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A CBF divulgou na noite desta segunda-feira (16) o protocolo para o retorno gradual dos torcedores aos estádios de futebol do Brasil. Pelas regras anunciadas, que precisarão ser aprovadas tanto pelos conselhos técnicos dos campeonatos quanto pelas autoridades sanitárias locais, haverá exigência de testes ou de vacinação completa para as torcidas.

A liberação deve começar pelas fases finais da Copa do Brasil e será válida para as Séries A, B e C do Campeonato Brasileiro, desde que aprovadas em reuniões extraordinárias dos seus conselhos técnicos. Nas demais competições, a decisão caberá diretamente à diretoria de competições da CBF.

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No caso de São Paulo, o governador João Doria afirmou também nesta sexta que deve liberar a presença de torcedores nos estádios a partir de 1º de novembro. Ele não deu detalhes sobre os procedimentos, mas indicou que deve se reunir com a CBF e a Federação Paulista de Futebol (FPF) para anunciar os detalhes.

"O protocolo é o resultado do trabalho de uma equipe multidisciplinar, que pensa em todos os fatores que cercam uma partida de futebol profissional. Ressaltamos que a presença de público depende da anuência das autoridades sanitárias locais. Nosso parecer leva em consideração o contexto atual do Brasil em relação ao combate à covid-19. A qualquer momento, em caso de agravamento das condições da pandemia, este poderá ser modificado ou interrompido, se assim decidido em conjunto pela CBF e pelos clubes envolvidos", afirmou Jorge Pagura, presidente da Comissão Nacional de Médicos do Futebol (CNMF) e líder da Comissão Médica da CBF.

Pelas regras do protocolo, o torcedor que quiser comparecer ao estádio terá que comprovar o teste negativo de covid-19 pelo método RT-PCR realizado em até três dias antes da data da partida. Ou pelo método de antígeno, aceito em até dois dias. Se estiver totalmente vacinado, o torcedor só precisará apresentar o comprovante. A CBF entende que o fã de futebol estará imunizado se tiver tomado as duas doses ou a dose única no caso dos fabricantes deste imunizante específico.

No Campeonato Brasileiro, o retorno das torcidas só valerá para o clube mandante, "a fim de se evitar deslocamentos de torcedores de outras localidades". No caso da Copa do Brasil, de formato mata-mata, haverá um método especial para definir a presença de público, que consistem em dois modelos.

"Será permitida a diferença máxima de 15% das respectivas capacidades, prevalecendo a condição liberada do estádio com menor quantitativo. Exemplo: o clube A tem permissão

pela autoridade sanitária local para receber público máximo de 20% do estádio, enquanto Clube B tem permissão pela autoridade sanitária local para receber público máximo de 70% do estádio. No caso de confronto entre as equipes em formato eliminatório ida e volta, Clube A poderá receber 20% da capacidade do estádio e Clube B um máximo de 35%", explica o protocolo.

E, se um dos clubes envolvidos no confronto não tiver autorização local para receber público, os dois jogos ficarão sem torcedores nas arquibancadas.

Para definir a quantidade de pessoas liberadas em cada jogo, o cálculo é mais complexo e conta com seis variáveis para definir o que a CBF chama de "taxa de normalidade": taxa de incidência de casos de covid-19; tendência da taxa de casos novos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias; mortalidade por covid-19 por 1 milhão de habitantes nos últimos 14 dias; tendência da taxa de mortalidade por 1 milhão de habitantes nos últimos 14 dias; letalidade de covid-19 (global); e porcentual da população plenamente vacinada.

Com estes números em mãos, a CBF faz um cálculo para chegar à chamada taxa de normalidade que vai definir o limite de torcedores em cada estádio, para cada jogo específico. Quanto maior esta taxa, maior será a capacidade permitida na arena. Se o resultado for menor que 30%, por exemplo, haverá uma taxa de normalidade baixa e o local poderá receber apenas 10% de sua capacidade.

Se ficar entre 30% e 50% (taxa de normalidade moderada), o estádio poderá ter até 30% da sua ocupação liberada. Entre 51% e 75% (taxa alta), a liberação sobe para 50% do total de público. No caso de uma taxa de normalidade entre 76% ou mais, a arena poderá ter acima de 50% de público para o jogo.

Além da taxa de normalidade e das exigências de testes negativos ou vacinação completa, o protocolo prevê que os clubes devem manter os cuidados básicos na entrada e nas arquibancadas dos estádios, como medição de temperatura corporal de cada torcedor, uso obrigatório de máscara autorizadas pela ANVISA, distanciamento social nos assentos e setores das arenas e higienização das mãos com álcool a 70%.

"Para a venda de ingressos e o acesso ao estádio, os clubes devem elaborar e apresentar planos operacionais atualizados, já considerando este protocolo", avisou a CBF. O protocolo prevê ainda o chamado "rastreamento epidemiológico", ao exigir dos clubes o armazenamento dos dados sanitários dos torcedores para eventual rastreamento.

O Comitê Organizador dos Jogos Paralímpicos de Tóquio-2020 tomaram uma decisão definitiva e anunciaram nesta segunda-feira que o evento será realizado sem a presença de público, tal qual a Olimpíada, que terminou no último dia 8. A Paralimpíada será ainda mais restrita em relação a exceções e a organização pede que a população japonesa não compareça às competições de rua.

A medida tomada nesta segunda-feira tem como base o aumento de infecções pela covid-19 nas últimas semanas. O número disparou no Japão durante os Jogos Olímpicos e a organização tenta proteger os atletas paralímpicos, que fazem parte do grupo de risco da doença.

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No último domingo, o Japão registrou 17.902 novos casos de covid-19, com 10 mortes. O país tem até agora 49,6% da população vacinada pelo menos com a primeira dose contra o novo coronavírus.

A decisão foi oficializada após uma reunião entre o presidente do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês), o brasileiro Andrew Parsons, a presidente do Comitê Organizador de Tóquio-2020, Seiko Hashimoto, a governadora de Tóquio, Yuriko Koike, e o ministro olímpico Tamayo Marukawa.

A Paralimpíada começa no próximo dia 24 e terá a presença de 4.400 atletas, menos da metade dos cerca de 11 mil presentes na Olimpíada. O evento vai até 5 de setembro. "Com o número de casos em Tóquio e no Japão, todos que vão aos Jogos precisam permanecer em alerta", disse Parsons logo após a decisão de não permitir a entrada de público na competição.

Os Jogos Olímpicos também não tiveram público na grande maioria dos eventos, exceto em alguns fora de Tóquio. A decisão sobre o público nos Jogos Paralímpicos foi empurrada para os últimos minutos para monitorar a evolução da pandemia do novo coronavírus, assim como aconteceu com a Olimpíada, cuja proibição do público só foi definida a poucos dias antes da cerimônia de abertura.

Com o avanço da vacinação contra a Covid-19 no País, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e os clubes planejam o retorno parcial dos torcedores aos estádios. Ele será "parcial" porque os clubes terão de respeitar as regras de distanciamento social nas arenas. Os estádios não poderão ficar lotados para evitar a possibilidade de contaminação pelo novo coronavírus.

Com isso, um consenso começa a surgir entre os clubes: os sócios-torcedores terão prioridade na compra dos ingressos no retorno do público. Os clubes apostam na retomada dos planos de fidelidade e na recuperação dessa parcela da torcida, que também foi afetada pela pandemia.

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"O sócio-torcedor do Flamengo sempre teve prioridade na compra de ingressos. Com a retomada controlada de público aos estádios, esta prioridade será ainda mais importante, na medida em que teremos uma limitação de ingressos disponíveis para venda. Muito provavelmente, neste início, o público presente será formado majoritariamente por sócios-torcedores", diz Gustavo Oliveira, vice-presidente de comunicação e marketing do Flamengo.

A posição do clube com maior torcida do País é a mesma de outras agremiações. "Assim que o retorno for concretizado, ao analisarmos as regras que serão impostas, nós iremos priorizar o acesso aos sócios-torcedores, que mesmo sem poder ir ao estádio permaneceram ao lado do clube durante esse período", assegurou o presidente do Fortaleza Marcelo Paz.

O Juventude pretende abrir a venda de ingressos para o público em geral apenas quando a capacidade de ocupação for superior a 50%. "Temos que reforçar nosso apoio aos sócios, principalmente pela ajuda que eles nos deram na pandemia. Eles se mantiveram adimplentes e apoiaram o clube em todos os momentos", afirma Fábio Pizzamiglio, vice-presidente de marketing.

Victor Grunberg, vice-presidente de administração do Internacional, afirma que o clube gaúcho vai apresentar um modelo de retomada parcial do público com valorização dos sócios-torcedores.

Os programas de sócios se tornaram uma renda significativa para os clubes nos últimos anos. De maneira geral, eles oferecem vantagens nas compras de ingressos para jogos. Por conta da pandemia, no entanto, o segmento também encolheu.

TESTES - A CBF prevê as primeiras experiências de retomada da torcida no segundo turno do Campeonato Brasileiro e nas quartas de finais da Copa do Brasil. Isso deve acontecer no final de agosto e início do mês de setembro. A entidade deve buscar o aval das autoridades estaduais para que as partidas sejam realizadas com público parcial. O governo estadual de Minas Gerais, por exemplo, já autorizou a reabertura nos municípios que estão na "fase verde" no combate à pandemia. Hoje, a região do Vale do Aço, onde se localiza Ipatinga, é a única que poderia receber torcida na arena sem restrições.

Em São Paulo, o governador João Doria (PSDB), afirmou na quarta-feira que não vai antecipar a data para a volta do público aos estádios e que isso só deve ocorrer em 1º de novembro.

A Conmebol autorizou em julho o retorno do público aos estádios nos jogos das oitavas de final da Copa Libertadores e da Copa Sul-Americana. Isso depende, no entanto, da liberação das autoridades locais. A prefeitura do Rio de Janeiro liberou a presença de público na final da Copa América no início do mês de julho. O Maracanã recebeu cerca de 1.600 torcedores na vitória da Argentina sobre o Brasil. O cenário mudou em setembro. O poder municipal havia liberado a volta gradual aos estádios, mas voltou atrás em função do aumento de casos de covid-19 na cidade.

FALTA DE BILHETERIA - A ausência de bilheteria afetou de forma significativa o orçamento dos clubes brasileiros. O Fortaleza, dono da segunda maior média de público do Campeonato Brasileiro em 2019, foi uma das principais equipes afetadas pela falta de bilheteria. A receita bruta dos ingressos em 2019 foi de aproximadamente R$ 11 milhões, o que representa cerca de 10% da receita operacional. A saída, como conta o presidente Marcelo Paz, foi reduzir gastos. "A perda das receitas com bilheterias foi minimizada, mas é difícil compensá-la", avalia. De maneira geral, a participação da venda de ingressos no total de receitas dos clubes gira de 10% a 15%.

O Cuiabá, estreante na Série A, estima perdas de R$ 1 milhão por mês por conta da falta de público. A torcida planejava ver o clube na primeira divisão pela primeira vez. "Para o mato-grossense, não poder ir ao estádio neste momento é difícil. Ficamos 35 anos sem ter um time do estado na Série A. Era um sonho de todos", declarou Cristiano Dresch, vice-presidente do clube.

No Brasileirão de 2019, último com a presença de torcida, a receita bruta resultante da venda de ingressos dos clubes da Série A foi de aproximadamente R$ 270 milhões.

Sem a bilheteria, os clubes tiveram de diversificar as receitas. Fábio Pizzamiglio explica que o Juventude investiu em planos associativos diferenciados a partir de R$ 28 mensais, ingressos virtuais e até campanhas de doação via PIX, além da busca constante de novos patrocinadores. O clube está de volta à Série A depois de 13 anos.

Gustavo Oliveira revela que o Flamengo "conseguiu um incremento representativo nos valores dos patrocínios, maior monetização das redes sociais, venda de espaços na programação da FlaTV, (a terceira maior TV de clubes do mundo), a comercialização direta do PPV do Campeonato Carioca e, é claro, a venda de alguns jogadores de futebol do elenco".

Apesar da pandemia, o mercado publicitário continuou crescendo no último ano. Desde março do ano passado, mais de 120 novos acordos foram fechados por clubes da Série A. A interação das marcas com as torcidas ficou restrita ao meio digital.

"Durante a pandemia, as ativações no âmbito digital foram fortalecidas", explica Fernando Lamounier, diretor de marketing da Multimarcas Consórcios, patrocinadora do Atlético-MG, Paysandu e Sport. "Mas nada substitui o contato presencial e as experiências ao vivo aos torcedores. Todo o mercado publicitário, as empresas, as agências e os próprios clubes estão ansiosos e já se planejam para esse momento", completa.

A Prefeitura do Rio de Janeiro anunciou nesta segunda-feira (9) a suspensão do público nos estádios de futebol devido à alta no número de infecções ocasionada pela variante delta do coronavírus. A nota técnica foi publicada no site da Secretaria Municipal de Saúde.

O informativo teve como base o último Boletim Epidemiológico da Semana e notificou a suspensão da autorização da presença de públicos, não só nos estádios, como nos ginásticos e demais equipamentos durante a realização dos eventos esportivos. Segundo a Prefeitura, a circulação da variante também foi outro motivo para a proibição.

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Mais cedo, o município já havia vetado a presença de público especificamente para o jogo entre Fluminense e Barcelona de Guayaquil no Maracanã. A Prefeitura do Rio de Janeiro rejeitou o pedido do time carioca para que houvesse torcida no duelo de ida das quartas de final da Libertadores, quinta-feira, às 21h30. Segundo o Fluminense, a ideia era "receber 4.460 sócios convidados (cerca de 5% da capacidade do estádio), já vacinados com a segunda dose e cumprindo uma série de regras de precaução".

No fim de julho a prefeitura havia liberado 10% de público no duelo entre Flamengo e Defensa y Justicia, no Maracanã. A diretoria rubro-negra, no entanto, levou o jogo para Brasília, porque não concordava com as condições estabelecidas (comprovante da vacinação ou teste negativo para covid-19 na entrada).

Forte candidato a se tornar o novo clube de Lionel Messi, o Paris Saint-Germain recebeu uma boa notícia nesta segunda-feira. O clube francês poderá contar com lotação máxima no Parque dos Príncipes em seu primeiro jogo em casa nesta nova temporada europeia, no sábado, contra o Strasbourg, já pela segunda rodada do Campeonato Francês.

De acordo com o PSG, a prefeitura de Paris liberou a utilização da capacidade total, o que pode chegar a 49.700 torcedores no estádio no fim de semana. No entanto, o clube precisará tomar diversas medidas para evitar contaminações por covid-19.

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O torcedor que quiser comparecer ao jogo terá que apresentar comprovante de vacinação ou prova de que já teve covid-19 e não está mais em período de contaminação. Ou ainda um teste negativo do tipo PCR ou de antígeno realizado nas 48 horas antes do início da partida.

O comprovante de vacinação é o chamado passaporte do vírus, que é parte do plano do governo para estimular as pessoas a tomar o imunizante para reduzir o quanto antes a contaminação na França. De acordo com dados do governo, pouco mais de 36 milhões de pessoas já foram totalmente vacinadas no país (duas doses ou dose única quando for o caso), cerca de 54% do total da população.

O jogo deste sábado poderá ter importância adicional para o PSG e os torcedores porque pode ser a data de anúncio da contratação de Messi. Há até a possibilidade de o atacante argentino ser apresentado às arquibancadas lotadas neste dia.

O time da capital francesa fez sua estreia no Francês no último sábado, quando obteve uma virada sobre o Troyes por 2 a 1, fora de casa. O PSG não contou com Neymar, Marquinhos e seus principais contratados na última janela de transferências.

A Prefeitura do Rio de Janeiro prevê, no seu plano gradual de flexibilização das restrições na cidade impostas para combater a Covid-19, a permissão para jogos com público. A liberação é de 50% do total dos estádios.

O plano é dividido em três etapas que ocorrerão entre os dias 2 de setembro e 15 de novembro. A primeira delas, além da volta do público aos estádios, ainda prevê reabertura de boates. Porém, só será colocada em prática se 77% dos cariocas tiverem tomado a primeira dose e 45% a segunda. Além do quê, as pessoas só poderão ir a esses eventos se tiverem completado o ciclo vacinal. 

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Já na segunda etapa, a previsão é ter 100% do público em shows, jogos e boates, seguindo os mesmos critérios anteriores. Na terceira etapa, a obrigação de máscaras apenas nos transportes públicos e o fim da cobrança do distanciamento social.

"Se houver necessidade, se o secretário de Saúde chegar para mim um dia e falar que não dá porque aumentou ou chegou uma nova variante, imediatamente a gente interrompe qualquer processo de abertura e pode impor novas medidas restritivas", garantiu o prefeito Eduardo Paes em pronunciamento. 

 

Uma atitude temerária. Assim pode ser definida a liberação de público, mesmo que restrito, para a final da Copa América entre Brasil e Argentina, que acontece neste sábado, no Maracanã, em meio à pandemia de covid-19 que assola o País. Num cenário em que mais de 530 mil pessoas foram vitimadas pela doença, o Estadão ouviu especialistas da área de saúde para saber até que ponto essa medida pode agravar ainda mais a questão sanitária neste momento, com a preocupação de uma noca cepa, a Delta Indiana.

O infectologista José Ribamar Branco, Fundador do Instituto Brasileiro da Segurança do Paciente, afirma que os números de mortos pela pandemia no Brasil não permitem uma ação que pode provocar a aglomeração de pessoas, mesmo que seja 6.500 num estádio para 65 mil.

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"Estamos estabilizando num patamar muito alto de óbitos. O número de mortes diárias em São Paulo, por exemplo, aumentou cinco vezes em relação a outubro do ano passado", comentou. Branco disse que entende a pressão econômica e esportiva de uma final envolvendo Brasil e Argentina, mas comentou que num período crítico como o atual, o gestor precisa optar por alternativas que favoreçam a população.

"Temos a variante Delta do vírus, que já circula no Brasil. E os jovens são os maiores disseminadores dela. Eles contraem a doença e depois vão para casa. O resultado de uma aglomeração é que o número de mortes pode explodir e até colapsar o sistema. Podemos ter hospitais lotados e pessoas morrendo por falta de atendimento." O Brasil já viveu situações parecidas em outros momentos da pandemia, em pancadões nas metrópoles, férias em praias ou em cidades turísticas.

Para o pneumologista Arthur Feltrin essa liberação, além de inadequada, é preocupante em todos os sentidos. "Sabemos que o futebol é uma das maiores paixões do brasileiro, mas isso não justifica liberar. Essa decisão vai na contramão do que o Comitê Olímpico Internacional (COI) vem fazendo, por exemplo. O órgão proibiu o público nos Jogos de Tóquio e por aqui acontece justamente o contrário", comparou.

Feltrin apontou ainda outros fatores que condenam a decisão da Conmebol e do prefeito do Rio, Eduardo Paz. E a lenta escala de vacinação da população é um deles. "Nos últimos meses, esse número aumentou, mas sabemos que é muito baixo ainda. Apenas 20% da população foi vacinada, sendo que o índice ideal para começar a liberar público seria na escala de 60 a 70%."

Outro ponto analisado pelo especialista são as variantes que o vírus tem apresentado nesse período. "Estamos com um ano e meio de pandemia. E a covid-19 tem um outro fator perigoso. Entre o período de incubação e os primeiros sintomas vai um intervalo de 14 dias. Então, a pessoa pode ter o contato com o vírus e só depois começar a sentir os sintomas. É muito difícil controlar isso", comentou"

FORA DO MARACANÃ - Para o cardiologista e médico do esporte Nabil Gorayeb, de 74 anos, o problema não vai ser dentro do estádio, mas ao redor do Maracanã, na movimentação de pessoas, na entrada e saída do público. "O problema não é ver o jogo, pois vão estar dentro de um espaçamento previsto. O que não pode permitir é aglomerar. O cuidado tem de ser grande. As pessoas tem de estar vacinadas, usar máscaras e ficarem distantes uma das outras. Sem dúvida de que, se pudesse evitar, seria bem melhor", alertou o médico.

Ele lembrou que mesmo na Europa, onde a situação está mais branda do que no Brasil, os casos de covid-19 aumentaram com a liberação do público para assistir aos jogos da Eurocopa. "O número de casos teve um aumento lá fora", lembra.

O governo do Japão anunciou que Tóquio não receberá torcedores durante os eventos dos Jogos Olímpicos-2020. A decisão, entretanto, não é válida para outras províncias japonesas, que também receberão alguns outros eventos da Olimpíada. Neste caso, cada sede irá decidir se terá espectadores ou não. A decisão ocorre devido ao aumento no número de casos de infectados pela covid-19, especialmente pela nova variante Delta (indiana). A reunião teve a presença de membros do COI e do Comitê Organizador dos Jogos.

O anúncio foi feito na manhã desta quinta-feira por Tamayo Marukawa, ministra responsável pela organização do evento. A medida ocorre horas após a decisão do governo japonês de adotar o estado de emergência na capital do país durante toda a competição.

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A Olimpíada ocorrerá de 23 de julho a 8 de agosto, e o estado de emergência estará em vigor até o dia 22 do próximo mês. Os japoneses estão preocupados com o avanço da doença e lentidão da vacinação no país. Atletas brasileiros já chegaram ao Japão.

Nos últimos dias, a cidade de Tóquio registrou um aumento do número de infectados pelo novo coronavírus, o que levou o primeiro-ministro, Yoshihide Suga, a tomar a decisão pelo estado de emergência. Porém, segundo ele, as medidas poderão ser revistas e, eventualmente flexibilizadas caso o sistema de saúde japonês apresente melhorias e caso a vacinação em massa da população japonesa apresente resultados promissores. Entretanto, para evitar que novos casos surjam, foi tomada a decisão de vetar a presença de público nas arenas. Apenas delegações e pessoal credenciado está autorizado.

A abertura da Olímpiada-2020 está marcada para o dia 23 deste mês. Porém, já haverão eventos esportivos antes desta data. A seleção brasileira feminina, por exemplo, entra em campo dia 21 diante da China, em duelo válido pelo Grupo F do futebol feminino. A modalidade de beisebol também terá partidas realizadas antes da tradicional cerimônia de abertura.

Forçados pela pandemia do novo coronavírus, os organizadores dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 vão restringir o número de pessoas presentes na cerimônia de abertura. Apenas um número limitado de VIPs, que inclui patrocinadores, diplomatas e convidados especiais, terão a oportunidade de acompanhar o início da Olimpíada no próximo dia 23. A estimativa inicial era que o estádio Nacional acomodasse 10 mil pessoas, mas o público será reduzido bruscamente.

As competições que acontecem depois das 21 horas (horário do Japão) ou em grandes locais também serão afetadas. Estas não terão espectadores para que não haja aglomerações na capital depois do fim dos eventos. Além de ter determinado um limite de 10 mil pessoas por local, residentes no Japão, o Comitê Organizador baniu estrangeiros de prestigiarem as competições.

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Porém, há uma boa probabilidade desse limite ser diminuído por causa das medidas de emergências parciais vigentes em Tóquio. Os casos continuam subindo na capital e não há previsão de flexibilização das restrições. Já foi feito um pedido para que as pessoas não acompanhem nas ruas as provas de maratona e marcha atlética.

No país, apenas 13,8% da população está totalmente vacinada contra a covid-19. Por isso, especialistas médicos e os próprios japoneses se opuseram à realização da Olimpíada, tendo em vista que o evento causa a chegada de uma enorme quantidade de atletas, técnicos, funcionários e jornalistas. Apesar disso, os organizadores e Comitê Olímpico Internacional (COI) decidiram seguir em frente.

Nesta quinta-feira, o primeiro-ministro Yoshihide Suga deve estender o estado de emergência parcial para além de 11 de julho. No mesmo dia, o presidente do COI, o alemão Thomas Bach, encontrará o governo japonês e oficiais olímpicos para discutir a questão do limite de público. "Nós devemos ficar em alerta máximo", disse Suga. O primeiro-ministro adicionou que "não ter espectadores é uma possibilidade".

Após se saírem mal na Assembleia Metropolitana de Tóquio, realizada no último domingo, membros do Partido Democrático Liberal, ao qual Suga é afiliado, estariam inclinados a aceitar a proibição. As decisões do governo durante a pandemia irritaram a população, que votou contra o partido, causando parcialmente a sua derrota. "Não é que nós estamos determinados a ter espectadores independentemente da situação", disse Seiko Hashimoto, presidente do Comitê Organizador de Tóquio-2020.

O revezamento da tocha olímpica, símbolo do evento, já precisou ser retirado da cidade. Prevista para chegar à capital nesta sexta-feira, onde ocorreriam caminhadas do próximo dia 17 até a cerimônia de abertura, a tradição foi excluída das ruas e foi substituída com iluminações da tocha privadas do público. Ações restritivas semelhantes aconteceram em Hokkaido e Suzuki, tudo para evitar a propagação da covid-19, que já vitimou quase 15 mil pessoas no Japão.

É dobradinha de Casal Power que fala? Thiago Bertoldo e Geórgia Fröhlich mostraram que vieram pra jogar e vencerem mais uma liderança no Power Couple Brasil 5. Nesta quarta-feira (30), os dois arrasaram na Prova dos Casais e se tornaram - pela segunda vez - o casal todo poderoso da semana. No entanto, para conquistar esse título não foi nada fácil, o sertanejo foi até atingido por uma parte do cenário que despencou acidentalmente. Ai!

No desafio, os participantes tiveram que colocar a mão na massa - literalmente, já que o objetivo era fazer uma massa de bolo e colocá-la em forminhas, enquanto estavam pendurados de cabeça para baixo.

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"Tinha tudo para dar errado, dei uma rachadinha [na cabeça] e a prova era de ponta-cabeça, graças a Deus o melhor aconteceu", disse Thiago.

Por outro lado, Nina Cachoeira e Filipe Duarte foram parar na DR mais uma vez, já que a dupla desistiu da prova após uma crise de labirintite. Assim como o casal fênix, Deborah Albuquerque e Bruno Salomão, por acumularem o pior saldo bancário da semana.

Além disso, durante o programa ao vivo, Adriane Galisteu inaugurou um novo jogo em que os participantes puderam conhecer a opinião do público sobre eles. Um VT era exibido de cada casal e os telespectadores votaram, em tempo real, se a dupla sabonetou ou se posicionou na dinâmica Quebra-Power. Dany Hypolito e Fábio Castro sabonetaram e, por isso, ficarão de fora da próxima festa. Já Mari Matarazzo e Matheus Yurley ganharão um jantar por serem o casal que mais se posicionou, segundo o pessoal de casa.

Na votação da DR, Renata Domínguez e Leandro Gléria entraram na mira dos participantes e ocuparam a terceira vaga da berlinda. A eliminação irá ocorrer na próxima quinta-feira (1°).

Foto: Reprodução/TV Record

Depois de muita indefinição e especulação, o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 e o governo do Japão tomaram uma decisão nesta segunda-feira sobre a presença de público nos locais de competição do evento que começará no dia 23 de julho. A Olimpíada terá o limite máximo de 10 mil espectadores em cada sede, mas com um alerta para a possibilidade de portões fechados em caso de aumento dos contágios de Covid-19.

Em um comunicado oficial, a organização explica que o limite será de 50% do local de competição, até o máximo de 10 mil espectadores. "Se houver uma mudança dramática na situação da infecção, talvez precisemos revisar a norma e considerar a opção de não ter espectadores nos locais de competição", disse Yuriko Koike, a governadora de Tóquio.

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Em março, os organizadores já haviam decidido vetar a presença de espectadores procedentes do exterior devido ao risco de saúde considerado muito elevado para a população japonesa, algo inédito na história olímpica.

Nesta segunda-feira, a reunião em Tóquio teve a presença de representantes de cinco instituições: o Comitê Organizador de Tóquio-2020, o governo japonês, o governo da cidade de Tóquio, o Comitê Olímpico Internacional (COI) e o Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês).

O Comitê Organizador de Tóquio-2020 afirmou ainda no comunicado oficial que a decisão sobre o número de torcedores nos Jogos Paralímpicos, que acontecerão de 24 de agosto a 5 de setembro, foi adiada para o dia 16 de julho.

Em uma mensagem enviada às autoridades japonesas no início da reunião, o presidente do COI, o alemão Thomas Bach, afirmou que a entidade apoiaria "totalmente a decisão que busca proteger da melhor maneira" a população japonesa e os participantes. Também reiterou que mais de 80% dos residentes da Vila Olímpica serão vacinados, assim como quase 80% dos jornalistas.

Neste final de semana, a governadora de Tóquio anunciou o cancelamento de seis "Fan zones", que seriam construídas para que o público acompanhasse nas ruas as competições da Olimpíada. A medida visa evitar aglomerações para reduzir oportunidades de contágio da Covid-19. "Para compensar, vamos usar ainda mais a web para criar uma atmosfera dos Jogos e divulgar várias informações culturais", disse Koike.

A governadora também anunciou a suspensão da visitação pública a instalações olímpicas, que passarão a ser utilizadas como centros de vacinação. Trabalhadores envolvidos na organização dos Jogos começaram a ser vacinados na última sexta-feira e a expectativa é que o processo seja acelerado para atingir o porcentual o mais alto possível antes do início do evento. "Acredito que são medidas necessárias, quando olhamos de diferentes perspectivas, para Jogos Olímpicos e Paralímpicos de sucesso", completou.

O governo do Japão anunciou nesta quarta-feira que vai limitar a entrada de espectadores em eventos esportivos a um máximo de 10 mil pessoas, seja qual for a situação da pandemia do novo coronavírus no país em uma medida que pode abranger os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020.

A solução foi apresentada pelo ministro responsável da pasta do combate à covid-19, Yasutoshi Nishimura, e é apoiada pela comissão de especialistas que tem assessorado as autoridades japonesas.

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O limite de 10 mil espectadores nos locais de eventos esportivos estará em vigor entre julho e agosto, coincidindo com a organização dos Jogos Olímpicos, que será realizado entre 23 de julho e 8 de agosto, mas a organização de Tóquio-2020 ainda não definiu se permitirá a entrada de público nos locais de competição. Caso opte por essa situação, o acesso dos torcedores estará de acordo com as diretrizes do governo.

"É importante mantermos medidas rigorosas contra as infecções para evitar um aumento de casos, ainda mais levando em consideração que contemplamos uma propagação da variante Delta", declarou Nishimura a um comitê consultivo do governo que aprovou o plano.

O novo limite é mais específico do que o anterior, em que era possível a entrada de 5 mil espectadores ou 50% do total da capacidade das instalações esportivas, o que permitiria, antes deste novo "teto", que o estádio Olímpico de Tóquio, local das cerimônia de abertura e encerramento, tivesse 34 mil pessoas.

Esta medida é aplicada em todo o país, mesmo nas regiões fora do estado de emergência sanitária, como a que se vive atualmente em Tóquio.

Para o especialista da área da saúde, Shigeru Omi, um dos assessores do governo, esta proposta de 10 mil espectadores é "mais dura" e reflete o risco que existe na assistência massiva nos eventos esportivos.

Para os Jogos de Tóquio-2020, a expectativa é que saia uma decisão em relação aos espectadores japoneses até ao final deste mês, após a organização ter anteriormente comunicado o veto à entrada de visitantes estrangeiros durante o evento, como medida preventiva na propagação do novo coronavírus.

Takaji Wakita, que dirige o comitê consultivo governamental, alertou contra a possibilidade de um aumento de casos de covid-19 em um futuro próximo no país. "Quando o governo suspender o estado de emergência é importante que as restrições sejam retiradas de maneira progressiva", declarou nesta quarta-feira.

O Japão teve um impacto relativamente pequeno da covid-19, com pouco mais de 14 mil mortes, apesar de ter evitado os confinamentos drásticos. Mas o programa de vacinação avança de maneira muito lenta, com apenas 5% da população imunizada com duas doses até o momento.

Um ano após cancelar sua edição de 2020, devido à pandemia, Wimbledon volta ao circuito com força total. Ao menos nas finais masculina e feminina. Nesta segunda-feira, a organização do Grand Slam britânico anunciou que ganhou permissão do governo para contar com capacidade máxima de público nas duas decisões de simples.

Assim, o torneio poderá receber até 15 mil pessoas na quadra central tanto para a final feminina, no dia 10 de julho (sábado), quanto para a decisão masculina, no dia 11 de julho (domingo). Será o primeiro evento esportivo, disputado ao ar livre, a contar com capacidade total de público no Reino Unido, desde o início da pandemia, em março do ano passado.

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A decisão acontece apesar do anúncio do primeiro-ministro Boris Johnson, nesta segunda, de que a fase final das restrições no país foi estendida até 19 de julho. A flexibilização de público em Wimbledon deve beneficiar também os jogos de futebol da Eurocopa no país nas próximas semanas.

"Estamos felizes por termos trabalhado junto ao governo, às entidades de saúde e às autoridades locais para confirmar que o torneio deste ano começará no dia 28 de junho com 50% de público e terá capacidade completa nas finais, com até 15 mil pessoas na quadra central para o fim de semana das finais", informou a organização de Wimbledon.

O Torneio de Wimbledon foi cancelado em 2020 por causa da pandemia, marcando a primeira ausência da competição no calendário do circuito profissional pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial.

O designer gráfico é o profissional responsável por estabelecer a comunicação visual de um produto ou empresa. Para isso, une conceitos de criatividade para transmissões de mensagens visuais na tentativa de prender a atenção do público. Neste sentido, o trabalho de um designer se torna essencial no setor empresarial.

Para o designer Vinícius de Oliveira, 22 anos, de Carapicuíba (SP), a concepção do logotipo é um dos primeiros atributos que podem favorecer a comunicação visual, uma vez que ele é responsável por transmitir o significado da empresa. Essa tendência pode ser vista nas companhias de tecnologia, que alteram seu logo com frequência para se mostrarem mais inovadoras que os concorrentes.

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A campanha de marketing é outro fator importante no papel do Design Gráfico. "No momento do desing, deve-se pensar no que será feito para que o público olhe a marca ou como fazer aquela propaganda pegar todo mundo de surpresa. É importante lembrar que o designer não seria nada sem o acompanhamento do diretor de arte e a equipe do audiovisual, que auxiliam o profissional em nesse trabalho", destaca Oliveira.

De acordo com o designer, para comunicar com clareza a missão de uma empresa, o designer precisa ter em mente os valores da companhia e com isso, conciliar esses conceitos com as técnicas gráficas. "O profissional precisa pensar em modelos que funcionem tanto para a tela de um celular como em um outdoor. O que mais se preza hoje é a legibilidade, e deve-se ter em mente que as pessoas vão visualizar algo de maneira rápida. Neste momento, elas precisam reconhecer aquele trabalho e conseguir ler", explica.

O designer Carlos Ribeiro, 29 anos, de Osasco (SP), evidencia a criatividade como importante ferramenta na comunicação empresarial. Esse instrumento pode auxiliar na maneira como a empresa é vista pelo público e pelo mercado em que atua. "Outra coisa que favorece na hora de realizar um trabalho é a variedade, uma visão ampla, ajuda uma companhia na hora de encontrar a verdadeira identidade", afirma.

Ribeiro explica que pesquisar sobre o público alvo da empresa, o produto que ela oferece e seu papel no mercado é essencial na hora de estabelecer a comunicação visual, pois não basta entender a estética da mensagem, é preciso compreender quem são as pessoas que a receberão. Diante desses fatores, o designer aconselha o profissional a abandonar o orgulho e o individualismo, uma vez que esses pensamentos podem contrariar as necessidades da companhia. "É bem melhor ouvir, elaborar opções e não se apegar a ideias. Sempre vai ter um lugar onde seu modo de fazer as coisas se encaixa melhor com o trabalho, mas impor seu jeito, ser orgulhoso e não saber ouvir, pode prejudicar muito o designer dentro de uma empresa", aconselha.

Com a flexibilização das medidas de combate à covid-19, publicadas pela prefeitura do Rio e pelo estado, o Parque Nacional da Tijuca está reabrindo suas atividades, mas mantendo algumas áreas com restrições. Localizado na maior floresta em área urbana do mundo, está com algumas áreas do parque liberadas até o dia 19 deste mês, mas outras permanecem fechadas ao público, para evitar a disseminação do novo coronavírus.

Cristo Redentor

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As regras no Parque obedecem às medidas mais restritivas, seja do decreto municipal ou do estadual. Deste modo, o funcionamento nesses 11 dias de visitação ao Corcovado, será das 12h às 19h, e também o funcionamento dos serviços concessionados de transporte até o Cristo Redentor, da seguinte maneira: entre 9 e 12 de abril, por causa do decreto estadual, deverá ser respeitado o limite de 40% da capacidade total de visitação no Alto Corcovado. De 13 a 19 de abril, o limite a ser respeitado aumenta para 50%, conforme estabelece o decreto da prefeitura do Rio.

Funcionamento

Com exceção do Corcovado, as outras áreas do parque estarão abertas  ao público, das 8 às 17h.

Visitação

De acordo com a medida, está permitida também a visitação ao Parque Lage, que fica no Parque Nacional da Tijuca, das 12h às 17h, com limite de 50% da capacidade total (por hora), incluindo a área dos jardins e o palacete. A entrada será mediante agendamento prévio no site da Escola de Artes Visuais do Parque Lage.

Trilhas

Fica autorizado o uso de trilhas na Floresta única e exclusivamente para a prática individual de atividades físicas e sem aglomerações, estando proibida a entrada de grupos de excursões para fazer trilhas com guias. Atividades físicas individuais estão liberadas, mas em grupos, proibidas.

A trilha do  Parque Lage-Corcovado, que tem seu início a partir do Parque Lage continua fechada. Foi reaberto  o Centro de Visitante Paineiras, mas seguirá fechado o Centro de Visitantes do setor Floresta.

Além disso, continuarão totalmente fechadas as trilhas da Pedra Bonita e da Pedra da Gávea, que estarão fechadas para caminhadas, corridas ou qualquer outra atividade.

Permanece totalmente proibido o acesso e a permanência em todos os mirantes localizados dentro do Parque, como Dona Marta, Vista Chinesa, mirante da Cascatinha, Mesa do Imperador, Bela Vista, Paineiras. Continua proibido também o banho de cachoeira (o que inclui o acesso e a permanência nas cachoeiras/duchas/lagoas) no Parque Nacional da Tijuca,

Também permanecem proibidos os voos duplos ou de instrução a partir da rampa de voo livre, de asa delta,  da Pedra Bonita. Seguem permitidos apenas os voos individuais.

 

O presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), Evandro Carvalho disse ter recebido o aval da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para voltar a receber público nos estádios. O anúncio foi feito durante audiência pública da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) na terça-feira (6). Ele acredita que a experiência já poderia ser adotada no jogo desta quarta-feira (7) entre Afogados e Sport.

Segundo Carvalho, a entrada do público estará condicionada à comprovação de vacinação contra a Covid-19. Ele garantiu possuir o aparato tecnológico para realizar jogos com público em qualquer cidade de Pernambuco.

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"Eu havia solicitado à CBF uma autorização para realizar o primeiro jogo da América Latina com público porque nós ja dispomos da tecnologia de acreditação digital de certificação de vacinação. Eu já tenho a autorização. Já recebi a informação do meu pessoal de TI que posso realizar em qualquer cidade de Pernambuco, em qualquer estádio", disse o presidente da FPF. Segundo ele, o público teria acesso por certificação digital de vacinação com QR Code. 

Carvalho afirmou que a próxima etapa será conseguir a autorização do Governo de Pernambuco. Segundo ele, caso seja concedida a permissão, o experimento poderá ser realizado já nesta quarta-feira (7), na partida entre Afogados e Sport, em Afogados da Ingazeira. "Nós já poderíamos fazer a experiência inédita, de 100, 200, 300 pessoas, quantas o Estado definidir". Ele completa: "Nós poderíamos dar uma demonstração de capacidade técnica, de tecnologia, de organização, de trabalho do Governo do Estado e de profissionalismo de gestão." Afogados e Sport se enfrentam às 20h pelo Campeonato Pernambucano.

O Japão considera limitar em 50% a capacidade de público nas arquibancadas dos Jogos Olímpicos de Tóquio, adiados para julho deste ano, a fim de reduzir o risco de contágio por Covid-19. A decisão sobre o número de torcedores que serão permitidos na Olimpíada deve ser anunciada até abril.

Segundo o jornal japonês Sankei, a ideia é limitar a 50% da capacidade das arenas. Locais com arquibancadas maiores, como o estádio olímpico, teriam capacidade reduzida a 20 mil pessoas, mesmo que esse número não alcance a metade dos assentos.

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O Japão deve barrar a entrada de torcedores estrangeiros. Recentemente, o governo japonês assumiu que será "difícil" permitir a entrada de pessoas de outros países para assistir aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, embora tenha destacado que ainda não foi tomada uma decisão a esse respeito, o que deve acontecer até abril.

O país estuda, também, limitar o número de membros das delegações. Todos serão submetidos a testes de covid-19 antes da viagem e no desembarque em Tóquio. De acordo a imprensa local, cada governante terá direito a uma comitiva de apenas 11 pessoas. Dessa maneira, os japoneses esperam permitir a diplomacia olímpica e ao mesmo tempo minimizar riscos de contágio.

Os organizadores têm falado repetidamente sobre a intenção de realizar a Olimpíada este ano a todo custo. Embora o número de casos de coronavírus no Japão seja relativamente baixo em comparação com outros países, como Brasil e Estados Unidos, algumas cidades, incluindo Tóquio, ainda estão em estado de emergência, com o país enfrentando atualmente uma terceira onda da pandemia.

Quem sonha em voltar aos estádios para acompanhar de perto um jogo vai precisar primeiro pensar na carteirinha de vacinação e só depois poderá se preocupar em comprar o ingresso. A CBF defende que só volte a ter público nas competições nacionais depois que a população for imunizada contra a covid-19. Por isso, apesar da temporada 2021 do futebol ter iniciado nos últimos dias, as restrições impostas desde o ano passado vão continuar por tempo indeterminado.

A CBF tem feito reuniões semanais com representantes da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) para discutir as condições da pandemia e protocolos de segurança. A posição de momento é que os torneios organizados pela entidade continuem sem a presença de público para evitar o risco de contágio com aglomerações. "Hoje não é possível se falar disso (volta da torcida). O movimento é exatamente ao contrário, com vários Estados e municípios em lockdown. A volta do público é algo que na nossa avaliação está muito acoplado à vacinação", disse o secretário geral da CBF Walter Feldman, que também é médico.

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Desde março do ano passado não há jogos nas principais competições do Brasil com a venda de ingressos ao público. Em janeiro, a final da Copa Libertadores reuniu cerca de 5 mil pessoas no Maracanã, mas todas estiveram presentes como convidadas de clubes, entidades e patrocinadores. Para os times, a falta de bilheteria tem causado prejuízos enormes. Um estudo recente da consultoria Sports Value estima que os clubes fecharam o último ano com receitas até 46% menores em relação a 2019.

Para diminuir o impacto financeiro, a CBF liberou no ano passado uma linha de crédito de R$ 100 milhões no ano passado. Não estão descartadas para o futuro próximo novas contribuições. Mas é certo que os estádios vão demorar para reabrir. "Precisamos da vacina ou então de uma queda absurda da pandemia no que diz respeito aos índices de contaminação, ocupação de leitos e mortes. Mas não é isso que temos visto. Hoje não dá nem para conversar com uma autoridade estadual ou municipal sobre o retorno do público, porque vivemos um dos momentos de pico de toda a pandemia", afirmou Feldman.

Apesar da posição de esperar a vacinação para liberar a presença de público, a CBF não vai impedir caso alguma entidade estadual decida pelo contrário. "Desde o início da pandemia nós temos muito claro que os Campeonatos Estaduais são de responsabilidade das federações locais. A CBF não vai interferir", disse. No entanto, os principais torneios regionais do País começaram nos últimos dias com portões fechados.

No fim do ano passado, os clubes discutiram as previsões orçamentárias para 2021 e alguns deles até já colocaram estimativas conservadoras sobre as receitas com bilheteria nesta temporada. Um exemplo foi o Palmeiras. O atual campeão da Libertadores traçou um cenário no qual a partir de junho voltaria a ter o Allianz Parque aberto com somente 30% da capacidade (cerca de 12 mil pessoas).

Outros eventos esportivos têm testado o retorno do público, mesmo sem a exigência de vacina. A NFL realizou o último Super Bowl, mês passado, com 40% da capacidade máxima do estádio. Houve controle de acesso, uso obrigatório de máscaras e assentos marcados para garantir o isolamento social. O Campeonato Inglês quer a partir de maio liberar os estádios para até 25% da lotação, com limite de 10 mil pessoas.

A ideia da Conmebol era de que a final "sem torcida" da Libertadores fosse assistida do Maracanã por até cinco mil pessoas. Mas, extraoficialmente, a própria entidade admite que o público será bem menor neste sábado. O motivo é a exigência do cumprimento de protocolos de segurança.

A decisão entre Palmeiras e Santos não teve ingressos comercializados, mas patrocinadores e autoridades foram convidados. Os clubes também receberam uma carga de bilhetes, a serem distribuídos entre funcionários, dirigentes e familiares de atletas. Pelas contas da Conmebol, considerando esse contingente todo, mais os jornalistas credenciados, o staff da entidade, da CBF e o pessoal que irá trabalhar na operação do jogo, o total chegaria a cinco mil pessoas.

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O "problema" é que todos os que pretendem estar no Maracanã precisam pegar uma credencial de acesso, que só é liberada mediante a apresentação de um exame negativo para covid-19. E não é qualquer exame: trata-se daquele considerado "padrão ouro", que custa cerca de R$ 340 em laboratórios particulares. Além disso, os exames obrigatoriamente precisam ter sido feitos nesta semana.

Quem comprovar estar sem o vírus da covid-19 e tiver o convite para o jogo, terá de encarar outros protocolos de segurança no Maracanã. O público será espalhado por diversos pontos do estádio, incluindo camarotes, tribunas e arquibancadas. Haverá distanciamento de dois metros entre um e outro.

Torcedor sem ingresso que decidir ir ao Rio para tentar dar apoio também deverá ter dificuldades. As ruas do entorno do estádio serão fechadas para circulação três horas antes da partida. Não será permitida aglomeração do lado de fora.

Nesta sexta, o Maracanã passou pelo últimos retoques para a decisão. A fachada do estádio, que apresentava um ar quase de abandono após nove meses de partida sem público, recebeu uma limpeza especial - assim como a famosa estátua de Bellini. Alguns torcedores de Palmeiras e Santos apareceram para fazer selfies. Afinal, nesta sexta ainda estava permitido.

Nas últimas edições do "Big Brother Brasil" (Globo), que confina anônimos e famosos em uma disputa de convivência por R$ 1,5 milhão, os telespectadores que acompanham a vida dos participantes passaram a comentar as situações da casa e a defender (ou não) os confinados nas redes sociais. Em diversos momentos, algumas situações de dentro do "BBB" levantaram discussões de interesses sociais fora do confinamento, na web.

O reality gera uma exposição que reflete na audiência da Globo, no canal de assinatura Multishow e também no streaming Globoplay. "As redes sociais ajudam a potencializar o alcance do programa, uma vez que as empresas da Globo possuem dezenas de milhões de seguidores e, óbvio, o próprio público impulsiona o programa nas redes sociais", explica o especialista em marketing de influência e CEO da IWM Agency, Murilo Oliveira. De acordo com ele, os participantes podem aproveitar dessa alta visibilidade para conseguirem aumentar a popularidade.

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Oliveira descreve que o motivo do "BBB" obter grande sucesso comercial se deve ao fato de conseguir moldar o comportamento e consumo das pessoas, pois o programa trabalha com emoções e grandes exposições. "No fundo, o que todos eles [as marcas] querem e esperam é que o programa transmita, reverbere esta influência em suas estratégias comerciais e consequentemente vendam mais seus produtos e serviços", afirma.

O grande desafio das marcas é encontrar uma maneira de monetizar a audiência e repercussão gerada pelo "BBB". Para essa empreitada, as redes sociais se tornam uma ferramenta fundamental no marketing digital, e as empresas buscam investir em análise de comportamento e sentimentos na internet. "Esse último é de suma importância para que as marcas possam ver esta repercussão. Entender o sentimento das pessoas em relação a ela e, a partir disso, tomar algumas decisões de negócios", explica Oliveira.

O conteúdo do programa, que é transmitido e compartilhado nas redes sociais, consegue conversar com as pessoas e estimular o debate a respeito das situações que ocorrem no reality. "Quando o assunto é atual e polêmico, as redes servem como verdadeiras máquinas de explosão de conteúdos. Esta explosão e viralização é o sonho de todos os departamentos de comunicação e marketing das empresas", relata o CEO.

A estratégia é aplicada em cima de uma fórmula de sucesso, que se aproveita do interesse das pessoas em saber o que outros fazem e como se comportam. "Este é o sentimento que rege um programa como este, e isso está intrínseco no ser humano. Queremos ver o que as outras pessoas estão fazendo e como se comportam", comenta o especialista em marketing de influência.

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