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A tempestade que atingiu a Argentina no fim de semana provocou 13 mortos na cidade portuária de Bahía Blanca, no sul da Província de Buenos Aires. Com os fortes ventos, que atingiram cerca de 150 quilômetros por hora, vários voos foram cancelados e um avião foi arrastado.

As vítimas foram surpreendidas pela tempestade durante uma competição de skate em um clube quando o telhado desabou. "Com grande pesar, 13 mortes foram confirmadas até o momento. Pedimos à comunidade que tome extremo cuidado e não circule nas vias públicas", escreveu Federico Susbielles, prefeito da cidade, em sua conta no X (antigo Twitter). Outras 14 pessoas ficaram ferida e equipes de resgate vasculhavam os escombros para avaliar a extensão da tragédia.

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O presidente argentino, Javier Milei, disse que lamentava profundamente as mortes e orientou que as pessoas em áreas de risco permaneçam em casa. O governo afirma que monitora a situação e trabalha junto com as autoridades locais para prestar assistência às vítimas e conter os estragos causados pela tempestade.

Na manhã deste domingo (17), Milei esteve na Bombonera, o estádio do Boca Juniors, para votar na eleição do clube argentino. O presidente visitou Bahía Blanca acompanhado por uma comitiva presidencial para avaliar os prejuízos. Ele foi criticado por usar um uniforme militar.

A destruição foi generalizada: árvores arrancadas, postes tombados e telhados destruídos se espalharam pelas ruas argentinas. O mau tempo se espalhou também para pequenas cidades próximas, com fortes rajadas de vento e queda de granizo.

AVIÃO

Um vídeo que circulou domingo nas redes sociais mostrou que um Boeing da Aerolíneas Argentinas, que estava parado na pista do aeroporto Jorge Newbery, o segundo mais movimentado de Buenos Aires, foi levado pela ventania, girou no próprio eixo e derrubou a escada de embarque.

Buenos Aires também foi atingida por ventos que passaram de 140 quilômetros por hora, fortes chuvas e cortes de energia elétrica na manhã de ontem, informou o prefeito Jorge Macri. Já a cidade de San Isidro, 20 quilômetros ao norte da capital argentina, ficou parcialmente isolada em razão da queda de árvores. (Com agências internacionais).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Três pessoas morreram, entre elas, uma policial civil do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil na tarde deste sábado, 16, durante troca de tiros registrada no Jardim América, região nobre da capital paulista, segundo a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP).

"A policial e um colega estavam fazendo diligências na rua para colher pistas sobre um furto ocorrido no dia anterior, quando a vítima tocou a campainha de uma casa para pedir ao proprietário imagens das câmeras de segurança. O dono da casa, um empresário de 56 anos, recebeu a policial a tiros", disse a secretaria.

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Conforme a investigação, o colega dela reagiu e acertou o atirador. Um funcionário do imóvel, de 49 anos, pegou a arma do chão para atirar nos policiais e também foi baleado.

Os nomes do empresário e do seu funcionário não foram revelados pela SSP. A investigadora era Milene Bagalho Estevam, de 39 anos.

De acordo com a SSP, o resgate foi acionado, imediatamente. A policial e o empresário foram levados ao hospital, mas não resistiram. Já o terceiro homem morreu no local.

Uma perícia foi realizada no imóvel. "As quatro armas envolvidas na ocorrência, sendo duas dos dois policiais civis e duas do empresário, foram apreendidas", acrescentou a SSP.

Por meio das redes sociais, a Polícia Civil de São Paulo lamentou a morte da profissional que estava na instituição há 7 anos. Milene deixou uma filha de 5 anos.

No imóvel do empresário, os policiais ainda encontraram porções de drogas. Ele ainda tinha, segundo a SSP, passagens por homicídio, lesão corporal e crime ambiental.

O caso foi registrado como homicídio e morte decorrente de intervenção policial na Divisão de Homicídios do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que investigará o caso. A unidade da Polícia Civil é acionada para investigar casos envolvendo morte de policiais.

Uma mãe e sua filha foram mortas a tiros por um soldado israelense neste sábado, no complexo que abriga a única igreja católica de Gaza, informou o Patriarcado Latino de Jerusalém.

“Por volta do meio-dia, um atirador de elite do Exército israelense matou duas mulheres cristãs na paróquia da Sagrada Família, onde a maioria das famílias cristãs de Gaza se refugiam desde o início do conflito” entre Israel e o movimento palestino Hamas, relatou o Patriarcado.

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“Nahida e a filha Samar morreram baleadas quando caminhavam para o Convento das Irmãs”, descreve o comunicado, que não informa a idade das vítimas. Outras sete pessoas ficaram feridas enquanto tentavam se proteger dos disparos na paróquia.

O Patriarcado ressaltou que “não há beligerantes dentro dos muros da paróquia”, e que não houve nenhum aviso antes dos tiros. O Exército de Israel informou que investiga o caso.

O comunicado do Patriarcado também informa que três projéteis disparados por um tanque israelense atingiram um convento, destruindo o seu gerador e abastecimento de combustível e tornando inabitável um prédio que abriga 54 pessoas com deficiência.

“Essas 54 pessoas se encontram na condição de deslocadas e sem acesso aos respiradores de que algumas delas necessitam para sobreviver”, acrescenta o texto. Segundo a agência de notícias do Vaticano, os ataques feriram três pessoas.

O principal diplomata italiano, Antonio Tajani, fez um “apelo sincero ao governo e ao Exército israelenses para que protejam os locais de culto cristãos". "Não é ali que os terroristas do Hamas se escondem”, afirmou no X, antigo Twitter.

O cirurgião João Couto Neto, suspeito de erros médicos que teriam causado a morte de 42 pacientes e lesões em outros 114, em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, foi preso nesta quinta-feira, 14, em um hospital de Caçapava, no interior de São Paulo. Couto teve a prisão preventiva decretada após ser acusado pela Polícia Civil de homicídio doloso (com intenção de matar) em três inquéritos, em novembro. A defesa considera a prisão descabida e vai entrar com habeas corpus para que ele responda em liberdade.

Mesmo estando sob investigação, em fevereiro deste ano, Couto Neto conseguiu registro no Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp). Segundo o órgão, o pedido de registro não poderia ser negado na ocasião, pois ele não estava totalmente impedido de exercer a Medicina, mas com restrição parcial. No Sul, o médico foi proibido de realizar cirurgias por 120 dias, mas o prazo já expirou. Mesmo assim, ele atuava em atendimentos não cirúrgicos.

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De acordo com a Polícia Civil, os três primeiros indiciamentos do profissional decorreram das mortes de dois homens e de uma mulher. Segundo a investigação, Couto realizava cirurgias de hérnia, vesícula e refluxo, mas vários procedimentos teriam sido realizados sem autorização dos pacientes.

Em um dos casos, uma paciente que se apresentou para a retirada de hérnia teria sido submetida a outro procedimento. Em outro caso, de endometriose, o médico teria deixado de retirar o útero da paciente, embora tivesse cobrado o plano de saúde pelo procedimento.

Uma ação da polícia realizada em dezembro do ano passado apurou outros casos em que, supostamente, o médico teria sido responsável por falhas que resultaram em mortes ou sequelas em pacientes. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão no hospital em que ele atendia, em Novo Hamburgo, e no seu apartamento. Houve a apreensão de documentos, celulares e computadores. O material ainda é analisado pela investigação.

O defensor do médico, advogado Brunno de Lia Pires, disse que a prisão preventiva não tem base legal. "Qualquer jurista vê que essa prisão não tem qualquer fundamento. Prisão preventiva é quando há risco de fuga ou ameaça a testemunhas, o que não existe. Ele sequer foi impedido de exercer a Medicina. Essa medida decretada tem claro caráter intimidatório contra o médico. Vamos entrar com habeas corpus o mais breve possível", disse. "Estamos aguardando que o inquérito seja concluído e apresentado ao Ministério Público para, então, havendo denúncia e sendo recebida pelo juiz, apresentarmos a defesa prévia do médico."

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, lamentou neste domingo, 10, o incêndio em um acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que deixou nove mortos no Pará. Ele aproveitou a publicação na rede social X, o antigo Twitter, para afirmar que o governo está "trabalhando para avançar na retomada da reforma agrária".

"Meus sentimentos e solidariedade aos técnicos e aos acampados do Terra e Liberdade, em Paraupebas, Pará, pelo acidente em uma linha de transmissão seguido de um incêndio no acampamento que deixou mortos e feridos. Estamos trabalhando para avançar na retomada da reforma agrária, com a identificação de terras públicas disponíveis, para, após anos de paralisação, dar oportunidade de trabalho e produção para famílias do campo", escreveu o presidente.

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Mais cedo, Lula já havia pedido que o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, viajasse ainda neste domingo ao Estado para acompanhar o caso do incêndio, que aconteceu no Acampamento Terra e Liberdade em Parauapebas (PA).

De acordo com o governo, a tragédia teria sido ocasionada por causa da eletrificação da fiação de internet no local, na noite deste sábado, 9.

Segundo o MST, após um erro na operação da instalação, uma descarga de energia de alta tensão atingiu os barracos do acampamento, provocando um incêndio.

"Dentre as vítimas estão 6 acampados e 3 trabalhadores da empresa G5 de Internet. Neste momento de dor precisamos de toda solidariedade com os familiares e acampados", afirmou o movimento em nota nas redes sociais.

Tempestades severas que atingiram a região central do Tennessee mataram seis pessoas neste sábado, 9, e levaram cerca de duas dúzias ao hospital, pois casas e empresas foram danificadas em várias cidades.

O Centro de Operações de Emergência de Nashville disse em um post em uma conta de mídia social que três pessoas, incluindo uma criança, foram mortas por tempestades severas em um bairro ao norte do centro da cidade. Enquanto isso, outras 23 pessoas foram tratadas por ferimentos em hospitais do condado de Montgomery.

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Fotos postadas pelo corpo de bombeiros de Clarksville nas mídias sociais mostraram casas danificadas com detritos espalhados pelos gramados, um reboque de trator virado de lado em uma rodovia e isolamento arrancado das paredes dos edifícios.

"Esta é uma notícia devastadora e nossos corações estão partidos pelas famílias daqueles que perderam seus entes queridos", disse o prefeito de Clarksville, Joe Pitts, em um comunicado. "A cidade está pronta para ajudá-los em seu momento de luto". Nenhuma outra informação sobre as vítimas estava imediatamente disponível no sábado.

O Gabinete do Xerife do Condado de Montgomery disse em um comunicado que um tornado caiu por volta das 14 horas. Os moradores foram solicitados a ficar em casa enquanto os socorristas avaliavam a situação. Em uma nota compartilhada nas redes sociais, Pitts disse que houve danos extensos.

"Portanto, se precisar de ajuda, ligue para o 911 e a ajuda estará a caminho imediatamente. Mas, se puder, fique em casa. Não saiam para as estradas. Nossos socorristas precisam de tempo e espaço", disse ele. O governador do Tennessee, Bill Lee, disse que ele e sua esposa, Maria, estavam orando por todos os habitantes do Tennessee que foram afetados pelas tempestades.

"Lamentamos as vidas perdidas e pedimos que todos continuem a seguir as orientações das autoridades locais e estaduais", disse Lee em um comunicado.

Washington, uma moradora local do condado, disse que assim que ouviu as sirenes de tempestade soarem em seu bairro em Clarksville, ela levou seus filhos, de 5 e 10 anos, para um banheiro sem janelas no porão de sua casa na cidade. "As luzes estavam piscando, então eu sabia que estava em algum lugar próximo", disse ela. "Fiquei orando a Deus enquanto tudo acontecia. Foi muito aterrorizante e assustador".

Durante os 20 minutos angustiantes que passaram no banheiro, Washington pairou sobre seus filhos como um escudo protetor.

"A porta dos fundos se abriu com toda a força, e você ouvia um monte de vento", disse ela. "As persianas e outras coisas estavam tremendo muito. Eu sabia que estávamos bem no meio de uma tempestade.

"Quando ela saiu do banheiro, olhou pela janela e viu a destruição: detritos varridos para cima de carros que tinham suas janelas quebradas. Persianas arrancadas das casas. Alguns telhados foram arrancados das casas. Aparelhos de ar-condicionado e churrasqueiras no quintal foram jogados como brinquedos, e as divisórias de madeira entre as casas estavam faltando."

Como não havia energia elétrica na área, Washington levou seus filhos para um hotel para pernoitar. "Continuo um pouco abalada, então provavelmente não dormirei muito esta noite", disse Washington. "Ainda estou tentando processar tudo isso."

Allie Phillips, que mora em Clarksville, disse que estava almoçando quando começou a receber notificações de que um tornado estava se aproximando rapidamente de sua vizinhança.

"Foi muito doloroso assistir à transmissão ao vivo e não saber se minha casa ainda estava lá", disse ela. "Quando finalmente decidimos ir embora, a estrada para minha casa foi fechada porque havia muitos cabos de energia na estrada e tivemos que pegar um desvio.

"Phillips disse que sua casa sobreviveu com danos mínimos - observando que os brinquedos de sua filha foram danificados e que o canil de um vizinho atingiu a parte de trás de sua casa - mas ela ficou triste ao ver que a casa de seu vizinho estava sem telhado e que uma casa no quarteirão acima havia praticamente desaparecido.

O Serviço Nacional de Meteorologia emitiu vários avisos de tornado no Tennessee e disse que planejava inspecionar uma área onde um aparente tornado atingiu o Kentucky.

Mais de 80 mil clientes de eletricidade ficaram sem energia no Tennessee na noite de sábado, segundo o PowerOutage.us. A tempestade ocorreu quase dois anos depois que o Serviço Nacional de Meteorologia registrou 41 tornados em um punhado de estados, incluindo 16 no Tennessee e oito em Kentucky. Um total de 81 pessoas morreram somente em Kentucky.

Ao menos quatro pessoas morreram em uma explosão durante uma missa católica em Marawi, nas Filipinas, neste domingo. Pelo menos outras 50 pessoas foram encaminhadas para hospitais, informaram autoridades. O evento religioso ocorria no ginásio da Universidade Estadual de Mindanao, na cidade ao sul do país, que é predominantemente muçulmana. O presidente filipino Ferdinand Marcos atribuiu a suspeita de atentado a bomba a "terroristas estrangeiros".

"Condeno nos termos mais fortes possíveis os atos insensatos e mais hediondos perpetrados por terroristas estrangeiros na Universidade Estadual de Mindanao", disse o presidente Ferdinand Marcos Jr., em comunicado. "Extremistas que exercem violência contra inocentes sempre serão considerados inimigos de nossa sociedade."

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Marcos não explicou por que culpou imediatamente os militantes estrangeiros pelo atentado. O secretário de Defesa, Gilberto Teodoro Jr., disse posteriormente em coletiva de imprensa, sem dar detalhes, que havia uma forte indicação de um "elemento estrangeiro" no atentado.

O chefe do Estado-Maior Militar, General Romeo Brawner Jr., disse que o ataque com bomba poderia ser uma retaliação de militantes muçulmanos por uma série de revezes em batalhas. Ele mencionou a morte de 11 suspeitos islâmicos em uma ofensiva militar na sexta-feira, perto da cidade de Datu Hoffer, na província de Maguindanao, no sul. O diretor regional da polícia, Brigadeiro-General Allan Nobleza, disse que os militantes mortos pertenciam ao Dawlah Islamiyah, um grupo armado que se aliou ao grupo Estado Islâmico e ainda tem presença na província de Lanao del Sur.

Ainda não há indicação clara sobre os responsáveis pela explosão de hoje, mas a polícia disse que investigará a possível participação de militantes muçulmanos que ainda têm presença na região. A cidade de Marawi, pontilhada de mesquitas, foi atacada por militantes islâmicos locais e estrangeiros que se associaram ao grupo Estado Islâmico em 2017. O cerco de cinco meses deixou mais de 1.100 mortos, principalmente militantes, antes de ser reprimido pelas forças filipinas com o apoio dos Estados Unidos e Austrália.

Sete suspeitos de integrar uma facção criminosa morreram em confronto com policiais durante uma operação realizada na manhã desta quarta-feira, 29, em cidades do sul do estado de Sergipe. Outros dois suspeitos foram presos.

Conforme a Secretaria de Segurança Pública de Sergipe, os homens mortos estavam armados e reagiram com violência à abordagem dos policiais. Cerca de 100 agentes participaram da ação que cumpriu 23 mandados de busca e apreensão nas cidades de Cristianópolis e Tomar de Geru, onde se deram os confrontos.

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Conforme a SSP, os criminosos fazem parte de uma facção com sede na Bahia, especializada em homicídios, tráfico de drogas e assaltos violentos. De acordo com o delegado Josenildo Brito, que esteve à frente da Operação Cristianópolis, os trabalhos tiveram início a partir de denúncia anônima apontando o presidiário Michel Silva Pena como líder de um grupo investigado por tráfico de drogas e homicídios no município de Tomar do Geru, que fica a 134 km de Aracaju, capital sergipana.

Mesmo preso no complexo penitenciário de São Cristóvão, na Grande Aracaju, Michel comandava esse grupo criminoso, que tem ramificações pela região de Cristianópolis, a 120 km da capital sergipana. Conforme Brito, a investigação apontou que esse grupo entrou em disputa territorial com outra organização criminosa do conjunto Parque dos Faróis, em Nossa Senhora do Socorro, na região metropolitana, comandada por outro suspeito que não teve a identidade divulgada.

A rivalidade acirrada vinha causando conflitos armados e violentos na região sul do estado. Ainda segundo a SSP, Michel está preso, acusado do latrocínio que vitimou o policial militar Nabal Gomes de Menezes, na zona rural de Tomar Geru, em 2015. O PM era 3.o sargento e deixou esposa e três filhos. Na conta da facção de Michel estão também um homicídio consumado e outros cinco tentados, entre os meses de agosto e novembro deste ano, em Cristianópolis.

Segundo o delegado, os crimes estão relacionados com a disputa pelo controle de pontos de vendas de drogas e do comando da facção de Michel. Ele também foi alvo de mandado de busca e apreensão e, em sua cela, os agentes encontraram um celular e um canivete. Os corpos dos investigados mortos foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) de Aracaju e ainda não tiveram a identidade confirmada.

A operação da Polícia Civil teve apoio da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core) e unidades especializadas da Polícia Militar. De acordo com a SSP, a ação faz parte dos esforços das autoridades de combater o crime organizado. Segundo a polícia, Sergipe sofre infiltração de criminosos ligados à facção Bonde do Maluco, da Bahia, mas também está na mira do Comando Vermelho (CV), originário do Rio, e da paulista Primeiro Comando da Capital (PCC).

A reportagem não conseguiu contato com a defesa que atua no processo criminal da justiça contra Michel Pena.

Ao menos duas pessoas morreram e outras quatro ficaram feridas em um acidente envolvendo dois ônibus na madrugada deste sábado, 25, na Rodovia Fernão Dias. A colisão ocorreu na altura do município de São Sebastião da Bela Vista, em Minas Gerais.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) afirmou, em nota, que as duas vítimas eram passageiras dos ônibus. Os veículos se envolveram em uma colisão traseira na rodovia. O acidente ocorreu no quilômetro 835 da BR-381, na pista no sentido de São Paulo.

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De acordo com a polícia, além das duas vítimas fatais, outras quatro pessoas tiveram lesões graves. A PRF informou que a ocorrência ainda estava em elaboração na noite deste sábado, assim como o balanço do número total de feridos.

Em posicionamento publicado nas redes sociais, a empresa Gold Turismo e Fretamento afirmou ser responsável por um dos veículos envolvidos no acidente. "O ônibus da viação Gontijo colidiu na traseira do veículo do veículo da Gold Turismo", disse.

De acordo com Gold Turismo, os passageiros feridos foram encaminhados para hospitais locais. "Nos solidarizamos com as vítimas e familiares desse terrível acontecimento", afirmou. O Estadão entrou em contato com a viação Gontijo, mas ainda não obteve retorno.

O chef de cozinha espanhol David Peregrina Capó, de 53 anos, e sua mulher, a brasileira Érica da Silva Santos, de 38, foram encontrados mortos com ferimentos à bala, nesta sexta-feira, 24, em Porto Seguro, no sul da Bahia. Os corpos estavam no restaurante do casal, à margem do Rio Buranhém, na Ilha do Pau do Macaco. A polícia trabalha com a hipótese de latrocínio, morte para roubar, mas não descarta outras linhas de investigação.

O restaurante Os Ribeirinhos está no roteiro turístico da gastronomia baiana Ilha dos Ribeirinhos e o casal era bastante conhecido na região, que é turística. Os corpos foram velados na Câmara Municipal de Itagimirim, cidade natal de Érica, que fica a 100 km de Porto Seguro. O casal foi sepultado na manhã deste sábado, 25, no cemitério municipal de Itagimirim, em clima de comoção.

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De acordo com a Polícia Civil, o corpo de David foi encontrado na cozinha do restaurante. O da mulher estava na área externa do local, próximo à margem do rio. Moradores vizinhos acionaram a Polícia Militar. O Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Eunápolis, cidade próxima, foi ao local para realizar a perícia.

Conforme os peritos, quando o marido foi atacado no piso térreo, Érica estava no piso superior, provavelmente tomando banho. Ela teria tentado escapar pulando para o lado de fora, onde foi atingida pelos disparos. Ela foi alvejada na cabeça, enquanto David recebeu tiros na lateral do tórax e nas costas.

A delegacia de Porto Seguro expediu as guias para a remoção dos corpos para o Instituto Médico Legal (IML). A equipe de investigação já ouviu funcionários, vizinhos e ainda vai ouvir familiares das vítimas, na tentativa de descobrir a motivação dos crimes.

David era natural de Mallorca, uma ilha turística espanhola, no Mar Mediterrâneo. O casal costumava participar de eventos e festivais gastronômicos. Em novembro, o chef compartilhou em redes sociais a participação no "Festival Esquina do Mundo", em Arraial d’Ajuda, distrito badalado de Porto Seguro.

Em agosto, David Capó participou do 4.º Festival Gastronômico de Eunápolis e chamou a atenção ao cozinhar uma paella, prato típico espanhol, ao vivo. Em redes sociais, ele compartilhava seu dia a dia de trabalho ao lado da mulher e manifestava seu amor pela Bahia.

O restaurante Os Ribeirinhos tem uma localização privilegiada. O acesso era exclusivo pelo rio e o estabelecimento possui um pier e um deck para a entrada e saída de barcos. O Rio Buranhém deságua no Oceano Atlântico na área urbana de Porto Seguro, que faz parte da Costa do Descobrimento.

A morte do casal repercutiu na região, normalmente muito pacata e conhecida como um paraíso turístico. Em sua página no Instagram, a Ilha dos Ribeirinhos postou homenagem ao casal. "É com muita tristeza que comunicamos o falecimento dos nossos queridos David e Érica. Sabemos que David e Érika eram pessoas muito queridas por todos pelo seu carinho, profissionalismo, amizade e alegria", diz o texto.

A Câmara dos Diretores Lojistas de Porto Seguro (CDL) expressou condolências pela morte do casal dono do restaurante Os Ribeirinhos. "Nossos corações estão entristecidos e nossos pensamentos estão com suas famílias neste momento difícil. Que encontrem conforto na memória do legado deixado por esse casal incrível e que a justiça seja feita."

A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes Costa do Descobrimento (Abrasel) também manifestou pesar pelas mortes. "No silêncio de suas ausências, encontramos a força das memórias que compartilhamos. A família Abrasel Costa do Descobrimento está em luto. Nossos sinceros sentimentos a todos os familiares", postou em sua rede social. O Sebrae Extremo Sul da Bahia divulgou nota expressando as "mais profundas condolências às famílias e amigos pela irreparável perda".

Nove policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope), que participaram da operação que deixou dois mortos na Favela do Detran, no bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife, foram detidos em flagrante na Diretoria de Polícia Judiciária Militar; eles foram ouvidos na Casa nesta terça-feira (21). A ação policial, que ocorreu na noite da segunda-feira (20), teria acontecido após uma denúncia de presença de homens armados e tráfico de drogas na comunidade, segundo a versão da Polícia Militar. 

A corporação citou que houve troca de tiros com o efetivo e que os suspeitos teriam sido alvejados em confronto. Já vizinhos e familiares alegam que não houve confronto e que o Bope chegou ao local atirando; outros relatos citam ainda que a família de Bruno Henrique Vicente da Silva, de 28 anos e um dos suspeitos, teria sido retirada da residência para não assistir ao que, supostamente, seriam execuções. Bruno era pai, casado e esperava o segundo filho. Ele também era o dono da casa onde o caso ocorreu. O segundo homem morto foi um amigo de Bruno, identificado como Rhaldney Fernandes da Silva Caluete, de 31 anos. 

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Imagens cedidas anonimamente à TV Globo mostram um registro de vídeo e áudio no qual um policial do Bope fala para outro “mata os cara”. Não há mais contexto para a declaração do PM e o material ainda deve ser periciado. As polícias Civil e Militar irão investigar o caso.  

Em entrevista nesta terça-feira (21), o diretor adjunto de Planejamento Operacional da Polícia Militar, coronel Fred Saraiva, divulgou as informações parciais sobre o caso. De acordo com o militar, os familiares das vítimas ainda não entraram em contato com a PM, o que pode dificultar na elucidação do caso. A câmera de vigilância que registrou, em vídeo, a operação, não pôde ser apreendida; no entanto, imagens cedidas devem auxiliar na investigação. As armas utilizadas na ação também foram apreendidas. 

"Com a chegada da equipe, foram avistados dois indivíduos em frente a uma residência. Os suspeitos fugiram, adentraram, e de lá efetuaram os disparos de arma de fogo. Essa é a versão dos policiais, de que houve entrada e revide, levando duas pessoas a óbito. [...] O que ocorreu na residência a gente ainda não tem como saber. Na verdade, esse é o objeto de apuração do procedimento realizado na Delegacia do Judiciário Militar. A atuação é para investigar o crime militar, a delegacia serve justamente para isso”, informou Fred.

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Perguntado sobre o procedimento de invadir a residência sem mandado de prisão ou apreensão, Fred disse que a equipe estava autorizada, pois teria flagrado suspeitos armados ainda em via pública, antes dos homens entrarem na residência onde posteriormente foram alvejados. “Numa situação de flagrância, é possível sim. Foi um flagrante de crime que iniciou em via pública. Os policiais não sabem a quem pertenceria aquela residência, então, a entrada de suspeitos numa casa poderia ensejar perigo a quem estivesse lá dentro”, acrescentou. 

Segundo Fred, a presença do tráfico de drogas é forte na comunidade e a PM não pode recuar no combate às organizações criminosas, mas também há preocupação sobre os excessos policiais e desvios de missão, o que feriria o código de conduta militar diretamente, podendo acarretar punição. O coronel ainda afirma que, caso seja confirmada, a conduta dos agentes pode resultar numa prisão administrativa pelo descumprimento de alguma norma administrativa da corporação ou uma atuação em flagrante por crime militar. 

"Há a possibilidade de crime de descumprimento de missão, por exemplo, se eles estavam indo para Casa Amarela, mas deliberadamente, sem ordem superior, desviaram para outro local, isso caracteriza um descumprimento de missão. [...] A gente precisa entender que existe a presença de tráfico em algumas comunidades e isso é grave, indivíduos violentos, relativamente bem armados e dispostos para o confronto. A gente não pode dizer que todo confronto tem sua origem na vontade do policial, pelo contrário, em troca de tiros, a vida do policial também está em risco", disse. 

Dois homens morreram durante uma ação do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) nessa segunda-feira (20), na Favela do Detran, comunidade no bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife. Segundo a Polícia Militar de Pernambuco (PMPE), as mortes aconteceram durante um confronto entre o efetivo e suspeitos de tráfico de drogas. O caso aconteceu por volta das 19h30 e foi registrado por uma câmera de vigilância residencial. Imagens mostram o momento em que as equipes chegam armadas ao local, arrombam uma casa e, em seguida, abrem fogo. 

Poucos minutos depois, o mesmo registro mostra dois policiais removendo um corpo enrolado por um lençol branco e levando-o ao camburão. Os dois homens mortos foram identificados como Rhaldney Fernandes da Silva, de 31 anos, conhecido como “Moranguinho”, e Bruno Henrique Vicente da Silva, o “BH”, de 28 anos. Relatos de moradores citam, pelo menos, 20 disparos de arma de fogo durante a ação. Apesar da versão policial falar em troca de tiros, vizinhos e familiares alegam que a polícia já chegou atirando, sem a confirmação da denúncia.

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Ainda de acordo com a polícia, na casa, foram apreendidos 527 gramas e mais 28 embrulhos pequenos (“big-bigs”) de maconha, 150 pedras de crack, uma balança de precisão, dois revólveres calibre 38 e 12 munições, sendo nove deflagradas. O material das apreensões ainda não foi apresentado à imprensa.

Os suspeitos foram levados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Caxangá, mas não resistiram aos ferimentos. "Houve troca de tiros entre as vítimas e o efetivo policial. As vítimas foram socorridas, porém não resistiam aos ferimentos", afirmou a Polícia Civil. 

Na manhã desta terça-feira (21), nove policiais, envolvidos na operação, foram ouvidos pela Diretoria de Polícia Judiciária Militar. Só após, será apurado se houve quebra dos protocolos policiais, para que se possa definir responsabilidades na operação. O caso foi registrado na Polícia Civil como tentativa de homicídio e homicídio decorrente de intervenção policial e as investigações seguem "até o esclarecimento do caso". 

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Um projétil atingiu o segundo andar de um hospital no norte da Faixa de Gaza, matando pelo menos 12 pessoas, de acordo com o Ministério da Saúde liderado pelo Hamas. Não havia evidências de fontes independentes que confirmassem a origem dos disparos.

Houve intensos combates ao redor do Hospital Indonésio, que abrigou milhares de pacientes e pessoas deslocadas por semanas.

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Os confrontos aconteceram um dia após a Organização Mundial da Saúde (OMS) evacuar 31 bebês prematuros do Hospital Shifa, na cidade de Gaza, o maior do território, onde estavam mais de 250 pacientes gravemente doentes ou feridos, presos lá dias após as forças israelenses entrarem no complexo.

Israel afirma que o Hamas usa civis e hospitais como escudos, enquanto críticos dizem que o cerco de Israel e os bombardeios aéreos incessantes equivalem a um castigo coletivo dos 2,3 milhões de palestinos do território após o ataque do Hamas em 7 de outubro ao sul de Israel.

Mais de 11.500 palestinos - dois terços deles mulheres e menores de idade - foram mortos desde o início da guerra, de acordo com as autoridades de saúde palestinas, que não diferenciam entre mortes de civis e militantes.

Cerca de 2.700 pessoas estão desaparecidas. Cerca de 1.200 pessoas foram mortas em Israel, principalmente durante o ataque de 7 de outubro, e cerca de 240 foram feitas reféns por militantes.

Quatro pessoas morreram no Rio Grande do Sul e outras três em Santa Catarina por causa dos impactos causados pelas fortes chuvas nos últimos dias. Há dois desaparecidos no interior gaúcho e um no litoral catarinense. O Vale do Taquari (RS), destruído pelo ciclone extratropical de setembro, voltou a ter inundações. Os governos atuavam, no domingo (19), para tirar moradores de áreas de risco e auxiliar os afetados.

Nos últimos meses, a Região Sul tem enfrentado extremos climáticos, como chuvas e ciclones. A intensidade dos fenômenos está ligada ao El Niño.

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Em Gramado (RS), duas mulheres morreram soterradas em casa. As vítimas eram Elisabeta Maria Ponath, de 51 anos, e Lidowina Lehnen, de 86. Outras duas pessoas que estavam no imóvel sobreviveram.

Em Coqueiros do Sul, o corpo de uma mulher não identificada foi encontrado na madrugada do domingo preso em galhos no Rio Turvo. Segundo os bombeiros, a vítima estava em um veículo, junto com um homem e uma criança, arrastado pela correnteza no sábado. Os dois seguem desaparecidos.

Já em Vila Flores, o corpo de um homem foi encontrado pelos bombeiros mergulhadores, domingo, no Rio da Prata, a 13 metros de profundidade. A vítima teve seu carro levado pela correnteza no dia anterior. Dois passageiros se salvaram.

Segundo o governador Eduardo Leite (PSDB), 38 municípios reportaram ocorrências em função da chuva. Mais de 31 mil pessoas foram afetadas, 399 desabrigados e 1.665 desalojados.

Em Santa Catarina, duas mulheres morreram em Taió na quinta, 16. Um homem em Palmitos foi localizado sem vida na noite de sexta, 17. Uma pessoa está desaparecida em Praia Grande. Desde 14 de novembro, mais de 60 municípios registraram ocorrências relacionadas com temporais, inundações, vendavais, alagamentos, granizo e enxurradas. Há 64 municípios em situação de emergência, sendo 8 em estado de calamidade pública.

SÃO PAULO

Cidades de São Paulo registraram queda de árvores após as fortes chuvas e ventania na noite de sábado, 18. Em algumas partes da região metropolitana, como Embu das Artes e Taboão da Serra, interrupções no fornecimento de energia prejudicaram o abastecimento de água. Na capital, ao menos 100 árvores haviam caído até a metade da manhã de domingo, de acordo com a Defesa Civil do Estado.

Foram registrados ventos de forte intensidade nas regiões de Bauru, Franca, Marília, Ribeirão Preto, Presidente Prudente, Vale do Paraíba e na capital paulista, segundo a Defesa Civil. Não há registro de feridos graves.

Às 12h30 de domingo, a Enel Distribuição afirmou que a pancada de chuva com ventos que atingiu parte da região metropolitana na noite de sábado afetou o fornecimento de energia em alguns locais, mas que o serviço já havia sido restabelecido para mais de 90% dos afetados.

Nas redes sociais, moradores das zonas norte, sul e oeste reclamaram da falta de energia. Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura de São Paulo, a cidade entrou em estado de atenção para alagamentos às 12h42.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Novos temporais na noite deste sábado (18) provocaram a morte de quatro pessoas no Rio Grande do Sul. As chuvas deixaram dois desaparecidos no estado e um em Santa Catarina.

Em Gramado (RS), duas mulheres morreram após a casa ter sido soterrada. As outras mortes ocorreram em Vila Flores (Serra Gaúcha), onde um carro conduzido por um homem foi arrastado pela correnteza do Rio da Prata numa estrada estadual, e em Coqueiros do Sul, no norte do Estado, onde outro veículo, dirigido por uma mulher, caiu numa ponte sobre o Rio Turvo.

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Os corpos dos motoristas foram encontrados durante a madrugada. No caso da tragédia em Vila Flores, o corpo foi encontrado a 13 metros de profundidade no Rio da Prata. Em Coqueiros do Sul, um homem e uma criança de dois anos e meio que estavam no carro que caiu no Rio Turvo estão desaparecidos.

Segundo a Defesa Civil Gaúcha, as chuvas deste sábado afetaram 38 municípios com ocorrências diversas (enxurradas, inundações, movimentos de massa, deslizamentos, entre outras) e deixaram 31 mil moradores afetados. Há 399 pessoas desabrigadas e 1.565 desalojadas.

Quatro municípios – Alegrete, Giruá, São Borja e Vila Nova do Sul – pediram cestas básicas. Quatro bacias hidrográficas estão em alerta: dos rios Taquari, Caí, Jacuí e toda a extensão do Rio Uruguai. No caso do Vale do Taquari, o nível da água está subindo até os níveis registrados em setembro, mas a Defesa Civil gaúcha alertou que as cheias provocarão menos desastres porque ocorrem lentamente, sem arrastar o que estiver na frente.

Em Santa Catarina, um homem de 70 anos está desaparecido após ter a casa destruída por uma enxurrada em Praia Grande, no sul do Estado. Desde quinta-feira (16), as enchentes mataram três pessoas no estado.

O secretário de Defesa Social de Pernambuco, Alessandro Carvalho, compareceu a uma audiência pública que discutiu a segurança pública do estado, nessa quinta-feira (16), na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). A reunião aconteceu após a divulgação de um relatório da Rede de Observatórios da Segurança, do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (Cesec), que apontou os números da letalidade nas ações das forças de segurança locais e indícios de racismo policial. 

Apresentando dados consolidados de 2022 e parciais de 2023, o secretário negou que Pernambuco apresente alta letalidade policial e ressaltou que as polícias têm autonomia para se defender quando são recebidas com violência. O chefe da pasta também destacou a posição do estado em relação às outras unidades federativas, e analisou que o aumento da violência é uma realidade do Brasil.  

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"Estamos vendo que o crime organizado, as facções em todo o país, estão agindo cada vez mais de forma mais violenta e com mais armas nas mãos dos criminosos. Aumentou em 10 anos porque a violência como um todo aumentou também. [...] Quando a polícia chega no local e é recebida a tiros, ela vai revidar”, justificou o secretário. 

Segundo os dados apresentados por Carvalho, com base na Secretaria de Segurança Nacional, Pernambuco apresentou 92 mortes por intervenção de agentes de segurança pública em 2022, o que representou 2,69% de todas as mortes violentas intencionais (MVI) deste período em seu território. Ainda de acordo com o secretário, para referência, as ações policiais são consideradas letais quando o índice sobre MVI é igual ou superior a 10%. Assim, proporcionalmente, no último ano, Pernambuco foi a 26ª unidade federativa mais letal do Brasil, ou seja, a segunda menos letal. No Nordeste, ocupou o 9º lugar (menos letal). 

“Eu estou legitimando a morte de qualquer cidadão pela polícia? De forma nenhuma. Agora, todo policial, mesmo com a farda que veste, é uma pessoa, um ser humano, um pai de família; e vai à rua para garantir a segurança da sociedade e quando ele usa a arma de fogo, ou ele usa para a legítima defesa própria ou de terceiros, ou ele cometeu excesso e abuso. Ele também tem o direito de se defender, isso está escrito. Ninguém vai para a rua e deixar de se defender ou defender a terceiros”, disse Alessandro. 

A audiência pública foi coordenada pela deputada Dani Portela (Psol) e contou com a colaboração de diversos parlamentares, mas também de representantes da força do Estado, como o comandante-geral da Polícia Militar, Tibério César dos Santos, e Simone Aguiar, chefe da Polícia Civil. O Juntos Pela Segurança, programa do Governo do Estado que deve substituir o Pacto Pela Vida, foi tema de debate na audiência; aprovado pela Casa desde maio, até o momento, o programa não foi implementado.  

Violência policial em Pernambuco 

Por outro lado, em números absolutos (sem proporção populacional ou por MVI), a letalidade policial no estado é a 13ª maior do país. Este ano, os números devem ser ainda maiores. No levantamento parcial, de 1º de janeiro a 30 de setembro, foram 94 mortes causadas por ações de segurança do estado. Isso representa 3,65% das MVI ocorridas este ano, até agora. 

Nessa quinta-feira (16), o Cesec divulgou o estudo "Pele Alvo: Bala Não Erra o Negro", que mostrou que, em quatro das maiores cidades do Grande Recife, apenas pessoas negras foram mortas pelas forças policiais em 2022. O resultado se repetiu por dois anos seguidos, sendo o mesmo também em 2021. Os municípios com a totalidade de pessoas pretas ou pardas mortas pela polícia foram Recife, com 11 mortos; Igarassu, com sete mortos; Olinda, com seis mortos; e Cabo de Santo Agostinho, com cinco mortes. O recorte de raça, sob discussão de racismo policial, também foi levado à tribuna da Alepe.  

Ouça a fala do secretário completa, na íntegra:

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- - > ‘A cada 100 mortos pela polícia em 2022, 65 eram negros’  

 

Uma pessoa morreu e quase 60 ficaram feridas após a queda de um ginásio em Giruá, no noroeste do Rio Grande do Sul. O desabamento aconteceu na noite de quarta-feira, 15, e foi provocado por uma forte tempestade que atingiu a cidade. Os ventos também destelharam muitas casas, e parte do município está sem energia elétrica.

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Segundo informações do Corpo de Bombeiros de Giruá, os fortes ventos começaram de forma repentina. Aproximadamente 80 pessoas estavam no ginásio acompanhando uma partida de padel e fazendo churrasco quando o teto de zinco desabou. A fisioterapeuta Isabeli Soardi, de 26 anos, foi atingida e não resistiu aos ferimentos.

Ainda de acordo com o Corpo de Bombeiros, cerca de 60 pessoas sofreram ferimentos, a maioria deles leves. Alguns feridos, porém, sofreram lesões mais sérias e foram encaminhados a hospitais da região. Além de equipes do Samu e de policiais da Brigada Militar, bombeiros de municípios próximos, como Santa Rosa e Santo Ângelo, também foram acionados para auxiliar no resgate das vítimas.

Na manhã desta quinta-feira, 16, os bombeiros estão auxiliando os moradores na distribuição de lonas para cobrir as casas que acabaram destelhadas. Há vários postes de luz e árvores caídas pela cidade.

Segundo informações da Metsul, Giruá foi atingida por um fenômeno conhecido como Complexo Convectivo de Mesoescala (CCM). "Trata-se de um grande aglomerado circular e de longa duração de nuvens muito carregadas, de grande desenvolvimento vertical, que podem atingir de dez a vinte quilômetros de altura", esclarece a empresa de meteorologia.

A Defesa Civil gaúcha emitiu alerta de temporais na quinta-feira, com duração prevista pelo menos até a manhã. Além de fortes chuvas, o órgão aponta a possibilidade de ventos fortes, descargas elétricas e eventual queda de granizo nas regiões norte e noroeste do Estado.

Pesquisadores do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, no Amazonas, encontraram mais 70 carcaças de botos e tucuxis, desta vez no lago Coari, no município de mesmo nome, a 363 quilômetros de Manaus. O novo número se soma a outras 154 carcaças de botos e tucuxis encontradas no município vizinho, Tefé (AM), em meio à seca histórica que atinge a Amazônia.

Líder do Grupo de Pesquisa em Mamíferos Aquáticos Amazônicos do Instituto Mamirauá, a oceanógrafa Miriam Marmontel afirmou ao Estadão que há suspeita de que as mortes de botos e tucuxis estejam mais disseminadas na região.

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"Neste caso, dependemos um pouco da colaboração da população local para enviar informações e fotos para que, se necessário, possamos também dar apoio em outros locais. Estamos finalizando parcerias para fazer sobrevoo em lagos do entorno de Coari para verificar a presença de carcaças", disse.

Segundo ela, ainda não é possível determinar as causas das novas mortes no lago Coari, mas a suspeita é que seja um desdobramento do mesmo evento registrado no lago Tefé, em função das altas temperaturas registradas na água. Apesar disso, ela ressalta haver diferenças entre as duas ocorrências.

"Vários animais morreram, mas em Coari são poucos por dia. Nunca houve o boom de Tefé (19 mortes e depois 70). Nos dois locais, são botos e tucuxis, mas em Coari, são tucuxis, ao contrário de Tefé, onde a maior mortandade ocorreu com botos", afirmou.

Outro ponto divergente entre os locais é a temperatura da água em Coari, que não foi registrada pelos pesquisadores acima dos 40º°C, como foi visto em Tefé. "Mas não monitoramos o evento desde o início, como em Tefé. Entretanto, em Coari existe a mesma dramática amplitude de variação de temperatura, cerca de 10°C ao dia", comentou.

No entanto, segundo boletim do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que também acompanha o caso, ainda não há evidências de que as toxinas da alga estejam relacionadas às mortes.

"Continuamos aguardando a finalização das análises das amostras de Tefé, encaminharemos material adicional de Coari aos parceiros para termos ideia da situação em geral, dado que são duas localidades sofrendo o mesmo evento único de mortalidade de golfinhos de rio amazônicos", explicou a oceanógrafa do Instituto Mamirauá.

O lago Tefé, formado pelo rio de mesmo nome, é um afluente da margem direita do rio Solimões, um dos principais corredores aquáticos do Amazonas. De acordo com dados da Praticagem Ocidental dos Rios da Amazônia (Proa), o nível do rio Solimões em Tabatinga (AM), município brasileiro na fronteira com Peru e Colômbia, subiu 49 centímetros nos últimos três dias, até sexta-feira, 10. A recuperação do nível da água já é considerada como o fim da estiagem deste ano.

Um policial militar reformado reagiu a uma tentativa de assalto e matou os dois suspeitos na tarde de sábado (11). Ele trafegava com sua moto na companhia da mulher pela zona norte de São Paulo quando dois homens, que estavam em outra motocicleta, ficaram ao seu lado e anunciaram o assalto. O policial reagiu e disparou contra os suspeitos.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP), o policial reformado tem 54 anos e trafegava pelo Acesso à Rodovia Fernão Dias, próximo à Ponte Presidente Dutra. Ainda de acordo com a SSP-SP, ele percebeu pelo retrovisor que a dupla se aproximava e, assim que emparelharam as motos, um deles apontou uma arma para o PM, anunciando o assalto. O policial aposentado, então, reagiu à abordagem e disparou contra os dois.

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O socorro chegou a ser acionado, mas os dois suspeitos já estavam mortos. Segundo a polícia, a moto que eles utilizaram na tentativa de assalto havia sido roubada um dia antes. O veículo passou por perícia e foi devolvido ao dono.

As duas armas envolvidas no caso foram apreendidas e também irão passar por perícia. A investigação sobre a tentativa de assalto e a reação do PM aposentado está sendo feita pelo 19º DP (Vila Maria). O caso foi registrado como homicídio; roubo de veículo tentado e consumado; e excludente de ilicitude, por diferentes autores. A localização, apreensão e entrega da moto roubada foi conduzida pelo 73º DP (Jaçanã).

Um ataque a tiros deixou dois mortos e seis pessoas feridas durante uma festa, na madrugada deste sábado (11), em uma casa de shows no bairro Cágado, em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza (CE). Entre as vítimas está o cabo da Polícia Militar Jeison Feitosa Bezerra, de 37 anos, que estava de folga; a identidade da outra vítima não foi revelada.

Uma câmera de segurança de um posto de combustíveis próximo ao estabelecimento chamado Complexo Botecaria registrou o momento que dois homens passam em uma moto. O passageiro atira em frente à casa de shows. Houve troca de tiros com os seguranças da festa.

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Os feridos foram socorridos para o Hospital Municipal João Elísio de Holanda e o Instituto Doutor José Frota (IJF), em Fortaleza.

Um dos sobreviventes, com um ferimento no pé, já recebeu alta. O estado de saúde das demais vítimas não foi informado.

A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social informou que as "Forças de Segurança realizam buscas para identificar e capturar os suspeitos do crime".

A atração principal da noite no estabelecimento foi o funkeiro MC Pierre, intérprete de sucessos como Cabaré e Mentiroso.

O cantor, radicado em São Paulo, ainda fez outras duas apresentações em Fortaleza.

A Polícia Militar do Ceará emitiu uma nota de pesar pelo falecimento do Cabo Jeison Feitosa Bezerra, da 1º Companhia do 14° Batalhão Policial Militar (1º Cia / 14°BPM).

A Associação de Praças da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar do Ceará também se manifestou.

"Infelizmente tivemos mais um policial assassinado no Estado do Ceará, nessa onda de violência que vivemos, dessa vez foi o Cabo da Policia Militar do Ceará Jeison Feitosa Bezerra, que estava em uma casa de shows em Maracanaú. O que parecia ser um momento de diversão acabou virando uma tragédia, quando dois homens em uma moto atiraram em direção ao local, acertando o policial e mais 7 pessoas, sendo que duas vieram a óbito, entre elas o PM", diz nota da associação.

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