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Dezenas de estudantes protestam nesta quinta-feira, 3, contra as mudanças no passe livre estudantil em São Paulo. O ato começou por volta das 16 horas no Largo da Batata, em Pinheiros, na zona oeste da capital, e seguiu pela Avenida Brigadeiro Faria Lima em direção à Marginal Pinheiros.

Os estudantes levavam faixas com mensagens de que "transporte não é mercadoria" e cantavam "se o passe livre ele cortar, a cidade vai parar".

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Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a manifestação interditou o sentido Itaim da Avenida Brigadeiro Faria Lima por volta das 19h e também a Marginal Pinheiro, sentido Interlagos, na altura da Ponte Cidade Universitária.A manifestação foi organizada pelo Movimento Passe Livre (MPL) e pela União Nacional dos Estudantes (UNE).

No dia 12 de julho, estudantes já tinham percorrido as ruas do centro e se encontraram na frente da Prefeitura de São Paulo para protestar contra as mudanças.

Mudança

As novas regras do passe livre passaram a valer na última terça-feira, 1º de agosto. Os alunos agora têm direito a duas cotas, cada uma com validade de duas horas e direito de embarque em até quatro ônibus.

As cotas de viagens variam de 10 a 48 por mês conforme a presença exigida pelo curso de cada estudante. A alteração foi realizada, segundo a Prefeitura, porque alguns estudantes usavam o passe livre para outros fins.

A São Paulo Transporte (SPTrans) estima que há cerca de três milhões de bilhetes estudantis em uso na cidade. O objetivo da medida é economizar cerca de R$ 70 milhões com as alterações, segundo o órgão.

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), se explicou nesta segunda-feira (10) sobre a mais nova medida do seu governo. O tucano reduziu o tempo de uso diário do passe livre na capital para os estudantes da rede pública ou beneficiados por programas de financiamento de bolsas de estudos. 

A partir de agosto, os alunos terão o direito a fazer quatro embarques, em até duas horas, duas vezes ao dia. Hoje, o estudante pode realizar até oito embarques ao dia em um período de 24 horas. 

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Doria declarou, por meio da sua página do Facebook, que é “com boa gestão” que se faz política pública e afirmou que não haverá nenhum prejuízo. “Tomamos a decisão de reduzir a validade do passe livre para estudantes. Reduzir não significa suspender, mas estabelecer uma equação mais justa para a prefeitura sem prejudicar aqueles que são efetivamente estudantes”. 

“Nesta área, nós estamos mantendo aquilo que os alunos precisam que é o transporte gratuito para estudar (...) e a prefeitura economizar com um rombo de R 7.5 bilhões nos cofres públicos. Nós temos que fazer boa gestão e, com esta medida, nós estaremos economizando, até o final do ano, R$ 70 milhões de reais”, acrescentou o prefeito. 

O secretário municipal de Transportes de São Paulo, Sérgio Avelleda, disse que muita gente usava o benefício para outras finalidades. “O que nós fizemos foi um ajuste porque havia um desvirtuamento no uso desse benefício. Passe livre é para garantir acesso à educação e havia muita gente usando para outras finalidades prejudicando o sistema como um todo”, criticou. 

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal concedeu liminar na qual garante aos estudantes que vivem nas ruas o pleno acesso ao passe livre estudantil. A decisão acata um pedido da Defensoria Pública do DF, que entrou com ação civil pública contra as exigências impostas pelo Transporte Urbano do DF (DFTrans).

Segundo o defensor público Fábio Levino, coordenador do Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos da Defensoria Pública do DF, a principal dificuldade dos estudantes para acessar o cadastro do passe livre estava na impossibilidade de comprovação de endereço fixo, uma das exigências da legislação local para conceder o benefício. Outro empecilho é a forma de cadastro, que atualmente é totalmente online. Estudantes com este perfil não têm acesso a computadores com facilidade.

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O período de inscrição também é apontado como uma barreira para esses alunos, pois se restringe aos prazos regulares de matrícula no início do semestre. Os estudantes que vivem nas ruas não se enquadram nesse perfil; eles  se vinculam às escolas em qualquer período do ano. Pela liminar, as pessoas que vivem nas ruas poderão ter acesso ao cadastro em qualquer tempo e preencher o formulário por escrito.

“O tratamento diferenciado e flexível é pela condição vulnerável dessas pessoas. Não queremos conceder um benefício a mais para o estudante que vive na rua, apenas garantir a aplicação do princípio de igualdade a um direito já existente. Não dar acesso à educação a uma pessoa que não tem casa é puni-la duas vezes”, afirmou Levino.

Uma das unidades que serão beneficiadas com a decisão judicial é a Escola Meninos e Meninas do Parque, considerada referência no país por atender exclusivamente moradores de rua. A escola tem atualmente cerca de 180 alunos matriculados, mas nem todos frequentam as aulas com regularidade devido às dificulades de acesso ao transporte público.

Segundo a diretora Amélia Cristina, os alunos vão a pé para a escola ou simplesmente abandonam os estudos. Fábio Levino também ouviu relatos de professores que pagavam transporte do próprio bolso para garantir a permanência dos alunos na escola, mas a iniciativa esbarrou em alguns impedimentos e não foi adiante.

De acordo com a Defensoria Pública, a defasagem entre alunos matriculados e frequentadores chega a 80%. Em todo o país, até 3% da população que vive na rua frequenta alguma escola. Para Fábio Levino, o índice de frequentadores poderia ser maior e ter impacto na redução da população de rua se houvesse mais políticas públicas que considerassem as especificidades desses alunos.

“O transporte público é uma das formas de fomento e incentivo para que essas pessoas saiam da rua. Elas já estão em extrema vulnerabilidade e não são vistas pela sociedade com bons olhos. Há, por trás, uma violência social muito grande, elas se sentem julgadas como se estivessem ali pelo insucesso delas. E a educação é um modo de mudar essa realidade.Se pelo menos parte dos que vivem nas ruas  frequentarem a escola e mudarem o rumo de suas vidas, isso já agregaria e seria uma grande vitória”, afirmou Levino.

A exemplo do cadastro no Sistema Único de Saúde, em que o Ministério da Saúde editou portaria flexibilizando as exigências para garantir o acesso ao SUS de pessoas que vivem nas ruas, a Defensoria Pública entende que a liminar estimulará a edição de algum instrumento normativo regulamentando a questão no Distrito Federal,  e até em nível nacional.

O DFTrans disse que não vai se manifestar sobre o assunto, pois ainda não foi comunicado oficialmente da decisão da Justiça.

A disputa pelo comando da Prefeitura de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, será definida no próximo domingo (30). O candidato Tony Gel (PMDB) concorre ao cargo para um terceiro mandato e lidera, numericamente, as pesquisas de intenções de voto no município. De acordo com um levantamento divulgado pelo Instituto Opinião, na última segunda-feira (24), o peemedebista tem 43,2% da preferência enquanto a adversária, Raquel Lyra (PSDB) aparece com 42,6%

Cumprindo o segundo mandato de deputado estadual, Tony Gel já foi prefeito de Caruaru entre 2000 e 2008. Antes disso, ele também foi deputado federal por três mandatos (1990, 1994, 1998). Ele concorre ao cargo tendo Raffiê Dellon (PV) como vice.

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Entre as principais propostas de governo, Tony Gel pretende, se eleito, manter o IPTU sem reajuste nos próximos quatro anos; criar Centros Municipais de Educação Infantil; pleitear que o 4º Batalhão da Polícia Militar seja exclusivo de Caruaru e criar o Passe Livre estudantil. 

O Portal LeiaJá reuniu as principais propostas de governo do peemedebista. Confira:

- Saúde:

Municipalização do Hospital São Sebastião

Criação do Centro de Atenção à Pessoa com Diabetes

Reativação do Programa Remédio em Casa

Construção da Policlínica da Zona Rural

- Educação:

Ampliação do número de creches 

Criação do Passe Livre Estudantil

Implantar mais escolas em tempo integral

- Segurança:

Instalação de câmeras nos bairros

Melhoria da iluminação nas ruas

Tornar o 4º Batalhão da Polícia Militar exclusivo de Caruaru

- Assistência Social:

Criação do Centro de Convivência do Idoso

Criação do Programa de Apoio às Mulheres Vítimas de Violência

Criação do Centro da Mulher Empreendedora

- Cultura:

Criar o Fundo Municipal de Cultura

Reestruturar o modelo conceitual do São João

Implantar o Programa Teatro Popular

Criar a Escola Municipal de Artes 

- Esportes:

Implantação de Ciclofaixas

Implantar o Programa Esportes na Praça

Criar o Programa Bolsa Atleta

Manutenção da infraestrutura dos campos de futebol amador  

Realização de torneios e campeonatos na cidade e na zona rural

O clima ficou mais tenso no terceiro protesto contra aumento de passagens na Região Metropolitana do Recife (RMR). Manifestantes que estavam no centro do Recife rumaram para o bairro da Torre, onde moram os líderes estadual e municial, Paulo Câmara e Geraldo Júlio (PSB). Às 19h50, o grupo se reuniu no cruzamento da Avenida Beira Rio com a rua do prédio do governador Paulo Câmara.

Policiais militares estão no local e tentam controlar a confusão. Segundo a corporação, cerca de 70 oficiais foram mobilizados para a passeata. Já houve empurra-empurra, mas até agora não há indícios de confronto direto, nem feridos. Entre os movimentos que demonstram apoio à causa estão os sindicatos dos Policiais Civis e dos Rodoviários. 

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Não há confirmação, mas há a possibilidade de alguns manifestantes acamparem em frente às residências de Paulo ou Geraldo Júlio. 

Com informações de Naiane Nascimento

O Movimento Passe Livre (MPL) iniciou hoje (21), por volta das 17h, a quinta manifestação contra o aumento da tarifa do transporte público coletivo em São Paulo. Os manifestantes se concentram em frente ao Terminal Parque Dom Pedro II, na região central da cidade.

Eles ainda não saíram em passeata porque a Polícia Militar (PM) não permitiu que o percurso da caminhada fosse o estipulado pelo movimento. A PM quer que os manifestantes façam o itinerário determinado pela Secretaria de Segurança Pública. Por volta das 19h30, permanecia o impasse.

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O MPL divulgou, à tarde, o trajeto que pretendia seguir, saindo do Terminal Parque Dom Pedro II, passando pela Secretaria Estadual de Transportes, prefeitura e Câmara Municipal e terminando na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, próximo ao Parque Ibirapuera, zona sul da cidade.

No entanto, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) divulgou nota afirmando que o trajeto, anunciado menos de duas horas antes do início do protesto, não poderia ser realizado. “A manifestação do MPL não será possível, porque há um protesto no Viaduto do Chá, na Câmara Municipal e Avenida 23 de Maio dos motoristas de vans escolares”, diz a nota da SSP.

A secretaria apresentou outra opção de trajeto para a manifestação, consideravelmente mais curto, em que a passeata se encerraria na Praça da República, no centro. “A alteração se faz necessária, uma vez que a Constituição Federal não autoriza que manifestação posterior frustre outra reunião anteriormente convocada para os mesmos locais.”

Por volta das 18h, a PM e representantes do MPL fizeram uma breve reunião no local da manifestação. A polícia manteve o posicionamento de apenas permitir a saída da passeata caso os manifestantes acatem o percurso definido pelas autoridades. Logo em seguida, em assembleia, os manifestantes decidiram manter o trajeto original proposto pelo MPL.

Até as 19h30, ainda não havia uma definição sobre o caminho que a manifestação seguiria. A área está com forte policiamento da Tropa de Choque e da Força Tática da PM.

*Colaborou Bruno Bocchini

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A pacificidade do protesto desta sexta-feira (15), no Recife, não foi duradoura. Enquanto a manifestação seguia pela Avenida Conde da Boa Vista, integrantes do movimento começaram a questionar a prisão de dois participantes. A PM só confirmou a detenção de um. Em meio ao bate-boca, empurra-empurra, o estalo de bombas de gás lacrimogêneo.

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Spray de pimenta e cassetetes também foram utilizados. Correria, clima de tensão instaurado. Ainda não há informações de feridos. Em meio à confusão, manifestantes com megafones xingavam a Polícia. Testemunhas confirmaram que policiais militares pegaram os cartões de memória de alguns fotógrafos. A passeata segue até o Cais de Santa Rita, onde uma nova avaliação da manifestação será feita. 

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Até o momento, a previsão de uma nova mobilização popular na próxima segunda-feira (18), a partir das 8h. Mesmo local de concentração, na Praça do Derby. É nesta mesma data a reunião do Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM) que, provavelmente, definirá os percentuais de reajustes tarifários para os ônibus do Grande Recife.

Com informações de Naiane Nascimento

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), sanciona, nesta segunda-feira (27), a Lei que institui o Passe Livre Estudantil - uma das promessas de campanha dele. O ato marca o início efetivo do benefício que começou a vigorar hoje, primeiro dia letivo do segundo semestre das escolas estaduais. A cerimônia de sanção acontece às 15h, no Palácio do Campo das Princesas. 

De acordo com a gestão, o Passe Livre deve beneficiar 260 mil alunos da rede pública estadual de ensino na Região Metropolitana do Recife (RMR), além dos 1,5 mil cotistas da Universidade de Pernambuco (UPE). 

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A gratuidade é concedida aos estudantes que estejam matriculados e com frequência comprovada. Cada aluno terá direito à concessão de até 44 créditos mensais, válidos de segunda até sexta-feira, no valor correspondente ao Anel A. Ainda de acordo com o governo, os estudantes da rede estadual que já possuem o VEM Estudantil não perderão o benefício e continuarão a ter direito à meia passagem.

O líder da bancada oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado estadual Silvio Costa Filho (PTB), recebeu na manhã desta segunda-feira (29) representantes do Movimento Estudantil. O grupo demonstrou apoio à proposta do parlamentar em relação à ampliação do Passe Livre para mais estudantes do Estado. Na reunião, também ficou acertada que na primeira semana de agosto – após a volta do recesso parlamentar – será realizada uma audiência pública para um debate sobre a pauta de reivindicações do movimento estudantil em Pernambuco.

A proposta de Silvio Costa Filho amplia o Passe Livre para estudantes cotistas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), alunos do Programa Universidade Para Todos (PROUNI) e Programa de Financiamento Estudantil (FIES). Já o projeto original do Governo do Estado (PLO 278/2015) prevê a concessão do benefício apenas para os alunos cotistas da Universidade de Pernambuco (UPE), que estudam e moram na Região Metropolitana, e alunos da rede estadual de ensino.

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A conversa de Costa Filho com os estudantes ocorre uma semana depois da ideia de ampliação do Passe Livre ter sido debatida e aprovada no Congresso da UEP, em Garanhuns. No encontro, o parlamentar agradeceu o apoio do movimento estudantil e antecipou que irá intensificar o diálogo com as entidades. “A agenda do movimento estudantil é a agenda da sociedade. Hoje por exemplo há uma forte presença das entidades na discussão sobre a questão do transporte público, que no último mês, infelizmente, chegou a vitimar dois estudantes. Queremos, portanto, estar em sintonia permanente com estas entidades, para discutirmos questões como a ampliação do Passe Livre”, afirmou Costa Filho.

Participaram do encontro representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE), da União dos Estudantes de Pernambuco (UEP), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e União Municipal dos Estudantes Secundaristas (UMES).

 

 

 

A proposta do líder da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado estadual Silvio Costa Filho (PTB), de ampliar o Passe Livre para estudantes de outras instituições não citadas pelo Governo ganha o apoio de entidades do movimento estudantil de Pernambuco. Nesse domingo (21), durante o encerramento do Congresso da União dos Estudantes de Pernambuco (UEP), em Garanhuns, representantes da entidade estadual, da União Nacional dos Estudantes(UNE) e da União Municipal de Estudantes Secundaristas (UMES) manifestaram apoio à proposta.

Com o objetivo de ampliar para mais estudantes pernambucanos o benefício do Passe Livre, o petebista deseja que os docentes  da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), alunos do Programa Universidade Para Todos (PROUNI) e Programa de Financiamento Estudantil (FIES) tenham direito de usufruir da proposta.

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Um projeto de lei ordinária (278/2015), apresentado pelo Governo do Estado e aprovado na Assembleia Legislativa de Pernambuco, concede o Passe Livre para estudantes cotistas da Universidade de Pernambuco (UPE), que estudam e moram na Região Metropolitana, e alunos da rede estadual de ensino. A proposta de Costa Filho – que votou favoravelmente ao projeto do Governo – é incluir no projeto cotistas da UFPE, UFRPE, PROUNI e FIES. “Não podemos tratar iguais como diferentes”, afirma o parlamentar, que na última semana apresentou uma Carta Aberta ao Governador Paulo Câmara defendendo sua proposta.

Ao final do encontro, os estudantes aprovaram uma moção de apoio ao projeto do deputado Silvio Costa Filho e sugeriram que estudantes do PRONATEC também possam se beneficiar com o Passe Livre.

 

O líder da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputado Sílvio Costa Filho (PTB) emitiu nesta sexta-feira (19) uma carta ao Governo do Estado pedindo a ampliação da Lei Ordinária que institui o Passe Livre Estudantil. No documento, o petebista sugere ao governador Paulo Câmara (PSB) que amplie a ação para outros alunos como os da Universidade Federal (UFPE) e do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE). 

Confira a carta de Sílvio Costa na íntegra:

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Excelentíssimo Sr. Governador de Pernambuco, Paulo Câmara

O Governo do Estado apresentou um projeto de lei ordinária de número 278/2015, que institui o Passe Livre para os estudantes cotistas da Universidade de Pernambuco (UPE), que estudam e moram na Região Metropolitana, e alunos da rede estadual de ensino. O projeto, aprovado na Assembleia Legislativa de Pernambuco, contou com o nosso voto favorável. 

Quero contudo sugerir ao Excelentíssimo Sr. Governador que inclua no projeto estudantes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), alunos do Programa Universidade Para Todos (PROUNI) e Programa de Financiamento Estudantil (FIES).

Com a proposta, queremos ampliar o benefício para todos os estudantes cotistas nestas instituições, além das entidades já previstas no Projeto de Lei Original. A aplicação de tal medida evitará que iguais sejam tratados de forma diferente, dando ao conjunto destes estudantes um tratamento mais democrático e igualitário.

Ciente de sua atenção e profunda reflexão sobre a proposta, colocamo-nos à disposição para os esclarecimentos que se fizerem necessários.

atenciosamente,

Deputado estadual Silvio Costa Filho (PTB)

 

O deputado estadual e líder da bancada da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Silvio Costa Filho (PTB), quer ampliar a abrangência do Passe Livre Estadual. Para isso, o petebista apresentou uma emenda ao Projeto de Lei do Executivo 278/2015 que altera o texto original e estende o benefício para estudantes de outras instituições, a exemplo da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) e alunos do Programa Universidade para Todos (Prouni).

No projeto original, apresentado pelo Governo do Estado, o Passe Livre seria concedido aos estudantes da Universidade de Pernambuco (UPE), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e alunos de escolas públicas da Região Metropolitana do Recife (RMR). Na justificativa da emenda, Costa Filho alega que o projeto original cometia um erro ao “tratar iguais de forma desigual”.

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“Imagine dois estudantes que moram no mesmo bairro e pegam o mesmo ônibus diariamente para ir à sua instituição de ensino. Como explicar que um tenha Passe Livre por estudar na UFPE e o outro não tenha porque é da UFRPE?. A emenda quer corrigir isto. Apresentamos, então, esta proposta para que o Governo do Estado possa incluir mais instituições”, argumentou. O projeto que garante o Passe Livre deve ser votado pelos deputados até o fim deste mês. O texto já passou pelas comissões de Constituição e Justiça e de Finanças. 

Começa nesta segunda-feira (25) o agendamento para o PasseLivre – benefício que garante passagem gratuita a estudantes da Rede Pública Estadual de Ensino da Região Metropolitana do Recife (RMR). O passe é um direito de alunos dos ensinos Fundamental, Médio e Técnico, além dos cotistas da Universidade de Pernambuco (UPE), e começa a funcionar a partir do primeiro dia letivo do segundo semestre de 2015.

Para ter direito, o aluno deve morar e estudar exclusivamente em instituições localizadas na RMR. Os interessados podem agendar o atendimento no site www.atendimentovem.com.br ou pelo número 3125-7575, de segunda a sábado, das 7h às 19h. No total, 260 mil alunos de 399 escolas e 1,5 mil cotistas da UPE estão aptos a tirar o Passe Livre Estudantil.

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Retirada do cartão - A retirada do cartão começará a ser realizada no dia 8 de junho, no posto do VEM, localizado na Rua da Soledade, nº259, no bairro da Boa Vista. Os cartões são impressos na hora. No dia do atendimento, os estudantes devem estar munidos de documentos originais com foto, CPF e comprovante de residência.

O passe será carregado com 44 créditos por mês, válidos de segunda a sexta, durante o período letivo. O estudante continua com o direito de ter meia passagem, podendo carregar até 26 créditos, totalizando 70 passagens por mês.

O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) faz sete protestos simultâneos na Grande São Paulo nesta quinta-feira (22) contra o aumento da tarifa de ônibus municipais, intermunicipais, de trem e metrô. No Campo Limpo, na zona sul de São Paulo, o protesto reúne cerca de 500 pessoas, segundo a PM, e mil, de acordo com os manifestantes.

O grupo saiu às 18h10 da Praça de Taboão, em Taboão da Serra, em direção ao Terminal do Campo Limpo. O trajeto inclui o bloqueio da estrada do Campo Limpo, uma das mais importantes da região, no horário de pico. Entre os manifestantes há idosos e crianças, como costuma acontecer nos atos do movimento. "Um último recado: só para lembrar que nossa manifestação é pacífica", reforçou Natália Szarmeta, uma das líderes do MTST.

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Ela explicou que as reivindicações não abrangem só moradia. "O ato é contra o aumento da tarifa, que é mais um aumento no custo de vida do trabalhador que tem acesso a serviços sem qualidade. Assim como o aumento da energia elétrica e a questão da água. Mesmo sem água, os moradores continuam recebendo a conta para pagar no fim do mês", afirmou Natália.

Os manifestantes carregam bandeiras vermelhas e uma faixa na frente que diz "panelaço da periferia contra o aumento das tarifas e do custo de vida". Ao mesmo tempo que canta, o grupo faz batuque em panelas. A aposentada Djanira Rosa de Jesus, de 65 anos, participa de todas as marchas do movimento. "Não falto aos atos de jeito nenhum. Tenho ansiedade, tenho pressa para conseguir moradia. Mas nunca é do jeito que a gente quer. Hoje moro de favor em uma área de risco no Jardim São Judas com meu filho e netas. Sou pai e mãe para eles, não é fácil. Tenho esperança que saia minha casa logo", explicou ela, que reivindica moradia desde 1987. A polícia acompanha o protesto.

Cerca de 300 pessoas, segundo a Polícia Militar, ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) fecharam um trecho da Radial Leste, no bairro Itaquera, na zona leste de São Paulo. O protesto, que terminou sem confusão, era contra o aumento da tarifa de ônibus, metrô e trem em São Paulo. Na última semana, o MTST decidiu organizar uma pauta conjunta com o Movimento Passe Livre (MPL) para realizar protestos pela periferia da capital e na Região Metropolitana. "Nos reunimos com o MPL e achamos importante lutar pelo aumento da passagem em conjunto", disse Josué Rocha, líder do MTST no acampamento da Copa do Povo. "A gente teve um aumento, mas ele não acompanha a qualidade do transporte. Quem mora na periferia não tem condições de comprar o bilhete único mensal e sofre com o preço alto da unitária", afirmou.

A concentração do protesto começou no centro de Itaquera, por volta das 17h. A maioria dos manifestantes eram moradores da Copa do Povo, -área invadida em maio de 2014 e depois adquirida pelo governo federal para reassentamento. Uma hora depois, o grupo ocupou a Avenida Itaquera e depois o sentido centro da Radial Leste em direção ao Estádio Itaquerão e ao Terminal do Metrô Itaquera. "A passagem aumentou, o feijão acabou", gritavam.

Zuleide Carvalho, de 45 anos, foi à manifestação acompanhada de seus dois filhos. Trabalha como diarista no centro de São Paulo e afirma que o aumento já prejudicou a renda familiar. "Não tenho esse tal bilhete mensal. É muito caro e acabo pagando mais caro pra me deslocar pro trabalho. É o dinheiro do leite e do feijão dos meus filhos", reclamou.

Na zona sul, os manifestantes saíram do Metrô Vila das Belezas e caminharam até o Terminal João Dias. Segundo o movimento, mais de mil pessoas participaram do ato. De acordo com a PM, foram 300. Houve ainda protestos no Terminal Jardim Ângela e no Terminal Varginha. No ABC, cerca de 50 pessoas, segundo a PM, caminharam até a Estação Santo André da CPTM. De acordo com o MTST, foram 350 pessoas. Outro grupo protestou no centro de Carapicuíba, na Grande São Paulo.

O Movimento Passe Livre (MPL) deve bloquear nesta terça-feira (20), a Radial Leste, no horário de pico da tarde, como estratégia do terceiro protesto contra a tarifa de São Paulo a R$ 3,50. Já a Polícia Militar afirma que vai empregar as mesmas técnicas usadas na manifestação de sexta-feira, 16, dispersada após confronto com black blocs - da mesma forma que havia ocorrido no ato da semana anterior.

Segundo Luize Tavares, uma das porta-vozes do MPL, o movimento só aceita parar os protestos se o aumento de R$ 3 para R$ 3,50 na tarifa de ônibus, trens e metrô for revogada. "O povo nas ruas é quem vai decidir o trajeto, em assembleia, mas a Radial é uma opção."

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Durante a semana, o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) reiterou apoio ao MPL. Um "panelaço" foi marcado pelos sem-teto para a quinta-feira na região central, com participação de moradores de ocupações da capital e de Taboão da Serra. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Todos os manifestantes detidos durante o segundo ato contra o aumento da tarifa do transporte público em São Paulo já foram liberados, segundo informa a Secretaria de Segurança Pública (SSP). Ao todo, 13 pessoas foram encaminhadas a delegacias por desacato ou porte de objetos como pedras e garrafas.

Do total, oito manifestantes foram levados para o 78º Distrito Policial (Jardins) e outros cinco para o 2º Distrito Policial (Bom Retiro), na região central da capital paulista. O protesto contou com a participação de cerca de 3 mil pessoas e registrou menos detenções em comparação ao ato da semana anterior, quando 53 foram presos e cerca de 5 mil participaram.

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A exemplo do último protesto, a manifestação também registrou tumultos e confrontos entre adeptos da tática Black Bloc e policias militares. Após um primeiro conflito na Rua da Consolação, que resultou em um detido, uma confusão maior aconteceu na frente da Prefeitura. Uma garrafa de vidro e duas pedras foram atiradas contra PMs, que revidaram com balas de borracha e bombas de gás e de efeito moral. Agências bancárias, bancas de jornal e orelhões também foram depredados.

O clima de tensão já era notado antes mesmo da concentração na Avenida Paulista. Para evitar o "catracaço" - a entrada sem pagar -, grupos de policiais se postaram desde as 15 horas nas principais estações de metrô das regiões leste e central. A chuva atrapalhou a formação, que só começou a marchar às 18h30. A polícia revistava pessoas com máscaras e apreendia objetos, "para evitar vandalismo".

Nas redes sociais, a Polícia Militar voltou a divulgar imagens dos estragos causados por parte dos manifestantes, mas, dessa vez, sem compará-los a nenhuma facção criminosa. "Vândalos quebram vidro da viatura", dizia uma das postagens replicadas no Twitter e Facebook da corporação. Já o Movimento Passe Livre (MPL) denunciou a atuação dos policiais em seu site. "Em mais de um momento, cercou manifestantes desarmados e isolados espancando-os coletivamente sem qualquer justificativa e sem que esses manifestantes representassem qualquer ameaça", escreveu.

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Entoando músicas de insatisfação com o transporte público, cerca de 70 manifestantes da Frente de Luta pelo Transporte Público (FLTP) seguiram da Rua do Hospício em direção à Praça da Républica, no centro do Recife. Após permanecerem parados no cruzamento da Avenida Conde da Boa Vista com a Rua da Aurora, causando retenção do trânsito no local, os manifestantes seguiram ao cruzamento da Avenida Guararapes com a Dantas Barreto. 

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Durante a passagem dos manifestantes pela Conde da Boa Vista, alguns lojistas preferiram não arriscar e fecharam as portas. "Nunca tivemos problemas, mas pode ser que tenha algum vândalo e temos medo", disse uma funcionária de uma loja de roupas. Alguns mascarados, sem identificar de qual movimento fazem parte, também se juntaram à manifestação.

Apesar de o sentido cidade da via ficar completamente interditado, impossibilitando a passagem dos ônibus, as pessoas dentro dos coletivos ou que aguardamvam o transporte nas paradas concordavam com o protesto. "Tem que fazer isso mesmo, principalmente agora que a passagem aumentou. Eles que são estudantes também sofrem e têm mais energia pra protestar", exclamou uma usuária do transporte coletivo.

O protesto foi encerrado por volta das 18h30, o trânsito voltou a fluir normalmente.  

 

 

 

Após se reunir com representantes de entidades estudantis para discutir a ampliação da gratuidade no transporte público, o prefeito Fernando Haddad (PT) afirmou que, a atual gestão tem "demonstrado caminhar nessa direção, dentro das possibilidades". Ao todo, a carta entregue à Prefeitura conta com dez reivindicações, entre elas a ampliação do passe livre para alunos da rede privada, incluindo universitários.

Haddad ainda não definiu se as medidas propostas pelos movimentos estudantis serão adotadas, mas anunciou a criação de uma comissão para analisar cada uma das sugestões. O prefeito disse, ainda, que tem "simpatia" pela pauta de reivindicação, mas que é preciso "estimar quanto do orçamento seria comprometido".

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"(Precisamos estimar) se é possível atender com esse orçamento ou com o orçamento do ano que vem, se é preciso fonte adicional de recurso...", explicou. Na visão de Haddad, contudo, a medida já anunciada pela administração municipal, com passe livre para alguns usuários, é a que teria maior impacto, entre R$ 200 milhões e R$ 300 milhões - segundo afirma.

Atualmente, a Prefeitura concede gratuidade para estudantes de escola pública, beneficiados do Prouni e Fies, além de universitários com renda familiar de até 1,5 salário mínimo.

Entre as entidades que se reuniram com o prefeito, estão a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Estadual dos Estudantes (UEE), que apoiaram o ato do Movimento Passe Livre (MPL) contra o aumento da tarifa de ônibus para R$ 3,50, ocorrido na semana passada.

Questionado sobre os protestos, Haddad disse que "mantém diálogo com várias forças políticas da cidade" e que tem explicado as medidas adotadas pela Prefeitura.

Ampliação

Além de estender o benefício do passe livre estudantil para a rede privada, as propostas em análise incluem também suspender a regra que restringe o passe livre a estudantes que moram a até um quilômetro da escola e aumentar para 31 cotas de viagens por mês - pelas regras da Prefeitura, são 28 cotas. Mas os alunos querem que o passe livre seja irrestrito para estudantes.

As propostas estudantis também serão encaminhadas para o governo do Estado, responsável pelo gerenciamento do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

Técnicos da São Paulo Transporte (SPTrans), empresa da Prefeitura que gerencia a rede de ônibus da capital paulista, estão fazendo contas para tentar estender o passe livre estudantil a alunos da rede privada, incluindo estudantes universitários. A medida é reivindicação de cinco entidades representativas do movimento estudantil, incluindo a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Estadual dos Estudantes (UEE), que apresentaram, na quinta-feira, 15, uma carta com dez propostas para o transporte ao prefeito Fernando Haddad (PT). Essas entidades apoiaram o ato do Movimento Passe Livre (MPL) contra o aumento da tarifa de ônibus para R$ 3,50, ocorrido na semana passada. E estarão no protesto marcado para hoje, a partir das 17 horas, no segundo protesto contra a tarifa, com concentração na Praça do Ciclista, na Avenida Paulista, perto da Rua da Consolação.

A expectativa é de que o aumento do benefício possa desidratar as passeatas do MPL. Na semana passada, o ato terminou com forte repressão policial e atos de vandalismo. O encontro de Haddad ocorreu depois de um grupo de estudantes acampar na porta da Prefeitura, na manhã de ontem - e não estava na agenda oficial do prefeito. Em nota, a Prefeitura limitou-se a confirmar a ocorrência do encontro e o recebimento da carta de reivindicações. Na reunião, estavam também os secretários municipais de Transportes, Jilmar Tatto, e de Relações Internacionais e Federativas, Leonardo Barchini.

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"A gente concorda, em perspectiva, com a redução da tarifa (bandeira do MPL), mas optou em construir uma jornada de luta própria, pelo passe livre estudantil. Somos uma entidade representativa dos estudantes", disse a estudante de Economia da PUC Carina Vitral, de 26 anos, presidente da UEE.

Irrestrito

Além de estender o benefício do passe livre estudantil para a rede privada, as propostas em análise incluem também suspender a regra que restringe o passe livre a estudantes que moram a até um quilômetro da escola e aumentar para 31 cotas de viagens por mês - pelas regras da Prefeitura, são 28 cotas. Mas os alunos querem que o passe livre seja irrestrito para estudantes.

As propostas estudantis também serão encaminhadas para o governo do Estado, responsável pelo gerenciamento do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Um acampamento, como o que foi montado ontem na frente da Prefeitura, também deverá ser montado no Palácio dos Bandeirantes. O jornal O Estado de S. Paulo procurou ontem à noite os representantes do Movimento Passe Livre para repercutir os novos estudos e as ações do movimento estudantil, mas ninguém foi localizado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

No início da tarde desta terça-feira (6), a Frente de Luta pelo Transporte Público de Pernambuco divulgou uma carta aberta à população, na qual convoca para o protesto da próxima sexta-feira (9). A mobilização é contra o possível aumento de pouco mais de 23% nas passagens de ônibus da Região Metropolitana do Recife (RMR). 

De acordo com o movimento, um “Janeiro de Luta pelo Transporte Público” já era previsto; com o anúncio do possível aumento, os militantes decidiram ir às ruas o mais breve possível. “Convocamos todas e todos para que nesta sexta-feira (09.01.15), possamos fazer um grande ato público para conseguir barrar esse aumento abusivo das passagens, que só penaliza o usuário deste sistema caótico que é o transporte coletivo no nosso estado”, diz o fim do documento.

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Representante da Frente, Túlio de Luna explicou que a concentração do protesto deve ser por volta das 7h30, nas imediações da sede do Grande Recife Consórcio de Transporte, no Cais de Santa Rita. “Na quarta-feira (7) teremos uma reunião, mas interna, para definir as diretrizes da mobilização entre os participantes”, explicou. 

Neste mesmo dia, é prevista uma reunião no Grande Recife, com representantes do órgão e da Secretaria de Cidades, para discutir o reajuste na tarifa. O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Urbana-PE) defende um reajuste de 23%, o que elevaria o valor das passagens mínimas de R$ 2,15 para cerca de R$ 2,60. 

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