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No terceiro jogo pela série B veio a primeira derrota na competição. Mas não foi fácil para o CRB furar a defesa tricolor. Sem conseguir sair da marcação coral durante todo o primeiro tempo, o time da casa passou perto de levar gols em bons contra-ataques armados pelo Santa. Mas a etapa final foi diferente. Com mais ímpeto ofensivo e errando menos passes, o alvirrubro de Maceió foi para cima e na pressão conseguiu um pênalti, em um toque de mão de Anderson Salles, que gerou muita reclamação dos jogadores corais. Neto Baiano foi quem bateu e fez o único gol do jogo, garantindo a liderança do Galo da Pajuçara na série B.

Defesa bem armada e poucas chances no ataque

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Se a proposta do Santa era esperar o CRB para jogar nos contra ataques, a missão foi quase perfeita no primeiro tempo. Com uma boa distribuição em campo, boa marcação e rápida reposição defensiva, o time de Vinícius Eutrópio conseguiu anular as principais jogadas de ataque do time alagoano, que sem criatividade acabava errando passes.

O jogo ficou disputado no meio campo e sem trabalho algum para os goleiros até os 30 minutos do primeiro tempo, quando veio um chute do CRB de fora da área, mas bem por cima da meta de Julio Cesar.

A primeira chance real de gol foi do Santa. Depois de excelente jogada de André Luíz, que deu chapéu em dois adversários no mesmo lance e sofreu falta dura, Anderson Salles foi para a cobrança. O zagueiro-artilheiro não bateu tão bem, mas o goleiro Juliano não segurou a bola. Pitbull tentou alcançar, mas o goleiro alagoano deu um tapa para frente em boa condição para André Luís abrir o placar. Mas ele bateu por cima.

Foi de André Luís a segunda chance na partida. Aos 35, ele fez boa jogada pelo meio da zaga do CRB, limpou e soltou um petardo para Juliano espalmar para fora. O Santa chegou de novo aos 41, quando em boa trama entre Everton Santos e Tiago Costa, o lateral cruzou na medida para Pitbull, que estava sozinho mas subiu e cabeceou bizonhamente para longe da meta.

De tanto tentar o CRB conseguiu assustar em duas oportunidades aos 44 e 45. Primeiro, em escanteio cobrado da esquerda do ataque, Diego desviou na primeira trave a bola sobrou par Neto Baiano cabecear para baixo, mas a bola bateu no gramado e subiu demais, passando por cima da trave. Depois em uma saída errada de André Luís, o meia Chico dominou, limpou e soltou uma bomba rasteira, que passou perto da trave de Julio Cesar.

CRB volta aceso e Neto Baiano faz de pênalti

O CRB voltou aceso e errando menos passes. Já a defesa do Santa parecia um pouco menos compacta e dando espaços para o time alagoano. Na pressão, o CRB assustou logo aos 6. O meia Chico - melhor do alvirrubro alagoano em campo - recebeu na esquerda, limpou para o meio e bateu forte. Julio Cesar espalmou, a bola subiu e o goleiro do Santa conseguiu dar mais um tapa para afastar o perigo.

Melhor em campo, o time alagoano dominou as ações aproveitando o aparente cansaço de grande parte dos jogadores do Santa. E o gol do time alagoano saiu. Aos 29, em uma grande confusão na área, Anderson Salles meteu a mão na bola e depois afastou o perigo. O juiz já marcava escanteio, quando o bandeira levantou seu instrumento e chamou para confirmar o toque e o consequente pênalti. Neto Baiano bateu, marcou e abriu o placar.

Depois do gol, Eutrópio tentou fazer com que o Santa reagisse, colocando Ricardo Bueno no lugar de Elicarlos. Mas foi um zagueiro do CRB que quase faz para o Santa. Nininho fez excelente jogada, deixou dois marcadores para trás e cruzou rasteiro. O zagueiro Flávio Boaventura tentou cortar e a bola explodiu no travessão.

Neto Baiano ainda foi personagem de mais dois lances perigosos. Aos 37, impedido, balançou as redes, mas viu seu gol ser anulado. Já aos 43, Chico passou por três defensores corais e deixou o ex-atacante do Sport de cara para Julio Cesar. Ele finalizou muito mal, para fora. E ficou nisso mesmo. 1 a 0 para o até agora líder CRB.

FICHA DE JOGO - CAMPEONATO BRASILEIRO SÉRIE B - 3ª RODADA

CRB: Juliano; Marcos Martins, Flávio Boaventura, Gabriel e Diego; Adriano, Yuri, Edson Ratinho (Elvis) e Chico; Mailson (Erick Salles) e Neto Baiano.

SANTA CRUZ: Julio Cesar, Nininho, A Salles, Bruno Silva e Tiago Costa (Roberto); Elicarlos (Ricardo Bueno), David, É Santos, André Luís e Barbio (Thiago Primão); Pitbull.

Árbitro: Adriano Milczvski (PR)

Assistentes: Rafael Trombeta e Diogo Morais (Ambos do PR)

Cartões amarelos: Yuri, Gabriel, Neto Baiano, Elvis, Maxssuel (CRB); Elicarlos, Anderson Salles, Thiago Primão (Santa)

Quase no apagar as luzes da Ilha do Retiro, o Salgueiro conseguiu um fio de esperança. Era praticamente certa a derrota diante do Sport, pela final do Campeonato Pernambucano, neste domingo (7), mas aos 48 minutos do segundo tempo, um lance entrou para a história. Pela primeira vez no futebol nacional, uma jogada, apontada a princípio pelo árbitro como pênalti, foi decidida por vídeo.

O confronto entre o Leão e o Carcará serviu para a estreia da arbitragem em vídeo. Toty, atleta do Salgueiro, disputava a bola entre marcadores do Sport, dentro da área rubro-negra, quando caiu após um choque com o lateral Raul Prata. O árbitro José Washington da Silva viu pênalti, porém tratou de rever o lance na tela de um monitor. Foram cerca de cinco minutos que fizeram os mais de 22 mil torcedores que compareceram à Ilha viverem a expectativa se a penalidade seria ou não confirmada. No fim, veio a confirmação.

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“Consegui disputar a bola, acabei conduzindo ela no pé, a bola sobrou para um atleta do Sport, caí, mas me levante e consegui recuperar. Talvez o atleta não achasse que eu seria rápido. Tirei de um e quando dei o biquinho na bola, o Prata tocou minha perna. Não necessariamente foi forte, mas houve o contato e o juiz marcou pênalti. Seria pênalti com ou sem vídeo”, relatou Toty.

Quem também aguardou a decisão da arbitragem foi o atacante Jean. Ele segurou a bola, na expectativa de cobrar a penalidade e marcar o empate do Salgueiro. “Estava tranquilo, porque sempre seguro as emoções nas decisões. A gente sempre treina pênaltis. Eu não estava nervoso. Graças a Deus fiz o gol. Sempre tem um gosto especial, ainda mais se tratando de uma final, primeiro jogo com câmeras que podem interferir nos lances. Estou muito feliz”, declarou Jean.

Comandante da equipe sertaneja, o técnico Evandro Guimarães comemorou a decisão da arbitragem e elogiou a utilização do recurso tecnológico. “Fantástico! Se existisse antes, íamos evitar muitos problemas de arbitragem do nosso Brasil”, disse o treinador do Carcará. Já pelo lado do Sport, o técnico Ney Franco não concordou com a decisão do árbitro.

O primeiro confronto da final do Campeonato Pernambucano teve um momento histórico para o futebol nacional. Pela primeira vez, o árbitro de vídeo foi solicitado para ajudar na decisão de um lance, mais precisamente um pênalti. Com a confirmação da penalidade, o Salgueiro conseguiu empatar a partida diante do Sport, após pelo menos cinco minutos de análise do árbitro José Washington da Silva.

Por mais que o recurso tecnológico prometa melhorias para o futebol, as dúvidas dificilmente deixarão de existir. O técnico do Sport, Ney Franco, é uma prova disso, porque mesmo com a utilização do árbitro de vídeo, ele opinou que a penalidade não existiu para o Salgueiro.

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“A gente viu claramente pela TV, já tinha essa impressão que não foi pênalti. Na minha opinião, o árbitro errou duas vezes, na partida e vendo o vídeo. Pena que foi feito todo um aparato e infelizmente eles erraram. Acho que deveriam colocar um juiz experiente nisso, com qualidade cognitiva melhor, mais experimentado no jogo. Foi uma demora enorme para definir”, criticou o treinador do Sport.

Apesar de não concordar com a penalidade, o comandante rubro-negro não escondeu os erros do Sport durante o confronto. Para Ney Franco, o Leão não jogou o suficiente para vencer a partida. “Poderíamos ter vencido o jogo, jogado melhor, e agente não conseguiu. Bola para frente! E agora já temos que mobilizar esse grupo para uma partida internacional. Precisamos também falar do adversário, porque eles têm uma qualidade defensiva muito boa”, analisou Ney.

A partida internacional a qual Ney Franco se refere é o jogo contra o Danubio, no Uruguai, pela Copa Sul-Americana. Na primeira partida, realizada na Ilha do Retiro, o Leão venceu por 3x0, formando uma bela vantagem para o duelo de volta, na próxima quinta-feira (11).

Os mais de 22 mil torcedores que foram à Ilha do Retiro, na tarde deste domingo (7), acompanharam uma partida bastante disputada entre Sport e Salgueiro. Não era para menos. Foi o primeiro confronto da final do Campeonato Pernambucano 2017, considerado um momento histórico do futebol nacional porque marcou a estreia do árbitro de vídeo. E para apimentar a competição, teve pênalti confirmado pela tecnologia em favor do Carcará. Antes disso, o Sport marcou primeiro com André, mas o time sertanejo empatou no final do confronto, de pênalti, com Jean. O segundo confronto da final será realizado no dia 18 de junho, na casa salgueirense. Quem vencer leva o título.

André, o homem do gol

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Empurrado pela torcida rubro-negra, o Sport buscou o ataque nos minutos iniciais. Sem dúvidas, era fundamental fazer um bom placar para ir ao sertão com vantagem. Uma das investidas quase terminou em gol. Depois de um levantamento na área, o atacante André, sem marcação, desviou de cabeça, mas a bola foi para fora.

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No decorrer da partida,  o Sport demonstrou dificuldades no meio campo. Sem Diego Souza, seu principal jogador, a tarefa de criar jogadas ficou com o jovem Everton Felipe.  Mas praticamente não houve uma ligação clara entre o meio campo e o ataque, o que facilitou a marcação do time salgueirense.

De tanto insistir, apesar das dificuldades na troca de passes, o Sport quase marcou. Aos 25 minutos, depois de um passe na área, a bola sobrou para Everton Felipe que ajeitou e bateu no canto direito. Mondragon se esticou e evitou o primeiro gol da partida. No escanteio, Fabrício cobrou muito bem e quase marcou um gol olímpico. Foi só o ensaio para a torcida do Leão gritar de alegria.

Aos 27 minutos, Mena levantou na área e Rithey quase marcou de cabeça. No rebote, a bola sobrou para André. O camisa 90, que ao que parece abriu a porteira dos gols, deu uma bomba, mesmo sem anglo, e abriu o placar para o Rubro-Negro.

Pelo lado do Carcará, faltou força nos contra-ataques. O time do sertão até marcou bem, mas foi bastante lento na transição para o setor ofensivo.

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Pênalti confirmado por vídeo

No início do segundo tempo da partida, o Salgueiro tentou logo chegar ao ataque. Afinal de contas, empatar o placar seria um bom passo para evitar que o Sport fizesse uma vantagem elástica. Depois de uma rápida e objetiva troca de passes, a redonda foi enfiada para Valdeir, porém, o zagueiro Durval protegeu bem para a saída de Magrão.

Instantes depois, após um cruzamento na área, o Sport quase ampliou o placar para 2x0. Durval subiu bem, meteu a cabeça na bola e o goleiro Mondragon se esticou e com as pontas dos dedos evitou que a redonda chegasse ao anglo salgueirense.

O Carcará, valente em campo, incomodou a defesa do Leão. Camisa 10 do Salgueiro, Valdeir fez grande jogada pela ponta esquerda, fazendo fila entre os defensores leoninos, e a bola acabou chegando no atacante Willian Lira. Aos 19 minutos, ele girou para cima de Durval, deu uma bomba e a bola bateu no travessão do Sport.

O mesmo Durval, na tentativa de ampliar o placar para o Sport, se lançou ao ataque aos 36 minutos. Fábio, que entrou na segunda etapa na vaga de Rithely, deu um bom passe para o zagueiro que dominou e de perna esquerda deu uma bomba. A bola tocou em Matheus Ferraz e morreu no fundo das redes. Porém, a arbitragem viu impedimento no lance e anulou o tento leonino.

No final da partida, o Salgueiro se lançou ao ataque. Aos 48 minutos, Toty cai na área e a arbitragem, a princípio, marcou pênalti. Na estreia da arbitragem de vídeo, o juiz José Washington foi consultar a tecnologia para decidir se foi ou não penalidade. E confirmou: Jean foi para a cobrança e empatou a primeira final do Estadual em 1x1.

FICHA DE JOGO

Competição: Campeonato Pernambucano - Final

Local: Ilha do Retiro

SPORT: Magrão, Samuel Xavier (Prata), Matheus Ferraz, Durval e Mena; Ronaldo, Fabrício e Rithely (Fábio); Everton Felipe (Lenis); André e Rogério. O técnico é Ney Franco. 

SALGUEIRO: Mondragon, Tamandaré, Ranieri, L. Eduardo e Daniel; Rodolfo Potiguar, Moreilândia e Toty; Valdeir; Lira e Álvaro (Jean Carlos). O técnico é Evandro Guimarães.

Arbitragem: José Washington da Silva

Assistentes: Marlon Rafael Gomes de Oliveira / Fabrício Leite Sales

Gols: André /  Jean

Cartões amarelos: Mondragon / Samuel Xavier; Rogério; Rithely; Matheus Ferraz.

Cartões vermelho:

Público: 22.757

Renda: R$ 501.176,00

O Real Madrid suou muito, viu Diego Alves fazer jus à sua fama de pegador de pênaltis e quase tropeçou ao sofrer um gol na reta final do segundo tempo. Mas diante de sua torcida, no Santiago Bernabéu, o time da capital contou com gol de Marcelo aos 40 minutos para vencer o Valencia por 2 a 1, neste sábado, e voltar à liderança do Campeonato Espanhol.

O resultado coloca o Real na ponta do Espanhol com 81 pontos, três à frente do Barcelona. Ambos tem 34 jogos disputados, mas o time catalão ainda atua neste sábado, em clássico com o Espanyol. Por outro lado, o Valencia tem 40 pontos, na 12.ª colocação, e depois de sofrer com a ameaça de rebaixamento não tem mais grandes ambições no campeonato.

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Neste sábado, o Valencia surpreendeu, foi para cima no início e quase marcou logo com um minuto. Diego Alves deu chutão para frente, Sergio Ramos errou na tentativa de afastar e a sobra ficou para Santi Mina, que finalizou de carrinho e foi bloqueado por Navas. No rebote, o mesmo atacante tentou de novo e acertou a trave.

O time visitante jogava bem e incomodava o gigante da capital. Aos 17, só não marcou porque Orellana pegou muito mal na bola, após receber enfiada de Nani sozinho na área, e jogou para fora.

As chances perdidas deram a oportunidade para o Real crescer na partida, e os donos da casa aproveitaram bem. James Rodríguez, de falta, levou perigo. Mas aos 26 minutos, não teve jeito. Carvajal cruzou da direita e Cristiano Ronaldo se antecipou à zaga para desviar para a rede.

O gol deu a tranquilidade necessária para o Real tocar a bola, manter a posse e controlar a partida. Do outro lado, o Valencia sentiu a desvantagem e aceitou a pressão do adversário.

No segundo tempo, o time da casa foi ainda mais incisivo e teve grandes chances de marcar logo no início. Aos nove minutos, Marcelo deu bom passe na esquerda para Benzema que cortou para o meio e bateu na trave.

No lance seguinte, Modric invadiu a área e foi puxado por Dani Parejo. O auxiliar indicou pênalti ao árbitro, que marcou. Cristiano Ronaldo, então, foi para a cobrança aos 11 minutos, mas diante dele havia o brasileiro Diego Alves, especialista neste tipo de lance, que caiu no canto esquerdo e pegou.

Mesmo com a chance desperdiçada, o Real manteve o embalo e seguiu perdendo chances, como aos 32, quando Cristiano Ronaldo jogou por cima, de peito, na pequena área, após bom cruzamento de Asensio. O castigo, então, veio aos 36, em cobrança de falta perfeita de Parejo, que morreu no ângulo de Navas.

O Real pareceu tirar forças do gol adversário, porque cresceu na partida e não tardou a voltar à liderança do placar. Aos 40 minutos, Morata fez ótima jogada pela direita, deu um chapéu no marcador e cruzou. Marcelo ficou com a sobra, ameaçou o chute, cortou o marcador e aí sim finalizou, de direita, no canto de Diego Alves, que nada pôde fazer.

Agora, o Real se prepara para iniciar a disputa das semifinais da Liga dos Campeões, na terça-feira, diante do rival Atlético de Madrid. O Valencia, por sua vez, volta a campo somente no domingo da próxima semana para enfrentar o Osasuna, em casa, pelo Espanhol.

No Rio de Janeiro, o Sport entrou em campo diante do Botafogo pelas oitavas de final da Copa do Brasil. O Leão apresentou um bom futebol na primeira etapa da partida, saindo na frente com um golaço de Samuel Xavier e bloqueando as investidas cariocas. No segundo tempo e com um atleta a mais, o time pernambucano sofreu o empate, mas teve tudo para ficar em vantagem novamente. Teve até pênalti a favor do Rubro-Negro, porém, Diego Souza desperdiçou. Então, veio o castigo e o Fogo balançou as redes de Magrão, fechando o placar em 2x1. O jogo de volta será na Ilha do Retiro.

Boa postura e um belo gol

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Era esperada uma postura ofensiva pelo lado do Botafogo. Jogando em casa, com o apoio da sua torcida, a equipe carioca procurou incomodar a defesa pernambucana nos instantes iniciais da partida. Logo aos três minutos, depois de uma bola levantada na área, a redonda sobrou para o meia Camilo que, de primeira, bateu de forma perigosa.

Mas as investidas alvinegras esfriaram. O Sport não tardou em reagir. Aos oitos minutos, a bola chegou no atacante Lenis, que ajeitou a redonda para Samuel Xavier. Sem deixar a bola cair, o lateral bateu de primeira, de perna direita, e marcou um golaço. Gol importante e que deu tranquilidade à equipe pernambucana. 

O Botafogo se lançou ao ataque, justamente pela necessidade do empate. Aos 14 minutos ganhou falta, perto da grande área. Camilo foi para a cobrança, bateu muito bem, mas o paredão do Leão brilhou mais uma vez. Magrão fez bela defesa e evitou o tento carioca.

Firme na marcação, o Sport apresentou uma ótima postura defensiva, bloqueando as tentativas de ataque do Botafogo até o final do primeiro tempo. O time carioca também demonstrou nervosismo durante as finalizações. Além disso, Bruno Silva deu um carrinho perigoso em cima de Fabrício e acabou sendo expulso.

Pênalti perdido e o castigo carioca

Logo no início da segunda etapa, o Sport teve uma ótima chance de ampliar o placar. Depois de um passe errado da equipe carioca, o atacante Rogério conduziu a bola, ao mesmo tempo que a defesa alvinegra estava toda aberta. O ofensivo leonino rolou para André - entrou no lugar de Fabrício -, o camisa 90 tocou rasteiro, mas o goleiro Gatito foi rápido e segurou a bola.

O Botafogo também aproveitou um vacilo rubro-negro, porém não desperdiçou. O volante Rithely perdeu a redonda no meio, o time carioca recuperou e a bola chegou em Guilherme. O atacante limpou e bateu no canto de Magrão, empatando a partida em 1x1.

O gol carioca, no entanto, não ofuscou a boa postura do Leão. Com um atleta a mais, o Sport continuou marcando bem, tocando a bola com qualidade e ainda fez investidas no ataque. Perto dos 20 minutos, o colombiano Lenis invadiu a área, deu voltando, e por pouco a bola não chegou limpa para André finalizar.

O resultado da postura leonina foi um pênalti claro. Em mais uma investida, André foi derrubado na área e a arbitragem marcou a penalidade. Diego Souza foi para a cobrança, deu uma bomba e o goleiro Gatito fez grande defesa e evitou o segundo gol pernambucano. Minutos depois, Matheus Ferraz ainda chutou uma bola na trave.

Diante dos gols perdidos, "os deuses do futebol" não perdoaram o Sport. Em um contra-ataque, Guilherme partiu para cima da defesa pernambucana e aos 37 minutos tocou na saída de Magrão. Foi a virada carioca: 2x1. 

FICHA DE JOGO

Competição: Copa do Brasil

Local: Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro

Botafogo: Gatito Fernández, Emerson Santos, Joel Caril, Emerson Silva e Victor Luis; Bruno Silva e Airton; João Paulo e Camilo; Sassá e Guilherme. O técnico é Jair Ventura.

Sport: Magrão, Samuel Xavier, Matheus Ferraz, Durval e Mena; Ronaldo (Rodrigo), Fabrício (André) e Rithely; Diego Souza; Rogério e Lenis (Everton Felipe). O técnico é Ney Franco.

Arbitragem: Bruno da Silva Machado (SC)

Assistentes: Kleber Lucio Gil (SC) / Neusa Ines Back (SC)

Gols: Samuel Xavier (1) / Guilherme (2) 

Cartões amarelos: Fabrício; Ronaldo; Rodrigo

Cartões vermelhos: Bruno Silva

A volta do goleiro Bruno ao futebol terminou empatada. Neste sábado, na estreia do Boa no hexagonal final do Campeonato Mineiro, equivalente à segunda divisão estadual, o time de Varginha ficou no empate por 1 a 1 com o Uberaba, no estádio Melão. O goleiro cometeu o pênalti que rendeu ao time visitante o seu gol na partida.

Bruno não disputava uma partida há quase sete anos. E após pouco trabalhar no primeiro tempo, quando o Boa abriu o placar com o gol de Jean Henrique, aos 23 minutos, ele teve participação direta no placar do jogo. Afinal, aos oito minutos da etapa final, derrubou Bruno Henrique na grande área. O próprio jogador do Uberaba converteu a cobrança e empatou o jogo.

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Em 2010, quando era um dos destaques do Flamengo, Bruno foi preso e depois condenado por assassinato e ocultação de cadáver de Eliza Samudio, sua amante, e por sequestro e cárcere privado de Bruninho, seu filho, o que lhe rendeu uma pena de 22 anos e 3 meses.

Porém, no final de fevereiro, Bruno foi colocado em liberdade por decisão de Marco Aurélio Mello, ministro do Superior Tribunal Federal, em decisão de caráter liminar, enquanto aguarda o julgamento do seu recurso contra a condenação. O goleiro, então, foi contratado em março pelo Boa, que além de disputar o Módulo II do Campeonato Mineiro, também vai participar da Série B do Campeonato Brasileiro.

A polêmica contratação de Bruno provocou a saída de vários patrocinadores do clube e também vários protestos em Varginha. Mas o goleiro também recebeu o carinho de torcedores, como também foi visto na tarde deste sábado no Melão, que recebeu 1.772 pessoas, um público baixo, mas bem acima da média do time nos seus últimos compromissos.

Assim, ele fez o seu retorno ao futebol após menos de um mês da sua apresentação oficial e início dos treinos. Neste sábado, Bruno não concedeu entrevistas antes do jogo, quando entrou em campo com algumas crianças, no intervalo e na saída do jogo, mas também não foi alvo de protestos dos torcedores, que até gritaram seu nome.

O Boa voltará a jogar na próxima quarta-feira, mas dessa vez fora de casa, diante do Patrocinense, pela segunda rodada do Módulo II do Campeonato Mineiro. Esse deverá ser, portanto, o primeiro jogo de Bruno como visitante nesse seu retorno ao futebol.

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Um jogo com apenas 2.215 torcedores e fraco tecnicamente. Assim foi Sport x Belo Jardim, na noite desta quarta-feira (15), na Ilha do Retiro. No embate válido pelo Campeonato Pernambucano, o time de Daniel Paulista entrou em campo sem os titulares. Houve erros de passes, espaços entre defesa, meio campo e ataque, além de um pênalti desperdiçado por André. Mas ainda no primeiro tempo, o atacante Paulo Henrique invadiu a área para balançar as redes da equipe interiorana. No final, o placar magro de 1 a 0 rendeu os três pontos para o Leão, mas não empolgou a torcida rubro-negra.

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Partida fraca tecnicamente

Os primeiros minutos da partida não foram de tantas emoções. O Sport pressionou a saída de bola do Belo Jardim, até roubou a redonda algumas vezes, mas não chegou com perigo à meta do arqueiro Andrei. O time do interior optou por um esquema defensivo no início da partida e também não levou perigo para o goleiro Agenor.

O primeiro lance de perigo só aconteceu aos 15 minutos. O atacante Marquinhos foi derrubado na entrada da área do Belo Jardim e o juiz deu falta. Ele próprio foi para a cobrança. Bateu a meia altura, mas a redonda passou muito perto da trave esquerda do goleiro Andrei. Quase o Leão abriu o placar.

Com dificuldades de sair do bloqueio dos defensores do Belo Jardim, o Sport sofreu para chegar ao ataque. Trocou passes, usou os lados, mas sem êxito. Até que uma boa chance apareceu aos 25 minutos. Paulo Henrique invadiu a área e tocou para André. O camisa 90 teve tudo para fazer, mas bateu mal na bola e perdeu um lance de gol. Minutos depois, após bom cruzamento de Prata, o próprio André desviou de cabeça e quase abriu o placar.

No final da primeira etapa, veio o alento rubro-negro. O meia prata da casa Fábio deu um belo lançamento para Paulo Henrique. Aos 43 minutos, o atacante dominou no peito, invadiu a área e colocou no canto do goleiro do Belo Jardim para a festa da torcida leonina. Dessa forma terminou o primeiro tempo: Sport 1 a 0.

Segundo tempo

Logo no início da segundo etapa, o Leão teve uma chance clara de ampliar o placar. O meia Fábio deu bom passe para Marquinhos, que passou pela defesa do Belo Jardim com um drible da vaca, correu livre e até podia chutar. Mas ele preferiu rolar para André. O camisa de número 90, com a meta à sua frente, acabou chutando em cima do goleiro.

Minutos depois, na tentativa de responder e empatar o jogo, o Belo Jardim foi ao ataque. O meia Boca recebeu a bola fora da área e resolveu arriscar. A bola até foi para a meta do goleiro Andrei, mas o goleiro Agenor defendeu firme.

Num jogo sem muitas emoções e ainda com erros de passes por parte do Sport, marcar o segundo gol representaria mais tranquilidade para o técnico Daniel Paulista. E uma ótima chance apareceu para o Rubro-Negro, pois o atacante Juninho, que entrou na vaga de Paulo Henrique, invadiu a área e acabou derrubado. O juiz marcou pênalti.

André, que já havia perdido alguns gols, foi para a cobrança aos 29 minutos. O atacante correu confiante, tirou do goleiro, mas acertou a trave direita do goleiro do Belo Jardim. Mesmo com o pênalti perdido, o ofensivo saiu da partida aplaudido pelos torcedores leoninos. O jogo permaneceu com o placar magro e resultou nos três pontos para o Sport, além da liderança do Estadual com sete pontos.

FICHA DE JOGO

Competição: Campeonato Pernambucano

Local: Ilha do Retiro

Sport: Agenor, Prata, Henríquez, M. Ferraz e Caio; Thallyson e Neto Moura (Rodrigo); Fábio; André (Wallace) e Paulo Henrique (Juninho). O técnico é Daniel Paulista.

Belo Jardim: Andrei; Romário, Vandinho, Fabrício e Xisto; Júnior, Bilisco, Boca e Bruno Sacomani (Adenilson); Rogério (Jarbas) e Raniel.

Arbitragem: Nielson Nogueira Dias

Assistentes: Fabrício Leite Sales / Gilberto Freire de Farias

Cartões amarelos: Romário; Xisto / Neto Moura; Fábio

Gols: Paulo Henrique  

Público: 2.215

Renda: R$ 29.680

Para a Fifa, não houve erro dos árbitros na marcação do pênalti favorável ao Kashima Antlers na semifinal do Mundial de Clubes, nesta quarta-feira, no Japão, contra o Atlético Nacional. O lance foi o primeiro na história do futebol a ser analisado pelo árbitro central, o húngaro Viktor Kassai, com a ajuda de recursos de vídeo.

Ele não havia notado, com a bola rolando, que Daigo Nishi foi derrubado por Orlando Berrio após cruzamento na área. O árbitro assistente Danny Makkelie viu o lance e sugeriu o pedido de análise por vídeo. O pênalti foi marcado, apesar de, no momento do cruzamento, Nishi estar à frente do penúltimo homem da defesa do Atlético. Em posição de impedimento, portanto.

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Para a Fifa, entretanto, a falta antecedeu ao impedimento. "O árbitro assistente aplicou corretamente a técnica do 'esperar para ver' em relação à posição de impedimento do jogador que sofreu a falta. O jogador foi considerado não em impedimento, uma vez que estava incapacitado de brigar com o oponente pela bola", defendeu a entidade máxima do futebol, em nota.

Chefe de arbitragem da Fifa, Massimo Busacca elogiou o trabalho dos árbitros. "No lance desta noite, a comunicação entre os árbitro e o árbitro assistente de vídeo foi claro, a tecnologia funcionou bem e uma decisão definitiva foi tomada pelo árbitro", afirmou.

O Mundial de Clubes marca a estreia deste tipo de tecnologia que, se aprovada, pode ser utilizada em outras competições da Fifa, inclusive na Copa do Mundo de 2018. Ao vencer por 3 a 0, o Kashima Antlers, campeão japonês, avançou à final do Mundial para pegar América do México ou Real Madrid, que se enfrentam na quinta.

“O que esse cara fez hoje aqui tinha que sair direto para a delegacia”. A frase do volante Rithely define o sentimento dos jogadores do Sport sobre a arbitragem do mineiro Ricardo Marques Ribeiro na partida entre o rubro-negro e o Palmeiras. Apontando alguns erros contra o Leão, os atletas do time reclamaram mais acintosamente de um pênalti não marcado após toque de mão do zagueiro Mina. Após a partida, bastante exaltados, Rithely e Diego Souza deram declarações fortes contra o juiz do confronto.

O volante Rithely culpou a derrota do time exclusivamente a arbitragem e relatou um favorecimento constante a adversários do Leão na Série A. “Estamos perigando na tabela, hoje, perfeitamente, por culpa da arbitragem. O que esse cara fez hoje aqui tinha que sair direto para delegacia porque ele roubou nós bonito. Quando é lá na ilha, o braço colado a bola bate e eles dão pênalti. Aqui, o cara está com a m*** do braço desse tamanho e o b*** do árbitro faz uma m*** dessas, não dá a p*** do pênalti.  Quando chega lá na Ilha, coloca uns árbitros tudo cagado e aqui manda vir esses cara para roubar nós. Desse jeito, fica díficil mesmo”, esbravejou o atleta em entrevista para o canal Sportv na saída de campo.

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Diego Souza também não guardou críticas sobre o mineiro. Ele insinuou favorecimentos aos líderes da Série A, Palmeiras e Flamengo. “Estou de saco cheio de tanto que falo, às vezes fico até marcado pelas coisas que falo, mas o que aconteceu aqui é a mesma coisa que colocar um nariz de palhaço. Minha vontade é de sair de campo com 10 minutos de jogo, mas não saio por honrar essa camisa do Sport e por ter pessoas que torcem muito pela gente aqui. Foi vergonhoso hoje, mais uma vez. O campeonato é desenhado para o Flamengo e para o Palmeiras, então tira o resto, faz um campeonato à parte só com eles. São todos beneficiados e a gente brigando numa situação difícil, num jogo difícil, onde ele tem que pagar caro por tudo que aconteceu hoje”, declarou.

Além das críticas dos atletas, o presidente do clube João Humberto Martorelli registrou uma reclamação formal junto ao presidente da CBF e da Comissão de Arbitragem como primeira medida com relação aos erros do árbitro na partida contra o Palmeiras. A CBF não se pronunciou sobre o assunto.

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Com atuação bastante criticada pelo técnico Oswaldo de Oliveira e por dirigentes e jogadores do Sport, o árbitro Grazianni Maciel Rocha relatou na súmula da partida ofensas recebidas pelo diretor de futebol do Leão, André Zanotta após o término do jogo. Segundo o carioca, o dirigente se dirigiu até ele no momento em que caminhava até vestiários e reclamou de forma acintosa do pênalti marcado a favor do Internacional, que resultou no gol dos gaúchos ainda no primeiro tempo. 

 “Fui abordado pelo Sr. André Zanotta, diretor executivo da equipe do Sport Club do Recife, no momento em que passava pelo corredor que dá acesso aos vestiários. O dirigente citado saiu do seu vestiário e proferiu, de forma acintosa, as seguintes palavras: ‘você deveria ter vergonha do pênalti que marcou!; meu jogador disse que você pediu desculpas pelo erro que cometeu! (sem identificar o jogador)’, sendo contido por membros de sua comissão técnica, que o fez retornar para seu vestiário”, escreveu no documento da partida.

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Ainda em seu relatório Grazianni se defendeu das acusações que foram feitas por André Zanotta. “Afirmo que em nenhum momento falei com algum jogador e muito menos proferi a frase citada pelo dirigente”, complementou o carioca classificado por Oswaldo de Oliveira como inexperiente. O dirigente poderá ser enquadrado no Art. 187 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva por ofender moralmente o árbitro, podendo pegar uma suspensão que varia de 30 a 180 dias, além de pagamento de multa.

A base das criticas sobre o árbitro do confronto deste último domingo (28), na Arena de Pernambuco, foi a penalidade assinalada por ele sobre o venezuelano Seijas aos 8 minutos do primeiro tempo, quando o jogador caiu na área após contato com o volante Paulo Roberto. Além da penalidade, Grazianni ainda puniu o volante com o cartão amarelo. Logo em seguida, ainda na etapa inicial de jogo deixou de aplicar os mesmos critérios numa penalidade que foi sofrida por Gabriel Xavier a favor do time rubro-negro.  

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Ainda não foi desta vez que Lionel Messi conquistou um título pela Argentina. E neste domingo (26), na derrota por 4 a 2 nos pênaltis para o Chile, na decisão da Copa América Centenário, após empate por 0 a 0 nos 90 minutos e na prorrogação, ele teve participação decisiva em mais uma frustração própria, e de todo o seu país. Perdeu uma penalidade, isolando a bola como um jogador comum. O craque de 29 anos falhou de novo num momento decisivo por sua seleção.

O Chile repetiu o feito da Copa América do ano passado, quando após empate sem gols no tempo normal e na prorrogação venceu a disputa por pênaltis por 4 a 1 e conquistou o título continental pela primeira vez na história. Agora, comemora o bicampeonato.

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A expressão de espanto e desespero de Messi após ver Silva converter a penalidade que garantiu o bicampeonato do Chile diante de 82.026 pessoas no estádio MetLife, em Nova Jersey, deram a dimensão da decepção do craque argentino. Após fazer uma excelente Copa América, foi discreto neste domingo e, para piorar, ainda vai ficar marcado pela perda do pênalti.

A Argentina continua na fila de 23 anos sem títulos com a seleção principal. Desde 1993, quando conquistou a Copa América disputada no Equador, não sabe o que é ser campeã. O Chile, por seu lado, se firma como uma potência do futebol sul-americano. E consolida a geração considerada a melhor da história do futebol do país, onde se destacam Arturo Vidal, Alexis Sanchez, Vargas e até jogadores que se destacam pela raça, como Medel.

Neste domingo, o primeiro tempo foi marcado por um domínio argentino, mas, sobretudo, por muitas jogadas ríspidas e algumas violentas, de ambos os lados. A Argentina, liderada por Messi e com time melhor tecnicamente, criou as melhores chances. O Chile pouco incomodou.

A grande chance da Argentina na etapa caiu nos pés de Higuaín. E ele voltou a perder um "gol feito", como ocorreu nas duas finais anteriores que sua seleção disputou.

Neste domingo, o atacante ficou na cara de Claudio Bravo após um vacilo de Mendel, que falhou no domínio de uma boa recuada em sua direção. Higuaín penetrou livre, tentou tirar do goleiro, mas acabou tocando para fora, à direita da trave.

Na final da Copa do Mundo de 2014, que a Argentina perdeu para a Alemanha por 1 a 0 no Maracanã, Higuaín perdeu um gol na frente de Neuer - chutou para fora -, após erro de Kroos. No ano passado, na decisão da Copa América do Chile, desperdiçou chance incrível ao chutar no lado de fora da rede, sem goleiro, após passe de Lavezzi.

Na decisão deste domingo, as duas seleções terminaram o primeiro tempo com 10 jogadores. O brasileiro Heber Roberto Lopes expulsou o chileno Diáz aos 28 minutos, pelo segundo cartão amarelo, após falta em Messi; aos 42, deu cartão vermelho direto para o lateral-esquerdo Rojo, por falta dura em Arturo Vidal.

O Chile, que não havia concluído uma vez sequer contra o gol argentino na primeira etapa, voltou mais atrevido para o segundo tempo. Criou algumas chances, mas, ainda assim, a Argentina levava mais perigo.

A partir da metade da etapa, porém, o jogo ficou mais equilibrado, com as duas equipes mais precavidas. A Argentina, porém, começou a dar sinais de desgaste físico. O Chile, então, passou a atacar com maior intensidade. A prorrogação foi emocionante, com uma chance clara de gol para cada equipe.

Na disputa de pênaltis, cada seleção falhou na sua primeira cobrança: Vidal parou em Romero e Messi isolou a bola. O Chile acertou os três pênaltis seguintes e a Argentina converteu dois. No terceiro, Bravo defendeu a cobrança de Biglia. Silva, então converteu o quinto pênalti chileno, para desespero da Argentina do Chile e de Messi, e nova festa do Chile.

FICHA TÉCNICA

ARGENTINA 0 x 0 CHILE (2 x 4 nos pênaltis)

ARGENTINA - Sergio Romero; Mercado, Otamendi, Funes Mori e Marcos Rojo; Mascherano, Banega (Lamela), Biglia e Di María (Kranevitter); Higuaín (Agüero) e Messi. Técnico: Gerardo Martino.

CHILE - Claudio Bravo; Isla, Medel, Gonzalo Jara e Beausejour; Marcelo Díaz, Aránguiz e Vidal; Fuenzalida (Edson Puch), Vargas (Nicolás Castillo) e Alexis Sánchez (Francisco Silva). Técnico: Juan Antonio Pizzi.

ÁRBITRO - Heber Roberto Lopes (Brasil).

CARTÕES VERMELHOS - Marcos Rojo (Argentina); Marcelo Díaz (Chile).

CARTÕES AMARELOS - Mascherano, Messi e Kraneviter (Argentina); Beausejour, Aránguiz e Vidal (Chile).

RENDA - Não disponível.

PÚBLICO - 82.026 espectadores.

LOCAL - MetLife Stadium, em East Rutherford (Estados Unidos).

Artilheiro do brasileirão, Grafite segue em grande fase com a camisa do Santa Cruz. Depois de ter marcado dois gols na estreia contra o Vitória, o camisa 23 marcou novamente por duas vezes e foi responsável direto pelo empate em 2 a 2 com o Fluminense no Rio. Resultado conquistado fora de casa, que, segundo ele, pode ser comemorado já que os cariocas são fortes atuando em seus dominíos. 

“Jogar com o Fluminense aqui não é fácil sabíamos da dificuldade que encontraríamos e vacilamos em duas bolas paradas, mas acontece. O Fluminense tem qualidade, mas conseguimos fazer nosso jogo e levamos um ponto. Acho que tem que comemorar porque muitos times virão aqui e não vão conseguir pontuar”, destacou Grafite.

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Tendo uma meta divulgada antes do início da competição de 15 gols, o atacante diz se tratar de uma aposta e ressalta que evita estabelecer metas e tem o objetivo de continuar marcando para ajudar o Santa Cruz. “Não fui eu que estabeleci essa meta, foi uma aposta que fiz. Não procuro estabelecer metas, mas tem um número de gols que quero marcar para ajudar o Santa e nos últimos dois jogos marquei esses quatro gols. Estou feliz,  vivo um grande momento fruto do trabalho e da confiança dos companheiros e do meu treinador. Vou continuar trabalhando para quarta marcar mais gols”, afirmou, lembrando do próximo duelo dos corais no brasileiro, contra o Cruzeiro, no Arruda. 

Quanto o pôlemico pênalti sofrido por ele, Grafite confirma ter sido tocado dentro da área e vê acerto do árbitro no lance. “Tentei chutar cruzado e senti o toque do Wellington Silva que me desequilibrou e eu cai. Se fosse fora da área seria falta. Acho que o juiz acertou, foi um toque leve não foi uma coisa escandalosa, mas senti e fui desequilibrado”, finalizou.

Intocável na liderança do hexagonal do título do Campeonato Pernambucano, o Náutico voltou a pontuar, ao vencer o vice-líder Salgueiro, por 1x0, nesta quarta-feira (10), na Arena Pernambuco. A vitória veio com gol marcado por Daniel Morais e com a ajuda crucial do goleiro Júlio César, que defendeu um pênalti, garantindo o resultado positivo para os anfitriões. O resultado reforçou o posto do Timbu no topo da tabela, agora, com nove pontos, cinco à frente do Carcará.

A palavra de ordem entre os alvirrubros, durante o primeito tempo, foi “segurança”. O Timbu não deu espaços para o Salgueiro colocar em prática seu estilo de jogo, que se baseia na exploração dos erros dos adversários. Apesar de não se destacar no setor de criação, o time da casa manteve as rédeas, tendo as jogadas individuais de Roni como escape principal. Mas foi Daniel Morais que tratou de abrir o placar, aos 33 minutos da primeira metade do confronto.

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Até os primeiros 15 minutos do segundo tempo, o Náutico seguiu sem sustos evidentes. Mas, nesse momento, Ronaldo Alves derrubou Piauí na área, e a arbitragem marcou pênalti. Na cobrança, Rogério Paraíba cobrou firme, no canto esquerdo de Júlio César, mas o goleiro foi ágil o suficiente para espalmar para fora, fazendo a torcida alvirrubra explodir na arquibancada e garantindo os 100% de aproveitamento para o Timbu na competição. 

FICHA DO JOGO

NÁUTICO

Julio Cesar; Rafael Pereira, Ronaldo Alves, Fabiano Eller e Gastón Filgueira; Rodrigo Souza, Elicarlos, Roni, Caíque Valdívia (Eduardinho) e Bergson (Thiago Santana); Daniel Morais (Rafael Ratão). Técnico: Gilmar Dal Pozzo. 

SALGUEIRO

Mondragon; Marcos Tamanddaré, Ranieri, Rogério e Daniel; Rodolfo Potiguar (Paulinho Mossoró), Moreilândia (Nilson), Alexon (Anderson Lessa), Cássio e Piauí; Jefferson Berger. Técnico: Sérgio China.

Competição: Campeonato Pernambucano - Hexagonal do título.

Local: Arena Pernambuco.

Data: 10/02/2016

Ábitro: Sebastião Rufino Filho.

Assistentes: Bruno Chaves e Cleberson Nascimento.

Gol: Daniel Morais, aos 33 minutos do 1º tempo (Náutico).

Cartões amarelos: Gastón Filgueira, Daniel Morais e Ronaldo Alves (Náutico); Moreilândia, 

Jefferson Berger, Rogério Paraíba e Nilson (Salgueiro).

Público: 2.893.

Renda: R$ 56.775,00.

A CBF minimizou nesta quinta-feira (13) a polêmica sobre um pênalti marcado por um árbitro paulista a favor do Corinthians contra o Sport, em partida realizada no dia anterior, no Itaquerão, pelo Brasileirão. Inconformado, o Sport já anunciou que vai à Justiça contra o juiz Luiz Flávio de Oliveira, que apitou o jogo, e a CBF, por causa da escolha da equipe de árbitros paulistas para a condução da partida.

A penalidade foi marcada após a bola bater no braço de Rhitely, do Sport, quando o meia deu um carrinho para tentar travar a bola. Com o pênalti convertido por Jadson, aos 41 minutos do segundo tempo, a equipe corintiana garantiu a vitória por 4 a 3 sobre o time pernambucano.

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O presidente da comissão de arbitragem da CBF, Sérgio Corrêa, considerou acertada a marcação do pênalti e defendeu o desempenho dos árbitros. "Na minha opinião, a arbitragem foi muito boa", disse à reportagem. "São profissionais que querem acertar, porque se não atuarem no domingo seguinte, não recebem. Não é como o jogador [que recebe salário]."

Ele ainda justificou que, se os paulistas não fossem sorteados, seria uma equipe pernambucana, conforme a ordem da tabela na hora do sorteio da arbitragem. "Seria garantia para o Sport se árbitros pernambucanos fossem escolhidos? Também não", afirmou. "A sociedade precisa confiar nos seus filhos. A sociedade precisa aprender que ninguém é safado de imediato."

Após o polêmico jogo contra o Corinthians, o técnico Eduardo Baptista evitou comentar sobre arbitragem, mas reconheceu o resultado injusto para os rubro-negros. O comandante acredita que o leão foi superior aos paulistas em boa parte do jogo, porém após o fatídico lance, o time não conseguiu trazer um empate de São Paulo. Contudo, o treinador aponta que caso a postura se mantenha, dificilmente novas derrotas assim virão.

O treinador afirma que pelo primeiro tempo que o Sport realizou na Arena Corinthians, o clube não merecia ter na bagagem mais um resultado negativo longe de Recife. “Fizemos um excelente primeiro tempo. O Corinthians só se preocupou em defender em 70% de todo tempo. Tivemos personalidade, mas infelizmente tomamos o gol no finalzinho. No segundo tivemos algumas falhas no início e infelizmente terminamos tomando o terceiro gol, mas depois com a entrada do Hernane ganhamos uma nova presença de área”, afirmou.

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Eduardo não entrou em muitos detalhes com relação ao lance que decretou a vitória corinthiana, mas de certa forma mostrou indignação com o pênalti marcado. “Não cabe a mim julgar se foi pênalti ou não. Eu vi o lance de perto assim como ele. Ele é competente e vai saber o que fez. A mim cabe comentar apenas a parte tática”, se resumiu a dizer. Insatisfação maior foi mostrada quanto ao time novamente ter sofrido gols de bola parada, fato que já havia ocorrido contra o Atlético-PR. “Nesses dois últimos jogos acabamos sofrendo três gols de bola parada. É algo que não vinha acontecendo. Vamos rever esses lances, estudar e ajustar o posicionamento para que isso não ocorra mais”, declarou.

Destaque para o treinador foi a participação do “Brocador” em campo. Hernane que havia entrado no segundo tempo mostrou personalidade e conseguiu marcar os primeiros gols pelo rubro-negro, e agora o técnico passa a contar com mais uma importante opção para o setor. No entanto, a atuação ao lado de André ainda é improvável. “O Hernane entrou e conseguiu colocar fogo no jogo. Temos um campeonato longo pela frente ainda e ele vai jogar muito”, finalizou.

Sempre sincero e condizente nas análises dos jogos, o técnico Lisca reconheceu a fraca apresentação do Náutico na derrota por 2 a 0 para o Paraná, no Durival de Britto. Na opinião do treinador, o Timbu foi dominado pelo adversário no início do jogo e reagiu tardiamente, pressionando apenas na etapa complementar. 

"Jogamos muito mal, principalmente os primeiros 25 minutos. Nossa marcação foi totalmente envolvida pelo Paraná. Aproveito para cumprimentar o Fernando Diniz pelo trabalho. O Paraná toca bem a bola e não conseguimos neutralizar. Melhoramos no segundo tempo, mas não conseguimos fazer o gol", analisou. 

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O treinador ainda reclamou de um pênalti não marcado em cima de Douglas. Aos 29 minutos, o atacante foi derrubado na área, mas o árbitro não marcou a falta. Para Lisca, poderia ter sido o início da recuperação do Náutico na partida.  

"Temos de enaltecer o pênalti. Foi uma vergonha. O Douglas foi puxado e o árbitro não marcou. Ele até colocou o apito na boca e recuou. Qual será a punição dele (árbitro)? Se reclamo, pego 30 dias. É lamentável porque poderíamos ter feito o gol e teríamos chances de buscar o empate. Mas não dá para se queixar muito porque fomos mal. Temos de melhorar muito", concluiu o técnico.

Após a penalidade desperdiçada por Betinho no clássico contra o Náutico surgiu a dúvida de quem é o batedor oficial de pênaltis do Santa Cruz. Logo após a marcação do pênalti pelo juiz Nielson Nogueira Dias, os atacantes Waldison e Betinho estavam perto da bola e conversaram para decidir quem iria bater. A opção foi pelo camisa 9 que acabou perdendo o gol que poderia garantir a vitória ao time coral.

“Normalmente eu, Betinho e Biteco treinamos as cobranças de pênaltis e antes do jogo, na preleção o Ricardo deixa a vontade para quem tiver no melhor momento cobrar. E o Betinho pediu para cobrar, ele disse que tava confiante, então eu liberei, infelizmente o gol não saiu”, afirmou Waldson. O atacante também aproveitou para pedir apoio para o camisa 9. “No jogo passado ele nos ajudou muito com o gol da vitória, temos que dar força para ele para que se no próximo jogo surgir um pênalti e tiver que eu ou ele bater possamos concluir e buscar a vitória”, lembrou.

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Apesar do resultado não ter sido o esperado, Waldison reconhece a importância de ainda estar no G4 do estadual. “Nós estarmos no G4 tem um certo peso. Como é esperado, o Santa Cruz é uma equipe grande e tem que estar sempre brigando pela ponta da tabela”, pontuou. O Santa volta a campo no próximo domingo (08) contra o Salgueiro no Cornélio de Barros, num confronto direto, pois se o carcará ganhar ultrapassa os tricolores na tabela.

A vitória do Sport por 3 a 0, no Arruda, foi sacramentada no momento em que Bileu cometeu o pênalti em Régis. Pelo menos é esta a opinião dos jogadores do Santa Cruz após o jogo. De acordo com o volante Edson Sitta, o lance ocorrido aos 17 minutos da etapa complementar definiu a partida.

“O pênalti é determinante para o jogo e depois saiu o gol. Em seguida, sofremos um contra-ataque e tomamos o segundo. Acabou o jogo para a gente. Agora, é continuar trabalhando porque o campeonato ainda está no início”, afirmou o jogador, que teve a mesma opinião do atacante Bruno Mineiro.

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“Um lance como aquele, que não foi pênalti, muda o jogo. Depois tivemos a expulsão, que foi sem comentários. Mas é assim mesmo”, disse centroavante em tom chateado.

Já Bileu reconheceu que poderia ter sido um pouco mais precavido. Contudo, o volante não concordou com a marcação do pênalti. “O juiz falou que foi, mas peguei na bola no carrinho. É critério e ele optou dar. Infelizmente, eu também fui um pouco afoito em ter dado o carrinho. Mas ainda tem muito campeonato”, contou o volante.

O Santa Cruz caiu novamente na falta de atenção e de marcação no inicio do jogo e foi derrotado pelo ABC, por 2x1, na tarde deste sábado (7), na Arena das Dunas, pela 20ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Os gols do time potiguar foram marcados por Somália, aos 5 minutos do primeiro tempo, e Sueliton, aos 3 da segunda etapa. Leo Gamalho descontou para os tricolores. Com a derrota, o Santa Cruz está na 13ª colocação, com 27 pontos. Já o ABC, está com a mesma pontuação, mas na 12ª colocação. 

Na próxima rodada, os tricolores encaram a Portuguesa, no Arruda. A equipe potiguar entra em campo diante do Boa Esporte, no estádio Municipal de Varginha, no sul de Minas Gerais. 

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O JOGO

O ABC começou o jogo de forma eletrizante. Logo aos 3 minutos, Rodrigo Silva invadiu a área do Santa Cruz, ficou frente a frente com Tiago Cardoso, chutou e o goleiro coral praticou uma defesa milagrosa impedindo o primeiro gol do time potiguar. Entretanto, um minuto depois, Somália não desperdiçou. O volante ficou com o rebote e soltou uma bomba, de fora da área e abriu o placar.

Aos 20 minutos, surgiu a primeira chance do Santa Cruz. Keno recebeu a bola na entrada da área, aplicou um belo drible em Madson, mas abusou da individualidade e perdeu a redonda para Sueliton. Em seguida, Leo Gamalho fez boa jogada, mas foi prensado por Marlon e perdeu boa oportunidade.

Em seguida, mais chances para o time pernambucano empatar a partida. Emerson Santos tabelou com Keno, que mandou um chute forte em direção à meta do goleiro Gilvan e a bola passou muito perto do gol. A melhor oportunidade do Santa Cruz ocorreu novamente com Emerson Santos e Keno. O meia invadiu a área e tocou para o atacante, que saiu frente a frente com o goleiro, mas demorou para chutar e mandou em cima da zaga do ABC.

Santa Cruz leva gol no inicio e perde chance de empatar

O Santa Cruz repetiu a mesma falta de atenção do inicio do primeiro tempo e levou o segundo gol aos 3 minutos da segunda etapa. Sueliton recebeu a bola na área do time tricolor e chutou com muita categoria para ampliar o placar. Com mais posse de bola, os tricolores conseguiram criar mais oportunidades de gol após os 10 minutos. Keno recebeu a bola frente a frente com Gilvan e, com o goleiro praticamente batido, o atacante chutou nas mãos do adversário e perdeu a chance de abrir o placar.

Aos 27 minutos, Léo Gamalho recebeu ótimo passe de Danilo Pires, invadiu a área do ABC e mandou a bola no fundo das redes de Gilvan. Em seguida, Keno chutou firme para o fundo da rede. Porém, o assistente invalidou o lance e marcou impedimento. Nos minutos finais, Keno ainda perdeu mais uma chance de empatar a partida. O atacante recebeu um ótimo passe de Léo Gamalho e chutou muito mal por cima do gol de Gilvan.  

Já nos acréscimos, Madson invadiu a área do Santa e sofreu falta de Renan Fonseca. Pênalti. Dênis Marques cobrou no canto direito e Tiago Cardoso espalmou. Na sobra, a bola ficou nos pés do batedor e o goleiro abafou novamente.

Ficha do Jogo

ABC

Gilvan; Madson, Sueliton, Marlon e  Samuel; Fábio Bahia, Somália, Michel Benhami e Rodrigo Silva (Lucio Flávio); Dênis Marques e João Paulo (Xuxa). Técnico: Zé Teodoro.

Santa Cruz

Tiago Cardoso; Nininho (Bileu), Éverton Sena, Renan Foneca e Renatinho; Éverton Hora (Danilo Pires), Memo, Emerson Santos (Pingo) e Natan; Keno e Léo Gamalho. Técnico: Sérgio Guedes

Local: Arena das Dunas, Rio Grande do Norte

Cartões Amarelos: Michel, Somália, Gilvan e Marlon (ABC) Everton Sena e Keno (Santa Cruz).

Gols: Somália (aos 5 do 1ºT) Sueliton (aos 3 do 2ºT) Leo Gamalho (aos 27 do 2ºT)

Árbitro: Francisco de Paula dos Santos Silva Neto (RS)

Assistentes: Jose Eduardo Calza e Jorge Eduardo Bernardi (ambos de RS)

Público e Renda: 5.689 espectadores e R$ 111.085

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