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Acabou a ansiedade de estudantes de todo o Brasil. O Ministério da Educação (MEC) divulgou nas redes sociais, na tarde deste domingo (5), o tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil” foi o assunto escolhido para a edição deste ano.

Os estudantes participam neste domingo do primeiro dia de provas do Enem. Além da redação, eles enfrentam questões de Ciências Humanas e Linguagens. No Recife, o Exame teve início às 12h30 e conta, ao todo, com cinco horas e 30 minutos de duração.

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Antes mesmo da prova, houve polêmica sobre a redação do Enem. A Justiça impediu eliminação automática dos candidatos que desrespeitem os direitos humanos durante o texto, sob a alegação de que os brasileiros têm liberdade de expressão. No entanto, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pela elaboração da prova, orientou que os estudantes sigam as normas amplamente divulgadas durante o ano todo; há a indicação de que é importante manter o respeito aos direitos humanos.

No dia 12 de novembro, será realizado o segundo dia do Enem 2017. Os candidatos responderão quesitos de matemática e Ciências da Natureza.

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Faltando pouco tempo para o início do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a movimentação de candidatos começar a ficar intensa na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), no bairro da Boa Vista, Centro do Recife. O local é um dos principais pontos de prova no Estado. Entre os candidatos, a expectativa é grande e há a certeza de que respeitar os direitos humanos durante a redação é a melhor estratégia. Este domingo (5), além da redação, terá questões de Ciências Humanas e Linguagens.

Nileide Cavalcante, de 25 anos, pretende cursar psiquiatria. Esta é a segunda vez que a estudante participa do Enem e, segundo ela, a aprovação está bem próxima. Em entrevista ao LeiaJá, ela revelou que não estudou em cursinhos preparatórios, porém, dedicou horas e horas de estudo na própria casa. “Foi um ano muito tranquilo, como já tenho curso superior em administração, chego com mais experiência para fazer a prova. Sobre a redação, com certeza vou respeitar os direitos humanos”, declarou a candidata.

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Pretendendo ingressar na graduação de letras, Carlos Ruberto, 17 anos, participa do Enem pela primeira vez. Segundo o fera, a redação é um dos momentos mais importantes da prova. “Minha estratégia é respeitar os direitos humanos. Acho que o tema será sobre economia, principalmente por causa da situação do país e do mundo todo”, disse o estudante.

Os jovens Douglas Henrique Oliveira, Nicolas Dantas e Amanda Rosa foram juntos enfrentar o tão esperado Enem. Chegaram cedo ao prédio da Unicap e demonstraram confiança por um bom resultado. 

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As provas serão iniciadas às 12h30 e terão, ao todo, cinco horas e 30 minutos de duração. No dia 12 deste mês, será vez das provas de Ciências da Natureza e matemática.  

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) tem utilizado suas redes sociais para divulgar dicas aos candidatos que vão participar da edição deste ano do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Em publicação neste sábado (4), o instituto oficializou que não haverá anulação automática da redação por violação aos Direitos Humanos.

Recursos da Advocacia-Geral da União (AGU) e da Procuradoria-Geral da República (PGR) queriam manter a nota zero para as redações do Enem com teor ofensivo aos direitos humanos.  A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, porém, decidiu ratificar a decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região que determinou a suspensão da regra da nota zero para violações aos direitos humanos.

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“Conforme decisão do Supremo Tribunal Federal, o Ministério da Educação (MEC) e o Inep comunicam que entendem que os participantes do #Enem2017 precisam fazer a prova com segurança jurídica e com tranquilidade necessária. Diante disso, o MEC e o Inep informam aos participantes do exame que não haverá anulação automática da redação por violação aos Direitos Humanos, como previa o Edital do #Enem2017”, assinalou o Inep. O posicionamento significa que o instituto não entrará com algum procedimento para recorrer da decisão.

Em seu argumento, Cármen Lúcia disse que “não se combate a intolerância social com maior intolerância estatal”. A PGR defendia que a suspensão da aplicação de item do edital a uma semana da prova geraria insegurança, “com prejuízo aos participantes que se prepararam para o exame”. O pedido de suspensão de item do edital foi da Associação Escola Sem Partido. 

Com informações da Agência Brasil

Ao negar os pedidos de liminar feitos pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e pela Advocacia-Geral da União (AGU), que queriam permitir a anulação das redações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que desrespeitem direitos humanos, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, argumentou que não se combate a intolerância social com maior intolerância estatal ou com mordaça.

"O cumprimento da Constituição da República impõe, em sua base mesma, pleno respeito aos direitos humanos, contrariados pelo racismo, pelo preconceito, pela intolerância, dentre outras práticas inaceitáveis numa democracia e firmemente adversas ao sistema jurídico vigente. Mas não se combate a intolerância social com maior intolerância estatal. Sensibiliza-se para os direitos humanos com maior solidariedade até com os erros pouco humanos, não com mordaça", escreveu Cármen em sua decisão.

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A PGR e a AGU recorreram na última sexta-feira (3) ao STF, para derrubar uma decisão da Quinta Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) que impediu no mês passado o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) de atribuir nota zero para redação do Enem que seja considerada "desrespeitosa aos direitos humanos".

Ao rejeitar os pedidos da AGU e da PGR, Cármen manteve na prática a decisão da Quinta Turma do TRF-1.

"O que se aspira é o eco dos direitos humanos garantidos, não o silêncio de direitos emudecidos. Não se garantem direitos fundamentais eliminando-se alguns deles para se impedir que possa alguém insurgir-se pela palavra contra o que a outro parece instigação ou injúria. Há meios e modos para se questionar, administrativa ou judicialmente, eventuais excessos. E são estas formas e estes instrumentos que asseguram a compatibilidade dos direitos fundamentais e a convivência pacífica e harmoniosa dos cidadãos de uma República", concluiu a presidente do STF.

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, negou neste sábado, 4, os pedidos de liminar feitos pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e pela Advocacia-Geral da União (AGU), que queriam permitir a anulação das redações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que desrespeitem direitos humanos, conforme previsto no edital do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A prova de redação do Enem será realizada neste domingo, 5.

A PGR e a AGU recorreram na última sexta-feira (3) ao STF, para derrubar uma decisão da Quinta Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) que impediu no mês passado o Inep de atribuir nota zero para redação do Enem que seja considerada "desrespeitosa aos direitos humanos". O colegiado atendeu pedido do movimento Escola Sem Partido.

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Ao rejeitar os pedidos da AGU e da PGR, Cármen manteve na prática a decisão da Quinta Turma do TRF-1.

Para a PGR, a suspensão da aplicação de item do edital a uma semana da prova "gera insegurança, com prejuízo aos participantes que se prepararam para o exame".

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, ressaltou que a previsão de anular redações que desrespeitem direitos humanos consta nos editais das provas do Enem 2013, não sendo, portanto, regra nova.

"A regra editalícia com aplicação suspensa pela decisão na origem tem tal previsão desde, pelo menos, o ano de 2013, não gerando os efeitos deletérios pugnados pela autora da ação civil pública. Ao contrário, toda a preparação dos participantes do Enem 2017 foi realizada com base nas regras contidas no edital do certame, dentre as quais a necessidade de respeito aos direitos humanos prevista no item 14.9.4. do edital", ressaltou Raquel.

Em 2016, 4.804 redações do Enem receberam nota zero por desrespeito aos direitos humanos - o tema daquela edição foi "Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil".

A Advocacia-Geral da União (AGU) também recorreu ao STF e alertou para o risco à ordem pública, já que decisão do TRF-1 "já foi amplamente noticiada pela imprensa, gerando nos mais de 6.000.000 (seis milhões) de alunos que prestarão o exame a falsa expectativa de que estarão livres para desrespeitar abertamente os direitos humanos na redação, isentos das justas e necessariamente rigorosas consequências previstas desde sempre no edital".

Para a AGU, a decisão da 5ª Turma do TRF-1 interferiu "indevidamente" na atividade da administração federal, mais precisamente no critério de correção do Enem, "em evidente ofensa ao princípio constitucional da separação dos poderes".

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) foi notificado da decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) que determinou a suspensão da regra que diz que quem  desrespeitar os direitos humanos na prova de redação do Exame Nacional do Ensino Médio pode receber nota zero.

A assessoria de imprensa do Ministério da Educação (MEC) confirmou que o órgão foi notificado nesta quarta-feira (1º) à noite e deve recorrer o mais rápido possível. A Advocacia-Geral da União (AGU) informou que aguarda a publicação do inteiro teor do julgamento do TRF1 para analisar o recurso cabível. A prova de redação do Enem será aplicada a mais de 6 milhões de candidatos neste domingo (5).

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A decisão judicial foi tomada em caráter de urgência a pedido da Associação Escola Sem Partido. A entidade alega que a regra é uma “punição no expressar de opinião”. “Ninguém é obrigado a dizer o que não pensa para poder ter acesso às universidades”, argumentou a Associação Escola Sem Partido.

O MEC reafirmou em nota que todos os seus atos são balizados pelo respeito irrestrito aos direitos humanos, conforme a Declaração Universal dos Direitos Humanos, consagrada na Constituição Federal Brasileira. A recomendação do ministério é que os candidatos sigam as regras do edital.

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Na reta final de preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), ainda há tempo para fixar alguns conteúdos. No próximo domingo (5), primeiro dia da prova, os candidatos responderão questões de Linguagens, Ciências Humanas e redação.

Para ajudar os candidatos, o programa ‘Vai Cair No Enem’, produzido pelo LeiaJá, transmite, ao vivo, dicas de redação. O convidado desta edição é o professor Diego Xavier.

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De acordo com entrevista coletiva realizada na manhã desta quarta-feira (1º) pelo ministro da educação Mendonça Filho (Dem), pela presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Maria Inês Fini, e outros representantes do órgão responsável pela realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), os estudantes que apresentem argumentos que ferem os Direitos Humanos na redação do exame sofrerão perda de pontos, independentemente da manutenção ou derrubada da decisão judicial que proíbe o Inep de atribuir nota zero às redações que atentarem contra os princípios previstos na declaração universal. 

O consultor jurídico do ministério da educação, Emmanuel Felipe Borges Pereira Santos, o MEC até o momento não foi oficialmente notificado com a íntegra da decisão judicial iniciada pelo movimento Escola Sem Partido, e que dessa maneira não há nenhuma obrigação de atender à determinação até o momento. Além disso, o consultor também afirmou que mesmo que haja uma flutuação de posicionamentos judiciais ao longo do processo de aplicação, correção e divulgação das notas dos participantes, o posicionamento que valerá ao final de tudo é a decisão de quando o processo for encerrado com trânsito em julgado. 

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Por sua vez, o ministro Mendonça Filho afirmou que a discussão levantada pelo processo é se o Inep poderá zerar ou não a redação dos estudantes que desrespeitarem os direitos humanos, mas que nada afirma a respeito da retirada dos 200 pontos referentes à competência de número cinco, que prevê que os alunos não podem apresentar teses que contenham desrespeito a direitos fundamentais. O ministro também orientou que, para não correr riscos, todos os participantes devem seguir o que determina o edital do exame para não perder pontos na nota. 

Além disso, Mendonça também explicou que a exigência de respeito aos direitos humanos na redação, apesar de levantar debates acalorados, não vai de encontro à liberdade de expressão pois esses direitos “podem ser harmonizados” e que em nenhuma hipótese a correção das redações agirá com “qualquer discriminação de linha político ideológica” pois o direito a emitir opinião “é um princípio elementar que tem que ser respeitado também”, sem que, no entanto, o ministério possa aceitar “teses que defendam holocausto, apartheid, discriminação de religião ou qualquer outro tipo em um exame que tem obrigação de formar pessoas que respeitem a liberdade”. 

Seguindo a mesma linha, a presidente do Inep. Maria Inês Fini, recomendou que “todos os participantes se tranquilizem porque estão em um jogo democrático com regras claras e resultados claros”, referindo-se à disponibilização dos espelhos com a correção das redações que são liberados pelo Inep, e que além de respeitar os direitos humanos no seu texto, os respeitem também em toda a sua vida. 

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Faltando poucos dias para o primeiro domingo de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o LeiaJá traz para a programação especial do "Vai Cair no Enem" dicas para quem vai participar do vestibular e quer tirar uma boa nota boa na redação e nas questões de linguagens.

Ao vivo, o programa desta terça-feira (31), vai contar com a presença da professora do Colégio BJ Tereza Albuquerque e será transmitido pela página do Facebook do LeiaJá. Os candidatos devem ficar atentos ao horário da transmissão que será às 19h, do Recife. Ainda durante toda essa semana, até a sexta-feira, 3 de novembro, sempre no mesmo horário, professores convidados apresentarão outras dicas sobre as provas do Enem. 

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No sábado (4), um dia antes do início das provas, haverá o ao vivo 'Pré-Enem LeiaJá', às 15h, mostrando o clima final dos professores e dos feras antes da avaliação. No domingo (5), os repórteres do LeiaJá vão trazer informações diretamente dos principais locais de aplicação e após a prova, às 18h30 do domingo, os participantes do exame poderão assistir ao programa Arena Nassau, que em parceria com o LeiaJá terá comentários e resoluções das questões cobradas no Enem, contando com professores do BJ Colégio e Curso. 

A redação do Enem neste ano será no primeiro dia de prova, marcada para o domingo que vem, dia 5 de novembro. Confira os possíveis temas que podem cair na prova.

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A redação do Exame Nacional do Ensino Médico (Enem) costuma ser uma das etapas mais esperadas pelos candidatos. Diferentemente das outras áreas de conhecimento, em que o valor da nota varia de acordo com a Teoria de Resposta ao Item (TRI), método que dá pesos diferentes para as questões de acordo com o número de erros e acertos, a redação tem um grande peso no Enem; vale mil pontos.

Em 2017, a redação será no próximo domingo (5). E para ajudar os candidatos nessa etapa, o LeiaJá procurou alguns professores de redação e linguagens para saber quais os possíveis temas que podem cair este ano.

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Segundo a professora de redação Fernanda Bérgamo, normalmente os temas são mais sociais, ou seja, procuram abordar problemas que incomodam a sociedade nas áreas de saúde, segurança e moradia. "Os últimos temas das redações provam o quanto o Enem é sócio-problemático. A intolerância religiosa, a persistência da violência contra a mulher, os efeitos da Lei Seca são exemplos de que os temas são retirados da realidade atual do nosso país para saber quais as sugestões e propostas de intervenção dos feras", explica a professora.

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A exemplo dos últimos anos, a redação do Enem em 2017 deve continuar tratando de temas sociais. "Eu acredito que a prova continue tratando de algum tema de grande abrangência e polêmica social, como tem sido nos últimos anos”, avalia o professor de linguagens e redação Luiz Fernando, do pré-vestibular 'Os Caras de Pau'. 

Entre as apostas do professor estão os direitos indígenas e o combate à exploração infantil. "Eu aposto muito nesses dois. Como os temas das últimas provas vêm falando de questões bastantes sociais e polêmicas, acredito que esses têm uma maior relevância e podem sim cair na prova", detalha. Outros temas possíveis que o professor relaciona são os seguintes: 

Combate ao Bullying nas escolas; 

Novo conceito de família no Século XXI; 

Doação de órgãos no Brasil e seus principais desafios; 

O direito à cultura em uma sociedade democrática; 

Mobilidade Urbana: as deficiências do transporte público brasileiro; 

Crise hídrica; 

Envelhecimento: a sociedade está aparelhada para amparar o idoso? ; 

Recursos naturais: como utilizar e preservar? 

Já o professor Diogo Xavier acredita que na área ambiental/tecnológica, as fontes de energia limpas e renováveis para o Brasil são bem possíveis como tema. "Nos últimos anos, os aumentos na conta de energia elétrica se devem especialmente ao uso de termoelétricas para suprir a demanda crescente, geralmente à base de carvão, o que não é bom para o ambiente, além do custo maior. Construir novas hidroelétricas provoca impactos socioambientais. Apesar de não ser um tipo de temática comum nos últimos anos, com as várias mudanças no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), na organização da prova e nas bancas, não é impossível", completa.  

No âmbito social, a sugestão de Diogo é a reforma agrária e a assim como Luiz, ele aposta na situação dos índios. "São fortes possibilidades esses dois temas, já que os conflitos por terra em ambos continuam ocorrendo, mas pouco são noticiados, tipo de situação que costuma virar tema", alerta o professor Diogo Xavier.

Um outro tema sugerido é o combate ao suicídio. "Por mais que seja considerado um tabu e pouco discutido, acredito eu que após a série "13 Reasons Why" ganhar notoriedade entre os jovens e principalmente após o jogo da Baleia Azul, somando a isso o fato de doenças como depressão serem subestimadas e frequentemente não tratadas, podendo chegar ao suicídio, pode sim ser também mais um tema. É uma forte possibilidade", enaltece Diogo. 

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Candidatos devem estar preparados para qualquer assunto 

"Professores, revistas especializadas, cursinhos e colégios sempre preparam uma lista de temas prováveis com sugestões muito boas. Mas apesar de passar o ano sugerindo a meus alunos temáticas semanais para as produções, eu costumo dizer que tentar adivinhar o tema é uma perda de tempo; o importante é estar preparado para qualquer um", alerta a professora Fernanda Bérgamo. 

Segundo Fernanda, os feras precisam ter conhecimento sobre todas as questões sociais para poder emitir uma opinião e saber defendê-la. "Uma boa dica é prestar atenção aos problemas que incomodam a sociedade, exemplo: como está o acesso à água, como anda a coleta de lixo, o que você acha do desperdício dos alimentos? E a violência contra os animais, os idosos, os negros, os homossexuais? Qual a sua opinião sobre as drogas, o bullying, a mobilidade urbana e a acessibilidade? Quando refletir sobre esses temas, faça anotações e busque soluções mentais", aconselha. 

Para ela, o aluno deve se preparar exercitando muito e se mantendo atualizado. "Quem deseja alcançar boas notas na redação do Enem deve conhecer detalhadamente as cinco competências que vão avaliar o seu texto. O melhor texto tem o estilo do candidato e ele se destaca porque não segue fórmulas prontas e respeita o gênero solicitado: o dissertativo argumentativo", finaliza Bérgamo. 

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Faltando menos de uma semana para a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (Inep), Maria Inês Fini, admitiu que a operação para a prova é gigantesca e ainda não há soluções para diminuir os problemas de logística. A declaração foi dada em uma entrevista ao vivo na rede social do jornal Estadão.

“Eu entrei na organização no ano passado, em junho. Não tive tempo de acompanhar todo o processo. Mas esse ano, atuei em quase todos as áreas. Na contratação de consórcio, parceiros e elaboração da prova. Não tem sentido a gente fazer essa prova do tamanho do país que temos. Eu me preocupo com o tamanho dessa operação e não consigo pensar em uma solução para o ano que vem. É algo que precisamos repensar porque há uma tensão nacional por uma coisa que é gigantesca”, declarou Maria Inês.

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Para a presidente do Inep, não seria viável a aplicação do Enem várias vezes ao longo do ano. “Não sei quem seria o nosso público. Tudo isso é muito examinado e temos que analisar o custo de dividir essa operação. Estudamos vários soluções, mas por enquanto, estamos cuidando da logística deste ano. Nada ainda para o ano que vem”, pontuou.

Durante a entrevista, Maria Inês também pediu que independente de decisão judicial, o aluno respeite os direitos humanos na redação. Ela referia-se a definição da Justiça Federal de suspender o item do edital do Enem que prevê nota zero para quem desrespeitar os direitos humanos na redação.

Responsável pela aplicação da prova, o Inep já tinha afirmado em nota à imprensa a não notificação da decisão da Justiça, de forma oficial. O ganho de causa foi divulgado na última quinta-feira (26) e foi tomado em ação civil pública movida pela Associação Escola Sem Partido.

No pedido em tramitação no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), a Associação Escola Sem Partido sustenta que a regra não apresenta critério objetivo e tem "caráter de policiamento ideológico". O desembargador federal Carlos Moreira Alves, do TRF1, explicou que o "conteúdo ideológico do desenvolvimento do tema da redação é, ou deveria ser, um dos elementos de correção da prova discursiva, e não fundamento sumário para sua desconsideração, com atribuição de nota zero ao texto produzido, sem avaliação alguma em relação ao conteúdo intelectual desenvolvido pelo redator."

Maria Inês voltou a informar que o Inep não recebeu a sentença formal do juiz sobre a decisão, mas que o órgão iria recorrer assim que tivesse o documento em mãos. Questionada se haverá tempo para o trâmite judicial, já que a prova do Enem é no próximo domingo (5), ela não soube responder. “É muito mais fácil não violar os direitos humanos seja qual for o tema da redação. Mesmo que não haja tempo de recorrer. Eu, como educadora e mãe, não gostaria de orientar os jovens brasileiros para que possam violar a nossa constituição, seja qual for a decisão do juiz”.

De acordo com a presidente do Inep, é um critério que existe desde 1998, quando a prova foi criada. ”Ele não elimina a liberdade de expressão. Pelo contrário, ele dá margem para que o estudante expresse livremente as suas ideias, desde que haja respeito”, falou.

No manual de redação, publicado pelo Ministério da Educação, há exemplos de ideias que ferem os direitos humanos e receberiam nota zero. Exemplos disso são defesa de tortura, mutilação, execução sumária e qualquer forma de “justiça com as próprias mãos”, além da incitação a qualquer tipo de violência motivada por questões de raça, etnia, gênero, credo, condição física, origem geográfica ou socioeconômica.

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Diante da ação judicial que impede nota zero para redações que desrespeitem os direitos humanos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Ministério da Educação (MEC) divulgou um posicionamento. O fato polêmico ocorre porque o Tribunal Regional Federal da 1ª Região, de Brasília, acolheu o pedido do movimento Escola Sem Partido e suspendeu a regra que zera a nota.

O MEC, por meio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), informou que ainda não foi notificado oficialmente sobre o julgamento.  “Inep respeita a decisão judicial, no entanto, informa que recorrerá desta sentença, assim que for notificado”, garantiu o órgão.

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Responsável pela organização do Enem, o Inep argumentou que “todos os seus atos são balizados pelo respeito irrestrito aos Direitos Humanos, conforme a Declaração Universal dos Direitos Humanos, consagrada na Constituição Federal Brasileira”. O Instituto ainda procurou tranquilizar os candidatos do Exame: “Aos participantes do Enem 2017, o Inep reafirma que está tudo organizado com segurança e tranquiliza a todos quanto à realização das provas, que serão aplicadas nos dias 5 e 12 de novembro”.

“O Inep comunica que estão mantidos os critérios de avaliação das cinco competências da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem 2017), tal como divulgados, amplamente, em seus documentos oficiais”, completou o Instituto. 

Sobre a ação judicial do Escola sem Partida, o desembargador federal Carlos Moreira Alves invocou dois fundamentos que, de acordo com ele, sustentam a "ilegitimidade" desse item no edital do Enem. "Ofensa à garantia constitucional de liberdade de manifestação de pensamento e opinião, também vertente dos direitos humanos propriamente ditos; e ausência de um referencial objetivo no edital dos certames, resultando na privação do direito de ingresso em instituições de ensino superior de acordo com a capacidade intelectual demonstrada, caso a opinião manifestada pelo participante venha a ser considerada radical, não civilizada, preconceituosa, racista, desrespeitosa, polêmica, intolerante ou politicamente incorreta". As informações foram publicadas pelo Estadão.

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O Tribunal Regional Federal da 1ª Região, de Brasília, acolheu o pedido do movimento Escola Sem Partido e suspendeu a regra do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que pode zerar a redação dos candidatos que violarem os direitos humanos. A decisão foi tomada em caráter de urgência e cabe recurso.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), responsável pela prova, informou que ainda não foi notificado da decisão e, que caso isso ocorra, irá recorrer da decisão.

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O desembargador federal Carlos Moreira Alves, invocou dois fundamentos que, segundo ele, sustentam a "ilegitimidade" desse item no edital do Enem. "Ofensa à garantia constitucional de liberdade de manifestação de pensamento e opinião, também vertente dos direitos humanos propriamente ditos; e ausência de um referencial objetivo no edital dos certames, resultando na privação do direito de ingresso em instituições de ensino superior de acordo com a capacidade intelectual demonstrada, caso a opinião manifestada pelo participante venha a ser considerada radical, não civilizada, preconceituosa, racista, desrespeitosa, polêmica, intolerante ou politicamente incorreta".

Rômulo Nagib, advogado do Escola sem Partido, disse que a ação foi movida em novembro do ano passado, com o objetivo de suspender a regra para a edição de 2016 e as provas posteriores. Na ocasião, a ação foi negada. O movimento ingressou com um agravo de instrumento que foi acatado nesta quarta-feira, 25.

"Tenho, por, por presente a plausibilidade do direito defendido e, ao mesmo tempo, a possibilidade de advir aos participantes do Enem dano irreparável ou de difícil reparação, diante das consequências que a atribuição de nota zero acarreta", diz a decisão do desembargador.

Cartilha. De acordo com a Cartilha do Participante - Redação no Enem 2017, algumas ideias e ações serão sempre avaliadas como contrárias aos direitos humanos, como: defesa de tortura, mutilação, execução sumária e qualquer forma de "justiça com as próprias mãos", isto é, sem a intervenção de instituições sociais devidamente autorizadas.

Também ferem os direitos humanos, a incitação a qualquer tipo de violência motivada por questões de raça, etnia, gênero, credo, condição física, origem geográfica ou socioeconômica e a explicitação de qualquer forma de discurso de ódio voltado contra grupos sociais específicos. Segundo o Inep, apesar de a referência aos direitos humanos ocorrer apenas em uma das cinco competências avaliadas, a menção ou a apologia a tais ideias, em qualquer parte do texto, pode anular a prova.

Na edição de 2016, quando o tema da redação foi "Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil", foram anuladas as redações que incitaram ideias de violência ou de perseguição contra seguidores de qualquer religião, filosofia, doutrina, seita, inclusive o ateísmo ou quaisquer outras manifestações religiosas, além de ideias de cerceamento da liberdade de ter ou adotar religião ou crença e que tenham defendido a destruição de vidas, imagens, roupas e objetos ritualísticos.

De acordo com o Inep, a prova de redação do Enem sempre exigiu que o participante respeite os direitos humanos, mas, desde 2013, o edital do exame tornou obrigatório o respeito ao tema, sob pena de a redação receber nota zero.

A prova de redação, que será aplicada no dia 5 de novembro, exige a produção de um texto em prosa, do tipo dissertativo-argumentativo, sobre um tema de ordem social, científica, cultural ou política. O candidato deve apresentar uma proposta de solução para o problema proposto, a chamada intervenção, respeitando os direitos humanos Também deve ser apresentada uma referência textual sobre o tema.

Um dos momentos mais aguardados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é a redação. O texto dissertativo será cobrado justamente no dia 5 de novembro, primeiro domingo da prova. Além de proporcionar reflexão entre os candidatos por meio do tema proposto, a avaliação representa uma fase importante do Enem para a construção de uma nota robusta que, consequentemente, contribuirá bastante em prol do ingresso dos feras no ensino superior. 

Mesmo nesta reta final de preparação para a prova, ainda resta tempo para fixar dicas importantes. Alcançar a nota mil, que corresponde à correção mais positiva da prova, exige atenção, domínio do tema proposto e principalmente respeito às cinco competências exigidas no Enem. Em entrevista ao LeiaJá, o professor de redação Luiz Fernando Lopes elegeu informações relevantes que podem contribuir para os candidatos durante a produção textual. De maneira objetiva, ele traçou o caminho que levará você a alcançar a nota mil.

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“O candidato que deseja alcançar a nota mil, tão desejada na redação do Enem, não pode deixar de ler os textos de apoio com muita atenção. Eles são um suporte, um referencial para a elaboração da tese, ideia principal a ser defendida. Essa, por sua vez, precisa estar muito clara, logo no início do texto, ou seja, no parágrafo da introdução. Nesse momento, a dica é que o fera grife, sublinhe ou circule as palavras-chaves, aquelas mais importantes e que mais se repetem ao longo dos textos”, orienta o professor.

Passada essa fase, é preciso organizar as ideias. Diante do tema proposto, é provável que os candidatos pensem em várias abordagens, porém, é necessário encontrar um recorte e apresentá-lo sem atropelos. “É de extrema importância que haja uma seleção e organização de ideias, com o objetivo de evitar que o texto se torne prolixo. Outra dica muito relevante é que a redação seja a primeira prova a ser feita no domingo. Dessa forma, o candidato estará com a “mente mais fresca”, sem o cansaço exaustivo da leitura das demais questões. O tempo máximo não deve ir além de 1 hora e 30 minutos, levando em consideração a produção do rascunho até o momento de passar o texto a limpo”, complementa Luiz Fernando Lopes.

A redação do Enem, de acordo com o professor, também apresenta “um misto de dois tipos textuais”: expositivo e argumentativo. Segundo Lopes, é essencial que o fera domine esse modelo de texto e entenda o esquema que permeia a construção da redação. Além dessa dica, o professor chama a atenção para o respeito às cinco competências que serão fundamentais para que o estudante alcance a nota 1.000. “São competências que vão dos aspectos gramaticais aos semânticos, ou seja, coesão e coerência, respectivamente”, adianta. Saiba mais do professor:  

Competência 1 - Por se tratar de um texto argumentativo, a primeira competência exige do candidato o uso adequado da norma padrão da língua portuguesa. Assuntos como ortografia, acentuação gráfica, concordância nominal e verbal, regência nominal e verbal, pontuação e crase, se respeitados, fazem toda a diferença para conseguir esses 200 pontos. 

Competência 2 - Exige uma atenção maior em relação à leitura, à escolha das ideias e ao respeito ao modelo argumentativo, ou seja, nada de fugir da tipologia exigida. Além disso, é muito importante que o fera procure relacionar suas ideias com outras áreas do conhecimento, como a história, a filosofia, a sociologia, a literatura, a arte, dentre outras ciências. 

Competência 3 - Pede que os argumentos apareçam de forma clara e objetiva. A dica é sempre “reler” a tese para que o texto fique “amarrado” a ela. 

Competência 4 - É muito importante que o fera “se ligue” no uso adequado dos elementos coesivos, tais como conjunções e preposições. Esses farão a articulação entre períodos e parágrafos. 

Competência 5 - Por fim, e não menos importante, vem, ao meu ver, a mais importante das competências, a de número 5. Nela é de suma importância que o candidato dedique uma atenção ainda maior. A redação do Enem quer saber da capacidade de cada candidato de resolver problemas sociais sem desrespeitar os direitos humanos, ou seja, fazendo-se valer do respeito à cidadania. Nesse momento, que é último parágrafo do texto, a conclusão, aconselho que o fera retome a tese, reafirmando o que foi dito na introdução, com o intuito de “fechar a ideia defendida” e, após isso, elabore uma proposta de intervenção. Nessa hora a dica é responder a quatro perguntas básicas, que são: O quê será feito? Por quem será feito? Como será feito? E com qual objetivo/finalidade será feito? Sempre é bom dar ao texto uma visão social, sem radicalismos, visão religiosa, subjetiva e muito menos preconceituosa. 

Por fim, o professor toca em outro ponto importante: o aspecto emocional. Diante de toda pressão pela aprovação e depois de um ano inteiro de preparação, os candidatos acabam passando por um momento de ansiedade que, caso não seja controlada, pode atrapalhá-los na hora da prova. Porém, é possível segurar as rédeas emocionais.

“Acredito que com muita calma, dedicação e foco, o candidato, ao seguir essas dicas, não terá problemas para conseguir o tão sonhado 1000 que sairá do plano da imaginação e passará a ser uma realidade. Depois, é só comemorar e me chamar para a festa”, diz Luiz Fernando Lopes, em tom descontraído.

Além da prova de redação, os candidatos terão pela frente, no primeiro domingo do Enem, as questões de Linguagens e Ciências Humanas e suas Tecnologias. Já no dia 12 de novembro, os feras responderão os quesitos de Matemática e Ciências da Natureza e suas Tecnologias. Mais detalhes informativos podem ser obtidos no site oficial do Enem.

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Os feras que irão prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) podem contar com uma ajuda extra na hora de treinar a redação. O aplicativo Redigir Enem é um game que promete ensinar formatos de dissertação e sugere temas que podem cair na prova, ao mesmo tempo que diverte o estudante. O app já está disponível para download na Play Store e na Apple Store.

O aplicativo foi idealizado por pesquisadores do Núcleo de Estudos e HIpertexto e Tecnologias Educacionais (Nehte) da UFPE, ligados ao Departamento de Letras da instituição. Redigir Enem está pedagogicamente baseado na teoria de aprendizagem sócio-cognitivo interacionista e na teoria da aprendizagem baseada em problemas que pregam que a aprendizagem ocorre quando o indivíduo interage socialmente com outras pessoas e textos.

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O game tem desafios, metas e recompensas para o jogador. São cinco etapas com dez desafios a cumprir. Cada etapa tem uma redação nota 1.000 do Enem como ponto de partida. Passando por elas, o usuário ganha bônus que, em geral, é a sugestão de um tema para ele escrever aplicando os conhecimentos adquiridos naquela fase e, dessa maneira, ir se preparando para o exame.

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Faltando pouco menos de duas semanas para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Centro Universitário dos Guararapes (UniFG), em Jaboatão, vai promover um aulão gratuito voltado para os candidatos que irão fazer as provas nos dias 5 e 12 de novembro.

O evento será realizado no próximo sábado (28) e contará com aulas de português e redação com a professora Fernanda Bérgamo. Durante a programação, os estudantes terão a oportunidade de revisar os assuntos que constumam cair no Enem e conferir também algumas dicas sobre a redação e a administração de tempo para se preparar para as provas. Segundo a UniFG, o aulão vai acontecer na quadra esportiva da instituição e são esperados mais de dois mil feras.

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Para participar, os interessados podem se inscrever gratuitamente, através do hotsite criado para o evento. Além do aulão, os candidatos ao Enem poderão realizar, logo em seguida, o Vestibular Connect da UniFG, onde os estudantes poderão testar os conhecimentos aprendidos.

A prova também será válida para a admissão de estudantes em cursos de graduação da UniFG. A previsão é que o resultado seja divulgado na terça-feira (31).

Serviço 

Aulão de Fernanda Bérgamo na UniFG

Dia 28 de outubro, a partir das 9h

UniFG. Rua Comendador José Didier, nº 27, Piedade, Jaboatão dos Guararapes

Inscrições gratuitas

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Vários são os fatores que, de acordo com o Ministério da Educação (MEC), levam os candidatos que fazem as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) tirarem nota zero: fuga total ao tema proposto, cópia integral dos textos de textos motivadores, texto com menos de sete linhas, trecho desconectado do restante do texto, assinatura em local indevido e desenhos são alguns desses fatores. No entanto, o “campeão” de notas zero entre os candidatos segue sendo o desrespeito aos direitos humanos no texto. 

Apesar de ter sido reduzido de 10 mil em 2015 para 4.798 em 2016 (uma queda de mais da metade), o número de estudantes que não obtém nota na redação por esta razão, que é prevista nos manuais de redação do Enem publicados pelo MEC, ainda é expressivo. O LeiaJá ouviu a professora de português e redação Fernanda Pessoa para explicar quais são as abordagens que os feras devem evitar e de que maneira elaborar um texto que atenda às competências avaliadas pelo exame, mesmo em temas polêmicos, sem correr riscos.

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No manual de redação, o MEC afirma que, na última edição do exame que teve como tema a intolerância religiosa no Brasil, foram anuladas redações que incitaram ideias de violência ou de perseguição contra seguidores de qualquer religião, filosofia, doutrina, seita, inclusive o ateísmo ou quaisquer outras manifestações religiosas; que possam ferir o princípio de igualdade entre as pessoas; que levam à desmoralização de símbolos religiosos; que defendam a destruição de vidas, imagens, roupas e objetos ritualísticos; cerceamento da liberdade propostas de proibição de fabricação, comercialização, aquisição e uso de artigos e materiais religiosos e “ideias que estimulem a violência contra infratores da lei e/ou contra indivíduos intolerantes, tais como: linchamento público, tortura, execução sumária, privação da liberdade por agentes não legitimados para isso”.

Segundo a professora Fernanda Pessoa, algumas abordagens que fazem alusão à censura, justiça pelas próprias mãos, entre outros, caracterizam o desrespeito aos direitos humanos. “Normalmente qualquer questão que aluda a censura infringe como, por exemplo, se falar que o governo controle a mídia, vai contra o direito da liberdade de expressão. Em questões justiça com as próprias mãos também, pois o Estado teria que entrar como agente de interferência e transformação”. 

Fernanda também chama atenção para abordagens como a sugestão da implementação de pena de morte. Apesar de ser dito pelo MEC no manual de redação que esta abordagem não vai contra os direitos humanos, há todo um debate em relação a este ponto.

“Em relação à pena de morte, por regra geral dentro dos termos da Declaração Universal dos Direitos Humanos termina infringindo o direito à vida. Na verdade existem outras formas de melhorar a convivência em sociedade sem propor essas penas máximas” sendo melhor que o candidato em seu texto levante “propostas que entrem na ressocialização, fazendo com que pessoas que cometeram crimes sejam capazes de voltar ao convívio social, sem que a proposta envolva violência ou tortura”. 

A professora também destaca o caráter da prova do Enem, que busca formar “um jovem que seja capaz de analisar o que de fato está faltando na sociedade, mais crítico, participativo, que entenda o papel dos municípios, dos estados, do governo federal, dos ministérios, enfim, que compreenda a estrutura do país”.  

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Nas semanas que antecedem o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que será nos dias 5 e 12 de novembro, os candidatos aproveitam para revisar conteúdos, abordagens e conseguir dicas cruciais para enfrentar a maratona de provas. Na manhã deste sábado (21), estudantes participaram de um aulão promovido pela UNINABUCO, unidade Paulista, em parceria com o curso Squadrão. Na ocasião, além da resolução de questões e revisão dos temas mais exigidos na prova, os discentes puderam conhecer um pouco mais sobre os cursos oferecidos pela instituição e participaram de atividades lúdicas.

Olhos atentos para as dicas e falas dos professores, que se revezavam e traziam perguntas similares ao exame. Com uma abordagem lúdica, os docentes traziam os conteúdos para o contexto cotidiano, atrelando teoria com a prática e arrancando risadas dos alunos. “A gente apresenta para o candidato os conteúdos mais recorrentes no Enem. Além disso, ainda mostramos para eles como otimizar o tempo durante a resolução das questões e estratégias que vão ajudá-los a fazer boas provas”, explica o professor Diogo Xavier.

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Há dez anos longe da sala de aula, Maria José Gomes, de 52 anos, tenta um bom resultado no exame para conseguir uma bolsa no curso de Recursos Humanos. Ela comenta que devido a problemas familiares e a rotina, não foi possível estudar tanto para a prova, no entanto, fala sobre a oportunidade de sanar algumas dúvidas e pegar dicas. “Para mim que estou há tanto tempo sem estudar, esse aulão é ótimo. Não mantive uma rotina de estudo muito certa, porque tive alguns problemas, mas hoje estou relembrando de muita coisa que vi e conhecer outras”, conta.

A maioria dos presentes no aulão desejava assimilar o máximo de informação sobre Matemática, Língua portuguesa e Conhecimentos Gerais. Paulo Henrique, de 18 anos, tenta pela primeira vez uma vaga no curso de Fisioterapia e explica que nesta reta final do Enem toda ajuda e oportunidades de revisar e colher mais informações são válidas. “A gente tenta manter a rotina de estudo e esses aulões são importantes na reta final. Muitas vezes aparecem coisas que não tinha percebido durante a leitura e aqui os professores mostram o que está faltando”, comenta.

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Candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já podem acessar a Cartilha do Participante – Redação. O objetivo do documento, de acordo com o Ministério da Educação (MEC), é tornar transparente a metodologia de avaliação do texto durante o Exame, detalhando as competências avaliadas pelos corretores.

A prova de redação será aplicada no dia 5 de novembro, data do primeiro dia do Enem. Na ocasião, os feras também terão pela frente Linguagens e Ciências Humanas. “O objetivo foi concentrar no mesmo dia a demanda cognitiva verbal e sociocultural do participante”, justifica o Exame. 

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Em 2017, o público também contará com a videoprova traduzida em língua brasileira de sinais (Libras). Nesse contexto de acessibilidade, a Cartilha do Participante – Redação também oferece versão em Libras.

Os textos dos candidatos serão avaliados por, no mínimo, dois corretores, de maneira independente. “Cada avaliador atribuirá uma nota entre 0 e 200 pontos para cada uma das cinco competências, e a soma desses pontos comporá a nota total de cada avaliador, que pode chegar a 1.000 pontos. A nota final do participante será a média aritmética das notas totais atribuídas pelos dois avaliadores”, explica o MEC.

As cinco competências avaliadas na redação são domínio da escrita formal; compreensão da proposta; seleção das ideias apresentadas; dissertação e proposta de intervenção. “A prova de redação exige a produção de um texto em prosa, do tipo dissertativo-argumentativo, sobre um tema de ordem social, científica, cultural ou política”, orienta o MEC. 

Muito temida pelos candidatos ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a prova de redação é responsável por metade da nota de todo o processo. Muitos dos feras aproveitam para se destacar na construção do texto e obter um desempenho acima do esperado.

Para auxiliar os estudantes no desenvolvimento da escrita, após dar dicas sobre a introdução da redação do Enem, a professora Fernanda Pessoa, detalha tópicos importantes para a finalização do texto dissertativo-argumentativo, em mais uma edição do programa "Vai Cair no Enem". Confira:

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