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O chefe da diplomacia americana, Mike Pompeo, respondeu nesta quinta-feira (7) aos críticos que compararam os Estados Unidos a uma 'república de bananas' após a invasão de partidários de Donald Trump no Capitólio.

“Essa calúnia revela um entendimento equivocado das repúblicas de bananas e da democracia nos Estados Unidos”, afirmou o secretário de Estado, um grande aliado de Trump.

Vários críticos estrangeiros, assim como o ex-presidente dos Estados Unidos George W. Bush (2001-2009), lançaram a analogia depois que uma multidão, inflamada por Donald Trump, invadiu o Capitólio e interrompeu a sessão do Senado de certificação da vitória de Joe Biden nas eleições de novembro.

Pompeo acrescentou no Twitter que “em uma república de bananas, a violência da multidão determina o exercício do poder. Nos Estados Unidos, os policiais esmagaram essa violência para que os representantes do povo pudessem exercer o poder de acordo com a lei e o governo constitucional".

Bush apontou na quarta-feira para a "conduta irresponsável" de membros de seu Partido Republicano como catalisadores da "insurreição".

“É assim que os resultados de uma eleição são disputados em uma república de bananas, não em nossa república democrática”, acrescentou.

O chefe da diplomacia americana Mike Pompeo acusou nesta terça-feira (15) a Rússia de "ameaçar a estabilidade do Mediterrâneo" e de "semear o caos" nos países da região.

Em um comunicado, o secretário de Estado respondeu ao seu homólogo russo, Serguei Lavrov, "que acusou os Estados Unidos de fazer jogos políticos" na região. "O senhor Lavrov está claramente equivocado e tenta reescrever a história", disse.

"Na verdade, Estados Unidos trabalha de forma produtiva com os sócios regionais e apoia os processos políticos da ONU na Líbia", afirmou Pompeo em sua conta oficial no Twitter.

"Rússia, por sua vez, mina a política interna dos países do Mediterrâneo, apoia o ditador brutal da Síria [Bashar Al-Assad, ndlr] e alimenta o conflito na Líbia por meio de grupos aliados", acrescentou.

E ampliou no comunicado: "A Rússia continua ameaçando a estabilidade do Mediterrâneo usando várias técnicas para propagar desinformação, prejudicar a soberania nacional e semear o caos, os conflitos e a divisão nos países da região", acrescentou.

Pompeo denunciou o comportamento de Moscou na Líbia, Grécia e Síria, no mesmo dia em que o presidente russo Vladimir Putin parabenizou o democrata Joe Biden por sua vitória contra Donald Trump nas eleições de novembro.

O magnata republicano nunca conseguiu cumprir de fato sua promessa de melhorar as relações com Moscou ao tropeçar desde o início nas acusações da suposta interferência russa em sua vitória de 2016 e com a hostilidade da classe política dos Estados Unidos contra o Kremlin.

Vladimir Putin aguardou mais de um mês para felicitar Joe Biden por sua vitória eleitoral.

"Por mim, estou pronto para uma colaboração e para estabelecer contatos com você", disse Putin nesta terça-feira em um telegrama, de acordo com o Kremlin.

Os Estados Unidos vão considerar "antissemita" o movimento BDS (Boicote, Desinvestimento e Sanções), que deseja isolar Israel internacionalmente pelo tratamento dado aos palestinos - afirmou o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, nesta quinta-feira (19), em Jerusalém.

"A campanha mundial do BDS contra Israel será considerada antissemita (...) Queremos nos alinhar com outras nações que reconhecem o movimento do BDS pelo câncer que é", declarou Pompeo em entrevista coletiva com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

Em fevereiro deste ano, Pompeo acusou a ONU de ser "anti-Israel", após a divulgação de uma lista de empresas que operam nas colônias israelenses em território palestino, as quais são consideradas ilegais pelo direito internacional.

À época, o chefe da diplomacia dos Estados Unidos afirmou que esta publicação "facilitava" a campanha do BDS e "deslegitimava Israel".

BDS é uma campanha internacional de boicote econômico, cultural, ou científico, contra Israel que deseja forçar o fim da ocupação e da colonização dos territórios palestinos.

Aqueles que apoiam, ou promovem, esse movimento seguem o exemplo da África do Sul, onde, segundo eles, o boicote ao país contribuiu para o fim do Apartheid.

Israel considera que a campanha do BDS é antissemita e põe em xeque a existência do Estado de Israel, algo que o movimento nega.

Sob uma lei aprovada em 2017, Israel proíbe a entrada em seu território de estrangeiros que apoiem esta campanha.

O número de colônias israelenses na Cisjordânia, ocupada desde 1967, e em Jerusalém Oriental, a parte palestina da cidade ocupada e anexada por Israel, aumentou significativamente no governo de Netanyahu e, em especial, desde a chegada de Donald Trump à Casa Branca há quatro anos.

Na mesma coletiva de imprensa, Pompeo anunciou que viaja nesta quinta para a região das Colinas de Golã, território sírio ocupado por Israel desde 1967.

"Hoje (quinta-feira) terei a sorte de visitar as Colinas de Golã", disse Pompeo.

O governo dos Estados Unidos reconheceu em 2019 a soberania israelense sobre este território ocupado.

O presidente americano, Donald Trump, expressou nesta quinta-feira (8) críticas incomuns contra dois de seus aliados mais firmes, o secretário de Estado Mike Pompeo e o procurador-geral Bill Barr, a menos de um mês das eleições em que busca um segundo mandato.

Em uma entrevista telefônica com a Fox Business, Trump, que foi obrigado a abandonar a campanha devido ao diagnóstico de covid-19, exigiu aos dois membros do gabinete que tomassem medidas sobre assuntos relativos ao governo do ex-presidente democrata Barack Obama.

Trump disse que Pompeo deveria encontrar um jeito de tornar públicos os e-mails de Hillary Clinton, a candidata presidencial democrata nas eleições de 2016, um caso de longa data para os ativistas republicanos que a acusam de ter usado um servidor privado de e-mail enquanto era secretária de Estado no governo Obama.

Os e-mails "estão no Departamento de Estado, mas Mike Pompeo não foi capaz de pegá-los, o que é na verdade muito triste", disse Trump.

"Não estou contente com ele por conta disso", explicou. "Ele lidera o Departamento de Estado... então, que os pegue".

Pompeo tem sido até agora um dos poucos funcionários que nunca contrariou Trump, que criticou implacavelmente os antecessores de Pompeo e Barr depois de demiti-los de seus cargos.

Trump, que está atrás nas pesquisas em relação ao seu oponente democrata Joe Biden, pediu a Barr que processe os membros do governo Obama por investigarem a relação de sua campanha com a Rússia.

"Bill Barr vai terminar como o melhor procurador-geral na história do país ou então em uma situação muito triste", disse Trump.

"Ele tem todas as informações que precisa", disse o presidente sobre as acusações.

Uma investigação do ex-diretor da Agência Federal de Investigações (FBI) Robert Mueller descobriu que a Rússia tentava impulsionar a campanha de Trump.

Mueller trouxe evidências significativas de que os aliados de Trump coordenaram, cooperaram, incentivaram e apoiaram a interferência da Rússia. Mas o investigador disse que não tinha elementos suficientes para acusar de conspiração nenhum membro da campanha.

O primeiro assessor de Segurança Nacional de Trump, Michael Flynn, admitiu ter mentido ao FBI sobre negociações com o embaixador russo.

Barr não encontrou motivos para acusar os funcionários do governo Obama pela investigação da Rússia, mas tem sido um defensor fervoroso de Trump.

O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, criticou duramente a China nesta terça-feira (6) em uma reunião com os chefes da diplomacia da Austrália, Índia e Japão, um encontro que tinha como objetivo apresentar uma frente unida contra o gigante asiático.

A viagem de Pompeo ao Japão foi mantida, apesar da crise do coronavírus que também afeta Washington, onde o presidente Donald Trump e alguns assessores testaram positivo para Covid-19.

Diante do cenário, Pompeo cancelou duas etapas da viagem à Ásia, Coreia do Sul e Mongólia.

A reunião em Tóquio do "Quad", um grupo estratégico informal estabelecido em 2019 (EUA, Austrália, Índia e Japão), foi confirmada na agenda. Pompeo declarou que é "algo em que trabalhamos por muito tempo".

Na primeira reunião, com a ministra australiana das Relações Exteriores, Marise Payne, os dois abordaram as "preocupações comuns sobre as atividades maliciosas" da China na região, de acordo com um comunicado divulgado pelo Departamento de Estado.

A visita de Pompeo ao Japão é a primeira de um alto funcionário do governo americano desde que o novo primeiro-ministro Yoshihide Suga chegou ao poder no mês passado em Tóquio.

"Em sua primeira declaração depois de assumir o cargo, Suga descreveu a região livre e aberta do Indo-Pacífico como 'a base da paz e da estabilidade regionais'. Eu não poderia concordar mais", declarou Pompeo.

"Eu apenas acrescentaria que a pedra fundamental da fundação é a relação EUA-Japão e a segurança e prosperidade que proporciona aos nossos povos", disse, antes de uma reunião com o ministro japonês das Relações Exteriores, Toshimitsu Motegi.

A associação entre os quatro países foi promovida especialmente pelo ex-primeiro-ministro japonês Shinzo Abe.

O objetivo das principais democracias da região é intensificar a cooperação ante uma China cada vez mais poderosa e ambiciosa.

Mas até o momento o impacto do grupo é principalmente simbólico.

Antes de viajar ao Japão, Pompeo declarou que esperava "alguns anúncios importantes".

Os avanços serão anunciados após o retorno dos ministros a seus países, para consultar "os governantes e assegurar que tudo está em ordem para todos", completou.

Nos últimos meses, Pompeo e o governo do presidente Donald Trump mantêm relações tensas com Pequim nas áreas de segurança, comércio e tecnologia. As relações de Nova Délhi e Sydney com Pequim também foram abaladas recentemente.

A China não esconde sua opinião sobre o grupo "Quad". Na semana passada, o ministério chinês das Relações Exteriores pediu aos países que evitem os "grupos fechados e exclusivos".

"Esperamos que os países envolvidos consigam avançar a partir dos interesses comuns dos países da região e fazer mais coisas que favoreçam a paz, a estabilidade e o desenvolvimento da região, e não o contrário", declarou o porta-voz do ministério, Wang Wenbin.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), classificou a visita do secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, a Roraima, faltando 46 dias para a eleição presidencial americana, como não condizente com a "boa prática diplomática internacional".

"A visita do Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, nesta sexta-feira, às instalações da Operação Acolhida, em Roraima, junto à fronteira com a Venezuela, no momento em que faltam apenas 46 dias para a eleição presidencial norte-americana, não condiz com a boa prática diplomática internacional e afronta as tradições de autonomia e altivez de nossas políticas externa e de defesa", disse Maia em nota divulgada nesta sexta-feira, 18.

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Maia diz ainda se ver na obrigação de reiterar os princípios da Constituição sobre as relações internacionais. "Em especial, cumpre ressaltar os princípios da: (I) independência nacional; (III) autodeterminação dos povos; (IV) não-intervenção; e (V) defesa da paz", disse.

Confira a nota na íntegra:

"A visita do Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, nesta sexta-feira, às instalações da Operação Acolhida, em Roraima, junto à fronteira com a Venezuela, no momento em que faltam apenas 46 dias para a eleição presidencial norte-americana, não condiz com a boa prática diplomática internacional e afronta as tradições de autonomia e altivez de nossas políticas externa e de defesa.

Como Presidente da Câmara dos Deputados, vejo-me na obrigação de reiterar o disposto no Artigo 4º da Constituição Federal, em que são listados os princípios pelos quais o Brasil deve orientar suas relações internacionais. Em especial, cumpre ressaltar os princípios da: (I) independência nacional; (III) autodeterminação dos povos; (IV) não-intervenção; e (V) defesa da paz.

Patrono da diplomacia brasileira, o Barão do Rio Branco deixou-nos um legado de estabilidade em nossas fronteiras e de convívio pacífico e respeitoso com nossos vizinhos na América do Sul. Semelhante herança deve ser preservada com zelo e atenção, uma vez que constitui um dos pilares da soberania nacional e verdadeiro esteio de nossa política de defesa."

Rodrigo Maia,

Presidente da Câmara dos Deputados

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, foi isento de culpa em uma polêmica venda de armas à Arábia Saudita, disse um funcionário de alto escalão do Departamento de Estado nesta segunda-feira (10), antes mesmo do relatório sobre a investigação interna ser publicado.

O relatório do inspetor-geral concluiu que o Departamento de Estado "cumpriu integralmente a lei e não encontrou nenhuma falha na maneira como a administração utilizou o procedimento de emergência previsto na lei", disse a repórteres o funcionário, que pediu anonimato.

A fonte não especificou quando será divulgado o relatório interno sobre o caso que levou à demissão do inspetor-geral que iniciou a investigação, Steve Linick, mas o Departamento de Estado divulgou trechos em nota.

Pompeo havia sido acusado de abuso de poder após recorrer, em maio de 2019, a um obscuro procedimento de emergência para desbloquear, apesar da oposição do Congresso dos EUA, uma venda de armas no valor de US$ 8,1 bilhões ao reino da Arábia Saudita e outros aliados árabes.

Os parlamentares haviam decidido barrar a venda para protestar contra o polêmico assassinato, poucos meses antes, do jornalista saudita Jamal Khashoggi. O crime foi atribuído pelos serviços de inteligência dos Estados Unidos a ordens dadas a agentes secretos pelo príncipe herdeiro saudita Mohamed bin Salman.

De acordo com o comunicado do Departamento de Estado, o relatório conclui que "a utilização pelo secretário de Estado em maio de 2019 do procedimento de emergência foi realizada em conformidade com o artigo 36 da AECA", como é chamada a lei americana sobre exportação de armas. O departamento alegou ainda que este mesmo procedimento foi usado por cinco dos últimos sete presidentes dos EUA.

O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, defendeu nesta quarta-feira (22) o fechamento do consulado chinês em Houston, Texas. A medida foi anunciada pela manhã. "Os EUA agirão para proteger o povo americano quando Pequim não cumprir expectativas claras. O presidente Trump disse: 'Chega, não vamos permitir que isso continue acontecendo'", afirmou a repórteres em Copenhagen, onde faz visita oficial.

Pompeo criticou a China por supostos ataques cibernéticos e investimentos que, segundo ele, seriam destinados a minar a segurança nacional dos Estados Unidos.

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De acordo com o secretário de Estado americano, os empregos nos EUA também estariam sendo roubados pelos chineses.

O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, acusou o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) na terça-feira de ter-se deixado "comprar" pela China - noticiaram vários jornais britânicos nesta quarta-feira (22).

Segundo o Times e o Daily Telegraph, Pompeo fez essas observações ontem em Londres, durante um encontro com parlamentares britânicos fechada à imprensa.

De acordo com os participantes da reunião citada pelos jornais, Pompeo disse que as falhas da OMS, que ele chamou de organização "política", e não científica, levaram a "mortes britânicas".

O Reino Unido registrou mais de 45.000 mortes por Covid-19 até o momento.

"Quando chegou a hora, quando realmente importava mais", as pessoas morreram "pelo acordo que foi feito", disse Pomeo, segundo o Daily Telegraph, acusando o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, de ter-se deixado "comprar".

"A OMS não está a par dessas declarações, mas rejeitamos qualquer ataque pessoal, ou alegação infundada", disse ao Daily Telegraph um porta-voz da organização, que pede que os países continuem concentrados em enfrentar a pandemia.

Durante sua visita a Londres, o secretário de Estado americano pediu ao mundo que enfrente a China.

Depois de passar pelo Reino Unido, Mike Pompeo chegou a Copenhague na manhã de quarta-feira, onde deve se reunir com a primeira-ministra Mette Frederiksen e com o ministro das Relações Exteriores da Dinamarca, Jeppe Kofod.

O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Mike Pompeo, alertou Pequim de mais retaliação por aprovar uma lei que restringe liberdades e autonomia para Hong Kong, no que ele chamou de "dia triste".

"Hoje é um dia triste para Hong Kong e para todos os amantes da liberdade na China", afirmou o secretário de Estado.

Ele também alertou que seu país "não ficará parado à medida que a China engolir Hong Kong com sua boca autoritária", depois que o presidente chinês, Xi Jinping, promulgou uma lei de segurança nacional para a ex-colônia britânica.

A lei é apontada por seus detratores como uma tentativa de silenciar a oposição em Hong Kong.

A medida prevê que a justiça chinesa seja aplicada para danos "sérios" à segurança e prevê prisão perpétua por crimes contra a segurança nacional.

"Sob as instruções do presidente Trump, removeremos as isenções políticas que dão tratamento diferente e especial a Hong Kong, com certas exceções", alertou Pompeo.

No final de maio, Washington revogou o status preferencial de comércio de Hong Kong.

Na ONU, 27 países, incluindo França e Japão, convidaram a China a reexaminar essa lei, que eles dizem que "ameaça" as liberdades naquele território autônomo.

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, aproveitou a participação em um fórum virtual sobre democracia, na Dinamarca, para voltar a tecer duras críticas à China e alertar Pequim sobre o poderio militar americano. "Acreditamos que é uma responsabilidade real garantir que tenhamos a capacidade de desafiar qualquer ameaça militar que o Partido Comunista da China venha a impor aos EUA", disse.

Pompeo reiterou a alegação de que os chineses esconderam a gravidade do coronavírus e pressionaram a Organização Mundial da Saúde (OMS) a ajudá-los nos esforços para acobertar a real situação da doença. "Ainda não temos todas as informações sobre a covid-19", afirmou.

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O americano também advertiu a Europa para o risco de se aproximar do país asiático. Segundo ele, a China está determinada em criar rixas entre os EUA e a União Europeia e também com países em desenvolvimento. Na visão dele, depender dos chineses pode significar abandonar "quem nós somos". "Democracias dependentes de autoritários não são dignas desse nome", pontuou

Pompeo argumentou que todos os investimentos vindos da segunda maior economia do planeta devem ser vistos com suspeição e destacou que o governo de Donald Trump está engajado em uma resposta agressiva aos chineses. "Estamos avaliando os mecanismos para responsabilizar a China", ressaltou.

Sobre Hong Kong, o secretário de Estado disse que os EUA passarão a tratar o território da mesma maneira que Pequim, após a imposição da lei de segurança nacional na cidade.

Ele acrescentou que vai "monitorar de perto" as eleições legislativas no território marcadas para setembro. Além disso, defendeu que Taiwan participe da próxima Assembleia Mundial da Saúde, nem que seja como observador.

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, saudou a formação de um novo governo no Iraque nesta quarta-feira (6), após meses de instabilidade política, e concedeu a esse país uma isenção das sanções previstas para os governos que negociam com o Irã como um gesto de boa vontade para com o novo líder.

O Departamento de Estado informou que Pompeo conversou por telefone com o primeiro-ministro do Iraque, Mustafa Kadhemi, e o parabenizou por assumir o cargo, e que durante o telefonema eles também consideraram possíveis alianças para "fornecer ao povo do Iraque a prosperidade e segurança que merecem".

Pompeo disse que os Estados Unidos permitirão que o Iraque compre eletricidade do Irã sem aplicar sanções como "uma demonstração do desejo" de ajudar a fornecer as condições para o sucesso do novo governo, de acordo com um comunicado do Departamento de Estado.

Kadhemi assumiu o cargo depois de obter apoio parlamentar para a integração de seu gabinete, na terceira tentativa de substituir Adel Abdel Mahdi, que renunciou no ano passado após enfrentar dois meses de protestos contra sua gestão.

Os políticos iraquianos enfrentam agora a delicada tarefa de equilibrar seu relacionamento com Washington e o vizinho Irã, com quem têm profundos laços econômicos e religiosos, punidos por severas sanções impostas pelo governo Donald Trump.

O governo do milionário republicano, no entanto, reconheceu a fragilidade do sistema político no Iraque e isentou Bagdá de sanções pela compra de gás da vizinha república islâmica.

O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, afirmou neste domingo (3) que existe "muitas evidências" de que o novo coronavírus (Sars-CoV-2) foi criado no laboratório de virologia de Wuhan, na China, onde o surto da doença teve início. Apesar da declaração, o americano não apresentou nenhuma prova e não comentou se o vírus teria sido liberado intencionalmente.

A acusação, no entanto, é negada pelo governo chinês e, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença tem origem natural. 

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"Há uma enorme quantidade de provas de que foi ali que começou", disse Pompeo, durante entrevista à ABC.

Segundo ele, a China "fez todo o possível para garantir que o mundo não soubesse em tempo hábil" sobre o coronavírus. "Este é um esforço clássico de desinformação comunista", acrescentou.

Pompeo ainda explicou que a inteligência dos Estados Unidos está recolhendo provas de que o vírus foi elaborado pelo homem. "Os melhores especialistas até agora parecem pensar que foi feito pelo homem. Não tenho motivos para não acreditar nisso neste momento".

Da Ansa

O secretário americano de Estado, Mike Pompeo, instou nesta terça-feira (10) o Irã a libertar todos os prisioneiros americanos devido ao risco da epidemia do novo coronavírus. "Os relatos de que o COVID-19 está se expandindo nas prisões iranianas são muito preocupantes", disse Pompeo.

"Os Estados Unidos vão considerar o regime iraniano diretamente responsável por qualquer morte de cidadão americano e nossa resposta será decisiva", advertiu Pompeo.

O secretário de Estado considerou ainda que a detenção de americanos em meio à "crescente deterioração das condições" carcerárias "é um atentado à dignidade humana mais elementar".

Nesta terça-feira, o relator da ONU para os Direitos Humanos no Irã, Javaid Rehman, disse que a resposta de Teerã ao coronavírus, incluindo a libertação temporária de 70 mil prisioneiros, foi um pouco tardia.

O funcionário avaliou que o Irã está tratando de "maquiar" o avanço da epidemia, controlando a informação sobre o número de óbitos no país. O Irã comunicou nesta terça-feira 54 novos óbitos, o dia com o maior número de mortos desde o início da epidemia no país.

No total, o novo coronavírus já infectou 8.042 pessoas e matou 291 no Irã.

O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, garantiu à Ucrânia, nesta sexta-feira (31), o inequívoco apoio dos Estados Unidos, país imerso no processo de julgamento político do presidente Donald Trump, devido às pressões que teria exercido sobre o presidente ucraniano.

"Estou aqui com uma mensagem clara: os Estados Unidos consideram a luta ucraniana pela liberdade, pela democracia e pela prosperidade uma guerra corajosa", disse.

Washington "não vai hesitar em apoiar" a Ucrânia neste aspecto, declarou Pompeo em Kiev, junto ao presidente Volodimir Zelenski.

Ele ressaltou que a Ucrânia é um "país importante", depois que a jornalista americana Mary Louise Kelly, da NPR, afirmou que Pompeo declarou, com os microfones desligados, que os americanos não se importavam com a antiga república soviética.

Pompeo perdeu a paciência após ser pressionado durante uma entrevista com perguntas da repórter Mary Louise sobre o caso ucraniano, no centro do processo de impeachment contra Donald Trump.

Segundo o relato dessa jornalista, após a entrevista, com os microfones desligados, o secretário de Estado "gritou" com ela e a insultou por dez minutos.

Na mesma coletiva ao lado de Pompeo, nesta sexta, Zelenski reivindicou de Washington mais envolvimento na resolução do conflito com os separatistas pró-russos no leste do país e nos assuntos relativos à anexação da Crimeia, por parte de Moscou, em 2014.

"Expressei minha esperança de que os Estados Unidos se envolvam mais no processo de paz no leste da Ucrânia e na [libertação] da Crimeia", declarou.

No processo de paz, que avança muito lentamente, estão envolvidos França, Alemanha, Rússia, Ucrânia, os rebeldes e a Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE).

Desde que Zelenski chegou ao poder em 2019, houve trocas de prisioneiros entre ambos os lados, mas a solução política do conflito está em ponto morto.

As relações entre Estados Unidos e Ucrânia passam há meses por um momento delicado pelo escândalo do telefonema de Donald Trump para Zelenski. O presidente americano é acusado de ter chantageado Kiev, ao condicionar a retomada da ajuda militar a algumas demandas.

Trump está sendo processado por abuso de poder pelo Congresso, porque, segundo seus adversários, teria congelado uma ajuda crucial para Kiev para conseguir que se investigasse seu rival democrata, Joe Biden, e a seu filho, Hunter, membro durante um tempo da direção do grupo de gás ucraniano Burisma.

Segundo os democratas, Trump tentou "armar" para conseguir um segundo mandato, estimulando a Ucrânia a "manchar" a imagem de Biden, servindo-se dos meios do Estado para consegui-lo.

O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Mike Pompeo, procurará nesta quarta-feira (22) na Jamaica fortalecer a influência dos Estados Unidos no Caribe, uma região que nos últimos anos esteve muito ligada à Venezuela do falecido Hugo Chávez e seu sucessor, Nicolás Maduro.

A Jamaica é a última parada de um tour de Pompeo pela América Latina e pelo Caribe, que o levou na segunda-feira (20) à Colômbia e terça-feira (21) à Costa Rica, e foi marcada pela crise venezuelana, exacerbada depois que Maduro assumiu um ano atrás um segundo mandato após uma reeleição muito questionada.

"Realizarei uma reunião importante com os líderes do Caribe para discutir como podemos trabalhar juntos para promover nossos valores democráticos comuns e a prosperidade de nossos povos", disse Pompeo, detalhando sua viagem em um discurso na sexta-feira na sede da Organização das Nações Unidas Estados Americanos (OEA).

As nações do Caribe se beneficiam há anos de generosos subsídios ao petróleo por parte do governo chavista por meio da aliança energética da Petrocaribe, cujas contribuições caíram em meio ao desastre econômico da Venezuela e à queda na produção de petróleo bruto.

E essa proximidade parece estar mudando.

Em Kingston, capital de um dos principais aliados dos Estados Unidos no Caribe, Pompeo participará nesta quarta-feira em uma mesa redonda com os ministros das Relações Exteriores da Jamaica, Bahamas, Belize, Haiti, República Dominicana, São Cristóvão e Nevis e Santa Lúcia.

"Isso enfatizará nosso apoio à democracia, direitos humanos, desenvolvimento e cooperação em segurança", afirmou um funcionário americano que não quis ser identificado.

O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, defendeu nesta terça-feira a legalidade do ataque americano que matou o poderoso general Qassem Soleimani, bem como de qualquer ação militar futura de seu país contra o Irã.

"Nunca vi esse governo tomar decisões dessa natureza sem uma revisão completa e minuciosa da base jurídica", afirmou Pompeo em entrevista coletiva em Washington.

Quando perguntado se os juristas haviam sido consultados antes do ataque de sexta-feira que matou o poderoso general iraniano enquanto visitava Bagdá, ele não conseguiu responder com muita precisão.

"Muitas vezes, os juristas revisam antecipadamente todas as opções apresentadas ao presidente dos Estados Unidos para que cada opção seja legalmente validada. Tenho certeza de que aconteceu dessa maneira", afirmou.

Ele também acusou o ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohamad Javad Zarif, de mentir sobre a natureza da presença no Iraque de Soleimani, chefe da unidade encarregada das operações externas da Guarda Revolucionária, o exército ideológico iraniano.

"Ele disse que Soleimani estava em Bagdá em uma missão diplomática. Quem pode acreditar nisso?", questionou Pompeo. "Sabemos que não é verdade", disse o chefe da diplomacia americana.

Pompeo também negou que o general iraniano estivesse trabalhando em um "acordo" com os sauditas "para reduzir os riscos" de conflito no Oriente Médio.

Quando perguntado sobre a ameaça do presidente dos EUA, Donald Trump, de atacar locais culturais iranianos em caso de uma resposta militar de Teerã à morte de Soleimani, Pompeo mais uma vez garantiu, como havia feito várias vezes no domingo, que Washington agiria de acordo com o direito internacional.

O secretário de Estado americano, Mike Pompeo adiou nesta quarta-feira (1°) uma viagem à Ucrânia depois de um ataque contra a embaixada dos Estados Unidos ao Iraque, anunciou o Departamento de Estado.

A viagem foi adiada "devido à necessidade de que o secretário esteja em Washington DC para continuar monitorando a situação atual no Iraque e garantiu a segurança dos americanos no Oriente Médio", anunciou o porta-voz do Departamento de Estado, Morgan Ortagus.

Pompeo tinha previsto viajar no fim de semana à Ucrânia, Bielorrússia, Cazaquistão, Uzbequistão e Chipre, mas na terça manifestantes pró-Irã atacaram a embaixada dos Estados Unidos em Bagdá em protesto contra ataques aéreos americanos que mataram 25 paramilitares iraquianos.

Os Estados Unidos sugeriram nesta quinta-feira (21) que o ex-presidente da Bolívia Evo Morales deve permanecer à margem nas próximas eleições no país andino, que Washington disse que devem ser "livres, justas e inclusivas".

O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, prometeu o apoio dos Estados Unidos ao governo de transição liderado por Jeanine Áñez, que assumiu depois de Morales renunciar, pressionado após as eleições questionadas de 20 de outubro.

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"Admiramos o povo boliviano por defender sua Constituição, sua democracia e suas eleições livres, justas e transparentes", disse Pompeo em um comunicado.

"Aos que participaram das escandalosas irregularidades e da manipulação dos votos nas fracassadas eleições de 20 de outubro devem, pelo bem da Bolívia, se afastar e deixar que os bolivianos reconstruam suas instituições", afirmou Pompeo, em um comunicado.

Morales, o primeiro presidente indígena da Bolívia, que mantinha relações turbulentas com os Estados Unidos, buscava um quarto mandato. Acusado de manipular os resultados das eleições, o presidente renunciou em 10 de novembro sob pressão de seus oponentes e das forças de segurança, que pediram sua renúncia para permitir a "pacificação" e "estabilidade" do país.

Em entrevista publicada nesta quinta-feira no site da revista alemã Der Spiegel, Morales, refugiado no México desde 12 de novembro, disse que tem o "direito" de participar das novas eleições, mas que ficará de fora se participação impedir o fim da crise política.

A Assembleia Legislativa da Bolívia, onde o Movimento pelo Socialismo (MAS) liderado por Morales é majoritário, procura dar um sinal verde à convocação de eleições gerais para tentar parar a violenta crise que fraturou o país e deixa pelo menos 32 mortos em tumultos.

Pompeo pediu a todas as partes que se abstivessem de atos de violência.

"Os serviços de segurança devem respeitar os direitos dos manifestantes pacíficos, e as autoridades bolivianas devem garantir que sejam responsabilizados por qualquer violação dos direitos dos cidadãos", afirmou.

O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, e o secretário de Estado, Mike Pompeo, viajaram nesta quarta-feira para a Turquia, onde tentarão estabelecer um cessar-fogo entre turcos e curdos no norte da Síria.

"Nossa missão é tentar obter um cessar-fogo, ver se podemos conseguir isto", disse Pompeo aos jornalistas no avião. Pence e Pompeo, que viajam em aviões diferentes, pretendem conversar na quinta-feira com o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, que já declarou que não pretende recebê-los.

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Erdogan também prometeu que o operação militar contra os curdos no norte da Síria vai prosseguir. O secretário americano do Tesouro, Steven Mnuchin, advertiu nesta quarta-feira que serão adotadas "sanções adicionais" contra a economia turca caso não haja um cessar-fogo.

Mas Erdogan rejeitou os apelos de Washington afirmando que Ancara "não está preocupada" com as sanções anunciadas pelos EUA. Na semana passada, a Turquia deflagrou uma operação para expulsar os combatentes curdos do norte da Síria, após Trump ordenar a saída de cerca de mil soldados americanos da região.

A retirada foi vista como um sinal verde da Casa Branca para a ofensiva turca, e provocou uma reação em massa contra Trump.

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