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Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) decidiram nesta quarta-feira, 28, manter por tempo indeterminado a ocupação do escritório da Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp), em Teodoro Sampaio, no Pontal do Paranapanema.

A unidade está invadida desde a manhã desta terça-feira, 27. Os sem-terra ocupam todas as instalações e os funcionários estão impedidos de entrar para dar expediente. O Itesp afirmou que, se a ocupação física do escritório não cessar, o órgão moverá ação de reintegração de posse. As unidades de Presidente Venceslau e Mirante do Paranapanema, também invadidas na terça-feira, foram desocupadas no mesmo dia. O MST reivindica a retomada de terras devolutas para destinação a assentamentos na região. Também reivindica a liberação de recursos para os assentados.

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A minuta de um convênio entre o Itesp e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para retomar o processo de demarcação das terras é analisada pelo órgão federal. O Incra anunciou que os recursos também voltaram a ser liberados. Uma reunião entre representantes dos dois órgãos públicos e do movimento foi marcada para o dia 12.

Um grupo de aproximadamente 50 índios e simpatizantes invadiu e ocupou novamente, por volta das 17 horas desta segunda-feira (5), o antigo Museu do Índio, nas imediações do estádio do Maracanã, na zona norte do Rio. Segundo a PM, oito pessoas (quatro índios e quatro apoiadores da causa) chegaram ao local, que estava vazio e sem policiamento, e se instalaram ali. Os demais ocupantes entraram depois.

O grupo quer que os índios sejam autorizados pelo governo do Estado a morar no imóvel, chamado de Aldeia Maracanã pelos manifestantes. A PM foi acionada e chegou a cercar o prédio e negociar a saída dos invasores, mas a secretária estadual de Cultura, Adriana Rattes, foi ao museu e se reuniu com os ativistas.

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A secretária ordenou que a PM se retirasse e autorizou os manifestantes a permanecer no prédio até esta terça-feira, 6, quando haverá uma reunião para discutir quem vai gerir o imóvel. Segundo o projeto inicial do complexo esportivo do Maracanã, o prédio seria derrubado para dar lugar a um estacionamento.

Com as primeiras manifestações, o governo do Estado decidiu manter e reformar o imóvel para transformá-lo em museu olímpico. Como as críticas continuaram, o governo decidiu adaptá-lo para funcionar como um centro cultural indígena. A secretária avisou nesta segunda-feira aos invasores que a hipótese de o prédio servir como moradia está descartada.

O governo pretende que a administração do centro indígena seja atribuída a alguma instituição pública ou entidade, mas os índios defendem que algumas etnias fiquem responsáveis pelo local. O encontro de hoje vai reunir Adriana Rattes, outros representantes do governo estadual e líderes de 18 etnias indígenas.

Em outubro de 2012 o governo do Estado anunciou a intenção de demolir o antigo Museu do Índio, que estava ocupado por um grupo de indígenas. Eles se recusaram a sair e foram retirados em março deste ano, em uma operação truculenta em que a PM foi muito criticada. Depois disso houve várias tentativas de reocupação do prédio.

Um grupo de índios e simpatizantes invadiu e ocupou novamente, por volta das 17 horas desta segunda-feira (5), o antigo Museu do Índio, nas imediações do estádio do Maracanã, na zona norte do Rio. Segundo a PM, oito pessoas (quatro índios e quatro apoiadores da causa) chegaram ao local, que estava vazio e sem policiamento, e se instalaram ali. O grupo quer que os índios sejam autorizados pelo governo do Estado a morar no imóvel, chamado de Aldeia Maracanã pelos manifestantes.

A PM foi acionada e chegou a cercar o prédio e negociar a saída dos invasores, mas a secretária estadual de Cultura, Adriana Rattes, foi ao museu e se reuniu com os ativistas. A secretária ordenou que a PM se retirasse e autorizou os manifestantes a permanecer no prédio até esta terça-feira, 6, quando haverá uma reunião para discutir quem vai gerir o imóvel.

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Segundo o projeto inicial do complexo esportivo do Maracanã, o prédio seria derrubado para dar lugar a um estacionamento. Com as primeiras manifestações, o governo do Estado decidiu manter e reformar o imóvel para transformá-lo em museu olímpico. Como as críticas continuaram, o governo decidiu adaptá-lo para funcionar como um centro cultural indígena. A secretária avisou ontem aos invasores que a hipótese de o prédio servir como moradia está descartada.

O governo pretende que a administração do centro indígena seja atribuída a alguma instituição pública ou entidade, mas os índios defendem que algumas etnias fiquem responsáveis pelo local. O encontro desta terça-feira, 6, vai reunir Adriana Rattes, outros representantes do governo estadual e líderes de 18 etnias indígenas.

Em outubro de 2012 o governo do Estado anunciou a intenção de demolir o antigo Museu do Índio, que estava ocupado por um grupo de indígenas. Eles se recusaram a sair e foram retirados em março deste ano, em uma operação truculenta em que a PM foi muito criticada. Depois disso houve várias tentativas de reocupação do prédio.

Um movimento para reascender a efervescência acadêmica na Universidade Federal de Pernambuco esta sendo organizado por estudantes e professores da instituição, o OCUPE UFPE. O primeiro encontro do movimento está marcado para o dia 15 de agosto, a partir das 14 horas, ao lado da Biblioteca Central. 

Segundo os organizadores, o sentido é literalmente ocupar a Universidade para discutir diversos temas, entre eles gênero, raça e diversidade; reforma política e estado laico; democracia e comunicação; educação, ciência, tecnologia, inovação; estatuinte da UFPE e outros.  

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Ainda de acordo com a organização, os debates vão servir para envolver a classe acadêmica nas pautas políticas, trabalhando a conscientização dos estudantes e professores para que se tornem “cada vez mais atores do desenvolvimento social”.

“Devemos readquirir o protagonismo da universidade, e agora com a efervescência política e cultural debater e discutir o papel dela na sociedade. A universidade não é apenas para o benefício acadêmico, mas também para colaborar de forma mais ativa para a construção social”, afirmou a professora de direito da UFPE e uma das organizadoras do evento, Liana Cirne.

SALVADOR (BA) – O Movimento Passe Livre comunicou por volta das 15h, desta segunda-feira (22), que está ocupando a Câmara de Vereadores de Salvador. Segundo carta aberta divulgada pelos manifestantes à comunidade de Salvador, o Passe Livre permanecerá ocupado na câmara até que  pautas como a redução da tarifa de ônibus de R$ 2,80 para R$ 2,50, ampliação do Bilhete Único e Domingo é Meia, efetivo de 24 horas, abertura das planilhas de gastos das empresas de transporte público e realização da Conferência Municipal de Transportes sejam atendidas.

Nesta segunda-feira o movimento rebateu um pronunciamento do governador da Bahia, Jaques Wagner, sobre as negociações entre o governo. Uma manifestação do grupo está marcada para acontecer nesta terça-feira (23) às 8h, no Crentro Administrativo da Cidade.

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A taxa de ocupação das aeronaves da Gol recuou para 70,5% em junho ante 70,9% em igual mês do ano passado, divulgou a companhia aérea por meio de comunicado na noite desta terça-feira, 16. Em maio deste ano, a taxa de ocupação estava em 66,1%.

A demanda de passageiros (RPK) apresentou baixa de 1,8% em junho em comparação um ano atrás e aumento de 2,5% sobre o mês anterior. Nos mesmos comparativos, a demanda doméstica teve queda de 3,7% e elevação de 2,9%, enquanto a demanda do mercado internacional apresentou alta de 23,1% e recuo de 1,3%.

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A oferta de assentos (ASK) da Gol recuou 1,3% em junho na comparação com o mesmo mês de 2012. Frente a maio, houve diminuição de 3,9%. No mercado doméstico, o resultado de junho mostrou queda de 4,2% ante junho de 2012 e recuo de 4,1% sobre maio. No mercado internacional, a companhia reportou alta de 31,7% sobre o mesmo mês do ano passado e recuo de 2,5% ante maio.

A receita líquida de passageiros (PRASK) ficou 11% acima da observada em igual período do ano passado. O preço médio do combustível (PMP) de junho teve recuo de cerca de 8% sobre o mesmo mês de 2012.

Manifestantes que ocupam a Câmara Municipal de Belo Horizonte desde sábado, 29, rejeitaram nesta segunda-feira participar de reunião com o prefeito da capital, Marcio Lacerda (PSB), para discutir reivindicações como o repasse imediato da isenção de impostos federais para o valor da passagem dos ônibus na cidade. Por meio de nota, o grupo, intitulado Assembleia Popular Horizontal, afirmou que o encontro foi "definido de forma autoritária e verticalizada", por ter sido anunciado à imprensa antes mesmo de ter sido acertado com os manifestantes.

No início da tarde, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), também por meio de nota, divulgou que Lacerda "convida os representantes dos manifestantes que ocupam a Câmara" para uma reunião no fim da tarde. A PBH afirmou que o convite seria apresentado ao grupo pelo secretário de Governo, Josué Costa Valadão, e pelo assessor-chefe de Comunicação, Régis Souto, que se reuniram com os manifestantes no fim de semana passado.

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O documento divulgado pelo grupo afirma que Valadão havia se comprometido, junto com outro representante da PBH, a agendar encontro com o prefeito depois da noite de segunda, quando seria definida a "delegação para levar os encaminhamentos da Assembleia à prefeitura". E acusa o prefeito, que havia recusado encontro com os manifestantes, de "tentar desmobilizar a população e ridicularizar o movimento perante a opinião pública marcando uma reunião às pressas". Diz ainda que o convite para a reunião "sequer chegou às mãos da Assembleia". A PBH informou que o prefeito está aberto à marcação de uma nova data para o encontro, mas vai aguardar contato dos representantes.

O protesto teve início na manhã de sábado, quando os manifestantes ocuparam a Câmara para pressionar os vereadores a aprovarem a isenção do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) sobre o transporte, para reduzir em R$ 0,05 as passagens dos ônibus. Os parlamentares recusaram emenda que previa repasse imediato do fim da cobrança das alíquotas do Programa de Integração Social e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins), que poderia fazer a redução das passagens chegar a R$ 0,25.

Cerca de 150 familiares e amigos das vítimas do incêndio na Boate Kiss passaram a terceira noite dentro do prédio da Câmara de Vereadores de Santo Maria, no Rio Grande do Sul. O grupo ocupa o local desde a noite dessa terça-feira, 25. Eles pedem a anulação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga responsabilidades do poder público pela tragédia, em janeiro deste ano, que matou 242 pessoas.

A ocupação teve início após a descoberta de uma gravação de áudio, feita em abril, onde a presidente da CPI Maria de Lourdes Castro (PMDB), o vice Tavores Fernandes (DEM) e um assessor criticam a relatora Sandra Rebelato (PP) e dão a entender que a investigação não deveria "dar em nada".

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Além do afastamento dos integrantes da Comissão, o grupo exige também a exoneração do procurador jurídico do Legislativo, Robson Zinn, que é do mesmo partido do prefeito Cezar Schirmer, o PMDB. De acordo com o coordenador do Movimento Santa Maria do Luto à Luta, Flávio da Silva, os familiares e amigos querem também a cassação dos vereadores da CPI e do prefeito da cidade.

Devido a ocupação, a Casa está com o expediente suspenso desde quarta, 26. O depoimento de Schirmer à CPI, marcado para quarta, foi suspenso. Em nota, a Câmara informou que "a medida foi tomada por questões de segurança, pois os servidores não tem mínimas condições de trabalho no local". Segundo o comunicado, as atividades do Legislativo só serão retomadas após a desocupação do prédio.

Tragédia

No dia 27 de janeiro, a casa noturna foi tomada completamente pelo fogo após a faísca de um show pirotécnico da Banda Gurizada Fandangueira queimar a espuma de revestimento acústico do local. A fumaça tóxica liberada pelo incêndio matou 234 pessoas - a maioria delas universitários - no dia do acidente. Outras oito vítimas não resistiram aos ferimentos e morreram posteriormente.

Os quatro acusados pela Justiça pelos homicídios (dois sócios da boate, Elissandro Callegaro Spohr e Mauro Londero, e dois músicos da Banda, Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Augusto Bonilha Leão) aguardam o julgamento em liberdade.

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse nesta terça-feira que o governo federal pode entrar com um pedido de reintegração de posse do edifício-sede da Fundação Nacional do Índio (Funai), em Brasília, caso ele não seja desocupado por índios mundurucus. Os índios protestam no local contra a implantação de usinas hidrelétricas na região do Rio Tapajós, no Pará.

"Cabe a nós dialogar para que deixem o prédio. Caso não deixem, cabe a nós entrar com um pedido de reintegração de posse: quando você está no governo, você tem de zelar pela legalidade, institucionalidade. Vamos sempre apostando que o bom senso e o diálogo prevaleçam e a gente consiga, de fato, mais uma vez, uma saída negociada, como conseguimos em Belo Monte", afirmou Carvalho a jornalistas, ao participar de reunião no Ministério do Trabalho com centrais sindicais.

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"A Funai está em negociação permanente com eles agora. De todo modo, está acertado com eles que eles saem amanhã de manhã de volta à sua terra. A gente tem de ter nessa hora muita tranquilidade, saber respeitar as culturas, as reações, e da nossa parte, insisto, vai haver uma teimosa posição de diálogo, respeito à lei."

O ministro disse considerar "natural" esse tipo de tensão e garantiu que o governo não abre mão da negociação. "A expectativa é que amanhã eles (mundurucus) voltem à terra deles, a gente considera natural que haja esse tipo de tensão, não vamos abrir mão da negociação. Se não houver diálogo, a responsabilidade não será do governo, será de quem se negar ao diálogo, mas persistiremos em não usar a violência, em fazer o diálogo, em levar a uma solução de consenso todos os empreendimentos", disse.

Um grupo de 145 índios das etnias mundurucu, xipaia, arara e caiapó ocuparam nesta segunda-feira a sede da Funai (Fundação Nacional do Índio) em Brasília em protesto contra a falta de diálogo com o governo federal. Os índios querem ter poder de veto nas consultas prévias para a implantação de usinas hidrelétricas na região do Rio Tapajós.

A ocupação do prédio da Funai acontece no primeiro dia útil após o pedido de exoneração da presidente da fundação, Marta Maria do Amaral Azevedo, por motivo de saúde. "Os funcionários da Funai estão sendo orientados a deixar o prédio e amanhã não serão autorizados a entrar", afirmou a liderança indígena Valdemir Mundurucu.

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Uma reunião entre os índios e o secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, marcada para às 10 horas da manhã desta segunda-feira não aconteceu e os dois lados têm duas versões para justificar a sua não realização.

Os índios afirmam que não aceitaram a condição imposta pelo governo de formar uma comissão de dez representantes para a reunião em que discutiriam sobre as hidrelétricas. Além disso, dizem que foram recebidos por cerca de 10 homens do exército e 20 da Polícia Militar. "Dissemos que se quisesse conversar com todos, tudo bem, porque queremos que ouçam o que o secretário tem a dizer, avaliem e opinem. Mas o governo quer nos dividir, nos ameaçar", disse Mundurucu.

A secretaria-geral da Presidência informou afirmou, em nota, que as lideranças indígenas "se recusaram a participar da reunião, limitando-se a protocolar um documento na Presidência da República". No texto, Carvalho "lamenta a perda desta oportunidade de diálogo e reafirma sua disposição em continuar a negociação com vistas a realizar um amplo processo de consulta prévia sobre os empreendimentos hidrelétricos na região da bacia do rio Tapajós".

Pela manhã, durante um evento no Rio, Carvalho se posicionou sobre o problema dos conflitos entre indígenas e fazendeiros no MS e disse que o diálogo é o único caminho para resolver a questão.

"Do jeito que está a questão indígena no País, ou a gente consegue dialogar, pondo à mesa os indígenas, os fazendeiros ou famílias atingidas por demarcações (de terras) indígenas, e nos pomos de acordo, ou não tem saída, é guerra. Não queremos guerra", disse o ministro, ao participar da posse de oito comissões de representantes sindicais das obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).

Nesta terça-feira (4), a Agência do Trabalho e Emprego, da Secretaria do Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo de Pernambuco, está com inúmeras vagas de trabalho disponíveis. As chances são para o Recife e Região Metropolitana.

Entre as vagas, há cinco para a função de auxiliar de cozinha, duas para atendente de farmácia e cinco pra a ocupação de serralheiro. Também há vagas exclusivas para pessoas portadoras de necessidades especiais.

Os interessados devem se candidatar através da internet. Veja AQUI os detalhes das vagas e abaixo os endereços das unidades da Agência:

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Após quatro dias de ocupação do principal canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará, as lideranças do protesto indígena aceitaram a proposta feita pelo governo federal. Um grupo de índios viajará a Brasília na próxima quarta-feira (5) para se reunir com representantes da Secretaria-Geral da Presidência da República e dos ministérios da Justiça e de Minas e Energia. Os indígenas, no entanto, permanecerão no interior do canteiro até, pelo menos, o dia do encontro.

A decisão de deixar ou não o local vai depender do resultado da conversa com os representantes do governo. O acordo foi fechado ontem (30) à noite, ao fim de uma reunião de mais de cinco horas. A proposta, que já havia sido apresentada às lideranças em carta, pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, voltou a ser submetida nesta quinta-feira pelo coordenador-geral de Movimentos do Campo e Territórios da secretaria, Nilton Tubino.

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O transporte dos índios entre Jacareacanga e Brasília vai ser custeado pelo governo federal. Desde o início da ocupação, os índios exigiam que um representante do Executivo fosse ao canteiro negociar as reivindicações. Entre outras medidas, eles querem a suspensão de todos os empreendimentos hidrelétricos na Amazônia até que o processo de consulta prévia aos povos tradicionais, previsto na Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), seja regulamentado. O governo, contudo, argumenta que será mais fácil negociar em Brasília, após o canteiro ser desocupado, pois na capital federal há como consultar outros ministros e membros da equipe.

Ao contrário da vez anterior, os índios ontem aceitaram a proposta com a condição de poderem permanecer no escritório central do canteiro Sítio Belo Monte até o fim da reunião com o governo federal. Com isso, a ordem de reintegração de posse concedida pela subseção da Justiça Federal em Altamira na terça-feira (28) não será cumprida até segunda ordem.

O acordo permite ao Consórcio Construtor Belo Monte retomar as atividades paralisadas por motivo de segurança, o que já está sendo providenciado. A previsão do consórcio é que, até o turno da noite, os trabalhos já tenham sido normalizados. Segundo a assessoria do consórcio, com o acordo, os índios devolveram todos os veículos e radiocomunicadores da empresa. Além disso, os manifestantes liberaram as portarias e desobstruíram todas as rotas de fuga, usadas em caso de emergência.

O acordo entre índios e governo federal foi fechado horas depois de um índio terena ter sido morto a tiros durante a desocupação de uma fazenda localizada na cidade de Sidrolândia, em Mato Grosso do Sul. A operação foi coordenada pela Polícia Federal e contou com o apoio de policiais militares sul-mato-grossenses. Um inquérito foi instaurado para apurar se houve abuso dos policiais. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, prometeu rigor na apuração.

O Movimento de Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocupou na manhã deste domingo (5) a fazenda Amargoso, localizada no município de Bom Conselho, Agreste de Pernambuco. Segundo informações do MST, as cerca de 100 famílias que fizeram a ocupação foram recebidas por quatro pistoleiros.

De acordo com um portavoz do MST, os jagunços portavam armas de "alto calibre, como Doze, Pistolas, e Escopeta – armas de porte ilegal segundo a legislação Brasileira". A fazenda Amargoso já tinha sido ocupada em abril de 2012 com 250 famílias, sendo despejadas após 40 dias. 

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O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) anunciou na manhã desta quarta-feira (24) que ocuparam a fazenda Cajueiro, na cidade de São Joaquim do Monte, no Agreste pernambucano. Cerca de 200 famílias estão ocupando parte do latinfúndio que possui, segundo o MST, 2.000 hectares de "terras improdutivas".

Ainda de acordo com um porta voz do movimento "a situação está muito tensa, o proprietário já esteve no local e derrubou a bandeira do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, provocando uma situação constrangedora para os acampados, que buscam por um pedaço de terra para poder plantar". A Polícia está no local.

Cerca de 20 famílias ocupam nesta sexta-feira (19), um terreno em frente à Faculdade de Ciências Humanas (Facho), na PE-15, em Olinda, no Grande Recife. Faixas foram colocadas pelos próprios moradores da comunidade do Colosso, próximo à localidade, mas tudo foi retirado pela polícia. 

De acordo com os familiares, eles estão na área abandonada desde 1h da manhã de hoje para tentar pegar o lugar e construir uma moradia. “Não vamos sair daqui até mostrarem pra gente que somos obrigados a sair de verdade. Queremos uma moradia, sem pagar aluguel, que tomem uma providência nesse local abandonado, que serve até de local para acontecer estupros e tudo mais”, afirma a dona de casa Silvana Maria da Silva.

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Segundo a Polícia Militar (PM), a medida é para orientar os moradores para que eles saiam do local. “Já conversamos com eles para orientar a saída, pois estão invadindo uma propriedade privada. Ainda estamos orientando também para que o dono do terreno construa um muro para não ter mais problemas”, afirma o sargento Nazário.

Ainda segundo o sargento, a população relata que ocorre estupro na área, mas não há registro nas delegacias ao redor. Cerca de 15 PM’s, três viaturas com carro e outras três com moto acompanhavam a tentativa de apropriação dos moradores.

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Pernambuco inicia a Jornada Nacional de Lutas com cinco ocupações. Nesta segunda-feira (15), eles reocuparam a Fazenda Fruit Fort, localizada na BR-235, em frente ao Aeroporto Senador Nilo Coelho, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco.

O local já havia sido ocupado por militantes do MST em agosto do ano passado, que por determinação da justiça foram obrigados a sair. Já no município de Catende, Mata Norte de Pernambuco, um grupo ocupou o Engenho Juçaral, pertencente à Usina São Luiz. 

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No domingo (14), integrantes do movimento realizaram outras três ocupações. A primeira foi na granja Serra das Varas, em Arcoverde, Agreste do Estado. Simultaneamente eles ocuparam a fazenda Sítio Chocalho, em São Caetano, e o Engenho Jacarapina, em Itaquitinga, na Mata Norte.

Reforma Agrária - De acordo com o MST, em Pernambuco existem 163 acampamentos organizados pelo movimento, com mais de 16 mil famílias acampadas. Os dados representariam que há demanda para a reforma agrária no Estado, mas ela estaria parada, tendo uma única nova área desapropriada em 2012.

Conforme o MST, a primeira finalidade do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) seria “promover e executar a reforma agrária visando a melhor distribuição da terra, mediante modificações no regime de sua posse e uso, a fim de atender aos princípios de justiça social”. As recentes ocupações seriam a forma de pressionar para que o Instituto cumpra as determinações.

Evento – Além das ocupações, o MST está promovendo ações no Recife para debater com a sociedade durante a Jornada Nacional de Lutas. O evento acontece em todo o Brasil durante esta semana. 

A iniciativa é realizada desde 1997 em memória dos 19 companheiros assassinados no Massacre de Eldorado de Carajás, em operação da Polícia Militar, no município de Eldorado dos Carajás, no Pará, em 1996. Em 2002, o presidente FHC instituiu a data como o Dia Nacional de Luta pela Reforma Agrária. 

Com informações da assessoria

A primeira noite pós-ocupação pelas forças de segurança das 13 favelas do Complexo do Caju, na zona portuária do Rio de Janeiro, e da comunidade Barreira do Vasco, em São Cristóvão, na zona norte, foi tranquila. Não houve qualquer incidente, informou a Polícia Militar.

Na manhã desta segunda-feira, os policiais continuavam a varredura à procura de bandidos foragidos da Justiça, armas e drogas. Moradores e carros eram revistados. O comércio funcionava normalmente. Apesar do clima de aparente tranquilidade, a maioria dos moradores ainda hesitava conversar com jornalistas e policiais, por medo de represálias de traficantes, que há décadas ditavam as regras na região.

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Desde o início da ocupação, na madrugada de domingo (3), até o início da tarde desta segunda-feira, 22 pessoas haviam sido presas - entre elas, dois menores. Também foram apreendidos munição, réplicas de armas feitas com canos de PVC, carros roubados e drogas.

Duzentos PMs garantirão o policiamento do Complexo do Caju diariamente, até a implantação da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), a 31ª da cidade, ainda sem data. A partir de terça-feira, a Polícia Civil sairá da Barreira do Vasco. A favela também será patrulhada pela PM, com cem homens diariamente.

Cerca de 1.300 homens da Polícia Militar, 200 da Polícia Civil e 200 fuzileiros navais, divididos em 17 blindados, participaram da ocupação, iniciada por volta das 5 horas de domingo. Helicópteros deram apoio à incursão. Em 25 minutos, as comunidades estavam completamente sob o domínio das forças se segurança.

Todos os acessos às favelas foram cercados pela polícia, enquanto os blindados da Marinha adentraram nas vielas. Alguns acessos estavam com barricadas de concreto, colocadas por traficantes para impedir a entrada dos veículos da polícia. Os blindados da Marinha do tipo Lagarta Anfíbio (CLAnf), que se locomovem por esteiras, não tiveram dificuldade para ultrapassar as barreiras. Não houve resistência dos traficantes, e nem um disparo de arma de fogo sequer. Às 10h20, foi realizada a cerimônia de hasteamento das bandeiras do Brasil e do Estado do Rio. O ato cívico, realizada em todas as ocupações pré-implantação de UPP, representa a retomada do controle do território pelo Estado.

Em apenas 25 minutos forças de segurança ocuparam, na madrugada de domingo (03), as 13 favelas do Complexo do Caju, na zona portuária do Rio, e a comunidade Barreira do Vasco, em São Cristóvão, na zona norte. Mais uma vez, a operação policial ocorreu sem qualquer resistência do tráfico. Participaram cerca de 1.300 homens da Polícia Militar, 200 da Polícia Civil e 200 fuzileiros navais.

A ocupação teve apoio de 17 blindados da Marinha, além dos caveirões, blindados das Polícias Civil e Militar. Helicópteros, retroescavadeiras, motos e a cavalaria da PM também participaram da operação, iniciada por volta de 5h, quando os acessos às favelas foram cercados e os blindados entraram. Menos de meia hora depois as forças de segurança já controlavam a área.

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Não houve um disparo e pelo menos 16 pessoas foram presas. As favelas ficarão ocupadas até a instalação da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), a 31.ª da cidade, ainda sem data. O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), chamou a operação de "renascimento da região". Traficantes haviam colocado barricadas de concreto, mas os blindados da Marinha não tiveram dificuldade para ultrapassá-las. A PM apreendeu armas, munições, drogas e anotações da contabilidade do tráfico.

A preparação para a ocupação de domingo começou em 14 de fevereiro, com um "cerco amplo" na área. Desde então, foram presas 284 pessoas e 36 crianças e adolescentes foram apreendidos. Foram recolhidos 86 quilos de cocaína e 263 de maconha, além de 673 motos e 11 veículos irregulares. Nove motos e 55 veículos roubados foram recuperados.

No domingo, moradores começaram a circular pelas ruas e o comércio também funcionou. Às 10h20, o hasteamento das bandeiras do Brasil e do Estado do Rio na Favela Parque Boa Esperança, no Caju, marcou oficialmente o começo da ocupação. A cerimônia foi assistida por dezenas de moradores, a maioria crianças. Muitas brincavam com os cavalos da Cavalaria da PM, entre elas os irmãos Iara, de 3 anos, e Iuri, de 5. "Era comum levar meus filhos para a escola e eles voltarem para casa por causa de tiroteio. Agora vão ter uma educação melhor", afirmou a mãe dos dois, a doméstica Maria Aparecida Abreu, de 34 anos, moradora da favela há sete.

A tomada das favelas do Caju, com 20 mil habitantes, é considerada o último passo antes da ocupação do vizinho Complexo da Maré - com 15 comunidades e 75 mil moradores. "A Maré vai ter um dia D, mas não posso dizer quando será nem se ela vai ser a próxima", disse o secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Forças de segurança ocupam, desde as 5 horas da madrugada deste domingo (3), favelas do Complexo do Caju, na zona portuária do Rio, e da comunidade Barreira do Vasco, em São Cristóvão, na zona norte. Cerca de 1.400 homens e 200 fuzileiros navais, divididos em 17 blindados, participam da ação. Helicópteros dão apoio à incursão.

Todos os acessos às favelas foram cercados pela polícia, enquanto os blindados da Marinha adentraram nas vielas. Alguns acessos estavam com barricadas de concreto, colocadas por traficantes para impedir a entrada dos veículos da polícia. Os blindados da Marinha do tipo Lagarta Anfíbio (CLAnf), que se locomovem por esteiras, não tiveram dificuldade para ultrapassar as barreiras. Não houve resistência dos traficantes, que há décadas dominam as comunidades. Até as 6 horas, não haviam sido registrados disparos de arma de fogo.

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Os policiais militares vasculharam as comunidades à procura de bandidos foragidos da Justiça, além de armas e drogas. Há policiais em pontos estratégicos, como numa via férrea suspensa que corta as comunidades, bem como na Linha Vermelha, que liga o Aeroporto Internacional Tom Jobim ao centro e à zona sul da cidade. A via expressa, que margeia as favelas, foi fechada ao tráfego às 4 horas, para evitar que motoristas fossem atingidos por balas perdidas caso houvesse confronto com traficantes.

O major Ivan Blaz, porta-voz do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (PM), disse que as 13 favelas do Caju ficarão ocupadas pelo Bope e pelo Batalhão de Choque até a instalação da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), ainda sem data estipulada. Já a comunidade Barreira do Vasco ficará ocupada pela Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), tropa de elite da Polícia Civil.

O clima era de tranquilidade na região. Moradores circulavam normalmente pelas ruas, embora evitassem falar com a imprensa por medo de represálias do tráfico. O comércio também estava funcionando na manhã deste domingo.

A Secretaria de Segurança do Estado do Rio inicia, na madrugada do próximo domingo (3), a ocupação das 13 favelas do Complexo do Caju, na zona portuária da capital, para a futura implantação da 31ª Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). Atualmente as comunidades são dominadas por traficantes ligados à facção Comando Vermelho (CV). Cerca de 1.300 homens, sendo 1.100 policiais militares e civis e 200 fuzileiros navais, participarão da ação.

Este é o último passo antes da ocupação do vizinho Complexo da Maré, formado por 15 favelas que contam com 75 mil habitantes. Cortada pelas três principais vias expressas do Rio - Avenida Brasil e Linhas Vermelha e Amarela -, a Maré é rota obrigatória para quem chega ao Rio pelo Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, e precisa se deslocar em direção ao Centro ou à zona sul da cidade.

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Ao contrário dos Complexos da Penha e do Alemão, quando todas as comunidades foram ocupadas de uma só vez, na Maré as favelas serão ocupadas pouco a pouco. Isso porque as diferentes comunidades da Maré são controladas por três diferentes grupos criminosos, que disputam a região entre si: Comando Vermelho, Terceiro Comando e milícia.

Depois da Maré, as UPPs vão avançar "numa trajetória de parábola pela Avenida Brasil", conforme já afirmou o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame. As favelas da zona norte que margeiam a via expressa serão as primeiras beneficiadas. Em seguida, serão ocupadas as comunidades da zona oeste.

Os últimos detalhes da incursão de domingo foram acertados nesta quarta-feira (27), numa reunião na sede da Secretaria de Segurança, durante a qual o coronel Alberto Pinheiro Neto, chefe do Estado-Maior Operacional da PM, apresentou o plano da invasão aos representantes de todas as forças de seguranças envolvidas.

Esta será a sexta vez que a Marinha participará da ocupação de uma favela que receberá uma UPP. Os militares também participaram das operações nos Complexos da Penha e do Alemão (zona norte, em 2010), nos Morros da Mineira e de São Carlos (região central, em 2011), na Mangueira (zona norte, em 2011), na Rocinha (zona sul, em 2011), e nos Complexos de Manguinhos e do Jacarezinho (zona norte, em 2012).

No fim da madrugada de domingo (3), pouco antes do amanhecer, serão ocupadas as favelas Mafuá, Manilha, Chatuba, Ladeira dos Funcionários, Quinta, Nossa Senhora da Penha, Nove Galo, Parque Alegria, Parque Boa Esperança, Parque da Conquista, Morro de São Sebastião, Parque Vitória e Vila Clemente. Cerca de 20 mil pessoas, distribuídas em 7 mil domicílios, vivem no bairro do Caju, segundo o Censo 2010. Parque Boa Esperança é a comunidade mais populosa, com 5 mil habitantes.

Os primeiros que adentrarão nas comunidades serão 17 blindados da Marinha dos tipos Lagarta Anfíbios (CLAnf), Piranhas e M113. O objetivo é intimidar os traficantes e evitar que haja reação e trocas de tiros. Além disso, os blindados conseguem transpor sem dificuldades as barricadas fincadas nas ruas pelos criminosos para atrapalhar a entrada da polícia. Em seguida, PMs dos batalhões de Operações Especiais (Bope) e de Choque ocuparão as favelas por tempo indeterminado, até a inauguração da nova UPP - ainda sem data. A ação também contará com helicópteros.

Dom João VI

A região do Caju, localizada às margens da Baía de Guanabara, começou a ser habitada em meados de 1800. Sua emancipação do bairro de São Cristóvão ocorreu somente em 1981. Era nas águas límpidas da Praia do Caju que o rei de Portugal Dom João VI se banhava para curar-se de uma mordida de carrapato na perna, por recomendação médica. O imóvel onde ele se hospedava na região ficou conhecido como Casa de Banhos de Dom João VI e, após anos de abandono, atualmente abriga o museu da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb). Além da Avenida Brasil e da Linha Vermelha, o Caju é cortado por um trecho da Ponte Rio-Niterói. O bairro fica próximo ao Porto, à Rodoviária Novo Rio e é uma das principais rotas de chegada ao centro da cidade.

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