Várias redes sociais americanas como Pinterest e YouTube, acusadas de propagar informações falsas sobre as vacinas, detalharam as medidas adotadas para lutar contra tais conteúdos enganosos.
O Pinterest confirmou nesta segunda-feira (25) à AFP o que o Wall Street Journal já havia revelado na semana passada: a rede social mudou de política no ano passado, sem anunciar, e desde então censura alguns resultados das buscas.
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"Queremos que o Pinterest inspire as pessoas, e não há nada menos inspirador que a desinformação. Por isso seguimos buscando formas novas de impedir que apareçam conteúdos enganosos na nossa plataforma ou em nossas recomendações", disse um porta-voz.
O Pinterest confirmou que no ano passado começou a bloquear resultados de busca sobre vacinas e tratamentos não aprovados contra o câncer, assim como contas, e que suprimiu "pins" com conteúdos que violavam suas regras sobre a desinformação médica.
O YouTube lembrou na sexta-feira que as regras da plataforma não permitiam publicidade, e portanto ganhar dinheiro, com vídeos que promovem mensagens antivacinas.
Nos Estados Unidos, e também em outros países, as grandes redes sociais foram acusadas de deixar proliferar o movimento antivacinas.
Vários focos de sarampo surgiram nos Estados Unidos desde o início do ano, chegando a 159 pessoas, em sua maioria crianças não vacinadas.
Segundo as autoridades de saúde americanas, a porcentagem de crianças de dois anos sem vacinas passou de 0,9% dos nascidos em 2011 a 1,3% dos nascidos em 2015.