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O cronograma para a transição do governo de João Lyra Neto (PSB) para o de Paulo Câmara (PSB) foi definido, na manhã desta sexta-feira (14), pela equipe que comandará os trâmites legais entre a gestão atual e a eleita para gerir o Estado a partir de 2015. Durante cerca de uma hora, o vice-governador eleito, Raul Henry (PMDB), os secretários da Casa Civil, Luciano Vasquez, e de Administração, José Neto, e o ex-chefe de gabinete, Renato Thièbaut, agora da equipe de Paulo Câmara, conversaram sobre como pretendem encaminhar o processo e alinharam os discursos. 

“Definimos dois calendários: um de relatórios e outro de reuniões”, informou Henry. De acordo com ele, o próximo encontro será ainda em novembro e outra série de reuniões já está prevista para dezembro, mas sem datas pré-estabelecidas. "Estamos readequando os nossos calendários", frisou o vice-governador eleito. 

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Seguindo a Lei Estadual de Transição, o primeiro escalão de João Lyra Neto terá que repassar detalhes sobre a gestão orçamentária e pessoal, além das obras em andamento e dos projetos sociais. Segundo Vasquez, primeiro serão apresentados dados sobre as secretarias de Infraestrutura, Cidades, Saúde e Educação, além de á reas que abrangem mobilidade urbana, obras, habitação, índices de desenvolvimento e outros assuntos considerados prioritários para a próxima gestão. Depois desta etapa os dados sobre programas sociais, como o Mãe Coruja e o Pacto Pela Vida, serão repassados. 

Da parte do Governo do Estado a transmissão das informações será comandada pela Seplag e a Casa Civil. “Seplag vai liderar as apresentações e depois vai passar para o modelo de apresentação mais aprofundada e individual. Hoje temos ferramentas que não tínhamos anos atrás, como o monitoramento semanal. Estamos concentrando (a saída das informações) na Casa Civil e Seplag”, esclareceu o secretário da Casa Civil. 

Considerado como um governo de continuidade, a equipe classificou como tranquilos os próximos passos a ser tomados pelos dois lados. “A continuidade é permanente, inclusive João deixou isso bem claro em conversa com Paulo Câmara. Estamos tranquilos por ser uma transição de um governo que se encera o ciclo e se abre outro aliado”, observou o secretário. “O governador, então candidato, era o nosso candidato. E independente, se não fosse Paulo Câmara escolhido pela população seria do mesmo jeito. Acabou o tempo de se omitir informações”, acrescentou. 

Esta foi a primeira vez que o grupo se reuniu para tratar sobre a transição dos governos. O processo acontece até o último dia do ano, no encontro desta sexta nenhuma informação técnica foi repassada. 

Integrantes da Frente Popular de Pernambuco realizam, nesta sexta-feira (17), uma carreata em apoio à campanha presidencial de Aécio neves (PSDB) em Petrolina, no Sertão do Estado. A mobilização, liderada pelo PSB, vai se concentrar no aeroporto da cidade e está prevista para iniciar às 14h30.

Participam do ato o governador eleito de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), o senador eleito Fernando Bezerra Coelho (PSB), os deputados federais Fernando Filho (PSB) e Gonzaga Patriota (PSB), além dos estaduais eleitos Lucas Ramos (PSB) e Miguel Coelho (PSB). 

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Além de pedir votos para o tucano, a carreata também servirá como ato de agradecimento dos socialistas pela votação obtida na cidade. Apesar de ser gerida por Julio Lossio (PMDB), que é opositor ao PSB no estado, a legenda conquistou uma votação expressiva no local. A intenção dos socialistas agora é tentar transferir a preferência para Aécio Neves.

"Vamos nos reunir para agradecer e promover a campanha de Aécio à presidência da República. Vamos movimentar a cidade para pedir que os nossos votos também cheguem a Aécio Neves", frisou o deputado estadual Miguel Coelho.

Com 82,50% das urnas apuradas, o escolhido pelo ex-governador Eduardo Campos como candidato da Frente Popular, Paulo Câmara (PSB) é eleito governador de Pernambuco. De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), o socialista contabilizou 67,71% dos votos válidos, percentual suficiente para garantir a eleição no 1° turno. O socialista derrotou o senador licenciado Armando Monteiro Neto (PTB), apoiado pelo ex-presidente Lula, que obteve uma pontuação de 31,46%.

Dono de um leque de aliança composto por 21 partidos e do discurso da “nova política”, Paulo Câmara iniciou a campanha com 8% das intenções de votos e nas últimas pesquisas imprimiu uma diferença de 15 pontos percentuais à frente do petebista. A alavancada do socialista aconteceu após o dia 13 de agosto, quando Eduardo Campos faleceu durante um trágico acidente aéreo, no litoral paulista.

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A partir daquele momento, o ex-secretário saia do anonimato e se tornava o protagonista da Frente Popular no estado. Em meio ao clima de comoção que invadiu Pernambuco, o candidato que nunca antes disputou cargo eletivo passou a ser “o porta-voz do legado de Campos” até conquistar, neste domingo, o pleito eleitoral.

No programa de governo do socialista, registrado em cartório na última sexta-feira (3), consta ações como: a instalação do Bilhete Único de Transporte, a criação de três novos hospitais públicos, a manutenção das escolas integrais.

O pessebista vai exercer o mandato ao lado do vice-governador eleito, Raul Henry (PMDB). Câmara chegou a afirmar, durante a campanha, que não governará ao lado das chamadas “raposas”. Apesar de ter nas suas alianças líderes políticos como: Inocêncio Oliveira (PR), Guilherme Uchôa (PDT) e Jarbas Vasconcelos (PMDB).

Funcionário de carreira do Tribunal de Contas do Estado (TCE), ele ocupou três secretarias durante a gestão de Campos: de Administração (2007-2010), de Turismo (2010-2011) e da Fazenda (2011 - abril de 2014).

Em agosto, Câmara somava apenas 13% das intenções de voto no Estado, menos do que o somatório de brancos e nulos. No dia 13 daquele mês, contudo, o imprevisível modificou o pernambucano e o quadro nacional das eleições no Brasil. Com a morte de Eduardo, Marina Silva foi conduzida à cabeça de chapa na disputa pelo Palácio do Planalto e tirou Câmara da sombra política dele.

A ascensão de Câmara se deve, também, à estratégia traçada previamente por Campos: que construiu um 'chapão' de 21 partidos para seu afilhado político, o que garantiu a Câmara pouco mais de dez minutos de propaganda na TV, em contraponto aos quase cinco de Armando.

Candidato a vice-governador pela Frente Popular, Raul Henry (PMDB) afirmou, neste domingo (5), se sentir acolhido e respaldado na chapa. Único postulante da majoritária que não é do PSB, Henry pontuou que não fará um papel protagonista durante um eventual governo de Paulo Câmara. 

“Eu me senti muito acolhido e respaldado na Frente Popular, participei de todas as decisões na campanha, na última semana cumpri uma agenda complementar a ele (Paulo Câmara). Construímos uma relação muito fraterna de amizade”, frisou, após votar, no fim da manhã, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. 

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Indagado se concordava com Câmara, sobre a dificuldade de governar sem o ex-governador Eduardo Campos, falecido em agosto, Henry cravou estar preparado.“Todos nós queríamos muito que Eduardo estivesse conosco neste momento, mas é evidente que Paulo está preparado, foi escolhido e é o ponto de unidade da Frente”, disse. “Demos a volta por cima e fomos para a rua honrar o legado de Eduardo. Vimos à aclamação do povo nas ruas e isso é uma coisa que toca todos nós”, acrescentou o peemedebista. 

A viúva do ex-governador Eduardo Campos, Renata Campos votou, no início da tarde deste domingo (5), na Faculdade Marista, em Apipucos, na Zona Norte. Juntamente com ela, os filhos do casal Maria Eduarda e João Henrique, também exerceram o direito de escolher seus candidatos. Dos quatro, apenas Pedro optou por votar no fim da tarde, acompanhado da avó materna, Rejane de Andrade. 

Enquanto estavam no local, Renata e os filhos foram bastante aclamados por populares, inclusive, com pedidos para que João Campos enveredasse pela carreira política. "Vou votar em você quando estiver na política. Precisamos de pessoas integras", frisou a engenheira Ana Marcela. 

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Ao ser abordado, João desconversou. "Vou terminar logo a universidade, depois vemos isso", respondeu. Acompanhado por Maria Eduarda, ele foi o terceiro a votar da família, antes de sair da cabine, no sinal de finalização do voto, João empunhou o braço e emocionado gritou uma das últimas frases ditas pelo pai, "não vamos desistir do Brasil", emocionando a mãe e os irmãos.  

O estudante de engenharia, participou dos últimos dias de campanha ao lado do candidato a vice de Paulo Câmara (PSB), Raul Henry (PMDB). E apesar de optar por não conceder entrevistas à imprensa, entre uma conversa e outra ele pontuou ter gostado de se integrar ao processo. "É muito bom", soltou.   

Após o voto da família Campos, os candidatos da majoritária seguiram para a casa de Renata onde almoçam e passam a tarde. No fim do dia, Paulo Câmara faz uma visita a Praça de Casa Forte e segue para o Recife Monte Hotel, em Boa Viagem, na Zona Sul. O local é emblemático para a Frente Popular, foi o hotel em que Campos lançou a candidatura de Câmara em fevereiro.

Na manhã deste domingo (5), o candidato ao cargo de Governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), mostrou-se confiante durante votação. O político, que votou na Fundação Cecosne, na Madalena - Zona Oeste do Recife-, estava acompanhado da esposa e das filhas, além da viúva do ex-governador Eduardo Campos, Renata Campos, e dos quatro filhos do casal: João, Pedro, Maria Eduarda e José.

Marcaram presença na votação também militantes da Coligação da Frente Popular de Pernambuco, como prefeito do Recife, Geraldo Julio. Os outros integrantes da chapa majoritária, Fernando Bezerra Coelho, que disputa a vaga ao senado federal, e Raul Henry, vice de Paulo, também acompanharam o ato eleitoral.

Durante entrevista ao Portal LeiaJá, os políticos que estavam com Câmara exaltaram confiança na vitória. Assista ao vídeo abaixo:

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O candidato a vice-governador pela Frente Popular, Raul Henry  (PMDB), foi o primeiro a discursar no evento realizado no centro do Recife, que contou com a participação da presidenciável Marina Silva (PSB). O eterno líder político dos socialistas foi lembrado e a família de Eduardo Campos saudada. O peemedebista comentou os avanços proporcionados ao estado durante a gestão de Campos e fez menção que a população pernambucana irá eleger a  chapa da Frente Popular como reconhecimento ao trabalho do ex-governador.  

“Estamos fazendo campanha para dar continuidade a esse trabalho reconhecido de Eduardo  e que Pernambuco tanto tem gratidão. Não foi a toa que ele escolheu Paulo Câmara, uma pessoa que tem virtude, decência, honradez, competência e que tem a ficha limpa. Ele irá transformar honrar o legado de Eduardo e transformar os sonhos em realidade”,  afirmou Raul Henry.

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Sobre a presidenciável Marina Silva, o candidato recordou as pesquisas realizadas no início da campanha, quando Eduardo figurava bem atrás da ambientalista. De acordo com o candidato, Marina tem a cara do povo brasileiro e irá honrar os sonhos, a história  e o legado de Eduardo Campos.

Adotando a estratégia de dividirem a chapa da Frente Popular para a reta final da campanha, os palanques armados no estado pelo candidato a vice-governador de Pernambuco, Raul Henry (PMDB), tem sido reforçado pelos filhos do ex-governador Eduardo Campos, falecido em agosto. Na noite dessa quinta-feira (25), além de João, Maria Eduarda e Pedro Campos participaram de eventos de campanha pelo Agreste. A intenção da Frente Popular, com a divisão da majoritária, é ampliar o número de cidades visitadas pelos candidatos. 

Ao contrário de Pedro e Maria Eduarda, que compuseram o grupo do candidato a vice-governador pela primeira vez, João já vem acompanhando Raul desde o último fim de semana. E, como fez nos outros municípios em que já estiveram, o estudante de engenharia discursou tanto em Passira quanto em Orobó, duas cidades visitadas por eles.

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“Nós estamos sofrendo a perda de nosso pai. Mas eu tenho que agradecer a Deus por duas coisas. A primeira é que meu pai se transformou nos seus ideais. A segunda é que, antes de partir, ele apontou o caminho a ser seguido para Pernambuco continuar avançando: Paulo Câmara”, frisou João, durante comício em Orobó. 

Justificando a ausência do líder da chapa, Paulo Câmara (PSB), Henry afirmou que ele se faz representado no trio. “Estamos aqui para prestigiar quem sempre esteve do nosso lado, desde o início, quando tudo era adversidade. Paulo não pode vir, porque está em outro evento. Mas está aqui muito bem representado por esses três jovens, filhos de uma mulher e de um homem iluminados”, colocou o postulante.

SERTÃO – Raul Henry e João Campos seguem, nesta sexta-feira à noite (26), para Petrolina de onde, a partir de amanhã (27), iniciam a cumprir agenda no Sertão. No primeiro dia, além de Petrolina, eles irão à Cabrobó, Terra Nova e Mirandiba. No domingo (28), visitarão Petrolândia e Salgueiro. Já na segunda-feira (29), estarão em Alagoinha, Venturosa e Caruaru.

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A 13 dias do pleito eleitoral deste ano a campanha do candidato da Frente Popular a governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), ganhou um reforço: a família do ex-governador Eduardo Campos, falecido em agosto. Durante este fim de semana, o filho mais velho do líder socialista, João Campos (PSB), estrelou nos discursos em atos ao lado do postulante a vice, Raul Henry (PMDB), e, nesta segunda-feira (22), a ex-primeira-dama Renata Campos pedirá votos para o candidato no guia eleitoral. 

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O herdeiro natural de Eduardo visitou 11 cidades do Agreste, juntamente com Henry, para caminhadas, carreatas e comícios. Em todos discursou e lembrou momentos com o pai. A visita à região com João Campos foi estratégica. No Agreste, segundo o último levantamento do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), Câmara configura um empate técnico com Armando Monteiro (PTB). A intenção, além de atrair a visibilidade da população com o apelo emocional, é alavancar a vantagem do PSB no local. 

“Meu pai, que sempre lutou pelas causas do povo, estava na mais dura batalha que ele já tinha enfrentado. Era uma briga contra duas forças que há mais de 20 anos estão no poder e hoje vêm tirando a oportunidade do povo sonhar com um futuro melhor. E nós estamos aqui para continuar essa luta”, frisou em um das participações. Eles passaram por cidades como Garanhuns, Canhotinho, Brejão e Águas Belas. Hoje eles ainda visitam São João e outros municípios da região. 

Renata no guia eleitoral

A estreia da viúva de Campos no guia eleitoral será por volta das 20h30 desta segunda. No programa, gravado no sábado (20), Renata vai reforçar o discurso de “responsabilidade política” deixada pelo ex-governador para Paulo Câmara. As imagens foram gravadas na casa da família, no bairro de Dois Irmãos, na Zona Norte do Recife. 

"Ninguém faz nada sozinho e Paulo sabe juntar uma equipe", afirma a socialista. Esta será a segunda vez quem Renata Campos profere palavras, em público, para endossar a eleição de Câmara. A primeira foi no dia 18 de agosto, logo após o enterro de Campos. No ato, ela disse que participaria da campanha por dois. 

“Participei sempre das campanhas, nesta não será diferente. Tenho a sensação que tenho que participar por dois. E aí vim porque sei da vontade dele e da importância em eleger Paulo, Raul e Fernando. E todo este time”, cravou, ao ler um discurso ao lado dos filhos.

A vereadora do Recife, Marília Arraes (PSB), rebateu, nesta sexta-feira (5), o questionamento do candidato a vice-governador pela Frente Popular, Raul Henry (PMDB), sobre que “autoridade” ela teria para criticar o uso exacerbado das imagens do ex-governador Eduardo Campos, falecido no último dia 13, durante a campanha eleitoral da chapa. Henry chegou a afirmar que a parlamentar “deixou Eduardo quando ele mais precisava”.

Alegando “estranheza” pelas críticas do peemedebista, a prima de Campos insinuou a falta de conhecimento do candidato quanto ao emprego verbal das palavras. “Utilizou de forma equivocada a palavra autoridade”, disparou a socialista.

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Reforçando que não via razão para eleger o candidato Paulo Câmara (PSB), Marília se defendeu e registrou esperar que o debate eleitoral se restrinja ao “campo de ideias”. “Minha crítica foi pessoal, por acreditar que alguém faleceu merece respeito e descanso. Afinal, quem pode dizer qual seria a vontade de Eduardo agora? Paulo?”, ironizou. “E, são também críticas políticas. Uma vez que não vejo avanços democráticos a serem conquistados utilizando imagens emocionantes do ex-governador Eduardo, ou até mesmo de seu funeral”, acrescentou.

Relembrando campanhas realizadas em 2006 e 2010, Marília afirmou que a inclusão do PMDB e do DEM na Frente Popular foi “uma das adesões mais vergonhosas” para a política estadual. “Isso mostra a pura intenção do poder pelo poder e do parasitismo político. (...) Raul mostra-se um verdadeiro poliedro – um homem que definitivamente tem vários lados”, observou. 

“Tenho memória boa e acompanho a política desde cedo. Lembro bem do deputado Raul, do seu companheiro Jarbas, do deputado Mendonça, entre outros integrantes da extinta União por Pernambuco, quando tentaram levar à lama a imagem de Miguel Arraes, meu avô, chamando-o de ladrão e também de senil; e rotulando Eduardo Campos, meu primo, de ladrão dos precatórios. Foi à campanha mais suja e baixa que já presenciei em meus 30 anos de vida”, contou Arraes. “Quero esclarecer que Miguel Arraes e Eduardo Campos NÃO eram ladrões, nem corruptos, nem tampouco incompetentes”, defendeu. 

 

As cidades que não conseguirem atingir 80% do cadastro eleitoral biométrico dos cidadãos vão poder garantir o direito do voto aos eleitores, mesmo sem a biometria, caso o Projeto de Lei 7016/2013 seja aprovado na Câmara dos Deputados. A proposta é de autoria do deputado federal e hoje candidato a vice-governador de Pernambuco, Raul Henry (PMDB), e será analisada em caráter conclusivo pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Casa.

De acordo com o deputado, o processo de recadastramento se mostrou bastante lento em alguns municípios brasileiros. Segundo Henry, muitos candidatos que têm seu eleitorado concentrado nessas localidades ficarão prejudicados. “Além disso, o resultado final do próximo pleito pode ficar comprometido, pois pode não refletir a legitimamente a vontade popular”, afirma o parlamentar.

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“Vira, vira, vira, virou...”. Foi essa uma das músicas quem embalou o ato de lançamento da candidatura de Marina Silva e Beto Albuquerque, ambos do PSB, à Presidência da República, neste sábado (23), no Recife. No entanto, a canção não foi entoada para o âmbito nacional e sim o local. Durante o ato, diversas criticas foram disparadas contra o candidato a governador Armando Monteiro (PTB), principal adversário do postulante ao Governo de Pernambuco pela Frente Popular, Paulo Câmara (PSB).

“Neste instante o Armando tomou um arrepio na espinha porque nós vamos ganhar. Ninguém quer um patrão ruim para governar o povo. Todo Pernambuco quer andar para frente, com o coração. Esta sociedade do fator previdenciário que é Armando Monteiro e o PT. Ele votou a favor e está estragando a aposentadoria dos trabalhadores”, alfinetou Beto Albuquerque em defesa de Câmara. “O PT (aliado de Armando) não deixa a gente cortar o fator previdenciário no Congresso. Não podemos deixar eles nos enganarem. Precisamos desmascarar quem tirou zero no Congresso junto aos trabalhadores. Não vamos deixar eles nos enganarem. Queremos seguir a trilha de Eduardo”, completou o parlamentar dizendo ainda que Pernambuco tem “dois senadores que não fazem nada”.  

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Reforçando o discurso de Beto, o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), ressaltou que Câmara foi uma escolha de Eduardo. “Temos um projeto bonito e oferecemos aos pernambucanos, alguém que foi escolhido por Eduardo. Ele escolheu porque conhece Paulo e sabe o ele é capaz de fazer”, disse o gestor. 

O postulante a vice-governador na chapa, Raul Henry (PMDB), referendou Câmara como o escolhido de Eduardo Campos. “Ninguém escolhe ninguém por acaso. E ele é exemplo de decência, lealdade, ficha limpa, vida limpa e competência. Todos os problemas do governo de Eduardo era ele quem o governador procurava. Não foi criado na mordomia do terraço da casa grande”, disparou sem citar o nome de Armando. 

Paulo Câmara, por sua vez, se colocou a disposição para “continuar os sonhos de Eduardo em Pernambuco. Citando compromissos com o Pacto Pela Vida, a educação integral, o desenvolvimento econômico e social, ele pontuou que estará sintonizado com o povo. “Vamos estar junto com o povo e sintonizados com os bons sentimentos”, reforçou.

Conclamando a militância para ir às ruas, Câmara se mostrou otimista com o resultado da eleição. “Vamos sair daqui hoje para uma luta, que não é contra ninguém, mas para Pernambuco e para o Brasil. Não tenho dúvida, eu vou ser governador de Pernambuco”, bradou otimista. 

Os candidatos à presidente da República, Marina Silva (PSB-AC), e a vice, Beto Albuquerque (PSB-RS), lançaram, neste sábado (23), no Recife, a nova configuração da chapa da coligação Unidos pelo Brasil, antes liderada pelo ex-governador Eduardo Campos (PSB), falecido no último dia 13, após um acidente aéreo no litoral paulista.

Durante todo o ato, que aconteceu no Clube Português, no bairro da Madalena, o legado de Campos foi lembrado. “A diferença entre o legado e a herança é que quanto mais a herança se divide, mais diminui, mas o legado, quanto mais se divide, mais ele cresce”, disse Marina ao mencionar as bandeiras defendidas pelo ex-governador. “Só queremos o bem do Brasil e de Pernambuco, não queremos o mal de ninguém. Nada é mais poderoso do que uma ideia cujo o tempo chegou”, completou a candidata.

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Marina aproveitou a ocasião para agradecer por ter acreditado em Eduardo Campos. “Quando perdi Eduardo foi a mesma sensação (da perda de Chico Mendes). E ao mesmo tempo um ato de agradecimento a Deus no que aconteceu em 4 de outubro. Foi dado um golpe contra o direito de criar um partido. Eu pensei, posso me recolher ou me candidatar em outro partido. Pensei, o que fazer para que as defesas sociais fossem discutidas. Me veio a ideia de apoiar Eduardo Campos e convenci meus companheiros”, revelou.  

Frisando que a aliança deles foi embasada em um programa de governo, Marina pontuou que Eduardo era mais do que ela pensava. “No dia da morte de Eduardo, agradeci a Deus. Ainda bem que a gente viu nele o que ninguém ainda tinha visto. Ainda bem que a gente estava ali, ombro a ombro, lado a lado”, disse. 

"Não vai ser fácil esta nossa campanha. É só 44 dias para discutir. O bom é que a gente já tem um programa, alianças e uma militância. Venho da Amazônia. Lá tem uma árvore chamada biorania, uma é branca e outra é preta, ela fica magrinha, mas experimenta bater com o machado que ela não quebra”, comparou-se.

A candidata pontuou também que não estava na disputa para derrotar Dilma Rousseff (PT) ou Aécio Neves (PSDB), mas para fazer o “Brasil vitorioso”. Citando a poesia com a qual recebeu Eduardo no dia da filiação dela, Marina disse ser uma flecha que será impulsionada pelos pernambucanos. “Buscai o melhor de mim e terei o melhor de mim”, bradou.  

O ato de lançamento da chapa foi acompanhado pelos candidatos da Frente Popular de Pernambuco a governador, Paulo Câmara (PSB), a vice, Raul Henry (PMDB), e a senador, Fernando Bezerra Coelho (PSB). Para Câmara, a ex-senadora vai atrair mais decência para o país. “Marina vai transformar o Brasil. A nova política que implementamos em Pernambuco, vamos continuar. É a nova política da decência. Ela vai lembrar de Pernambuco todos os dias”, afirmou. 

O prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), lembrou do ato de filiação de Marina ao PSB e disse que ela é “uma companheira de luta e de paz de Eduardo Campos”. “Naquele momento o mais importante era fazer uma quebra de forças políticas que estão instaladas no nosso país e não tem feito bem ao povo. Se juntou a Eduardo para que nós pudéssemos abrir uma nova cena política no Brasil”. Para o gestor recifense, o país tem uma infinidade de erros. “O Brasil está colecionando erros e precisa colecionar acertos a favor do povo. A gente tem uma tarefa para honrar a história de Eduardo Campos”, disse citando a eleição de FBC, Paulo Câmara e Marina.

O candidato a vice-governador da Frente, Raul Henry (PMDB), reforçou a parceria que Marina poderá fazer com o PMDB local e nacional. “Este país só será justo quando a escola do pobre for igual à escola do rico. São muitos desafios que você terá que enfrentar. O maior de todos eles é revitalizar a democracia do nosso país. Conte com o nosso PMDB. De Pedro Simon e Jarbas Vasconcelos. Conte com a força da mulher de Pernambuco, representada por Renata Campos”, citou. Ao mencionar a viúva do ex-governador, ela foi ovacionada pelos presentes.  

Endossando o discurso do aliando, Bezerra Coelho disse que para os pernambucanos, Marina terá um simbolismo diferente caso seja eleita. “Toda vez que um pernambucano te ver subindo aquela rampa do Palácio, vamos enxergar a mulher do Acre, mas vamos ver dentro do seu coração a imagem de Eduardo Campos. Seja paciente e generosa com Pernambuco. Vamos pedir muito. Vou pedir pelo Arco Metropolitano, a conclusão da BR-101, vou pedir para novos investimentos no interior do estado e o maior programa de drenagem da Região Metropolitana do Recife”, prometeu o candidato a senador.

A última frase emblemática de Eduardo Campos, dita no Jornal Nacional, um dia antes de sua morte, se transformou no jingle da campanha de Marina. “Não vamos desistir do Brasil, estamos juntos com Marina”, diz a um trecho da música.

A escolha da ambientalista e o parlamentar foi confirmada na última quarta-feira (20) durante uma reunião da Executiva Nacional do PSB. De lá para cá, alguns desentendimentos internos marcaram a recepção da nova chapa. Entre eles, a saída dos coordenadores de campanha Carlos Siqueira e Milton Coelho, ambos escolhidos por Campos para compor o time. Siqueira justificou o desembarque nas atitudes da ex-senadora. Segundo ele, Marina foi "grosseira" ao propor alterações no comando da campanha. O lugar de Siqueira foi assumido pela deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP)

Mesmo o presidente do PSB, Roberto Amaral, negando as discordâncias ficou evidente a falta de consenso, não só entre os socialistas, mas também entre os partidos que compõem a chapa. Tanto que o PSL ameaçou deixar a aliança. O presidente do partido, Luciano Bivar, se sentiu inseguro com relação a Marina cumprir as promessas feitas por Campos para o empresariado. A chapa foi oficializada no início da noite dessa sexta-feira (22) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sem prejuízos e quebras de acordos entre a coligação. 

Primeiro ato de campanha

Durante a manhã deste sábado, Marina e Beto percorreram as ruas do bairro de Casa Amarela, na Zona Norte. No ato, os candidatos reforçaram a importância de eleger a chapa da Frente Popular e deram o pontapé inicial da nova campanha. No local, Marina fez criticas ao governo de Dilma Rousseff (PT) e disse que, se eleita, vai governar com o PSDB de José Serra. Além disso, a candidata se mostrou adepta as bandeiras de Campos, principalmente em relação ao Nordeste brasileiro

Ao discursar após a caminhada, Marina fez duras observações quando a situação econômica nacional e disse que é necessário cortar gastos gerenciais. "Temos que controlar a nossa inflação, não adianta fazer filme bonitinho dizendo que está tudo cor de rosa, quando a inflação esta atacando o bolso dos trabalhadores", cravou.

Indagada se seria necessário extinguir programas sociais para a inflação não ultrapassar o teto, Marina negou. Para ela é preciso combater o inchaço da máquina pública. "Temos que ter a clareza que esta lógica de para não permitir que a inflação ultrapasse o teto da meta tem que cortar programas sociais, é daqueles que não querem cortar outras coisas, inclusive o inchaço da máquina pública, os desvios do dinheiro público, o privilégio para setores, como se fez desde 2008, usando o BNDES para dar dinheiro para um grupo pequeno de pessoas que não tinha a devida transparência", alfinetou. A candidata se comprometeu ainda em aperfeiçoar iniciativas como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida. 

O deputado federal pelo PMDB e candidato à vice governador na chapa de Paulo Câmara, Raul Henry, também falou com a imprensa durante o velório que acontece em frente ao Palácio do Campo das Princesas, no Centro do Recife. O político falou sobre o legado de Eduardo Campos.

“Fica o sentimento de muita e dor e tristeza. Uma perda enorme. Mas fica também o orgulho da trajetória dele, da vida e do legado. O que ele deixou será sempre importante para o filhos, amigos e companheiros de luta. A nossa obrigação aumenta muito, de honrar a memória como ele dizia ‘embalar para Pernambuco os sonhos que ele embalava’. Temos que tornar realidade esses sonhos e levar adiante o projeto. Eduardo é o maior líder da história de Pernambuco. É uma perda nacional pois ele representava a esperança que o povo tinha numa política nova”, afirmou Henry.

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O deputado defendeu o nome de Marina para a vaga de candidata à presidente. “Eduardo Campos construiu com ela um programa de governo e esse programa será honrado por ela. Ele decidiu ser candidato no momento que essa aliança foi formada. Ele sabia que uma energia inovadora para o país estava reunida e que tinha obrigação de ser levada adiante”, finalizou.

Com informações de Elaine Ventura

Divulgada a pesquisa eleitoral do Instituto Maurício de Nassau (IPMN), neste sábado (2), os principais representantes da disputa pelo governo de Pernambuco argumentaram sobre as possibilidades apresentadas. Segundo a pesquisa, o candidato da coligação Pernambuco Vai Mais Longe, Armando Monteiro (PTB), detém 37% das intenções de votos. Já o postulante da Frente Popular, Paulo Câmara (PSB), aparece com 10%.

Armando lidera disputa, mas eleição segue indefinida

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Apesar de estar atrás na amostra, o candidato a vice-governador pela Frente Popular, Raul Henry (PMDB), acredita que a pesquisa não define a eleição, pois reflete o momento. De acordo com o peemedebista, essa diferença é reflexo do desconhecimento da população em relação ao seu candidato ao governo. “Avalio essa pesquisa com tranquilidade, pois o índice de desconhecimento do nosso candidato ainda está em 60%. As pessoas ainda não conhecem Paulo e nem sabe que ele é o candidato de Eduardo Campos (PSB). Com o início do guia eleitoral, as pessoas terão a oportunidade de conhecer Paulo e nossos projetos. A televisão vai dar a possibilidade de entrar na casa das pessoas e levar a nossa mensagem. Aí nós vamos virar a pesquisa e vencer a eleição”, declarou Henry.

Otimista, Armando Monteiro considera expressivo o número de pernambucanos que pretendem tê-lo como governador do Estado. E atribui a sua trajetória política, ao alinhamento da campanha e as propostas da chapa os principais motivos que poderão levá-lo a vencer as eleições. “37% sobre o universo definido na pesquisa significa, aproximadamente, 70% dos votos válidos. Esse percentual expressivo é o reconhecimento do nosso trabalho. Nós recebemos esses dados com serenidade, com muita humildade. Mas vamos intensificar o trabalho, continuar a percorrer Pernambuco e apresentar um projeto que aponte para o futuro. Um futuro em que Pernambuco possa ampliar as suas conquistas”, ressaltou.

Ausência de Campos pode influenciar disputa em PE

Sobre a afirmação da Frente Popular, que o eleitor poderá mudar as intenções de voto com o início do guia, pois irá descobrir quem é o candidato de Eduardo, Armando Monteiro alfinetou: “Quem faz o julgamento de quem é representante de quem é o povo. A associação com Eduardo não se dá pela identificação de quem é do grupo dele ou da família dele. A identificação do que Eduardo representa e do seu patrimônio político se dá com a associação do que seja suas virtudes e as suas qualidades em relação ao processo de Pernambuco. Portanto, quem julga e quem associa as figuras públicas é o povo e não um grupo que acha que o povo é um rebanho”, declarou.

Muitos políticos foram ao Hospital Português logo depois da notícia do falecimento do escritor Ariano Suassuna. Outras figuras públicas lamentaram pelas redes sociais a morte do dramaturgo. Ele faleceu em decorrência de um AVC nesta quarta-feira (23). 

Segundo o prefeito Geraldo Julio (PSB), Ariano era uma pessoa muito querida pelas pessoas. “A gente fica meio desnorteado para relacionar um momento de tristeza com o que ele (Ariano) construiu mas, com certeza, depois desse momento, vamos lembrar das coisas boas.  (...) Eu vivi muito intensamente essa aproximação que tive com ele, e vou carregar esses últimos momentos com muita intensidade”, disse o gestor.

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De acordo com o ex-ministro e postulante ao Senado, Fernando Bezerra Coelho (PSB), Ariano era um ícone da cultura pernambucana. “A gente perde muito. Perde um militante, um homem apaixonado pelo Brasil, um homem que tinha dentro dele uma identidade forte nordestina, e eu perco um amigo, me aproximei dele na época que fui secretário de Miguel Arraes. (...) Mas o que marca mais em Ariano é o grande analista que ele se transformou. Sempre vem a lembrança o hino do Rosarinho que ele cantou na vitória de Campos em 2006”, lamentou.

Para o deputado e candidato a vice-governador, Raul Henry (PMDB), Ariano conseguiu construir uma síntese entre o popular e o erudito. “Só os gênios criam uma nova estética, é assim na história da cultura e da arte”, afirmou o parlamentar.

Candidato ao governo do Estado, Paulo Câmara (PSB), foi defensor das raízes pernambucanas. “No campo político ele também sempre esteve junto com as forças populares. As forças que estiveram juntas com Pelópidas, Arraes, Eduardo. Então é uma perda irreparável para todos nós”, relatou.

Também postulante ao Governo do Estado, o senador Armando Monteiro (PTB) lançou uma nota dizendo que “Pernambuco chora a perda de Ariano Suassuna”. “O grande, mestre das palavras e do sentimento mais profundo da alma nordestina. Com a sua partida fica o vazio intelectual, mas, sobretudo, o vazio humano, pela sua imensa capacidade de entender, traduzir e amar os pernambucanos, os nordestinos, os brasileiros. Hoje é um dia muito triste para mim", lamentou o parlamentar.

Também em nota, o senador Humberto Costa ressaltou que Ariano foi um dos mais autênticos artistas e escritores do Brasil. “Além de ser uma pessoa humana encantadora, era um homem de bem com a vida. Para todos nós, é muito triste viver esse momento. Ele que era o paraibano mais pernambucano que se poderia conhecer. Acho que o Brasil todo hoje chora essa perda porque Ariano representava uma grande unanimidade no nosso país”, declarou.

 

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Nesta quarta-feira (23) o ex-governador de Pernambuco e candidato à presidência Eduardo Campos, esteve no Hospital Português, na Ilha do Leite, para se despedir de Ariano Suassuna, que faleceu nesta quarta (23) em decorrência de uma parada cardíaca. Bastante emocionado, Campos falou com a imprensa ao lado do atual governador do Estado, João Lyra, que decretou luto oficial de três dias por conta da morte do fundador do Movimento Armorial. Outros personagens da política pernambucana, como Jarbas Vasconcelos, Paulo Câmara, Raul Henry e Geraldo Julio, prefeito do Recife, também passaram pelo hospital. 

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“O Brasil perde a maior expressão da cultura popular brasileira. Nós perdemos um amigo, um conselheiro, uma referência para toda a vida, mas Ariano deixa um exemplo de dignidade que todos nós brasileiros devemos seguir. Cheguei essa manhã aqui (no Hospital Português) agradecendo tudo o que ele fez por muitas gerações. Ariano resistiu nos momentos mais difíceis da cultura brasileira. Hoje é o dia de aplaudir uma vida tão bela como a dele. A saudade é enorme”, disse Eduardo Campos, para desabar em lágrimas em seguida. 

O governador de Pernambuco, João Lyra, também enalteceu o legado deixado pelo escritor paraibano. “Pernambuco e o Brasil perdem uma de suas mais ilustres figuras intelectuais que participou da cultura brasileira. Como governador de Pernambuco eu quero dar meu pesar com muita tristeza. Mas guardo a alegria de ter convivido com Ariano Suassuna, uma figura excepcional e uma pessoa que reproduziu a nossa cultura com a maior sabedoria”

O velório de Ariano Suassuna será realizado no Palácio do Campos das Princesas, Bairro de Santo Antônio, e será aberto ao público em geral às 23h. Antes, o espaço será reservado para a família do escritor. O enterro está marcado para esta quinta-feira (24), às 16h, no Cemitério Morada da Paz. 

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O ex-vereador do Recife, Liberato Costa Junior (PMDB), recebeu o candidato da Frente Popular ao Governo, Paulo Câmara (PSB), para um café da manhã em sua casa, nesta quarta-feira (9). Junto com seus companheiros de chapa, Raul Henry (PMDB), para vice, e Fernando Bezerra Coelho (PSB), para o Senado, o socialista ouviu conselhos e ponderações do peemedebista, que do alto de seus 96 anos - a maior parte vividos na política - prometeu empenho na conquista de votos para o aliado e apontou a Capital e a Região Metropolitana como pontos determinantes para a vitória do socialista.

​A conversa com o “Velho Liba” foi muito produtiva, segundo Paulo. "Além de aprender muito, nós saímos energizados dessa conversa produtiva com Liberato, uma das maiores referências políticas de Pernambuco, que conhece como ninguém o Recife e sua história. A experiência e a vitalidade que ele demonstra contagiam a gente", afirmou Câmara, que também foi acompanhado na visita pelo prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB).

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Como já havia adiantado ao LeiaJá, em entrevista exclusiva, Liberato Costa Júnior reforçou que a eleição deste ano será decidida na Região Metropolitana do Recife (RMR). "A eleição estadual vai ser decidida no Recife e na Região Metropolitana, que representam 42% do eleitorado de Pernambuco, porcentagem que desequilibra o jogo para qualquer candidato. A campanha deve invadir o Recife e periferia, para fazer conhecida a chapa majoritária. Paulo é um homem preparado, conhece o Estado, a realidade dos municípios. A escolha do seu nome, que segue a linha de Eduardo Campos (PSB), satisfaz a mim e ao contingente de votos que eu represento", garantiu Liberato, que também foi prefeito (1963) e deputado estadual.

​O peemedebista citou, ainda, uma recomendação que o ex-governador Miguel Arraes costumava repetir: "Ouça os sábios e siga com eles". Os "sábios", explicou, são o povo.

​Câmara lembrou que muitos dos conselhos de Liberato já vêm sendo seguidos pela chapa majoritária, que designou três coordenadores somente para a Região Metropolitana (Raul Henry, Pedro Mendes e Heraldo Selva), além de Sileno Guedes, que coordenará o Recife. "Liberato tem uma imensa experiência política e eleitoral. E tem razão ao apontar que o maior eleitorado está na RMR e na Capital. Nós estamos atentos a isso. Tanto que, durante a campanha, estaremos aqui entre as segundas e quintas-feiras, pelo menos, trabalhando para levar nossa mensagem para o maior número de pessoas. Vamos seguir as orientações de Liba", garantiu Paulo.

​Fernando Bezerra Coelho também destacou a trajetória política do peemedebista. "Liberato Costa Junior é uma grande referência na política brasileira. Um homem que sempre lutou pelas causas populares e jamais utilizou a política em benefício próprio.  Tem uma conduta admirável ao longo de décadas de serviço público", disse.

*Com informações da Assessoria de Imprensa

Os presidentes dos 21 partidos que compõem a chapa da Frente Popular estiveram reunidos nesta segunda-feira (7) no Recife. O evento aconteceu em um hotel da capital pernambucana e foi comandado pelo coordenador do Conselho e candidato a vice-governador de Pernambuco pela coligação, Raul Henry (PMDB).

Segundo o candidato, na ocasião foi apresentada uma pesquisa interna quantitativa e qualitativa, que constatou a popularidade do candidato a governador, Paulo Câmara (PSB). “Nosso principal foco, no momento, é mostrar quem é o candidato que Eduardo Campos está apoiando. Apesar de Paulo Câmara ter muita competência administrativa, a população ainda não conhece o seu trabalho. Queremos apresentar ao povo pernambucano o candidato que dará continuidade ao governo de Eduardo”, afirmou Henry.

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Com a abertura oficial da campanha, Raul Henry se mostrou confiante e acredita na vitória dos socialistas. “Nós temos um discurso sintonizado com o sentimento do povo, pois conhecemos suas necessidades, desde a gestão de Eduardo. O nosso candidato, Paulo Câmara, tem todos os atributos e competências administrativas essenciais para um gestor estadual”, frisou.

Durante o evento também foram discutidas as estratégias de campanha que serão utilizadas pela Frente, além da apresentação do Comitê sede da campanha, que será no bairro de Parnamirim.

O próximo encontro do Conselho ainda não tem data definida, mas a Frente Popular estará reunida hoje (7), às 19h, no Arcádia Paço Alfândega, em evento que contará com a presença do candidato a presidência da república, Eduardo Campos (PSB).

O candidato ao Governo do Estado, Paulo Câmara (PSB), realizou o registro de sua candidatura junto ao Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), neste sábado (5). Acompanhado de seus companheiros de chapa, deputado Raul Henry (PMDB), que disputa a vice, e o ex-ministro Fernando Bezerra Coelho (PSB), para o Senado. O ex-secretário fez uma visita de cortesia ao presidente do órgão, desembargador Fausto Campos, e, logo depois, protocolou a documentação para, a partir deste domingo (6), dar início à campanha da Frente Popular.  

"Vencemos a primeira etapa, que é a pré-campanha, onde constituímos a maior aliança partidária que o Estado já viu, conversamos com os setores da sociedade, fomos a municípios de todas as regiões, apresentando nosso nome e nos atualizando sobre a realidade e as demandas locais. Agora, começa a segunda parte desse trabalho, ganhando as ruas, levando nossa tropa de casa em casa, fazendo nosso nome e nossas propostas conhecidos, retornando aos locais onde já fomos e indo àqueles que ainda não tivemos oportunidade de estar", projetou.

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Ainda neste sábado, Câmara fecha a pré-campanha em dois encontros com lideranças sertanejas, em Salgueiro e Granito. E é também no Sertão que a chapa majoritária dá a largada para o período de campanha, realizando, no domingo, uma visita a Santa Filomena, que tem um simbolismo especial para a Frente Popular. Eduardo Campos (PSB), foi durante a eleição de 2006 à cidade, que nunca antes recebera a visita de um governador ou mesmo candidato ao Governo e sequer tinha um único acesso pavimentado. Hoje, depois de sete anos e meio de gestão do PSB, o município conta finalmente com vários benefícios em Educação, Saúde, Segurança e Infraestrutura.

Com informações da assessoria

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