Para comemorar o vigésimo aniversário da missão espacial não tripulada Mars Express, a Agência Espacial Europeia (ESA) fará a primeira transmissão ao vivo de Marte da história nesta sexta-feira, 2. Por uma hora, a agência mostrará imagens direto do planeta vermelho a partir das 13h.
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"Isso será o mais próximo que você poderá chegar de uma exibição ao vivo do planeta vermelho", disse a agência. Sintonize para estar entre os primeiros a ver novas imagens aproximadamente a cada 50 segundos, conforme elas são transmitidas diretamente da Câmera de Monitoramento Visual (VMC)a bordo do orbitador marciano de longa duração, mas ainda altamente produtivo da ESA", disse em comunicado.
Uma vez que a luz é refletida ou enviada por orbitadores e aterrissadores que a exploram e viajam para a Terra, dependendo das posições relativas dos dois planetas em órbita ao redor do Sol, isso pode levar de 3 a 22 minutos.
Desta forma, não será uma transmissão ao vivo de fato, mas o mais próximo que é possível chegar. "Não existem notícias 'ao vivo' no espaço, pois somos limitados pela velocidade da luz que atravessa grandes distâncias", pontuou a agência. Mas, nesta sexta-feira, todos têm a chance de chegar o mais perto possível de Marte.
Durante a transmissão de uma hora nesta sexta-feira, o tempo entre as imagens serem tiradas da órbita de Marte e aparecerem na tela será de cerca de 18 minutos. Conforme a ESA, são 17 minutos para a luz viajar de Marte para a Terra em sua configuração atual e cerca de um minuto para passar pelos fios e servidores no solo.
Segundo a agência, esta é uma câmera antiga, originalmente planejada para fins de engenharia, a uma distância de quase três milhões de quilômetros da Terra. "Isso nunca foi tentado antes e, para ser honesto, não temos 100% de certeza de que funcionará", disse James Godfrey, gerente de operações de Naves Espaciais no centro de controle de missão da ESA em Darmstadt, na Alemanha. "Mas estou bastante otimista. Normalmente, vemos imagens de Marte e sabemos que foram tiradas dias antes. Estou animado para ver Marte como é agora - o mais próximo possível de um 'agora' marciano", afirma Godfrey.