinou, nesta quarta-feira, 26, o decreto de promulgação que ratifica acordo de céus abertos entre Brasil e Estados Unidos, firmado em 2011 entre os ex-presidentes Dilma Rousseff (PT) e Barack Obama. De acordo com a Presidência, o decreto será publicado na edição de amanhã do "Diário Oficial da União". A matéria passou pelo aval do Congresso em março deste ano.

Temer anunciou a assinatura do decreto ao lado do vice-presidente dos EUA, Mike Pence, que está em Brasília nesta quarta para uma visita oficial.

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O acordo estabelece que abertura ou fechamento de novas rotas áreas entre Brasil e Estados Unidos passarão a ser livres, de acordo com a decisão das empresas. Ou seja, não haverá mais o limite atual de 301 voos semanais. As companhias americanas, porém, continuam proibidas de operar voos domésticos no Brasil, e vice-versa.

Alguns dos artigos do acordo já estavam em vigor, em razão de um memorando de entendimento entre os dois países. Entre eles, os que estabelecem regime de preços livres e criação de novos itinerários e oferta de codeshare.

O codeshare é um acordo de cooperação pelo qual duas companhias compartilham o mesmo voo, os mesmos padrões de serviço e mesmos canais de venda. Por meio dele, uma companhia pode transportar passageiros cujos bilhetes tenham sido emitidos por outra.

O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, virá ao Brasil em maio para reforçar o compromisso dos Estados Unidos com a região das Américas. O anúncio foi feito pelo diretor de Comunicação de Pence, Jarrod Agen, em um comunicado oficial sobre a viagem do vice-presidente para participar da 8ª Cúpula das Américas, que ocorre nos dias 13 e 14 de abril, em Lima, no Peru.

A visita de Mike Pence será para substituir o presidente Donald Trump, que informou hoje que não iria participar do evento para se concentrar na resposta dos Estados Unidos ao ataque químico na Síria. Essa seria a primeira viagem de Trump à América Latina desde que chegou à Casa Branca no início de 2017.

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