Tópicos | passe livre

O Movimento Passe Livre (MPL) está organizando diversos atos pelo Brasil para protestar contra os aumentos nas passagens do transporte público.

No Rio de Janeiro, o MPL organiza para esta segunda-feira, 5, o 4º Encontro Contra o Aumento da Passagem no Largo de São Francisco, no Centro, às 18h, segundo texto no Facebook do grupo. No convite publicado na rede social, constavam às 14h deste domingo, 4, a confirmação de participação de 4.662 pessoas no evento. O ato ganhou força depois de o prefeito Eduardo Paes anunciar que a tarifa dos ônibus municipais aumentaria de R$ 3,00 para R$ 3,40 a partir de ontem (sábado).

##RECOMENDA##

Também nesta segunda-feira, 5, o MPL em São Paulo vai realizar o que chama, em sua página no Facebook, de "Aula Pública Contra a Tarifa". A mobilização vai ocorrer em frente à prefeitura da capital paulista às 17h.

Na quarta-feira, 7, o movimento na cidade de Joinville, em Santa Catarina, organiza um ato contra o aumento da tarifa para R$ 3,70. Na segunda maior cidade catarinense, o evento está marcado para as 18h em frente à Praça da Bandeira. Cerca de 600 pessoas confirmaram no convite feito no Facebook que irão comparecer.

No mesmo dia 7, o MPL em Salvador organiza o 1º Ato Contra o Aumento para as 14h, no Campo Grande. "Se a tarifa aumentar, Salvador vai parar" é o lema que consta no convite, que registra 948 pessoas.

Em São Paulo está previsto mais um evento, na sexta-feira 9. O MPL programa um ato para as 17h em frente ao Theatro Municipal contra o provável aumento nas tarifas de ônibus, metrô e trem. "O prefeito Fernando Haddad já confirmou que a tarifa de ônibus em São Paulo vai aumentar no início de janeiro. O governador Geraldo Alckmin, por sua vez, afirmou que as passagens do Metrô e da CPTM devem subir junto", afirma a nota do grupo publicada no Facebook.

Na página do evento na rede social, até a tarde deste domingo cerca de 25 mil pessoas haviam confirmado presença ao ato e à aula na cidade.

Estudantes da Rede Municipal de Ensino do Recife já são beneficiados com o passe livre nos ônibus públicos da capital pernambucana. O benefício, inclusive, é pauta de inúmeros protestos estudantis que acontecem no Brasil, porém, quase nenhuma cidade proporciona o bônus. Entretanto, pelo menos no projeto de lei das deputadas Sandra Rosado (PSB-RN) e Keiko Ota (PSB-SP), alunos de todo o País poderão entrar e sair dos coletivos sem nenhum custo, caso a proposta seja aprovada.

O projeto, que recebe análise da Câmara dos Deputados, prevê a criação do Fundo Nacional do Passe Livre, com o objetivo de garantir a gratuidade para os estudantes no transporte coletivo urbano. Segundo informações da Agência Câmara de Notícias, atualmente, não existe uma lei que aborde o tema em âmbito nacional. O que existem são iniciativas, como a do Recife, que funcionam em estados e cidades, levando em consideração as características de cada região.

##RECOMENDA##

De acordo com a proposta, serão beneficiados alunos dos níveis fundamental, médio, graduação e acompanhantes das crianças matriculadas em creches ou na pré-escola. Ainda segundo o projeto, a norma vai valer apenas para deslocamentos nos dias letivos.

Os recursos financeiros, caso a proposta seja sancionada, serão oriundos do Tesouro Nacional, dos royalties do petróleo, do Fundo Social, entre outras fontes financeiras. O projeto já está em caráter conclusivo e ainda receberá análise das comissões de Educação, Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania.

Com informações da Agência Câmara de Notícias

O Movimento Passe Livre (MPL), entidade que luta pela gratuitade do transporte público em todo o País e protagonizou os protestos de junho de 2013, publicou nota nesta sexta-feira, 19, criticando a "tarifa zero" no transporte aos estudantes carentes de São Paulo. A medida foi aprovada na Câmara nesta semana e poderá tornar gratuitas as viagens de ônibus a todos os estudantes de escola pública, além dos alunos de escola privada de baixa renda.

"Sem dúvidas essa medida é mais um resultado da luta da população da cidade, que tomou as ruas em junho de 2013. Mas é insuficiente", afirmou o texto, divulgado à noite no site do MPL.

##RECOMENDA##

Para o movimento, não basta garantir passagens para a escola ou a universidade, já que a educação "não se limita à experiência escolar. Educação também significa ir a espaços culturais, conhecer bairros diferentes dos nossos e, fundamentalmente, experimentar a liberdade e a responsabilidade de poder ir para onde quisermos".

Quando falou pela primeira vez sobre a medida, o prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) fez menção ao MPL ao dizer que "o movimento não precisa fazer" perguntas sobre a origem do dinheiro que custeará as passagens.

"Tudo bem que o movimento não precisa fazer (esta pergunta), mas o gestor público tem que responder, da onde ele vai tirar os recursos para aumentar o subsidio à tarifa".

Veja a íntegra da nota do MPL:

Desde meados de novembro circulam rumores sobre uma nova tentativa de aumento na tarifa de ônibus na cidade, que poderia chegar a R$ 3,50. Há poucos dias, a imprensa divulgou que o aumento poderia ser aplicado só no pagamento em dinheiro e que viria acompanhado de um "pacote de bondades", incluindo uma "tarifa zero" para estudantes de baixa renda. Na calada da noite desta quinta (18), a Câmara Municipal aprovou um projeto de lei que prevê essa "tarifa zero", mas sem especificar do que se trata, quem será considerado de baixa renda e quais as burocracias que estudantes terão de enfrentar para ter o benefício. Sem dúvidas essa medida é mais um resultado da luta da população da cidade, que tomou as ruas em junho de 2013. Mas é insuficiente.

As declarações de Haddad sugerem que essa "tarifa zero" para estudantes de baixa renda será, na verdade, um passe livre estudantil, com número de viagens limitado ao trajeto casa-escola-casa. O próprio prefeito declarou que pagar para ir à escola "colide" com o princípio de que a educação deve ser pública - por isso mesmo não faz sentido restringir a um grupo o direito de todas e todos a um transporte público de verdade. Isso é transformar esse direito em mais um benefício, concedido pelo governo com critérios ainda muito vagos.

E, como ex-ministro da educação, o prefeito sabe que ela não se limita à experiência escolar. Educação também significa ir a espaços culturais, conhecer bairros diferentes dos nossos e, fundamentalmente, experimentar a liberdade e a responsabilidade de poder ir para onde quisermos. Para ser "tarifa zero", esse passe estudantil terá que ser irrestrito, para quantas viagens se fizerem necessárias.

Mais do que isso: assim como a cobrança de tarifa no transporte colide com a noção de educação pública de verdade, ela colide também com a saúde pública, a cultura para todos, com parques públicos, com uma cidade que exista para quem a constrói todos os dias. Afinal, uma cidade só existe para quem pode se movimentar por ela.

Um novo aumento irá excluir ainda mais gente do transporte coletivo - e da cidade. E não é porque um trabalhador recebe vale-transporte que ele não sentirá o impacto: o aumento restringe ainda mais a sua mobilidade à ida e vinda do trabalho e fecha as portas da cidade para qualquer outra atividade. Mas na visão dos patrões, que se supõem donos da cidade, bem representada pelas declarações do prefeito, ninguém tem que sair da periferia se não for para trabalhar ou, se tiver dinheiro, para consumir.

Se a tarifa aumentar apenas para os pagamentos em dinheiro, o que vai acontecer quando o Bilhete Único estiver "sem sistema"? Teremos que pagar a tarifa mais cara, com aumento? Ou o governo nos garante que, havendo queda de sistema, as catracas serão liberadas? O aumento da tarifa em dinheiro é o aumento da exclusão das pessoas mais pobres, aquelas que não conseguem arcar com os custos e a burocracia de comprar o Bilhete e mantê-lo carregado. São elas que pagariam a tarifa mais cara em dinheiro?

Os jornais afirmam, com a maior naturalidade, que o aumento irá acompanhar a inflação do período. Mas um direito pode ser medido pela inflação? Se os custos de operação do transporte acompanham a inflação, isso não significa que o preço da passagem tenha que fazer o mesmo. Esses custos não podem depender da cobrança de uma tarifa para quem usa o transporte coletivo. É injusto cobrar mais de quem usa mais se os ônibus, o metrô e os trens são fundamentais para toda a cidade funcionar: sem eles, como ficaria o trânsito? Como os trabalhadores chegariam no trabalho, do qual toda a sociedade depende?

Transporte não é mercadoria. E seu custo tem que ser pago pelo conjunto da sociedade de forma progressiva. Quem tem mais dinheiro deve pagar mais, quem tem menos pagar menos e quem não tem dinheiro não pagar nada.

E não precisamos perguntar de onde viria o dinheiro para uma eventual Tarifa Zero, porque essa é, antes de tudo, uma decisão política. Se o prefeito acredita que, com o vale-transporte, o subsídio pago pela prefeitura para manter a tarifa se torna um "subsídio para os empregadores", porque não cobrar uma parte dos custos do transporte diretamente dos patrões (e sem os 6% descontados do salário)? As soluções técnicas virão e poderão ser debatidas assim que a Prefeitura tiver a coragem de tomar uma decisão política.

A auditoria internacional contratada pelo governo municipal demonstrou o que todo mundo que anda de ônibus já sabia: as empresas do transporte, controladas por umas poucas famílias, lucram milhões em cima do sofrimento da população.

Faltam itens obrigatórios nos ônibus, empresários recebem por viagens não realizadas, os preços são superfaturados, os ônibus são mais velhos do que o permitido, a lotação é acima da recomendada… Segundo a SP Trans, acabar com as fraudes da máfia dos transportes e reduzir seu lucro exorbitante (que em alguns casos passa dos 50%), entre outras medidas, seria suficiente para manter o preço da tarifa - ou até reduzi-lo.

E não custa lembrar dos custos do próprio sistema de cobrança de tarifa: boa parte do que pagamos serve apenas para sustentar a existência dos cartões e das catracas, com toda a burocracia falha de cadastro e os postos de venda. Além disso, a notícia do corte de custos através da redução de funcionários nos ônibus não pode transformar-se em mais desemprego - desde o começo do ano mais de 600 trabalhadores foram demitidos. Esperamos que caso seja efetivada tal medida, todas as medidas de segurança no tráfego dos ônibus estejam plenamente garantidas, e os funcionários sejam relocados em funções melhores ou equivalentes dentro dos serviços do transporte municipal.

Talvez a Prefeitura imagine que o passe livre para estudantes de baixa renda sirva para desmobilizar a luta. Então se engana. A luta por transporte não se restringe a uma ou outra categoria: ela é de toda população trabalhadora da cidade, que depende da condução para viver e enfrenta diariamente a humilhação coletiva nos ônibus e trens. Essa nova medida é mais um resultado da pressão da luta, como foi a própria revogação dos 20 centavos, a expansão das faixas de ônibus muito além do planejado e a auditoria do lucro das empresas.

Mas ainda não se chegou ao fundamental: enquanto o transporte continuar sendo tratado como mercadoria e enquanto houver tarifa e aumentos, haverá luta da população, se organizando e resistindo em cada canto da cidade!

Não aceitaremos nenhum centavo a mais; agora é de R$ 3 para baixo, até zerar!

A luta segue até tarifa zero para todas e todos!

Contra qualquer aumento!

Os alunos da Rede Municipal de Ensino do Recife, do 6º ao 9º ano das 36 escolas de ensino fundamental II, começam a utilizar o Passe Livre Recife nesta quarta-feira (1°). O benefício foi disponibilizado para os alunos que compareceram ao Posto de Atendimento do VEM para fazer o cadastro. Quem ainda não efetuou o cadastro pode emitir o cartão, mas só poderá usufruir do benefício em novembro, caso emitam o documento até o dia 20 de outubro.

O benefício é oferecido para aproximadamente 14 mil estudantes que residem na capital pernambucana. No início de cada mês, eles receberão automaticamente o crédito correspondente a 70 viagens mensais no valor de meia passagem da tarifa do Anel A (R$ 1,07). O cartão não poderá ser utilizado mais de quatro vezes por dia. Os créditos expiram em 180 dias, como ocorre com todo VEM. Os alunos poderão usufruir do Passe Livre Recife em todos os dias da semana, inclusive sábados, domingos, feriados e até mesmo durante as férias escolares.

##RECOMENDA##

Os alunos que ainda não fizeram o cadastro poderão comparecer ao Posto de Atendimento do VEM, localizado na Rua da Soledade, 259, bairro da Boa Vista, área central do Recife, munidos de CPF, certidão de nascimento ou documento de identificação com foto, que pode ser carteira de identidade ou carteira de estudante, além de comprovante de residência. O horário de funcionamento é das 8h30 às 17h30, de segunda a sexta-feira. Caso os estudantes tenham alguma dúvida, devem procurar a diretoria da escola em que estuda.

Passe livre e educação em tempo integral. Esses são duas das principais propostas da candidata da coligação Unidos pela Brasil à Presidência da República, Marina Silva (PSB). No programa de rádio desta terça-feira (16), ela também falou como pretende melhorar a qualidade do serviço prestado na saúde pública.

Desde o ano passado, após as manifestações que tomaram conta do país, a ideia de gratuidade do transporte público para os estudantes tem ganhado destaque no cenário político.  Para a presidenciável, o passe livre representa um “apoio à educação”, por isso ela defende o aumento imediato de 23,5% para 25,5% nos recursos transferidos às prefeituras pelo Fundo de Participação dos Municípios (FPM), para dar condições de investimento na mobilidade urbana e custeio do passe livre. A parceria também será firmada com os estados.

##RECOMENDA##

“Vamos começar pelas escolas públicas com alunos do ensino médio, juntando recursos do governo federal e dos estados. A partir daí, vamos ampliar para todos os alunos”, explicou a socialista. O programa de governo da coligação prevê a criação de uma ação específica para implementar a proposta gradualmente, beneficiando, em primeiro lugar, os alunos de baixa renda não atendidos pelo transporte escolar gratuito e matriculados em escolas públicas de Educação Básica ou em cursos superiores por meio de programas como o Prouni e o Fies.

A escola de tempo integral também é um dos destaques na campanha da socialista. “As pesquisas mostram que quanto mais tempo na escola, mais a criança e o jovem aprendem. O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, fez mais escolas em tempo integral que São Paulo, Minas e Rio de Janeiro juntos. Quando existe determinação, capacidade de gestão, as coisas acontecem”, frisou.

Além de aumentar a carga horária, a ideia é reestruturar o programa Mais Educação para transformá-lo em política de Estado, mapear as boas práticas, firmar parcerias com universidades para formação e capacitação dos professores, melhorar a infraestrutura e reformular o currículo.

Saúde

Marina Silva também destacou a área no guia eleitoral. Sem citar nomes nem programas de governo, ela disse que o “atendimento na saúde é um questão que não pode ser resolvida de maneira paliativa”. “Os recursos devem chegar para os nossos hospitais, postos de saúde, e também para medicamentos, exames e atendimentos de especialidade”. Para isso, ela defendeu a aprovação de um projeto de lei que destine 10% da arrecadação para a saúde.

A retirada do Cartão VEM deve ser feita até o dia 19 deste mês pelos estudantes da Rede Municipal de Ensino do Recife. O procedimento e direcionado para aqueles que têm direito ao Passe Livre, já com possibilidade de uso no mês de outubro. Segundo a Secretaria de Educação, os alunos que não fizerem o VEM até a data informada anteriormente apenas poderão utilizar as 70 passagens em novembro.

A partir desta segunda-feira (15), estudantes do 6º ao 9º ano devem se dirigir ao Posto de Atendimento do VEM, localizada na Rua da Soledade, 259, no bairro da Boa Vista, área central do Recife. Quem ainda não fez o cadastro precisa ir até o Posto e entregar a documentação necessária, além de tirar foto e cadastrar as impressões digitais para biometria. Os documentos pedidos são CPF, certidão de nascimento ou documento de identificação com foto (carteira de identidade ou carteira de estudante) e comprovante de residência (este último pode ser em nome do pai ou responsável). O horário de funcionamento do Posto é das 8h30 às 17h30.

##RECOMENDA##

Cerca de 10 mil alunos da Rede Municipal têm direito ao benefício. De acordo com a Secretaria de Educação, no início de cada mês eles receberão crédito que corresponde a 70 viagens mensais no valor de meia passagem da tarifa no Anel A (R$ 1,07). O cartão VEM não poderá ser utilizado mais de quatro vezes por dia e os créditos expiram em 180 dias. O uso das passagens pode ocorrer durante todos os dias da semana, bem como em feriados e durante as férias escolares.

O investimento da Prefeitura do Recife no Passe Livre é de R$ 1 milhão por mês. O montante representa uma economia mensal de R$ 74,90 para cada família.

A partir do mês de agosto 14 mil estudantes do 6º ao 9º ano, da Rede Pública de Ensino do Recife, serão cadastrados para ter o direito ao Passe Livre. O benefício disponibilizará aos alunos 70 passagens mensais, gratuitamente. O cronograma foi anunciado pelo prefeito Geraldo Julio na tarde desta segunda-feira (28) em seu gabinete, formalizando mais um compromisso do plano de governo.

A proposta tem como finalidade garantir a gratuidade no Sistema Público de Transporte de Passageiros para os jovens estudantes, que além da garantia do acesso à escola, também poderão se deslocar nos fins de semana a equipamentos culturais, atividades recreativas e de lazer. De autoria do Executivo Municipal, o projeto tem um investimento da ordem de R$ 1 milhão por mês, oriunda do Tesouro Municipal.

##RECOMENDA##

De acordo com o prefeito do Recife, Geraldo Julio, a capital pernambucana é a primeira cidade a tornar o Passe Livre uma realidade. "Não conheço outra cidade que tenha o Passe Livre para os estudantes de escolas municipais. Aqui no Recife inauguramos esta realidade que ajudará aos jovens no deslocamento para a escola, além de outras atividades nos fins de semana", declarou o gestor, segundo informações da assessoria de imprensa.

O gestor ainda reforçou que a implementação do Passe Livre vai colaborar com a redução da evasão escolar e vai contribuir para economia das famílias de baixa renda, com a redução de R$ 567,60 de gasto por ano, ou R$ 47,30 por mês (meia passagem) por cada filho matriculado, "As famílias vão economizar  o que se equipara a quase 80% de um salário mínimo", afirmou. Já no mês de agosto os alunos da Rede Municipal de Ensino do Recife poderão se cadastrar para receber o benefício. Em setembro, os cartões de passagens serão fabricados e começam a ser distribuídos no mês de outubro.

Já o secretário de educação, Jorge Vieira, disse que a novidade é que os alunos carregarão o cartão eletrônico nos ônibus, e não nas escolas. "Os alunos terão os cartões recarregados automaticamente quando entrarem nos coletivos no início de cada mês", explicou Vieira, conforme assessoria.

O prefeito  do Recife, Geraldo Julio (PSB), sanciona, nesta segunda-feira (28), a Lei do Passe Livre. A nova legislação deve garantir que seja implantado a gratuidade do Sistema de Transporte Público de Passageiros para os alunos do 6º ao 9º ano da rede de ensino municipal. O ato de sanção acontecerá na sede da Prefeitura, às 15. 

O Projeto de Lei foi aprovado pela Câmara de Vereadores do Recife antes do recesso parlamentar, no último dia 2. A proposta do Executivo foi encaminhado a Casa José Mariano no dia 20 de maio e teve o trâmite acelerado para amenizar possíveis protestos e fazendo com que assim a iniciativa fosse usada como vitrine para as campanhas socialistas deste ano

##RECOMENDA##

Apesar de não ter agradado os defensores da implantação do Passe Livre, a estimativa é que sejam beneficiados cerca de 14 mil alunos recifenses. Com o investimento, a PCR deverá gastar R$ 1,053 milhão. De acordo com a gestão, a nova Lei "vai colaborar com a redução da evasão escolar e vai contribuir para economia das famílias de baixa renda".

A Frente de Luta pelo Transporte Público de Pernambuco questionou, em nota, uma das últimas promessas de campanha do presidenciável e ex-governador, Eduardo Campos (PSB), sobre a implantação do Passe Livre para estudantes no Brasil. Segundo o movimento, liderado por estudantes, Campos “nunca” promoveu discussão sobre o tema. Para eles “soa como oportunismo eleitoral e merece todo descrédito da população”. 

No documento, a Frente de Luta alerta que o projeto da Prefeitura do Recife, administrada pelo PSB, aprovado pela Câmara dos Vereadores no início deste mês e concede a livre circulação dos estudantes “é bastante limitado e foi feito sem ouvir uma única vez os representantes da juventude e dos estudantes na cidade”. 

##RECOMENDA##

O movimento estudantil realizou, em 2013, 22 protestos de rua, uma ocupação da Câmara Municipal e do Consórcio Grande Recife. Na ocasião eles levaram uma carta aberta para o governo com 13 reivindicações. 

Veja a nota na íntegra:

No Governo Eduardo Campos, nunca houve discussão sobre Passe Livre!

Nós da Frente de Luta pelo Transporte Público de Pernambuco, movimento que reúne diversas entidades estudantis, de trabalhadores, usuários do transporte e da juventude em geral, vimos por meio desta demonstrar nossa estranheza e perplexidade com as afirmações de Eduardo Campos na sabatina promovida pela Folha de São Paulo.

O candidato à presidência da República pelo PSB, durante seus quase 8 anos de governo nunca abriu ou promoveu discussão acerca do Passe Livre Estudantil em Pernambuco. Desde que assumiu o governo, já naquela época com o discurso de democratizar a gestão do Transporte Público criou o Consórcio Grande Recife em lugar da antiga EMTU – Empresa Metropolitana de Transporte Urbano, no entanto na prática não vimos mudanças concretas na política do Transporte. Os usuários continuaram não sendo ouvidos para as decisões e o Grande Recife continuou com a mesma estruturação de loteamento de cargos de sua ampla aliança política no Estado de Pernambuco. Não à toa que é uníssona na sociedade pernambucana a crítica ao modelo de expansão do Transporte feito exclusivamente por Terminais Integrados (quem utiliza diariamente, os chama de “currais” integrados, pois o povo é tratado como porco) em detrimento de uma integração temporal por bilhetagem eletrônica, ainda uníssono é o descontentamento com a não unificação das tarifas, onde temos ônibus com menor distância com preço de passagens mais caras do que outros com maior distância. 

Tudo isto demonstra uma irracionalidade no atual sistema de transporte na Região Metropolitana do Recife (administrado pelo Governo do Estado) que vem sendo denunciada ao longo dos últimos anos e foi motivo de uma carta aberta endereçada pessoalmente ao então governador, Eduardo Campos, onde apresentamos 13 pontos, no meio das manifestações do ano passado, que igualmente sequer obtivemos resposta. Outro ponto que nós juntamente com outros diversos movimentos sociais temos reivindicado como desdobramento do direito social ao transporte (Proposta de Emenda Constitucional da Deputada Luiza Erundina do PSB – partido de Eduardo Campos!) é o Passe Livre Estudantil e para os trabalhador@s desempregados/as. 

Só ano passado realizamos cerca de 22 protestos, ações de rua, ocupação da Câmara Municipal, do Consórcio Grande Recife, e fomos recebidos apenas uma vez pelo segundo escalão do Governo (o então subsecretário da Casa Civil, Marcelo Canuto e o presidente do Consórcio Grande Recife, Nelson Menezes) que em resposta aos 13 pontos esposados na carta aberta endereçada ao Governador, nos afirmou que nenhum daqueles pontos era de interesse do governo e nos mandou procurar as “Conferências Municipais e Regional do Transporte” para que pudéssemos apresentar nossas propostas. Tal atitude já revela de maneira clara que a gestão de Eduardo Campos não teve/tem nenhum interesse em discutir a temática do Passe Livre. Ainda assim, procuramos acompanhar as conferências, mas para não surpresa nossa (como de costume na atual gestão) as mesmas em sua maioria não aconteceram. 

A resposta ao pleito da juventude foi uma dura repressão por parte do Governo Eduardo Campos, onde protestos pacíficos sofreram constantemente tentativas de sufoco por parte da Polícia Militar de Pernambuco, onde militantes foram indiciados, onde o DCE da UNICAP foi invadido pela PM em uma reunião do movimento... A prova é tanta que o então secretário de Defesa Social, Wilson Damázio, não aguentou a pressão dos organismos internacionais, nacionais e regionais de defesa dos Direitos Humanos e pediu exoneração do cargo.

Neste ínterim, a proposta de Passe Livre a ser executava em uma eventual eleição de Eduardo Campos para Presidente da República soa como oportunismo eleitoral e merece todo descrédito da população pernambucana, sabedora que em nenhum momento houve um lampejo sequer para adotar o Passe Livre em Pernambuco.

Ainda assim, o presidenciável do PSB tenta confundir o cidadão brasileiro ao apontar que em Recife, temos “Passe Livre”. Antes de mais nada, importante não subestimar a inteligência do povo, Eduardo Campos não era prefeito do Recife, era governador do Estado. Em segundo lugar, quando a prefeitura apresentou a proposta de Passe Livre a ser aprovada na Câmara Municipal, Eduardo Campos sequer era mais governador. E em terceiro e mais importante, o referido projeto da prefeitura é bastante limitado e foi feito sem ouvir uma única vez os representantes da juventude e dos estudantes na cidade. Lembrando que a Câmara Municipal tinha construído uma comissão especial, formada por vereadores e representantes da sociedade, logo após a ocupação do prédio público com intuito de elaborar um projeto, mas o que vimos foi um verdadeiro atropelo e a nossa não participação neste processo, tanto que os vereadores da oposição se retiraram da Comissão.

Por outro lado, a redução das passagens propagada por Eduardo Campos foi um mero repasse da desoneração da PIS/COFINS (imposto federal) levado a cabo pelo governo federal, e que ainda assim não foi feito de maneira proporcional em todas as tarifas de ônibus (ou seja, foi estipulado um valor de 10 centavos e reduzido estes valor de todos os anéis – A, B, D e G – quando na verdade a redução era para ser proporcional em cima de cada valor de passagem).

Ante o exposto, vimos através desta nota esclarecer que em Pernambuco não há Passe Livre e que Eduardo Campos em nenhum momento, como governador, encaminhou ou aprofundou a discussão sobre tal temática, sendo assim merece descrédito e repulsa a utilização de um direito social - reivindicado com muita luta, suor e com muito gás lacrimogênio, balas de borracha e spray de pimenta no rosto da juventude – como um discurso puramente eleitoreiro!

O prefeito de Igarassu, Mário Ricardo (PTB), assinou um decreto para viabilizar o projeto Passe Livre no município. Com a medida, estudantes de baixa renda matriculados em cursos técnicos e de nível superior, que habitam na cidade e estão inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (Cadúnico), terão acesso ao benefício.

A medida foi sugerida pelo Movimento Estudantil de Igarassu em parceria com a Coordenadoria da Juventude da Prefeitura. Com o Passe Livre, os alunos vão ganhar um cartão no valor de R$ 74 ou R$ 148 mensais para circular em toda a Região Metropolitana do Recife.

##RECOMENDA##

Os beneficiários têm, obrigatoriamente, que ter uma frequência escolar mínima de 70% e aprovação de 80% das matérias cursadas no período.

O projeto que prevê o Passe Livre para estudantes do 6º ao 9º ano da rede municipal foi aprovado por unanimidade nesta quarta-feira (2). O PL irá beneficiar cerca de 14 mil estudantes do 6° ao 9° ano da rede municipal de ensino, que receberão 70 passagens mensais.

O líder da oposição, Raul Jungmann (PPS) levou uma emenda para votação, vinculando a concessão do benefício à frequência escola, mas a proposta foi rejeitada. Já o vereador Osmar Ricardo (PT) afirmou que tem um projeto semelhante e que vai levar a discussão.  Ele defende que o passe livre seja concedido para todos os estudantes da rede municipal , inclusive universitários, e atender também aos desempregados.

##RECOMENDA##

O projeto segue para a sanção do Prefeito do Recife Geraldo Júlio. 

Três integrantes do Movimento Passe Livre (MPL) e uma do grupo Fanfarra do M.A.L. estão acorrentados desde as 9h30 desta sexta-feira, 30, nas grades da Secretaria da Segurança Pública na Rua Líbero Badaró, na região central de São Paulo. Eles querem a suspensão do inquérito 01/2013, tocado pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).

O inquérito black bloc foi instaurado em outubro de 2013, dois dias depois de um carro da Polícia Civil ser virado por manifestantes no centro. Só do MPL, mais de dez integrantes já foram chamados para depor.

##RECOMENDA##

O movimento quer ser recebido pessoalmente pelo secretário de Estado da Segurança Pública, Fernando Grella. "Queremos ser recebidos pelo secretário e queremos a suspensão desse inquérito", disse Monique Felix, militante do MPL que está acorrentada.

Outros 50 manifestantes estão em frente à porta do prédio com cartazes e instrumentos, cantando "Desce, Grella". Nos cartazes, há frases como "Criminalização, não! Fim do inquérito!" e "Por uma vida sem prisões e sem catracas".

"Viemos até o secretário para pedir que o inquérito seja arquivado e que não haja mais prisões para averiguação para que possamos lutar sem ser criminalizado", disse Nina Capello, militante do MPL.

Segundo Nina, até pessoas que não estavam presentes nos atos foram chamadas para depor, como parentes de manifestantes. "Hoje, foi um ultimato do Deic para que as pessoas fossem depor, por isso, viemos à secretaria. Há gente que está sendo chamada para depor e não sabe nem sobre o que se trata."

O projeto de lei que prevê a implantação da gratuidade do Sistema Público de Passageiros - Passe Livre - para os alunos do 6° ao 9° ano da rede municipal do Recife foi encaminhado à Câmara de Vereadores na tarde desta terça-feira (20). A iniciativa beneficiará cerca de 14 mil estudantes com 60 passagens por mês para serem utilizadas exclusivamente no trajeto de ida e volta, de suas casas até a escola. 

“Estamos muito felizes, porque essa conquista representa uma luta de muito tempo, de muitas mobilizações, reuniões, projetos, conversas com os governantes. Há 70 anos os movimentos sociais já pautavam o Passe Livre e hoje vemos isso começar a acontecer, e começar pela nossa cidade”, contou Jader Cleiton, presidente da União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas.

##RECOMENDA##

Para garantir o benefício, que começa a valer 90 dias depois da aprovação na Câmara Municipal e sanção pelo prefeito Geraldo Julio, o investimento mensal será de R$ 1,7 milhão. A implementação do Passe Livre vai colaborar com a redução da evasão escolar, além de contribuir para economia das famílias de baixa renda, com a redução de R$ 567,60 de gasto por ano, ou R$ 47,52 por mês (meia passagem) por cada filho matriculado, o que se equipara a quase 80% de um salário mínimo.

“O Passe Livre é mais um compromisso tirado do papel. Tudo o que nos comprometemos com a população do Recife está sendo passo-a-passo realizado. Agora, os estudantes da rede municipal vão poder ter o acesso garantido ao trajeto das escolas e também ao lazer que desejarem nos fins de semana”, explicou o prefeito Geraldo Julio.

Serão disponíveis duas passagens por dia, nos dias úteis correspondentes ao valor do Anel A (R$ 2,15). Cada estudante receberá do Executivo Municipal um cartão eletrônico com o benefício que poderá ser recarregado pelos alunos nas próprias unidades de ensino. A aquisição do crédito será feita pela PCR diretamente com a instituição representante do transporte coletivo, o Grande Recife Consórcio de Transporte, mediante a gerência da Secretaria de Educação do Município.

De acordo com o secretário de educação, Jorge Vieira, este projeto complementa as iniciativas na área da educação da Prefeitura do Recife. “Temos uma política de atenção às escolas municipais, com melhorias estruturais, reformas de mais de cem escolas, projetos de robótica, distribuição de tablets para os alunos, entre outras tantas ações. Este é mais um ato que simboliza a importância da educação para esta gestão”, enfatizou o secretário.

A Juventude Popular Socialista lançou uma carta acusando o presidente da Câmara dos Vereadores do Recife, Vicente André Gomes (PSB), de fugir dos debates sobre o Passe Livre. De acordo com o grupo, o pessebista assumiu o compromisso de discutir o projeto que beneficiaria os estudantes do município, mas até agora não realizou nenhuma audiência.

Segundo o grupo, a instalação da Comissão do Passe Livre, criada no ano de 2013, não elaborou nenhum relatório e muito menos atas de reuniões entre os parlamentares.

##RECOMENDA##

A equipe do Portal LeiaJá tentou conversar com o vereador Vicente André Gomes (PSB), mas não teve retorno.

 

O vereador Raul Jungmann (PPS) esteve, nesta sexta-feira (28), na frente da Escola Municipal João XXIII, no bairro do Iputinga, para conversar com pais e alunos do Ensino Fundamental II sobre o Passe Livre Estudantil. O parlamentar entregou panfletos e explicou sobre a importância do benefício. Ele relatou que o prefeito Geraldo Julio (PSB) prometeu, na época em que era ainda candidato, que iria adotar o sistema de tarifa zero para estudantes do 6º ao 9º ano dos colégios municipais e para os bolsistas do Prouni Municipal.

“Vamos cobrar para que não sejam palavras jogadas ao vento. As tarifas do transporte público são caras e afetam o orçamento, principalmente, das famílias de baixa renda. Portanto, não podemos deixá-las desassistidas. Não entendo o porquê dessa demora na entrega do projeto do Passe Livre. Se não ia fazer, por que encheu as pessoas de esperança? Já que prometeu, tem que cumprir, pois promessa é dívida”, desafiou o vereador.

##RECOMENDA##

Raul Jungmann também informou que deseja que o Passe Livre se estenda para os desempregados que residem no Recife. “Essas pessoas também precisam de assistência do poder público. Necessitam de ajuda para procurar emprego, mesmo que não seja nos horários de pico, pois o dinheiro para pagar uma passagem pesa muito no orçamento familiar”, argumentou.

Candidato a deputado estadual pelo PSOL, o advogado Pedro Josephi irá lançar sua postulação nesta quinta-feira (06), em um restaurante na Rua da Hora, no bairro do Espinheiro, Zona Norte do Recife. O evento contará com a presença do secretário nacional organizativo do PSOL, Edilson Silva e dos pré-candidatos ao Governo do Estado, Zé Gomes, e ao Senado Federal, Abanise Pires, além de figuras públicas do mundo jurídico. 

Pedro Josephi iniciou sua trajetória política ainda na Universidade Católica de Pernambuco, onde presidiu o Diretório Acadêmico de Direito e foi secretário do DCE. Josephi se notabilizou nos protestos que tomaram as ruas no ano passado, notadamente, em defesa do Transporte Público e pelo Passe Livre. 

##RECOMENDA##

O vereador do Recife e líder da oposição, Raul Jungmann (PPS), vai retomar a coleta de assinaturas dos vereadores para instalar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Transportes. Após ter, no ano passado, o projeto derrubado – pelo presidente da Casa José Marina, Vicente André Gomes (PSB) – o líder avisou, nessa segunda-feira (17), que vai iniciar as articulações para conseguir os apoios ainda esta semana. 

“Quero pedir o apoio de todos. Não podemos ficar a reboque das manifestações que estão por vir. Esta semana estaremos panfletando, indo às ruas para abrir essa caixa-preta”, disse.  O principal intuito da CPI é, segundo Jungmann, quebrar a caixa-preta dos transportes públicos, visando dar total transparência às contas das empresas que administram o sistema e do Grande Recife Consórcio.

##RECOMENDA##

O projeto do Passe Livre para estudantes de escola pública tem sido cobrado desde junho de 2013 pelos recifenses que saíram as ruas da cidade. “As manifestações pediram mudanças, mas nada mudou nesse quadrado do ano passado pra cá. O prefeito (Geraldo Julio) não dá sinal a respeito do Passe Livre. Também não temos nenhum relatório sobre o assunto”, criticou. 

A pressão obteve resultado. Após as manifestações de 2013 e o constante debate com o poder público, o Movimento Estudantil de Igarassu conseguiu a adesão da cidade ao Programa Passe Livre, para alunos de cursos técnicos e de nível superior. A lei atende aos estudantes integrantes de famílias de baixa renda do município, devidamente inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (Cadúnico). 

De acordo com a Prefeitura, a lei é pioneira no Estado e também no Nordeste. Nesta sexta-feira (24), representantes municipais, dos movimentos sociais e do Grande Recife Consórcio de Transportes discutirão a aplicabilidade e regularização da lei. A decisão permite a circulação dos estudantes nos transportes públicos em qualquer cidade da Região Metropolitana do Recife (RMR); eles receberão um cartão com os valores mensais de R$ 74,00 a R$ 148,00. 

##RECOMENDA##

Este investimento, previsto no caput, será concedido por meio de créditos, em Cartão de Benefício ou cheque nominal. Segundo o coordenador da Juventude de Igarassu, Kennedy Lima, a pauta foi encaminhada ao vereador Valdemir Nunes (DEM), criador da indicação de n° 390/2013 que foi votada na Câmara de Vereadores. 

Para ter a garantia de acesso aos coletivos, os estudantes precisam ter frequência escolar mínima de 70% e aprovação de, no mínimo, 80% das disciplinas cursadas no período. Os recursos financeiros para a efetuação do Passe Livre serão consignados em dotação específica no Orçamento do município, na Secretaria Municipal de Educação.

[@#video#@]

Quatro integrantes do movimento passe livre de São Paulo participaram de uma reunião, nessa segunda-feira (21), com a presidente Dilma Rousseff e o ministro das Cidades, Agnaldo Ribeiro. O encontro no Palácio do Planalto foi para discutir questões relacionadas ao transporte público. ''A reunião transcorreu em um clima de maior respeito, onde o movimento colocou as demandas. A partir de agora, iremos tomar as medidas necessárias para ajustar as necessidades inerentes as reivindicações'', afirmou o ministro Ribeiro.

##RECOMENDA##

Ele apresentou aos representantes do movimento os últimos investimentos do Governo Federal em mobilidade urbana. Agnaldo Ribeiro disse ainda que a proposta de tarifa zero aos estudantes deve ser tratada em uma próxima reunião com as lideranças do MPL.

A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (11) a proposta que estende o financiamento previsto pelo Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (PNATE) aos municípios que adotarem o passe livre estudantil para os alunos de escolas públicas e particulares no transporte público. O programa custeia o transporte de alunos de regiões rurais.

Foi aprovado o substitutivo do deputado Stepan Nercessian (PPS-RJ) ao Projeto de Lei 79/11, do ex-deputado Paulo Tadeu. O projeto original pretende criar o Programa Nacional do Passe Livre Estudantil, que obriga a União a subsidiar o custo do programa para as cidades que aderirem ao passe livre. Esse programa deveria ser custeado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

##RECOMENDA##

Transferência de recursos

Stepan alterou o projeto por considerar que ele invade competências administrativas do Poder Executivo de criar ou modificar políticas públicas ao instituir um programa no âmbito do Ministério da Educação.

“A melhor forma de se prever o suporte da União ao passe livre estudantil no transporte público é incluí-lo no PNATE que, inclusive, já dispõe sobre o repasse, o acompanhamento e o controle social sobre a transferência dos recursos”, justificou o parlamentar.

Tramitação

O projeto tramita em caráter conclusivo. Ele já foi aprovado pela Comissão de Viação e Transportes e ainda será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

 

Com informações da assessoria

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando