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A grande expectativa dos candidatos que estão fazendo o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é o tema da Redação, principalmente após a realização da primeira edição do Exame, nos dias 5 e 6 de novembro. O tema proposto para a segunda edição do Enem foi “Caminhos para combater o racismo”. Segundo o professor de redação Eduardo Pereira, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) seguiu praticamente a mesma estrutura da primeira prova, que apresentou a temática  "Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil”.

“Se formos avaliar a temática, podemos observar que a proposta para produção textual do Enem seguiu praticamente a mesma ideia da primeira edição do Enem. A questão da intolerância e do preconceito. Acredito que esse tema foi muito bom, uma vez que o mesmo é bastante debatido e vivido pela sociedade, o que facilita bastante a elaboração da Redação”, disse Pereira.

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Em relação à construção do texto para uma boa pontuação, o educador ressaltou que o candidato deve ficar atento à proposta de intervenção. “Como na prova anterior, o tema pede uma intervenção, uma solução, então, o candidato precisa apresentar isso, além-claro de mostrar os problemas vivenciados pela sociedade, como por exemplo, a questão do negro no mercado de trabalho, das cotas e do mote cultural envolvido”, explicou.

Neste domingo (4), os candidatos também respondem às provas de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Redação e Matemática e suas Tecnologias. No ultimo sábado (3), os feras fizeram as provas de Ciências Humanas e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias.

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Na manhã deste domingo (13), a comissão de vestibular da Universidade de Pernambuco (UPE) aplicou o primeiro dia de provas do Sistema Seriado de Avaliação (SSA) para os estudantes que estão concluindo o terceiro ano do ensino médio. No primeiro dia de prova, os candidatos responderam às questões vinculadas as disciplinas de língua portuguesa, matemática, filosofia, lingua estrangeira e a tão esperada Redação. 

Este ano, a UPE apresentou a seguinte temática: 'Conviver e dialogar com os pares e os diferentes é necessário'. Segundo o professor de redação Eduardo Pereira, a temática elaborada pela comissão é recorrente e não trouxe surpresa. "Acredito que o fera que estudou e que estava preparado para a prova não teve dificuldade para desenvolver o texto. Se formos observar o histórico de aplicação de provas, a banca já trouxe essa abordagem umas três vezes", lembrou o educador.

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Ainda de acordo com Eduardo, a UPE normalmente costuma repetir suas propostas de redação. "Existe uma repetição, porém não lietralmente e ao pé da letra. O que acontece é que a ideia central é praticamente a mesma, mas com apresentações distintas", falou.

Quanto à elaboração textual, o educador Eduardo Pereira elogio o tema e relatou que a proposta divergio do Enem. "Foi um tema bom para ser elaborado pelos feras. Afinal, é um assunto que está sendo bastante debatido pela sociedade. Em relação à correlação com o Enem, acredito que tem uma diferença entre eles, o Enem segmentou, cobrando a intolerância religiosa. Já a UPE trouxe a temática de forma mais abrangente das diferenças como um todo", considerou.

Confira o tema da redação clicando aqui.

A Justiça Federal derrubou, na tarde desta quarta-feira (9), a liminar do Ministério Público do Ceará que pedia o cancelamento da redação do Enem 2016. Segundo o juiz da 4ª vara, José Vidal Silva Neto, o tema cobrado no exame não é o mesmo da prova falsa de 2015. Na decisão o magristrado afirmou que o candidato flagrado com um modelo de redação já preenchido deve ser eliminado, ao invés de cancelar todas as provas.

"Embora se assemelhem, em virtude de ambos se referirem ao assunto da intolerância religiosa, diferem em alcance e perspectivas, que não se tocam", defendeu José Vidal em nota publicada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP).

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Para o magistrado, o fato de um aluno ser flagrado com um modelo de redação já preenchido se trata de algo pontual. "Este específico candidato de alguma forma, ainda não desvendada, conseguiu burlar o sigilo das provas, provavelmente subornando funcionário que teve contato com as provas, tendo conhecimento antecipado do tema da redação, com o que obteve vantagem ilícita em detrimento de todos os demais candidatos", comentou o juiz.

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A secretária-executiva do Ministério da Educação, Maria Helena de Castro, descartou nesta terça-feira, 8, a possibilidade de cancelar a prova de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) após a suspeita de vazamento do tema. "Não há risco de cancelamento da prova nem da redação. A situação está muito circunscrita", disse Maria Helena.

Segundo a secretária-executiva do MEC, os casos revelados pela Polícia Federal, que no último domingo prendeu suspeitos que teriam tido acesso ao tema da redação, estão sendo averiguados. "As informações que nós temos é que não houve vazamento, e a PF continua as suas investigações", disse.

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Maria Helena minimizou a situação e afirmou que suspeitas de vazamentos acontecem todos os anos, devido à complexidade da logística de se aplicar o exame no País inteiro. Ela, no entanto, destacou que, a cada ano, o sistema de segurança tem sido aperfeiçoado.

Na segunda-feira, 7, o Ministério Público Federal no Ceará entrou com uma ação na Justiça Federal para que a prova de redação do Enem fosse anulada, pois o "vazamento do tema da avaliação violou o tratamento isonômico que dever ser assegurado aos candidatos".

PEC do Teto

Maria Helena reconheceu nesta terça-feira que dificilmente será possível cumprir a meta mais importante estabelecida pelo Plano Nacional de Educação de investir 10% do PIB em educação até 2024. Em um seminário para apresentar um balanço sobre o monitoramento das 20 metas propostas pelo PNE, ela culpou o governo anterior da presidente Dilma Rousseff pelo mau desempenho e rebateu as críticas de que a proposta que institui um teto para os gastos públicos vai inviabilizar a execução PNE.

"A PEC não traz nenhum risco ao financiamento da educação pública do nosso País, dados mostram que sem a PEC, sim, nós teríamos uma situação de caos", disse.

Para a secretária-executiva do MEC, a proposta do novo governo do presidente Michel Temer é "uma garantia de recursos para a educação". "O maior risco para a educação seria a continuidade da grave crise econômica promovida, nos últimos cinco anos, pelo governo anterior e que dilapidou a base tributária do setor público", disse.

Durante a apresentação do balanço, Maria Helena destacou que o porcentual do PIB investido caiu no ano passado por conta da crise. Citando dados do Tesouro Nacional, ela afirmou que, em 2015, foram investidos apenas 5,3% do PIB em educação ante 6,6% do ano anterior. Sem fazer estimativas, ela admitiu que esse porcentual deverá ser ainda menor este ano.

A secretária-executiva também ressaltou que, no ano passado, o investimento do MEC foi 46% menor do quem em 2014, caindo de R$ 11,2 bilhões para R$ 6,1 bilhões.

Segundo relatório divulgado hoje pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep), será necessário investir R$ 225 bilhões para atingir a meta de investir 10% do PIB à educação até 2024.

Para alcançar a meta intermediária, de 7% em 2019, seria necessário investir cerca de R$ 54 bilhões adicionais aos R$ 344 bilhões já aportados atualmente no setor.

O monitoramento também mostrou que outras metas não foram cumpridas, como a que estabelecia a universalização do acesso das crianças à pré-escola. Segundo Maria Helena, a meta deveria ter sido cumprida em 2016, mas ainda faltam cerca de 600 mil vagas.

A lei do PNE foi aprovada em 2014 e traça um conjunto de metas que vão da educação infantil ao ensino superior, além da valorização docente, e que deveriam ser alcançadas até 2024. Não há, porém, sanções caso não se cumpra o estabelecido.

O Ministério Público Federal no Ceará entrou com uma ação na Justiça Federal para que a prova de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) seja anulada. Segundo o MPF, "o vazamento do tema da avaliação violou o tratamento isonômico que dever ser assegurado aos candidatos".

Na ação contra o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o procurador da República Oscar Costa Filho pede ainda liminar para "suspender os efeitos da validade jurídica da prova de Redação até o julgamento do mérito", segundo informações do MPF. O procurador também sustenta que o tema apareceu em publicação do Ministério da Educação (MEC) divulgada em 2015 para desmentir boato sobre prova naquele ano.

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Sobre este caso, o ministro da Educação, José Mendonça Filho, negou que tenha havido vazamento da prova e atribuiu a uma suposta "rede de informações falsas", que seria sustentada por "partidos políticos" de oposição ao governo federal, a denúncia de que o tema da Redação no Enem de 2016 teria vazado antes da realização da prova.

Operações da Polícia Federal realizadas no domingo, 6, prenderam candidatos que teriam tido acesso ao tema da Redação. No Ceará, um secretário municipal de Saúde levava no bolso da calça um texto pronto sobre o tema. Segundo a delegada da PF Fernanda Coutinho, é possível que ele tivesse acesso ao gabarito e ao tema antes do início da prova.

Em Macapá, um candidato foi abordado pelos policiais federais que encontraram em um de seus bolsos um texto com o tema da Redação. Levado para a sede da Polícia Federal, o homem confessou que foi fazer a prova já sabendo o tema da Redação, que lhe foi passado por uma amiga.

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Diante da repercussão sobre o suposto vazamento do tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio 2016(Enem), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) se posicionou sobre o fato. Por meio de nota oficial, o Inep rechaçou a repercussão e afirmou que os temas não são os mesmos

“Abordar simplesmente o tema a intolerância religiosa no século XXI não permite que o participante desenvolva uma proposta de intervenção na realidade respeitando os direitos humanos, o que contraria os pressupostos metodológicos previstos no Edital do Enem", informou o órgão.

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O Inep também ressaltou que o gráfico, embora seja baseado no mesmo estudo, realizado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, possuem recortes distintos, tratando-se apenas de uma coincidência sem necessidade de afetar o Enem 2016. “A formulação do tema de redação do Enem é feita com a participação de professores de várias áreas do conhecimento que compõem o banco de elaboradores e revisores do Inep. Esses elaboradores e revisores são selecionados por meio de chamada pública nas Instituições Públicas de Ensino. Na escolha dos temas de redação são levantados, pela comissão de especialistas, diversos assuntos que remetem a questões sociais que merecem discussão mais ampla e conscientização da sociedade.”

Apesar das dúvidas de diversos internautas que prestaram o Exame, a avaliação continua valendo. O resultado geral do Enem será divulgado no dia 19 de janeiro de 2017. 

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Em 2015, o Ministério da Educação (MEC) desmentiu a veracidade de uma fotografia que circulou nas redes sociais em que era possível ler o suposto tema da redação do Enem daquele ano. A polêmica veio à tona novamente, pois o tema da redação de 2016 do Exame Nacional do Ensino Médio é muito similar ao que aparecia nas imagens do que o MEC classificou como uma prova falsa. Na foto, é possível ler “Intolerância Religiosa no Brasil”. Neste ano, o tema do Enem foi “Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil”.

Outro fator semelhante é o mesmo gráfico utilizado na questão, retirado do jornal Folha de São Paulo, que aparece tanto nas imagens vazadas quanto na prova deste. 

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Nas redes sociais, internautas questionaram o ocorrido de forma irônica: "Gente, o próprio MEC vazando o tema da redação" ou "Vazou o tema da redação", argumentou um internauta. Procurado pelo Portal LeiaJá, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), ainda não se posicionou sobre o assunto. 

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Muitos estudantes já deixaram os locais de prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), neste domingo (6), último dia da seleção. No Campus Recife da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), feras conversaram com o LeiaJá e descreveram suas impressões sobre as questões de linguagens, matemática e redação.

Geraldo Duarte, 38 anos, fez a prova por experiência e confessou que não estudou o bastante durante o ano. Para ele, o Exame foi difícil. “Sobre a redação, acho que foi um tema polêmico para ser abordado, pois é um assunto que envolve crenças e elas se diferem entre as pessoas”, completou o candidato. O tema da dissertação foi “Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil". 

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Sem saber em qual curso vai ingressar, Glauber Martins, 18 anos, também disse que não estudou para o Enem. “Não estava preparado, mas ainda assim achei o nível da prova bom, acessível para quem estudou. Achei uma surpresa o tema da redação, pois esperava algo relacionado à política, baseando-se nos últimos fatos do País”, contou.

Já Giselle César, de 27 anos, sonha em cursar arquitetura ou design de interiores. Segundo a candidata, a prova deste domingo apresentou questões difíceis. “Achei uma prova complicada. Aumentaram o nível em relação aos anos anteriores”, analisou a candidata. Por outro lado, Gabriel Ramôa, 17 anos, aprovou o tema da redação. “Tema foi interessante e mais fácil do que assuntos abordados nos anos anteriores. A parte de linguagem foi bem equilibrada”, disse o estudante, que ainda não sabe qual graduação cursará.

Com informações de Naiane Nascimento

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Depois de muita ansiedade, os estudantes de todo o Brasil que estão prestando o Enem 2016 puderam conhecer o tema da redação este ano. Os "Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil" foi a escolha anunciada pelo Ministério da Educação logo após o início das provas, na tarde deste domingo (5), seguindo o pensamento de manter propostas que envolvam questões sociais. Assunto permite boas abordagens, mas que também requer muita atenção e planejamento por parte dos candidatos, de acordo com o professor Diogo Xavier, especialista em redação.

"É um bom tema, porém periogoso para alguns estudantes. Ele não pode correr o risco de colocar muito no texto as suas impressões, ser passional, e acabar entrando no mérito da sua própria religião. Ao invés de buscar combater, ao defender a sua própria crença, poderia passar a incentivar a discriminação, acabar menosprezando oui tentando sobrepô-la, que é um grande risco porque ai atinge os Direitos Humanos", detalha.

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Importância do tema

O professor Diogo ainda ressalta a relevância da escolha da proposta pelo âmbito social. "É um tema muito importante. A gente precisava de uma discussão puxando novamente para uma questão ética. O assunto ainda vem causando muitos problemas no Brasil", destaca.

Corroborando com Diogo, o Padre Jurandir, que também é professor de redação, fala que a escolha foi bastante oportuna. "Tema muito bem escolhiho, em um muito bem situado, pois estamos vendo no mundo muitas dificuldades criadas, justamente, pelo fundamentalismo religioso. Essa proposta vem puxar uma reflexão sobre o objetivo da religião, que é ligar povos", salienta.

Possibilidades aos alunos

Na elaboração da redação, é importante a contextualização do tema e a correlação que deve ser feita pelo alunos com elementos e notícias da sociedade. O professor Diogo Xavier mostra caminhos que podem ser explorados pelos estudantes. "Eles podem comparar com o que tem acontecido na Europa, os casos de intolerância que tem afetado as sociedades. No entanto, ele não pode deixar que isso tome a grande proporção do seu texto. O fera pode pegar um exemplo de fora, mas trazendo para cá (Brasil)", ensina. 

Outro ponto que pode ser rico para o texto dos estudantes é o preconceito recorrente com as religões africanas. "Elas são o maior exemplo da intolerância no Brasil, é a que mais sofre discriminação. Temos vários casos de ataques a Candomblés. Ano passado, por exemplo, uma menina saia de um culto com toda a vestimenta da ocasião e foi apedrejada. Essa caso foi destaque na mídia e deve ser citado pelos feras". O professor Jurandir também ressalta que isso é um recorte interessante. "Ele não tem que dar conta de todos os elementos, mas é um argumento válido e mostra que o aluno está por dentro do tema", complementa.

Tempo para término

Os alunos terão até às 18h30 (horário de Brasília) para concluir a redação, além de encarar as provas de linguagens, códigos e suas tecnologias, e matemática. Uma hora em relação ao dia anterior de avaliação. Ao todo, segundo levantamento do MEC, mais 8,3 milhões de alunos realizam a prova este ano. 

O Ministério da educação acaba de divulgar o tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio deste ano. O anúncio foi feito por meio das redes sociais do MEC e os feras terão que elaborar um texto dissertando sobre "Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil". 

O professor de Redação Diogo Xavier acredita que o tema é interessante, mas precisa de muita atenção dos feras. "É um bom tema, mas periogoso para alguns candidatos. Ele não pode correr o risco de colocar muito no texto as suas impressões, ser passional e acabar entrando no mérito da sua própria religião. Se ele conseguir entender a proposta, delimitar as ideias, pensar o que vai ter ao longo do texto, conseguirá sucesso".

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Diogo ainda ressalta a relevância da escolha pelo âmbito social. "É um tema muito importante. A gente precisava de uma discussão puxando novamente para uma questão ética. O assunto ainda vem causando muitos problemas no Brasil", destaca.

Os alunos terão até às 18h30 (horário de Brasília) para concluir a redação, além de encarar as provas de linguagens, códigos e suas tecnologias, e matemática. Uma hora em relação ao dia anterior de avaliação. Ao todo, segundo levantamento do MEC, mais 8 milhões de alunos realizam a prova este ano. 

*Com informações de Naiane Nascimento

O entorno da Universidade Federal de Pernambuco é um dos pontos mais movimentados da Região Metropolitana do Recife em dias de Exame Nacional do Ensino Médio. No entanto, faltando menos de duas horas para o início do horário oficial da prova, o clima ainda é tranquilo nas vias da cidade universitária, localizada na Zona Oeste da capital pernambucana.

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Os primeiros feras começaram a chegar por volta das 9h. Os estudantes Jair Amaro de Souza, 18, Carla Chienez, 17,e Carla Daniely da Silva, 17, vão realizar a prova no Colégio Aplicação e chegarem cedo para evitar atrasos, mesmo morando em bairros próximos do local, como Torrões e Roda de Fogo. "Acho que todo mundo tem que ser pontual em qualquer coisa que for fazer. Com o Enem não podia ser diferente", explicou Jair.

Em entrevista ao LeiaJá, o trio explica que vai priorizar a redação e depois seguir a ordem da prova de matemática e linguagens, respectivamente. As apostas para o tema da redação fazem parte da conversa entre eles, que apostam a possibilidade de temas como mobilidade, dificuldade de acessibilidade para deficientes, situação política do Brasil, além de demografia brasileira e inclusão social.

A estudante Gisele Costa (foto ao lado), 18, também já está pensando na redação. Ela está prestando o exame pelo segundo ano Enem para ingressar no curso de medicina e afirma ter feito várias redações durante o ano, sobre diversos temas, inclusive sobre política. "O Enem é uma prova social e o tema que vier a gente tem que fazer", detalhou confiante.

O início das provas em todo o Brasil está programado para às 12h (Horário do Recife). Ao todo, mais de 8 milhões de feras realizam o exame país afora.

A temida redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) costuma ser a principal surpresa dos dois dias de avaliação. A prova tem um grande peso na nota final e quem não consegue pontuar precisa dar adeus ao sonho de ingressar em uma universidade. O Portal LeiaJá conversou com estudantes neste sábado (4) e perguntou quais as apostas para o tema deste ano, cuja prova será neste domingo (6).

As apostas recaem em temas bastante distintos. Um deles é mobilidade urbana. O estudante George Souza, de 27 anos, tem a experiência de três edições do Enem e acredita que o assunto é oportuno e atual. "Ao mesmo tempo em que é atual, esse tema foge da questão política que acho já ter sido muito debatida", pontua.

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Quem também aposta na proposta da mobilidade urbana é a estudante Gabriela Oliveira, de 17 anos. "Acho que foi um assunto muito debatido durante todo o ano", justifica a jovem, que pretende cursar psicologia. Outros dizem que a problemática social é a cartada da vez. O fera Gabriel Silva, de 19 anos, acredita que a saga dos refugiados pode dar as caras no segundo dia de provas.

"Acho que não será nada relacionado à política. Um tema que está muito em evidência em todo o mundo são os refugiados", diz. Outros, no entanto, vão contra a maré e acreditam que assuntos relacionados ao cenário político brasileiro não podem ser descartados. "Qualquer coisa pode ser tema, não podemos deixar de estudar nada", afirma o estudante Gilverdo de Lima, de 29 anos.

De acordo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a redação do Enem é um texto dissertativo-argumentativo, no qual, a partir do tema proposto, o estudante deve desenvolver com coerência e coesão uma tese apoiada em argumentos consistentes. Entre os motivos que podem levar à nota zero na prova estão fuga ao tema, extensão de até sete linhas e desrespeito aos direitos humanos. 

Com informações de Camilla Assis e Roberta Patu

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Uma das principais preocupações dos feras que vão fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é a produção do texto dissertativo-argumentativo. Além de dominarem a língua portuguesa, os candidatos precisam ficar atentos à redação. Essa é, sem dúvidas, uma das mais importantes fases do Exame.

Para orientar os feras que vão fazer o Enem, o Portal LeiaJá produziu um vídeo abordando todas as etapas para a elaboração da redação. Vale lembrar que ela será cobrada no domingo (6), segundo e último dia do Enem. Confira as dicas a seguir:

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O jornalista Murat Sabuncu, diretor de redação do jornal de oposição turco Cumhuriyet, foi detido, informou a agência de notícias Anadolu. As autoridades emitiram 13 ordens de prisão contra jornalistas e diretores do jornal, informou o canal CNN Turk.

Entre eles estão Akin Atalay, presidente da diretoria, e o jornalista Guray Oz, que de acordo com o Cumhuriyet já foi detido. As residências de Atalay e Oz foram cenários de operações, informou a agência Anadolu.

A ação contra o Cumhuriyet é parte de uma investigação sobre as atividades do jornal relacionadas ao pregador Fetullah Gülen, acusado de ter fomentado o fracassado golpe de Estado de 15 de julho, e aos militantes da causa curda.

Após a tentativa de golpe de Estado, o governo do presidente turco Recep Tayyip Erdogan iniciou uma vasta campanha de repressão em todos os setores da sociedade, em particular na imprensa, com a detenção de dezenas de jornalistas e o fechamento de uma centena de meios de comunicação.

O Cumhuriyet (A República), fundado em maio de 1924 em Istambul, é um dos jornais mais antigos da Turquia.

Neste sábado (29), a Faculdade dos Guararapes (FG) promove, de forma gratuita, um aulão focado no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O encontro é aberto ao público e será conduzido pela professora de português e redação, Fernanda Bérgamo.

A professora promete dar dicas de como fazer uma redação eficiente, além de informações sobre gramática, interpretação de texto e literatura. O público contará ainda com massagens, técnicas de respiração e ginástica laboral.

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O evento será realizado das 14h às 17h, com inscrições disponíveis por meio do endereço virtual da FG. O aulão ocorrerá na unidade da Faculdade localizada na Avenida Governador Carlos de Lima Cavalcanti, 110, bairro do Derby, área central do Recife.  

Levantamento divulgado nesta sexta-feira (14) pelo Ministério da Educação (MEC) traz um dado alarmante. No Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) do ano passado, cerca de 10 mil redações tiveram nota zero por propostas de intervenção social que violavam os direitos humanos. O critério, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep),  responsável pela organização da prova, foi responsável por anular 20% dos textos.

De acordo com o MEC, instigar a violência, defender “justiça com as próprias mãos” e exaltar a “lei do olho por olho, dente por dente” são algumas das abordagens que desrespeitam os direitos humanos. Determinação prevista no edital do Enem desde 2013 diz que, mesmo que o candidato tenha uma boa escrita, esses tipos de ideias são amplamente desconsiderados durante a avaliação.    

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“Em 2015, com o tema 'A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira', as redações que receberam nota zero apresentavam propostas de ações discriminatórias e que atentavam contra a integridade física ou moral das mulheres. Sugerir castigos para comportamentos femininos e para os infratores de leis de proteção à mulher, como linchamento, mutilação, tortura e execução sumária, também foram propostas identificadas nas redações”, informou o MEC, conforme informações do site oficial.

O diretor de direitos humanos e cidadania da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC, Daniel Ximenes, acredita que o respeito aos direitos humanos deve ser perpetuado em todos os cenários sociais. “Isso deve ser combatido em todas as formas de expressão, inclusive nas redações do Enem. A educação em direitos humanos tem como objetivo central a formação para a vida e para a convivência, com o respeito ao outro, em uma relação dialógica entre toda a comunidade escolar”, comentou, conforme informações da assessoria de imprensa. 

Durante a prova de redação, o candidato precisa analisar com cuidado e refletir acerca do tema proposto. Os estudantes, além de respeitarem os direitos humanos, precisam seguir algumas regras para não zerarem a prova. “A redação do Enem receberá nota zero se fugir ao tema; não obedecer à estrutura dissertativo-argumentativa; ter extensão de até sete linhas; for cópia do texto motivador; usar impropérios, desenhos e outras formas propositais de anulação; for deliberadamente desconectada ao tema proposto e for entregue em branco (ainda que haja texto escrito na folha de rascunho)”, informa o MEC.

Mais de 53 mil redações tiveram nota zero no Enem 2015. Entre as dicas para um bom texto estão respeito ao tema proposto, conhecimento dos mecanismos linguísticos, proposta que respeita os direitos humanos e domínio da língua escrita.

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A escola Cemp Ensino Médio, do Rio, passou a ocupar o primeiro lugar no ranking de melhores notas de Redação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2015. Os resultados por colégios do País haviam sido divulgados nesta semana, mas as médias da escola carioca não apareceram.

A escola corrigiu os dados de inscrição de seus alunos enviados ao Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pelo Enem, e aparece com 930 de média em Redação, à frente dos 920 pontos obtidos pelo Instituto São José do Mocambinho, de Teresina, até então "líder".

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O Cemp tem só dez matriculados no 3.º ano do ensino médio, mínimo para aparecer na lista do Enem. A escola não aparecia na lista original porque houve erro no envio das informações de uma aluna, que ficou de fora.

Segundo a diretora, Angela Leite, os alunos do ensino médio têm quatro aulas de redação por semana, além de uma aula extra opcional, de três horas. "Os alunos têm duas correções. Uma do ponto de vista de questões sociais, por um professor de Sociologia, e outra do ponto de vista da Língua Portuguesa."

É a segunda atualização da lista feita pelo Inep. O órgão já havia informado que vai incluir os institutos federais, que ficaram de fora da divulgação por causa de um "equívoco na interpretação da legislação". O Inep informou que ainda está levantando o número de escolas cujas notas precisarão ser revistas. A previsão, segundo o órgão, é de que as novas notas sejam publicadas neste mês.

Os estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2015 já podem conferir o espelho da redação, disponível na página do participante. O tema da da prova foi "A Persistência da Violência contra a Mulher na Sociedade Brasileira" e os textos foram avaliados em uma escala de zero a mil pontos. 

O espelho fica disponível para consulta pedagógica e o estudante poderá saber o resultado em cada uma das cinco competências avaliadas e comparar o desempenho com o dos demais participantes daquela edição do exame.

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De acordo com informações divulgadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), dos 5.631.606 textos corrigidos, 104 obtiveram nota mil. Outros 53.032 foram anulados receberam nota zero. 

Para a avaliação da redação, são analisados os seguintes critérios:

1) Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa.

2) Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa, pelo qual o participante deve expor um aspecto relacionado ao tema, em defesa de uma posição.

3) Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. 

4) Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. 

5) Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitados os direitos humanos.

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O Vai Cair no Enem desta semana traz dicas muito importantes para os feras. Nesta edição, o professor Eduardo Pereira revela informações que vão ajudar - e muito -  os candidatos durante a prova de redação. Vale lembrar que o texto dissertativo exige intensa preparação. Confira:

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A vencedora nacional deste ano do Concurso Internacional de Redação de Cartas, promovido pela União Postal Universal (UPU) e realizado no Brasil pelos Correios, é do Pará. Laryssa da Silva Pinto, de Oriximiná (cerca de 1800 km de Belém), foi a campeã da 45° edição do concurso. A aluna tem 15 anos e estuda na escola Professor Jonatas Pontes Athias, no primeiro ano do ensino médio. O tema deste ano foi " Escreva uma carta a você mesmo aos 45 anos".

Mais de 2.600 escolas públicas e particulares, em todo o Brasil, participaram do concurso deste ano com 4.419 redações de estudantes de até 15 anos, cerca de 700 redações a mais do que em 2015. Escolhida por uma comissão julgadora com representantes dos Correios, Ministério das Comunicações, Unesco do Brasil e Ministério da Educação, a vencedora da fase nacional receberá R$ 5.000 e troféu, em cerimônia realizada em Brasília. A escola receberá R$ 10.000 e troféu.

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A redação de Laryssa da Silva Pinto irá, agora, representar o Brasil na etapa internacional, a ser realizada em Berna, na Suíça. O Brasil já venceu a fase internacional, que acontece desde 1972, em três oportunidades e é o 2º país em número de vitórias, atrás apenas da China, com cinco. Ano passado, o estudante de Rondônia Leonardo Silva Brito, campeão na etapa nacional, alcançou a 3ª colocação na fase internacional da competição, em uma disputa que envolveu 1,5 milhão de alunos de 65 países. Em 2015, o tema do concurso foi “Escreva uma carta para descrever o mundo onde gostaria de crescer”. A classificação final do concurso por Estado está no link http://www.correios.com.br/sobre-correios/sustentabilidade/vertente-social/concurso-internacional-de-redacao-de-cartas

Leia a redação vencedora:

"Cara ViDavida,

Tenho pensado muito sobre você esses dias. Você bem sabe que ter 15 anos não é nada fácil. Parece que tentei fugir tanto da infância, que agora, quando me deparo com as incertezas, medos e pressões da adolescência, só me resta recorrer a você, o meu futuro.

Neste momento em que eu a escrevo, meu olhar está parado, como se tudo estivesse em um mesmo ponto. Os pensamentos voam, e, em minha opinião, se vê melhor o mundo com eles do que com os próprios olhos. Como disse um certo escritor “o pensamento atravessa as cascas e alcança o miolo das coisas. Os olhos só acariciam as superfícies”. Então, o que toca dentro de mim agora é a imaginação. Não pretendo ser a dona da verdade, pois esta, muitas vezes, não nos permite errar. O que permeia toda a minha mente agora são mais dúvidas que verdades. E é assim que começo a dizer o que meu presente espera de você.

Eu gosto da palavra dúvida. Ela nos permite mudar de opinião, não ser certo nem errado. A dúvida nos concede a escuta, e disso o mundo está muito carente. Já me encantei inúmeras vezes com os questionamentos do outro e isso me fez mudar de lugar, de opiniões. Desse modo, não tome minhas palavras como verdades irrefutáveis, mas considere o que for sensato.

Diante disso, espero que esta sede em compreender o meio a minha volta também permaneça em você. Eis, portanto, minha primeira expectativa: que não me canse de aprender. Contudo, para aprender é preciso também ensinar, então, acrescente em minha espera mais um princípio: faça-me aluna e professora do mundo.

Mas, por favor, não me ensine a fazer armas, bombas e guerra. Quero aprender a fazer paz, fazer justiça e ser amor. Quero ver no reflexo do mundo a minha casa e nas pessoas, minha família. Lecione-me, para que eu seja capaz de ser o que tanto falta em nosso redor hoje: a tolerância.

E, quando digo “ser” tolerância, embaso-me que hoje, na teoria, muitos dos politicamente corretos condenam Charlie Hebdo, entretanto, não estão aptos a enxergar nas preferências sexuais, vestuárias, políticas e religiosas do outro uma oportunidade para serem passíveis e compreensíveis. Por isso, minha segunda expectativa é que você seja inteiramente aberta ao diferente.

E por falar em religião, eis nossa principal solução, nosso principal problema e nossa maior descoberta até hoje. Afinal, é a nossa crença que nos concede vivacidade, já que por meio dela, acreditamos em algo maior e mais forte do que nós, a ponto de saciar nossos medos, nossas apreensões e todas as nossas impossibilidades humanas.

Entretanto, esse refúgio vem tornando-se cada vez mais motivo de rivalidades, bombardeios e mortes, ao ponto de que minha terceira expectativa é o fim do desrespeito a Alá, a Javé, a Buda, aos Orixás, a Jesus, a Tupã, enfim, é o surgimento de uma era ecumênica.

Uma vez que o tempo é capaz de curar, eu espero também que ele seja capaz de findar nossas mazelas internas e externas. Já que é impossível termos uma sociedade melhor se nós não formos pessoas melhores, se não abandonarmos nossas deficiências éticas e nossas corrupções diárias que mesmo que não incluam desvios de verbas ou lavagens de dinheiro, como fazem alguns dos nossos líderes políticos, são alicerçados nos mesmos motivos que os levam a corromper-se mais a fundo: o egoísmo.

Perante isto, minha quarta expectativa é que vivamos o melhor que o outro tem a nos oferecer, tendo em mente que nós devemos nos manter em conjunto, por que estamos entrelaçados ao ambiente que nos cerca. Reconheçamos, pois, isto. Somos ecossistema.

E quando enfim, esta consciência de respeito mútuo for levada em conta, tenho certeza de que serão as desigualdades sociais, de gênero e econômicas que se extinguirão, e não a nossa fauna, a nossa flora e os nossos biomas. Espero isto de você também, pode incluir: escrúpulos.

Porém, o mundo atual não é constituído apenas de consecutivos deslizes. Temos algo que transmite o que sentimos, que toca, que emociona e que está presente no interior de cada ser vivo, talvez no seu próprio existir, na sua conexão com o planeta. Esta dádiva que edifica o meio é a arte. E se todo artista é também um pouco altruísta, espero que esta se solidifique ainda mais no coração do mundo e na alma humana.

Posto todas essas minhas expectativas do auge da minha juventude e do mundo no ápice da sua insanidade desumana, considere-se, pois, um bote salva vidas. Desde já, por favor, reconheça sua importância em mudar. Tanto a mim, quanto ao mundo. Você não é só o porvir, você é a esperança. Mas sou eu, agora, que posso escolher que amanhã quero para o mundo. Porque o futuro é o segundo que se segue após este ponto final.

Com amor,

Eu 30 anos mais nova que eu mesma."

Informações da asseessoria de comunicação dos Correios.

 

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