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Na próxima segunda-feira (10) o vice-presidente da República, Michel Temes (PMDB), se reúne com prefeitos e gestores municipais de todo o país na 66ª Reunião Geral da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), em Campinas, São Paulo. Na pauta do encontro, o aprimoramento do pacto federativo e as necessidades e urgências dos municípios brasileiros. 

Durante a reunião os prefeitos irão entregar ao vice-presidente as necessidades dos municípios que foram expostas na carta que a FNP envio aos candidatos a presidência em setembro, antes do primeiro turno das eleições. Temer se mostrou favorável a autonomia das cidades. "Quanto maior a autonomia municipal, com os recursos necessários, melhor para os estados e para o país", declarou.

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O presidente da FNP e prefeito de Porto Alegre (RS), José Fortunati, acredita em um diálogo maior sobre o pacto federativo durante a reunião.  "Teremos a oportunidade de avançar no diálogo e nas propostas para um pacto federativo que contemple mais adequadamente as necessidades dos municípios", afirmou.

O senador Luiz Henrique (PMDB-SC) defendeu, nesta segunda-feira (14), a instituição de um novo pacto federativo no Brasil. Na opinião do peemedebista, é preciso descentralizar a gestão do país para acelerar o crescimento e o desenvolvimento sustentável.

Segundo o parlamentar, em 2013 o Brasil registrou um dos menores índices de investimentos da América Latina, apenas 18,4% do produto interno bruto do país. Ele ressaltou que o investimento mínimo necessário para que haja desenvolvimento é de 25% do PIB. Dos países vizinhos, o Chile investiu 25,6% do PIB e o Peru, 27,8%.

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De acordo com o senador, o tamanho da máquina estatal e, principalmente, a centralização tributária e política do país, serviram como obstáculos para o investimento os altos juros. Ele criticou a União por pegar para si dois terços de toda a arrecadação, entre impostos, taxas e contribuições, e deixar sem recursos estados e municípios, os principais agentes de crescimento da produção, emprego e renda nos países desenvolvidos.

“No Brasil, o dinheiro é federal e as demandas são locais. Os recursos técnicos e financeiros estão em Brasília, enquanto as carências e as demandas, impossíveis de serem atendidas com os parcos recursos de que dispõem estados e municípios, estão nas cidades onde vivem os brasileiros”, relatou o peemedebista. 

O Partido dos Trabalhadores (PT) vai reunir, na próxima segunda-feira (12), em Brasília, os prefeitos da legenda para debater a organização de propostas visando à construção de um novo Pacto Federativo. O tema é um dos mais questionados pelos gestores municipais e será um dos focos na campanha presidencial deste ano. 

O evento será comandado pelo presidente nacional do partido, Rui Falcão, e pelo ministro de  Relações Internacionais, Ricardo Berzoini. A intenção do PT com o encontro é, a partir das ideias dos prefeitos, apresentar uma reforma tributária, durante o pleito, que reverta a atual situação financeira de estados e municípios.

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Segundo o IBGE, mais de 45% dos 5.565 municípios dependem quase que exclusivamente dos repasses financeiros da União por meio do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que é composto pela arrecadação dos impostos  de Renda (IR) e  sobre Produtos Industrializados (IPI).

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*Com informações de Álvaro Duarte

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Dezenas de prefeitos de cidades pernambucanas se reuniram na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), nesta sexta-feira (11), para reivindicar a situação financeira dos municípios e uma nova reestruturação do Pacto Federativo. A manifestação foi promovida pela Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) em parceria com a Confederação Nacional de Municípios (CNM).

De acordo com o prefeito de Afogados de Ingazeira e presidente da Amupe, José Patriota (PSB), a principal reclamação é o aumento do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). “Os prefeitos irão à Brasília para buscar implemento na base de 2% dos recursos já recebidos pelo governo federal”, confirmou. O socialista também contou que a União repassou até 8 de março R$ 3 bilhões para todas as prefeituras do Estado, mas o valor não é suficiente para custear as despesas da máquina pública municipal, por isso solicitam o aumento em cima deste valor.

Patriota também frisou que a reivindicação não cabe apenas às prefeituras de Pernambuco ou do Nordeste, mas de todo o Brasil. “70% dos municípios não respeitam a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) por não terem condições financeiras e dos 68% dos investimentos recebidos pelos municípios eles gastam 71% com despesas”, descreveu.

Segundo o prefeito de Passira, Severino Silvestre (PSDB), a prefeitura administrada por ele é uma das que não consegue cumprir com a LRF. “Eu consigo manter a folha de pagamento com muito custo, mas devido às dificuldades não consigo cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal”, confirmou.

Representando a Câmara Federal, o deputado André de Paula (PSD) disse estar empenhado na situação dos municípios, mesmo não acreditando que o governo federal solucione o problema. “Apesar de ser ano eleitoral, os deputados em Brasília estão empenhados nas prefeituras para corrigir as disparidades, mas não demonstramos confiantes no governo”, desabafou.

Depois da manifestação desta sexta, os gestores municipais se organizam para participarem nos dias 12,13,14 e 15 de maio em Brasília, da Marcha dos Prefeitos. Além dos administradores municipais, o evento terá a presença do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). Confira outros detalhes no vídeo:

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A Fundação Perseu Abramo (FPA) juntamente com o Partido dos Trabalhadores (PT) realizará no Recife nos dias 11 e 12 de abril, o segundo encontro da série de sete Fóruns Regionais ‘Ideias para o Brasil’. O evento ocorrerá no Onda Mar Hotel, em Boa Viagem, com início marcado para a próxima sexta-feira (11), às 14h, e contará com líder do PT como a presidente estadual da legenda, deputada Teresa leitão (PT), entre outras autoridades .

O evento, que já aconteceu em Fortaleza nos dia 4 e 5 de abril, pretende reunir intelectuais, estudantes, parlamentares, representantes dos movimentos sociais e membros do governo federal, de governos estaduais e de prefeituras, além da militância petista e dos dirigentes partidários.

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No programa preliminar do evento, além de Tereza Leitão estão confirmadas as presenças do diretor da Fundação Perseu Abramo, Joaquim Soriano e o deputado federal Pedro Eugênio, entre outros.

Confira a programação preliminar (sujeita a alterações) abaixo:

11 de abril - Sexta-feira:

14h-14h15 - Boas-vindas dos organizadores e anfitriões;

Joaquim Soriano, diretor da Fundação Perseu Abramo;

Teresa Leitão, presidenta do PT Pernambuco;

14h15-15h45

Mesa: Ideias para o Brasil: debatendo o sistema internacional, a integração nacional e a saúde como direito fundamental;

Expositores/as

Samuel Pinheiro Guimarães, embaixador, ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (2009/2010) e secretário Geral do Itamaraty (2003/2009);

Aristides Monteiro Neto, economista, técnico em Pesquisa e Planejamento do IPEA;

Jerzey Santos, médico sanitarista, vice-coordenador nacional do Projeto Mais Médicos para o Brasil;

Comentarista: especialista indicado pelo PT/PB;

Coordenação de mesa: Múcio Magalhães, secretário de Formação do PT/PE;

15h45-18h - debate com o público;

Pausa café:

19h00-21h - Mesa de Abertura;

Marcio Pochmann, presidente da Fundação Perseu Abramo;

membro da Executiva Nacional do PT;

Paulo Fernando dos Santos (Paulão), presidente do Partido dos Trabalhadores/AL;

Charliton Machado, presidente do Partido dos Trabalhadores/PB;

Teresa Leitão, Presidenta do Partido dos Trabalhadores/PE;

Eraldo Paiva, presidente do Partido dos Trabalhadores/RN;

Demais convidados/as de Pernambuco;

Coordenação de mesa: indicação do PT/Pernambuco;

12 de abril – sábado:

Mesa de diálogo – Os desafios do Pacto Federativo e das Relações Institucionais na construção de um Projeto de Desenvolvimento Nacional;

10h-11h30 - Expositores/as:

Humberto Costa, senador, membro do Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores;

Representante dos Movimentos Sociais – indicação de Alagoas;

Representante da Academia da região - indicação do Rio Grande do Norte;

Representante do Ministro da Saúde;

Coordenação de mesa: Pedro Eugênio, deputado federal, membro do Conselho Curador da Fundação Perseu Abramo – (a confirmar);

11h30-13h - Debate com o público:

13h00-14h30 – Almoço;

14h30-18h - Atividades organizadas pela Juventude do PT e outras Secretarias;

 

A discussão temática sobre o Pacto Federativo, nesta segunda-feira (17), gerou polêmicas e um clima de bate e rebate eleitoral durante o Congresso dos Municípios Pernambucanos, realizado no Centro de Convenções, em Olinda. O debate travado pelo secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar (PSB), e o pré-candidato ao governo de Pernambuco, senador Armando Monteiro (PTB), rendeu trocas de farpas e acalorou a discussão entre os prefeitos que defendiam a reorganização do pacto. 

Alencar, fazendo às vezes do Governo de Pernambuco, criticou o atual modelo de gestão federal e pontuou a necessidade dos gestores em se por “de joelhos” diante do Governo federal em busca de recursos. “Vivemos um modelo tributário organizado na década de 60 que reproduzia a visão de um sistema político conservador e autoritário, quando 77% das receitas arrecadadas pela União seriam para os municípios. (...) Vinte anos depois temos uma completa inversão desta equação. Em 2012 o número se reduziu a 37%”, cravou. 

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Elogiando a atuação da Amupe, que segundo ele sempre luta pela reorganização da distribuição dos recursos federais para os municípios, o secretário disparou contra as medidas de desonerações adotadas pela presidência da República. 

“Chegamos a um momento que estas conquistas estão sendo ameaçadas por um modelo federativo que vem pondo de joelhos os municípios. Além disso, tivemos um agravamento, em 2008, por conta da crise econômica. As medidas de desoneração ainda agravam fortemente as perdas dos municípios. Dois FEMs foram perdidos por conta desta desoneração”, soltou. “O sentimento preponderante nas ruas era de que a sociedade não suporta o estado oficial que dá as costas para a população e para os municípios”, cravou Alencar. 

Em defesa ao Governo Federal, Armando Monteiro – defensor histórico do novo pacto federativo – tentou amenizar a responsabilidade da atual gestão e colocou a culpa do que hoje é tido como um “modelo insustentável” em toda a classe política.

“Para corrigir esse modelo, e olhe que às vezes eu vejo cobranças que são endereçadas de maneiras injustas, como se o novo pacto federativo pudesse resultar da iniciativa de um governo episodicamente. Não. Vamos fazer a meã culpa, os parlamentares a classe política, que não dedicou à energia devida a esse tema, considerando que já se revelava de forma gritante a fragilidade e insustentabilidade desse modelo”, ressaltou o senador. “Que iniciativas de reformas efetivamente podemos conduzir? Onde estiveram os parlamentares e as lideranças partidárias, no sentido de cobrarem a época que o Brasil pudesse realizar uma agenda de reforma que nós hoje cobramos?”, completou questionando. 

O pré-candidato ainda aproveitou para cobrar, já que o Brasil vive um clima eleitoral a defesa por um compromisso com os municípios que cheguem a ir além de iniciativas retardatárias. “Portanto aproveitando o momento da eleição, onde todos parecem convergir por um novo Pacto Federativo vamos cobrar claramente compromissos que possam ir além do discurso e pactuar previamente já que todos convergem”, cravou. 

Os prefeitos pernambucanos vão está reunidos a partir da próxima segunda-feira (17) para o Congresso Pernambucano de Municípios, no Centro de Convenções, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O encontro é promovido pela Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) e segue até a quarta-feira (18). Palestras, exposições, feiras dos municípios e apresentações culturais farão parte da programação durante os três dias. 

A abertura oficial, na segunda, acontece às 10h, no Auditório Tabocas, e contará com uma palestra do governador de Pernambuco e presidenciável, Eduardo Campos (PSB), além do presidente da Amupe e prefeito de Afogados da Ingazeira, no Sertão, José Patriota (PSB). A expectativa maior para a abertura é que o governador lance o segundo pacote do Fundo Estadual de Apoio aos Municípios (FEM) e, com isso, promova o nome do secretário estadual da Fazenda, Paulo Câmara (PSB), atual pré-candidato ao governo, pela Frente Popular. 

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Os gestores participarão de diversas palestras e oficinas com temas da administração pública, ainda na segunda. Os economistas Tânia Bacelar e Sérgio Buarque abrem o ciclo com o tema “Cenário Econômico e o desenvolvimento dos municípios”, às 14h. No mesmo dia, Paul Ziulkoski, presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) falará sobre a Pauta Municipalista e o Pacto Federativo, contando com a participação do senador e pré-candidato ao governo de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB), e o prefeito de Olinda, Renildo Calheiros (PCdoB), representando a Frente Nacional de Prefeitos.

Na terça, segundo dia do encontro, experiências de gestão compartilhada com os consórcios, regimes próprios de previdência, meio ambiente, saúde, profissionalização e modernização da gestão, educação e captação de recursos estão entre os temas dos painéis. Na temática ‘Educação como base do desenvolvimento sustentável’, os debatedores serão: a presidente da Undime Nacional, Cleuza Repulho, o secretário de Educação do Estado, Ricardo Dantas, o deputado federal e pré-candidato a vice-governador de Pernambuco, Raul Henry (PMDB), e pelo Ministério da Educação, Binho Marques.  

Não ficarão de fora temas polêmicos como “A voz das ruas, a gestão pública e as eleições 2014”, com os jornalistas Magno Martins e Jamildo Melo, e o economista Maurício Romão, do Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau (IPMN). 

Já no último dia, a programação se encerra às 13h, ainda haverá palestra sobre o papel do legislativo com Guilherme Uchoa (PDT), Raul Jungmann (PPS), Fernando Bezerra Coelho (PSB) e Severino Farias. A última explanação será sobre o papel dos conselhos municipais, ações integradas de cidadania, as políticas públicas do Estado e o desenvolvimento dos municípios, com o vice-governador João Lyra Neto (PSB) e o presidente da Amupe, José Patriota (PSB).

Confira aqui a programação completa do Congresso. 

Práticas inovadoras – O Congresso será também oportunidade do público conhecer as práticas diferenciadas, inovadoras que os gestores estão fazendo em seus municípios. As melhores serão premiadas na quarta. Foram inscritos 79 projetos, vindo a maior parte da Região Agreste (28), seguido pelo Sertão (25), RMR (15) e Matas Sul e Norte (11). Foram selecionadas 33 práticas nas áreas de Educação, Meio Ambiente, Saúde, Assistência Social, Cultura, Segurança Pública, Geração de Trabalho e Renda e Gestão Pública. 

O governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) culpou o Governo Federal pela situação da educação no Estado. O líder do PSB voltou a mostrar insatisfação com a arrecadação de impostos e tocou novamente no assunto da necessidade do pacto federativo. Segundo o gestor, a União fica com a maior parte da verba e os Estados e municípios ficam limitados financeiramente para prestar a maior parte dos serviços essenciais para a população.

“É uma situação ainda mais absurda quando vemos que a arrecadação direta do Governo Federal corresponde a 25,3% do PIB, enquanto que a dos Estados é de apenas 8,7% e as dos Municípios, 1,9%. Ou seja, o Governo Federal fica com a maior parte dos impostos, mas são os governos estaduais e municipais que prestam a maior parte dos serviços essenciais à população, como Educação, Saúde, Segurança, Mobilidade etc”, disse o pessebista, nesta segunda-feira (10), por meio da sua conta no Facebook.

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A crítica de Eduardo Campos aconteceu um dia após a reportagem de uma emissora de televisão nacional mostrar a situação de descaso da educação em alguns locais do País. Junto com Maranhão e Alagoas, Pernambuco foi citado como uma das regiões mais carentes na infraestrutura das suas instituições escolares. Os municípios de Lagoa Grande, Petrolina e Jaboatão dos Guararapes foram relatados na matéria.

“(...) Só mudaremos definitivamente quando todos fizerem sua parte. Governo federal, Estados, Municípios e sociedade civil juntos num grande pacto pela educação. Porque ninguém aguenta mais adiar as soluções que o país precisa”, frisou Campos.

O provável candidato à presidência da República, senador Aécio Neves, afirmou, neste sábado (8), que os investimentos feitos pelo Governo Federal  – na gestão do PT, desde 2002 – em áreas como saúde e educação não são suficientes. Para ele é necessário agilizar um  novo Pacto Federativo ampliando a responsabilidade federal para o incentivo aos municípios. As declarações do tucano foram feitas após mais um encontro regional do PSDB, em São Carlos, São Paulo.

“O PT assumiu o governo há 11 anos e o governo federal participava com 56% de tudo que se investia em saúde, hoje apenas 45%. Quem paga o restante da conta? Os municípios e os estados. Na segurança pública, 87% de todo investimento feito no Brasil é de estados e municípios. O governo federal, que é quem mais tem, investe apenas 13%”, disse Aécio. “Queremos permitir que os municípios voltem a ter condições de enfrentar as suas dificuldades. O Brasil, na era PT, se transformou em um estado unitário. Apenas o governo federal pode fazer as coisas. O que queremos é uma gestão solidária, onde municípios e estados recuperem a sua capacidade de investimentos”, acrescentou. 

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Ao ser questionado como o PSDB pretende, caso assuma a presidência, garantir essa ampliação da autonomia dos municípios e estados, o senador pontuou que a discussão sobre o tema deverá iniciar no Congresso Nacional e tomar outros rumos com a ajuda das bancadas que estiverem aliadas ao governo. 

“Isso seria feito a partir de reformas no Congresso Nacional. Temas estão sendo discutidos e o governo não permite que eles avancem. Como, por exemplo, o aumento de 1 ou 2 pontos percentuais no Fundo de Participação para estados e municípios, o fim da tributação do PASEP entre entes federados, a renegociação da dívida dos estados. Essa é a agenda federativa que, infelizmente, o governo federal não deixa avançar”, disparou.

O presidenciável e governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), esteve entre os assuntos mais comentados no Twitter, nessa sexta-feira (7), durante o momento #EduardoResponde, no qual o pessebista interagiu com os internautas e respondeu questionamentos dos eleitores pelo microblog. Entre os assuntos comentados estavam os eixos da economia brasileira, o Pacto Federativo e a melhoria do serviço público. 

“Tenho dito que o país passa por uma crise de credibilidade, que atinge muito a economia, mas não apenas ela. É preciso recuperar compromissos com investidores e fazer nosso povo voltar a acreditar no Brasil”, afirmou Campos ao responder o internauta Carlos Alberto, que perguntou como o presidenciável pretende eliminar “a sensação de insegurança que o governo do PT trouxe para todo o País”.

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O governador comentou também sobre a relação do Planalto com o desenvolvimento do Produto Interno Bruto (PIB). Rodrigo Almeida perguntou a Campos “qual a relação do atual governo com o PIBinho (sic) brasileiro?”, indagou, complementado “se você fosse eleito o que faria para melhorar a nossa economia?”. O socialista garantiu que a relação do Governo com o “pibinho é toda”. “Se esse baixo crescimento não for revertido, as conquistas sociais serão jogadas fora”.

O pernambucano afirmou ainda que o governo “perdeu o timming” para a revisão do Pacto Federativo e elencou as prioridades da gestão, caso seja eleito. Para ele a preservação das conquistas das últimas décadas, a melhoria da qualidade do serviço público, o início de um ciclo de desenvolvimento sustentável, os investimentos em educação e um governo em longo prazo devem ser os principais eixos para nortear o comando do país. 

Se nas regiões Sul e Sudeste do País o governador Eduardo Campos (PSB) ainda é desconhecido, não se pode dizer o mesmo do Nordeste. Só este ano, o presidente do PSB recebeu o título de cidadão em cinco Estados da região. Alagoas, Bahia, Paraíba, Piauí e Sergipe concederam a honraria ao gestor.

Nesta “travessia” até a campanha eleitoral do próximo ano, onde provavelmente concorrerá a Presidência da República, Eduardo Campos sabe que é importante abranger seu campo eleitoral no Nordeste, região com segunda maior porcentagem de votos do País. O desafio é saber se até o pleito ele vai conseguir uma maior adesão nestes locais – a região também é conhecida como reduto eleitoral do PT.

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Caminhando em passos bem calculados, o governador utiliza o discurso do pacto federativo para atrair os parlamentares e líderes majoritários da região. A diminuição da arrecadação do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e do Fundo de Participação dos Estados (FPE) é um dos argumentos bastante utilizados pelo presidente do PSB e que agradam a maioria dos políticos e empresários locais.

No entanto, essa aproximação com os políticos da região pode contradizer outro argumento do governador: o fim “da velha política”. Depois que se aliou a ex-senadora Marina Silva (PSB), Eduardo Campos prega que a velha arte de governar no País deve ter um fim. O problema é que as alianças necessárias para o pleito de 2014 e, sobretudo, para aumentar o seu campo eleitoral, devem passar pelas relações com os anciões da política, e a Região Nordeste é repleta de pessoas públicas que praticam o velho e novo coronelismo. Resta saber como o líder pessebista vai utilizar sua estratégia eleitoral no resto do País sem ser “bombardeado” pelos seus principais adversários (PT e PSDB), por conta das possíveis coligações que serão feitas entre o PSB e outras legendas nos próximos meses.

 

Nesta terça-feira (29), durante a sessão especial do Senado que homenageou os 25 anos da Constituição Federal, o senador Armando Monteiro (PTB) relembrou a importância do Pacto Federativo e frisou que, entre as expressões de qualquer pacto, a mais importante é a que envolve a partilha de recursos. 

Armando reiterou a necessidade de redefinição do pacto na direção de se construir um sistema tributário que aponte para a perspectiva de promover a correção dos desníveis regionais. “Esses desníveis ameaçam o nosso próprio projeto de nação. Nós seremos um País mais forte na medida em que tenhamos uma federação menos desigual. Portanto, esse é o desafio”, afirmou, acrescentando que é preciso redefinir as bases dessa partilha, uma vez que há grande concentração de recursos nas mãos da União. “Isso implicará, necessariamente, em rever também as competências e os encargos dos três níveis da federação”, disse.

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Na cerimônia, foram condecorados com a Medalha Ulysses Guimarães todos os atuais senadores que participaram da Assembleia Nacional Constituinte e também os ex-presidentes da República, senador José Sarney, Luis Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso, este último não compareceu à sessão. Ao deixar o evento, Armando conversou com o ex-presidente Lula e cumprimentou-o pela honraria recebida. O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Nelson Jobim, e o relator-geral da Constituinte Bernardo Cabral, também constituintes à época, receberam a medalha, assim como o vice-presidente Michel Temer.

Durante a reunião da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE), nesta terça-feira (3), o senador Humberto Costa (PT) pediu mais agilidade no debate sobre o Pacto Federativo no Congresso Nacional e propôs a elaboração de um projeto conjunto que trate do refinanciamento da dívida dos Estados e da divisão do ICMS.

“Nós temos duas questões que precisam ser resolvidas com urgência: a questão do ICMS e a questão da renegociação das dívidas dos entes da Federação. Será que não é o momento de tentar discutir com o Congresso Nacional esses dois temas de forma conjunta? Porque quem ganha aqui pode perder ali e, ao final das contas, pode-se fazer uma situação de encontro de contas que não saiam aqui perdedores e vencedores”, defendeu o petista.

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Humberto também defendeu uma redefinição da política de desonerações que vem sendo feita no País. Segundo o senador, é necessário dar prioridade para os setores que empregam uma grande mão de obra. “Temos que identificar o efeito direto que essas desonerações que vêm sendo feitas e saber qual o impacto que elas têm especificamente sobre segmentos da economia e que tem um peso considerável no PIB ”, ressaltou o senador.

Pacto Federativo - Diz respeito a forma como são administrados os impostos arrecadados pela União. De acordo com a  constituição o Pacto aborda temas como a competência tributária da união, dos estados e municípios, além disso também discorre sobre encargos ou serviços públicos. 

O prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB), pediu ao presidente nacional do partido, Eduardo Campos, e ao líder da legenda na Câmara, deputado Beto Albuquerque (RS), que o PSB encabece também o movimento em defesa de um rearranjo do pacto federativo, aumentando a fatia do bolo reservada aos municípios dos impostos arrecadados no País.

"Esse é um tema essencial. A autoridade regional, os prefeitos, são os primeiros a serem cobrados num momento como esse", afirmou o prefeito, que conversou por telefone com o líder do partido na noite desta terça-feira, 25. "Defendi que o PSB deve assumir a questão do pacto federativo como uma bandeira."

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Para Jonas, o tema ficou ofuscado diante da discussão sobre o plebiscito para decidir sobre uma constituinte exclusiva. Prefeito da maior cidade do interior paulista, com mais de 1 milhões de habitantes e orçamento de R$ 3,7 bilhões, o pessebista defendeu que os municípios devem elevar sua participação no rateio do dinheiro de impostos, dos atuais 5%, para pelo menos 10%. "Isso já resolveria muitos problemas", disse o prefeito.

Atualmente, a União fica com 75% dos recursos arrecadados em impostos, estados com 25% e municípios com 5%. "O momento é adequado", defendeu Jonas. Alvo de protestos em sua cidade, ele reduziu a tarifa de R$

3,30 para R$ 3,00. O novo valor passou a vigorar segunda-feira, 24.

Sobre a proposta encabeçada pelo PSB no Congresso da emenda constitucional que prevê tarifa zero ao transporte público, Jonas preferiu não polemizar. "É um tema importante a ser discutido. Mas o partido é uma instância política. O projeto da deputa Luiz Erundina busca equiparar o transporte como direito fundamental", desconversou o prefeito.

 

Na reunião com os chefes do executivo municipal das capitais brasileiras o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), defendeu a criação do Fundo Nacional de Desenvolvimento dos Municípios por meio de um Projeto de Lei. O encontro agendado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB) e o presidente do senado Renan Calheiros (PMDB), aconteceu nesta quarta-feira (20), em Brasília.

A proposta do socialista é que o governo federal repasse por meio do Fundo Nacional duas parcelas do Fundo de Participação do Município (FPM) para investidos em infraestrutura. “Esse fundo iria fazer com que os municípios brasileiros fizessem investimentos ainda em 2013, um ano em que os municípios do Nordeste enfrentam uma dureza muito grande em função da seca”, destacou Geraldo Julio. O Fundo Nacional seria criado pelo Governo Federal através de um Projeto de Lei enviado ao Congresso.

No caso do Recife, os recursos somariam cerca de R$ 52 milhões, de um total de R$ 9 bilhões que seriam liberados pela União. Geraldo explicou que o fundo ficaria em vigência enquanto o Congresso Nacional não fechasse a discussão em torno de uma nova base de cálculo para o repasse de recursos através dos fundos de participação dos estados e dos municípios, FPE e FPM.

“Em 1988, quando a Constituição foi aprovada, 76% das receitas da União eram compartilhadas com estados e municípios. Hoje, esse percentual é de apenas 44%. Enquanto isso, as responsabilidades dos municípios aumentaram bastante neste período. Na saúde, por exemplo, os municípios eram responsáveis por 11% dos investimentos feitos há 25 anos e hoje esse percentual mais que dobrou, chegando a 29%", argumentou Geraldo Julio.

Para receber os recursos federais, cada cidade ficaria responsável por criar um fundo próprio através de uma lei municipal. Desta forma, o dinheiro seria aplicado exclusivamente em investimentos que alavanquem o desenvolvimento. "Os investimentos promoveriam a circulação de riquezas, gerando empregos e oportunidades para todas as cidades brasileiras", pontuou Geraldo, reforçando que as transferências devem ser acompanhadas pelos órgãos de controle.

Atendendo a um pedido do presidente da Câmara dos Deputados, o prefeito do Recife encaminhou mais informações sobre o projeto. Para Henrique Eduardo Alves, o evento promovido simboliza um grito dos municípios brasileiros por mais autonomia: "As cidades hoje se tornaram o primo paupérrimo do País e vivem um momento de aflição, pois não conseguem mais atender as demandas da população".

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Garantir mais investimentos e o equilíbrio fiscal para os municípios. É esse o objetivo das 18 propostas apresentadas pela Frente Nacional dos Prefeitos ao Congresso Nacional. A reunião foi realizada nesta quarta-feira (20), numa iniciativa dos presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e Renan Calheiros (PMDB-AL), que também tiveram um encontro com governadores na semana passada.

Na pauta dos prefeitos, muitas questões também abordadas pelos governadores. O que todos querem é potencializar os investimentos e reduzir as dívidas com a União. Para o presidente da Frente Nacional de Prefeitos, João Coser, uma das necessidades incluir a arrecadação da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Confins) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) na base de cálculo dos Fundos de Participação dos Estados (FPE) e dos Municípios (FPM). “Ampliar a base para a formação do FPM permitirá que os municípios tenham mais arrecadação. Isso será importante especialmente para os estados do Nordeste”, explicou.

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O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), defendeu o limite de endividamento dos municípios. O prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), também quer a melhoria da situação fiscal das prefeituras. "É preciso rever os juros que estão sendo cobrados aos municípios para o pagamento de dívidas, porque boa parte das receitas está sendo usada para pagamento dessas dívidas, quando poderiam viabilizar mais investimentos de infraestrutura, mobilidade, saneamento, saúde, educação, que estão sob a responsabilidade dos municípios brasileiros", frisou.

O prefeito de Salvador, Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM), também pediu mais recursos para a saúde. "Mesmo que as prefeituras invistam os 15% das receitas na área, assim como determina a lei, esse montante não dá conta da demanda. Não adianta, por exemplo, implantar UPAs [Unidades de Pronto Atendimento], se não tiver como custeá-las", frisou.

Outro serviço público entrou na pauta dos prefeitos: transporte. O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), defendeu a proposta de desoneração do transporte público e a criação de um novo tributo para subsidiar parte do custo da passagem do transporte público a partir do consumo do álcool e da gasolina. ACMN Neto também tocou nesse assunto. "O transporte coletivo está estrangulado em todas as capitais. Precisamos de investimentos vultosos para melhorar a mobilidade das cidades, mas não podemos fazer isso forçando um aumento nas tarifas", salientou.

Os prefeitos das capitais brasileiras se reuniram, nesta quarta-feira (20), no Congresso Nacional para apresentar aos deputados e senadores uma pauta de reivindicações a serem consideradas durante a reformulação do pacto federativo. A Carta dos Prefeitos tem 18 itens, número bem maior que as quatro sugestões feitas pelos governadores na reunião da semana passada. "Nós já esperávamos um número maior, porque os municípios são os primos paupérrimos na nação", disse o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

Durante pronunciamento, o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), defendeu a melhoria da situação fiscal das prefeituras. "É preciso rever os juros que estão sendo cobrados aos municípios para o pagamento de dívidas, porque boa parte das receitas está sendo usada para pagamento dessas dívidas, quando poderiam  viabilizar mais investimentos de infraestrutura, mobilidade, saneamento, saúde, educação, que estão sob a responsabilidade dos municípios brasileiros", frisou.

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Segundo ele, neste ano, do montante dos recursos da Prefeitura do Recife, R$ 138 milhões serão usados para pagamentos de juros e encargos, sendo R$ 130 milhões para a União. Ficarão apenas R$ 110 milhões para serem investidos na cidade. "Mais da metade dos recursos próprios é para pagar dívidas", frisou. Ele também destacou que é necessário haver uma redistribuição dos recursos. "Há 25 anos, quando a Constituição foi aprovada, 76% das receitas da União iam pra os estados e municípios. Hoje, esse percentual é de apenas 46%,  enquanto a responsabilidade dos municípios só aumentou".

Geraldo também pediu pressa na tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 172/2012, de autoria do deputado Mendonça Filho (DEM)-PE), que altera o artigo 160 da Constituição Federal impedindo a criação de novos encargos se não forem previstos repasses financeiros necessários ao custeio. A matéria também foi citada na semana passada pelos governadores como prioridade para votação.

Os prefeitos das capitais brasileiras estão reunidos, nesta quarta-feira (20), no Congresso Nacional para uma reunião com os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). O foco da discussão é o pacto federativo e o que os prefeitos acreditam que deve ser priorizado pelos parlamentares.

Assim como fizeram os governadores na semana passada, a Frente Nacional dos Prefeitos deve apresentar quatro principais pontos de interesse dos chefes municipais do Executivo.

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O prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), garantiu que a pauta terá foco financeiro. "A Frente coloca como principais pontos os subsídios para melhorar o transporte publico nas regiões metropolitanas, a desoneração das nossas receitas com o PIS/Pasep, a dívida dos estados e os juros que estão sendo cobrados e a mudança do patamar de financiamento da Resolução 43 do Senado, para alterar o limite de saque de 16% para 30%", explicou.

Para ele, a agilidade do Congresso Nacional poderá facilitar a gestão nos municípios e viabilizar os investimentos de infraestrutura, mobilidade, saneamento, saúde, educação, que estão sob a responsabilidade dos municípios brasileiros. "Tendo uma decisão rápida, isso pode gerar efeitos financeiros para os municípios ainda neste ano", frisou.

Na reunião não serão destacados problemas pontuais de cada município. Henrique Alves e Renan Calheiros solicitaram que os prefeitos fossem objetivos e apresentassem propostas que englobassem questões importantes para todas as cidades. "O mais importante é discutir o pacto federativo como um todo, responsabilidades e fontes de recursos para cumprir com essas responsabilidades", salientou. "Há 25 anos, quando a Constituição foi aprovada, 76% das receitas da União iam pra os estados e municipios. Hoje, esse percentual é de apenas 46%,  enquanto a responsabilidade dos municípios só aumentou".

"Todas as medidas que possam melhorar a distribuição de recursos, as fontes de recursos entre as esferas do país e chegando mais aos municípios são benéficas", finalizou ele.

De acordo com Renan Calheiros, o Fundo de Participação dos Estados (FPE) e dos Municípios (FPM) poderá entrar na pauta do Congresso já na próxima semana, depois que for aprovador o caráter de urgência.

Além de Geraldo, estão presentes os prefeitos de Aracaju (SE), Belo Horizonte (MG), Boa Vista (RR), Fortaleza (CE), Macapá (AP), Manaus (AM), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Paulo (SP), Teresina (PI) e Vitória (ES).

O prefeito do Recife Geraldo Julio (PSB) e mais outros oito gestores municipais participarão, nesta quarta-feira (20), em Brasília, de uma reunião com o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB) às 11h. O objetivo do encontro, que também contará com a presença de representantes do Senado Federal, é dar prosseguimento às discussões sobre um novo pacto federativo, iniciadas com os governadores na semana passada. O evento acontecerá na Câmara Federal.

No encontro, os prefeitos deverão apresentar quatro principais pontos que, na ótica deles, precisam ser avaliados pelos parlamentares. O pacto federativo já foi tema também de uma reunião ocorrida com 23 governadores brasileiros, semana passada. 

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Além de Geraldo Julio, estarão presentes no evento os prefeitos de Vitória, Teresina, Rio de Janeiro, Natal, Porto Alegre, Aracaju, São Paulo e Palmas.

 

 

Prefeitos de capitais participarão quarta-feira (20), às 11 horas, de um encontro com os presidentes do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e líderes partidários do Legislativo para discutir o pacto federativo. A previsão é que os prefeitos apresentem aos parlamentares uma pauta de sugestões de projetos que são de maior interesse das prefeituras no Parlamento.

Na semana passada, governadores apresentaram ao Congresso uma agenda mínima de propostas legislativas que poderia, na opinião deles, reequilibrar as contas públicas e retomar a capacidade de investimentos dos governos dos Estados. Os governadores defenderam quatro pontos principais: a mudança do indexador das dívidas dos governos estaduais com o federal (o mais importante deles), a aprovação de uma proposta de emenda constitucional (PEC) que proíbe a criação de novas despesas para administrações estaduais sem as respectivas receitas, a inclusão das contribuições na base de cálculo do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e a extinção do pagamento do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) para o Poder Executivo federal.

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